Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BETIM
2023
Flávia Helena da Silva Santos
Sabrina Avelar Santos
Verônica Raimunda Gonçalves Veríssimo
Welbert Morais da Silva
BETIM
2023
Flávia Helena da Silva Santos
Sabrina Avelar Santos
Verônica Raimunda Gonçalves Veríssimo
Welbert Morais da Silva
BANCA EXAMINADORA
Local: Betim/MG
Horário: 18:00
Data: 29/06/2023
____________________________________
BETIM
2023
RESUMO
The present work presents some considerations about collective and individualized
female empowerment, so that women can make choices according to their own
interest, occupying leadership positions, fighting for gender equality, having freedom
to execute their desires in the various areas of their life. A qualitative study was carried
out, with research and bibliographic studies from the perspective of Socio-Historical
Psychology. In view of the studies and bibliographic review, we present the feminist
movement as a collective strategy of female empowerment in the search for civil rights
and gender equality, which through claims fights for the right to freedom; and the
Psychotherapy that works on self-knowledge as a particularized strategy, which
enables the development of autonomy and self-love; both strategies of great relevance
for Psychology. Breaking social paradigms, such as gender inequality, in a patriarchal
society that considers masculinity as superiority, is a struggle that presents daily
challenges. It is important to highlight that female empowerment will not be effective in
only one of the strategies presented, but in the set of collective and particularized
strategies, which go through a group movement until the singularity of each woman.
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................7
2. MÉTODO.............................................................................................................................8
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES.......................................................................................8
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS…........................................................................................16
5. REFERÊNCIAS………………….....................................................................................18
1. INTRODUÇÃO
2. MÉTODO
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A Organização das Nações Unidas (ONU), por exemplo, faz uso da vertente
institucionalizada. Em 2010, a ONU criou a ONU Mulheres com o objetivo de promover
o empoderamento feminino e a igualdade de gênero. O uso do termo de maneira
institucionalizada, pode ser observado na cartilha “Princípios de empoderamento das
mulheres”, editada em 2016, onde foram desenvolvidos sete princípios norteadores
para o empoderamento de mulheres:
Ainda conforme Santos (2018) todos esses fatores levam “os indivíduos
pertencentes a esses grupos a se posicionarem criticamente, munidos de informações
sobre si mesmos e conscientes de suas habilidades próprias para, a partir disso,
criarem ferramentas ou poderes de atuação” (SANTOS, 2018, p. 2) nos locais em que
atuam.
Na Primeira vaga, que vai de meados do século XIX até cerca dos anos 1960,
as principais preocupações eram a emancipação das mulheres de um
estatuto civil dependente e subordinado e sua incorporação como cidadãs no
estado moderno industrializado. As reivindicações, portanto, eram por direitos
civis e políticos, estatuto de sujeito jurídico, direito ao voto, melhora nas
condições materiais da vida das mulheres, direitos sociais e no trabalho. A
Segunda vaga, que durou até cerca dos anos 1980, foi potencializada pela
participação das mulheres de classe média no mercado de trabalho. A ideia
central naquele momento era a luta contra a opressão feminina e a favor da
presença ativa da mulher tanto no trabalho quanto na família. (MARINHO;
GONÇALVES, 2016)
Ainda de acordo com Martins (2019) no século XII, o rei Guilherme de Aquitânia,
preparou sua filha Eleonora para sucedê-lo ao trono, lhe proporcionando
conhecimento acerca das artes e das ciências, além de levá-la aos lugares onde
pudesse contatar diretamente o povo que iria governar. Resultou em uma mulher forte,
que levou hábitos civilizados às cortes de Aquitânia, França e Inglaterra, já que foi
casada com os reis desses países, inclusive interferindo na própria política dos reinos.
Eleonora também preparou suas filhas para serem, na sua força e perseverança,
mulheres para exigirem o respeito dos homens, introduzindo o cavalheirismo nas
cortes, além de hábitos civilizados de higiene. (Revista on-line de Política e Gestão
Educacional, 2019).
Diante deste cenário, é fundamental pontuar alguns desses fatores sob a ótica
da Psicologia: autoconhecimento, autonomia e amor próprio. De acordo com Silva
(2007) o autoconhecimento está associado ao isolamento em prol de uma avaliação
interna de si mesmo. Comportamentos e respostas a respeito de si são apreendidos.
“A utilidade do autoconhecimento está na possibilidade de previsão e no controle do
comportamento”. (SILVA, 2007, p. 9). Ainda de acordo com a autora, “como o
autoconhecimento se estabelece por meio da comunidade em que o indivíduo está
inserido, cabe lembrar que na psicoterapia este conhecimento se dá de forma mais
sistemática e objetiva.” (SILVA, 2007, p. 45).
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
JESSE H. Wright, Monica R.; BASCO & THASE, Michael E. Princípios básicos da
terapia cognitivo-comportamental. N. de T. Traduzido para o português pela
Editora Sextante, 2000. Disponível em:
https://www.larpsi.com.br/media/mconnect_uploadfiles/c/a/cap_01_28_cc.pdf.
Acesso em 28 mai. 2023.
BECK AT, Rush AJ, Shaw BF, et al: Cognitive Therapy of Depression. New York,
Guilford, 1979.
CLARK DA, Beck AT, Alford HA: Scientific Foundations of Cognitive Theory and
Therapy of Depression. New York, Wiley, 1999
WRIGHT JH, Beck AT, Thase M: Cognitive therapy, in The American Psychiatric
Publishing Textbook of Clinical Psychiatry, 4th Edition. Edited by Hales RE, Yudofsky
SC. Washington, DC, American Psychiatric Publishing, 2003, p. 1245-1284.