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UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS – UNIMES

CURSO / CICLO: DIREITO / 1º A


DISCIPLINA: PSICOLOGIA JURÍDICA

RESENHA

SOUZA. Cristiana Jobim. Psicologia jurídica: encontros e desencontros em sua


prática. Disponível em:<https://tj df.jusbrasil.com.br/noticias/ 128099085/jus-
navegandi-publica-em-destaque-artigo-de-servidora-do-tjdft-sobre-psicologia-
juridica>. Acesso em:12. jun. 2019.

A presente resenha relata a realidade jurídica e psicossocial. Compartilha o


entendimento dos magistrados e psicólogos que atuam no judiciário. E para tanto,
discute a prática da psicologia aplicada ao judiciário. Considerando as
peculiaridades distintas de ambas as áreas.
Nesse sentido, objetiva realizar uma analogia entre a intervenção
psicológica e a intervenção judicial, bem como apresentar os aspectos positivos e
negativos destas intervenções. Neste ritmo, consiste em seu escopo, aprofundar o
entendimento referente aos desafios da psicologia jurídica, no contexto jurídico.
Considerando a relevância da interdisciplinaridade que as duas áreas
abrangem, é perceptível a diferença que ambas realizam quando operam juntas na
solução de uma causa. A realidade é que a psicologia ajuda a interpretar e
compreender determinadas atitudes baseadas no emocional do indivíduo,
facilitando assim a vida do julgador.
Partindo desse entendimento, é evidente que a área do direito, necessita
do conhecimento da psicologia para desenvolver seu raciocínio jurídico quanto à
compreensão do julgamento de todos os fatores de um caso. Quando a área
jurídica começa a operar de forma que contemple o diagnóstico da psicologia, em
conjunto com a lei, obtém-se um resultado mais completo e justo.
Este inclusive é um aspecto positivo da junção destas áreas, visto que,
estuda a personalidade do indivíduo na tentativa de explicar seus atos e bastante
usada no Direito para a explicação e julgamento de criminosos, como por exemplo,
assassinos.
A forma como aborda o tema, demonstra que a atenção dispensada nesse
assunto, propicia a análise entre as duas áreas, e permite a complementação do
entendimento principalmente dos casos difíceis de entender. Especialmente casos
de assassinato ou estupro.
É interessante perceber que a evolução dessa linha de raciocínio, atende as
necessidades do entendimento profissional que a justiça precisa para desvendar um
caso. Como pode-se observar em séries como Criminal Minds, Law & Order, e Lie to
me. Pois, enquanto a psicologia identifica e explica o comportamento humano, o
direito pode utilizar os dispositivos da lei, para julgar o indivíduo.
Após a regulamentação da profissão do psicólogo, a psicologia constitui-se
como uma área especializada que pode contribuir para investigação e elucidação
dos casos criminais e jurídicos, por exemplo, analisando o acusado, a vítima, o
acusador, e a testemunha.
É na ausência da atuação desse profissional na atuação dos casos, que
percebe-se a importância dessa análise num caso por exemplo em que a justiça fica
sem saber em quem acreditar. Pois até que a justiça acredite na vítima, se ela não
tiver provas, esse grau de acreditação é mínimo. E a repercussão dependendo dos
indivíduos envolvidos pode ser gigante, e deixar a parte mais fraca, prejudicada.
Como por exemplo, em uma acusação de estupro. Em que o
posicionamento de um psicólogo pode ajudar a fechar o caso, a partir do diagnóstico
psicológico, irá acrescentar ao julgamento do juiz quando ele tiver que analisar as
partes envolvidas quanto: a responsabilidade, a culpa, a periculosidade, ao interesse
das partes, e à autoridade legal.
Em síntese, por todas as razões expostas, é que a psicologia é uma ciência
que auxilia o direito a conseguir oferecer uma segurança jurídica que satisfaça a
consciência dos indivíduos quanto aos fatos em julgamento. Um aspecto crítico dos
julgamentos ocorre quando encerra-se um caso, por confundir que a ausência de
provas, ou provas insuficientes, correspondem ao fim de um processo, sendo que a
justiça pode utilizar-se do laudo que o psicólogo apresenta para completar a
sentença de um juiz.

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