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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

DE SERVIÇOS DE SAÚDE

1. OBJETIVO
Cumprir todas as normas regulamentadoras visando o desempenho seguro das atividades
desenvolvidas.
Estabelecer o padrão das rotinas de trabalho com um mínimo de risco e do uso correto dos
Equipamentos de proteção individual (EPIs) e coletivo (EPCs).
Garantir a qualidade de limpeza da organização, oferecendo um ambiente sem riscos à saúde
do colaborador.
Este documento objetiva estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.Além disso, tem por objetivo constituir
um conjunto de procedimentos de gestão, planejado e implementado a partir de bases técnicas,
normativas e legais, com a finalidade de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos
resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos seus
colaboradores e prestadores de serviço, preservação da saúde pública, dos recursos naturais e
meio ambiente. Visa apontar e descrever as ações relativas ao manejo de resíduos, desde o
momento de sua geração até a destinação final.

2. DEFINIÇÕES E CONCEITOS
NR – Norma Regulamentadora. São normas que regulamentam e fornecem orientações sobre
procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e saúde do trabalhador.
Biossegurança – é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, proteção do trabalhador,
minimização de riscos inerentes às atividades desenvolvidas pelo mesmo.
Equipamento de Proteção Individual (EPI) – é todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua
segurança e a sua saúde.
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) – são equipamentos utilizados para proteção de
segurança enquanto um grupo de pessoas realiza determinada tarefa ou atividade.
Degermante – é o ato de redução ou remoção parcial dos microrganismos da pele, ou outros
tecidos por métodos quimiomecânicos.
Ergonomia – a ciência de projetar o trabalho, os equipamentos e local de trabalho para adequá-lo
ao trabalhador.
Risco Ergonômico – todo fator que possa interferir nas características psicofislológicas do
trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde.

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Risco Químico - É o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao manipular produtos
químicos que podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar-lhe a saúde.
Risco Físico - são riscos ambientais que se apresentam em forma de energia como os ruídos,
temperaturas extremas, vibrações, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, frio, calor,
pressões anormais e umidade.
Risco Biológico - é um organismo, ou substância oriunda de um organismo que traz alguma
ameaça (principalmente) à saúde humana.
Posto de Trabalho – é o local no qual o trabalhador desenvolve suas atividades.
Transporte Manual – é todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um
só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga.
Segurança – é a percepção de se estar protegido de riscos, perigos ou perdas.
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária é o órgão regulador vinculado ao Ministério da
Saúde do Brasil que exerce o controle sanitário de todos os produtos e serviços (nacionais ou
importados) submetidos à vigilância sanitária, tais como medicamentos, alimentos, cosméticos,
saneantes, derivados do tabaco, produtos médicos, sangue, hemoderivados e serviços de saúde.
Material Perfurocortante - são seringas, agulhas, escalpes, ampolas, vidros de um modo geral ou,
qualquer material pontiagudo ou que contenha fios de corte capazes de causar perfurações ou
cortes.
Resíduo Infectante - são resíduos que podem ou não acarretar risco potencial a saúde e ao meio
ambiente. São gerados a partir de atividades médicas ou pesquisas e são produzidos em
estabelecimentos de saúde.
Resíduo Químico - São resíduos que contem substâncias químicas que podem apresentar risco a
saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxidade.
Resíduos Comuns - São os resíduos que não apresentam riscos biológicos, químicos ou
radiológicos à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
Desinsetização – Processo utilizado para extermínio e controle de baratas e formigas.
Desratização – Processo utilizado para extermínio e controle de roedores.
Ergonomia de correção - atua de maneira restrita modificando os elementos parciais do posto de
trabalho.
Ergonomia de concepção - interfere amplamente no projeto do posto de trabalho, do instrumento,
da máquina ou do sistema de produção, organização do trabalho e formação de pessoal.
Ergonomia de concientização - ensina o trabalhador a usufruir os benefícios de seu posto de
trabalho para a obtenção dos objetivos propostos pelo projeto ergonômico.

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3. EQUIPE RESPONSÁVEL PELO PGRSS


Responsável Legal: Josias Araujo Pimentel
Atividades: Responsável por contratar e contatar as empresas terceirizadas para a correta
aplicação de todo o programa tratado neste documento.
Responsável pela elaboração e execução: Raoni Freitas Carvalho
Atividades: responsável pela criação, atualização e aplicação do PGRSS. Bem como, aplicar
treinamentos necessários para a correta execução de todo o programa tratado neste documento.

4. IDENTIFICAÇÃO DO GERADOR
Razão Social: JOSIAS ARAUJO PIMENTEL - ME.
Nome Fantasia: Farmácia Narandiba
CNPJ: 24.877.119/0001-05
Endereço: Avenida Edgard Santos, 61, Narandiba, Salvador - BA
Responsável Legal (proprietário): Josias Araújo Pimentel
Responsável Técnico: Raoni Freitas Carvalho CRF BA 7567

5. CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Número Total de
4
Colaboradores
Condições de Funcionamento Em Atividade
Número de Cômodos 3
Banheiros 1
Escritório 1
Salão de Venda 1
Tipo de Construção: Alvenaria
Estrutura Física
Número de pavimentos: 1 (Farmácia)
Tipo: EMBASA
Abastecimento de Água
Número de Reservatórios: 1
Tipo: EMBASA
Coleta de Esgoto Sanitário
Rede de Aguas Claras e Esgotamento Sanitário

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6. ATIVIDADES E RESPONSABILIDADES
ATIVIDADES RESPONSÁVEL
Disponibilizar do EPI adequado ao risco de cada atividade Gerência Administrativa
Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado Gerência Administrativa
Registrar o fornecimento de EPIs ao trabalhador Gerência Administrativa
Usar, utilizando apenas para a finalidade a que se destina Colaboradores
Responsabilizar-se pela guarda e conservação Colaboradores
Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
Colaboradores
impróprio para uso
Cumprir as determinações do empregador sobre o uso
Colaboradores
adequado
Cumprir cronograma de atividades do PPRA Responsável Legal
Cumprir cronograma de ações do PCMSO Responsável Legal
Cumprir os requisitos e condições mínimas da NR-10 Responsável Legal
Atender os objetivos da NR-12 Responsável Legal
Promover o bem estar e conforto dos trabalhadores no
Responsável Legal
ambiente de trabalho
Planejar as manutenções preventivas dos equipamentos de
Gerência Administrativa
uso interno
Disponibilização dos EPIs Gerência Administrativa
Uso dos EPIs Todos os Colaboradores
Uso dos EPCs Todos os Colaboradores
Encaminhamento e Acompanhamento das Documentações
Gerência
do Acidentado
Limpeza da área Administrativa Todos os Colaboradores
Limpeza da área da Loja Todos os Colaboradores
Limpeza do Sanitário Todos os Colaboradores
Manuseio, Coleta e Acondicionamento de Resíduos Todos os Colaboradores
Coleta dos Medicamentos Vencidos Empresa Terceirizada
Controle de Pragas e Vetores Urbanos Empresa Terceirizada

7. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE (RSS)


De acordo com a RDC ANVISA no 306/04 e Resolução CONAMA no 358/05, os RSS são
classificados em cinco grupos: A, B, C, D e E.

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Grupo A - engloba os componentes com possível presença de agentes biológicos que, por suas
características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.
Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas (membros), tecidos,
bolsas transfusionais contendo sangue, dentre outras.
Grupo B - contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio
ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e
toxicidade. Ex: medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos contendo metais
pesados, dentre outros.
Grupo C - quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos
(radioativos) em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da
Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, como, por exemplo, serviços de medicina
nuclear e radioterapia etc.
Grupo D - não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente,
podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Ex: sobras de alimentos e do preparo de
alimentos, resíduos das áreas administrativas etc.
Grupo E - materiais perfuro-cortantes ou escarificantes, tais como lâminas de barbear, agulhas,
ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros similares.

7.1. Descrição dos resíduos gerados no estabelecimento, de acordo com a legislação


vigente:
GRUPO A NÃO É GERADO
GRUPO B MEDICAMENTOS VENCIDOS
GRUPO C NÃO É GERADO
GRUPO D (comum) PAPEL HIGIÊNICO, PAPEL TOALHA, LIXO COMUM
GRUPO D
PAPEL DE EMBALAGENS, PAPELÃO, PLÁSTICO
(reciclável)
GRUPO E NÃO É GERADO

8. SEGREGAÇÃO, ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO


O acondicionamento consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou
recipientes. A capacidade dos recipientes de acondicionamento é compatível com a geração
diária de cada tipo de resíduo. Os sacos de acondicionamento são constituídos de material
resistente a ruptura e vazamento, impermeável, respeitados os limites de peso de cada saco,

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sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. Os sacos estão contidos em recipientes


de material lavável, resistente a punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de
abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistentes ao tombamento. Os
resíduos perfurocortantes ou escarificantes - grupo E - devem ser acondicionados
separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso, em recipiente rígido,
estanque, resistente a punctura, ruptura e vazamento, impermeável, com tampa, contendo a
simbologia.
8.1. Descrição do acondicionamento conforme o grupo dos RSS:
GRUPO B Em caixas de papelão identificadas
GRUPO D (comum) Em lixeiras com saco plástico escuro (preto)
GRUPO D
Em lixeiras com saco plástico claro (azul)
(reciclável)

9. QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS


9.1. Grupo B:
Tipo: Medicamentos Vencidos
Quantitativo Mensal: Aproximadamente 10 Litros

9.2. Grupo C:
Tipo: Lixo Comum e Reciclável
Quantitativo Mensal: Aproximadamente 300 Kg

10. COLETA INTERNA


A coleta e transporte interno dos RSS consistem no traslado dos resíduos dos pontos de
geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo, com a
finalidade de disponibilização para a coleta.
10.1. O recolhimento dos resíduos gerados se dará conforme a necessidade:
Recolhido das dependências da farmácia para o veículo da empresa
GRUPO B
nos dias de coleta
GRUPO D Recolhido do interior do estabelecimento para as lixeiras externas,
(comum) conforme a necessidade e observando o horário da coleta pela prefeitura
GRUPO D Recolhido do interior do estabelecimento para as lixeiras externas,
(reciclável) conforme a necessidade

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11. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO


Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em
local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e
otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à disponibilização para
coleta externa.

11.1. Descrição do local onde os resíduos ficarão armazenados até o momento da coleta:
Isolado, identificado como impróprio para
GRUPO B
comercialização
GRUPO D (comum) Em lixeiras, até a coleta pela prefeitura
GRUPO D
Em lixeiras ou acumulado para doação
(reciclável)

12. COLETE E TRANSPORTE


A coleta externa consiste na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento
externo) até a unidade de tratamento ou disposição final.
GRUPO FREQUÊNCIA EMPRESA CNPJ ENDEREÇO
Stericycle
Via de Penetração A,
Gestão 01.568.077/0011-
B Cada 90 dias S/N, CIA Sul. Simões
Ambiental 05
Filho
LTDA
D
Todos os dias Prefeitura - -
(comum)
D Prefeitura /
Todos os dias - -
(reciclável) Catadores

13. TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL


GRUPO EMPRESA TRATAMENTO
GRUPO B Stericycle Incineração
GRUPO D (comum) Prefeitura Aterro Sanitário
GRUPO D
Prefeitura/ Catador Reciclagem/ Venda
(reciclável)

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14. CONTROLE DE PRAGAS URBANAS


São realizados, periodicamente, serviços de desinsetização e desratização do
estabelecimento pela empresa SÂNDALO DETETIZADORA, CNPJ: 14.810.117/0001-45.

14.1. Desinsetização
Extermínio e controle de aracnídeos e insetos rasteiros (baratas, formigas, cupins, formigas,
pulgas, escorpiões, traças e aranhas) em locais pré-determinados. As formulações são líquidas e
em gel.
O Programa de Desinsetização segue as normas gerais para Funcionamento de Empresas
Especializadas na prestação de serviços de controle de vetores e pragas urbanas.

14.2. Desratização
Bloco Extrusado é um raticida anticoagulante de dose única em uma formulação inovadora
para o controle de roedores especialmente em locais de alta umidade. Possui grande atratividade
proporcionada pelos cereais integrais de alta palatabilidade e sua grande resistência a umidade.
Devido a maior resistência e durabilidade do bloco os ratos consumem a isca por mais tempo e
evita o desperdício da isca, havendo o consumo total pelo roedor.

14.3. Programação do Controle de Pragas


A cada periodicamente a empresa terceirizada contratada realiza os processos definidos
acima sendo acompanhado por um colaborador da Farmácia Narandiba durante a realização do
serviço. Na conclusão do serviço, a empresa emite certificado atestando a desratização e
desinsetização definindo neste certificado o prazo de expiração dos produtos aplicados. Uma
cópia do certificado deve ser realizada e arquivado em pasta própria para evidenciar os serviços.
Os originais devem estar dispostos em local de fácil visualização pelos colaboradores e órgãos
competentes.

14.4. Monitoramento do Serviço


Qualquer colaborador ao identificar pragas e vetores urbanos nas instalações da Farmácia
Narandiba deve comunicar imediatamente a gerência que deverá fazer contato imediato com a
empresa prestadora de serviço solicitando reaplicação dos produtos ,mesmo estando dentro do
prazo de garantia, de forma a Intensificar os tratamentos, refoçando e monitorando os
tratamentos de higienização das áreas.

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15. ROTINAS E PROCESSOS DE LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO


15.1. Limpeza da área Administrativa
- Acondicionar e coletar os resíduos em embalagens plásticas próprias para esta atividade;
- Repor saco plástico no cesto de lixo;
- Passar pano úmido nos móveis e bancadas;
- Passar álcool nos telefones;
- Passar pano úmido com produto especifico para piso;
- Lavar os cestos de lixo com água e sabão mensalmente;
- Passar pano úmido embebido em água e sabão nas esquadrias e vidros das janelas
quinzenalmente.

15.2. Limpeza do Estoque


- Acondicionar e coletar os resíduos em embalagens plásticas próprias para esta atividade;
- Repor saco plástico no cesto de lixo;
- Passar pano úmido nos estantes e área externa das geladeiras;
- Passar álcool nos telefones;
- Passar pano úmido com produto especifico para piso;
- Lavar os cestos de lixo com água e sabão mensalmente;
- Passar pano úmido embebido em água e sabão nas esquadrias e vidros das janelas
quinzenalmente;
- Ter o cuidado de não varrer para levantar poeira.

15.3. Limpeza dos Sanitários


- Acondicionar e coletar os resíduos em sacos plásticos próprios;
- Atentar para presença de fluidos corpóreos, realizando desinfecção localizada se for o caso;
- Limpar com pano úmido embebido em água o armário do banheiro, dispensador de papel
toalha, papel higiênico e sabonete (utilizar água e sabão se necessário);
- Lavar com água e sabão a pia e cesto de lixo com auxílio da bucha, enxaguando-os;
- Lavar, com água e sabão, a porta e parede;

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- Lavar com água e sabão o piso, esfregando os cantos e rodapé;


- Lavar com água e sabão o vaso sanitário iniciando por fora com o auxílio da bucha apropriada e
dentro com o auxílio da escova sanitária e enxaguá-lo;
- Repor saco plástico do cesto de lixo e demais materiais se necessário (papel toalha e higiênico,
sabonete líquido) quando da limpeza dos sanitários.
15.4. Manuseio, Coleta e Acondicionamento de Resíduos
- Fechar os recipientes (sacos plásticos) quando 2/3 de sua capacidade estiverem preenchidos de
forma a não possibilitar vazamentos, torcendo e amarrando sua abertura com um nó, retirando o
excesso de ar;
- Utilizar dois sacos, se necessário, em caso de acondicionamento de resíduos com alta
densidade, evitando, dessa forma, o rompimento do recipiente;
- Retirar o recipiente de cada unidade geradora em horários preestabelecidos ou sempre que
necessário;
- Acondicionar o saco plástico devidamente fechado em container específico conforme
procedimento do Condomínio.

16. SAÚDE DO TRABALHADOR


16.1. NR 10 - Segurança em instalações e Serviços em Eletricidade
A Farmácia Narandiba visa cumprir os requisitos e condições mínimas exigíveis para garantir
a segurança dos colaboradores que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas,
incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação e, ainda, a segurança
de usuários e terceiros.

16.2. NR 17 – Ergonomia
Com o objetivo de atender a Norma Regulamentadora 17, bem como a Diretriz de Segurança,
Saúde e Meio Ambiente a Farmácia Narandiba, estabelece parâmetros que permitam a
adaptação das condições de trabalho às características dos colaboradores, objetivando a
satisfação dos mesmos, bem como o seu bem estar.
Observando as condições relacionadas à execução das atividades rotineiras de nossos
colaboradores bem como, movimento repetitivo, mobiliários, equipamentos, iluminação, e a
organização da empresa, elaborando e implementando treinamentos semestrais de Ergonomia
que irá orientar para as posturas adequadas.

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16.3. NR 23 – Proteção Contra Incêndios


A Farmácia Narandiba se compromete a atender todos os requisitos pertinentes a proteção
contra incêndio realizando inspeções nos extintores que estiverem em suas instalações assim
como manutenção dos mesmos.

16.4. Normas Básicas de Biossegurança


16.4.1. De Ordem Pessoal
- Não fumar, ingerir alimentos ou bebidas nos locais de trabalho.
- Usar o fardamento disponibilizado para as equipes que foram definidas pela Farmácia
Narandiba.
- Deve-se usar sapatos fechados para todos os colaboradores.
- Deve-se lavar corretamente e rotineiramente as mãos conforme a instrução “Lavagem das
Mãos”:

16.5. Equipamentos de Segurança


A Farmácia Narandiba disponibiliza aos colaboradores os EPIs e EPCs necessários segundo
as demandas de trabalho e ao risco inerente.

16.5.1. Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI)


Os colaboradores devem usar calça comprida, sapato fechado, evitar adornos que possam
atrapalhar no manuseio dos equipamentos e usar todos os EPIs necessários e indispensáveis a
realização de suas atividades.

16.5.1.1. Uso de Luvas de Borracha


As luvas de borracha devem ser usadas nos procedimentos de higienização das instalações
físicas da Farmácia Narandiba. As luvas devem ser prontamente substituídas quando se fizer
necessário.

16.5.1.2. Uso de Calçados Fechados


Os calçados fechados evitam acidentes que envolvam derramamento e respingos de
substâncias de risco químico, e que provoquem queimaduras, choque, calor, frio, eletricidade, etc.

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O uso de sandálias ou sapatos de tecido fica proibido por expor os pés a possíveis
contaminações.

16.5.2. Uso de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)


As áreas da Farmácia Narandiba devem ser protegidas por equipamentos de proteção coletiva
como: kit de primeiros socorros e extintor de incêndios, conforme indicação de segurança
estabelecida.

16.5.2.1. Uso de Kit de Primeiros Socorros


A Farmácia Narandiba disponibiliza kit de primeiros socorros que ficará acessível aos setores,
devendo ter material em quantidade suficiente para tratamento com pequenos ferimentos na pele
e outros ocorridos no local de trabalho. O material deve ser guardado em local adequado.

16.6. Ergonomia
Este tópico visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho
às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente.

16.6.1. Nos postos de Trabalho


Os colaboradores devem planejar seu trabalho de forma que uma única atividade ou natureza
de trabalho não seja executado por longos períodos de tempo.
Realizar pequenos intervalos com outras atividades ou paradas, quando necessário, ajuda o
corpo a reestabelecer e pode evitar doenças osteomusculares.

16.6.2. Tipos de Riscos Ergonômicos


Trabalho físico pesado, posturas incorretas, treinamento inadequado/inexistente, trabalhos em
turno, trabalho noturno, monotonia, repetitividade, ritmo excessivo, pressão explícita ou implícita
para manter o ritmo, metas estabelecidas sem a participação dos empregados e colaboradores,
patamares de metas de produção crescente sem a adequação das condições para atingi-las,
incentivo a maior produtividade por meio de diferenciação salarial e prêmios, induzindo as

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pessoas a ultrapassar seus limites, jornada de trabalho prolongada, falta de possibilidade de


realizar pequenas pausas espontâneas, quando necessário, manutenção da postura fixa por
tempo prolongado, mobiliário mal projetado, ambiente de trabalho desconfortável (muito seco,
muito frio, muito quente, pouco iluminado, barulhento, apertado).

16.6.3. Levantamento de Peso


O levantar peso de forma incorreta pode ser a causa do desencadeamento de uma dor lombar
aguda. A maneira correta de levantar peso é manter as costas estendidas e flexionar os joelhos
para pegar o objeto, colocar o objeto junto ao corpo e levantá-lo estendendo os joelhos e os
quadris.
Nunca levante o peso com os joelhos estendidos e o corpo dobrado para frente. Se o objeto
for muito pesado use patamares intermediários, isto é, pegar o peso do chão, colocar sobre um
apoio à meia altura entre a superfície para onde deve colocar o objeto e o chão, e a partir daí
fazer um novo movimento até levantar o peso para o nível desejado. Evite levantar o peso do
chão para a superfície mais alta de uma só vez. Nunca transportar objeto pesado afastado do
corpo.

16.6.4. Transporte Manual de Cargas


O transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua
ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas. Não poderá ser
exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja
suscetível de comprometer sua saúde ou segurança.

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O transporte de material feito com equipamento mecânico de ação manual deverá ser
executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua
capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança.

16.6.5. Posição Correta ao Sentar


A posição sentada é a posição mais frequentemente adotada pela maioria das pessoas nas
atividades profissionais. Pessoas que passam longos períodos sentadas sofrem mais de dor nas
costas do que pessoas que se movimentam mais.
Sentar bem em uma cadeira requer primeiramente uma cadeira com dimensões apropriadas
para o nosso corpo. Ao sentar na cadeira deve ter os dois pés apoiados no chão, o assento deve
ser firme e profundo o suficiente para suportar as coxas, não forçando o ângulo posterior dos
joelhos e ter apoio para os antebraços e as bordas anteriores do assento devem ser
arredondadas.
Numa situação de trabalho o encosto deve ser levemente inclinado para trás, pois o encosto
em ângulo reto não dará suporte e tenderá a escorregar o quadril para frente.
Para que uma pessoa tenha uma boa postura na posição sentada, o assento da cadeira deve
ser firme o suficiente para impedir que a pessoa se afunde ao sentar e aumente a flexão da
coluna lombar, forçando as articulações vertebrais.

A altura ideal de um assento deve ser aquela em que a pessoa sentada mantenha ângulo
reto nas articulações dos joelhos e tornozelos. Para as pessoas mais baixas que não conseguem
encostar os pés no chão, o uso de um apoio para os pés auxilia a manutenção da postura correta.

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16.6.6. Forma Correta ao se Levantar


A forma correta ao se levantar é inclinar o corpo para frente sem tencionar os músculos do
pescoço e costas, estender os joelhos enquanto leva a cabeça e o tronco para frente e para cima,
até chegar à posição em pé.

CORRETO
16.6.7. Atividades em Pé
A postura de pé proporciona cansaço nas pernas com o decorrer da jornada de trabalho e
consequentemente diminuindo o grau de atenção. Utilizar um apoio para os pés durante
atividades realizadas na postura em pé. Evitar curvar as costas e usar roupas apertadas. Ao
realizar tarefas nas bancadas o corpo tem que estar próximo a mesma e o peso distribuído nas
duas pernas.
As bancadas, mesas, escrivaninhas ou painéis promoverá ao trabalhador condições de boa
postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:
- Ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a
distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;
- Ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;
- Ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequada
dos seguimentos corporais.

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16.6.8. Andar adequado


A melhor forma de caminhar é com os pés paralelos levantando a sola dos pés, dar uma
impulsão com os pés tira a sobre carga da coluna, estar com os ombros encaixados, olhando na
linha do horizonte, com o abdômen contraído, mantendo o passo firme sem relaxamento da
musculatura do ombro e abdômen, dessa maneira não haverá prejuízo nas estruturas do corpo.

16.6.9. Mobiliário no Ambiente de Trabalho


O mobiliário e o equipamento disponível para o trabalho devem estar distribuídos de forma
que facilite a execução, minimizando lesões. Evitar andar com a cadeira de rodinhas se torcendo
para pegar objetos em armários, preferir sempre levantar e andar usando padrões de movimentos
adequados para pegar coisas tanto nas prateleiras de cima como nas de baixo. Evitar segurar o
telefone entre o ombro e o pescoço e deixá-lo em uma posição fácil de ser alcançado.

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16.6.9.1. Cadeira
A cadeira deve ser regulada conforme a dimensão do corpo, ou seja, joelhos e tornozelos em
ângulo reto. A cadeira deve ter apoio lombar que sustente a postura ereta, apoio para os
antebraços caso estes não impeçam se aproximar da mesa e o encosto levemente inclinado para
trás, pois assim diminui as cargas musculares estáticas na coluna. Os pés devem ficar bem
apoiados no piso, sendo recomendado o uso do apoio para os mesmos, quando o ajuste da
cadeira ao posto de trabalho ocasionar compressão da parte posterior da coxa ou não permitir
que os pés fiquem bem apoiados.

16.6.9.2. Mesa
A altura ideal de uma mesa de trabalho deve ser aproximadamente 5 cm superior a altura do
cotovelo ao se estar sentado com todo o pé do colaborador apoiado no piso. A profundidade de
aproximadamente 80 cm, possibilitando espaço confortável para movimentação das pernas do
trabalhador. Borda anterior arredondada para evitar compressão da estrutura do antebraço.

16.6.9.3. Computador
O mouse deve ficar ao lado e no mesmo nível do teclado, com espaço em torno do teclado
suficiente para apoio dos punhos nos intervalos da digitação. A altura do teclado e do mouse
deve garantir que a digitação se dê com ombros e braços relaxados. A utilização de apoios para
os punhos também reduz a atividade muscular dos músculos superiores do ombro.

A melhor posição para a tela do computador é de aproximadamente 15 graus para baixo


da linha horizontal e a aproximadamente 40 a 70 cm de distância dos seus olhos. Caso seja
necessário ler documentos enquanto digita, usar um suporte para leitura, pois assim poderá
prevenir movimentos combinados do pescoço e tronco que, com o tempo, podem causar dor.

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
DE SERVIÇOS DE SAÚDE

16.6.10. Iluminação do Ambiente de Trabalho


A iluminação nos postos de trabalho deve ser adequadas, natural ou artificial, geral ou
suplementar, apropriada a natureza da atividade. A iluminação geral ou suplementar deve ser
projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes
excessivos.

16.6.11. Posturas que devem ser adotadas no Trabalho


Há certas atitudes que podem ajudar a evitar lesões, cansaço e mesmo doenças ósseo-
musculares:
- Fazer alongamentos sempre que ficar muito tempo numa mesma posição;
- Evitar ficar muito tempo na mesma atividade ou posição, aproximadamente a cada duas ou três
horas, levantar e mudar o que está fazendo.
- Evitar girar ou inclinar o tronco ou o pescoço ao trabalhar, itens de uso freqüente devem ser
posicionados diretamente à frente.
- Ao utilizar o computador por muito tempo, procurar olhar para distâncias maiores,
periodicamente, evitando o cansaço da musculatura visual.
- Pisque durante o uso do computador com frequência, pois geralmente o olhar fica fixo na tela
por muito tempo, levando ao final do dia ardência e até podendo ficar com os olhos vermelhos.

16.6.12. Saúde e Higiene Pessoal


Os colaboradores em exercício de suas atividades profissionais representam a imagem da
empresa e por isto devem cultivar uma aparência pessoal compatível com suas atribuições.

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
DE SERVIÇOS DE SAÚDE

É obrigatório durante o expediente de trabalho que a equipe esteja portando o uniforme,


sempre limpo, passado e completo. Cada colaborador é responsável pela guarda, utilização e
conservação do seu uniforme.
Não é permitido a guarda e uso de alimentos nas áreas de estoque.
Qualquer colaborador que através de exames médicos, ou por obeservação de superiores
aparente estar numa condição de saúde que possa afetar o seu desempenho, este deverá
afastar-se até que a sua condição de saúde se reestabeça. A apresentação de atestado médico e
a comunicação a empresa deve ser feita para que a Farmácia Narandiba possa susbtituir o
colaborador ausente.

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
DE SERVIÇOS DE SAÚDE

17. TREINAMENTOS E EDUCAÇÃO CONTINUADA


O treinamento é uma ferramenta usada para conscientizar o colaborador, tendo como objetivo
despertar o interesse na melhoria do ambiente de trabalho através de atitudes ambientalmente
corretas. Esses treinamentos são realizados pelo responsável técnico.
Os colaboradores são orientados sobre:
- Separação dos resíduos conforme os Grupo B (risco químico), grupo D (comuns), Grupo DR
(comum reciclável);
- Uso de lixeiras devidamente identificadas, conforme o tipo de resíduo, para conter cada tipo de
saco e resíduo;
- O fluxo percorrido por cada Grupo de resíduo desde a geração até o abrigo de resíduos.
- Sobre o Manual de Boas Práticas.
- O que for pertinente ao momento.

18. ANEXOS
18.1. Contrato empresa Sterycicle
18.2. Certificado de Detetização
18.3. Lista de Treinamentos
18.4. “Lavagem das Mãos”
18.5. Certificado de Responsabilidade Técnica

19. DECLARAÇÃO
Declaro para todos os fins legais que todas as informações prestadas, bem como a execução dos
procedimentos descritos, são verdadeiras e de inteira responsabilidade do responsável técnico ou
legal do estabelecimento criador deste manual.

Salvador – Ba, 01 de Novembro de 2018

Raoni Freitas Carvalho


CRF: 7567

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