Você está na página 1de 4

Equipe 04: Braian de Jesus Pinto; Lucas Souza de Castro; Paulo Victor Oliveira da

Silva Moura; Raquel Silva Souza e Samuel Lopes da Mota.

GCET 028.P - 2023.2

EXPERIMENTO 9 - Potenciômetro linear e não linear

Experimento:
1- Configurar o circuito e medir as resistências a partir da variação em R2A e R2B;

Tabela 1
Rotação R2A (KΩ) valor medido R2B (KΩ) valor medido
0% 0,05 0,19
25% 2,14 0,55
50% 5,08 1,76
75% 7,48 4,12
100% 10,14 8,93

2- Conectar o multímetro como amperímetro entre a fonte de +15V e a resistência


R1; medir a corrente I na variação de R2A e R2B.

Tabela 2
R2A (Ω) Rotação I (mA) valor medido R2B (Ω) Rotação I (mA) valor medido
0% 3,25 0% 3,33
25% 2,32 25% 3,01
50% 1,71 50% 2,52
75% 1,34 75% 1,81
100% 1,05 100% 1,23

3 e 4 – Configurar o circuito com dois multímetros em forma de amperímetro; medir a


corrente total e a corrente R3 quando o potenciômetro R2A varia; calcular a potência
dissipada no resistor R3.
Tabela 3
R2A (Ω) Rotação I (mA) valor medido IR3 (mA) valor medido PR3 (mW) valor calculado
0% 1,25 0,00 0
25% 1,27 0,07 0,18
50% 1,31 0,15 0,88
75% 1,33 0,21 1,76
100% 1,40 0,30 3,35

O valor calculado para PR3 foi encontrado através da equação P= R2*(I-IR3)*IR3

5 e 6 - Medir a corrente I e a corrente em R3 quando o potenciômetro varia em RB2;


calcular a potência dissipada no resistor R3.

Tabela 4
R2A (Ω) Rotação I (mA) valor medido IR3 (mA) valor medido PR3 (mW) valor calculado
0% 1,23 0,00 0,00
25% 1,26 0,03 0,02
50% 1,27 0,03 0,07
75% 1,29 0,11 0,53
100% 1,38 0,19 2,02

7- Plotar os gráficos com os dados da tabela 1:

Figura 1
Figura 2

Relatório / Resultados:
Em resumo, neste experimento foi possível conhecermos e manusear o potenciômetro,
que é um equipamento utilizado para medir e entender o comportamento da resistência
elétrica.
Começamos medindo a resistência de cada potenciômetro (R2A e R2B) enquanto
variamos a sua rotação (%) e escolher a partir da chave Push-button – NF qual deles
estaria ligado ao circuito.

Em seguida, fechamos o circuito com um jumper e conectamos os potenciômetros


(primeiro R2A e depois R2B, um por vez) e medidos a corrente total do circuito (esses
dados estão na tabela 2). Ao fazer este passo, foi possível observar que enquanto
aumentávamos a porcentagem de cada potenciômetro, a corrente diminuía devido ao
aumento da resistência enquanto a porcentagem aumentava.

Como sequência, adicionamos R3 ao circuito e fizemos as medições da corrente total e


da corrente em R3 pela variação dos potenciômetros. Notamos que a corrente que passava
nesse resistor era nula quando o potenciômetro estava em 0% (tanto R2A quanto R2B), o
que nos fez perceber que ao conectar R3 no circuito, foi criado uma divisão de corrente.
Para descobrir a potência dissipada no resistor R3, é necessário conhecer
primeiramente sobre o resistor R2. Ao sair da fonte de tensão, a corrente I se divide
quando encontra o nó e então passa a ser IR2 e IR3. Sabendo que R2 e R3 são paralelos
e que a corrente que passa por R2 é IR2 = I - IR3, podemos então definir a tensão em
cima de R2 como sendo V = R2*(I-IR3) e, por estarem em paralelo, V é também a tensão
em R3. Portanto, P3 = V*I3, logo: P= R2*(I-IR3)*IR3. Sendo assim, encontramos os
valores da potência dissipada em R3 para R2A e R2B e notamos que ela aumenta a cada
variação dos potenciômetros. Estes dados estão nas tabelas 3 e 4.

Como forma de visualização, plotamos os gráficos com os dados da tabela 1 (figuras


1 e 2), e observamos que os valores encontrados com potenciômetro R2A segue uma
forma linear, ou seja, os dados formam uma reta. Já com o R2B foi observado uma curva,
ou seja, uma relação quadrática, comportamento não linear conforme a variação e a
resistência aumentam.

Você também pode gostar