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Informação de produtos dos sistemas

514740-2PT1 -- [2014-12]

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week (hereinafter the “Enhanced Warranty Period Services”). These Enhanced Warranty Period
Services include one (1) Preventive Maintenance service. Except as specifically set forth in this
Enhanced Warranty Section, this Enhanced Warranty is subject to the same Base Warranty
terms and conditions as set forth above.
Índice

Informação de Produtos ANC.........................................................................................1-1


Utilização........................................................................................................................... 1-1
Descrição........................................................................................................................... 1-1
Precauções........................................................................................................................ 1-1
Armazenamento e Manipulação........................................................................................ 1-2
Preparação da Amostra..................................................................................................... 1-2
Materiais............................................................................................................................ 1-2
Procedimento.....................................................................................................................1-3
Resultados......................................................................................................................... 1-4
Técnicas Analíticas de Identificação....................................................................... 1-4
Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação......................................... 1-4
Percentagem de Probabilidade..........................................................................................1-5
Informação Adicional sobre o Relatório do Laboratório.....................................................1-5
Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos......................................1-6
Notas Associadas a uma Carta Incorretamente Cheia ou a um Perfil Negativo
(Perfil Biológico)................................................................................................. 1-6
Controlo de Qualidade....................................................................................................... 1-6
Declaração de Certificação................................................................................................1-6
Frequência de Teste............................................................................................... 1-6
Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ......................................................1-7
Condições de Armazenamento a Curto Prazo — Corynebacterium.......................1-7
Condições de Armazenamento a Curto Prazo — Anaeróbios................................1-7
Condições de Armazenamento a Longo Prazo...................................................... 1-7
Controlo de Qualidade Simplificado...................................................................................1-8
Quadro de Controlo de Qualidade ANC............................................................................ 1-8
Controlo de Qualidade Abrangente................................................................................... 1-9
Limitações..........................................................................................................................1-9
Caraterísticas de Comportamento Funcional.................................................................... 1-9
Microrganismos Identificados pela Carta ANC.................................................................. 1-9
Conteúdo dos Poços ANC............................................................................................... 1-11
Testes Suplementares ANC............................................................................................ 1-13
Quadro de Requisitos da Cultura.....................................................................................1-17
Referências Bibliográficas............................................................................................... 1-18

Informação de Produtos BCL......................................................................................... 2-1


Utilização........................................................................................................................... 2-1
Descrição........................................................................................................................... 2-1
Precauções........................................................................................................................ 2-1
Armazenamento e Manipulação........................................................................................ 2-2
Preparação da Amostra..................................................................................................... 2-2
Materiais............................................................................................................................ 2-2
Procedimento.....................................................................................................................2-3
Resultados......................................................................................................................... 2-3
Técnicas Analíticas de Identificação....................................................................... 2-3
Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação......................................... 2-4
Percentagem de Probabilidade..........................................................................................2-5
Informação Adicional sobre o Relatório do Laboratório.....................................................2-6
Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos......................................2-6

514740-2PT1 i VITEK® 2 Systems


Índice

Notas Associadas a uma Carta Incorretamente Cheia ou a um Perfil Negativo


(Perfil Biológico)................................................................................................. 2-6
Controlo de Qualidade....................................................................................................... 2-6
Declaração de Certificação................................................................................................2-7
Frequência de Teste............................................................................................... 2-7
Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ......................................................2-7
Condições de Armazenamento a Curto Prazo........................................................2-7
Condições de Armazenamento a Longo Prazo...................................................... 2-7
Controlo de Qualidade Simplificado...................................................................................2-8
Quadro de Controlo de Qualidade BCL............................................................................. 2-8
Controlo de Qualidade Abrangente................................................................................... 2-9
Limitações..........................................................................................................................2-9
Caraterísticas de Comportamento Funcional.................................................................... 2-9
Microrganismos Identificados pela Carta BCL...................................................................2-9
Conteúdo dos Poços BCL................................................................................................2-10
Testes Suplementares BCL............................................................................................. 2-12
Quadro de Requisitos da Cultura.....................................................................................2-18
Referências Bibliográficas............................................................................................... 2-19

Informação de Produtos CBC.........................................................................................3-1


Utilização........................................................................................................................... 3-1
Descrição........................................................................................................................... 3-1
Precauções........................................................................................................................ 3-1
Armazenamento e Manipulação........................................................................................ 3-2
Preparação da Amostra..................................................................................................... 3-2
Materiais............................................................................................................................ 3-2
Procedimento.....................................................................................................................3-3
Resultados......................................................................................................................... 3-3
Técnicas Analíticas de Identificação....................................................................... 3-3
Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação......................................... 3-4
Percentagem de Probabilidade..........................................................................................3-4
Informação Adicional sobre o Relatório do Laboratório.....................................................3-5
Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos......................................3-5
Notas Associadas a uma Carta Incorretamente Cheia ou a um Perfil Negativo
(Perfil Biológico)................................................................................................. 3-5
Controlo de Qualidade....................................................................................................... 3-6
Declaração de Certificação................................................................................................3-6
Frequência de Teste............................................................................................... 3-6
Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ......................................................3-6
Condições de Armazenamento a Curto Prazo........................................................3-6
Condições de Armazenamento a Longo Prazo...................................................... 3-7
Controlo de Qualidade Simplificado...................................................................................3-7
Quadros de Controlo de Qualidade de CBC......................................................................3-7
Controlo de Qualidade Abrangente................................................................................... 3-8
Limitações..........................................................................................................................3-8
Caraterísticas de Comportamento Funcional.................................................................... 3-8
Microrganismos Identificados pela Carta CBC.................................................................. 3-8
Conteúdo dos Poços CBC............................................................................................... 3-10
Testes Suplementares de CBC....................................................................................... 3-11
Quadro de Requisitos da Cultura.....................................................................................3-16
Referências Bibliográficas............................................................................................... 3-17

Informação de Produtos GN...........................................................................................4-1

514740-2PT1 ii VITEK® 2 Systems


Índice

Utilização........................................................................................................................... 4-1
Descrição........................................................................................................................... 4-1
Precauções........................................................................................................................ 4-1
Armazenamento e Manipulação........................................................................................ 4-2
Preparação da Amostra..................................................................................................... 4-2
Materiais............................................................................................................................ 4-2
Procedimento.....................................................................................................................4-3
Resultados......................................................................................................................... 4-3
Técnicas Analíticas de Identificação....................................................................... 4-3
Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação......................................... 4-5
Percentagem de Probabilidade..........................................................................................4-6
Informação Adicional sobre o Relatório do Laboratório.....................................................4-6
Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos......................................4-7
Notas Associadas a uma Carta Incorretamente Cheia ou a um Perfil Negativo
(Perfil Biológico)................................................................................................. 4-8
Controlo de Qualidade....................................................................................................... 4-8
Declaração de Certificação................................................................................................4-9
Frequência de Teste............................................................................................... 4-9
Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ......................................................4-9
Condições de Armazenamento a Curto Prazo........................................................4-9
Condições de Armazenamento a Longo Prazo...................................................... 4-9
Controlo de Qualidade Simplificado...................................................................................4-9
Quadro de Controlo de Qualidade GN.............................................................................4-10
Controlo de Qualidade Abrangente................................................................................. 4-10
Limitações........................................................................................................................4-11
Caraterísticas de Comportamento Funcional.................................................................. 4-11
Microrganismos Identificados pela Carta GN.................................................................. 4-11
Conteúdo dos Poços GN................................................................................................. 4-15
Testes Suplementares GN...............................................................................................4-16
Quadro de Requisitos da Cultura.....................................................................................4-22
Referências Bibliográficas............................................................................................... 4-23

Informação de Produtos GP........................................................................................... 5-1


Utilização........................................................................................................................... 5-1
Descrição........................................................................................................................... 5-1
Precauções........................................................................................................................ 5-1
Armazenamento e Manipulação........................................................................................ 5-2
Preparação da Amostra..................................................................................................... 5-2
Materiais............................................................................................................................ 5-2
Procedimento.....................................................................................................................5-3
Resultados......................................................................................................................... 5-3
Técnicas Analíticas de Identificação....................................................................... 5-3
Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação......................................... 5-4
Percentagem de Probabilidade..........................................................................................5-5
Informação Adicional sobre o Relatório do Laboratório.....................................................5-5
Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos......................................5-5
Notas Associadas a uma Carta Incorretamente Cheia ou a um Perfil Negativo
(Perfil Biológico)................................................................................................. 5-5
Controlo de Qualidade....................................................................................................... 5-6
Declaração de Certificação................................................................................................5-6
Frequência de Teste............................................................................................... 5-6
Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ......................................................5-6
Condições de Armazenamento a Curto Prazo........................................................5-7
Condições de Armazenamento a Longo Prazo...................................................... 5-7

514740-2PT1 iii VITEK® 2 Systems


Índice

Controlo de Qualidade Simplificado...................................................................................5-7


Quadro de Controlo de Qualidade GP...............................................................................5-7
Controlo de Qualidade Abrangente................................................................................... 5-8
Limitações..........................................................................................................................5-8
Caraterísticas de Comportamento Funcional.................................................................... 5-9
Microrganismos Identificados pela Carta GP.....................................................................5-9
Conteúdo dos Poços GP................................................................................................. 5-11
Testes Suplementares GP...............................................................................................5-13
Quadro de Requisitos da Cultura.....................................................................................5-19
Referências Bibliográficas............................................................................................... 5-20

Informação de Produtos NH........................................................................................... 6-1


Utilização........................................................................................................................... 6-1
Descrição........................................................................................................................... 6-1
Precauções........................................................................................................................ 6-1
Armazenamento e Manipulação........................................................................................ 6-2
Preparação da Amostra..................................................................................................... 6-2
Materiais............................................................................................................................ 6-2
Procedimento.....................................................................................................................6-3
Resultados......................................................................................................................... 6-3
Técnicas Analíticas de Identificação....................................................................... 6-3
Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação......................................... 6-4
Percentagem de Probabilidade..........................................................................................6-4
Informação Adicional sobre o Relatório do Laboratório.....................................................6-5
Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos......................................6-5
Notas Associadas a uma Carta Incorretamente Cheia ou a um Perfil Negativo
(Perfil Biológico)................................................................................................. 6-5
Controlo de Qualidade....................................................................................................... 6-6
Declaração de Certificação................................................................................................6-6
Frequência de Teste............................................................................................... 6-6
Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ......................................................6-6
Condições de Armazenamento a Curto Prazo........................................................6-6
Condições de Armazenamento a Longo Prazo...................................................... 6-7
Controlo de Qualidade Simplificado...................................................................................6-7
Quadro de Controlo de Qualidade NH...............................................................................6-7
Controlo de Qualidade Abrangente................................................................................... 6-8
Limitações..........................................................................................................................6-8
Caraterísticas de Comportamento Funcional.................................................................... 6-8
Microrganismos Identificados pela Carta NH.....................................................................6-8
Conteúdo dos Poços NH................................................................................................... 6-9
Testes Suplementares NH...............................................................................................6-10
Quadro de Requisitos da Cultura.....................................................................................6-13
Referências Bibliográficas............................................................................................... 6-14

Informação de Produtos YST......................................................................................... 7-1


Utilização........................................................................................................................... 7-1
Descrição........................................................................................................................... 7-1
Precauções........................................................................................................................ 7-1
Armazenamento e Manipulação........................................................................................ 7-2
Preparação da Amostra..................................................................................................... 7-2
Materiais............................................................................................................................ 7-2
Procedimento.....................................................................................................................7-3
Resultados......................................................................................................................... 7-3

514740-2PT1 iv VITEK® 2 Systems


Índice

Técnicas Analíticas de Identificação....................................................................... 7-3


Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação......................................... 7-4
Percentagem de Probabilidade..........................................................................................7-5
Informação Adicional sobre o Relatório do Laboratório.....................................................7-5
Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos......................................7-6
Notas Associadas a uma Carta Incorretamente Cheia ou a um Perfil Negativo
(Perfil Biológico)................................................................................................. 7-6
Controlo de Qualidade....................................................................................................... 7-7
Declaração de Certificação................................................................................................7-7
Frequência de Teste............................................................................................... 7-7
Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ......................................................7-7
Condições de Armazenamento a Curto Prazo........................................................7-8
Condições de Armazenamento a Longo Prazo...................................................... 7-8
Controlo de Qualidade Simplificado...................................................................................7-8
Quadro de Controlo de Qualidade YST............................................................................. 7-8
Controlo de Qualidade Abrangente................................................................................... 7-9
Limitações..........................................................................................................................7-9
Caraterísticas de Comportamento Funcional.................................................................... 7-9
Microrganismos Identificados pela Carta YST...................................................................7-9
Conteúdo dos Poços YST................................................................................................7-11
Testes Suplementares YST............................................................................................. 7-12
Quadro de Requisitos da Cultura.....................................................................................7-16
Referências Bibliográficas............................................................................................... 7-17

Informação de Produtos de Sensibilidade......................................................................8-1


Utilização........................................................................................................................... 8-1
Resumo e Explicação do Teste......................................................................................... 8-1
Beta-Lactamases de Espetro Estendido (BLSE).................................................... 8-1
Estafilococos Resistentes à Meticilina (SRM).........................................................8-2
Oxacilina (OX1).......................................................................................................8-2
CMI Oxacilina (OX)................................................................................................. 8-2
Teste de Screening de Oxacilina (OXS)................................................................. 8-2
Teste de Screening de Cefoxitina........................................................................... 8-2
Teste de Sinergia.................................................................................................... 8-2
Teste de Screening de VRSA................................................................................. 8-2
Teste à Resistência Induzida a Clindamicina (ICR)................................................8-3
Princípio do Procedimento.................................................................................................8-3
Reagentes..........................................................................................................................8-3
VITEK® 2 Systems Conteúdos da Carta AST.........................................................8-3
Precauções........................................................................................................................ 8-3
Armazenamento e Manipulação........................................................................................ 8-4
Aparelho.............................................................................................................................8-4
Preparação da Amostra..................................................................................................... 8-4
Procedimento.....................................................................................................................8-5
Materiais..................................................................................................................8-5
Procedimento de Preparação da Carta de Teste....................................................8-5
Controlo de Qualidade....................................................................................................... 8-6
Frequência dos Testes de CQ................................................................................ 8-7
Preparação de Microrganismos de CQ...................................................................8-7
Condições de Armazenamento a Curto Prazo........................................................8-7
Condições de Armazenamento a Longo Prazo...................................................... 8-7
Resultados......................................................................................................................... 8-8
Técnicas Analíticas de Sensibilidade......................................................................8-8
Combinações de Antibióticos..................................................................................8-8

514740-2PT1 v VITEK® 2 Systems


Índice

Dedução de Antibióticos......................................................................................... 8-8


Eficácia Clínica........................................................................................................8-8
Relatório de Supressão de Antibiótico ou Supressão dos Resultados .................. 8-9
Antibióticos de Uso Exclusivo nas Vias Urinárias................................................... 8-9
Limitações..........................................................................................................................8-9
Valores Esperados.............................................................................................................8-9
Caraterísticas de Comportamento Funcional.................................................................. 8-10
Relatório de Gram-Negativos Baseado no CLSI®................................................ 8-10
Lista de Exigências.......................................................................................................... 8-11
Microrganismos Gram-Negativos Possíveis para AST-GN (IDchave)..................8-11
Microrganismos Gram-Positivos Possíveis para AST-GP (IDchave)....................8-14
Microrganismos de Streptococcus para AST-ST (IDchave)................................. 8-15
Microrganismos de Leveduras para AST-YS (IDchave)....................................... 8-16
Quadro de Requisitos da Cultura.....................................................................................8-17
Referências Bibliográficas............................................................................................... 8-19

Controlo de Qualidade Abrangente................................................................................ 9-1


Descrição........................................................................................................................... 9-1
Controlo de Qualidade ANC.............................................................................................. 9-1
Frequência de Teste............................................................................................... 9-1
Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ......................................................9-1
Condições de Armazenamento a Curto Prazo — Corynebacterium.......................9-2
Condições de Armazenamento a Curto Prazo — Anaeróbios................................9-2
Condições de Armazenamento a Longo Prazo...................................................... 9-2
Quadros de Controlo de Qualidade ANC...........................................................................9-2
Controlo de Qualidade BCL............................................................................................... 9-4
Frequência de Teste............................................................................................... 9-5
Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ......................................................9-5
Condições de Armazenamento a Curto Prazo........................................................9-5
Condições de Armazenamento a Longo Prazo...................................................... 9-5
Quadros de Controlo de Qualidade BCL........................................................................... 9-5
Controlo de Qualidade CBC............................................................................................ 9-10
Frequência de Teste............................................................................................. 9-10
Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ....................................................9-11
Condições de Armazenamento a Curto Prazo......................................................9-11
Condições de Armazenamento a Longo Prazo.................................................... 9-11
Quadros de Controlo de Qualidade de CBC....................................................................9-11
Controlo de Qualidade GN...............................................................................................9-16
Frequência de Teste............................................................................................. 9-16
Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ....................................................9-16
Condições de Armazenamento a Curto Prazo......................................................9-16
Condições de Armazenamento a Longo Prazo.................................................... 9-16
Quadros de Controlo de Qualidade GN...........................................................................9-16
Controlo de Qualidade GP...............................................................................................9-20
Frequência de Teste............................................................................................. 9-20
Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ....................................................9-21
Condições de Armazenamento a Curto Prazo......................................................9-21
Condições de Armazenamento a Longo Prazo.................................................... 9-21
Quadros de Controlo de Qualidade GP........................................................................... 9-21
Controlo de Qualidade NH ..............................................................................................9-25
Frequência de Teste............................................................................................. 9-25
Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ....................................................9-25
Condições de Armazenamento a Curto Prazo......................................................9-25
Condições de Armazenamento a Longo Prazo.................................................... 9-25

514740-2PT1 vi VITEK® 2 Systems


Índice

Quadros de Controlo de Qualidade de NH...................................................................... 9-25


Controlo de Qualidade YST............................................................................................. 9-28
Frequência de Teste............................................................................................. 9-28
Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ....................................................9-29
Condições de Armazenamento a Curto Prazo......................................................9-29
Condições de Armazenamento a Longo Prazo.................................................... 9-29
Quadros de Controlo de Qualidade YST......................................................................... 9-29
Referências Bibliográficas............................................................................................... 9-34

Caraterísticas de Comportamento Funcional............................................................... 10-1


VITEK® 2 ANC.................................................................................................................10-1
VITEK® 2 BCL (Apenas para a INDÚSTRIA).................................................................. 10-1
VITEK® 2 CBC (Apenas para a INDÚSTRIA)..................................................................10-1
VITEK® 2 GN................................................................................................................... 10-1
VITEK® 2 GP................................................................................................................... 10-2
VITEK® 2 NH................................................................................................................... 10-2
VITEK® 2 YST................................................................................................................. 10-2
VITEK® 2 AST................................................................................................................. 10-2

Orientação para Selecionar uma Carta de Identificação VITEK® 2............................. 11-1

Histórico de Revisões...................................................................................................12-1

514740-2PT1 vii VITEK® 2 Systems


1 Informação de Produtos ANC
Utilização
A carta de identificação de Bactérias Anaeróbias e Corinebactérias (ANC) VITEK® 2 deve ser
usada com os sistemas VITEK® 2 Systems para a identificação automática das espécies de
microrganismos anaeróbios e Corynebacterium de maior relevância clínica. A carta de
identificação VITEK® 2 ANC é um dispositivo de utilização única. Para uma lista das espécies em
questão, consulte Microrganismos Identificados pela Carta ANC.

Descrição
A carta ANC baseia-se em métodos bioquímicos estabelecidos e em substratos recentemente
desenvolvidos. Existem 36 testes bioquímicos que medem a utilização da fonte de carbono e a
atividade enzimática. Os resultados finais estão disponíveis em aproximadamente seis horas.
Para uma lista do conteúdo dos poços, consulte Conteúdo dos Poços ANC.

Precauções
• Apenas para utilização em diagnóstico in vitro.
• As suspensões que não se encontrem na zona apropriada do VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus
podem comprometer o comportamento funcional da carta.
• Não utilize a carta após a data de validade apresentada na embalagem.
• Conserve a carta fechada, dentro da embalagem. Não utilize a carta se a embalagem de
proteção tiver sido danificada ou se não existirem saquetas desidratantes.
• Deixe a carta atingir a temperatura ambiente antes de abrir a embalagem.
• Não use luvas com pó de talco, uma vez que este pode interferir com o sistema ótico.
• A utilização de meios de cultura que não sejam os tipos recomendados deve ser validada
pelo laboratório.
• É necessária a realização de uma coloração de Gram para determinar a reação de Gram e a
morfologia de um microrganismo antes de se selecionar a carta de identificação que deve ser
inoculada.

Nota: Para obter orientações sobre a seleção de uma carta de identificação, consulte Orientação
para selecionar uma carta de identificação VITEK®2.
• A carta tem o comportamento funcional pretendido apenas quando usada em conjunto com
VITEK® 2 Systems.
• Não utilize tubos de ensaio de vidro. Utilize unicamente tubos de ensaio de plástico
transparente (poliestireno). Existem variações de diâmetro entre tubos de ensaio. Coloque
cuidadosamente o tubo na cassete. Caso encontre resistência, rejeite e utilize outro tubo que
não necessite de pressão para ser inserido.
• Antes da inoculação, inspecione as cartas para verificar se a película está rasgada ou
danificada e elimine todas as cartas que forem suspeitas. Verifique o nível de solução salina
nos tubos após a cassete ter sido processada para assegurar um enchimento adequado da
carta.
— VITEK® 2 60 ou VITEK® 2 XL: Ejete as cartas incorretamente cheias.
— VITEK® 2 Compact: Não carregue cartas incorretamente cheias.

514740-2PT1 1-1 VITEK® 2 Systems


Armazenamento e Manipulação Informação de Produtos ANC

• Deverá haver uma atenção especial relativamente à origem da amostra e ao regime


terapêutico ou antimicrobiano do doente.
• A interpretação dos resultados dos testes requer o julgamento e a competência de um
indivíduo com conhecimentos sobre testes de identificação microbiana. Podem ser
necessários testes suplementares. (Consulte Testes Suplementares ANC.)

ADVERTÊNCIA
Todas as amostras de doentes e culturas microbianas são potencialmente infeciosas
e devem ser tratadas com as devidas precauções de utilização (17, 18).

Armazenamento e Manipulação
Quando receber as cartas VITEK® 2 ANC, conserve-as fechadas dentro da embalagem original
entre 2 ºC e 8 ºC.

Preparação da Amostra
Para mais informações sobre a preparação da amostra, consulte o Quadro de Requisitos da
Cultura.

Materiais
Quando utilizada com o aparelho VITEK® 2, a carta ANC é um sistema completo para testes de
identificação de rotina da maioria dos microrganismos anaeróbios e espécies Corynebacterium
de relevância clínica. Os materiais necessários são:
• VITEK® 2 Carta ANC
• VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus Embalagem
• DensiCHEK™ Plus Embalagem de padrões
• VITEK® 2 Cassete
• Solução salina estéril (NaCl aquoso de 0,45% a 0,50%, pH 4,5 a 7,0)
• Tubos de ensaio descartáveis de plástico transparente (poliestireno) de 12 mm x 75 mm
• Ansas ou zaragatoas estéreis
• Meio gelosado apropriado (consulte o Quadro de Requisitos da Cultura)

Acessórios opcionais:
• Distribuidor de solução salina de volume ajustável
• Ansa
• Tubos de ensaio com solução salina pré-distribuída (NaCl de 0,45% a 0,50% aquoso, pH 4,5
a 7,0)
• Tampas dos tubos de ensaio
• Vórtex

514740-2PT1 1-2 VITEK® 2 Systems


Procedimento Informação de Produtos ANC

Procedimento
Para informação específica sobre o produto, consulte o Quadro de Requisitos da Cultura.

Nota: Prepare o inóculo a partir de uma cultura pura, de acordo com as boas práticas laboratoriais.
Em caso de culturas mistas, é necessária uma etapa de reisolamento. Recomenda-se que seja
realizado um teste de pureza em placa para se certificar de que foi usada uma cultura pura no
teste.

1. Proceda da seguinte forma:


— Selecione colónias isoladas de uma placa primária caso os requisitos de cultura tenham
sido satisfeitos.
— Faça uma subcultura do microrganismo a ser testado em meio gelosado apropriado e
incube adequadamente.
2. Transfira assepticamente 3,0 mL de solução salina estéril (NaCl aquoso de 0,45% a 0,50%,
pH 4,5 a 7,0) para um tubo de ensaio de plástico (poliestireno) transparente (12 mm x 75
mm).
3. Use uma ansa ou zaragatoa estéril para transferir um número suficiente de colónias
morfologicamente similares para o tubo de solução salina preparada na etapa 2. Prepare
uma suspensão de microrganismo homogénea com uma densidade equivalente a um
padrão McFarland N.º 2,70 a 3,30, usando um VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus calibrado.

Nota: O tempo de espera da suspensão não deve exceder os 30 minutos antes da inoculação da
carta.
4. Coloque o tubo da suspensão e a carta ANC na cassete.
5. Consulte o Manual do Utilizador do Aparelho apropriado para obter instruções sobre a
introdução de dados e sobre a introdução da cassete no aparelho.
6. Para além dos testes internos incluídos na carta, são necessários três testes
complementares no algoritmo ANC ID. Os testes complementares selecionados para a
utilização com o número de produto ANC ID são a coloração de Gram, morfologia e
aerotolerância. Os resultados do testes complementares do ANC podem ser introduzidos na
Smart Carrier Station (Estação de Trabalho) (apenas VITEK® 2 60 ou VITEK® 2 XL).

Tabela 1: Testes complementares do ANC


Nome do Teste Teste Resultado Definição
AERO Aerotolerância – Anaeróbio
+ Aeróbio
? Facultativo
GRAM Resultados de – Gram-negativos
coloração de Gram
+ Gram-positivos
? Variável Gram
MORPH Morfologia – Bacilos
+ Cocos
? Cocobacilos
7. Siga as normas regulamentares locais para a eliminação de resíduos perigosos.

514740-2PT1 1-3 VITEK® 2 Systems


Resultados Informação de Produtos ANC

Resultados

Técnicas Analíticas de Identificação


VITEK® 2 Systems identificam um microrganismo usando uma metodologia baseada nas
caraterísticas dos dados e no conhecimento sobre o microrganismo e reações analisadas. Foram
recolhidos dados suficientes de estirpes conhecidas para se estimarem as reações típicas das
espécies em questão num conjunto de compostos bioquímicos de diferenciação. Se não for
reconhecido um padrão único de identificação, é fornecida uma lista de possíveis
microrganismos ou a estirpe é determinada como estando fora da capacidade da base de dados.
O relatório impresso do laboratório contém sugestões quanto a testes suplementares
necessários para completar a identificação. Se os testes não forem suficientes para completar a
identificação, devem ser consultadas as referências microbiológicas padrão e a literatura.
Algumas espécies podem pertencer a uma identificação taxonómica multiopcional (mista). Isto
ocorre quando o perfil biológico é o mesmo para os grupos taxonómicos enumerados na lista.
Podem ser utilizados testes suplementares para separar os grupos taxonómicos multiopcionais.
As espécies na Tabela 2: Grupos taxonómicos multiopcionais de ANC pertencem a grupos
taxonómicos multiopcionais de ANC.

Tabela 2: Grupos taxonómicos multiopcionais de ANC

Nome dos grupos multiopcionais Espécies que pertencem aos grupos multiopcionais

Grupo Clostridium Clostridium innocuum


Clostridium limosum
Clostridium novyi

Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação


Tabela 3: Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação
Nível de Confiança da Escolhas % de Probabilidade Comentários
Mensagem de ID
Excelente 1 96 a 99
Muito Bom 1 93 a 95
Bom 1 89 a 92
Aceitável 1 85 a 88

Baixa discriminação 2a3 Soma das escolhas = Dois a três grupos


100; após resolução taxonómicos mostram o
para uma escolha, a mesmo perfil biológico.
percentagem de
Separe por testes
probabilidade reflete o
suplementares.
número associado à
escolha selecionada.

Inconclusivo >3 n/a Qualquer um dos > 3


grupos taxonómicos
mostra o mesmo perfil
biológico

514740-2PT1 1-4 VITEK® 2 Systems


Percentagem de Probabilidade Informação de Produtos ANC

Tabela 3: Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação (Contínua)

Nível de Confiança da Escolhas % de Probabilidade Comentários


Mensagem de ID

ou ou ou

Microrganismo não 0 Perfil biológico muito


identificado atípico. Não corresponde
a nenhum grupo
taxonómico na base de
dados. Verifique a
coloração de Gram e a
pureza.

Percentagem de Probabilidade
Como parte do processo de identificação, o software compara o conjunto de reações do teste
com o conjunto de reações esperadas para cada microrganismo, ou grupo de microrganismos,
que possam ser identificados pelo produto. Um valor quantitativo – a percentagem de
probabilidade – é calculado e refere-se a como as reações observadas se comparam com as
reações típicas de cada microrganismo. Uma correspondência perfeita entre o padrão de reação
do teste e o padrão de reação caraterístico de um determinado microrganismo ou grupo de
microrganismos daria uma percentagem de probabilidade de 99. Quando não se obtém uma
correspondência perfeita, ainda é possível o padrão de reação estar suficientemente perto do de
um padrão de reação esperado, de modo que possa ser fornecida uma decisão clara quanto à
identificação do microrganismo. O intervalo de percentagem de probabilidades no caso de
escolha única é de 85 a 99. Os valores perto de 99 indicam uma correspondência mais próxima
do padrão típico para o microrganismo em questão.
Quando o padrão de reação não é suficiente para diferenciar entre dois a três microrganismos,
as percentagens de probabilidades refletem esta ambiguidade. Os valores de probabilidade
reportados indicam, relativamente, a ordem pela qual o padrão de reação corresponde melhor às
possibilidades enumeradas. Contudo, a ordem não sugere que a correspondência do padrão a
uma das possíveis identificações é claramente superior a outra. A característica de probabilidade
de uma soma geral de 100 é retida através do processo de cálculo. Após resolução para uma
escolha, é retida a caraterística de probabilidade de escolha única.

Informação Adicional sobre o Relatório do Laboratório


Teste suplementar — Teste externo (complementar) que permite ao utilizador resolver uma
identificação multiopcional ou de Fraca Discriminação.
Teste contraindicativo — Resultado de teste que é invulgar para um grupo taxonómico
assinalado.

514740-2PT1 1-5 VITEK® 2 Systems


Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos Informação de Produtos ANC

Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos


Tabela 4: Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos
Grupo taxonómico Nota
Actinomyces israelii Actinomyces israelii representa um complexo de
duas espécies intimamente relacionadas, a A.
israelii e A. gerencseriae (anteriormente
denominadas de A. israelii serotipo II).
Corynebacterium diphtheriae Microrganismo altamente patogénico. As espécies
identificadas podem ter influência no resultado do
doente ou da amostra e podem ser bloqueadas
para revisão.

Notas Associadas a uma Carta Incorretamente Cheia ou a um Perfil Negativo (Perfil Biológico)
• Quando o tempo entre duas leituras é superior a 40 minutos: “ERRO NA CARTA – Faltam
dados".
• Quando existir um perfil negativo: “Microrganismo com baixo perfil biológico de reatividade –
verifique viabilidade”.
• Quando um perfil biológico é calculado para um microrganismo desconhecido que é
completamente negativo ou consiste em testes negativos e em testes cujos resultados estão
dentro da zona de incerteza, aparecerá a mensagem “Biopadrão de reatividade inexistente ou
baixo”.

As seguintes espécies não reativas podem fazer aparecer esta nota se o teste tiver um resultado
atípico ou estiver dentro da zona de incerteza:
• Clostridium clostridioforme
• Fusobacterium nucleatum
• Fusobacterium mortiferum

Controlo de Qualidade
Os microrganismos de controlo de qualidade e os respetivos resultados esperados são listados
nos Quadros de Controlo de Qualidade do VITEK® 2 ANC. Estes microrganismos devem ser
processados de acordo com o procedimento para os isolados descritos neste documento.
(Consulte os Quadros de Controlo de Qualidade ANC para mais informações.)

Declaração de Certificação
Serve o presente para certificar que a bioMérieux está em conformidade com os requisitos da
norma ISO13485 e dos Regulamentos de sistemas de qualidade (QSR) da FDA no que se refere
a desenho, desenvolvimento e fabrico de sistemas de identificação microbiana.

Frequência de Teste
Recomendamos normalmente que siga as normas mais estritas da entidade regulamentar
quanto à frequência dos testes de identificação de produto.
A prática comum é a de realizar o CQ ao receber as embalagens de teste. As reações devem
estar de acordo com os resultados da Informação de Produtos.

514740-2PT1 1-6 VITEK® 2 Systems


Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ Informação de Produtos ANC

Se os resultados não estiverem de acordo com os critérios, faça subculturas para obter uma
maior pureza e repita o teste. Se os resultados discrepantes se repetirem, realize um método
alternativo de identificação e contacte a bioMérieux.

Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ


• Reidrate o microrganismo segundo as instruções do fabricante.
• Corynebacterium: Use gelose de sangue Columbia com 5% de sangue de carneiro (CBA) e
incube de 35 °C a 37 °C, em condições aeróbias sem CO2. Incube durante 18 a 24 horas ou
até que seja obtido um crescimento suficiente.
• Anaeróbios: Use gelose de sangue Columbia em 5% de sangue de carneiro e incube de
35 °C a 37 °C em condições anaeróbias durante 18 a 24 horas ou até que seja obtido um
crescimento suficiente.
• Verifique a pureza. Faça uma segunda subcultura para ser testada.
• Corynebacterium: Use gelose de sangue Columbia com 5% de sangue de carneiro e incube
de 35 °C a 37 °C, em condições aeróbias sem CO2. Incube durante 18 a 24 horas.
• Anaeróbios: Use gelose de sangue Columbia com 5% de sangue de carneiro e incube de
35 °C a 37 °C, em condições anaeróbias durante 18 a 24 horas.

Condições de Armazenamento a Curto Prazo — Corynebacterium


1. Inocule numa placa ou rampa de CBA.
2. Incube de 35 °C a 37 °C em condições aeróbias sem CO2. Incube durante 18 a 24 horas.
3. Refrigere entre 2 °C e 8 °C por um período máximo de cinco dias.
4. Faça uma subcultura em CBA. Incube de 35 °C a 37 °C em condições aeróbias sem CO2
durante 18 a 24 horas. Utilize para CQ.

Condições de Armazenamento a Curto Prazo — Anaeróbios


1. Inocule numa placa ou rampa de CBA.
2. Incube a uma temperatura entre 35 °C e 37 °C, em condições anaeróbias, durante 18 a 24
horas ou até que seja obtido um crescimento suficiente.
3. Armazene à temperatura ambiente em condições anaeróbias durante, no máximo, cinco
dias.
4. Faça uma subcultura em CBA. Incube a uma temperatura entre 35 °C a 37 °C, em
condições anaeróbias, durante 18 a 24 horas. Utilize para CQ.

Condições de Armazenamento a Longo Prazo


1. Prepare uma suspensão densa em caldo de Tripticase soja (TSB) com 15% de glicerol.
2. Congele a -70 °C.
3. Faça duas subculturas em CBA antes de realizar o CQ.

Nota: Evite descongelamentos e recongelamentos repetidos, quer através da congelação de


alíquotas de uso único, quer retirando uma pequena quantidade de microrganismo
congelado com uma ansa estéril.

514740-2PT1 1-7 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade Simplificado Informação de Produtos ANC

Controlo de Qualidade Simplificado

Nota: Utilização Industrial Apenas - os laboratórios devem efetuar o controlo de qualidade seguindo a
secção de Controlo de Qualidade Simplificado, em baixo. Não são necessários testes adicionais
para estes utilizadores.

Uma vez que não existem substratos consistentemente sensíveis à degradação durante as
condições de envio, o controlo de qualidade simplificado pode ser conduzido testando duas
estirpes: uma que é na sua maioria positiva e a outra que é na sua maioria negativa para
reações no ANC. (Consulte Quadro de Controlo de Qualidade ANC para obter mais
informações.)

Quadro de Controlo de Qualidade ANC


Clostridium septicum ATCC® 12464™
Bacteroides ovatus ATCC® BAA-1296™
A carta ANC identifica tipicamente os microrganismos de controlo de qualidade como escolha
única, identificação de fraca discriminação ou identificação multiopcional. No entanto, as estirpes
são escolhidas mais pelo seu comportamento funcional de reação do que pelo seu
comportamento funcional de identificação. Assim, pode ocorrer um resultado não identificado ou
incorretamente identificado quando todas as reações de controlo de qualidade esperadas
estiverem corretas.

Tabela 5: Microrganismo de CQ: Clostridium septicum ATCC® 12464™

dGAL - dCEL - SAC - BGALi + MTE - PHOS - GRAM +

LeuA - TyrA - ARB - AARA v ESC - IARA - MORPH -

ELLM - APPA - NAG - AGALi - BdFUC + dRIB2 - AERO -

PheA - dGLU - BGLUi - BMAN - BNAGi - OPS +

ProA - dMNE - URE - ARG - AMANi v AARAF -

PyrA v dMAL - BGURi - PVATE - AIFUC - dXYL -

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 6: Microrganismo de CQ: Bacteroides ovatus ATCC® BAA-1296™

dGAL + dCEL + SAC v BGALi + MTE + PHOS v GRAM -

LeuA - TyrA - ARB v AARA + ESC + IARA + MORPH -

ELLM + APPA + NAG + AGALi + BdFUC v dRIB2 + AERO -

PheA - dGLU + BGLUi v BMAN v BNAGi - OPS v

ProA - dMNE + URE - ARG - AMANi v AARAF +


1

PyrA - dMAL + BGURi v PVATE v AIFUC v dXYL v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo.


1A reação é na sua maioria positiva, embora possa ocorrer uma reação negativa ocasional.

514740-2PT1 1-8 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade Abrangente Informação de Produtos ANC

Controlo de Qualidade Abrangente


Os clientes que não se qualificam (de acordo com a CLSI® M50-A [3]) para os testes de controlo
de qualidade simplificados devem consultar o capítulo separado sobre Controlo de Qualidade
Abrangente.

Limitações
As cartas VITEK® 2 ANC não podem ser usadas com amostras clínicas diretas ou de outras
origens que contenham flora mista.
As espécies raras ou recentemente descritas podem não estar incluídas na base de dados ANC.
As espécies selecionadas serão acrescentadas à medida que as estirpes ficarem disponíveis. A
realização de testes em espécies não reconhecidas poderá resultar numa não identificação ou
numa identificação incorreta.

Caraterísticas de Comportamento Funcional


Consulte o capítulo sobre as Caraterísticas de Comportamento Funcional deste manual para
obter as caraterísticas de comportamento funcional da carta VITEK® 2 ANC.

Microrganismos Identificados pela Carta ANC


• Actinobaculum schaalii
• Actinomyces bovis
• Actinomyces israelii
• Actinomyces meyeri
• Actinomyces naeslundii
• Actinomyces neuii
• Actinomyces odontolyticus
• Actinomyces turicensis
• Anaerococcus prevotii
• Arcanobacterium haemolyticum
• Atopobium vaginae
• Bacteroides caccae
• Bacteroides eggerthii
• Bacteroides fragilis
• Bacteroides ovatus
• Bacteroides stercoris
• Bacteroides thetaiotaomicron
• Bacteroides uniformis
• Bacteroides vulgatus
• Bifidobacterium spp.
• Campylobacter (Bacteroides) ureolyticus
• Clostridium baratii
• Clostridium bifermentans
• Clostridium butyricum
• Clostridium cadaveris
• Clostridium chauvoei

514740-2PT1 1-9 VITEK® 2 Systems


Microrganismos Identificados pela Carta ANC Informação de Produtos ANC

• Clostridium clostridioforme
• Clostridium difficile
• Clostridium glycolicum
• Grupo Clostridium
• Clostridium histolyticum
• Clostridium paraputrificum
• Clostridium perfringens
• Clostridium ramosum
• Clostridium septicum
• Clostridium sordellii
• Clostridium sporogenes
• Clostridium subterminale
• Clostridium tertium
• Collinsella aerofaciens
• Corynebacterium amycolatum
• Corynebacterium diphtheriae
• Corynebacterium jeikeium
• Corynebacterium minutissimum
• Corynebacterium pseudodiphtheriticum
• Corynebacterium striatum
• Corynebacterium ulcerans
• Corynebacterium urealyticum
• Eggerthella lenta
• Eggerthia catenaformis (Lactobacillus catenaformis)
• Eubacterium limosum
• Finegoldia magna
• Fusobacterium mortiferum
• Fusobacterium necrophorum
• Fusobacterium nucleatum
• Fusobacterium varium
• Lactobacillus acidophilus
• Lactobacillus buchneri
• Lactobacillus casei
• Lactobacillus fermentum
• Lactobacillus gasseri
• Lactobacillus hilgardii
• Lactobacillus parabuchneri
• Lactobacillus paracasei
• Lactobacillus plantarum
• Microbacterium flavescens
• Microbacterium spp.
• Parabacteroides distasonis
• Parabacteroides merdae
• Parvimonas micra
• Peptoniphilus asaccharolyticus
• Peptoniphilus indolicus
• Peptostreptococcus anaerobius

514740-2PT1 1-10 VITEK® 2 Systems


Conteúdo dos Poços ANC Informação de Produtos ANC

• Porphyromonas gingivalis
• Prevotella bivia
• Prevotella buccae
• Prevotella disiens
• Prevotella denticola
• Prevotella intermedia
• Prevotella melaninogenica
• Prevotella oralis
• Prevotella oris
• Propionibacterium acnes
• Propionibacterium granulosum
• Propionibacterium propionicum (Propionibacterium propionicus)
• Staphylococcus saccharolyticus
• Trueperella pyogenes (Arcanobacterium pyogenes)
• Turicella otitidis
• Veillonella spp.

*Identificação validada pelo AOAC Research Institute.

Conteúdo dos Poços ANC


Tabela 7: Conteúdo dos Poços ANC

Poço Teste Mnemónica Quantidade/Poço

4 D-GALACTOSE dGAL 0,3 mg

5 Leucina ARILAMIDASE LeuA 0,023 mg

6 ELLMAN ELLM 0,03 mg

7 Fenilalanina ARILAMIDASE PheA 0,026 mg

8 L-Prolina ARILAMIDASE ProA 0,023 mg

10 L-Pirrolidonil ARILAMIDASE PyrA 0,018 mg

11 D-CELOBIOSE dCEL 0,3 mg

13 Tirosina ARILAMIDASE TyrA 0,0279 mg

15 Ala-Fe-Pro-ARILAMIDASE APPA 0,038 mg

18 D-GLUCOSE dGLU 0,3 mg

20 D-MANOSE dMNE 0,3 mg

22 D-MALTOSE dMAL 0,3 mg

28 SACAROSE/SUCROSE SAC 0,3 mg

30 ARBUTINA ARB 0,1875 mg

33 N-ACETIL-D-GLUCOSAMINA NAG 0,3 mg

34 5-Bromo-4-cloro-3-indoxil-beta-glucosídeo BGLUi 0,006 mg

36 UREASE URE 0,15 mg

514740-2PT1 1-11 VITEK® 2 Systems


Conteúdo dos Poços ANC Informação de Produtos ANC

Tabela 7: Conteúdo dos Poços ANC (Contínua)

Poço Teste Mnemónica Quantidade/Poço

37 5-Bromo-4-cloro-3-indoxil-beta-glucuronida BGURi 0,006 mg

39 BETA GALACTOPIRANOSIDASE Indoxil BGALi 0,006 mg

41 ALFA-ARABINOSIDASE AARA 0,0324 mg

42 5-Bromo-4-cloro-3-indoxil-alfa-galactosídeo AGALi 0,006 mg

43 BETA-MANOSIDASE BMAN 0,036 mg

44 ARGININA GP ARG 0,15 mg

45 PIRUVATO PVATE 0,15 mg

51 MALTOTRIOSE MTE 0,3 mg

53 Hidrólise da ESCULINA ESC 0,0225 mg

54 BETA-D-FUCOSIDASE BdFUC 0,0342 mg

55 5-Bromo-4-cloro-3-indoxil-beta- N- BNAGi 0,006 mg


acetilglucosamida

56 5-Bromo-4-cloro-3-indoxil-alfa-manoside AMANi 0,006 mg

57 ALFA-L-FUCOSIDASE AlFUC 0,0342 mg

59 FOSFATASE PHOS 0,05 mg

60 L-ARABINOSE lARA 0,3 mg

61 d-Ribose 2 dRIB2 0,3 mg

62 Fenilfosfonato OPS 0,024 mg

63 ALFA-L-ARABINOFURANOSIDA AARAF 0,015 mg

64 D-XILOSE dXYL 0,3 mg

Nota: Os poços com números entre 1 e 64 não designados neste quadro estão vazios.

514740-2PT1 1-12 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares ANC Informação de Produtos ANC

Testes Suplementares ANC


Tabela 8: Testes Suplementares ANC

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

AFUC Alfa-Fucosidase A presença da enzima A presença de 16


quebra o substrato que enzimas é indicada
produz um grupo de pelo aparecimento de
partida detetável (ex: um produto colorido ou
p-nitrofenol, metil fluorescente, ou um
umbeliferona, beta- produto não colorido,
naftilamida, 7-amino- que forma cor após a
metil-cumarina). adição de um reagente
específico.

BNAG N-ACETIL-BETA- A presença da A presença de 16


GLUCOSAMINIDASE respetiva enzima enzimas é indicada
quebra o substrato que pelo aparecimento de
produz o grupo de um produto colorido ou
partida detetável (ex: fluorescente, ou um
p-nitrofenol, metil produto não colorido,
umbeliferona, beta- que forma cor após a
naftilamida, beta-naftol, adição de um reagente
p-nitroanilina, 7-amido- específico.
metil-cumarina).

Branch.flt FILAMENTOS Presença de 8, 9, 15


RAMIFICADOS filamentos ramificados
na análise
microscópica.

CAT CATALASE Ao colocar uma colónia 7, 9, 15, 16


numa gota de peróxido
de hidrogénio esta
produz bolhas de gás.
As bactérias que
contêm enzima
citocromo são positivas
à catalase.

ESCULIN Hidrólise da A hidrólise da esculina Alguns testes 5, 8, 9, 15, 16


ESCULINA forma esculetina, que aparecem também na
produz um pigmento carta ANC, mas são
preto na presença de recomendados como
sais de ferro. testes suplementares,
dado que os resultados
dos macrométodos
convencionais podem
divergir dos
micrométodos
comerciais rápidos.

514740-2PT1 1-13 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares ANC Informação de Produtos ANC

Tabela 8: Testes Suplementares ANC (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

GELATIN Hidrólise de gelatina Mediada por uma 7, 9, 15, 16


enzima gelatinase.
Observa-se uma
reação positiva através
da liquefação do
substrato de gelatina.

IND INDOL Capacidade de certas 7, 15, 16


espécies de separar o
indol do triptofano
detetado por uma
coloração revelada
com um reagente
específico (ex:
reagente Kovacs,
Ehrlichs, DMAC).

LECITHIN LECITINASE Um precipitado em 7, 9, 16


torno da colónia de
gelose de gema de ovo
indica atividade da
lecitinase de alfa-
toxinas produzidas
pelo microrganismo.

LIP LIPASE O aparecimento de 7, 9, 16


pérolas brilhantes e
iridescentes na
superfície da colónia
na gelose de gema de
ovo indica atividade da
lipase.

LIPOPHILY LIPOFILI Lipofílico Crescimento 16


acentuado na
presença de lípidos no
meio de cultura.

NO3 REDUÇÃO DE Teste que analisa a 7, 9, 15, 16


NITRATO capacidade de reduzir
o nitrato a nitrito ou a
gás nitrogénio.

PAL FOSFATASE A presença da enzima A presença de 16


ALCALINA quebra o substrato, enzimas é indicada
produzindo o grupo de pelo aparecimento de
partida detetável. um produto colorido ou
fluorescente, ou um
produto não colorido,
que forma cor após a
adição de um reagente
específico.

514740-2PT1 1-14 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares ANC Informação de Produtos ANC

Tabela 8: Testes Suplementares ANC (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

PIGMENT Pigmento Capacidade de 16


determinadas espécies
de desenvolver
colónias com pigmento
em meios não
diferenciais.

Point.ends EXTREMIDADES Presença de 9


AGUÇADAS bastonetes finos gram-
negativos com
extremidades
aguçadas é uma
caraterística
microscópica do
Fuscobacterium
nucleatum.

PYRAZINAM PIRAZINAMIDASE Teste para a atividade 16


da enzima
pirazinamidase, que
hidrolisa a
pirazinamida em ácido
pirazinóico.

SPOR ESPORO Análise microscópica 16


para observação de
esporos. Recomenda-
se a microscopia de
contraste-fase.

UREASE Urease A hidrólise da ureia Alguns testes 7, 8, 9, 15, 16


liberta amónia aparecem também na
resultando na carta ANC, mas são
alcalinização do meio recomendados como
observado com um testes suplementares,
indicador de pH (ex: dado que os resultados
formação de cor dos macrométodos
vermelha na presença convencionais podem
de vermelho de fenol). divergir dos
micrométodos
comerciais rápidos.

lARABINOSE Acidificação L- Anaeróbio: Método Alguns testes 7, 8, 9, 15, 16, 19


ARABINOSE PRAS* aparecem também na
dCELLOB Acidificação D- carta ANC, mas são
Corynebacterium:
CELOBIOSE recomendados como
ácido a partir dos
testes suplementares,
dFRUCTOSE Acidificação D- hidratos de carbono.
dado que os resultados
FRUCTOSE Acidificação da fonte dos macrométodos
de carbono observada convencionais podem
dGALACTOSE Acidificação D-
com um indicador do divergir dos
GALACTOSE
pH (ex: vermelho de micrométodos
comerciais rápidos.

514740-2PT1 1-15 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares ANC Informação de Produtos ANC

Tabela 8: Testes Suplementares ANC (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

dGLUCOSE Acidificação D- fenol, púrpura de


GLUCOSE bromocresol).
LACTOSE Acidificação da lactose

dMALTOSE Acidificação D-
MALTOSE

dMANNITOL Acidificação D-
MANITOL

dMANNOSE Acidificação D-
MANOSE

dRAFFINOSE Acidificação D-
RAFINOSE

lRHAMNOSE Acidificação L-
RAMNOSE

dRIBOSE Acidificação D-
RIBOSE

SACCHAROSE Acidificação
SACAROSE/
SUCROSE

SALICIN SALICINA

STARCHac Acidificação AMIDO

dTREHALOSE Acidificação D-
TREALOSE

XYL XILOSE

XYLAN Acidificação XILANO

*PRAS: Meios esterilizados pré-reduzidos a nível anaeróbico

514740-2PT1 1-16 VITEK® 2 Systems


Quadro de Requisitos da Cultura Informação de Produtos ANC

Quadro de Requisitos da Cultura


Tabela 9: Requisitos da cultura
®
VITEK 2 Meio Tempo de Cultura1 Condições de Densidade dos Diluição Tempo de
Carta Incubação Inóculos para AST Suspensão
Antes de
Carregar o
Aparelho

ANC Corinebactérias: Corinebactérias: Corinebactérias: Padrão N/A3 ≤ 30 minutos


McFarland 2,70
CBA2 18 a 24 horas 35 °C a 37 °C
a 3,30
CNA CO2 ou não
CO2
TSAB
TSAHB

Anaeróbios: Anaeróbios: Anaeróbios:


CBA2 18 a 72 horas 35 °C a 37 °C
em ambiente
CDC2
anaeróbico
BRU
CHBA
TSAB
TSAHB

Anaeróbios Gram-
positivos APENAS:
CNA
CDC PEA
PEA

1As culturas com crescimento escasso ou fraco podem produzir resultados não identificados ou
incorretos, mesmo quando os requisitos em termos de Tempo de Cultura são cumpridos.
2Estes meios foram usados na elaboração de bases de dados de produtos de identificação e
terão um comportamento funcional ótimo.
3N/A = não aplicável

Quadro de Requisitos da Cultura – Abreviaturas de Meios


BRU = Gelose Brucella com sangue de carneiro a 5%, Hemina e Vitamina K
CBA = Gelose de sangue Columbia com sangue de carneiro a 5%
CDC = Gelose anaeróbia CDC com sangue de carneiro a 5%
CDC PEA = Gelose CDC com PEA
CHBA = Gelose Columbia com sangue de cavalo
CNA = Gelose CNA Columbia com sangue de carneiro a 5%
PEA = Gelose de álcool feniletil com sangue de carneiro a 5%

514740-2PT1 1-17 VITEK® 2 Systems


Referências Bibliográficas Informação de Produtos ANC

TSAB = Gelose Tripticase soja com sangue de carneiro a 5%


TSAHB = Gelose Tripticase soja com sangue de cavalo a 5%

Referências Bibliográficas
1. Balows, A., W.J. Hausler, K.L. Herrmann, H.D. Isenberg, H.J. Shadomy (ed.). 1991. Manual
of Clinical Microbiology, 5th ed. American Society for Microbiology, Washington, D.C.
2. Balows, A., H.G. Truper, M. Dworkin, W. Harder, and K-H. Schleifer (ed.). 1992. The
Prokaryotes- a Handbook on the Biology of Bacteria: Exophysiology, Isolation, Identification,
Applications, 2nd ed., Volume II. Springer-Verlag, New York.
3. Clinical and Laboratory Standards Institute, M50-A, Quality Control for Commercial Microbial
Identification Systems; Approved Guideline, Vol. 28 No. 23.
4. Clinical Laboratory Improvement Amendments of 1988. 42 U.S.C 263a. PL 100-578. 1988.
5. De Vos, P., Garrity, G., Jones, D., Krieg, N., Ludwig, W., Rainey, F., Schleifer, K., Whitman,
W. Bergey's' Manual of Systematic Bacteriology, Second Edition, Volume Three the
Firmicutes, Springer Publishing Dordrecht, 2009.
6. Difco Manual Dehydrated Culture Media and Reagents for Microbiology. 10th ed. 1984
7. Holdeman, L.V., Cato, E.P., Moore, W.E.C., Anaerobe Laboratory Manual 4th ed.
Blacksburg VA.: VPI Anaerobe Laboratory, 1977.
8. Holt, J.G., N.R. Krieg, P.H.A. Sneath, J.T. Staley, S.T. Williams (ed.). 1994. Bergey's
Manual of Determinative Bacteriology, 9th ed. Williams and Wilkins, Baltimore.
9. Jousimies-Somer, H., P. Summanen, D. M. Citron, E.J. Baron, H.M. Wexler, S.M. Finegold
(ed) 2002 Wadsworth - KTL Anaerobic Bacteriology Manual, 6th ed. Star Publishing
Belmont California.
10. Koneman, E.W., S.D. Allen, W. M. Janda, P.C. Schreckenberger, W.C. Winn (ed.). 1992.
Color Atlas and Textbook of Diagnostic Microbiology, 4th ed. Lippincott Publishing
Company, Philadelphia,PA.
11. Koneman, E.W., S.D. Allen, W.M. Janda, P.C. Schreckenberger, W.C. Winn (ed.). Color
Atlas and Textbook of Diagnostic Microbiology, 5th ed. 1997 Lippincott, Philadelphia, New
York.
12. Krieg, N.R., and J.G. Holt. (ed.) 1984. Bergey's Manual of Systematic Bacteriology, 9th ed.
Williams and Wilkins, Baltimore.
13. Manafi, M., W. Kneifel, and S. Bascomb. 1991. Fluorogenic and chromogenic substrates
used in bacterial diagnostics. Microbiol. Rev. 55:335-348.
14. Murray, P.R., E.J. Baron, M.A. Pfaller, F.C. Tenover, and R.H. Yolken (ed.) 1999. Manual of
Clinical Microbiology, 7th ed. American Society for Microbiology, Washington, D.C.
15. Murray, P.R., E.J. Baron, J.H. Jorgensen, M.A. Pfaller, and R.H. Yolken (ed.) 2003. Manual
of Clinical Microbiology, 8th ed. American Society for Microbiology, Washington, D.C.
16. Murray, P.R., Baron, E., Jorgensen, J.H., Landry, M.L., Pfaller, M.A. Manual of Clinical
Microbiology. 9th ed. Washington D.C.: ASM Press, 2007.
17. National Committee for Clinical Laboratory Standards, M29-A, Protection of Laboratory
Workers from Instrument Biohazards and Infectious Disease Transmitted by Blood, Body
Fluids and Tissue - Approved Guideline, 1997.
18. U.S. Department of Health and Human Services, Public Health Service, Centers for Disease
Control and Prevention, National Institutes of Health, Office of Health and Safety, Biosafety
in Microbiological and Biomedical Laboratories, 1988.
19. Winn, W.C. Jr, Allen, S.D., Janda, W.M., Koneman, E.W., Propcop, G.W., Schreckenberger,
P.C., Woods, G.L. Koneman's Color Atlas and Textbook of Diagnostic Microbiology 6th ed.
Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2006.
Usar esta Informação de Produtos com Produto VITEK® 2 N.º 21347.

514740-2PT1 1-18 VITEK® 2 Systems


2 Informação de Produtos BCL
Utilização
A carta de identificação de Bacillus (BCL) VITEK® 2 Systems destina-se e foi aprovada apenas
para utilização na indústria. A utilização num contexto clínico não está autorizada. A carta de
identificação VITEK® 2 BCL foi concebida para ser utilizada com os sistemas VITEK® 2 Systems
para a identificação automatizada de microrganismos aeróbios formadores de endósporos da
família Bacillaceae. A carta de identificação VITEK® 2 BCL é um dispositivo de utilização única.
Para uma lista das espécies em questão, consulte Microrganismos Identificados pela Carta BCL.

Descrição
A carta BCL baseia-se em métodos bioquímicos estabelecidos (3, 7, 9, 10, 11, 13, 14, 16) e em
substratos recentemente desenvolvidos. Existem 46 testes bioquímicos que medem a utilização
da fonte de carbono, a inibição e a resistência e a atividade enzimática. Os resultados finais da
identificação estão disponíveis em aproximadamente 14 horas.
A base de dados para a carta BCL foi desenvolvida utilizando-se uma extensa bibliografia de
culturas em stock bem caraterizadas. Não foi realizado um teste de isolados frescos devido à
dificuldade de obtenção de isolados frescos em número suficiente para relevância estatística.
Para uma lista do conteúdo dos poços, consulte Conteúdo dos Poços BCL.

Precauções
• As suspensões que não se encontrem na zona apropriada do VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus
podem comprometer o comportamento funcional da carta.
• Não utilize a carta após a data de validade apresentada na embalagem.
• Conserve a carta fechada, dentro da embalagem. Não utilize a carta se a embalagem de
proteção tiver sido danificada ou se não existirem saquetas desidratantes.
• Deixe a carta atingir a temperatura ambiente antes de abrir a embalagem.
• Não use luvas com pó de talco, uma vez que este pode interferir com o sistema ótico.
• A utilização de meios de cultura que não sejam os tipos recomendados deve ser validada
pelo laboratório.
• É necessária a realização de uma coloração de Gram para determinar a reação de Gram e a
morfologia de um microrganismo antes de se selecionar a carta de identificação que deve ser
inoculada.

Nota: Para obter orientações sobre a seleção de uma carta de identificação, consulte Orientação
para selecionar uma carta de identificação VITEK®2.
• A carta tem o comportamento funcional pretendido apenas quando usada em conjunto com
VITEK® 2 Systems.
• Não utilize tubos de ensaio de vidro. Utilize unicamente tubos de ensaio de plástico
transparente (poliestireno). Existem variações de diâmetro entre tubos de ensaio. Coloque
cuidadosamente o tubo na cassete. Caso encontre resistência, rejeite e utilize outro tubo que
não necessite de pressão para ser inserido.
• Antes da inoculação, inspecione as cartas para verificar se a película está rasgada ou
danificada e elimine todas as cartas que forem suspeitas. Certifique-se de que as cartas

514740-2PT1 2-1 VITEK® 2 Systems


Armazenamento e Manipulação Informação de Produtos BCL

estão cheias de forma adequada e não carregue quaisquer cartas que estiverem
incorretamente cheias. Verifique o nível de solução salina nos tubos após a cassete ter sido
processada para assegurar um enchimento adequado da carta.
• Tenha em consideração a origem da amostra.
• A interpretação dos resultados dos testes requer o julgamento e a competência de um
indivíduo com conhecimentos sobre testes de identificação microbiana. Podem ser
necessários testes suplementares. (Consulte Testes Suplementares BCL.)

ADVERTÊNCIA
Todas as culturas microbianas são potencialmente infeciosas e devem ser tratadas
com as devidas precauções de utilização (32, 42).

Armazenamento e Manipulação

Quando receber as cartas VITEK® 2 BCL, conserve-as fechadas dentro da embalagem original
entre 2 ºC e 8 ºC.

Preparação da Amostra
Para mais informações sobre a preparação da amostra, consulte o Quadro de Requisitos da
Cultura.

Materiais
Quando usado com o aparelho VITEK® 2, a carta BCL é um sistema completo para realização de
testes de identificação de rotina de microrganismos aeróbios formadores de endósporos da
família Bacillaceae.
Os materiais necessários são:
• VITEK® 2 Carta BCL
• VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus Embalagem
• DensiCHEK™ Plus Embalagem de padrões
• VITEK® 2 Cassete
• Solução salina estéril (NaCl aquoso de 0,45% a 0,50%, pH 4,5 a 7,0)
• Tubos de ensaio descartáveis de plástico transparente (poliestireno) de 12 mm x 75 mm
• Ansas ou zaragatoas estéreis
• Meio gelosado apropriado (consulte o Quadro de Requisitos da Cultura)

Acessórios opcionais:
• Distribuidor de solução salina de volume ajustável
• Ansa
• Tubos de ensaio com solução salina pré-distribuída (NaCl de 0,45% a 0,50% aquoso, pH 4,5
a 7,0)
• Tampas dos tubos de ensaio
• Vórtex

514740-2PT1 2-2 VITEK® 2 Systems


Procedimento Informação de Produtos BCL

Procedimento
Para informação específica sobre o produto, consulte o Quadro de Requisitos da Cultura.

Nota: Prepare o inóculo a partir de uma cultura pura, de acordo com as boas práticas laboratoriais.
Em caso de culturas mistas, é necessária uma etapa de reisolamento. Recomenda-se que seja
realizado um teste de pureza em placa para se certificar de que foi usada uma cultura pura no
teste.

1. Proceda da seguinte forma:


— Selecione colónias isoladas de uma placa primária caso os requisitos de cultura tenham
sido satisfeitos.
— Faça uma subcultura do microrganismo a ser testado em meio gelosado apropriado e
incube adequadamente.
2. Transfira assepticamente 3,0 mL de solução salina estéril (NaCl aquoso de 0,45% a 0,50%,
pH 4,5 a 7,0) para um tubo de ensaio de plástico (poliestireno) transparente (12 mm x 75
mm).
3. Use uma ansa ou zaragatoa estéril para transferir um número suficiente de colónias
morfologicamente similares para o tubo de solução salina preparada na etapa 2. Prepare
uma suspensão de microrganismo homogénea com uma densidade equivalente a um
padrão McFarland N.º 1,80 a 2,20, usando um VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus calibrado.

Nota: O tempo de espera da suspensão não deve exceder os 30 minutos antes da inoculação da
carta.
4. Coloque o tubo da suspensão e a carta BCL na cassete.
5. Consulte o Manual do Utilizador do Aparelho apropriado para obter instruções sobre a
introdução de dados e sobre a introdução da cassete no aparelho.
6. Siga as normas regulamentares locais para a eliminação de resíduos perigosos.

Resultados

Técnicas Analíticas de Identificação


VITEK® 2 Systems identificam um microrganismo usando uma metodologia baseada nas
caraterísticas dos dados e no conhecimento sobre o microrganismo e reações analisadas. Foram
recolhidos dados suficientes de estirpes conhecidas para se estimarem as reações típicas das
espécies em questão num conjunto de compostos bioquímicos de diferenciação. Se não for
reconhecido um padrão único de identificação, é fornecida uma lista de possíveis
microrganismos ou a estirpe é determinada como estando fora da capacidade da base de dados.
O relatório impresso do laboratório contém sugestões quanto a testes suplementares
necessários para completar a identificação. Se os testes não forem suficientes para completar a
identificação, devem ser consultadas as referências microbiológicas padrão e a literatura.
Algumas espécies podem pertencer a uma identificação taxonómica multiopcional (mista). Isto
ocorre quando o perfil biológico é o mesmo para os grupos taxonómicos enumerados na lista.
Podem ser utilizados testes suplementares para separar os grupos taxonómicos multiopcionais.
As espécies no quadro Tabela 10: Identificação taxonómica multiopcional (mista) pertencem a
grupos taxonómicos multiopcionais BCL.

514740-2PT1 2-3 VITEK® 2 Systems


Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação Informação de Produtos BCL

Tabela 10: Identificação taxonómica multiopcional (mista)

Nome dos grupos multiopcionais Espécies que pertencem aos grupos multiopcionais

Alicyclobacillus acidoterrestris/ Alicyclobacillus acidoterrestris


Alicyclobacillus acidocaldarius Alicyclobacillus acidoterrestris

Bacillus cereus/Bacillus thuringiensis/Bacillus Bacillus cereus


mycoides
Bacillus mycoides
Bacillus thuringiensis

Lysinibacillus sphaericus/ Lysinibacillus fusiformis


Lysinibacillus fusiformis Lysinibacillus sphaericus

Bacillus subtilis/ Bacillus amyloliquefaciens


Bacillus amyloliquefaciens/ Bacillus atrophaeus
Bacillus atrophaeus Bacillus subtilis

Geobacillus thermoglucosidasius/ Geobacillus thermodenitrificans


Geob. thermodenitrificans Geobacillus thermoglucosidasius

Algumas espécies podem pertencer a uma identificação taxonómica pseudo-multiopcional


(mista). A identificação taxonómica pseudo-multiopcional indica um isolado raro ou uma
ocorrência rara do mesmo perfil biológico. Podem ser utilizados testes suplementares para
separar os grupos taxonómicos pseudo-multiopcionais. As espécies no quadroTabela 11: Grupos
taxonómicos pseudo-multiopcionais pertencem a grupos taxonómicos multiopcionais.

Tabela 11: Grupos taxonómicos pseudo-multiopcionais

Nome dos grupos pseudo-multiopcionais Espécies que pertencem aos grupos pseudo-
multiopcionais

Brevibacillus brevis/(Brevibacillus agri) Brevibacillus agri


Brevibacillus brevis

Paenibacillus glucanolyticus/(Bacillus circulans) Bacillus circulans


Paenibacillus glucanolyticus

Paenibacilllus pabuli/ Paenibacillus pabuli


(Paenibacillus polymyxa) Paenibacillus polymyxa

Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação


Tabela 12: Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação
Nível de Confiança da Escolhas % de Probabilidade Comentários
Mensagem de ID
Excelente 1 96 a 99
Muito Bom 1 93 a 95

514740-2PT1 2-4 VITEK® 2 Systems


Percentagem de Probabilidade Informação de Produtos BCL

Tabela 12: Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação (Contínua)

Nível de Confiança da Escolhas % de Probabilidade Comentários


Mensagem de ID
Bom 1 89 a 92
Aceitável 1 85 a 88

Baixa discriminação 2a3 Soma das escolhas = Dois a três grupos


100; após resolução taxonómicos mostram o
para uma escolha, a mesmo perfil biológico.
percentagem de
Separe por testes
probabilidade reflete o
suplementares.
número associado à
escolha selecionada.

Inconclusivo >3 n/a Qualquer um dos > 3


grupos taxonómicos
mostra o mesmo perfil
biológico

ou ou ou

Microrganismo não 0 Perfil biológico muito


identificado atípico. Não corresponde
a nenhum grupo
taxonómico na base de
dados. Verifique a
coloração de Gram e a
pureza.

Percentagem de Probabilidade
Como parte do processo de identificação, o software compara o conjunto de reações do teste
com o conjunto de reações esperadas para cada microrganismo, ou grupo de microrganismos,
que possam ser identificados pelo produto. Um valor quantitativo – a percentagem de
probabilidade – é calculado e refere-se a como as reações observadas se comparam com as
reações típicas de cada microrganismo. Uma correspondência perfeita entre o padrão de reação
do teste e o padrão de reação caraterístico de um determinado microrganismo ou grupo de
microrganismos daria uma percentagem de probabilidade de 99. Quando não se obtém uma
correspondência perfeita, ainda é possível o padrão de reação estar suficientemente perto do de
um padrão de reação esperado, de modo que possa ser fornecida uma decisão clara quanto à
identificação do microrganismo. O intervalo de percentagem de probabilidades no caso de
escolha única é de 85 a 99. Os valores perto de 99 indicam uma correspondência mais próxima
do padrão típico para o microrganismo em questão.
Quando o padrão de reação não é suficiente para diferenciar entre dois a três microrganismos,
as percentagens de probabilidades refletem esta ambiguidade. Os valores de probabilidade
reportados indicam, relativamente, a ordem pela qual o padrão de reação corresponde melhor às
possibilidades enumeradas. Contudo, a ordem não sugere que a correspondência do padrão a
uma das possíveis identificações é claramente superior a outra. A característica de probabilidade
de uma soma geral de 100 é retida através do processo de cálculo. Após resolução para uma
escolha, é retida a caraterística de probabilidade de escolha única.

514740-2PT1 2-5 VITEK® 2 Systems


Informação Adicional sobre o Relatório do Laboratório Informação de Produtos BCL

Informação Adicional sobre o Relatório do Laboratório


Teste suplementar — Teste externo (complementar) que permite ao utilizador resolver uma
identificação multiopcional ou de Fraca Discriminação.
Teste contraindicativo — Resultado de teste que é invulgar para um grupo taxonómico
assinalado.

Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos


Tabela 13: Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos
Grupo taxonómico Nota

Aneurinbacillus aneurinilyticus Possibilidade de Aneurinibacillus migulanus

Bacillus anthracis Microrganismo altamente patogénico


IMPORTANTE: Identificação Presumível

Bacillus subtilis/Bacillus amyloliquefaciens/Bacillus Possibilidade de existência de Bacillus vallismortis.


atrophaeus O estado taxonómico de Bacillus vallismortis
parece estar em fluxo, dado que só pode ser
diferenciado de B. subtilis por métodos moleculares
ou por origem geográfica. À medida que as estirpes
de B. vallismortis foram isoladas a partir do Death
Valley na Califórnia, EUA, estas deverão ser tidas
em consideração no que concerne esta
diferenciação.

Notas Associadas a uma Carta Incorretamente Cheia ou a um Perfil Negativo (Perfil Biológico)
• Quando o tempo entre duas leituras é superior a 40 minutos: “ERRO NA CARTA – Faltam
dados".
• Quando existir um perfil negativo: “Microrganismo com baixo perfil biológico de reatividade –
verifique viabilidade”.
• Quando um perfil biológico é calculado para um microrganismo desconhecido que é
completamente negativo ou consiste em testes negativos e em testes cujos resultados estão
dentro da zona de incerteza, aparecerá a mensagem “Biopadrão de reatividade inexistente ou
baixo”.

As seguintes espécies não reativas podem fazer aparecer esta nota se o teste tiver um resultado
atípico ou estiver dentro da zona de incerteza:
• Geobacillus thermodenitrificans
• Geobacillus thermoglucosidasius

Controlo de Qualidade
Os microrganismos de controlo de qualidade e os resultados esperados são enumerados no
Quadro de Controlo de Qualidade do VITEK® 2 BCL e devem ser processados de acordo com o
procedimento para isolados, descrito neste documento. (Consulte o Quadro de Controlo de
Qualidade BCL para mais informações.)

514740-2PT1 2-6 VITEK® 2 Systems


Declaração de Certificação Informação de Produtos BCL

Declaração de Certificação
Serve o presente para certificar que a bioMérieux está em conformidade com os requisitos da
norma ISO13485 e dos Regulamentos de sistemas de qualidade (QSR) da FDA no que se refere
a desenho, desenvolvimento e fabrico de sistemas de identificação microbiana.

Frequência de Teste
Recomendamos normalmente que siga as normas mais estritas da entidade regulamentar
quanto à frequência dos testes de identificação de produto.
A prática comum é a de realizar o CQ ao receber as embalagens de teste. As reações devem
estar de acordo com os resultados da Informação de Produtos.
Se os resultados não estiverem de acordo com os critérios, faça subculturas para obter uma
maior pureza e repita o teste. Se os resultados discrepantes se repetirem, realize um método
alternativo de identificação e contacte a bioMérieux.

Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ


• Reidrate o microrganismo segundo as instruções do fabricante.
• Inocule o microrganismo em gelose Tripticase soja (TSA). Incube em condições aeróbias a
uma temperatura entre 35 °C a 37 °C durante 18 a 24 horas.
• Verifique a pureza. Faça uma segunda subcultura para ser testada.

Condições de Armazenamento a Curto Prazo


1. Inocule numa placa ou rampa de TSA.
2. Incube a uma temperatura entre 35 ºC e 37 ºC durante 24 horas.
3. Refrigere entre 2 ºC e 8 ºC por um período máximo de uma semana.
4. Faça uma subcultura conforme descrito acima, e use-a para o CQ.

Condições de Armazenamento a Longo Prazo


1. Proceda da seguinte forma:
— Prepare um suspensão densa em caldo de Tripticase soja com 15% de glicerol.
— Inocule uma rampa de TSA suplementada com 5 mg/L de MnSO4 (para aumentar a
esporulação) e incube até os esporos poderem ser observados ao microscópio.
2. Proceda da seguinte forma:
— Congele a cultura em meio líquido a -70 °C.
— Refrigere rampas de gelose entre 2 °C a 8 °C.
3. Faça duas subculturas em TSA antes de realizar o CQ.

Nota: Evite descongelamentos e recongelamentos repetidos, quer através da congelação de


alíquotas de uso único, quer retirando uma pequena quantidade de microrganismo
congelado com uma ansa estéril.

514740-2PT1 2-7 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade Simplificado Informação de Produtos BCL

Controlo de Qualidade Simplificado

Nota: Utilização Industrial Apenas - os laboratórios devem efetuar o controlo de qualidade seguindo a
secção de Controlo de Qualidade Simplificado, em baixo. Não são necessários testes adicionais
para estes utilizadores.

O controlo de qualidade simplificado poderá ser utilizado para confirmar o comportamento


funcional aceitável da carta BCL após o transporte/armazenamento. Esta metodologia pode ser
efetuada com a carta BCL seguindo as instruções relativas aos testes de controlo de qualidade
conforme descritas na Informação de Produtos BCL e cumprindo os critérios indicados na regra
do CLSI® M50-A Quality Control for Commercial Microbial Identification Systems (Controlo de
Qualidade para Sistemas Comerciais de Identificação Microbiana).
Os testes poderão ser efetuados utilizando Brevibacillus agri ATCC® 51663™ e avaliando o
comportamento funcional do poço BNAG. Os testes na bioMérieux, Inc demonstraram que o
poço BNAG é o poço mais lábil na carta BCL e que a Brevibacillus agri ATCC® 51663™ é a
estirpe mais sensível para detetar a degradação deste poço com uma reação falsa-negativa.
(Consulte Quadro de Controlo de Qualidade BCL para obter mais informações.)

Quadro de Controlo de Qualidade BCL

Brevibacillus agri ATCC®51663™ / LMG 15103™


A carta BCL identifica tipicamente os microrganismos de controlo de qualidade como escolha
única, identificação de fraca discriminação ou identificação multiopcional. No entanto, as estirpes
são escolhidas mais pelo seu comportamento funcional de reação do que pelo seu
comportamento funcional de identificação. Assim, pode ocorrer um resultado não identificado ou
incorretamente identificado quando todas as reações de controlo de qualidade esperadas
estiverem corretas.

Tabela 14: Microrganismo de CQ: Brevibacillus agri ATCC® 51663™ / LMG 15103™

BXYL - AGAL v INO - dMNE - PVATE v NaCl 6.5% -

LysA v AlaA v MdG v dMLZ - AGLU v KAN v

AspA v TyrA v ELLM + NAG - dTAG - OLD -

LeuA v BNAG + MdX - PLE v dTRE v ESC v

PheA v APPA + AMAN v IRHA - INU v TTZ -

ProA + CDEX v MTE v BGLU v dGLU - POLYB_R +

BGAL v dGAL - GlyA v BMAN v dRIB v

PyrA + GLYG - dMAN + PHC + PSCNa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Nota: O poço BNAG é o poço indicador para o CQ simplificado.

514740-2PT1 2-8 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade Abrangente Informação de Produtos BCL

Controlo de Qualidade Abrangente


Os clientes que não se qualificam (de acordo com a CLSI® M50-A [4]) para os testes de controlo
de qualidade simplificados devem consultar o capítulo separado sobre Controlo de Qualidade
Abrangente.

Limitações
As cartas VITEK® 2 BCL não podem ser usadas com amostras microbianas diretas ou de outras
origens que contenham flora mista. Qualquer alteração ou modificação no procedimento pode
afetar os resultados.
As espécies raras ou recentemente descritas podem não estar incluídas na base de dados BCL.
As espécies selecionadas serão acrescentadas à medida que as estirpes ficarem disponíveis. A
realização de testes em espécies não reconhecidas poderá resultar numa não identificação ou
numa identificação incorreta.
O perfil de reação contido na base de dados de identificação para o Bacillus anthracis baseia-se
em culturas desenvolvidas durante 15 a 18 horas em Gelose Tripticase Soja. O cultivo em outros
meios ou com tempos de incubação diferentes pode afetar os resultados.

Caraterísticas de Comportamento Funcional


Consulte o capítulo sobre as Caraterísticas de Comportamento Funcional deste manual para
obter as caraterísticas de comportamento funcional da carta VITEK® 2 BCL.

Microrganismos Identificados pela Carta BCL


• Alicyclobacillus acidoterrestris/acidocaldarius
• Aneurinibacillus aneurinilyticus
• Bacillus anthracis*
• Bacillus badius*
• Bacillus cereus*/Bacillus thuringiensis*/Bacillus mycoides*
• Bacillus circulans*
• Bacillus clausii
• Bacillus coagulans*
• Bacillus farraginis
• Bacillus firmus*
• Bacillus fordii
• Bacillus fortis
• Bacillus galactosidilyticus
• Bacillus gelatini
• Bacillus lentus*
• Bacillus licheniformis*
• Bacillus megaterium*
• Bacillus pumilus*
• Bacillus ruris
• Bacillus simplex
• Bacillus smithii *
• Bacillus sporothermodurans*

514740-2PT1 2-9 VITEK® 2 Systems


Conteúdo dos Poços BCL Informação de Produtos BCL

• Bacillus subtilis*/Bacillus amyloliquefacieus*/Bacillus atrophaeus


• Brevibacillus agri
• Brevibacillus borstelensis
• Brevibacillus brevis
• Brevibacillus centrosporus
• Brevibacillus choshinensis
• Brevibacillus invocatus
• Brevibacillus laterosporus
• Brevibacillus parabrevis
• Geobacillus stearothermophilus*
• Geobacillus thermoglucosidasius/Geobacillus thermodenitrificans
• Geobacillus thermoleovorans
• Geobacillus toebii
• Lysinibacillus sphaericus/Lysinibacillus fusiformis*
• Paenibacillus alvei
• Paenibacillus amylolyticus
• Paenibacillus cineris
• Paenibacillus cookii
• Paenibacillus durus
• Paenibacillus glucanolyticus
• Paenibacillus lactis
• Paenibacillus lautus
• Paenibacillus macerans
• Paenibacillus pabuli
• Paenibacillus peoriae
• Paenibacillus polymyxa
• Paenibacillus thiaminolyticus
• Paenibacillus validus
• Virgibacillus pantothenticus
• Virgibacillus proomii

*Identificação validada pelo AOAC Research Institute.

Conteúdo dos Poços BCL


Tabela 15: Conteúdo dos Poços BCL

Poço Teste Mnemónica Quantidade/Poço

1 BETA-XILOSIDASE BXYL 0,0324 mg

3 L-Lisina ARILAMIDASE LysA 0,0228 mg

4 L-Aspartato ARILAMIDASE AspA 0,024 mg

5 Leucina ARILAMIDASE LeuA 0,0234 mg

7 Fenilalanina ARILAMIDASE PheA 0,0264 mg

8 L-Prolina ARILAMIDASE ProA 0,0234 mg

9 BETA-GALACTOSIDASE BGAL 0,036 mg

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Conteúdo dos Poços BCL Informação de Produtos BCL

Tabela 15: Conteúdo dos Poços BCL (Contínua)

Poço Teste Mnemónica Quantidade/Poço

10 L-Pirrolidonil ARILAMIDASE PyrA 0,018 mg

11 ALFA-GALACTOSIDASE AGAL 0,036 mg

12 Alanina ARILAMIDASE AlaA 0,0222 mg

13 Tirosina ARILAMIDASE TyrA 0,0282 mg

14 BETA-N-ACETIL-GLUCOSAMINIDASE BNAG 0,0408 mg

15 Ala-Fe-Pro ARILAMIDASE APPA 0,0384 mg

18 CICLODEXTRINA CDEX 0,3 mg

19 D-GALACTOSE dGAL 0,3 mg

21 GLICOGÉNIO GLYG 0,1875 mg

22 mio-INOSITOL INO 0,3 mg

24 Acidificação METIL-A-D-GLUCOPIRANOSÍDEO MdG 0,3 mg

25 ELLMAN ELLM 0,03 mg

26 METIL-D-XILOSÍDIO MdX 0,3 mg

27 ALFA-MANOSIDASE AMAN 0,036 mg

29 MALTOTRIOSE MTE 0,3 mg

30 Glicina ARILAMIDASE GlyA 0,012 mg

31 D-MANITOL dMAN 0,3 mg

32 D-MANOSE dMNE 0,3 mg

34 D-MELEZITOSE dMLZ 0,3 mg

36 N-ACETIL-D-GLUCOSAMINA NAG 0,3 mg

37 PALATINOSE PLE 0,3 mg

39 L-RAMNOSE IRHA 0,3 mg

41 BETA-GLUCOSIDASE BGLU 0,036 mg

43 BETA-MANOSIDASE BMAN 0,036 mg

44 FOSFORIL COLINA PHC 0,0366 mg

45 PIRUVATO PVATE 0,15 mg

46 ALFA-GLUCOSIDASE AGLU 0,036 mg

47 D-TAGATOSE dTAG 0,3 mg

48 D-TREALOSE dTRE 0,3 mg

50 INULIN INU 0,12 mg

53 D-GLUCOSE dGLU 0,3 mg

54 D-RIBOSE dRIB 0,3 mg

56 Assimilação PUTRESCINA PSCNa 0,201 mg

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Testes Suplementares BCL Informação de Produtos BCL

Tabela 15: Conteúdo dos Poços BCL (Contínua)

Poço Teste Mnemónica Quantidade/Poço

58 CRESCIMENTO EM NaCl a 6,5% NaCl 6.5% 1,95 mg

59 RESISTÊNCIA KANAMICINA KAN 0,006 mg

60 RESISTÊNCIA OLEANDOMICINA OLD 0,003 mg

61 Hidrólise ESCULINA ESC 0,0225 mg

62 TETRAZOLIUM VERMELHO TTZ 0,0189 mg

63 RESISTÊNCIA POLIMIXINA_B POLYB_R 0,00093 mg

Nota: Os poços com números entre 1 e 64 não designados neste quadro estão vazios.

Testes Suplementares BCL


Tabela 16: Testes Suplementares BCL
Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência
10C CRESCIMENTO A 10 Capacidade de crescer 24
°C a 10 ºC.
20C CRESCIMENTO A 20 Capacidade de crescer 6, 8, 13, 14, 19, 20, 24,
°C a 20 ºC. 28, 29
2KGa Assimilação 2-queto-D- Capacidade de usar 2- 1, 4, 13, 21, 22
gluconato queto-D-gluconato.
40C CRESCIMENTO A Capacidade de crescer 24
40 °C a 40 ºC.
50C CRESCIMENTO A Capacidade de crescer 1, 2, 3, 7, 8, 13 , 14,
50 °C a 50 ºC. 18, 19, 20, 24, 37, 43
60-63C Crescimento a 60 – 63 Capacidade de crescer 24, 44
°C a uma temperatura de
60 – 63 ºC.
ANA.GROWTH Crescimento anaeróbio Capacidade de crescer 7, 8, 13, 14, 18, 19, 20,
na ausência de 22, 24, 37, 38, 41
oxigénio.
CASEIN Hidrólise da caseína Capacidade para 7, 8, 12, 14, 18, 19, 20,
decompor a caseína. 24, 29, 36, 37, 41
CellChains Células que ocorrem Análise microscópica 7, 8, 13, 14, 16, 18, 19,
em cadeias para a presença de 20, 22, 37
cadeias de formação
de células bacterianas.
Recomenda-se a
microscopia de
contraste-fase.

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Testes Suplementares BCL Informação de Produtos BCL

Tabela 16: Testes Suplementares BCL (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência


dARABINOSE Acidificação da D- Ácido produzido a 10, 13, 14, 15, 16, 18,
arabinose partir da fermentação 19, 20, 37, 38
de D-arabinose
observado com
indicador do pH (ex:
fenol vermelho,
bromocresol púrpura).
dFRUCTOSEa Assimilação de D- Capacidade de usar a 2, 7, 11, 13, 14, 21, 22,
fructose D-fructose. 30, 36, 37
dGALACTOSE Acidificação da D- Ácido produzido a 26, 34, 41, 43
galactose partir da fermentação
de D-galactose
observado com
indicador do pH (ex:
fenol vermelho,
bromocresol púrpura).
dGLUCOSE Acidificação da D- Ácido produzido a 5, 24, 34, 41
GLUCOSE partir da fermentação
de D-glucose
observado com
indicador do pH (ex:
fenol vermelho,
bromocresol púrpura).
dMANNOSE Acidificação da D- Ácido produzido a Alguns testes 1, 4, 7, 8, 13, 14, 16,
manose partir da fermentação aparecem também na 18, 19, 20, 28, 37
de D-manose carta BCL, mas são
observado com recomendados como
indicador do pH (ex: testes suplementares,
fenol vermelho, dado que os resultados
bromocresol púrpura). dos macrométodos
convencionais podem
divergir dos
micrométodos
comerciais rápidos.
dSORBITOL Acidificação do D- Ácido produzido a 1, 7, 8, 10, 13, 14, 16,
sorbitol partir da fermentação 18, 19, 20, 22, 37
de D-sorbitol
observado com
indicador do pH (ex:
fenol vermelho,
bromocresol púrpura).
dTURANOSE Acidificação da D- Ácido produzido a 3, 7, 8, 10, 13, 14, 16,
turanose partir da fermentação 18, 19, 20, 37
de D-turanose
observado com
indicador do pH (ex:
fenol vermelho,
bromocresol púrpura).

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Testes Suplementares BCL Informação de Produtos BCL

Tabela 16: Testes Suplementares BCL (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência


Egg Yolk Gelose de gema de Deteta a presença da Os microrganismos do 7, 8, 18, 19, 20, 22, 37
ovo enzima lecitinase, que grupo Bacillus cereus
degrada a gema de (B. anthracis, B.
ovo (em meio líquido cereus, B. thuringiensis
ou gelose) formando e B. mycoides) podem
um precipitado branco ser diferenciados de
denso. outras espécies com
base num resultado
positivo neste teste.
ESCULIN Hidrólise da esculina A hidrólise da esculina 1, 5, 6, 7, 10, 13, 14,
produz esculetina, que 16, 18, 19, 20, 24, 37,
forma um complexo 41
preto acastanhado
com iões férricos.
FUM FUMARATO Capacidade de usar o 24
fumarato como única
fonte de carbono.
GELATIN Hidrólise de gelatina A liquefação da 1, 7, 8, 10, 12, 13, 14,
gelatina é mediada 16, 18, 19, 20, 22, 24,
pela enzima 36, 37
proteolítica, gelatinase,
libertando um
pigmento preto que se
difunde ao longo do
tubo.
GLYL GLICEROL Acidificação produzida 26, 34, 41, 43
pela fermentação do
glicerol observada com
um indicador do pH
(ex: vermelho de fenol,
púrpura de
bromocresol).
GRAM + Gram-positivos Coloração diferencial Devem ser sempre 1, 4, 5, 7, 8, 14, 18, 19,
usada para demonstrar utilizadas culturas 20, 21, 22, 24, 25, 26,
as propriedades de recentes para evitar 37
coloração das resultados variáveis de
bactérias. Os coloração Gram
microrganismos obtidos com culturas
conferem uma mais antigas (> 24
coloração Gram horas).
positiva.
IND Indol O metabolismo do 5, 7, 8, 11, 14, 18, 19,
triptofano resulta na 20, 36, 37
produção de indol, que
forma uma coloração
rosa-vermelha com p-
dimetilaminobenzaldeí
do (ex: reagente de
Kovac).

514740-2PT1 2-14 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares BCL Informação de Produtos BCL

Tabela 16: Testes Suplementares BCL (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência


INULIN Acidificação de inulina Acidificação produzida 35
pela fermentação da
inulina observada com
um indicador do pH
(ex: vermelho de fenol,
púrpura de
bromocresol).
LACTATEa Assimilação DL-lactato Capacidade de usar 21, 22, 36
DL-lactato.
IRHAMNOSE Acidificação de L- Ácido produzido a Alguns testes 1, 7, 8, 10, 13, 14, 16,
ramnose partir da fermentação aparecem também na 18, 19, 20, 22, 29, 30,
de L-ramnnose carta BCL, mas são 36, 37, 40
observado com recomendados como
indicador do pH (ex: testes suplementares,
fenol vermelho, dado que os resultados
bromocresol púrpura). dos macrométodos
convencionais podem
divergir dos
micrométodos
comerciais rápidos.
ITYRa Assimilação L- Capacidade de usar a 24, 36
TIROSINA tirosina como única
fonte de carbono.
MOB Mobilidade Análise microscópica 7, 8, 14, 18, 19, 20, 36,
para observação da 37
mobilidade das células
(movem-se contra o
fluxo geral do líquido,
debaixo da lamela de
cobertura).
Recomenda-se a
microscopia de
contraste-fase.
NaCl 2% Crescimento em NaCl Capacidade de crescer 5, 24, 36
a 2% na presença de NaCl a
2%.
NaCl 5% Crescimento em NaCl Capacidade de crescer Alguns testes 1, 4, 5, 7, 14, 24, 26,
a 5% na presença de NaCl a semelhantes aparecem 28, 37, 40
5%. também na carta BCL,
mas são
recomendados como
testes suplementares,
dado que os resultados
dos macrométodos
convencionais podem
divergir dos
micrométodos
comerciais rápidos.
NaCl 7% Crescimento em NaCl Capacidade de crescer 5, 24, 26, 41
a 7% na presença de NaCl a
7%.

514740-2PT1 2-15 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares BCL Informação de Produtos BCL

Tabela 16: Testes Suplementares BCL (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência


NAGLN N-acetilglucosamina Ácido produzido a Alguns testes 7, 8, 13, 16, 18, 19, 20,
partir da fermentação aparecem também na 37, 38
de N-acetilglucosamina carta BCL, mas são
observado com recomendados como
indicador do pH (ex: testes suplementares,
fenol vermelho, dado que os resultados
bromocresol púrpura). dos macrométodos
convencionais podem
divergir dos
micrométodos
comerciais rápidos.
NO3 Redução de nitrato Capacidade para 1, 5, 7, 8, 10, 13, 14,
reduzir nitratos a 18, 19, 20, 22, 24, 26,
nitritos ou gás 37
nitrogénio. A coloração
vermelha que aparece
aquando da adição de
reagentes é indicativa
da presença de nitritos.
Uma cor amarela, que
permanece amarela
após a adição de pó de
zinco, indica a
presença de gás
nitrogénio. Também
podem ser observadas
bolhas de gás.
ONPG o-nitrofenil Determina a presença 3, 13, 18, 19, 20, 27
da enzima ß-
ß-D-galactosídeo galactosidase que
indica se o
microrganismo tem a
capacidade de
fermentar a lactose. Os
fermentadores de
lactose produzem um
resultado positivo.
OX Oxidase Produção da enzima 5, 7, 8, 14, 18, 19, 20,
citócromo C oxidase. 36, 37
pH 5 Crescimento com pH 5 Capacidade de crescer 24, 36, 41, 43
num meio regulado
para um pH 5.
pH 6 Crescimento com pH 6 Capacidade de crescer 24
num meio regulado
para um pH 6.
pH 9 Crescimento com pH 9 Capacidade de crescer 24
num meio regulado
para um pH 9.

514740-2PT1 2-16 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares BCL Informação de Produtos BCL

Tabela 16: Testes Suplementares BCL (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência


RHIZOIDcol Colónias rizóides Observação de O Bacillus mycoides 8, 18, 19, 20, 22, 24
colónias rizóides em pode ser diferenciado
gelose. do B. cereus e do B.
thuringiensis porque
produz colónias
rizóides ou colónias de
aspeto pilosos
aderentes, que cobrem
facilmente toda a
superfície da gelose.
SPORANGEsw Esporângios dilatados Análise microscópica 4, 7, 8, 14, 18, 19, 20,
para observação de 22 , 37
esporângios dilatados.
Recomenda-se a
microscopia de
contraste-fase.
SPORE C Esporos centrais Análise microscópica 4, 7, 8, 14, 18, 19, 20,
para observação de 22, 37
esporângios dilatados.
Recomenda-se a
microscopia de
contraste-fase.
SPORE R Esporos redondos Análise microscópica 4, 7, 8, 14, 18, 19, 20,
para observação de 22, 37
esporos de formato
redondo. Recomenda-
se a microscopia de
contraste-fase.
SPORE T Esporos terminais Análise microscópica 4, 7, 8, 14, 18, 19, 20,
para observação de 22, 36, 37
esporos situados nas
extremidades da célula
bacteriana.
Recomenda-se a
microscopia de
contraste-fase.
STARCH Hidrólise do amido Capacidade para 6, 24, 36, 41
decompor o amido.
SUCTa Assimilação de Capacidade de usar o 24
SUCCINATO succinato como única
fonte de carbono.
TETRACYC.R Resistência à Capacidade de crescer 36
tetraciclina na presença de 1
μg/ml de tetraciclina.
TOX.CRYST Presença de toxina no Análise microscópica O Bacillus thuringiensis 7, 8, 14, 18, 19, 20, 37
cristal para deteção da diferencia-se do B.
presença de cristais cereus e do B.
parasporais (cristais de mycoides devido à
toxina inseticida). produção de cristais.
Recomenda-se a
microscopia de
contraste-fase.

514740-2PT1 2-17 VITEK® 2 Systems


Quadro de Requisitos da Cultura Informação de Produtos BCL

Tabela 16: Testes Suplementares BCL (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência


UREASE Urease A hidrólise da ureia 36
liberta amónia
resultando na
alcalinização do meio
observado com um
indicador de pH (ex:
formação de cor
vermelha na presença
de vermelho de fenol).
VP Voges-Proskauer Capacidade de 4, 7, 8, 13, 14, 18, 19,
produzir acetona a 20, 24, 37, 41
partir da fermentação
da glucose.

Quadro de Requisitos da Cultura


Tabela 17: Quadro de Requisitos da Cultura
®
VITEK 2 Meio Tempo de Condições de Densidade dos Diluição para Tempo de
Carta Cultura1 Incubação Inóculos AST Suspensão
Antes de
Carregar o
Aparelho

BCL TSA2,6 CNT 18 a 24 Espécies 1,80 a 2,20 Padrão N/A7 < 30 minutos
horas3,4 mesofílicas: McFarland
aPDA5 30 °C a 37 °C
em condições
BAT5
aeróbias, sem
CO2
K5
Espécies
YSG5 termofílicas:
54 °C a 56 °C
em condições
aeróbias, sem
CO2

1 As culturas com crescimento escasso ou fraco podem produzir resultados não identificados ou
incorretos, mesmo quando os requisitos em termos de tempo de cultura são cumpridos.
2Este meio foi usado nas elaborações de bases de dados de produtos de identificação e terá um
comportamento funcional ótimo.
3As estirpes de Bacillus anthracis deverão ser testadas utilizando culturas desenvolvidas
durante 15 a 18 horas (consulte a secção Limitações).
4 Ao testar o Alicyclobacillus, o tempo de cultura pode ser prolongado para as 48 horas.
5 Meios para utilizar apenas com o Alicyclobacillus.
6Meio validado pelo AOAC Research Institute.
7N/A = não aplicável

514740-2PT1 2-18 VITEK® 2 Systems


Referências Bibliográficas Informação de Produtos BCL

Quadro de Requisitos da Cultura – Abreviaturas de Meios


TSA = Gelose Tripticase soja
CNT = Gelose Tripticase soja Count-TACT® (irradiado)
aPDA = Gelose de dextrose de batata acidificada
BAT = Gelose termofílica de Bacillus acidoterristris
K = Gelose K
YSG = Gelose de amido de extrato de leveduras

Referências Bibliográficas
1. Albuquerque, L., Rainey, F.A., Chung, A.P., Sunna, A., Nobre, M.F., Grote, R., Antranikian,
G., da Costa, M.S. 2000. Alicyclobacillus hesperidum sp. nov. and a related genomic
species from solfataric soils of São Miguel in the Azores. Int. J. Syst. Evol. Microbiol. 50: 2.
2. Alexander, B & Priest, F. G. 1989. Bacillus glucanolyticus, a new species that degrades a
variety of β-glucans. Int J Syst Bacteriol 39, 112-115.
3. Allan R., N., Lebbe, L., Herman, J., De Vos, P., Buchanan, C. J., & Logan, N. A. 2005.
Brevibacillus levickii sp. nov. andAneurinibacillus terranovensis sp. nov., two novel
thermoacidophiles isolated from geothermal soils of Northern Victoria Land, Antarctica. Int J
Syst Bacteriol. 55, 1039-1050.
4. Deinhard, G., Blanz, P., Poralla, K., & Altan, E. 1987. Bacillus acidoterrestris sp. nov., a new
thermotolerant acidophile isolated from different soils. System. Appl. Microbiol. 10, 47-53.
5. DeVos, P., Ludwig, W., Schleifer, K.-H. and Whitman, W.B. 2009. Paenibacillus. In Bergey's
Manual of Systematic Bacteriology, 2nd edn., Volume 3. DeVos, P., Garrity, G., Jones, D.,
Krieg, N.R., Ludwig, W., Rainey, F.A., Schleifer, K.-H., and Whitman, W.B. (eds),
SpringerVerlag, New York, pp. 269-295.
6. Dinsdale, A.E., Halket, G., Correvits, A., Van Landschoot, A., Busse, H. J., De Vos, P. and
Logan, N.A. 2010. Emended descriptions of Geobacillus thermoleovorans and Geobacillus
thermocatenulatus. Int J Syst Evol Microbiol. 61, 1802-1810.
7. Fritze, D., Pukall, R. 2001. Reclassification of bioindicator strains Bacillus subtillis DSM 675
and Bacillus subtillis DSM 2277 as Bacillus atrophaeus.Int. J. Syst. Evol. Microbiol. 51: 1.
8. Gordon, R. E., Haynes, W. C., Pang, C. H. N. 1973. The genus Bacillus. In Agriculture
handbook no. 427, pp. 283. U.S. Department of Agriculture. Washington, D.C.
9. Goto, K., Fujita, R., Kato, Y., Asahara, M., & Yokota, A. 2004. Reclassification of
Brevibacillus brevis strains NCIMB 13288 and DSM 6472 (=NRRL NRS-887) as
Aneurinibacillusdanicus sp. nov. and Brevibacillus limnophilus sp. nov. Int J Syst Bacteriol.
54, 419-427.
10. Goto, K., Mochida, K., Asahara, M., Suzuki, M., Kasai, H & Yokota A. 2003. Alicyclobacillus
pomorum sp. nov., a novel thermo-acidophilic, endospore-forming bacterium that does not
possess ω-alicyclic fatty acids, and emended description of the genus Alicyclobacillus. Int J
Syst Evol Microbiol. 53, 1537-1544.
11. Heyndrickx, M., De Vos, P., Lebbe, L., Forsyth, G., and Logan, N. A. 2008. Emended
description of Bacillus sporothermodurans and Bacillus oleronius. Int J Syst Evol Microbiol :
Accepted subject to change.
12. Heyndrickx, M., Scheldemen, P., Forsyth, G., Lebbe, L., Rodriguez-Diaz, M., Logan, N. A.
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13. Heyndrickx, M., Vandemeulebroecke, K., Scheldeman, P., Kersters, K., De Vos, P., Logan,
N. A., Aziz, A. M., Ali, N., & Berkeley, R. C. W. 1996. A polyphasic reassessment of the
genus Paenibacillus, reclassification of Bacillus lautus (Nakamura 1984) as Paenibacillus
lautus comb. nov. and of Bacillus peoriae (Montefusco et al. 1993) as Paenibacillus peoriae

514740-2PT1 2-19 VITEK® 2 Systems


Referências Bibliográficas Informação de Produtos BCL

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Bacteriology, 2nd edn., Volume 3. DeVos, P., Garrity, G., Jones, D., Krieg, N.R., Ludwig,
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514740-2PT1 2-20 VITEK® 2 Systems


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Usar esta Informação de Produtos com Produto VITEK® 2 N.º 21345.

514740-2PT1 2-21 VITEK® 2 Systems


3 Informação de Produtos CBC
Utilização
A carta de identificação de Corinebactéria (CBC) VITEK® 2 destina-se e foi aprovada apenas
para utilização na INDÚSTRIA. A utilização num contexto clínico não está autorizada. A carta de
identificação de Corinebactéria (CBC) VITEK® 2 destina-se a ser utilizada com os sistemas
VITEK® 2 Systems para a identificação automatizada de corinebactérias (género
Corynebacterium e géneros relacionados). A carta de identificação VITEK® 2 CBC é um
dispositivo de utilização única. Para uma lista das espécies em questão, consulte
Microrganismos Identificados pela Carta CBC.

Descrição
A carta CBC baseia-se em métodos bioquímicos estabelecidos e substratos recentemente
desenvolvidos, que medem a utilização da fonte de carbono e a atividade enzimática. Existem 41
testes bioquímicos. Os resultados finais da identificação estão disponíveis em aproximadamente
oito horas.
Para uma lista do conteúdo dos poços, consulte Conteúdo dos Poços CBC.

Precauções
• As suspensões que não se encontrem na zona apropriada do VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus
podem comprometer o comportamento funcional da carta.
• Não utilize a carta após a data de validade apresentada na embalagem.
• Conserve a carta fechada, dentro da embalagem. Não utilize a carta se a embalagem de
proteção tiver sido danificada ou se não existirem saquetas desidratantes.
• Deixe a carta atingir a temperatura ambiente antes de abrir a embalagem.
• Não use luvas com pó de talco, uma vez que este pode interferir com o sistema ótico.
• A utilização de meios de cultura que não sejam os tipos recomendados deve ser validada
pelo laboratório.
• É necessária a realização de uma coloração de Gram para determinar a reação de Gram e a
morfologia de um microrganismo antes de se selecionar a carta de identificação que deve ser
inoculada.

Nota: Para obter orientações sobre a seleção de uma carta de identificação, consulte Orientação
para selecionar uma carta de identificação VITEK®2.
• A carta tem o comportamento funcional pretendido apenas quando usada em conjunto com
VITEK® 2 Systems.
• Não utilize tubos de ensaio de vidro. Utilize unicamente tubos de ensaio de plástico
transparente (poliestireno). Existem variações de diâmetro entre tubos de ensaio. Coloque
cuidadosamente o tubo na cassete. Caso encontre resistência, rejeite e utilize outro tubo que
não necessite de pressão para ser inserido.
• Antes da inoculação, inspecione as cartas para verificar se a película está rasgada ou
danificada e elimine todas as cartas que forem suspeitas. Verifique o nível de solução salina
nos tubos após a cassete ter sido processada para assegurar um enchimento adequado da
carta.
— VITEK® 2 60 ou VITEK® 2 XL: Ejete as cartas incorretamente cheias.

514740-2PT1 3-1 VITEK® 2 Systems


Armazenamento e Manipulação Informação de Produtos CBC

— VITEK® 2 Compact: Não carregue cartas incorretamente cheias.


• Tenha em consideração a origem da amostra.
• A interpretação dos resultados dos testes requer o julgamento e a competência de um
indivíduo com conhecimentos sobre testes de identificação microbiana. Podem ser
necessários testes suplementares. (Consulte Testes Suplementares CBC.)

ADVERTÊNCIA
Todas as culturas microbianas são potencialmente infeciosas e devem ser tratadas
com as devidas precauções de utilização (29, 41).

Armazenamento e Manipulação
Quando receber as cartas VITEK® 2 CBC, conserve-as fechadas dentro da embalagem original
entre 2 ºC e 8 ºC.

Preparação da Amostra
Para mais informações sobre a preparação da amostra, consulte o Quadro de Requisitos da
Cultura.

Materiais
Quando utilizada com o aparelho VITEK® 2, a carta CBC é um sistema completo para testes de
identificação de rotina de corinebactérias (género Corynebacterium e géneros relacionados).
Os materiais necessários são:
• VITEK® 2 Carta CBC
• VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus Embalagem
• DensiCHEK™ Plus Embalagem de padrões
• VITEK® 2 Cassete
• Solução salina estéril (NaCl aquoso de 0,45% a 0,50%, pH 4,5 a 7,0)
• Tubos de ensaio descartáveis de plástico transparente (poliestireno) de 12 mm x 75 mm
• Ansas ou zaragatoas estéreis
• Meio gelosado apropriado (consulte o Quadro de Requisitos da Cultura)

Acessórios opcionais:
• Distribuidor de solução salina de volume ajustável
• Ansa
• Tubos de ensaio com solução salina pré-distribuída (NaCl de 0,45% a 0,50% aquoso, pH 4,5
a 7,0)
• Tampas dos tubos de ensaio
• Vórtex

514740-2PT1 3-2 VITEK® 2 Systems


Procedimento Informação de Produtos CBC

Procedimento
Para informação específica sobre o produto, consulte o Quadro de Requisitos da Cultura.

Nota: Prepare o inóculo a partir de uma cultura pura, de acordo com as boas práticas laboratoriais.
Em caso de culturas mistas, é necessária uma etapa de reisolamento. Recomenda-se que seja
realizado um teste de pureza em placa para se certificar de que foi usada uma cultura pura no
teste.

1. Proceda da seguinte forma:


— Selecione colónias isoladas de uma placa primária caso os requisitos de cultura tenham
sido satisfeitos.
— Faça uma subcultura do microrganismo a ser testado em meio gelosado apropriado e
incube adequadamente.
2. Transfira assepticamente 3,0 mL de solução salina estéril (NaCl aquoso de 0,45% a 0,50%,
pH 4,5 a 7,0) para um tubo de ensaio de plástico (poliestireno) transparente (12 mm x 75
mm).
3. Use uma ansa ou zaragatoa estéril para transferir um número suficiente de colónias
morfologicamente similares para o tubo de solução salina preparada na etapa 2. Prepare
uma suspensão de microrganismo homogénea com uma densidade equivalente a um
padrão McFarland N.º 2,70 a 3,30, usando um VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus calibrado.

Nota: O tempo de espera da suspensão não deve exceder os 30 minutos antes da inoculação da
carta.
4. Coloque o tubo da suspensão e a carta CBC na cassete.
5. Consulte o Manual do Utilizador do Aparelho apropriado para obter instruções sobre a
introdução de dados e sobre a introdução da cassete no aparelho.
6. Siga as normas regulamentares locais para a eliminação de resíduos perigosos.

Resultados

Técnicas Analíticas de Identificação


VITEK® 2 Systems identificam um microrganismo usando uma metodologia baseada nas
caraterísticas dos dados e no conhecimento sobre o microrganismo e reações analisadas. Foram
recolhidos dados suficientes de estirpes conhecidas para se estimarem as reações típicas das
espécies em questão num conjunto de compostos bioquímicos de diferenciação. Se não for
reconhecido um padrão único de identificação, é fornecida uma lista de possíveis
microrganismos ou a estirpe é determinada como estando fora da capacidade da base de dados.
O relatório impresso do laboratório contém sugestões quanto a testes suplementares
necessários para completar a identificação. Se os testes não forem suficientes para completar a
identificação, devem ser consultadas as referências microbiológicas padrão e a literatura.
Algumas espécies podem pertencer a uma identificação taxonómica multiopcional (mista). Isto
ocorre quando o perfil biológico é o mesmo para os grupos taxonómicos enumerados na lista.
Podem ser utilizados testes suplementares para separar os grupos taxonómicos multiopcionais.
As espécies no quadro Tabela 18: Grupos taxonómicos multiopcionais de CBC pertencem a
grupos taxonómicos multiopcionais CBC.

514740-2PT1 3-3 VITEK® 2 Systems


Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação Informação de Produtos CBC

Tabela 18: Grupos taxonómicos multiopcionais de CBC

Nome dos grupos multiopcionais Espécies que pertencem aos grupos multiopcionais

Corynebacterium accolens / Corynebacterium accolens


tuberculostearicum Corynebacterium tuberculostearicum

Corynebacterium amycolatum/xerosis Corynebacterium amycolatum


Corynebacterium xerosis

Rhodococcus coprophilus / erythropolis/ Rhodococcus coprophilus


globerulus Rhodococcus erythropolis
Rhodococcus globerulus

Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação


Tabela 19: Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação
Nível de Confiança da Escolhas % de Probabilidade Comentários
Mensagem de ID
Excelente 1 96 a 99
Muito Bom 1 93 a 95
Bom 1 89 a 92
Aceitável 1 85 a 88

Baixa discriminação 2a3 Soma das escolhas = Dois a três grupos


100; após resolução taxonómicos mostram o
para uma escolha, a mesmo perfil biológico.
percentagem de
Separe por testes
probabilidade reflete o
suplementares.
número associado à
escolha selecionada.

Inconclusivo >3 n/a Qualquer um dos > 3


grupos taxonómicos
mostra o mesmo perfil
biológico

ou ou ou

Microrganismo não 0 Perfil biológico muito


identificado atípico. Não corresponde
a nenhum grupo
taxonómico na base de
dados. Verifique a
coloração de Gram e a
pureza.

Percentagem de Probabilidade
Como parte do processo de identificação, o software compara o conjunto de reações do teste
com o conjunto de reações esperadas para cada microrganismo, ou grupo de microrganismos,

514740-2PT1 3-4 VITEK® 2 Systems


Informação Adicional sobre o Relatório do Laboratório Informação de Produtos CBC

que possam ser identificados pelo produto. Um valor quantitativo – a percentagem de


probabilidade – é calculado e refere-se a como as reações observadas se comparam com as
reações típicas de cada microrganismo. Uma correspondência perfeita entre o padrão de reação
do teste e o padrão de reação caraterístico de um determinado microrganismo ou grupo de
microrganismos daria uma percentagem de probabilidade de 99. Quando não se obtém uma
correspondência perfeita, ainda é possível o padrão de reação estar suficientemente perto do de
um padrão de reação esperado, de modo que possa ser fornecida uma decisão clara quanto à
identificação do microrganismo. O intervalo de percentagem de probabilidades no caso de
escolha única é de 85 a 99. Os valores perto de 99 indicam uma correspondência mais próxima
do padrão típico para o microrganismo em questão.
Quando o padrão de reação não é suficiente para diferenciar entre dois a três microrganismos,
as percentagens de probabilidades refletem esta ambiguidade. Os valores de probabilidade
reportados indicam, relativamente, a ordem pela qual o padrão de reação corresponde melhor às
possibilidades enumeradas. Contudo, a ordem não sugere que a correspondência do padrão a
uma das possíveis identificações é claramente superior a outra. A característica de probabilidade
de uma soma geral de 100 é retida através do processo de cálculo. Após resolução para uma
escolha, é retida a caraterística de probabilidade de escolha única.

Informação Adicional sobre o Relatório do Laboratório


Teste suplementar — Teste externo (complementar) que permite ao utilizador resolver uma
identificação multiopcional ou de Fraca Discriminação.
Teste contraindicativo — Resultado de teste que é invulgar para um grupo taxonómico
assinalado.

Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos


Tabela 20: Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos
Grupo taxonómico Nota

Corynebacterium diphtheriae Microrganismo altamente patogénico


As espécies identificadas podem ter influência no
resultado da amostra e podem ser bloqueadas para
revisão.

Notas Associadas a uma Carta Incorretamente Cheia ou a um Perfil Negativo (Perfil Biológico)
• Quando o tempo entre duas leituras é superior a 40 minutos: “ERRO NA CARTA – Faltam
dados".
• Quando existir um perfil negativo: “Microrganismo com baixo perfil biológico de reatividade –
verifique viabilidade”.
• Quando um perfil biológico é calculado para um microrganismo desconhecido que é
completamente negativo ou consiste em testes negativos e em testes cujos resultados estão
dentro da zona de incerteza, aparecerá a mensagem “Biopadrão de reatividade inexistente ou
baixo”.

As seguintes espécies podem fazer aparecer esta nota se o teste tiver um resultado atípico ou
estiver dentro da zona de incerteza:
• Corynebacterium pseudotuberculosis
• Corynebacterium macginleyi

514740-2PT1 3-5 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade Informação de Produtos CBC

• Corynebacterium mucifaciens
• Corynebacterium jeikeium
• Clavibacter michiganensis

Controlo de Qualidade
Os microrganismos de controlo de qualidade e os resultados esperados são enumerados nos
Quadros de Controlo de Qualidade do CBC e devem ser processados de acordo com o
procedimento para isolados, descrito neste documento. (Consulte os Quadros de Controlo de
Qualidade CBC para mais informações.)

Declaração de Certificação
Serve o presente para certificar que a bioMérieux está em conformidade com os requisitos da
norma ISO13485 e dos Regulamentos de sistemas de qualidade (QSR) da FDA no que se refere
a desenho, desenvolvimento e fabrico de sistemas de identificação microbiana.

Frequência de Teste
Recomendamos normalmente que siga as normas mais estritas da entidade regulamentar
quanto à frequência dos testes de identificação de produto.
A prática comum é a de realizar o CQ ao receber as embalagens de teste. As reações devem
estar de acordo com os resultados da Informação de Produtos.
Se os resultados não estiverem de acordo com os critérios, faça subculturas para obter uma
maior pureza e repita o teste. Se os resultados discrepantes se repetirem, realize um método
alternativo de identificação e contacte a bioMérieux.

Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ


• Reidrate o microrganismo segundo as instruções do fabricante.
• Use gelose de sangue Columbia com 5% de sangue de carneiro (CBA) e incube de 35 °C a
37 °C, em condições aeróbias sem CO2. Incube durante 18 a 24 horas ou até que seja obtido
um crescimento suficiente.
• Verifique a pureza. Faça uma segunda subcultura para ser testada.
• Use gelose de sangue Columbia com 5% de sangue de carneiro e incube de 35 °C a 37 °C,
em condições aeróbias sem CO2. Incube durante 18 a 24 horas.

Condições de Armazenamento a Curto Prazo


1. Inocule numa placa ou rampa de gelose de sangue Columbia com 5% de sangue de
carneiro (CBA).
2. Incube durante 24 horas de 35 ºC a 37 ºC.
3. Refrigere de 2 ºC a 8 ºC por um período máximo de duas semanas.
4. Faça uma subcultura conforme descrito acima, e use-a para o CQ.

514740-2PT1 3-6 VITEK® 2 Systems


Condições de Armazenamento a Longo Prazo Informação de Produtos CBC

Condições de Armazenamento a Longo Prazo


1. Prepare uma suspensão densa em caldo de Tripticase soja (TSB) com 15% de glicerol.
2. Congele a -70 °C.
3. Faça duas subculturas em CBA antes de realizar o CQ.

Nota: Evite descongelamentos e recongelamentos repetidos, quer através da congelação de


alíquotas de uso único, quer retirando uma pequena quantidade de microrganismo
congelado com uma ansa estéril.

Controlo de Qualidade Simplificado

Nota: Utilização Industrial Apenas - os laboratórios devem efetuar o controlo de qualidade seguindo a
secção de Controlo de Qualidade Simplificado, em baixo. Não são necessários testes adicionais
para estes utilizadores.

Uma vez que não existem substratos consistentemente sensíveis à degradação durante as
condições de envio, o controlo de qualidade simplificado pode ser conduzido testando duas
estirpes: uma que é na sua maioria positiva e a outra que é na sua maioria negativa para
reações no CBC. Consulte os Quadros de Controlo de Qualidade CBC.

Quadros de Controlo de Qualidade de CBC


Corynebacterium urealyticum ATCC®43044™/ DSMZ 7111™
Microbacterium testaceum ATCC® 15829™ / LMG 16344™ / DSMZ 20166™
A carta CBC identifica tipicamente os microrganismos de controlo de qualidade como escolha
única, identificação de fraca discriminação ou identificação multiopcional. No entanto, as estirpes
são escolhidas pelo seu comportamento funcional de reação mais do que pelo seu
comportamento funcional de identificação e, por essa razão, pode ocorrer um resultado não
identificado ou mal identificado quando todas as reações de controlo de qualidade esperadas
estiverem corretas.

Tabela 21: Microrganismo de CQ: Corynebacterium urealyticum ATCC® 43044™ / DSMZ 7111™

APPA - SUCT v ProA - BGURi v MTE - dXYL -

dGAL - TyrA - LIP v lLATk - lGLM -

ODC v dGLU - AMAN - AGLU - OPS -

PheA - BGLU v dMLZ v dSOR - BdFUC -

ARG - dMAL - URE + AGAL - CMT -

PVATE v dMAN v SAC - GlyA v 2KG -

BGAL - BXYL v dTRE v dMLT - ESC v

PYRA v O/129R - CIT v dRIB - ELLM -

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

514740-2PT1 3-7 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade Abrangente Informação de Produtos CBC

Tabela 22: Microrganismo de CQ: Microbacterium testaceum ATCC® 15829™ / LMG 16344™ /
DSMZ 20166™

APPA v SUCT + ProA v BGURi - MTE v dXYL v

dGAL + TyrA + LIP + lLATk v lGLM +

ODC v dGLU v AMAN + AGLU + OPS v

PheA v BGLU v dMLZ + dSOR - BdFUC +

ARG + dMAL + URE - AGAL + CMT -

PVATE + dMAN + SAC v GlyA v 2KG +

BGAL + BXYL + dTRE v dMLT + ESC +

PYRA - O/129R v CIT v dRIB v ELLM -

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Controlo de Qualidade Abrangente


Os clientes que não se qualificam (de acordo com a CLSI® M50-A [6]) para os testes de controlo
de qualidade simplificados devem consultar o capítulo separado sobre Controlo de Qualidade
Abrangente.

Limitações
As cartas VITEK® 2 CBC não podem ser usadas com amostras microbianas diretas ou de outras
origens que contenham flora mista. Qualquer alteração ou modificação no procedimento pode
afetar os resultados.
As espécies raras ou recentemente descritas podem não estar incluídas na base de dados CBC.
As espécies selecionadas serão acrescentadas à medida que as estirpes ficarem disponíveis. A
realização de testes em espécies não reconhecidas poderá resultar numa não identificação ou
numa identificação incorreta.

Caraterísticas de Comportamento Funcional


Consulte o capítulo sobre as Caraterísticas de Comportamento Funcional deste manual para
obter as caraterísticas de comportamento funcional da carta VITEK® 2 CBC.

Microrganismos Identificados pela Carta CBC


• Actinomyces europaeus
• Actinomyces neuii
• Actinomyces radingae
• Arcanobacterium haemolyticum
• Arthrobacter cumminsii
• Brevibacterium casei
• Brevibacterium epidermidis
• Brevibacterium iodinum
• Brevibacterium linens

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Microrganismos Identificados pela Carta CBC Informação de Produtos CBC

• Brevibacterium luteolum
• Cellulosimicrobium cellulans
• Clavibacter michiganensis
• Corynebacterium accolens/ tuberculostearicum
• Corynebacterium afermentans
• Corynebacterium amycolatum/ xerosis
• Corynebacterium argentoratense
• Corynebacterium aurimucosum
• Corynebacterium auris
• Corynebacterium bovis
• Corynebacterium confusum
• Corynebacterium coyleae
• Corynebacterium cystitidis
• Corynebacterium diphtheriae
• Corynebacterium freneyi
• Corynebacterium glucuronolyticum
• Corynebacterium glutamicum
• Corynebacterium grupo F-1
• Corynebacterium jeikeium
• Corynebacterium kroppenstedtii
• Corynebacterium kutscheri
• Corynebacterium macginleyi
• Corynebacterium mastitidis
• Corynebacterium minutissimum
• Corynebacterium mucifaciens
• Corynebacterium propinquum
• Corynebacterium pseudodiphtheriticum
• Corynebacterium pseudotuberculosis
• Corynebacterium renale
• Corynebacterium simulans
• Corynebacterium striatum
• Corynebacterium ulcerans
• Corynebacterium urealyticum
• Dermabacter hominis
• Dietzia spp
• Gordonia spp
• Lactobacillus acidophilus
• Lactobacillus gasseri
• Lactobacillus paracasei
• Lactobacillus plantarum
• Lactobacillus rhamnosus
• Lactobacillus sakei ssp sakei
• Leifsonia aquatica
• Microbacterium lacticum
• Microbacterium spp
• Rhodococcus coprophilus/ erythropolis/ globerulus
• Rhodococcus equi

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Conteúdo dos Poços CBC Informação de Produtos CBC

• Rhodococcus fascians
• Rhodococcus opacus
• Rhodococcus rhodnii
• Rhodococcus rhodochrous
• Rhodococcus ruber
• Trueperella bernardiae (Arcanobacterium bernardiae)
• Trueperella pyogenes (Arcanobacterium pyogenes)
• Turicella otitidis

Conteúdo dos Poços CBC


Tabela 23: Conteúdo dos Poços CBC

Poço Teste Mnemónica Quantidade/Poço

2 Ala-Fe-Pro ARILAMIDASE APPA 0,0384 mg

4 D-GALACTOSE dGAL 0,3 mg

5 ORNITINA DESCARBOXILASE ODC 0,15 mg

6 Fenilalanina ARILAMIDASE PheA 0,0264 mg

7 ARGININA GP ARG 0,15 mg

8 PIRUVATO PVATE 0,15 mg

9 BETA-GALACTOSIDASE BGAL 0,036 mg

10 L-Pirrolidonil ARILAMIDASE PYRA 0,018 mg

11 Alcalinização SUCINATO SUCT 0,15 mg

12 Tirosina ARILAMIDASE TyrA 0,0276 mg

13 D-GLUCOSE dGLU 0,3 mg

17 BETA-GLUCOSIDASE BGLU 0,036 mg

18 D-MALTOSE dMAL 0,3 mg

19 D-MANITOL dMAN 0,1875 mg

21 BETA-XILOSIDASE BXYL 0,0324 mg

22 RESISTÊNCIA O/129 (comp.vibrio.) O/129R 0,0105 mg

23 L-Prolina ARILAMIDASE ProA 0,0234 mg

26 LIPASE LIP 0,0192 mg

27 ALFA-MANOSIDASE AMAN 0,036 mg

30 D-MELEZITOSE dMLZ 0,3 mg

31 UREASE URE 0,15 mg

33 SACAROSE/SUCROSE SAC 0,3 mg

35 D-TREALOSE dTRE 0,3 mg

36 CITRATO (SÓDIO) CIT 0,054 mg

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Testes Suplementares de CBC Informação de Produtos CBC

37 5-Βromo-4-cloro-3-indoxil-beta- BGURi 0,006 mg


glucuronídeo

40 Alcalinização L-LACTATO lLATk 0,15 mg

41 ALFA-GLUCOSIDASE AGLU 0,036 mg

43 D-SORBITOL dSOR 0,1875 mg

44 ALFA-GALACTOSIDASE AGAL 0,036 mg

46 Glicina ARILAMIDASE GlyA 0,012 mg

47 D-MALATO dMLT 0,15 mg

50 D-RIBOSE dRIB 0,3 mg

51 MALTOTRIOSE MTE 0,3 mg

52 L-GLUTAMINA lGLM 0,15 mg

53 Fenilfosfonato OPS 0,024 mg

54 BETA-D-FUCOSIDASE BdFUC 0,0342 mg

56 CUMARATO CMT 0,126 mg

59 2-CETO-D-GLUCONATO 2KG 0,3 mg

61 Hidrólise ESCULINA ESC 0,0225 mg

62 ELLMAN ELLM 0,03 mg

64 D-XILOSE dXYL 0,3 mg

Nota: Os poços com números entre 1 e 64 não designados neste quadro estão vazios.

Testes Suplementares de CBC


Tabela 24: Testes Suplementares de CBC

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

20C CRESCIMENTO A 20 ºC Capacidade de certas 10, 23, 28,


espécies crescerem a 20 32, 33, 42, 45
ºC.

40C CRESCIMENTO A 40 ºC Capacidade de certas 2, 31, 32, 48


espécies crescerem a 40
ºC.

42C CRESCIMENTO A 42 ºC Capacidade de certas 2, 8, 9, 11,


espécies crescerem a 42 12, 13, 23,
ºC. 26, 28, 35

ADENIN Hidrólise de ADENINA Capacidade para 2, 17


hidrolisar a adenina.

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Testes Suplementares de CBC Informação de Produtos CBC

Tabela 24: Testes Suplementares de CBC (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

AGLUCOSID. A-GLUCOSIDASE A presença da enzima A presença de enzimas é 14, 33, 44


quebra o substrato, indicada pelo
produzindo o grupo de aparecimento de um
partida detetável. produto colorido ou
fluorescente, ou um
produto não colorido, que
forma cor após a adição
de um reagente
específico.

Branch.flt Filamentos Ramificados Presença de filamentos 2, 17, 20, 22,


ramificados na análise 23, 25, 26,
microscópica. 28, 31, 35

B-HEM BETA HEMÓLISE Algumas espécies 8, 13, 23, 28,


possuem hemolisinas que 32, 34, 39, 46
produzem uma zona
transparente à volta das
colónias em geloses de
sangue.

CAMPrev CAMPreverso Inativação da ß- A hemólise do 23, 28


hemolisina do Staphylococcus aureus é
Staphylococcus aureus. inibida, causando a
formação de uma forma
de seta não hemolítica.

CAMP(S.au) TESTE CAMP (Staph. Hemólise sinergística de A hemólise surge numa 13, 19, 20,
aureus) colónias por colónias de formação em forma de 21, 23, 28,
Staphylococcus aureus seta localizada entre as 37, 45
produtoras de beta- marcas do microrganismo
hemolisina. de teste e o
Staphylococcus aureus.

CASEIN Hidrólise da CASEÍNA Capacidade para 2, 3, 10, 12,


decompor a caseína. 21, 23, 25,
26, 42, 48

CAT CATALASE Ao colocar uma colónia 2, 4, 8, 10,


numa gota de peróxido de 11, 12, 13,
hidrogénio esta produz 14, 19, 20,
bolhas de gás. As 21, 23, 25,
bactérias que contêm 28, 30, 32,
enzima citocromo são 33, 34, 45,
positivas à catalase. 46, 47

DNAse ADNase Capacidade de 14, 16, 23,


determinadas espécies 28, 34, 39,
para produzirem ADNase, 45, 48
resultando na degradação
do ADN.

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Testes Suplementares de CBC Informação de Produtos CBC

Tabela 24: Testes Suplementares de CBC (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

ESCULIN Hidrólise da ESCULINA A hidrólise da esculina Alguns testes aparecem 2, 4, 8, 9, 10,


forma esculetina, que também na carta CBC, 11, 12, 13,
produz um pigmento mas são recomendados 18, 19, 20,
preto na presença de sais como testes 21, 26, 27,
de ferro. suplementares, dado que 28, 32, 33,
os resultados dos 37, 42, 45,
macrométodos 46, 47, 48
convencionais podem
divergir dos
micrométodos comerciais
rápidos.

GELATIN Hidrólise de gelatina Mediada por uma enzima 1, 4, 8, 10,


gelatinase. Observa-se 12, 13, 14,
uma reação positiva 19, 20, 23,
através da liquefação do 25, 32, 33,
substrato de gelatina. 38, 39, 42,
45, 46

GLU42C GLUCOSE 42 ºC Fermentação da glucose 28, 33


a 42 °C.

GLYL GLICEROL Acidificação produzida a 2, 9, 11, 14,


partir da fermentação do 18, 19, 21,
glicerol observada com 22, 23, 26,
um indicador do pH (ex: 30, 32, 38,
vermelho de fenol, 45, 46, 48
púrpura de bromocresol).

H2Sulfure H2S (Sulfureto de Capacidade de certas 26, 30


hidrogénio) espécies de libertar
enxofre de aminoácidos
que contêm enxofre ou
outros compostos sob a
forma de H2S.

HIP Hidrólise do HIPURATO A hidrólise do hipurato de 2, 3, 23, 34,


sódio liberta glicina, que 46
produz um produto de cor
azul após a adição de
ninidrina.

IND INDOL Capacidade de certas 10, 11, 23,


espécies de separar o 26, 30, 32,
indol do triptofano 34, 39, 42,
detetado por uma 45, 46, 47
coloração revelada com
um reagente específico
(ex: reagente Kovacs,
Ehrlichs, DMAC, etc.).

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Testes Suplementares de CBC Informação de Produtos CBC

Tabela 24: Testes Suplementares de CBC (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

lTYRa Assimilação L-TIROSINA Capacidade dos 2, 3, 4, 10,


microrganismos 12, 17, 19,
crescerem usando uma 21, 23, 26,
fonte de carbono 28, 34, 42, 48
específica.

LIPASE LIPASE O aparecimento de Alguns testes aparecem 8, 13, 14, 15,


pérolas brilhantes e também na carta CBC, 17, 18, 19,
iridescentes na superfície mas são recomendados 20, 34, 39,
da colónia na gelose de como testes 42, 46
gema de ovo indica suplementares, dado que
atividade da lipase. os resultados dos
macrométodos
convencionais podem
divergir dos
micrométodos comerciais
rápidos.

LIPOPHILY LIPOFILI Lipofílico. Crescimento acentuado 13, 17, 20,


na presença de lípidos no 21, 23, 28,
meio de cultura. 33, 34, 36, 45

MOB MOBILIDADE Análise microscópica 1, 5, 8, 9, 11,


para observação da 12, 13, 14,
mobilidade das células 17, 18, 19,
(movem-se contra o fluxo 20, 22, 28,
geral do líquido, debaixo 32, 33, 34,
da lamela de cobertura). 40, 45, 46
Recomenda-se a
microscopia de contraste-
fase.

NaCl 5% CRESCIMENTO EM NaCl a Capacidade de crescer 2


5% na presença de NaCl a
5%.

NaCl 6.5% CRESCIMENTO EM NaCl a Capacidade de crescer 13, 23, 26,


6,5% na presença de NaCl a 34, 39
6,5%.

NO3 REDUÇÃO DE NITRATO Teste que analisa a 2, 3, 4, 8, 10,


capacidade de reduzir o 11, 13, 14,
nitrato a nitrito ou a gás 18, 19, 20,
nitrogénio. 21, 25, 26,
28, 32, 33,
38, 42, 45,
46, 47

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Testes Suplementares de CBC Informação de Produtos CBC

Tabela 24: Testes Suplementares de CBC (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

ORANGE PIGMENTO COR DE Capacidade de 1, 2, 4, 8, 10,


LARANJA determinadas espécies 13, 14, 17,
de desenvolver colónias 20, 21, 22,
com pigmento cor de 23, 25, 26,
laranja em meios não 28, 30, 31,
diferenciais. 33, 34, 37,
39, 42, 45, 46

OX OXIDASE Deteção da presença de 3, 4, 12, 13,


citocromo C. 14, 23, 27,
34, 39, 47, 48

PAL FOSFATASE ALCALINA A presença da enzima A presença de enzimas é 8, 13, 14, 17,
quebra o substrato, indicada pelo 18, 19, 21,
produzindo o grupo de aparecimento de um 23, 28, 30,
partida detetável. produto colorido ou 32, 33, 39,
fluorescente, ou um 42, 45, 46
produto não colorido, que
forma cor após a adição
de um reagente
específico.

PYRAZINAM. PIRAZINAMIDASE Teste para a atividade da que hidrolisa a 2, 8, 12, 13,


enzima pirazinamidase pirazinamida em ácido 14, 17, 21,
pirazinóico. 28, 33, 37,
42, 45, 46

RM VERMELHO DE METILO Teste para a produção de que requer que os 2, 3, 12, 26,
ácido microrganismos positivos 30, 34, 39,
produzam ácido a partir 47, 48
da glucose.

UREASE Urease A hidrólise da ureia liberta Alguns testes aparecem 1, 2, 8, 9, 10,


amónia resultando na também na carta CBC, 11, 13, 14,
alcalinização do meio mas são recomendados 16, 17, 18,
observado com um como testes 19, 21, 26,
indicador de pH (ex: suplementares, dado que 28, 32, 33,
formação de cor vermelha os resultados dos 37, 42, 45,
na presença de vermelho macrométodos 46, 4848
de fenol). convencionais podem
divergir dos
micrométodos comerciais
rápidos.

YELLOW PIGMENTO AMARELO Capacidade de 1, 2, 4, 8, 10,


determinadas espécies 12, 13, 14,
de desenvolver colónias 21, 22, 23,
com pigmento amarelo 25, 27, 28,
em meios não 31, 32, 33,
diferenciais. 34, 37, 38,
39, 42, 45, 46

lARABINOSE L-ARABINOSE Acidificação da fonte de Alguns testes aparecem 1, 2, 3, 8, 9,


carbono observada com também na carta CBC, 10, 11, 12,
dCELLOB Acidificação D-CELOBIOSE

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Quadro de Requisitos da Cultura Informação de Produtos CBC

Tabela 24: Testes Suplementares de CBC (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

dFRUCTOSE D-FRUCTOSE um indicador do pH (ex: mas são recomendados 13, 14, 15,
vermelho de fenol, como testes 16, 17, 18,
dGALACTOSE Acidificação D-GALACTOSE
púrpura de bromocresol). suplementares, dado que 19, 20, 21,
dGLUCOSE Acidificação D-GLUCOSE os resultados dos 22, 23, 24,
macrométodos 25, 26, 28,
LACTOSE Acidificação da lactose
convencionais podem 30, 32, 33,
dMALTOSE Acidificação D-MALTOSE divergir dos 34, 35, 36,
micrométodos comerciais 37, 38, 39,
dMANNITOL D-MANITOL
rápidos. 40, 42, 43,
dMANNOSE Acidificação D-MANOSE 45, 46, 48

dRAFFINOSE Acidificação D-RAFINOSE

lRHAMNOSE L-RAMNOSE

dRIBOSE Acidificação D-RIBOSE

SACCHAROSE Acidificação SACAROSE/


SUCROSE

SALICINA SALICINA

STARCHac Acidificação AMIDO

dTREHALOSE Acidificação D-TREALOSE

XYL XILOSE

Quadro de Requisitos da Cultura


Tabela 25: Quadro de Requisitos da Cultura
®
VITEK 2 Carta Meio Tempo de Condições de Padrões Diluição para Tempo de
Cultura1 Incubação McFarland AST Suspensão
Antes de
Carregar o
Aparelho

CBC CBA2 18 a 24 horas 30 ºC a 37 ºC 2,70 a 3,30 N/A3 < 30 minutos


TSAB2 CO2 ou não
CO2
CNA
TSA

1As culturas com crescimento escasso ou fraco podem produzir resultados não identificados ou
incorretos, mesmo quando os requisitos em termos de tempo de cultura são cumpridos.
2Estes meios foram usados na elaboração de bases de dados de produtos de identificação e
terão um comportamento funcional ótimo.
3N/A = não aplicável

Quadro de Requisitos da Cultura – Abreviaturas de Meios


CBA = Gelose de sangue Columbia com sangue de carneiro a 5%

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Referências Bibliográficas Informação de Produtos CBC

CNA = CNA Columbia com sangue de carneiro a 5%


TSA = Gelose Tripticase soja
TSAB = Gelose Tripticase soja com sangue de carneiro a 5%

Referências Bibliográficas
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3. Bergey’s Manual of Determinative Bacteriology 9th ed (1994) pp. 592- 593, 589, 595.
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genus containing some phytopathogenic coryneform bacteria, including Clavibacter xyli
subsp. xyli sp. nov., subsp., nov. and Clavibacter xyli subsp. cynodontis subsp. nov.,
pathogens that cause ratoon stunting disease of sugarcane and Bermuda grass stunting
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place of ATCC 393 (NCDO 161) as the neotype strain of Lactobacillus casei subsp. casei
and rejection of the name Lactobacillus paracasei (Collins et al., 1989). Int. J. Syst.
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poae gen. nov., isolated from nematode galls on Poe annua, and reclassification of
‘Corynebacterium aquaticum’ Leifson 1962 as Leifsonia aquatica (ex Leifson 1962) gen.
nov., nom. Rev., comb. nov. and Clavibacter xyli Davis et al 1984 with two subspecies as
Leifsonia xyli (Davis et al. 1984) gen. nov., comb. nov. Int. J. Syst. Evol. Microbiol.
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514740-2PT1 3-17 VITEK® 2 Systems


Referências Bibliográficas Informação de Produtos CBC

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514740-2PT1 3-18 VITEK® 2 Systems


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Usar esta Informação de Produtos com Produto VITEK® 2 N.º 21348.

514740-2PT1 3-19 VITEK® 2 Systems


4 Informação de Produtos GN
Utilização
A carta de identificação de Gram-Negativos (GN) VITEK® 2 deve ser usada com os sistemas
VITEK® 2 Systems para a identificação automática dos bacilos gram-negativos fermentadores e
não-fermentadores de maior relevância clínica. A carta de identificação VITEK® 2 GN é um
dispositivo de utilização única. Para uma lista das espécies em questão, consulte
Microrganismos Identificados pela Carta GN.

Descrição
A carta GN baseia-se em métodos bioquímicos estabelecidos (1, 2, 4, 7, 8, 9, 10, 11, 15, 16, 18,
19, 22, 23, 25) e substratos recentemente desenvolvidos, que medem a utilização da fonte de
carbono, a resistência e a atividade enzimática. Existem 47 testes bioquímicos e um poço de
controlo negativo. O poço de Controlo Negativo para a Descarboxilase (poço 52) é usado como
referência do valor de base para os poços de teste descarboxilase. Os resultados finais estão
disponíveis em aproximadamente 10 horas ou menos.
Para uma lista do conteúdo dos poços, consulte Conteúdo dos Poços GN.

Precauções
• Apenas para utilização em diagnóstico in vitro.
• As suspensões que não se encontrem na zona apropriada do VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus
podem comprometer o comportamento funcional da carta.
• Não utilize a carta após a data de validade apresentada na embalagem.
• Conserve a carta fechada, dentro da embalagem. Não utilize a carta se a embalagem de
proteção tiver sido danificada ou se não existirem saquetas desidratantes.
• Deixe a carta atingir a temperatura ambiente antes de abrir a embalagem.
• Não use luvas com pó de talco, uma vez que este pode interferir com o sistema ótico.
• A utilização de meios de cultura que não sejam os tipos recomendados deve ser validada
pelo laboratório.
• É necessária a realização de uma coloração de Gram para determinar a reação de Gram e a
morfologia de um microrganismo antes de se selecionar a carta de identificação que deve ser
inoculada.

Nota: Para obter orientações sobre a seleção de uma carta de identificação, consulte Orientação
para selecionar uma carta de identificação VITEK®2.
• A carta tem o comportamento funcional pretendido apenas quando usada em conjunto com
VITEK® 2 Systems.
• Não utilize tubos de ensaio de vidro. Utilize unicamente tubos de ensaio de plástico
transparente (poliestireno). Existem variações de diâmetro entre tubos de ensaio. Coloque
cuidadosamente o tubo na cassete. Caso encontre resistência, rejeite e utilize outro tubo que
não necessite de pressão para ser inserido.
• Antes da inoculação, inspecione as cartas para verificar se a película está rasgada ou
danificada e elimine todas as cartas que forem suspeitas. Verifique o nível de solução salina
nos tubos após a cassete ter sido processada para assegurar um enchimento adequado da
carta.

514740-2PT1 4-1 VITEK® 2 Systems


Armazenamento e Manipulação Informação de Produtos GN

— VITEK® 2 60 ou VITEK® 2 XL: Ejete as cartas incorretamente cheias.


— VITEK® 2 Compact: Não carregue cartas incorretamente cheias.
• Deverá haver uma atenção especial relativamente à origem da amostra e ao regime
terapêutico ou antimicrobiano do doente.
• A interpretação dos resultados dos testes requer o julgamento e a competência de um
indivíduo com conhecimentos sobre testes de identificação microbiana. Podem ser
necessários testes suplementares. (Consulte Testes Suplementares GN.)

ADVERTÊNCIA
Todas as amostras de doentes e culturas microbianas são potencialmente infeciosas
e devem ser tratadas com as devidas precauções de utilização (21, 24). Sugere-se
que espécies altamente patogénicas, tais como Brucella melitensis, Burkholderia
mallei, Burkholderia pseudomallei, Escherichia coli O157, Francisella tularensis e
Yersinia pestis sejam enviadas para um laboratório de referência adequado para
confirmação.

Armazenamento e Manipulação
Quando receber as cartas VITEK® 2 GN, conserve-as fechadas dentro da embalagem original
entre 2 ºC e 8 ºC.

Preparação da Amostra
Para mais informações sobre a preparação da amostra, consulte o Quadro de Requisitos da
Cultura.

Materiais
Quando usada com o aparelho VITEK® 2, a carta GN é um sistema completo para testes de
identificação de rotina da maioria dos bacilos fermentadores e não fermentadores Gram
negativos de relevância clínica.
Os materiais necessários são:
• VITEK® 2 Carta GN
• VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus Embalagem
• DensiCHEK™ Plus Embalagem de padrões
• VITEK® 2 Cassete
• Solução salina estéril (NaCl aquoso de 0,45% a 0,50%, pH 4,5 a 7,0)
• Tubos de ensaio descartáveis de plástico transparente (poliestireno) de 12 mm x 75 mm
• Ansas ou zaragatoas estéreis
• Meio gelosado apropriado (consulte o Quadro de Requisitos da Cultura.)

Acessórios opcionais:
• Distribuidor de solução salina de volume ajustável
• Ansa
• Tubos de ensaio com solução salina pré-distribuída (NaCl de 0,45% a 0,50% aquoso, pH 4,5
a 7,0)
• Tampas dos tubos de ensaio

514740-2PT1 4-2 VITEK® 2 Systems


Procedimento Informação de Produtos GN

• Vórtex

Procedimento
Para informação específica sobre o produto, consulte o Quadro de Requisitos da Cultura.

Nota: Prepare o inóculo a partir de uma cultura pura, de acordo com as boas práticas laboratoriais.
Em caso de culturas mistas, é necessária uma etapa de reisolamento. Recomenda-se que seja
realizado um teste de pureza em placa para se certificar de que foi usada uma cultura pura no
teste.

1. Proceda da seguinte forma:


— Selecione colónias isoladas de uma placa primária caso os requisitos de cultura tenham
sido satisfeitos.
— Faça uma subcultura do microrganismo a ser testado em meio gelosado apropriado e
incube adequadamente.
2. Transfira assepticamente 3,0 mL de solução salina estéril (NaCl aquoso de 0,45% a 0,50%,
pH 4,5 a 7,0) para um tubo de ensaio de plástico (poliestireno) transparente (12 mm x 75
mm).
3. Use uma ansa ou zaragatoa estéril para transferir um número suficiente de colónias
morfologicamente similares para o tubo de solução salina preparada na etapa 2. Prepare
uma suspensão de microrganismo homogénea com uma densidade equivalente a um
padrão McFarland N.º 0,50 a 0,63, usando um VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus calibrado.

Nota: O tempo de espera da suspensão não deve exceder os 30 minutos antes da inoculação da
carta.
4. Coloque o tubo da suspensão e a carta GN na cassete.
5. Consulte o Manual do Utilizador do Aparelho apropriado para obter instruções sobre a
introdução de dados e sobre a introdução da cassete no aparelho.
6. Siga as normas regulamentares locais para a eliminação de resíduos perigosos.

Resultados

Técnicas Analíticas de Identificação


VITEK® 2 Systems identificam um microrganismo usando uma metodologia baseada nas
caraterísticas dos dados e no conhecimento sobre o microrganismo e reações analisadas. Foram
recolhidos dados suficientes de estirpes conhecidas para se estimarem as reações típicas das
espécies em questão num conjunto de compostos bioquímicos de diferenciação. Se não for
reconhecido um padrão único de identificação, é fornecida uma lista de possíveis
microrganismos ou a estirpe é determinada como estando fora da capacidade da base de dados.
O relatório impresso do laboratório contém sugestões quanto a testes suplementares
necessários para completar a identificação. Se os testes não forem suficientes para completar a
identificação, devem ser consultadas as referências microbiológicas padrão e a literatura.
Algumas espécies podem pertencer a uma identificação taxonómica multiopcional (mista). Isto
ocorre quando o perfil biológico é o mesmo para os grupos taxonómicos enumerados na lista.
Podem ser utilizados testes suplementares para separar os grupos taxonómicos multiopcionais.
As espécies no Quadro de Grupos Taxonómicos Multiopcionais GN pertencem a grupos
taxonómicos multiopcionais GN.

514740-2PT1 4-3 VITEK® 2 Systems


Técnicas Analíticas de Identificação Informação de Produtos GN

Tabela 26: Grupos taxonómicos multiopcionais GN

Nome dos grupos multiopcionais Espécies que pertencem aos grupos multiopcionais

Complexo Acinetobacter baumannii Acinetobacter baumannii


Acinetobacter calcoaceticus
Acinetobacter pittii (Acinetobacter genomoespécie
3)
Acinetobacter nosocomialis (Acinetobacter
genomoespécie TU13)

Aeromonas hydrophila/caviae Aeromonas caviae


Aeromonas hydrophila

Brevundimonas diminuta/vesicularis Brevundimonas diminuta


Brevundimonas vesicularis

Grupo Burkholderia cepacia Burkholderia cepacia


Burkholderia multivorans
Burkholderia stabilis
Burkholderia vietnamiensis

Grupo Cronobacter sakazakii Cronobacter genomoespécie 1


Cronobacter dublinensis ssp. dublinensis
Cronobacter dublinensis ssp. lausannensis
Cronobacter dublinensis ssp. lactaridi
Cronobacter malonaticus
Cronobacter sakazakii
Cronobacter turicensis
Cronobacter muytjensii

Complexo Enterobacter cloacae Enterobacter cloacae ssp. cloacae


Enterobacter hormaechei
Enterobacter kobei
Enterobacter ludwigii
Enterobacter cloacae ssp. dissolvens

Grupo Moraxella Moraxella lacunata


Moraxella nonliquefaciens
Moraxella osloensis

Neisseria animaloris/zoodegmatis Neisseria animaloris


Neisseria zoodegmatis

514740-2PT1 4-4 VITEK® 2 Systems


Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação Informação de Produtos GN

Tabela 26: Grupos taxonómicos multiopcionais GN (Contínua)

Nome dos grupos multiopcionais Espécies que pertencem aos grupos multiopcionais

Grupo Salmonella Salmonella enterica ssp. enterica


Salmonella ser. Enteritidis
Salmonella ser. Paratyphi B
Salmonella ser. Paratyphi C
Salmonella spp.
Salmonella ser. Typhimurium

Grupo Serratia liquefaciens Serratia grimesii


Serratia liquefaciens
Serratia proteamaculans

Grupo Shigella Shigella boydii


Shigella dysenteriae
Shigella flexneri

Yersinia enterocolitica/frederiksenii Yersinia enterocolitica


Yersinia frederiksenii

Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação


Tabela 27: Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação
Nível de Confiança da Escolhas % de Probabilidade Comentários
Mensagem de ID
Excelente 1 96 a 99
Muito Bom 1 93 a 95
Bom 1 89 to 92
Aceitável 1 85 to 88

Baixa discriminação 2 to 3 Soma das escolhas = Dois a três grupos


100; após resolução taxonómicos mostram o
para uma escolha, a mesmo perfil biológico.
percentagem de
Separe por testes
probabilidade reflete o
suplementares.
número associado à
Necessário descriminar
escolha selecionada.
para haver
correspondência com a
carta de sensibilidade.

Inconclusivo >3 n/a Qualquer um dos > 3


grupos taxonómicos
mostra o mesmo perfil
biológico

514740-2PT1 4-5 VITEK® 2 Systems


Percentagem de Probabilidade Informação de Produtos GN

Tabela 27: Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação (Contínua)

Nível de Confiança da Escolhas % de Probabilidade Comentários


Mensagem de ID

ou ou ou

Microrganismo não 0 Perfil biológico muito


identificado atípico. Não corresponde
a nenhum grupo
taxonómico na base de
dados. Verifique a
coloração de Gram e a
pureza.

Percentagem de Probabilidade
Como parte do processo de identificação, o software compara o conjunto de reações do teste
com o conjunto de reações esperadas para cada microrganismo, ou grupo de microrganismos,
que possam ser identificados pelo produto. Um valor quantitativo – a percentagem de
probabilidade – é calculado e refere-se a como as reações observadas se comparam com as
reações típicas de cada microrganismo. Uma correspondência perfeita entre o padrão de reação
do teste e o padrão de reação caraterístico de um determinado microrganismo ou grupo de
microrganismos daria uma percentagem de probabilidade de 99. Quando não se obtém uma
correspondência perfeita, ainda é possível o padrão de reação estar suficientemente perto do de
um padrão de reação esperado, de modo que possa ser fornecida uma decisão clara quanto à
identificação do microrganismo. O intervalo de percentagem de probabilidades no caso de
escolha única é de 85 a 99. Os valores perto de 99 indicam uma correspondência mais próxima
do padrão típico para o microrganismo em questão.
Quando o padrão de reação não é suficiente para diferenciar entre dois a três microrganismos,
as percentagens de probabilidades refletem esta ambiguidade. Os valores de probabilidade
reportados indicam, relativamente, a ordem pela qual o padrão de reação corresponde melhor às
possibilidades enumeradas. Contudo, a ordem não sugere que a correspondência do padrão a
uma das possíveis identificações é claramente superior a outra. A característica de probabilidade
de uma soma geral de 100 é retida através do processo de cálculo. Após resolução para uma
escolha, é retida a caraterística de probabilidade de escolha única.

Informação Adicional sobre o Relatório do Laboratório


Teste suplementar — Teste externo (complementar) que permite ao utilizador resolver uma
identificação multiopcional ou de Fraca Discriminação.
Teste contraindicativo — Resultado de teste que é invulgar para um grupo taxonómico
assinalado.

514740-2PT1 4-6 VITEK® 2 Systems


Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos Informação de Produtos GN

Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos


Tabela 28: Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos

Grupo taxonómico Nota

Brucella melitensis Importante! Identificação Presumível


Microrganismo altamente patogénico.
Os seguintes biovars estão incluídos numa
identificação de Brucella melitensis:
Brucella melitensis biovar abortus
Brucella melitensis biovar canis
Brucella melitensis biovar melitensis
Brucella melitensis biovar neotamae
Brucella melitensis biovar ovis
Brucella melitensis biovar suis

Burkholderia mallei Importante! Identificação Presumível


Microrganismo altamente patogénico.

Burkholderia pseudomallei Microrganismo altamente patogénico. Os isolados


de Burkholderia thailandensis são semelhantes a
nível bioquímico a Burkholderia pseudomallei. Visto
que existe a possibilidade de Burkholderia
thailandensis, o utilizador deve enviar o isolado
para o seu laboratório estatal ou outro laboratório
de referência adequado para confirmação.

Escherichia coli O157 Confirmar com testes serológicos.


Microrganismo altamente patogénico.

Francisella tularensis Confirmar com testes serológicos.


Microrganismo altamente patogénico.

Salmonella enterica ssp. arizonae Confirmar com testes serológicos.


Salmonella enterica ssp. diarizonae
Grupo Salmonella
Salmonella ser. Gallinarum
Salmonella ser. Paratyphi A
Salmonella ser. Typhi

Grupo Shigella Confirmar com testes serológicos.


Shigella sonnei

514740-2PT1 4-7 VITEK® 2 Systems


Notas Associadas a uma Carta Incorretamente Cheia ou a um Perfil
Negativo (Perfil Biológico) Informação de Produtos GN

Tabela 28: Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos (Contínua)

Grupo taxonómico Nota

Vibrio cholerae Microrganismo altamente patogénico.


As espécies identificadas podem ter influência no
resultado do doente ou da amostra e podem ser
bloqueadas para revisão.

Yersinia pestis Importante! Identificação Presumível


Microrganismo altamente patogénico.

Notas Associadas a uma Carta Incorretamente Cheia ou a um Perfil Negativo (Perfil Biológico)
• Quando o tempo entre duas leituras é superior a 40 minutos: “ERRO NA CARTA – Faltam
dados".
• Quando existir um perfil negativo: “Microrganismo com baixo perfil biológico de reatividade –
verifique viabilidade”.
• Quando um perfil biológico é calculado para um microrganismo desconhecido que é
completamente negativo ou consiste em testes negativos e em testes cujos resultados estão
dentro da zona de incerteza, aparecerá a mensagem “Biopadrão de reatividade inexistente ou
baixo”.

As seguintes espécies podem fazer aparecer esta nota se o teste tiver um resultado atípico ou
estiver dentro da zona de incerteza:
• Acinetobacter haemolyticus
• Acinetobacter lwoffii
• Actinobacillus ureae
• Aeromonas salmonicida
• Brucella melitensis
• Francisella tularensis
• Methylobacterium spp.
• Moraxella lacunata
• Moraxella nonliquefaciens
• Moraxella osloensis
• Pasteurella multocida
• Pseudomonas alcaligenes
• Pseudomonas fluorescens
• Pseudomonas stutzeri

Controlo de Qualidade
Os microrganismos de controlo de qualidade e os resultados esperados são enumerados no
Quadro de Controlo de Qualidade do VITEK® 2 GN e devem ser processados de acordo com o
procedimento para isolados, descrito neste documento. (Consulte o Quadro de Controlo de
Qualidade GN para mais informações.)

514740-2PT1 4-8 VITEK® 2 Systems


Declaração de Certificação Informação de Produtos GN

Declaração de Certificação
Serve o presente para certificar que a bioMérieux está em conformidade com os requisitos da
norma ISO13485 e dos Regulamentos de sistemas de qualidade (QSR) da FDA no que se refere
a desenho, desenvolvimento e fabrico de sistemas de identificação microbiana.

Frequência de Teste
Recomendamos normalmente que siga as normas mais estritas da entidade regulamentar
quanto à frequência dos testes de identificação de produto.
A prática comum é a de realizar o CQ ao receber as embalagens de teste. As reações devem
estar de acordo com os resultados da Informação de Produtos.
Se os resultados não estiverem de acordo com os critérios, faça subculturas para obter uma
maior pureza e repita o teste. Se os resultados discrepantes se repetirem, realize um método
alternativo de identificação e contacte a bioMérieux.

Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ


• Reidrate o microrganismo segundo as instruções do fabricante.
• Utilize gelose Tripticase soja com sangue de carneiro a 5% (TSAB). Incube em condições
aeróbias a uma temperatura entre 35 °C a 37 °C durante 18 a 24 horas.
• Verifique a pureza. Faça uma segunda subcultura para ser testada.

Condições de Armazenamento a Curto Prazo


1. Inocule numa placa ou rampa de TSAB.
2. Incube a uma temperatura entre 35 ºC e 37 ºC durante 24 horas.
3. Refrigere entre 2 °C e 8 °C por um período máximo de duas semanas.
4. Faça uma subcultura conforme descrito acima, e use-a para o CQ.

Condições de Armazenamento a Longo Prazo


1. Prepare uma suspensão densa em caldo de Tripticase soja (TSB) com 15% de glicerol.
2. Congele a -70 °C.
3. Faça duas subculturas em TSAB antes de realizar o CQ.

Nota: Evite descongelamentos e recongelamentos repetidos, quer através da congelação de


alíquotas de uso único, quer retirando uma pequena quantidade de microrganismo
congelado com uma ansa estéril.

Controlo de Qualidade Simplificado

Nota: Utilização Industrial Apenas - os laboratórios devem efetuar o controlo de qualidade seguindo a
secção de Controlo de Qualidade Simplificado, em baixo. Não são necessários testes adicionais
para estes utilizadores.

Uma vez que não existem substratos consistentemente sensíveis à degradação durante as
condições de envio, o controlo de qualidade simplificado pode ser conduzido testando duas

514740-2PT1 4-9 VITEK® 2 Systems


Quadro de Controlo de Qualidade GN Informação de Produtos GN

estirpes: uma que é na sua maioria positiva e a outra que é na sua maioria negativa para
reações no GN. Consulte o Quadro de Controlo de Qualidade GN.

Quadro de Controlo de Qualidade GN


Enterobacter hormaechei ATCC® 700323™
Stenotrophomonas maltophilia ATCC® 17666™
A carta GN identifica tipicamente os microrganismos de controlo de qualidade como escolha
única, identificação de fraca discriminação ou identificação multiopcional. No entanto, as estirpes
são escolhidas pelo seu comportamento funcional de reação mais do que pelo seu
comportamento funcional de identificação e, por essa razão, pode ocorrer um resultado não
identificado ou mal identificado quando todas as reações de controlo de qualidade esperadas
estiverem corretas.

Tabela 29: Microrganismo de CQ: Enterobacter hormaechei ATCC® 700323™

APPA - AGLTp - BXYL + SAC + SUCT v CMT -

ADO + dGLU + BAlap - dTAG - NAGA + BGUR v

PyrA - GGT + ProA v dTRE + AGAL + O129R +

IARL - OFF + LIP v CIT + PHOS v GGAA -

dCEL + BGLU - PLE + MNT + GlyA v IMLTa -

BGAL + dMAL + TyrA v 5KG - ODC + ELLM -

H2S - dMAN + URE - ILATk v LDC - ILATa -

BNAG + dMNE + dSOR + AGLU - IHISa -

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 30: Microrganismo de CQ: Stenotrophomonas maltophilia ATCC® 17666™

APPA + AGLTp - BXYL - SAC - SUCT v CMT -

ADO - dGLU - BAIap - dTAG - NAGA - BGUR -

PyrA - GGT v ProA + dTRE - AGAL - 0129R -

IARL - OFF - LIP + CIT v PHOS + GGAA +

dCEL - BGLU v PLE - MNT v GlyA - IMLTa -

BGAL - dMAL - TyrA v 5KG - ODC - ELLM -

H2S - dMAN - URE - ILATk v LDC v ILATa -

BNAG v dMNE - dSOR - AGLU v IHISa -

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Controlo de Qualidade Abrangente


Os clientes que não se qualificam (de acordo com a CLSI® M50-A [5]) para os testes de controlo
de qualidade simplificados devem consultar o capítulo separado sobre Controlo de Qualidade
Abrangente.

514740-2PT1 4-10 VITEK® 2 Systems


Limitações Informação de Produtos GN

Limitações
As cartas VITEK® 2 GN não podem ser usadas com amostras microbianas diretas ou de outras
origens que contenham flora mista. Qualquer alteração ou modificação no procedimento pode
afetar os resultados.
As espécies raras ou recentemente descritas podem não estar incluídas na base de dados GN.
As espécies selecionadas serão acrescentadas à medida que as estirpes ficarem disponíveis. A
realização de testes em espécies não reconhecidas poderá resultar numa não identificação ou
numa identificação incorreta.

Caraterísticas de Comportamento Funcional


Consulte o capítulo sobre as Caraterísticas de Comportamento Funcional deste manual para
obter as caraterísticas de comportamento funcional da carta VITEK® 2 GN.

Microrganismos Identificados pela Carta GN

Enterobacteriaceae
• Budvicia aquatica
• Buttiauxella agrestis
• Cedecea davisae*
• Cedecea lapagei*
• Citrobacter amalonaticus*
• Citrobacter braakii*
• Citrobacter farmeri*
• Citrobacter freundii*
• Citrobacter koseri*
• Citrobacter sedlakii
• Citrobacter youngae*
• Grupo Cronobacter sakazakii+
• Edwardsiella hoshinae*
• Edwardsiella tarda*
• Enterobacter aerogenes*
• Enterobacter amnigenus 1*
• Enterobacter amnigenus 2*
• Enterobacter asburiae*
• Enterobacter cancerogenus*
• Complexo Enterobacter cloacae+
• Enterobacter gergoviae*
• Escherichia coli*
• Escherichia coli O157*
• Escherichia fergusonii*
• Escherichia hermannii*
• Escherichia vulneris*
• Ewingella americana*
• Hafnia alvei*
• Klebsiella oxytoca*

514740-2PT1 4-11 VITEK® 2 Systems


Microrganismos Identificados pela Carta GN Informação de Produtos GN

• Klebsiella pneumoniae ssp. ozaenae


• Klebsiella pneumoniae ssp. pneumoniae*
• Klebsiella pneumoniae ssp. rhinoscleromatis
• Kluyvera ascorbata*
• Kluyvera cryocrescens
• Kluyvera intermedia* (anteriormente denominada Enterobacter intermedius)
• Leclercia adecarboxylata*
• Moellerella wisconsensis*
• Morganella morganii ssp. morganii*
• Morganella morganii ssp. sibonii
• Pantoea agglomerans*
• Pantoea spp.
• Plesiomonas shigelloides
• Proteus hauseri
• Proteus mirabilis*
• Proteus penneri*
• Proteus vulgaris
• Providencia alcalifaciens*
• Providencia rettgeri
• Providencia rustigianii
• Providencia stuartii*
• Rahnella aquatilis*
• Raoultella ornithinolytica
• Raoultella planticola
• Roseomonas gilardii
• Salmonella enterica ssp. arizonae*
• Salmonella enterica ssp. diarizonae
• Grupo Salmonella*
• Salmonella ser. Gallinarum*
• Salmonella ser. Paratyphi A*
• Salmonella ser. Typhi*
• Serratia ficaria*
• Serratia fonticola*
• Grupo Serratia liquefaciens*
• Serratia marcescens*
• Serratia odorifera*
• Serratia plymuthica*
• Serratia rubidaea*
• Grupo Shigella*
• Shigella sonnei*
• Yersinia aldovae
• Yersinia enterocolitica/frederiksenii*
• Yersinia intermedia*
• Yersinia kristensenii*
• Yersinia pestis
• Yersinia pseudotuberculosis*
• Yersinia ruckeri*

514740-2PT1 4-12 VITEK® 2 Systems


Microrganismos Identificados pela Carta GN Informação de Produtos GN

• Yokenella regensburgei

* Identificação validada pelo OMA Official Methods of Analysis.


+ As espécies dentro deste grupo ou complexo que são identificações validadas a partir de OMA
Official Methods of Analysis são Burkholderia cepacia, Cronobacter sakazakii e Enterobacter
cloacae.

Não Enterobacteriaceae
• Achromobacter denitrificans
• Achromobacter xylosoxidans
• Complexo Acinetobacter baumannii
• Acinetobacter haemolyticus
• Acinetobacter junii
• Acinetobacter lwoffii
• Acinetobacter radioresistens
• Acinetobacter ursingii
• Actinobacillus ureae
• Aeromonas hydrophila/Aeromonas caviae
• Aeromonas salmonicida
• Aeromonas sobria
• Aeromonas veronii
• Alcaligenes faecalis ssp. faecalis
• Bordetella bronchiseptica
• Bordatella hinzii
• Bordetella trematum
• Brevundimonas diminuta/vesicularis
• Brucella melitensis
• Grupo Burkholderia cepacia+
• Burkholderia gladioli*
• Burkholderia mallei
• Burkholderia pseudomallei
• Chromobacterium violaceum
• Chryseobacterium gleum
• Chryseobacterium indologenes
• Comamonas testosteroni
• Cupriavidus pauculus
• Delftia acidovorans
• Elizabethkingia meningoseptica
• Francisella tularensis
• Grimontia hollisae
• Mannheimia haemolytica
• Methylobacterium spp.
• Grupo Moraxella
• Myroides spp.
• Neisseria animaloris/zoodegmatis
• Ochrobactrum anthropi
• Oligella ureolytica

514740-2PT1 4-13 VITEK® 2 Systems


Microrganismos Identificados pela Carta GN Informação de Produtos GN

• Paracoccus yeei
• Pasteurella aerogenes
• Pasteurella canis
• Pasteurella dagmatis
• Pasteurella multocida
• Pasteurella pneumotropica
• Pasteurella testudinis
• Photobacterium damselae
• Pseudomonas aeruginosa*
• Pseudomonas alcaligenes
• Pseudomonas fluorescens*
• Pseudomonas luteola
• Pseudomonas mendocina
• Pseudomonas oleovorans
• Pseudomonas oryzihabitans
• Pseudomonas putida
• Pseudomonas stutzeri
• Ralstonia mannitolilytica
• Ralstonia pickettii
• Rhizobium radiobacter
• Roseomonas gilardii
• Shewanella algae
• Shewanella putrefaciens
• Sphingobacterium multivorum
• Sphingobacterium spiritivorum
• Sphingobacterium thalpophilum
• Sphingomonas paucimobilis
• Stenotrophomonas maltophilia
• Vibrio alginolyticus*
• Vibrio cholerae*
• Vibrio fluvialis*
• Vibrio metschnikovii*
• Vibrio mimicus*
• Vibrio parahaemolyticus*
• Vibrio vulnificus*

* Identificação validada pelo OMA Official Methods of Analysis.


+ As espécies dentro deste grupo ou complexo que são identificações validadas a partir de OMA
Official Methods of Analysis são Burkholderia cepacia, Cronobacter sakazakii e Enterobacter
cloacae.

Microrganismos Altamente Patogénicos


• Brucella melitensis *
• Burkholderia mallei *
• Burkholderia pseudomallei*
• Escherichia coli O157*
• Francisella tularensis*

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Conteúdo dos Poços GN Informação de Produtos GN

• Yersinia pestis*

* Identificação validada pelo OMA Official Methods of Analysis.

Conteúdo dos Poços GN


Tabela 31: Conteúdo dos Poços GN

Poço Teste Mnemónica Quantidade/Poço

2 Ala-Fe-Pro-ARILAMIDASE APPA 0,0384 mg

3 ADONITOL ADO 0,1875 mg

4 L-Pirrolidonil - ARILAMIDASE PyrA 0,018 mg

5 L-ARABITOL IARL 0,3 mg

7 D-CELOBIOSE dCEL 0,3 mg

9 BETA-GALACTOSIDASE BGAL 0,036 mg

10 PRODUÇÃO DE H2S H2S 0,0024 mg

11 BETA-N-ACETIL-GLUCOSAMINIDASE BNAG 0,0408 mg

12 Glutamil Arilamidase pNA AGLTp 0,0324 mg

13 D-GLUCOSE dGLU 0,3 mg

14 GAMA-GLUTAMIL-TRANSFERASE GGT 0,0228 mg

15 FERMENTAÇÃO/GLUCOSE OFF 0,45 mg

17 BETA-GLUCOSIDASE BGLU 0,036 mg

18 D-MALTOSE dMAL 0,3 mg

19 D-MANITOL dMAN 0,1875 mg

20 D-MANOSE dMNE 0,3 mg

21 BETA-XILOSIDASE BXYL 0,0324 mg

22 BETA-Alanina arilamidase pNA BAIap 0,0174 mg

23 L-Prolina ARILAMIDASE ProA 0,0234 mg

26 LIPASE LIP 0,0192 mg

27 PALATINOSE PLE 0,3 mg

29 Tirosina ARILAMIDASE TyrA 0,0276 mg

31 UREASE URE 0,15 mg

32 D-SORBITOL dSOR 0,1875 mg

33 SACAROSE/SUCROSE SAC 0,3 mg

34 D-TAGATOSE dTAG 0,3 mg

35 D-TREALOSE dTRE 0,3 mg

36 CITRATO (SÓDIO) CIT 0,054 mg

514740-2PT1 4-15 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares GN Informação de Produtos GN

Tabela 31: Conteúdo dos Poços GN (Contínua)

Poço Teste Mnemónica Quantidade/Poço

37 MALONATO MNT 0,15 mg

39 5-CETO-D-GLUCONATO 5KG 0,3 mg

40 Alcalinização L-LACTATO ILATk 0,15 mg

41 ALFA-GLUCOSIDASE AGLU 0,036 mg

42 Alcalinização SUCINATO SUCT 0,15 mg

43 Beta-N-ACETIL-GALACTOSAMINIDASE NAGA 0,0306 mg

44 ALFA-GALACTOSIDASE AGAL 0,036 mg

45 FOSFATASE PHOS 0,0504 mg

46 Glicina ARILAMIDASE GlyA 0,012 mg

47 ORNITINA DESCARBOXILASE ODC 0,3 mg

48 LISINA DESCARBOXILASE LDC 0,15 mg

52 BASE DESCARBOXILASE 0DEC NA

53 Assimilação L-HISTIDINA IHISa 0,087 mg

56 CUMARATO CMT 0,126 mg

57 BETA-GLUCURONIDASE BGUR 0,0378 mg

58 RESISTÊNCIA O/129 (comp.vibrio.) O129R 0,0105 mg

59 Glu-Gli-Arg-ARILAMIDASE GGAA 0,0576 mg

61 Assimilação L-MALATO IMLTa 0,042 mg

62 ELLMAN ELLM 0,03 mg

64 Assimilação L-LACTATO ILATa 0,186 mg

Nota: Os poços com números entre 1 e 64 não designados neste quadro estão vazios.

Testes Suplementares GN
Tabela 32: Testes Suplementares GN

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

41C CRESCIMENTO A Capacidade de certas 16, 18


41 °C espécies crescerem a
41 °C.

42C CRESCIMENTO A Capacidade de certas 18, 20


42 °C espécies crescerem a
42 °C.

44C CRESCIMENTO A Capacidade de certas 19


44 °C espécies crescerem a
44 °C.

514740-2PT1 4-16 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares GN Informação de Produtos GN

Tabela 32: Testes Suplementares GN (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

ADONITOL Acidificação Acidificação da fonte Alguns testes 7, 9, 11, 12, 13, 14, 15,
ADONITOL de carbono observada aparecem também na 17, 19, 20, 25
dCELLOB Acidificação D- com um indicador do carta GN, mas são
CELOBIOSE pH (ex: vermelho de recomendados como
fenol, púrpura de testes suplementares,
dMALTOSE Acidificação D- bromocresol, etc.). dado que os resultados
MALTOSE dos macrométodos
dMANNITOL Acidificação D- convencionais podem
MANITOL divergir dos
micrométodos
dMELIBIOSE Acidificação D- comerciais rápidos.
MELIBIOSE

dMLZ Acidificação
MELEZITOSE

dSORBITOL Acidificação
SORBITOL

dTREHALOSE Acidificação D-
TREALOSE

dTURANOSE Acidificação
TURANOSE

DUL Acidificação
DULCITOL

INOSITOL Acidificação INOSITOL

LACTOSE Acidificação LACTOSE

lRHAMNOSE Acidificação L-
RAMNOSE

SACCHAROSE Acidificação
SACAROSE/
SUCROSE

SALICIN Acidificação SALICINA

dFRUCTOSEa Assimilação D- Capacidade dos 2, 4, 15, 16


FRUCTOSE microrganismos
dGLUCOSEa Assimilação D- crescerem usando
GLUCOSE uma fonte de carbono
específica.
dMANNITOLa Assimilação D-
MANNITOL

dMELa Assimilação D-
MELIBIOSE

lSORBOSEa Assimilação L-
SORBOSE

514740-2PT1 4-17 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares GN Informação de Produtos GN

Tabela 32: Testes Suplementares GN (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

Arg.hydr. Dihidrolase da A hidrólise da arginina 9, 11, 15, 16, 17, 18,


ARGININA liberta amónia 20, 23, 25
resultando na
alcalinização do meio
observado com um
indicador de pH (ex:
formação de cor
vermelha na presença
de vermelho de fenol).

B-HEM BETA HEMÓLISE Algumas espécies 3, 8, 18, 25


possuem hemolisinas
que produzem uma
zona transparente à
volta das colónias em
geloses de sangue.

DNAse Teste ADNase Capacidade de 15, 18, 25


determinadas espécies
para produzirem
ADNase, resultando na
degradação do ADN.

ESCULIN Hidrólise da A hidrólise da esculina 11, 15, 17, 18, 25


ESCULINA forma esculetina, que
produz um pigmento
preto na presença de
sais de ferro.

GELATIN Hidrólise da Mediada por uma 3, 8, 16, 17, 18, 20, 22


GELATINA enzima gelatinase;
observa-se uma
reação positiva através
da liquefação do
substrato de gelatina.

dGLUf Fermentação de Fermentação da Alguns testes 26


glucose glucose observada aparecem também na
com indicadores do pH carta GN, mas são
(ex: vermelho de fenol, recomendados como
púrpura de testes suplementares,
bromocresol, etc.). dado que os resultados
dos macrométodos
convencionais podem
divergir dos
micrométodos
comerciais rápidos.

514740-2PT1 4-18 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares GN Informação de Produtos GN

Tabela 32: Testes Suplementares GN (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

IND INDOL Capacidade de certas 9, 11, 14, 15, 17, 18,


espécies de separar o 25
indol do triptofano
detetado por uma
coloração revelada
com um reagente
específico (ex:
reagente Kovacs,
Ehrlich, DMAC, etc.).

JordanTART Tartarato_Jordan A fermentação do 17


tartarato resulta na
acidificação do meio
observada com um
indicador de pH (ex:
formação de cor
amarela na presença
de vermelho de fenol).

Lysine dec. Lisina descarboxilase A hidrólise da lisina Alguns testes 19, 20


liberta amónia aparecem também na
resultando na carta GN, mas são
alcalinização do meio recomendados como
observado com um testes suplementares,
indicador de pH (ex: dado que os resultados
formação de cor dos macrométodos
vermelha na presença convencionais podem
de púrpura de divergir dos
bromocresol). micrométodos
comerciais rápidos.

MNTka Alcalinização Utilização do malonato 14


MALONATO como fonte única de
carbono.

MOB MOBILIDADE Testar a mobilidade A mobilidade 4, 11, 15, 17, 18, 23,
usando a técnica da bacteriana pode ser 25
gota pendente ou a observada colocando
fresco. uma gota de
suspensão bacteriana
numa lâmina e
observando ao
microscópio.

NAT Alcalinização Capacidade de 26


ACETATO DE SÓDIO determinadas espécies
de utilizar o acetato
como uma única fonte
de carbono.

NO2 REDUÇÃO DE Teste que analisa a 9, 18, 20, 26


NITRITO capacidade de reduzir
o nitrito a gás

514740-2PT1 4-19 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares GN Informação de Produtos GN

Tabela 32: Testes Suplementares GN (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

NO3 REDUÇÃO DE nitrogénio (NO2),


NITRATO nitrato a nitrito e/ou
gás nitrogénio de
NO3→N2 PRODUÇÃO DE
nitrato (NO3→N2).
NITROGÉNIO A
PARTIR DE NO3

NaCl 0% CRESCIMENTO EM Capacidade de certas 7, 18, 19


NaCl a 0% espécies de crescer na
presença ou ausência
NaCl 6% CRESCIMENTO EM
de NaCl a 6,0%.
NaCl a 6%

O/129 R RESISTÊNCIA O/129 Capacidade de certas Alguns testes 7, 10


espécies de crescer na aparecem também na
presença de composto carta GN, mas são
vibriostático O/129. recomendados como
testes suplementares,
dado que os resultados
dos macrométodos
convencionais podem
divergir dos
micrométodos
comerciais rápidos.

ONPG BETA- A presença de beta- 7, 11, 15, 17, 18


GALACTOSIDASE galactosidase quebra o
o-nitrofenol-beta-D-
galactopiranosida um
produto de coloração
amarela.

Ornith.dec Ornitina A hidrólise da ornitina Alguns testes 7, 9, 15, 17, 18, 25


descarboxilase liberta amónia aparecem também na
resultando na carta GN, mas são
alcalinização do meio recomendados como
observado com um testes suplementares,
indicador de pH (ex: dado que os resultados
formação de cor dos macrométodos
vermelha na presença convencionais podem
de púrpura de divergir dos
bromocresol). micrométodos
comerciais rápidos.

OX OXIDASE Deteção da presença Caraterística útil na 9, 11, 15, 16, 17, 18,
de citocromo C. identificação de muitas 19, 20, 23, 25
espécies de não-
fermentadores. Todos
os membros das
Enterobacteriaceae
são oxidase negativos.

514740-2PT1 4-20 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares GN Informação de Produtos GN

Tabela 32: Testes Suplementares GN (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

PURPLE PIGMENTO VIOLETA Capacidade de Caraterística da 17, 18


determinadas espécies Chromobacterium
de desenvolver violaceum.
colónias púrpura em
meios não diferenciais.

PYOCYANIN Pigmento de Capacidade das A presença de 1, 18


PIOCIANINA espécies de piocianina e pioverdina
produzirem pigmento é uma caraterística da
PYOVERDIN Pigmento de
PIOVERDINA
azul (piocianina) ou Pseudomonas
pigmento fluorescente aeruginosa, produzindo
(pioverdina). colónias fluorescentes
esverdeadas.

RM Vermelho de metilo Teste para a produção 19


de ácido que requer
que os microrganismos
positivos produzam
ácido a partir da
glucose.

UREASE Urease A hidrólise da ureia 9, 11, 15, 17, 18, 23,


liberta amónia 25
resultando na
alcalinização do meio
observado com um
indicador de pH (ex:
formação de cor
vermelha na presença
de vermelho de fenol).

VP VOGES PROSKAUER Capacidade de 11, 15, 17, 18, 23


determinadas espécies
para produzirem
acetona a partir da
fermentação da
glucose.

YELLOW PIGMENTO Capacidade de 11, 15, 17, 18, 26


AMARELO determinadas espécies
de desenvolver
colónias com pigmento
amarelo em meios não
diferenciais.

514740-2PT1 4-21 VITEK® 2 Systems


Quadro de Requisitos da Cultura Informação de Produtos GN

Quadro de Requisitos da Cultura


Tabela 33: Quadro de Requisitos da Cultura
®
VITEK 2 Carta Meio Tempo de Condições de Padrões Diluição para Tempo de
Cultura1 Incubação McFarland AST Suspensão
Antes de
Carregar o
Aparelho

GN TSA2,3 18 a 24 horas 35 °C a 37 °C 0,50 a 0,63 N/A4 ≤ 30 minutos


Padrão
CBA2,3 Em condições
McFarland
aeróbias, sem
MAC2,3
CO2
BCP
CET
CLED
CHOC
CHOC PVX
CHBA
CNT
CPS ID
DENA
DRIG
HEK
SM ID
TSAHB
TSAB
TSAL
VRBG
XLD

GN e AST CBA 18 a 24 horas 35 °C a 37 °C 0,50 a 0,63 145 µL em 3,0 < 30 minutos


Padrão mL solução
Par GN MAC Em condições
McFarland salina
aeróbias, sem
TSAB
CO2
CPS ID

1 As culturas com crescimento escasso ou fraco podem produzir resultados não identificados ou

incorretos, mesmo quando os requisitos em termos de tempo de cultura são cumpridos.


2Estes meios foram usados na elaboração de bases de dados de produtos de identificação e
terão um comportamento funcional ótimo.
3 Meio validado pelo OMA Official Methods of Analysis.
4N/A = não aplicável

514740-2PT1 4-22 VITEK® 2 Systems


Referências Bibliográficas Informação de Produtos GN

Quadro de Requisitos da Cultura – Abreviaturas de Meios


BCP = Gelose púrpura de bromocresol
CBA = Gelose de sangue Columbia com sangue de carneiro a 5%
CET = Gelose Cetrimida
CHBA = Gelose Columbia com sangue de cavalo
CHOC = Gelose Chocolate
CHOC PVX = Chocolate Polyvitex
CLED = Gelose Cistina lactose deficiente em electrólitos
CNT = Count-TACT®
CPS ID = chromID™ CPS (gelose CPS ID)
DENA = Gelose DE Neutralizing
DRIG = Gelose Drigalski
HEK = Gelose Hektoen
MAC = Gelose MacConkey
SM ID = chromID™ Salmonella (gelose SM ID2)
TSA = Gelose Tripticase soja
TSAB = Gelose Tripticase soja com sangue de carneiro a 5%
TSAHB = Gelose Tripticase soja com sangue de cavalo a 5%
TSAL = TSA com Lecitina e P80
VRBG = Gelose Glucose Bílis Violeta Vermelho
XLD = Xilose Lisina Desoxicolato

Referências Bibliográficas
1. American Society for Microbiology. 98th General Meeting Workshop Program. Practical
Approach to the Identification of the Medically Important Glucose Non-Fermenting Gram-
Negative Bacilli. American Society for Microbiology, Washington, D.C. 1998.
2. Brenner DJ, Grimont PAD, Steigerwalt AG, Fanning GR, Ageron E, Riddle CF. Classification
of Citrobacteria by DNA Hybridization: Designation ofCitrobacter farmeri sp.nov., Citrobacter
youngae sp.nov., Citrobacter braakii sp.nov., Citrobacter werkmanii sp.nov., Citrobacter
sedlakii sp.nov., and Three Unnamed Citrobacter Genomospecies. Int. J. Syst. Bacteriol.
1993;43:645-658.
3. Brenner DJ, Krieg NR, Staley JT, Garrity GM, editors. Bergey’s Manual of Systematic
Bacteriology, 2nd Edition. Springer, New York, NY. 2005
4. Chang YH, Han J, Chun J, Lee KC, Rhee MS, Kim YB, Bae KS. Comamonas koreensis
sp.nov., a non-motile species from wetland in Woopo, Korea. Int. J. Syst. Evol. Microbiol.
2002;52:377-381.
5. Clinical and Laboratory Standards Institute, M50-A, Quality Control for Commercial Microbial
Identification Systems; Approved Guideline, Vol. 28 No. 23.
6. Clinical Laboratory Improvement Amendments of 1988. 42 U.S.C. 263a. PL 100-578.1988.
7. Coenye T, Mahenthiralingam E, Henry D, Lipuma JJ, Laevens S, Gillis M, Speert DP,
Vandamme P. Burkholderia ambifaria sp nov., a novel member of the Burkholderia cepacia

514740-2PT1 4-23 VITEK® 2 Systems


Referências Bibliográficas Informação de Produtos GN

complex including biocontrol and cystic fibrosis-related isolates. Int. J. Syst. Evol. Microbiol.
2001;51:1481-1490.
8. Coenye T, Vandamme P, Gowan JRW, Lipuma JJ. Taxonomy and Identification of the
Burkholderia cepacia Complex. J. Clin. Microbiol. 2001;39:3427-3436.
9. De Baere T, Steyaert, Wauters G, De Vos P, Goris J, Coenye T, Suyama T, Verschraegen
G, Vaneechoutte M. Classification of Ralstonia pickettiibiovar 3/ ‘thomasii’ strains (Pickett
1994) and of new isolates related to nosocomial recurrent meningitis as Ralstonia
mannitolytica sp.nov. Int. J. Syst. Evol. Microbiol. 2001;51:547-558.
10. Freney J, Renaud F, Hansen W, Bollet C. Précis de bactériologie clinique. ESKA, Paris,
France. 2000.
11. Gavini F, Mergaert J, Beji A, Mielcarek C, Izard D, Kersters K, DeLey J. Transfer of
Enterobacter agglomerans (Beijerinck 1888) Ewing and Fife to Pantoea gen. Nov. as
Pantoea agglomerans comb.nov. and Description of Pantoea dispersa sp. Nov. Int. J. Syst.
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12. Hoffman, H., S. Stindl, A. Stump, A,. Mehlen, D. Monget, J. Heesemann, K. Schleifer, and A.
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species of clinical relevance. Syst. Appl. Microbiol. 28: 206-212.
13. Hoffman, H., S. Stindl, Wolfgang, A. Stump, A. Mehlen, D. Monget, J. Heesemann, K.
Schleifer, and A. Roggenkamp. 2005. Reeassignment of Enterobacterdissolvens to
Enterobactercloacae as E.cloacae subspecies dissolvens comb.nov. and emended
description of Enterobacter asburiae and Enterobacter kobei. Syst. Appl. Microbiol. 28:
196-205.
14. Iversen, C., N. Mullan, B. McCardell, B. Tall, A. Lehnen, S. Fanning, R. Stephan, and H.
Joosten. 2008. Cronobacter gen. nov., a new genus to accommodate the biogroups of
Enterobacter sakazakii, and proposal of Cronobacter sakazakii gen. nov., comb.,
Cronobacter malonaticus sp. nov., Cronobacter turicensis sp. nov., Cronobacter muytjensii
sp. nov., Cronobacter dublinensis sp. nov., Cronobacter genomospecies 1, and of three
subspecies, Cronobacter dubinensis subsp. dublinensis subsp. nov., Cronobacter dulinensis
subsp. lausannensis subsp.nov. and Cronobacter dublinensis subsp. lactaridi subsp. nov.
Int. J. Syst. Evol. Microbiol. 58: 1442-1447.
15. Holt J.G., Krieg N.R., Sneath P.H., Staley J.T., Williams S.T. Bergey’s Manual of
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514740-2PT1 4-24 VITEK® 2 Systems


Referências Bibliográficas Informação de Produtos GN

Photobacterium as Photobacterium damsela comb. nov. with an Emended Description. Int.


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Usar esta Informação de Produtos com Produto VITEK® 2 N.º 21341.

514740-2PT1 4-25 VITEK® 2 Systems


5 Informação de Produtos GP
Utilização
A carta de identificação de Gram-Positivos (GP) VITEK® 2 deve ser usada com os sistemas
VITEK® 2 Systems para a identificação automática dos microrganismos gram-positivos de maior
relevância clínica. A carta de identificação VITEK® 2 GP é um dispositivo de utilização única.
Para uma lista das espécies em questão, consulte Microrganismos Identificados pela Carta GP.

Descrição
A carta GP baseia-se em métodos bioquímicos estabelecidos (2, 3, 7, 8, 9, 10, 11, 14, 20, 21, 22,
23, 27, 32, 36, 38) e em substratos recentemente desenvolvidos. Existem 43 testes bioquímicos
que medem a utilização da fonte de carbono, a resistência e a atividade enzimática. Os
resultados finais estão disponíveis em aproximadamente oito horas ou menos.
Para uma lista do conteúdo dos poços, consulte Conteúdo dos Poços GP.

Precauções
• Apenas para utilização em diagnóstico in vitro.
• As suspensões que não se encontrem na zona apropriada do VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus
podem comprometer o comportamento funcional da carta.
• Não utilize a carta após a data de validade apresentada na embalagem.
• Conserve a carta fechada, dentro da embalagem. Não utilize a carta se a embalagem de
proteção tiver sido danificada ou se não existirem saquetas desidratantes.
• Deixe a carta atingir a temperatura ambiente antes de abrir a embalagem.
• Não use luvas com pó de talco, uma vez que este pode interferir com o sistema ótico.
• A utilização de meios de cultura que não sejam os tipos recomendados deve ser validada
pelo laboratório.
• É necessária a realização de uma coloração de Gram para determinar a reação de Gram e a
morfologia de um microrganismo antes de se selecionar a carta de identificação que deve ser
inoculada.

Nota: Para obter orientações sobre a seleção de uma carta de identificação, consulte Orientação
para selecionar uma carta de identificação VITEK®2.
• A carta tem o comportamento funcional pretendido apenas quando usada em conjunto com
VITEK® 2 Systems.
• Não utilize tubos de ensaio de vidro. Utilize unicamente tubos de ensaio de plástico
transparente (poliestireno). Existem variações de diâmetro entre tubos de ensaio. Coloque
cuidadosamente o tubo na cassete. Caso encontre resistência, rejeite e utilize outro tubo que
não necessite de pressão para ser inserido.
• Antes da inoculação, inspecione as cartas para verificar se a película está rasgada ou
danificada e elimine todas as cartas que forem suspeitas. Verifique o nível de solução salina
nos tubos após a cassete ter sido processada para assegurar um enchimento adequado da
carta.
— VITEK® 2 60 ou VITEK® 2 XL: Ejete as cartas incorretamente cheias.
— VITEK® 2 Compact: Não carregue cartas incorretamente cheias.

514740-2PT1 5-1 VITEK® 2 Systems


Armazenamento e Manipulação Informação de Produtos GP

• Deverá haver uma atenção especial relativamente à origem da amostra e ao regime


terapêutico ou antimicrobiano do doente.
• A interpretação dos resultados dos testes requer o julgamento e a competência de um
indivíduo com conhecimentos sobre testes de identificação microbiana. Podem ser
necessários testes suplementares. (Consulte Testes Suplementares GP.)

ADVERTÊNCIA
Todas as amostras de doentes e culturas microbianas são potencialmente infeciosas
e devem ser tratadas com as devidas precauções de utilização (30, 35).

Armazenamento e Manipulação
Quando receber as cartas VITEK® 2 GP, conserve-as fechadas dentro da embalagem original
entre 2 ºC e 8 ºC.

Preparação da Amostra
Para mais informações sobre a preparação da amostra, consulte o Quadro de Requisitos da
Cultura.

Materiais
Quando utilizada com o aparelho VITEK® 2, a carta GP é um sistema completo para os testes de
identificação de rotina da maioria dos microrganismos gram-positivos de relevância clínica.
Os materiais necessários são:
• VITEK® 2 Carta GP
• VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus Embalagem
• DensiCHEK™ Plus Embalagem de padrões
• VITEK® 2 Cassete
• Solução salina estéril (NaCl aquoso de 0,45% a 0,50%, pH 4,5 a 7,0)
• Tubos de ensaio descartáveis de plástico transparente (poliestireno) de 12 mm x 75 mm
• Ansas ou zaragatoas estéreis
• Meio gelosado apropriado (consulte o Quadro de Requisitos da Cultura)

Acessórios opcionais:
• Distribuidor de solução salina de volume ajustável
• Ansa
• Tubos de ensaio com solução salina pré-distribuída (NaCl de 0,45% a 0,50% aquoso, pH 4,5
a 7,0)
• Tampas dos tubos de ensaio
• Vórtex

514740-2PT1 5-2 VITEK® 2 Systems


Procedimento Informação de Produtos GP

Procedimento
Para informação específica sobre o produto, consulte o Quadro de Requisitos da Cultura.

Nota: Prepare o inóculo a partir de uma cultura pura, de acordo com as boas práticas laboratoriais.
Em caso de culturas mistas, é necessária uma etapa de reisolamento. Recomenda-se que seja
realizado um teste de pureza em placa para se certificar de que foi usada uma cultura pura no
teste.

1. Proceda da seguinte forma:


— Selecione colónias isoladas de uma placa primária caso os requisitos de cultura tenham
sido satisfeitos.
— Faça uma subcultura do microrganismo a ser testado em meio gelosado apropriado e
incube adequadamente.
2. Transfira assepticamente 3,0 mL de solução salina estéril (NaCl aquoso de 0,45% a 0,50%,
pH 4,5 a 7,0) para um tubo de ensaio de plástico (poliestireno) transparente (12 mm x 75
mm).
3. Use uma ansa ou zaragatoa estéril para transferir um número suficiente de colónias
morfologicamente similares para o tubo de solução salina preparada na etapa 2. Prepare
uma suspensão de microrganismo homogénea com uma densidade equivalente a um
padrão McFarland N.º 0,50 a 0,63, usando um VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus calibrado.

Nota: O tempo de espera da suspensão não deve exceder os 30 minutos antes da inoculação da
carta.
4. Coloque o tubo da suspensão e a carta GP na cassete.
5. Consulte o Manual do Utilizador do Aparelho apropriado para obter instruções sobre a
introdução de dados e sobre a introdução da cassete no aparelho.
6. Siga as normas regulamentares locais para a eliminação de resíduos perigosos.

Resultados

Técnicas Analíticas de Identificação


VITEK® 2 Systems identificam um microrganismo usando uma metodologia baseada nas
caraterísticas dos dados e no conhecimento sobre o microrganismo e reações analisadas. Foram
recolhidos dados suficientes de estirpes conhecidas para se estimarem as reações típicas das
espécies em questão num conjunto de compostos bioquímicos de diferenciação. Se não for
reconhecido um padrão único de identificação, é fornecida uma lista de possíveis
microrganismos ou a estirpe é determinada como estando fora da capacidade da base de dados.
O relatório impresso do laboratório contém sugestões quanto a testes suplementares
necessários para completar a identificação. Se os testes não forem suficientes para completar a
identificação, devem ser consultadas as referências microbiológicas padrão e a literatura.
Algumas espécies podem pertencer a uma identificação taxonómica multiopcional (mista). Isto
ocorre quando o perfil biológico é o mesmo para os grupos taxonómicos enumerados na lista.
Podem ser utilizados testes suplementares para separar os grupos taxonómicos multiopcionais.
As espécies em Grupos Taxonómicos Multiopcionais GP pertencem a grupos taxonómicos
multiopcionais GP.

514740-2PT1 5-3 VITEK® 2 Systems


Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação Informação de Produtos GP

Tabela 34: Grupos taxonómicos multiopcionais GP

Nome dos grupos multiopcionais Espécies que pertencem aos grupos multiopcionais

Dermacoccus nishinomiyaensis/ Dermacoccus nishinomiyaensis


Kytococcus sedentarius Kytococcus sedentarius

Listeria ivanovii Listeria ivanovii ssp. ivanovii


Listeria ivanovii ssp. londoniensis

Micrococcus luteus/lylae Micrococcus luteus


Micrococcus lylae

Staphylococcus capitis Staphylococcus capitis ssp. capitis


Staphylococcus capitis ssp. urealyticus

Streptococcus mitis/ Streptococcus mitis


Streptococcus oralis Streptococcus oralis

Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação


Tabela 35: Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação
Nível de Confiança da Escolhas % de Probabilidade Comentários
Mensagem de ID
Excelente 1 96 a 99
Muito Bom 1 93 a 95
Bom 1 89 a 92
Aceitável 1 85 a 88

Baixa discriminação 2a3 Soma das escolhas = Dois a três grupos


100; após resolução taxonómicos mostram o
para uma escolha, a mesmo perfil biológico.
percentagem de
Separe por testes
probabilidade reflete o
suplementares.
número associado à
escolha selecionada.

Inconclusivo >3 n/a Qualquer um dos > 3


grupos taxonómicos
mostra o mesmo perfil
biológico

ou ou ou

Microrganismo não 0 Perfil biológico muito


identificado atípico. Não corresponde
a nenhum grupo
taxonómico na base de
dados. Verifique a
coloração de Gram e a
pureza.

514740-2PT1 5-4 VITEK® 2 Systems


Percentagem de Probabilidade Informação de Produtos GP

Percentagem de Probabilidade
Como parte do processo de identificação, o software compara o conjunto de reações do teste
com o conjunto de reações esperadas para cada microrganismo, ou grupo de microrganismos,
que possam ser identificados pelo produto. Um valor quantitativo – a percentagem de
probabilidade – é calculado e refere-se a como as reações observadas se comparam com as
reações típicas de cada microrganismo. Uma correspondência perfeita entre o padrão de reação
do teste e o padrão de reação caraterístico de um determinado microrganismo ou grupo de
microrganismos daria uma percentagem de probabilidade de 99. Quando não se obtém uma
correspondência perfeita, ainda é possível o padrão de reação estar suficientemente perto do de
um padrão de reação esperado, de modo que possa ser fornecida uma decisão clara quanto à
identificação do microrganismo. O intervalo de percentagem de probabilidades no caso de
escolha única é de 85 a 99. Os valores perto de 99 indicam uma correspondência mais próxima
do padrão típico para o microrganismo em questão.
Quando o padrão de reação não é suficiente para diferenciar entre dois a três microrganismos,
as percentagens de probabilidades refletem esta ambiguidade. Os valores de probabilidade
reportados indicam, relativamente, a ordem pela qual o padrão de reação corresponde melhor às
possibilidades enumeradas. Contudo, a ordem não sugere que a correspondência do padrão a
uma das possíveis identificações é claramente superior a outra. A característica de probabilidade
de uma soma geral de 100 é retida através do processo de cálculo. Após resolução para uma
escolha, é retida a caraterística de probabilidade de escolha única.

Informação Adicional sobre o Relatório do Laboratório


Teste suplementar — Teste externo (complementar) que permite ao utilizador resolver uma
identificação multiopcional ou de Fraca Discriminação.
Teste contraindicativo — Resultado de teste que é invulgar para um grupo taxonómico
assinalado.

Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos


Tabela 36: Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos
Grupo taxonómico Nota
Listeria monocytogenes Microrganismo altamente patogénico – verifique o
teste CAMP e a beta hemólise.
As espécies identificadas podem ter influência no
resultado do doente ou da amostra e podem ser
bloqueadas para revisão.

Staphylococcus warneri Possibilidade de Staphylococcus pasteuri se


apresentar pigmento amarelo.

Enterococcus durans Possibilidade de Enterococcus villorum se de


origem veterinária.

Notas Associadas a uma Carta Incorretamente Cheia ou a um Perfil Negativo (Perfil Biológico)
• Quando o tempo entre duas leituras é superior a 40 minutos: “ERRO NA CARTA – Faltam
dados".

514740-2PT1 5-5 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade Informação de Produtos GP

• Quando existir um perfil negativo: “Microrganismo com baixo perfil biológico de reatividade –
verifique viabilidade”.
• Quando um perfil biológico é calculado para um microrganismo desconhecido que é
completamente negativo ou consiste em testes negativos e em testes cujos resultados estão
dentro da zona de incerteza, aparecerá a mensagem “Biopadrão de reatividade inexistente ou
baixo”.

As seguintes espécies podem fazer aparecer esta nota se o teste tiver um resultado atípico ou
estiver dentro da zona de incerteza:
• Alloiococcus otitis
• Dermacoccus nishinomiyaensis
• Gemella bergeri
• Kocuria rosea
• Kocuria varians
• Kytococcus sedentarius
• Leuconostoc mesenteroides ssp. cremoris
• Micrococcus lylae
• Staphylococcus auricularis
• Streptococcus pluranimalium

Controlo de Qualidade
Os microrganismos de controlo de qualidade e os resultados esperados são enumerados no
Quadro de Controlo de Qualidade do VITEK® 2 GP e devem ser processados de acordo com o
procedimento para isolados, descrito neste documento. (Consulte o Quadro de Controlo de
Qualidade GP para mais informações.)

Declaração de Certificação
Serve o presente para certificar que a bioMérieux está em conformidade com os requisitos da
norma ISO13485 e dos Regulamentos de sistemas de qualidade (QSR) da FDA no que se refere
a desenho, desenvolvimento e fabrico de sistemas de identificação microbiana.

Frequência de Teste
Recomendamos normalmente que siga as normas mais estritas da entidade regulamentar
quanto à frequência dos testes de identificação de produto.
A prática comum é a de realizar o CQ ao receber as embalagens de teste. As reações devem
estar de acordo com os resultados da Informação de Produtos.
Se os resultados não estiverem de acordo com os critérios, faça subculturas para obter uma
maior pureza e repita o teste. Se os resultados discrepantes se repetirem, realize um método
alternativo de identificação e contacte a bioMérieux.

Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ


• Reidrate o microrganismo segundo as instruções do fabricante.
• Use Gelose Tripticase soja com sangue de carneiro a 5% (TSAB) e incube entre 35 ºC e 37
ºC, em 5% a 10% de CO2 durante aproximadamente 18 a 24 horas.

514740-2PT1 5-6 VITEK® 2 Systems


Condições de Armazenamento a Curto Prazo Informação de Produtos GP

• Verifique a pureza. Faça uma segunda subcultura para ser testada.

Condições de Armazenamento a Curto Prazo


1. Faça uma subcultura numa placa ou rampa de TSAB.
2. Incube durante 24 horas entre 35 °C e 37 °C em CO2 entre 5% a 10%.
3. Refrigere entre 2 °C e 8 °C por um período máximo de duas semanas.
4. Faça uma subcultura conforme descrito acima, e use-a para o CQ.

Condições de Armazenamento a Longo Prazo


1. Prepare uma suspensão densa em caldo de Tripticase soja (TSB) com 15% de glicerol.
2. Congele a -70 °C.
3. Faça duas subculturas em TSAB antes de realizar o CQ.

Nota: Evite descongelamentos e recongelamentos repetidos, quer através da congelação de


alíquotas de uso único, quer retirando uma pequena quantidade de microrganismo
congelado com uma ansa estéril.

Controlo de Qualidade Simplificado

Nota: Utilização Industrial Apenas - os laboratórios devem efetuar o controlo de qualidade seguindo a
secção de Controlo de Qualidade Simplificado, em baixo. Não são necessários testes adicionais
para estes utilizadores.

Uma vez que não existem substratos consistentemente sensíveis à degradação durante as
condições de envio, o controlo de qualidade simplificado pode ser conduzido testando duas
estirpes: uma que é na sua maioria positiva e a outra que é na sua maioria negativa para
reações no GP. (Consulte o Quadro de Controlo de Qualidade GP para mais informações.)

Quadro de Controlo de Qualidade GP


Enterococcus casseliflavus ATCC® 700327™
Staphylococcus saprophyticus ATCC® BAA-750™
A carta GP identifica tipicamente os microrganismos de controlo de qualidade como escolha
única, identificação de fraca discriminação ou identificação multiopcional. No entanto, as estirpes
são escolhidas pelo seu comportamento funcional de reação mais do que pelo seu
comportamento funcional de identificação e, por essa razão, pode ocorrer um resultado não
identificado ou mal identificado quando todas as reações de controlo de qualidade esperadas
estiverem corretas.

514740-2PT1 5-7 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade Abrangente Informação de Produtos GP

Tabela 37: Microrganismo de CQ: Enterococcus casseliflavus ATCC® 700327™

AMY + CDEX - BGURr - URE - dMAL + PUL -

PIPLC - AspA v1 AGAL + POLYB + BACI + dRAF +

dXYL + BGAR + PyrA + dGAL + NOVO + O129R +

ADH1 + AMAN v BGUR - dRIB + NC6,5 + SAL +

BGAL + PHOS - AlaA v ILATk - dMAN + SAC +

AGLU v LeuA v TyrA + LAC + dMNE + dTRE +

APPA v ProA - dSOR v NAG + MBdG + ADH2s v

OPTO +

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo


1A reação é na sua maioria positiva, embora possa ocorrer uma reação negativa ocasional.

Tabela 38: Microrganismo de CQ: Staphylococcus saprophyticus ATCC® BAA-750™

AMY - CDEX - BGURr - URE + dMAL + PUL -

PIPLC - AspA - AGAL - POLYB - BACI v dRAF -

dXYL - BGAR - PyrA v dGAL v NOVO + O129R v

ADH1 v AMAN - BGUR - dRIB v NC6,5 + SAL -

BGAL + PHOS v AlaA - ILATk v dMAN + SAC +

AGLU v LeuA - TyrA - LAC + dMNE v dTRE +

APPA v ProA - dSOR - NAG v MBdG - ADH2s -

OPTO +

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Controlo de Qualidade Abrangente


Os clientes que não se qualificam (de acordo com a CLSI® M50-A [5]) para os testes de controlo
de qualidade simplificados devem consultar o capítulo separado sobre Controlo de Qualidade
Abrangente.

Limitações
As cartas VITEK® 2 GP não podem ser usadas com amostras clínicas diretas ou de outras
origens que contenham flora mista. Qualquer alteração ou modificação no procedimento pode
afetar os resultados.
As espécies raras ou recentemente descritas podem não estar incluídas na base de dados GP.
As espécies selecionadas serão acrescentadas à medida que as estirpes ficarem disponíveis. A
realização de testes em espécies não reconhecidas poderá resultar numa não identificação ou
numa identificação incorreta.

514740-2PT1 5-8 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional Informação de Produtos GP

Caraterísticas de Comportamento Funcional


Consulte o capítulo sobre as Caraterísticas de Comportamento Funcional deste manual para
obter as caraterísticas de comportamento funcional da carta VITEK® 2 GP.

Microrganismos Identificados pela Carta GP


• Abiotrophia defectiva
• Aerococcus urinae
• Aerococcus viridans
• Alloiococcus otitis
• Dermacoccus nishinomiyaensis/Kytococcus sedentarius
• Enterococcus avium
• Enterococcus casseliflavus
• Enterococcus cecorum
• Enterococcus columbae
• Enterococcus durans
• Enterococcus faecalis
• Enterococcus faecium
• Enterococcus gallinarum
• Enterococcus hirae
• Enterococcus raffinosus
• Enterococcus saccharolyticus
• Erysipelothrix rhusiopahiae
• Facklamia hominis
• Gardnerella vaginalis
• Gemella bergeri
• Gemella haemolysans
• Gemella morbillorum
• Gemella sanguinis
• Globicatella sanguinis
• Globicatella sulfidifaciens
• Granulicatella adiacens
• Granulicatella elegans
• Helcococcus kunzii
• Kocuria kristinae
• Kocuria rhizophila
• Kocuria rosea
• Kocuria varians
• Lactococcus garvieae
• Lactococcus lactis ssp. cremoris
• Lactococcus lactis ssp. lactis
• Lactococcus raffinolactis
• Leuconostoc citreum
• Leuconostoc lactis
• Leuconostoc mesenteroides ssp. cremoris
• Leuconostoc mesenteroides ssp. dextranicum

514740-2PT1 5-9 VITEK® 2 Systems


Microrganismos Identificados pela Carta GP Informação de Produtos GP

• Leuconostoc mesenteroides ssp. mesenteroides


• Leuconostoc pseudomesenteroides
• Listeria grayi+
• Listeria innocua+
• Listeria ivanovii+
• Listeria monocytogenes+
• Listeria seeligeri+
• Listeria welshimeri+
• Micrococcus luteus/lylae
• Pediococcus acidilactici
• Pediococcus pentosaceus
• Rothia dentocariosa
• Rothia mucilaginosa
• Staphylococcus arlettae
• Staphylococcus aureus *+
• Staphylococcus auricularis
• Staphylococcus capitis
• Staphylococcus caprae
• Staphylococcus carnosus ssp. carnosus
• Staphylococcus chromogenes
• Staphylococcus cohniissp. cohnii
• Staphylococcus cohniissp. urealyticus
• Staphylococcus epidermidis+
• Staphylococcus equorum
• Staphylococcus gallinarum
• Staphylococcus haemolyticus
• Staphylococcus hominis ssp. hominis
• Staphylococcus hominis ssp. novobiosepticus
• Staphylococcus hyicus+
• Staphylococcus intermedius+
• Staphylococcus kloosii
• Staphylococcus lentus
• Staphylococcus lugdunensis
• Staphylococcus pseudintermedius
• Staphylococcus saprophyticus
• Staphylococcus schleiferi
• Staphylococcus sciuri
• Staphylococcus simulans
• Staphylococcus vitulinus
• Staphylococcus warneri
• Staphylococcus xylosus
• Streptococcus agalactiae
• Streptococcus alactolyticus
• Streptococcus anginosus
• Streptococcus canis
• Streptococcus constellatus ssp. constellatus
• Streptococcus constellatus ssp. pharyngis

514740-2PT1 5-10 VITEK® 2 Systems


Conteúdo dos Poços GP Informação de Produtos GP

• Streptococcus cristatus
• Streptococcus downei
• Streptococcus dysgalactiae ssp. dysgalactiae
• Streptococcus dysgalactiae ssp. equisimilis
• Streptococcus equi ssp. equi
• Streptococcus equissp. zooepidemicus
• Streptococcus equinus
• Streptococcus gallolyticus ssp. gallolyticus
• Streptococcus gallolyticus ssp. pasteurianus
• Streptococcus gordonii
• Streptococcus hyointestinalis
• Streptococcus infantarius ssp. coli (Str. lutetiensis)
• Streptococcus infantarius ssp. infantarius
• Streptococcus intermedius
• Streptococcus mitis/Streptococcus oralis
• Streptococcus mutans
• Streptococcus ovis
• Streptococcus parasanguinis
• Streptococcus pluranimalium
• Streptococcus pneumoniae
• Streptococcus porcinus
• Streptococcus pseudoporcinus
• Streptococcus pyogenes
• Streptococcus salivarius ssp. salivarius
• Streptococcus salivarius ssp. thermophilus
• Streptococcus sanguinis
• Streptococcus sobrinus
• Streptococcus suis I
• Streptococcus suis II
• Streptococcus thoraltensis
• Streptococcus uberis
• Streptococcus vestibularis
• Vagococcus fluvialis

*A identificação como Staphylococcus aureus contém apenas as subespécies aureus.


+ Identificação validada pelo OMA Official Methods of Analysis.

Conteúdo dos Poços GP


Tabela 39: Conteúdo dos Poços GP

Poço Teste Mnemónica Quantidade/Poço

2 D-AMIGDALINA AMY 0,1875 mg

4 FOSFATIDILINOSITOL FOSFOLIPASE C PIPLC 0,015 mg

5 D-XILOSE dXYL 0,3 mg

8 ARGININA DIHIDROLASE 1 ADH1 0,111 mg

514740-2PT1 5-11 VITEK® 2 Systems


Conteúdo dos Poços GP Informação de Produtos GP

Tabela 39: Conteúdo dos Poços GP (Contínua)

Poço Teste Mnemónica Quantidade/Poço

9 BETA-GALACTOSIDASE BGAL 0,036 mg

11 ALFA-GLUCOSIDASE AGLU 0,036 mg

13 Ala-Fe-Pro ARILAMIDASE APPA 0,0384 mg

14 CICLODEXTRINA CDEX 0,3 mg

15 L-Aspartato ARILAMIDASE AspA 0,024 mg

16 BETA GALACTOPIRANOSIDASE BGAR 0,00204 mg

17 ALFA-MANOSIDASE AMAN 0,036 mg

19 FOSFATASE PHOS 0,0504 mg

20 Leucina ARILAMIDASE LeuA 0,0234 mg

23 L-Prolina ARILAMIDASE ProA 0,0234 mg

24 BETA-GLUCURONIDASE BGURr 0,0018 mg

25 ALFA-GALACTOSIDASE AGAL 0,036 mg

26 L-Pirrolidonil - ARILAMIDASE PyrA 0,018 mg

27 BETA-GLUCURONIDASE BGUR 0,0378 mg

28 Alanina ARILAMIDASE AlaA 0,0216 mg

29 Tirosina ARILAMIDASE TyrA 0,0276 mg

30 D-SORBITOL dSOR 0,1875 mg

31 UREASE URE 0,15 mg

32 RESISTÊNCIA À POLIMIXINA B POLYB 0,00093 mg

37 D-GALACTOSE dGAL 0,3 mg

38 D-RIBOSE dRIB 0,3 mg

39 Alcalinização L-LACTATO ILATk 0,15 mg

42 LACTOSE LAC 0,96 mg

44 N-ACETIL-D-GLUCOSAMINA NAG 0,3 mg

45 D-MALTOSE dMAL 0,3 mg

46 RESISTÊNCIA À BACITRACINA BACI 0,0006 mg

47 RESISTÊNCIA À NOVOBIOCINA NOVO 0,000075 mg

50 CRESCIMENTO EM NaCl a 6,5% NC6.5 1,68 mg

52 D-MANITOL dMAN 0,1875 mg

53 D-MANOSE dMNE 0,3 mg

54 METIL-B-D-GLUCOPIRANOSÍDEO MBdG 0,3 mg

56 PULULANO PUL 0,3 mg

57 D-RAFINOSE dRAF 0,3 mg

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Testes Suplementares GP Informação de Produtos GP

Tabela 39: Conteúdo dos Poços GP (Contínua)

Poço Teste Mnemónica Quantidade/Poço

58 RESISTÊNCIA O/129 (comp.vibrio.) O129R 0,0084 mg

59 SALICINA SAL 0,3 mg

60 SACAROSE/SUCROSE SAC 0,3 mg

62 D-TREALOSE dTRE 0,3 mg

63 ARGININA DIHIDROLASE 2 ADH2s 0,27 mg

64 RESISTÊNCIA À OPTOQUINA OPTO 0,000399 mg

Nota: Os poços com números entre 1 e 64 não designados neste quadro estão vazios.

Testes Suplementares GP
Tabela 40: Testes Suplementares GP

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

A-HEM ALFA-HEMÓLISE Algumas espécies 21, 22, 23, 26,


produzem hemólise 27
incompleta, o que
resulta numa
coloração verde à
volta das colónias
presentes em meios
com sangue.

Acidificação de: Acidificação da fonte Alguns testes 2, 3, 4, 8, 10,


de carbono aparecem também 14, 16, 17, 21,
AMD/STARCH AMIDON/AMIDO
observada com um na carta GP, mas 22, 23, 26 , 27,
GLYCOGENac GLICOGÉNIO indicadores de pH são recomendados 28, 31, 32, 33,
(ex: vermelho de como testes 34
IARABINOSE IARABINOSE
fenol, púrpura de suplementares,
INULIN INULIN bromocresol). dado que os
resultados dos
MdG METIL-A-D-GLUCOPIRANOSÍDEO
macrométodos
MdM METIL-A-D-MANOPIRANOSÍDEO convencionais
podem divergir dos
PULLULAN PULULANO
micrométodos
SACCHAROSE SACAROSE (SUCROSE) comerciais
rápidos.
dGALACTOSE D-GALACTOSE

dMALTOSE D-MALTOSE

dMANNITOL D-MANITOL

dMANNOSE D-MANOSE

dMELEZIT D-MELEZITOSE

dMELIBIOSE D-MELIBIOSE

dRAFFINOSE D-RAFINOSE

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Testes Suplementares GP Informação de Produtos GP

Tabela 40: Testes Suplementares GP (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

dRIBOSE D-RIBOSE

dSORBITOL D-SORBITOL

dTREHALOSE D-TREALOSE

dXYLOSE D-XILOSE

lRHAMNOSE L-RAMNOSE

ANANE ALFA-D-N- A presença da A presença de 7, 11, 21, 22,


ACETILNEURAMINIDASE respetiva enzima enzimas é 23, 27, 28, 29,
quebra o substrato indicada pelo 31, 34, 38
AIFUC ALFA-L-FUCOSIDASE
que produz o grupo aparecimento de
BGLU BETA-GLUCOSIDASE de partida detetável um produto
(ex: p-nitrofenol, metil colorido ou
BGURase BETA-GLUCORONIDASE
umbeliferona, beta- fluorescente, ou
BNAG BETA-N- naftilamida, beta- um produto não
ACETILGLUCOSAMINIDASE naftol, p-nitroanilina, colorido, que
7-amido-metil- forma cor após a
BNAGA BETA-N-
cumarina). adição de um
ACETILGALACTOSAMINIDASE
reagente
BdFUC BETA-D-FUCOSIDASE específico.

PAL FOSFATASE ALCALINA

Pyrro. Ary. Pirrolidonil ARILAMIDASE

Adherence Aderência à gelose Fixação de colónias Caraterística de 27


na superfície da Rothia
gelose. mucilaginosa.

AER.GROWTH CRESCIMENTO AERÓBIO Crescimento ao ar. 22

Arg.hydr. Dihidrolase da ARGININA A hidrólise da 2, 21, 22, 27


arginina liberta
amónia resultando na
alcalinização do meio
observado com um
indicador de pH (ex:
formação de cor
vermelha na
presença de púrpura
de bromocresol).

B-HEM BETA HEMATOSE Algumas espécies 21, 22, 27, 36


possuem hemolisinas
que produzem uma
zona transparente à
volta das colónias em
geloses de sangue.

514740-2PT1 5-14 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares GP Informação de Produtos GP

Tabela 40: Testes Suplementares GP (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

BILE ESC BÍLIS ESCULINA Os microrganismos 18, 24


positivos à bílis
esculina têm
capacidade para
crescer na presença
de bílis a 40% e para
hidrolisar a esculina.

BILE SOL SOLUBILIDADE DA BÍLIS As colónias Teste rápido para 27


pneumocócicas lisam Streptococcus
completamente e pneumoniae.
desaparecem quando
expostas a uma
solução de
desoxicolato a 10%.

CAMP (S.au) TESTE CAMP (Staph. aureus) Hemólise sinergística 27


das colónias de
Listeria
moncytogenes por
colónias de
Staphylococcus
aureus produtoras de
beta-toxina.

CAROTENOID PIGMENTO CAROTENÓIDE Presença de 28


pigmento vermelho,
rosa ou laranja.

CAT CATALASE Ao colocar uma Diferenciação 21, 22, 27, 37


colónia numa gota de entre
peróxido de Micrococcaceae
hidrogénio a 3% esta (+) e
produz bolhas de Streptococcaceae
gás. As bactérias que (–).
contêm enzima
citocromo são
positivas à catalase.

CLINDA.S Sensível à clindamicina Zona de inibição à Usado para 15


volta do disco de diferenciar
clindamicina > 20 Lactococcus lactis
mm. de Lactococcus
garvieae.

ESCULIN Hidrólise da ESCULINA A hidrólise da 3, 21, 22, 27


esculina forma
esculetina, que
produz um pigmento
preto na presença de
sais de ferro.

514740-2PT1 5-15 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares GP Informação de Produtos GP

Tabela 40: Testes Suplementares GP (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

Gas prod. Produção de gás Produção de CO2 a 27


partir da degradação
do metabolismo dos
hidratos de carbono
(ex: glucose).

HIP Hidrólise do HIPURATO A hidrólise do 12, 21, 22, 26,


hipurato de sódio 27
liberta glicina, que
produz um produto
de cor azul após a
adição de ninidrina.

LAP LEUCINA AMINOPEPTIDASE O substrato leucina- 19


beta-naftilamida é
hidrolisado pela
enzima leucina
aminopeptidase e a
beta-naftilamida
libertada associa-se
ao reagente
cinamaldeído para
formar um pigmento
rosa claro a vermelho
vivo.

LitmusMILK Meio de Leite Tornassolado Produção ácida em 16


Leite Tornassolado.

NaCl 6.5% CRESCIMENTO EM NaCl 6,5% Crescimento em 16, 19


meio líquido de NaCl
a 6,5%.

NO3 REDUÇÃO DE NITRATO Teste que analisa a 21, 22, 37


capacidade de
reduzir o nitrato a
nitrito ou a gás
nitrogénio.

NOVO_R RESISTÊNCIA À NOVOBIOCINA Capacidade de 20, 21, 22, 27


determinadas
OPTO_R RESISTÊNCIA À OPTOQUINA
espécies crescerem
VANCO_R RESISTÊNCIA À VANCOMICINA na presença de
compostos
antibacterianos
específicos.

NaCl 7.5% CRESCIMENTO EM NaCl a 7,5% Capacidade de 22


certas espécies de
crescer na presença
de uma concentração
elevada de NaCl.

514740-2PT1 5-16 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares GP Informação de Produtos GP

Tabela 40: Testes Suplementares GP (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

PI/OR/RED PIGMENTO ROSA/LARANJA/ Capacidade de Caraterística de 22, 27


VERMELHO determinadas Kocuria rosea.
espécies em
desenvolverem
colónias rosas,
laranjas e vermelhas
em meios não
diferenciais.

PVATE PIRUVATO Capacidade de usar 28


o piruvato como
única fonte de
carbono.

SATELLITE Comportamento SATÉLITE Aparecimento de Streptococcaceae 9, 27


colónias satélite de nutricionalmente
Streptococcaceae deficientes
nutricionalmente necessitam de
deficientes à volta de fatores nutricionais
colónias de fornecidos pelo
Staphylococcus metabolismo de
epidermidis. colónias de
Staphylococcus
epidermidis.

Str.sero.A Estrepto Serologia A Testes de 1, 13, 18, 21,


Str.sero.B Estrepto Serologia B aglutinação para 22, 24, 27, 28
Estreptococos grupos
Str.sero.C Estrepto Serologia C A, B, C, D e G.
Str.sero.D Estrepto Serologia D

Str.sero.G Estrepto Serologia G

UREASE Urease A hidrólise da ureia 21, 22, 25, 27


liberta amónia
resultando na
alcalinização do meio
observado com um
indicador de pH (ex:
formação de cor
vermelha na
presença de
vermelho de fenol).

514740-2PT1 5-17 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares GP Informação de Produtos GP

Tabela 40: Testes Suplementares GP (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

VP VOGES PROSKAUER Capacidade de 20, 21, 27, 34


determinadas
espécies para
produzirem acetona a
partir da fermentação
da glucose.

YELLOW PIGMENTO AMARELO Capacidade de Utilizado, por 21, 22, 27, 28


determinadas exemplo, para
espécies de diferenciar E.
desenvolver colónias casseliflavus (+)
com pigmento de E. gallinarum
amarelo em meios (–).
não diferenciais.

514740-2PT1 5-18 VITEK® 2 Systems


Quadro de Requisitos da Cultura Informação de Produtos GP

Quadro de Requisitos da Cultura


Tabela 41: Quadro de Requisitos da Cultura
®
VITEK 2 Carta Meio Tempo de Condições de Densidade dos Diluição para Tempo de
Cultura1 Incubação Inóculos AST Suspensão
Antes de
Carregar o
Aparelho

GP TSAB2,3 12 a 48 horas 35 °C a 37 °C 0,50 a 0,63 N/A4 ≤30 minutos


Padrão
CBA2,3 5% a 10% CO2
McFarland
TSA2,3 ou condições
aeróbias, sem
BP
CO2
CHBA
CHOC
CHOC PVX
CNT
CPS ID
MRSA ID
MSA
SAID
TSAHB
TSAL
VRE

GP e par AST TSAB 18 a 24 horas 35 °C a 37 °C 0,50 a 0,63 280 µL em 3,0 < 30 minutos
GP Padrão mL solução
CBA 5% a 10% CO2
McFarland salina
CPS ID ou em
condições
aeróbias, sem
CO2

GP e par AST TSAB 18 a 24 horas 35 °C a 37 °C 0,50 a 0,63 280 µL em 3,0 < 30 minutos
ST Padrão mL solução
CBA 5% a 10% CO2
McFarland salina

1 As culturas com crescimento escasso ou fraco podem produzir resultados não identificados ou
incorretos, mesmo quando os requisitos em termos de tempo de cultura são cumpridos.
2Estes meios foram usados na elaboração de bases de dados de produtos de identificação e
terão um comportamento funcional ótimo.
3 Meio validado pelo OMA Official Methods of Analysis.
4N/A = não aplicável

514740-2PT1 5-19 VITEK® 2 Systems


Referências Bibliográficas Informação de Produtos GP

Quadro de Requisitos da Cultura – Abreviaturas de Meios


BP = Baird Parker
CBA = Gelose Columbia com sangue de carneiro
CHBA = Gelose Columbia com sangue de cavalo
CHOC = Gelose Chocolate
CHOC PVX = Chocolate Polyvitex
CNT = Count-TACT®
CPS ID = chromID™ CPS (gelose CPS ID)
MRSA ID = chromID™ (gelose MRSA ID)
MSA = Gelose Manitol salgado
SAID = chromID™ S. aureus (gelose S. aureus ID)
TSA = Gelose Tripticase soja
TSAB = Gelose Tripticase soja com sangue de carneiro a 5%
TSAHB = Gelose Tripticase soja com sangue de cavalo a 5%
TSAL = TSA com Lecitina e P80
VRE = chromID™ VRE

Referências Bibliográficas
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rev., comb. nov.; E.casseliflavus nom. rev., comb. nov.; E. durans nom. rev., comb. nov.;
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514740-2PT1 5-20 VITEK® 2 Systems


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and of Streptococcus bovis biotype II.2 as Streptococcus pasteurianus sp nov. Int. J. Syst.
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514740-2PT1 5-21 VITEK® 2 Systems


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Streptococcus infantarius subsp coli subsp. nov., isolated from humans and food. Int. J.
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Lancefield group C streptococci within the anginosus group: description of Streptococcus
constellatus subsp. pharyngis subsp.nov., associated with the human throat and pharyngitis.
Int. J. Syst. Bacteriol. 1999. 49:1443-1449.
Usar esta Informação de Produtos com Produto VITEK® 2 N.º 21342.

514740-2PT1 5-22 VITEK® 2 Systems


6 Informação de Produtos NH
Utilização
A carta de identificação de Neisseria-Haemophilus (NH) VITEK® 2 deve ser usada com o sistema
VITEK® 2 Systems para a identificação automática dos microrganismos fastidiosos de maior
relevância clínica. A carta de identificação VITEK® 2 NH é um dispositivo de utilização única.
Para uma lista das espécies em questão, consulte Microrganismos Identificados pela Carta NH.

Descrição
A carta NH baseia-se em métodos bioquímicos e substratos recentemente desenvolvidos, que
medem a utilização da fonte de carbono e a atividade enzimática. Existem 30 testes bioquímicos.
Os resultados finais da identificação estão disponíveis em aproximadamente seis horas.
Para uma lista do conteúdo dos poços, consulte Conteúdo dos Poços NH.

Precauções
• Apenas para utilização em diagnóstico in vitro.
• As suspensões que não se encontrem na zona apropriada do VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus
podem comprometer o comportamento funcional da carta.
• Não utilize a carta após a data de validade apresentada na embalagem.
• Conserve a carta fechada, dentro da embalagem. Não utilize a carta se a embalagem de
proteção tiver sido danificada ou se não existirem saquetas desidratantes.
• Deixe a carta atingir a temperatura ambiente antes de abrir a embalagem.
• Não use luvas com pó de talco, uma vez que este pode interferir com o sistema ótico.
• A utilização de meios de cultura que não sejam os tipos recomendados deve ser validada
pelo laboratório.
• É necessária a realização de uma coloração de Gram para determinar a reação de Gram e a
morfologia de um microrganismo antes de se selecionar a carta de identificação que deve ser
inoculada.

Nota: Para obter orientações sobre a seleção de uma carta de identificação, consulte Orientação
para selecionar uma carta de identificação VITEK®2.
• A carta tem o comportamento funcional pretendido apenas quando usada em conjunto com
VITEK® 2 Systems.
• Não utilize tubos de ensaio de vidro. Utilize unicamente tubos de ensaio de plástico
transparente (poliestireno). Existem variações de diâmetro entre tubos de ensaio. Coloque
cuidadosamente o tubo na cassete. Caso encontre resistência, rejeite e utilize outro tubo que
não necessite de pressão para ser inserido.
• Antes da inoculação, inspecione as cartas para verificar se a película está rasgada ou
danificada e elimine todas as cartas que forem suspeitas. Verifique o nível de solução salina
nos tubos após a cassete ter sido processada para assegurar um enchimento adequado da
carta.
— VITEK® 2 60 ou VITEK® 2 XL: Ejete as cartas incorretamente cheias.
— VITEK® 2 Compact: Não carregue cartas incorretamente cheias.

514740-2PT1 6-1 VITEK® 2 Systems


Armazenamento e Manipulação Informação de Produtos NH

• Deverá haver uma atenção especial relativamente à origem da amostra e ao regime


terapêutico ou antimicrobiano do doente.
• Tenha em consideração a origem da amostra.
• A interpretação dos resultados dos testes requer o julgamento e a competência de um
indivíduo com conhecimentos sobre testes de identificação microbiana. Podem ser
necessários testes suplementares. (Consulte Testes Suplementares NH.)

ADVERTÊNCIA
Todas as amostras de doentes e culturas microbianas são potencialmente infeciosas
e devem ser tratadas com as devidas precauções de utilização (13, 15).

Armazenamento e Manipulação
Quando receber as cartas VITEK® 2 NH, conserve-as fechadas dentro da embalagem original
entre 2 ºC e 8 ºC.

Preparação da Amostra
Para mais informações sobre a preparação da amostra, consulte os Requisitos da Cultura.

Materiais
Quando usada com o aparelho VITEK® 2, a carta NH é um sistema completo para os testes de
identificação de rotina da maioria dos microrganismos fastidiosos de importância clínica.
Os materiais necessários são:
• VITEK® 2 Carta NH
• VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus Embalagem
• DensiCHEK™ Plus Embalagem de padrões
• VITEK® 2 Cassete
• Solução salina estéril (NaCl aquoso de 0,45% a 0,50%, pH 4,5 a 7,0)
• Tubos de ensaio descartáveis de plástico transparente (poliestireno) de 12 mm x 75 mm
• Ansas ou zaragatoas estéreis
• Meio gelosado apropriado (consulte o Quadro de Requisitos da Cultura)

Acessórios opcionais:
• Distribuidor de solução salina de volume ajustável
• Ansa
• Tubos de ensaio com solução salina pré-distribuída (NaCl de 0,45% a 0,50% aquoso, pH 4,5
a 7,0)
• Tampas dos tubos de ensaio
• Vórtex

514740-2PT1 6-2 VITEK® 2 Systems


Procedimento Informação de Produtos NH

Procedimento
Para informação específica sobre o produto, consulte o Quadro de Requisitos da Cultura.

Nota: Prepare o inóculo a partir de uma cultura pura, de acordo com as boas práticas laboratoriais.
Em caso de culturas mistas, é necessária uma etapa de reisolamento. Recomenda-se que seja
realizado um teste de pureza em placa para se certificar de que foi usada uma cultura pura no
teste.

1. Proceda da seguinte forma:


— Selecione colónias isoladas de uma placa primária caso os requisitos de cultura tenham
sido satisfeitos.
— Faça uma subcultura do microrganismo a ser testado em meio gelosado apropriado e
incube adequadamente.
2. Transfira assepticamente 3,0 mL de solução salina estéril (NaCl aquoso de 0,45% a 0,50%,
pH 4,5 a 7,0) para um tubo de ensaio de plástico (poliestireno) transparente (12 mm x 75
mm).
3. Use uma ansa ou zaragatoa estéril para transferir um número suficiente de colónias
morfologicamente similares para o tubo de solução salina preparada na etapa 2. Prepare
uma suspensão de microrganismo homogénea com uma densidade equivalente a um
padrão McFarland N.º 2,70 a 3,30, usando um VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus calibrado.

Nota: O tempo de espera da suspensão não deve exceder os 30 minutos antes da inoculação da
carta.
4. Coloque o tubo da suspensão e a carta NH na cassete.
5. Consulte o Manual do Utilizador do Aparelho apropriado para obter instruções sobre a
introdução de dados e sobre a introdução da cassete no aparelho.
6. Siga as normas regulamentares locais para a eliminação de resíduos perigosos.

Resultados

Técnicas Analíticas de Identificação


VITEK® 2 Systems identificam um microrganismo usando uma metodologia baseada nas
caraterísticas dos dados e no conhecimento sobre o microrganismo e reações analisadas. Foram
recolhidos dados suficientes de estirpes conhecidas para se estimarem as reações típicas das
espécies em questão num conjunto de compostos bioquímicos de diferenciação. Se não for
reconhecido um padrão único de identificação, é fornecida uma lista de possíveis
microrganismos ou a estirpe é determinada como estando fora da capacidade da base de dados.
O relatório impresso do laboratório contém sugestões quanto a testes suplementares
necessários para completar a identificação. Se os testes não forem suficientes para completar a
identificação, devem ser consultadas as referências microbiológicas padrão e a literatura.

514740-2PT1 6-3 VITEK® 2 Systems


Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação Informação de Produtos NH

Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação


Tabela 42: Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação
Nível de Confiança da Escolhas % de Probabilidade Comentários
Mensagem de ID
Excelente 1 96 a 99
Muito Bom 1 93 a 95
Bom 1 89 a 92
Aceitável 1 85 a 88

Baixa discriminação 2a3 Soma das escolhas = Dois a três grupos


100; após resolução taxonómicos mostram o
para uma escolha, a mesmo perfil biológico.
percentagem de
Separe por testes
probabilidade reflete o
suplementares.
número associado à
escolha selecionada.

Inconclusivo >3 n/a Qualquer um dos > 3


grupos taxonómicos
mostra o mesmo perfil
biológico

ou ou ou

Microrganismo não 0 Perfil biológico muito


identificado atípico. Não corresponde
a nenhum grupo
taxonómico na base de
dados. Verifique a
coloração de Gram e a
pureza.

Percentagem de Probabilidade
Como parte do processo de identificação, o software compara o conjunto de reações do teste
com o conjunto de reações esperadas para cada microrganismo, ou grupo de microrganismos,
que possam ser identificados pelo produto. Um valor quantitativo – a percentagem de
probabilidade – é calculado e refere-se a como as reações observadas se comparam com as
reações típicas de cada microrganismo. Uma correspondência perfeita entre o padrão de reação
do teste e o padrão de reação caraterístico de um determinado microrganismo ou grupo de
microrganismos daria uma percentagem de probabilidade de 99. Quando não se obtém uma
correspondência perfeita, ainda é possível o padrão de reação estar suficientemente perto do de
um padrão de reação esperado, de modo que possa ser fornecida uma decisão clara quanto à
identificação do microrganismo. O intervalo de percentagem de probabilidades no caso de
escolha única é de 85 a 99. Os valores perto de 99 indicam uma correspondência mais próxima
do padrão típico para o microrganismo em questão.
Quando o padrão de reação não é suficiente para diferenciar entre dois a três microrganismos,
as percentagens de probabilidades refletem esta ambiguidade. Os valores de probabilidade
reportados indicam, relativamente, a ordem pela qual o padrão de reação corresponde melhor às
possibilidades enumeradas. Contudo, a ordem não sugere que a correspondência do padrão a
uma das possíveis identificações é claramente superior a outra. A característica de probabilidade

514740-2PT1 6-4 VITEK® 2 Systems


Informação Adicional sobre o Relatório do Laboratório Informação de Produtos NH

de uma soma geral de 100 é retida através do processo de cálculo. Após resolução para uma
escolha, é retida a caraterística de probabilidade de escolha única.

Informação Adicional sobre o Relatório do Laboratório


Teste suplementar — Teste externo (complementar) que permite ao utilizador resolver uma
identificação multiopcional ou de Fraca Discriminação.
Teste contraindicativo — Resultado de teste que é invulgar para um grupo taxonómico
assinalado.

Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos


Tabela 43: Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos
Grupo Nota
taxonómico

Haemophilus Haemophilus aegyptius consiste numa espécie reconhecida, mas existe uma certa
influenzae controvérsia sobre se esta deverá ser retida como uma espécie legítima. Haemophilus
aegyptius não é distinguível de H. influenzae nem por hibridização de ADN/ADN nem por
qualquer teste fenotípico único. Os isolados de H. aegyptius apresentam uma
patogenicidade distinta e estão associados a casos de conjuntivite purulenta aguda.
Haemophilus influenzae biogrupo Aegyptius não é também distinguível de H. aegyptius e
H. influenzae, embora seja considerado um agente etiológico da febre purpúrica
brasileira, que consiste numa infeção pediátrica sistémica que é normalmente precedida
por uma conjuntivite purulenta que pode ser resolvida antes do início da infeção
sistémica. Consequentemente, os isolados de H. aegyptius, H. influenzae biogrupo
Aegyptius e outros biogrupos de H. influenzae serão todos identificados como H.
influenzae quando forem testados com a carta NH.

Neisseria Microrganismo altamente patogénico


gonorrhoeae
As espécies identificadas podem ter influência no resultado do doente ou da amostra e
Neisseria podem ser bloqueadas para revisão.
meningitidis

Neisseria Possibilidade de N. flavescens ou N. mucosa.


sicca
Os isolados destas espécies podem ser identificados de forma errada como N. sicca.
Para os excluir, efetue os seguintes testes:

YELLOW GLU NO3


N. flavescens + - -
N. mucosa + + +
N. sicca - + -

Notas Associadas a uma Carta Incorretamente Cheia ou a um Perfil Negativo (Perfil Biológico)
• Quando o tempo entre duas leituras é superior a 40 minutos: “ERRO NA CARTA – Faltam
dados".
• Quando existir um perfil negativo: “Microrganismo com baixo perfil biológico de reatividade –
verifique viabilidade”.
• Quando um perfil biológico é calculado para um microrganismo desconhecido que é
completamente negativo ou consiste em testes negativos e em testes cujos resultados estão

514740-2PT1 6-5 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade Informação de Produtos NH

dentro da zona de incerteza, aparecerá a mensagem “Biopadrão de reatividade inexistente ou


baixo”.

Campylobacter jejuni ssp. jejuni podem fazer desencadear “Biopadrão de reatividade inexistente
ou baixo” se o teste tiver um resultado atípico ou estiver dentro da zona de incerteza.

Controlo de Qualidade
Os microrganismos de controlo de qualidade e os respetivos resultados esperados são listados
nos Quadros de Controlo de Qualidade do VITEK® 2 NH. Estes microrganismos devem ser
processados de acordo com o procedimento para os isolados descritos neste documento.
(Consulte o Quadro de Controlo de Qualidade NH para mais informações.)

Declaração de Certificação
Serve o presente para certificar que a bioMérieux está em conformidade com os requisitos da
norma ISO13485 e dos Regulamentos de sistemas de qualidade (QSR) da FDA no que se refere
a desenho, desenvolvimento e fabrico de sistemas de identificação microbiana.

Frequência de Teste
Recomendamos normalmente que siga as normas mais estritas da entidade regulamentar
quanto à frequência dos testes de identificação de produto.
A prática comum é a de realizar o CQ ao receber as embalagens de teste. As reações devem
estar de acordo com os resultados da Informação de Produtos.
Se os resultados não estiverem de acordo com os critérios, faça subculturas para obter uma
maior pureza e repita o teste. Se os resultados discrepantes se repetirem, realize um método
alternativo de identificação e contacte a bioMérieux.

Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ


• Reidrate o microrganismo segundo as instruções do fabricante.
• Use gelose Chocolate e incube de 35 °C a 37 °C em CO2 entre 5% a 10%. Incube durante 18
a 24 horas ou até que seja obtido um crescimento suficiente.
• Verifique a pureza. Faça uma segunda subcultura para ser testada.

Condições de Armazenamento a Curto Prazo


Não se recomenda um armazenamento a curto prazo. As culturas conservadas através de outros
métodos, em especial as culturas mantidas em placas de gelose ou rampas durante um período
prolongado à temperatura ambiente ou a uma temperatura entre 2 °C a 8 °C, estão sujeitas a
perdas ou alterações de importantes caraterísticas bioquímicas.

514740-2PT1 6-6 VITEK® 2 Systems


Condições de Armazenamento a Longo Prazo Informação de Produtos NH

Condições de Armazenamento a Longo Prazo


1. Prepare uma suspensão densa em caldo de Tripticase soja (TSB) com 15% de glicerol.
2. Congele a -70 °C.
3. Faça duas subculturas em gelose Chocolate antes de realizar o CQ.

Nota: Evite descongelamentos e recongelamentos repetidos, quer através da congelação de


alíquotas de uso único, quer retirando uma pequena quantidade de microrganismo
congelado com uma ansa estéril.

Controlo de Qualidade Simplificado

Nota: Utilização Industrial Apenas - os laboratórios devem efetuar o controlo de qualidade seguindo a
secção de Controlo de Qualidade Simplificado, em baixo. Não são necessários testes adicionais
para estes utilizadores.

O controlo de qualidade simplificado poderá ser utilizado para confirmar o comportamento


funcional aceitável da carta NH após o transporte/armazenamento. Esta metodologia pode ser
efetuada com a carta NH seguindo as instruções relativas aos testes de controlo de qualidade
conforme descritas na Informação de Produtos NH e cumprindo os critérios indicados na regra
do CLSI® M50-A Quality Control for Commercial Microbial Identification Systems (Controlo de
Qualidade para Sistemas Comerciais de Identificação Microbiana).
Os testes poderão ser efetuados utilizando Eikenella corrodens ATCC® BAA-1152™ e avaliando
o comportamento funcional do poço PHOS. Os testes na bioMérieux, Inc demonstraram que o
poço PHOS é o poço mais lábil na carta NH e que a E. corrodens ATCC® BAA-1152™ é a estirpe
mais sensível para detetar a degradação deste poço com uma reação falsa-negativa. (Consulte o
Quadro de Controlo de Qualidade NH para mais informações.)

Quadro de Controlo de Qualidade NH


Eikenella corrodens ATCC® BAA-1152™
A carta NH identifica tipicamente o microrganismo de controlo de qualidade como escolha única,
identificação de fraca discriminação ou identificação multiopcional. No entanto, a estirpe é
escolhida pelo seu comportamento funcional de reação mais do que pelo seu comportamento
funcional de identificação e, por essa razão, pode ocorrer um resultado não identificado ou mal
identificado quando todas as reações de controlo de qualidade esperadas estiverem corretas.

Tabela 44: Microrganismo de CQ: Eikenella corrodens ATCC® BAA-1152™

ArgA - PheA - GLYG - BGALi - MTE -

GGT - ProA + dMNE - ODC + IGLM v

LysA - PyrA - dMAL - AARA - PHOS* -

dGAL - TyrA - SAC - PVATE - dRIB2 -

LeuA + APPA + NAG - PHC - OPS -

ELLM + dGLU - URE - dMLT v dXYL -

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo.


*Poço indicador para o controlo de qualidade simplificado.

514740-2PT1 6-7 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade Abrangente Informação de Produtos NH

Controlo de Qualidade Abrangente


Os clientes que não se qualificam (de acordo com a CLSI® M50-A [3]) para os testes de controlo
de qualidade simplificados devem consultar o capítulo separado sobre Controlo de Qualidade
Abrangente.

Limitações
As cartas VITEK® 2 NH não podem ser usadas com amostras clínicas diretas ou de outras
origens que contenham flora mista. Qualquer alteração ou modificação no procedimento pode
afetar os resultados.
As espécies raras ou recentemente descritas podem não estar incluídas na base de dados NH.
As espécies selecionadas serão acrescentadas à medida que as estirpes ficarem disponíveis. A
realização de testes em espécies não reconhecidas poderá resultar numa não identificação ou
numa identificação incorreta.

Caraterísticas de Comportamento Funcional


Consulte o capítulo sobre as Caraterísticas de Comportamento Funcional deste manual para
obter as caraterísticas de comportamento funcional da carta VITEK® 2 NH.

Microrganismos Identificados pela Carta NH


• Actinobacillus ureae
• Aggregatibacter actinomycetemcomitans
• Aggregatibacter aphrophilus
• Aggregatibacter segnis
• Campylobacter coli
• Campylobacter fetus ssp. fetus
• Campylobacter jejunissp. jejuni
• Capnocytophaga spp.
• Cardiobacterium hominis
• Eikenella corrodens
• Gardnerella vaginalis
• Haemophilus haemolyticus
• Haemophilus influenzae
• Haemophilus parahaemolyticus
• Haemophilus parainfluenzae
• Kingella denitrificans
• Kingella kingae
• Moraxella (Branhamella) catarrhalis
• Neisseria cinerea
• Neisseria elongata
• Neisseria gonorrhoeae
• Neisseria lactamica
• Neisseria meningitidis
• Neisseria sicca
• Oligella urethralis

514740-2PT1 6-8 VITEK® 2 Systems


Conteúdo dos Poços NH Informação de Produtos NH

• Suttonella indologenes

Conteúdo dos Poços NH


Tabela 45: Conteúdo dos Poços NH

Poço Teste Mnemónica Quantidade/Poço

1 Arginina ARILAMIDASE ArgA 0,0324 mg

2 GAMA-GLUTAMIL-TRANSFERASE GGT 0,0228 mg

3 L-Lisina ARILAMIDASE LysA 0,0228 mg

4 D-GALACTOSE dGAL 0,3 mg

5 Leucina ARILAMIDASE LeuA 0,023 mg

6 ELLMAN ELLM 0,03 mg

7 Fenilalanina ARILAMIDASE PheA 0,026 mg

8 L-Prolina ARILAMIDASE ProA 0,023 mg

10 L-Pirrolidonil ARILAMIDASE PyrA 0,018 mg

13 Tirosina ARILAMIDASE TyrA 0,0279 mg

15 Ala-Fe-Pro-ARILAMIDASE APPA 0,038 mg

18 D-GLUCOSE dGLU 0,3 mg

19 GLICOGÉNIO GLYG 0,18 mg

20 D-MANOSE dMNE 0,3 mg

22 D-MALTOSE dMAL 0,3 mg

28 SACAROSE/SUCROSE SAC 0,3 mg

33 N-ACETIL-D-GLUCOSAMINA NAG 0,3 mg

36 UREASE URE 0,15 mg

39 BETA GALACTOPIRANOSIDASE Indoxil BGALi 0,006 mg

40 ORNITINA DESCARBOXILASE ODC 0,15 mg

41 ALFA-ARABINOSIDASE AARA 0,0324 mg

45 PIRUVATO PVATE 0,15 mg

46 FOSFORIL COLINA PHC 0,0366 mg

47 D-MALATO dMLT 0,15 mg

51 MALTOTRIOSE MTE 0,3 mg

52 L-GLUTAMINA IGLM 0,15 mg

59 FOSFATASE PHOS 0,05 mg

61 D-RIBOSE dRIB 0,3 mg

514740-2PT1 6-9 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares NH Informação de Produtos NH

Tabela 45: Conteúdo dos Poços NH (Contínua)

Poço Teste Mnemónica Quantidade/Poço

62 Fenilfosfonato OPS 0,024 mg

64 D-XILOSE dXYL 0,3 mg

Nota: Os poços com números entre 1 e 64 não designados neste quadro estão vazios.

Testes Suplementares NH
Tabela 46: Testes Suplementares NH

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

CAT CATALASE Ao colocar uma colónia 8, 12


numa gota de peróxido
de hidrogénio esta
produz bolhas de gás.
As bactérias que
contêm enzima
citocromo são positivas
à catalase.

COCOS FORMA DE COCOS Forma de coco 8, 12


(redonda) da célula
bacteriana examinada
através de uma
coloração de Gram.

42C Crescimento a 42 °C Capacidade de certas 12


espécies crescerem a
42 °C.

GELOSE 35 Crescimento a 35 °C Capacidade de certas 11, 12


(gelose nutritiva) espécies crescerem a
35 °C em gelose
nutritiva.

25C Crescimento a 25 °C Capacidade de certas 12


espécies crescerem a
25 °C.

ADNase ADNase Capacidade de 11, 12


determinadas espécies
para produzirem
ADNase, resultando na
degradação do ADN.

ESCULIN Hidrólise da A hidrólise da esculina 8, 12


ESCULINA forma esculetina, que
produz um pigmento
preto na presença de
sais de ferro.

514740-2PT1 6-10 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares NH Informação de Produtos NH

Tabela 46: Testes Suplementares NH (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

HEMO-horse Hemólise com sangue Algumas espécies A hemólise em sangue 12


de cavalo possuem hemolisinas de cavalo é utilizada
que produzem uma como um teste
zona transparente à diferencial na
volta das colónias em identificação de
geloses de sangue. Haemophilus spp.

HIP Hidrólise do A hidrólise do hipurato Das espécies 12


HIPURATO de sódio liberta glicina, Campylobacter,
que produz um produto apenas a
de cor azul após a Campylobacter jejuni
adição de ninidrina. apresenta uma reação
positiva ao hipurato.

IND INDOL Capacidade de certas 8, 12, 16


espécies de separar o
indol do triptofano
detetado por uma
coloração revelada
com um reagente
específico (ex:
reagente Kovacs,
Ehrlichs, DMAC).

MOB MOBILIDADE Testar a mobilidade A mobilidade 12, 16


usando a técnica da bacteriana pode ser
gota pendente ou a observada colocando
fresco. uma gota de
suspensão bacteriana
numa lâmina e
observando ao
microscópio.

NO3 REDUÇÃO DE Teste que analisa a 8, 12, 16


NITRATO capacidade de reduzir
o nitrato a nitrito ou a
gás nitrogénio.

ONPG BETA- A presença de beta- 7, 8, 11, 12


GALACTOSIDASE galactosidase quebra o
o-nitrofenol-beta-D-
galactopiranosida um
produto de coloração
amarela.

OX OXIDASE Deteção da presença 8, 12, 14


de citocromo C.

THAYER M. Gelose Thayer Martin Crescimento em meio Neste teste podem ser 8, 12
seletivo utilizado na utilizadas as geloses
diferenciação de Thayer Martin, New
Neisseria spp. York City ou Chocolate
Polyvitex com VCAT.

514740-2PT1 6-11 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares NH Informação de Produtos NH

Tabela 46: Testes Suplementares NH (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentários Referência

UREASE Urease A hidrólise da ureia Alguns testes 8, 12


liberta amónia aparecem também na
resultando na carta NH, mas são
alcalinização do meio recomendados como
observado com um testes suplementares,
indicador de pH (ex: dado que os resultados
formação de cor dos macrométodos
vermelha na presença convencionais podem
de vermelho de fenol). divergir dos
micrométodos
comerciais rápidos.

V FACTOR REQUISITO DO NAD necessário para o 11, 12, 14


FACTOR V (NAD) crescimento.

X FACTOR REQUISITO DO Hemina necessária 8, 12, 14


FACTOR X (HEMINA) para o crescimento.

dFRUCTOSE Acidificação D- Acidificação da fonte Alguns testes 6, 8, 12, 14, 16


FRUCTOSE de carbono observada aparecem também na
dGALACTOSE Acidificação D- com um indicador do carta NH, mas são
GALACTOSE pH (ex: vermelho de recomendados como
fenol, púrpura de testes suplementares,
dGLUCOSE Acidificação D- bromocresol). dado que os resultados
GLUCOSE dos macrométodos
LACTOSE Acidificação LACTOSE convencionais podem
divergir dos
dMALTOSE Acidificação D- micrométodos
MALTOSE comerciais rápidos.
dMANNITOL Acidificação D-
MANITOL

dMANNOSE Acidificação D-
MANOSE

dRAFFINOSE Acidificação D-
RAFINOSE

SACCHAROSE Acidificação
SACAROSE/
SUCROSE

dTREHALOSE Acidificação D-
TREALOSE

514740-2PT1 6-12 VITEK® 2 Systems


Quadro de Requisitos da Cultura Informação de Produtos NH

Quadro de Requisitos da Cultura


Tabela 47: Quadro de Requisitos da Cultura
®
VITEK 2 Carta Meio Tempo de Condições de Densidade dos Diluição para Tempo de
Cultura1 Incubação Inóculos AST Suspensão
Antes de
Carregar o
Aparelho

NH Campylobacter: Campylobacter: Campylobacter: 2,70 – 3,30 N/A5 ≤ 30 minutos


Padrão
TSAB2 18 a 24 horas 35 °C a 37 °C
McFarland
ou 40 °C a
CBA
42 °C em
CHBA condições
TSAHB microaeróbias

Haemophilus: Fastidioso: Fastidioso:


CHOC2 18 a 24 horas 35 °C a 37 °C
com CO2 entre
CHOC PVX2
5% a 10%
CBA
CHOC + B

Neisseria:
CHOC2
CHOC PVX2
CHOC VCAT2
CHBA
ML3
NYC4
TM3
TSAB

Outros
microrganismos
fastidiosos:
CHOC2
CHOC PVX2
CBA
CHBA
ML3
TM3
TSAB
TSAHB

514740-2PT1 6-13 VITEK® 2 Systems


Referências Bibliográficas Informação de Produtos NH

1As culturas com crescimento escasso ou fraco podem produzir resultados não identificados ou
incorretos, mesmo quando os requisitos em termos de tempo de cultura são cumpridos.
2Estes meios foram usados na elaboração de bases de dados de produtos de identificação e
terão um comportamento funcional ótimo.
3Estes meios foram validados para as espécies Neisseria gonorrhoeae, Neisseria meningitidis e

Moraxella catarrhalis.
4 Este meio foi validado para a espécie Neisseria gonorrhoeae.
5N/A = Não aplicável

Quadro de Requisitos da Cultura – Abreviaturas de Meios


CBA = Gelose Columbia com sangue de carneiro
CHBA = Gelose Columbia com sangue de cavalo
CHOC = Gelose Chocolate
CHOC + B = Gelose Chocolate com Bacitracina
CHOC PVX = Gelose Chocolate Polyvitex
CHOC VCAT2 = Gelose Chocolate Polyvitex com VCAT2
ML = Gelose Martin-Lewis
NYC = Meio New York City
TM = Gelose Thayer-Martin
TSAB = Gelose Tripticase soja com sangue de carneiro a 5%
TSAHB = Gelose Tripticase soja com sangue de cavalo a 5%

Referências Bibliográficas
1. Balows A, Hausler WJ, Herrmann KL, Isenberg HD, Shadomy HJ, editors. Manual of Clinical
Microbiology, 5th ed. American Society for Microbiology, Washington, D.C. 1991.
2. Balows A, Truper HG, Dworkin M, Harder W, and Schleifer K-H, editors. The Prokaryotes - a
Handbook on the Biology of Bacteria: Exophysiologoy, Isolation, Identification, Applications,
2nd ed., Volume II. Springer-Verlag, New York 1992.
3. Clinical and Laboratory Standards Institute, M50-A, Quality Control for Commercial Microbial
Identification Systems; Approved Guideline, Vol. 28 No. 23.
4. Clinical Laboratory Improvement Amendments of 1988. 42 U.S.C 263a. PL 100-578. 1988.
5. Difco Manual Dehydrated Culture Media and Reagents for Microbiology. 10th ed. 1984.
6. Holt JG, Krieg NR, Sneath PHA, Staley JT, Williams ST, editors. Bergey's Manual of
Determinative Bacteriology, 9th ed. Williams and Wilkins, Baltimore 1994.
7. Koneman EW, Allen SD, Janda WM, Schreckenberger PC, Winn WC, editors. Color Atlas
and Textbook of Diagnostic Microbiology 4th ed. Lippincott, Philadelphia, PA 1992.
8. Koneman EW, Allen SD, Janda WM, Schreckenberger PC, Winn WC, editors. Color Atlas
and Textbook of Diagnostic Microbiology 5th ed. Lippincott, Philadelphia, PA. 1997.
9. Krieg NR, Holt JG, editors. Bergey's Manual of Systematic Bacteriology, 9th ed. Williams
and Wilkins, Baltimore 1984.
10. Manafi M, Kneifel W, Bascomb S. Fluorogenic and chromogenic substrates used in bacterial
diagnostics. Microbiol. 1991; Rev. 55:335- 348.
11. Murray PR, Baron EJ, Pfaller MA, Tenover FC, Yolken RH, editors. Manual of Clinical
Microbiology, 7th ed. American Society for Microbiology, Washington, D.C. 1999.

514740-2PT1 6-14 VITEK® 2 Systems


Referências Bibliográficas Informação de Produtos NH

12. Murray PR, Baron EJ, Jorgensen JH, Pfaller MA and Yolken RH, editors. Manual of Clinical
Microbiology, 8th ed. American Society for Microbiology, Washington, D.C. 2003.
13. National Committee for Clinical Laboratory Standards, M29-A, Protection of Laboratory
Workers from Instrument Biohazards and Infectious Disease Transmitted by Blood, Body
Fluids and Tissue — Approved Guideline, 1997.
14. Nørskov-Lauritsen N, Kilian M. 2006. Reclassification of Actinobacillus
actinomycetemcomitans, Haemophilus aphrophilus, Haemophilus paraphrophilus, and
Haemophilus segnis as Aggregatibacter actinomycetemcomitans gen. nov., comb. nov.,
Aggregatibacter aphrophilus comb. nov., and Aggregatibacter segnis comb. nov., and
emended description of Aggregatibacter aphrophilus to include V factordependent and V
factor-independent isolates. IJSEM. 2006. 56:2135- 2146.
15. U.S. Department of Health and Human Services, Public Health Service, Centers for Disease
Control and Prevention, National Institutes of Health, Office of Health and Safety, Biosafety
in Microbiological and Biomedical Laboratories, 1988.
16. Weyant RS, Moss CW, Weaver RE, Hollis DG, Jordon JG, Cook EC, and Daneshvar MI.
Identification of Unusual Pathogenic and Gram-Negative Aerobic and Facultatively
Anaerobic Bacteria 2nd ed. Williams & Wilkins, Philadelphia, PA 1996.
Usar esta Informação de Produtos com Produto VITEK® 2 N.º 21346.

514740-2PT1 6-15 VITEK® 2 Systems


7 Informação de Produtos YST
Utilização
A carta de identificação de Leveduras (YST) VITEK® 2 deve ser usada com os sistemas
VITEK® 2 Systems para a identificação automática das leveduras e microrganismos similares de
maior relevância clínica. A carta de identificação VITEK® 2 YST é um dispositivo de utilização
única. Para uma lista das espécies em questão, consulte Microrganismos Identificados pela
Carta YST.

Descrição
A carta YST baseia-se em métodos bioquímicos estabelecidos (1,5 – 8) e em substratos
recentemente desenvolvidos. Existem 46 testes bioquímicos que medem a utilização da fonte de
carbono, a utilização da fonte de nitrogénio e a atividade enzimática. Os resultados finais estão
disponíveis em aproximadamente 18 horas.
Para uma lista do conteúdo dos poços, consulte Conteúdo dos Poços YST.

Precauções
• Apenas para utilização em diagnóstico in vitro.
• As suspensões que não se encontrem na zona apropriada do VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus
podem comprometer o comportamento funcional da carta.
• Não utilize a carta após a data de validade apresentada na embalagem.
• Conserve a carta fechada, dentro da embalagem. Não utilize a carta se a embalagem de
proteção tiver sido danificada ou se não existirem saquetas desidratantes.
• Deixe a carta atingir a temperatura ambiente antes de abrir a embalagem.
• Não use luvas com pó de talco, uma vez que este pode interferir com o sistema ótico.
• A utilização de meios de cultura que não sejam os tipos recomendados deve ser validada
pelo laboratório.
• É necessária a realização de uma coloração de Gram para determinar a reação de Gram e a
morfologia de um microrganismo antes de se selecionar a carta de identificação que deve ser
inoculada.

Nota: Para obter orientações sobre a seleção de uma carta de identificação, consulte Orientação
para selecionar uma carta de identificação VITEK®2.
• A carta tem o comportamento funcional pretendido apenas quando usada em conjunto com
VITEK® 2 Systems.
• Não utilize tubos de ensaio de vidro. Utilize unicamente tubos de ensaio de plástico
transparente (poliestireno). Existem variações de diâmetro entre tubos de ensaio. Coloque
cuidadosamente o tubo na cassete. Caso encontre resistência, rejeite e utilize outro tubo que
não necessite de pressão para ser inserido.
• Antes da inoculação, inspecione as cartas para verificar se a película está rasgada ou
danificada e elimine todas as cartas que forem suspeitas. Verifique o nível de solução salina
nos tubos após a cassete ter sido processada para assegurar um enchimento adequado da
carta.
— VITEK® 2 60 ou VITEK® 2 XL: Ejete as cartas incorretamente cheias.

514740-2PT1 7-1 VITEK® 2 Systems


Armazenamento e Manipulação Informação de Produtos YST

— VITEK® 2 Compact: Não carregue cartas incorretamente cheias.


• Tenha em consideração a origem da amostra.
• A interpretação dos resultados dos testes requer o julgamento e a competência de um
indivíduo com conhecimentos sobre testes de identificação microbiana. Podem ser
necessários testes suplementares. (Consulte Testes Suplementares YST.)

ADVERTÊNCIA
Todas as amostras de doentes e culturas microbianas são potencialmente infeciosas
e devem ser tratadas com as devidas precauções de utilização (10, 12).

Armazenamento e Manipulação
Quando receber as cartas VITEK® 2 YST, conserve-as fechadas dentro da embalagem original
entre 2 ºC e 8 ºC.

Preparação da Amostra
Para mais informações sobre a preparação da amostra, consulte o Quadro de Requisitos da
Cultura.

Materiais
Quando usada com o aparelho VITEK® 2, a carta YST é um sistema completo para testes de
identificação de rotina da maioria das leveduras e microrganismos similares de importância
clínica.
Os materiais necessários são:
• VITEK® 2 Carta YST
• VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus Embalagem
• DensiCHEK™ Plus Embalagem de padrões
• VITEK® 2 Cassete
• Solução salina estéril (NaCl aquoso de 0,45% a 0,50%, pH 4,5 a 7,0)
• Tubos de ensaio descartáveis de plástico transparente (poliestireno) de 12 mm x 75 mm
• Ansas ou zaragatoas estéreis
• Meio gelosado apropriado (consulte o Quadro de Requisitos da Cultura)

Acessórios opcionais:
• Distribuidor de solução salina de volume ajustável
• Ansa
• Tubos de ensaio com solução salina pré-distribuída (NaCl de 0,45% a 0,50% aquoso, pH 4,5
a 7,0)
• Tampas dos tubos de ensaio
• Vórtex

514740-2PT1 7-2 VITEK® 2 Systems


Procedimento Informação de Produtos YST

Procedimento
Para informação específica sobre o produto, consulte o Quadro de Requisitos da Cultura.

Nota: Prepare o inóculo a partir de uma cultura pura, de acordo com as boas práticas laboratoriais.
Em caso de culturas mistas, é necessária uma etapa de reisolamento. Recomenda-se que seja
realizado um teste de pureza em placa para se certificar de que foi usada uma cultura pura no
teste.

1. Proceda da seguinte forma:


— Selecione colónias isoladas de uma placa primária caso os requisitos de cultura tenham
sido satisfeitos.
— Faça uma subcultura do microrganismo a ser testado em meio gelosado apropriado e
incube adequadamente.
2. Transfira assepticamente 3,0 mL de solução salina estéril (NaCl aquoso de 0,45% a 0,50%,
pH 4,5 a 7,0) para um tubo de ensaio de plástico (poliestireno) transparente (12 mm x 75
mm).
3. Use uma ansa ou zaragatoa estéril para transferir um número suficiente de colónias
morfologicamente similares para o tubo de solução salina preparada na etapa 2. Prepare a
suspensão de microrganismo homogénea com uma densidade equivalente a um padrão
McFarland N.º 1,80 a 2,20, usando um VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus calibrado.

Nota: As espécies filamentosas podem recolher pequenas quantidades de glucose proveniente


dos meios de isolamento. Esta pode provocar reações falsas-positivas. Evite raspar ou
esfregar a gelose quando estiver a preparar a suspensão do microrganismo. No que se
refere às estirpes que não formam rapidamente uma suspensão suave em solução salina,
recomendamos que utilize uma zaragatoa húmida para realizar a suspensão. Não esfregue
a superfície da gelose quando estiver a preparar uma suspensão com uma zaragatoa
húmida.

Nota: O tempo de espera da suspensão não deve exceder os 30 minutos antes da inoculação da
carta.
4. Coloque o tubo da suspensão e a carta YST na cassete.
5. Consulte o Manual do Utilizador do Aparelho apropriado para obter instruções sobre a
introdução de dados e sobre a introdução da cassete no aparelho.
6. Siga as normas regulamentares locais para a eliminação de resíduos perigosos.

Resultados

Técnicas Analíticas de Identificação


VITEK® 2 Systems identificam um microrganismo usando uma metodologia baseada nas
caraterísticas dos dados e no conhecimento sobre o microrganismo e reações analisadas. Foram
recolhidos dados suficientes de estirpes conhecidas para se estimarem as reações típicas das
espécies em questão num conjunto de compostos bioquímicos de diferenciação. Se não for
reconhecido um padrão único de identificação, é fornecida uma lista de possíveis
microrganismos ou a estirpe é determinada como estando fora da capacidade da base de dados.
O relatório impresso do laboratório contém sugestões quanto a testes suplementares
necessários para completar a identificação. Se os testes não forem suficientes para completar a
identificação, devem ser consultadas as referências microbiológicas padrão e a literatura.

514740-2PT1 7-3 VITEK® 2 Systems


Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação Informação de Produtos YST

Algumas espécies podem pertencer a uma identificação taxonómica multiopcional (mista). Isto
ocorre quando o perfil biológico é o mesmo para os grupos taxonómicos enumerados na lista.
Podem ser utilizados testes suplementares para separar os grupos taxonómicos multiopcionais.
As espécies no Quadro de Identificação Taxonómica Multiopcional (Mista) pertencem a grupos
taxonómicos multiopcionais YST.

Tabela 48: Identificação taxonómica multiopcional (mista)

Nome dos grupos multiopcionais Espécies que pertencem aos grupos multiopcionais

C. inconspicua/C. lambica Candida inconspicua


Candida lambica

Kloeckera spp. Kloeckera apiculata


Kloeckera apis
Kloeckera japonica

Rhodotorula glutinis/mucilaginosa/(Crypto. Rhodotorula glutinis


laurentii)*
Rhodotorula mucilaginosa

* Este é também um grupo pseudo-multiopcional.


Algumas espécies podem pertencer a uma identificação taxonómica pseudo-multiopcional
(mista). A identificação taxonómica pseudo-multiopcional indica um isolado raro ou uma
ocorrência rara do mesmo perfil biológico. Podem ser utilizados testes suplementares para
separar os grupos taxonómicos pseudo-multiopcionais. As espécies no Quadro de Grupos
Taxonómicos Pseudo-multiopcionais pertencem a grupos taxonómicos presudo-multiopcionais.

Tabela 49: Grupos taxonómicos pseudo-multiopcionais

Nome dos grupos pseudo-multiopcionais Espécies que pertencem aos grupos pseudo-
multiopcionais

Candida sake/(C. famata/C. lipolytica) Candida famata


Candida lipolytica

Rhodotorula glutinis/mucilaginosa/(Crypto. Cryptococcus laurentii


laurentii)*

* Este é também um grupo multiopcional.

Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação


Tabela 50: Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação
Nível de Confiança da Escolhas % de Probabilidade Comentários
Mensagem de ID
Excelente 1 96 a 99
Muito Bom 1 93 a 95
Bom 1 89 a 92
Aceitável 1 85 a 88

514740-2PT1 7-4 VITEK® 2 Systems


Percentagem de Probabilidade Informação de Produtos YST

Tabela 50: Mensagens de Qualificação de Cartas de Identificação (Contínua)

Nível de Confiança da Escolhas % de Probabilidade Comentários


Mensagem de ID

Baixa discriminação 2a3 Soma das escolhas = Dois a três grupos


100; após resolução taxonómicos mostram o
para uma escolha, a mesmo perfil biológico.
percentagem de
Separe por testes
probabilidade reflete o
suplementares.
número associado à
escolha selecionada.

Inconclusivo >3 n/a Qualquer um dos > 3


grupos taxonómicos
mostra o mesmo perfil
biológico

ou ou ou

Microrganismo não 0 Perfil biológico muito


identificado atípico. Não corresponde
a nenhum grupo
taxonómico na base de
dados. Verifique a
coloração de Gram e a
pureza.

Percentagem de Probabilidade
Como parte do processo de identificação, o software compara o conjunto de reações do teste
com o conjunto de reações esperadas para cada microrganismo, ou grupo de microrganismos,
que possam ser identificados pelo produto. Um valor quantitativo – a percentagem de
probabilidade – é calculado e refere-se a como as reações observadas se comparam com as
reações típicas de cada microrganismo. Uma correspondência perfeita entre o padrão de reação
do teste e o padrão de reação caraterístico de um determinado microrganismo ou grupo de
microrganismos daria uma percentagem de probabilidade de 99. Quando não se obtém uma
correspondência perfeita, ainda é possível o padrão de reação estar suficientemente perto do de
um padrão de reação esperado, de modo que possa ser fornecida uma decisão clara quanto à
identificação do microrganismo. O intervalo de percentagem de probabilidades no caso de
escolha única é de 85 a 99. Os valores perto de 99 indicam uma correspondência mais próxima
do padrão típico para o microrganismo em questão.
Quando o padrão de reação não é suficiente para diferenciar entre dois a três microrganismos,
as percentagens de probabilidades refletem esta ambiguidade. Os valores de probabilidade
reportados indicam, relativamente, a ordem pela qual o padrão de reação corresponde melhor às
possibilidades enumeradas. Contudo, a ordem não sugere que a correspondência do padrão a
uma das possíveis identificações é claramente superior a outra. A característica de probabilidade
de uma soma geral de 100 é retida através do processo de cálculo. Após resolução para uma
escolha, é retida a caraterística de probabilidade de escolha única.

Informação Adicional sobre o Relatório do Laboratório


Teste suplementar — Teste externo (complementar) que permite ao utilizador resolver uma
identificação multiopcional ou de Fraca Discriminação.

514740-2PT1 7-5 VITEK® 2 Systems


Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos Informação de Produtos YST

Teste contraindicativo — Resultado de teste que é invulgar para um grupo taxonómico


assinalado.

Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos


Tabela 51: Notas Associadas a Determinados Grupos Taxonómicos
Grupo Nota
taxonómico
Candida Possibilidade de C. inconspicua ou C. lambica.
krusei
Os isolados destas espécies pouco comuns podem ser identificados de forma errada
como C. krusei; para os excluir, efetue os seguintes testes:

HYPH/PH dGLUf dXYLOSEa


C. inconspicua - - -
C. krusei + + -
C. lambica + + +

Rhodotorula Possibilidade de Cryptococcus albidus


glutinis/
mucilaginosa
(Cryptococcus
laurentii)

Geotrichum Possibilidade de Geotrichum candidum


klebahnii
Cryptococcus Microrganismo altamente patogénico
neoformans
As espécies identificadas podem ter influência no resultado do doente ou da amostra e
podem ser bloqueadas para revisão.

Notas Associadas a uma Carta Incorretamente Cheia ou a um Perfil Negativo (Perfil Biológico)
• Quando o tempo entre duas leituras é superior a 40 minutos: “ERRO NA CARTA – Faltam
dados".
• Quando existir um perfil negativo: “Microrganismo com baixo perfil biológico de reatividade –
verifique viabilidade”.
• Quando um perfil biológico é calculado para um microrganismo desconhecido que é
completamente negativo ou consiste em testes negativos e em testes cujos resultados estão
dentro da zona de incerteza, aparecerá a mensagem “Biopadrão de reatividade inexistente ou
baixo”.

As seguintes espécies não reativas podem fazer aparecer esta nota se o teste tiver um resultado
atípico ou estiver dentro da zona de incerteza:
• Candida sake
• Candida zeylanoides
• Malassezia furfur
• Malassezia pachydermatis
• Zygosaccharomyces bailii

514740-2PT1 7-6 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade Informação de Produtos YST

Controlo de Qualidade
Os microrganismos de controlo de qualidade e os respetivos resultados esperados são listados
no Quadro de Controlo de Qualidade do VITEK® 2 YST. Estes microrganismos devem ser
processados de acordo com o procedimento para os isolados descritos neste documento.
(Consulte o Quadro de Controlo de Qualidade YST para mais informações.)

Declaração de Certificação
Serve o presente para certificar que a bioMérieux está em conformidade com os requisitos da
norma ISO13485 e dos Regulamentos de sistemas de qualidade (QSR) da FDA no que se refere
a desenho, desenvolvimento e fabrico de sistemas de identificação microbiana.

Frequência de Teste
Recomendamos normalmente que siga as normas mais estritas da entidade regulamentar
quanto à frequência dos testes de identificação de produto.
A prática comum é a de realizar o CQ ao receber as embalagens de teste. As reações devem
estar de acordo com os resultados da Informação de Produtos.
Se os resultados não estiverem de acordo com os critérios, faça subculturas para obter uma
maior pureza e repita o teste. Se os resultados discrepantes se repetirem, realize um método
alternativo de identificação e contacte a bioMérieux.

Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ


• Reidrate o microrganismo segundo as instruções do fabricante.
• Leveduras: Inocule em gelose Sabouraud dextrose (SDA) ou SDA (Emmons) e incube em
condições aeróbias entre 35 °C a 37 °C durante 18 a 24 horas ou até que seja obtido um
crescimento suficiente, exceto para:
® ™ ® ™
— Prototheca wickerhamiiATCC 16529 e Kloeckera japonicaATCC 58370 , que são
incubadas entre 28 °C e 30 °C.

— Sporobolomyces salmonicolorATCC® MYA-4550™, que é incubada entre 25 °C e 27 °C.


• Bactérias: Utilize gelose Tripticase soja com sangue de carneiro a 5% (TSAB). Incube em
condições aeróbias a uma temperatura entre 35 °C a 37 °C durante 18 a 24 horas.
• Verifique a pureza. Faça uma segunda subcultura para ser testada.
• Leveduras: Inocule em SDA ou SDA (Emmons) e incube entre 35 °C a 37 °C em condições
aeróbias durante 18 a 24 horas ou até que seja obtido um crescimento suficiente, exceto
para:
— Prototheca wickerhamiiATCC® 16529™ e Kloeckera japonicaATCC® 58370™, que são
incubadas entre 28 °C e 30 °C.
— Sporobolomyces salmonicolorATCC® MYA-4550™, que é incubada entre 25 °C e 27 °C.
• Bactérias: Utilize gelose Tripticase soja com sangue de carneiro a 5% (TSAB). Incube em
condições aeróbias a uma temperatura entre 35 °C a 37 °C durante 18 a 24 horas.

514740-2PT1 7-7 VITEK® 2 Systems


Condições de Armazenamento a Curto Prazo Informação de Produtos YST

Condições de Armazenamento a Curto Prazo


1. Inocule numa placa ou rampa de SDA ou SDA (Emmons) para microrganismos de CQ de
levedura e TSAB para microrganismos de CQ de bactérias.
2. Incube durante 24 horas à temperatura apropriada.
3. Refrigere entre 2 ºC e 8 ºC por um período máximo de uma semana.
4. Faça uma subcultura conforme descrito acima, e use-a para o CQ.

Condições de Armazenamento a Longo Prazo


1. Prepare uma suspensão densa em caldo de Tripticase soja (TSB) com 15% de glicerol.
2. Congele a -70 °C.
3. Faça duas subculturas em meio apropriado antes de realizar o CQ.

Nota: Evite descongelamentos e recongelamentos repetidos, quer através da congelação de


alíquotas de uso único, quer retirando uma pequena quantidade de microrganismo
congelado com uma ansa estéril.

Controlo de Qualidade Simplificado

Nota: Utilização Industrial Apenas - os laboratórios devem efetuar o controlo de qualidade seguindo a
secção de Controlo de Qualidade Simplificado, em baixo. Não são necessários testes adicionais
para estes utilizadores.

O controlo de qualidade simplificado poderá ser utilizado para confirmar o comportamento


funcional aceitável da carta YST após o transporte/armazenamento. Esta metodologia pode ser
efetuada com a carta YST seguindo as instruções relativas aos testes de controlo de qualidade
conforme descritas na Informação de Produtos YST e cumprindo os critérios indicados na regra
do CLSI® M50-A Quality Control for Commercial Microbial Identification Systems (Controlo de
Qualidade para Sistemas Comerciais de Identificação Microbiana).
Os testes poderão ser efetuados utilizando Candida albicans ATCC® 14053™ e avaliando o
comportamento funcional do poço NAGA1. Os testes na bioMérieux, Inc demonstraram que o
poço NAGA1 é o poço mais lábil na carta YST e que a Candida albicans ATCC® 14053™ é a
estirpe mais sensível para detetar a degradação deste poço com uma reação falsa-negativa.
(Consulte o Quadro de Controlo de Qualidade YST para mais informações.)

Quadro de Controlo de Qualidade YST


Candida albicans ATCC® 14053™
A carta YST identifica tipicamente os microrganismos de controlo de qualidade como escolha
única, identificação de fraca discriminação ou identificação multiopcional. No entanto, as estirpes
são escolhidas pelo seu comportamento funcional de reação mais do que pelo seu
comportamento funcional de identificação e, por essa razão, pode ocorrer um resultado não
identificado ou mal identificado quando todas as reações de controlo de qualidade esperadas
estiverem corretas.

514740-2PT1 7-8 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade Abrangente Informação de Produtos YST

Tabela 52: Microrganismo de CQ: Candida albicans ATCC® 14053™

LysA - ARBa - GGT v IRHAa - NO3a - CITa +

IMLTa + AMYa v dMALa + XLTa + IARAa v GRTas v

LeuA + dGALa + dRAFa - dSORa + dGATa v IPROa +

ARG + GENa - NAGA1 + SACa + ESC - 2KGa +

ERYa - dGLUa + dMNEa + URE - IGLTA + NAGa +

GLYLa v LACa - dMELa - AGLU + dXYLa + dGNTa +

TyrA v MAdGa + dMLZa - dTURa + LATa +

BNAG - dCELa - ISBEa - dTREa + ACEa +

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Nota: O poço NAGA1 é utilizado para o controlo de qualidade simplificado.

Controlo de Qualidade Abrangente


Os clientes que não se qualificam (de acordo com a CLSI® M50-A [3]) para os testes de controlo
de qualidade simplificados devem consultar o capítulo separado sobre Controlo de Qualidade
Abrangente.

Limitações
As cartas VITEK® 2 YST não podem ser usadas com amostras clínicas diretas ou de outras
origens que contenham flora mista. Qualquer alteração ou modificação no procedimento pode
afetar os resultados.
As espécies raras ou recentemente descritas podem não estar incluídas na base de dados YST.
As espécies selecionadas serão acrescentadas à medida que as estirpes ficarem disponíveis. A
realização de testes em espécies não reconhecidas poderá resultar numa não identificação ou
numa identificação incorreta.

Caraterísticas de Comportamento Funcional


Consulte o capítulo sobre as Caraterísticas de Comportamento Funcional deste manual para
obter as caraterísticas de comportamento funcional da carta VITEK® 2 YST.

Microrganismos Identificados pela Carta YST


• Candida albicans
• Candida boidinii
• Candida catenulata
• Candida colliculosa
• Candida dubliniensis
• Candida famata
• Candida freyschussii
• Candida glabrata

514740-2PT1 7-9 VITEK® 2 Systems


Microrganismos Identificados pela Carta YST Informação de Produtos YST

• Candida guilliermondii
• Candida haemulonii
• Candida inconspicua/Candida lambica
• Candida intermedia
• Candida kefyr
• Candida krusei
• Candida lipolytica
• Candida lusitaniae
• Candida magnoliae
• Candida norvegensis
• Candida parapsilosis
• Candida pelliculosa
• Candida pulcherrima
• Candida rugosa
• Candida sake
• Candida spherica
• Candida tropicalis
• Candida utilis
• Candida zeylanoides
• Cryptococcus albidus
• Cryptococcus laurentii
• Cryptococcus neoformans
• Cryptococcus terreus
• Cryptococcus uniguttulatus
• Geotrichum klebahnii
• Kloeckera spp.
• Kodamaea ohmeri
• Malassezia furfur
• Malassezia pachydermatis
• Millerozyma farinosa (Pichia farinosa)
• Prototheca wickerhamii
• Prototheca zopfii
• Rhodotorula glutinis/Rhodotorula mucilaginosa
• Rhodotorula minuta
• Saccharomyces cerevisiae
• Saprochaete capitata (Geotrichum capitatum)
• Sporobolomyces salmonicolor
• Stephanoascus ciferrii
• Trichosporon asahii
• Trichosporon inkin
• Trichosporon mucoides
• Zygosaccharomyces bailii

514740-2PT1 7-10 VITEK® 2 Systems


Conteúdo dos Poços YST Informação de Produtos YST

Conteúdo dos Poços YST


Tabela 53: Conteúdo dos Poços YST

Poço Teste Mnemónica Quantidade/Poço

3 L-Lisina ARILAMIDASE LysA 0,0228 mg

4 Assimilação L-MALATO IMLTa 0,15 mg

5 Leucina -ARILAMIDASE LeuA 0,0234 mg

7 ARGININA ARG 0,15 mg

10 Assimilação ERITRITOL ERYa 0,3 mg

12 Assimilação GLICEROL GLYLa 0,16 µL

13 Tirosina ARILAMIDASE TyrA 0,0276 mg

14 BETA-N-ACETIL-GLUCOSAMINIDASE BNAG 0,0408 mg

15 Assimilação ARBUTINA ARBa 0,3 mg

18 Assimilação AMIGDALINA AMYa 0,3 mg

19 Assimilação D-GALACTOSE dGALa 0,3 mg

20 Assimilação GENTOBIOSE GENa 0,3 mg

21 Assimilação D-GLUCOSE dGLUa 0,3 mg

23 Assimilação LACTOSE LACa 0,96 mg

24 Assimilação METIL-A-D-GLUCOPIRANOSÍDEO MAdGa 0,3 mg

26 Assimilação D-CELOBIOSE dCELa 0,3 mg

27 GAMA-GLUTAMIL-TRANSFERASE GGT 0,0228 mg

28 Assimilação D-MALTOSE dMALa 0,3 mg

29 Assimilação D-RAFINOSE dRAFa 0,3 mg

30 PNP-N-acetil-BD-galactosaminidase 1 NAGA1 0,0306 mg

32 Assimilação D-MANOSE dMNEa 0,3 mg

33 Assimilação D-MELIBIOSE dMELa 0,3 mg

34 Assimilação D-MELEZITOSE dMLZa 0,3 mg

38 Assimilação L-SORBOSE ISBEa 0,3 mg

39 Assimilação L-RAMNOSE IRHAa 0,3 mg

40 Assimilação XILITOL XLTa 0,3 mg

42 Assimilação D-SORBITOL dSORa 0,1875 mg

44 Assimilação SACAROSE/SUCROSE SACa 0,3 mg

45 UREASE URE 0,15 mg

46 ALFA-GLUCOSIDASE AGLU 0,036 mg

47 Assimilação D-TURANOSE dTURa 0,3 mg

514740-2PT1 7-11 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares YST Informação de Produtos YST

Tabela 53: Conteúdo dos Poços YST (Contínua)

Poço Teste Mnemónica Quantidade/Poço

48 Assimilação D-TREALOSE dTREa 0,3 mg

49 Assimilação NITRATO NO3a 0,03 mg

51 Assimilação L-ARABINOSE IARAa 0,3 mg

52 Assimilação D-GALACTURONATO dGATa 0,15 mg

53 Hidrólise da ESCULINA ESC 0,225 mg

54 Assimilação L-GLUTAMATO IGLTa 0,15 mg

55 Assimilação D-XILOSE dXYLa 0,3 mg

56 Assimilação DL-LACTATO LATa 0,15 mg

58 Assimilação ACETATO ACEa 0,15 mg

59 Assimilação CITRATO (SÓDIO) CITa 0,15 mg

60 ASSIMILAÇÃO GLUCURONATO GRTas 0,15 mg

61 Assimilação L-PROLINA IPROa 0,15 mg

62 Assimilação 2-QUETO-D-GLUCONATO 2KGa 0,15 mg

63 Assimilação N-ACETIL-GLUCOSAMINA NAGa 0,15 mg

64 Assimilação D-GLUCONATO dGNTa 0,15 mg

Nota: Os poços com números entre 1 e 64 não designados neste quadro estão vazios.

Testes Suplementares YST


Tabela 54: Testes Suplementares YST

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentário Referência

2KG 2-CETO-D- Capacidade de usar o 2, 5, 7


GLUCONATO 2-ceto-D-gluconato
como uma única fonte
de carbono.

4ASCOSPOR. 4 Ascósporos Análise microscópica 2, 5, 7


para a presença de
quatro ascósporos per
ascus.

Apic.CELLS CÉLULAS Análise microscópica 2, 5, 7


APICULADAS para a presença de
células apiculadas
(forma de gota de
limão).

514740-2PT1 7-12 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares YST Informação de Produtos YST

Tabela 54: Testes Suplementares YST (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentário Referência

Arthro. Artroconídios Análise microscópica 2, 5, 7


para a presença de
artroconídios
(fragmentação de hifas
em células
retangulares) em
gelose morfológica (ex:
gelose com farinha de
milho).

CAROTENOID PIGMENTO Presença de pigmento 2, 5, 7


CAROTENÓIDE vermelho, rosa ou
laranja em gelose
Sabouraud Dextrose.

dCELLOB.a Assimilação D- Capacidade de usar a 2, 5, 7


CELOBIOSE celobiose como única
fonte de carbono.

CHLS Clamidósporos Análise microscópica 2, 5, 7


para a presença de
clamidósporos em
gelose morfológica (ex:
gelose com farinha de
milho).

DULCITOLa Assimilação Capacidade de usar 2, 5, 7


DULCITOL dulcitol (galactitol)
como única fonte de
carbono.

ERYTHRIT.a Assimilação Capacidade de usar 2, 5, 7


ERITRITOL eritritol como única
fonte de carbono.

dGALACT.a Assimilação D- Capacidade de usar a 2, 5, 7


GALACTOSE galactose como única
fonte de carbono.

dGALf Fermentação D- Produção de gás a 2, 5, 7


GALACTOSE partir da fermentação
da galactose.

dGLUf Fermentação D- Produção de gás a 2, 5, 7


GLUCOSE partir da fermentação
da glucose.

w/o OIL CRESCIMENTO SEM Capacidade de crescer 2, 5, 7


ÓLEO em gelose Sabouraud
Dextrose sem a adição
de uma fonte de ácidos
gordos (ex: azeite).

514740-2PT1 7-13 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares YST Informação de Produtos YST

Tabela 54: Testes Suplementares YST (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentário Referência

HYPH/PH HIFAS/PSEUDOHIFAS Análise microscópica 2, 5, 7


para a presença de
filamentos em gelose
morfológica (ex: gelose
com farinha de milho).

INOSITOLa Assimilação mio- Capacidade de usar o 2, 5, 7


INOSITOL inositol como única
fonte de carbono.

NITRATEa Assimilação NITRATO Capacidade de usar o 2, 5, 7, 11


nitrato de potássio
como única fonte de
nitrogénio.

LACTOSEa Assimilação LACTOSE Capacidade de usar a 2, 5, 7


lactose como única
fonte de carbono.

lARABIN.a Assimilação L- Capacidade de usar a 2, 5, 7


ARABINOSE arabinose como única
fonte de carbono.

dMALTOSEa Assimilação D- Capacidade de usar a 2, 5, 7


MALTOSE maltose como única
fonte de carbono.

dMALf Fermentação D- Produção de gás a 2, 5, 7


MALTOSE partir da fermentação
da maltose.

dMELIBIO.a Assimilação D- Capacidade de usar a 2, 5, 7


MELIBIOSE melibiose como única
fonte de carbono.

OX_Phe Oxidase de fenol Capacidade de 9


produzir um pigmento
preto acastanhado a
partir da atividade da
oxidase de fenol em
substratos fenólicos
(ex: ácido cafeíco ou
gelose de alpista).

dRAFFIN.a Assimilação D- Capacidade de usar a 2, 5, 7


RAFINOSE rafinose como única
fonte de carbono.

lRHAMNOSEa Assimilação L- Capacidade de usar a 2, 5, 7


RAMNOSE ramnose como única
fonte de carbono.

SACCHAR.a Assimilação Capacidade de usar a 2, 5, 7


SACAROSE/ sucrose como única
SUCROSE fonte de carbono.

514740-2PT1 7-14 VITEK® 2 Systems


Testes Suplementares YST Informação de Produtos YST

Tabela 54: Testes Suplementares YST (Contínua)

Abreviatura Nome do Teste Descrição Comentário Referência

SACf Fermentação Produção de gás a 2, 5, 7


SACAROSE/ partir da fermentação
SUCROSE da sucrose.

SATELLITE Comportamento Formação de colónias 2, 5, 7


SATÉLITE satélite em gelose
Sabouraud Dextrose.

Sphe.CELLS CÉLULAS Esféricas Análise microscópica A Candida famata 2, 5, 7


para a presença de pode ser diferenciada
células esféricas. da Candida
guilliermondii pelo
formato das células. A
Candida famata
apresenta células
maioritariamente
esféricas, enquanto a
Candida guilliermondii
apresenta células
maioritariamente
ovóides.

SPORANGE ESPORÂNGIO Análise microscópica 8


para a presença de
esporângios.

dTREHAL.a Assimilação D- Capacidade de usar a 2, 5, 7


TREALOSE trealose como única
fonte de carbono.

dTREf Fermentação D- Produção de gás a 2, 5, 7


TREALOSE partir da fermentação
da trealose.

UREASE Urease A hidrólise da ureia 2, 5, 7


liberta amónia
resultando na
alcalinização do meio
observado com um
indicador de pH (ex:
formação de cor
vermelha na presença
de vermelho de fenol).

dXYLOSEa Assimilação D-XILOSE Capacidade de usar a 2, 5, 7


xilose como única
fonte de carbono.

514740-2PT1 7-15 VITEK® 2 Systems


Quadro de Requisitos da Cultura Informação de Produtos YST

Quadro de Requisitos da Cultura


Tabela 55: Quadro de Requisitos da Cultura
®
VITEK 2 Carta Meio Tempo de Condições de Densidade dos Diluição para Tempo de
Cultura1 Incubação Inóculos AST Suspensão
Antes de
Carregar o
Aparelho

YST SDA2 18 a 72 horas 30 °C a 37 °C 1,80 a 2,20 N/A3 ≤ 30 minutos


em condições Padrão
SDA-E2 aeróbias, sem McFarland
TSAB2 CO2 (ou 25 °C
a 30 °C para
CBA
espécies que
IMA não toleram
30 °C a 37 °C)
TSA
CHBA
CID
CPS ID

YST e par AST- SDA 18 a 72 horas 35 °C a 37 °C 1,80 a 2,20 280 µL em 3,0 ≤ 30 minutos
YST em condições Padrão mL solução
SDA-E aeróbias, sem McFarland salina
TSAB CO2

CBA
TSA
CHBA
CID
CPS ID

1As culturas com crescimento escasso ou fraco podem produzir resultados não identificados ou
incorretos, mesmo quando os requisitos em termos de tempo de cultura são cumpridos.
2Estes meios foram usados na elaboração de bases de dados de produtos de identificação e
terão um comportamento funcional ótimo.
3N/A=Não aplicável

Quadro de Requisitos da Cultura – Abreviaturas de Meios


CBA = Gelose Columbia com sangue de carneiro
CHBA = Gelose Columbia com sangue de cavalo
CID = chromID™ Candida (gelose Candida ID2)
CPS ID = chromID™ CPS (gelose CPS ID)
IMA = Gelose inibidora de fungos
SDA = Gelose Sabouraud dextrose
SDA-E = Gelose Sabouraud dextrose (Emmons)

514740-2PT1 7-16 VITEK® 2 Systems


Referências Bibliográficas Informação de Produtos YST

TSA = Gelose Tripticase soja


TSAB = Gelose Tripticase soja com sangue de carneiro

Referências Bibliográficas
1. Atlas RA. Handbook of Microbiological Media. CRC Press, Ann Arbor. 1993.
2. Barnett JA, Payne RW, Yarrow D, editors. Yeasts: Characteristics and Identification, 3rd ed.
Cambridge University Press, New York. 2000.
3. Clinical and Laboratory Standards Institute, M50-A, Quality Control for Commercial Microbial
Identification Systems; Approved Guideline, Vol. 28 No. 23.
4. Clinical Laboratory Improvement Amendments of 1988. 42 U.S.C 263a. PL 100-578. 1988.
5. Kreger-van Rij NJW, editor. The yeasts — a taxonomic study, 3rd ed. Elsevier Science
Publishers B.V. Amsterdam. 1984.
6. Larone DH. Medically Important Fungi — a guide to identification. 3rd ed. ASM Press.
American Society for Microbiology. Washington, D.C. 1995.
7. Lodder J. The Yeasts, Second Edition. North Holland Publishing Company, Netherlands.
1971.
8. McGinnis MR. Laboratory Handbook of Medical Mycology, Academic Press, New York.
1980.
9. Murray PR, Baron EJ, Pfaller MA, Tenover FC, Yolken RH, editors. Manual of Clinical
Microbiology, 7th Edition. American Society for Microbiology, Washington, D.C. 1999.
10. National Committee for Clinical Laboratory Standards, M29-A, Protection of Laboratory
Workers from Instrument Biohazards and Infectious Disease Transmitted by Blood, Body
Fluids and Tissue — Approved Guideline. 1997.
11. Pincus DH, Salkin IF, Hurd NH, Levy IL, Kemna MA. Modification of Potassium Nitrate
Assimilation Test for Identification of Clinically Important Yeasts. J. Clin. Microbiol.
1988;26:366-368.
12. U.S. Department of Health and Human Services, Public Health Service, Centers for Disease
Control and Prevention, National Institutes of Health, Office of Health and Safety, Biosafety
in Microbiological and Biomedical Laboratories. 1988.
Usar esta Informação de Produtos com Produto VITEK® 2 N.º 21343.

514740-2PT1 7-17 VITEK® 2 Systems


8 Informação de Produtos de Sensibilidade
Utilização
Os Testes de Sensibilidade aos Antibióticos (AST) VITEK® 2 devem ser usados com os sistemas
VITEK® 2 Systems nos testes automatizados, quantitativos ou qualitativos, da sensibilidade de
colónias isoladas da maior parte dos bacilos aeróbios Gram-negativos de relevância clínica,
Staphylococcus spp., Enterococcus spp., Streptococcus spp., S.pneumoniae e leveduras.

Resumo e Explicação do Teste


Os testes de sensibilidade são indicados para qualquer microrganismo que contribua para um
processo infecioso que justifique uma terapia antimicrobiana. Os testes de sensibilidade são na
maioria das vezes indicados quando se considera que o microrganismo encontrado possa
pertencer a uma espécie que mostre resistência aos agentes mais usados. As colónias isoladas
de cada tipo de microrganismo que possa desempenhar um papel patogénico são selecionadas
da placa de gelose e testadas quanto à sensibilidade. Estes testes são então examinados e a
concentração mínima inibitória (CMI) é determinada. A CMI obtida com um teste de diluição pode
indicar ao médico a concentração de um agente antibiótico necessária no local da infeção para
inibir o microrganismo infecioso.
As CMI têm sido tradicionalmente determinadas usando concentrações de antibiótico derivadas
de diluições duplas sucessivas (2). A CMI é então determinada a partir da concentração mais
baixa em que ocorre inibição do crescimento. Um critério de interpretação (sensível, intermédio,
ou resistente) pode então ser atribuído a um resultado da CMI, para ajudar na orientação da
terapêutica.
Para alguns antibióticos (por ex., gentamicina de alto nível, estreptomicina de alto nível), é criado
um resultado qualitativo.
Os procedimentos padrão e de referência baseiam-se em testes de sensibilidade que requerem
16 a 24 horas de incubação para as bactérias e 24 a 48 horas para as leveduras. Vários
fabricantes desenvolveram atualmente procedimentos automáticos concebidos para criar
resultados mais rapidamente, usando tempos de incubação mais curtos. Laboratórios em todo o
mundo usam variações do procedimento padrão de referência ou produtos comercializados, para
determinar as CMI de microrganismos infeciosos.

Beta-Lactamases de Espetro Estendido (BLSE)


As Beta-Lactamases de Espetro Estendido (BLSE) são enzimas que surgem por mutações nos
genes das beta-lactamases comuns mediadas por plasmídeos. Estirpes de Klebsiella spp. e E.
coli que produzem BLSE podem ser clinicamente resistentes à terapêutica com penicilinas,
cefalosporinas ou aztreonam, apesar da sua aparente sensibilidade in vitro a alguns desses
agentes. Algumas destas estirpes mostram CMI acima da população sensível normal, mas
abaixo das concentrações críticas padrão para algumas cefalosporinas de espetro estendido ou
aztreonam. Antes de assinalar uma estirpe como produtora de BLSE, deve ser realizado um
teste de confirmação. O teste BLSE VITEK® 2 é um teste de confirmação para as BLSE que são
inibidas pelo ácido clavulânico e que utiliza cefotaxima, ceftazidima e cefepima, com e sem ácido
clavulânico, na determinação de um resultado positivo ou negativo.

514740-2PT1 8-1 VITEK® 2 Systems


Estafilococos Resistentes à Meticilina (SRM) Informação de Produtos de Sensibilidade

Estafilococos Resistentes à Meticilina (SRM)


A resistência à oxacilina é utilizada para detetar a presença de SRM. A maioria dos SRM são
geralmente resistentes também a múltiplos antibióticos, incluindo outros beta-lactâmicos,
aminoglicosídeos, macrólidos, clindamicina e tetraciclina. Todavia, foi referido um fenótipo “S.
aureus com resistência à meticilina adquirida na comunidade”. Estas estirpes não são resistentes
a múltiplos medicamentos, mas são geralmente resistentes à penicilina e oxacilina, sensíveis ou
resistentes à eritromicina e sensíveis à gentamicina, clindamicina e tetraciclina.

Oxacilina (OX1)
Este teste fornece uma determinação da CMI e uma interpretação da categoria para a oxacilina.
Os resultados de interpretação para os estafilococos resistentes à meticilina são assinalados
como resistentes a todos os beta-lactâmicos quando o aparelho estiver a trabalhar em modo
CLSI® ou no modo Definido pelo Utilizador (baseado no CLSI®). Os resultados deste teste estão
relacionados com os resultados que seriam obtidos a partir do teste de diluição padrão da
oxacilina. A faixa de denominação é de 0,25 µg/mL a 4,0 µg/mL.

CMI Oxacilina (OX)


Este teste fornece uma determinação da CMI e uma interpretação da categoria para a oxacilina.
Os resultados deste teste estão relacionados com os resultados que seriam obtidos a partir do
teste de diluição padrão da oxacilina. A faixa de denominação é de 0,5 µg/mL a 8,0 µg/mL.

Teste de Screening de Oxacilina (OXS)


Este teste prediz um resultado sensível ou resistente para a oxacilina. O resultado do teste está
relacionado com os resultados obtidos pelo método de deteção em gelose. Este teste não está
disponível nos VITEK® 2 Systems nos EUA.

Teste de Screening de Cefoxitina


Este teste pode ser utilizado para prever a resistência à oxacilina mediada pelo gene mecA e
baseia-se no teste de cefoxitina em disco. O teste de screening da cefoxitina e a oxacilina são
usados em conjunto para determinar a interpretação final para a oxacilina.

Teste de Sinergia
Uma vez que a utilização isolada da penicilina ou ampicilina resulta frequentemente no fracasso
do tratamento da endocardite enterocócica grave, a terapêutica combinada é geralmente
indicada para melhorar a atividade bactericida. Nos enterococos, a sinergia entre um agente
ativo contra a parede celular (como a penicilina, ampicilina ou vancomicina) e um
aminoglicosídeo (como a gentamicina, kanamicina ou estreptomicina) prevê-se melhor testando
a resistência de alto nível aos aminoglicosídeos. É possível inferir a eficácia de uma terapêutica
combinada, quando os enterococos são sensíveis in vitro a altos níveis de aminoglicosídeos e a
um agente ativo contra a parede celular. Os resultados são assinalados como SYN-S (o rastreio
de sinergia de alto nível é sensível) e SYN-R (o rastreio de sinergia de alto nível é resistente).

Teste de Screening de VRSA


Este teste pode ser utilizado para prever a presença de um possível Staphylococcus aureus com
resistência de alto nível à vancomicina (VRSA). Um teste de screening positivo é altamente
sugestivo quanto à presença de um VRSA com alto nível (> 16 µg/mL) de resistência. O

514740-2PT1 8-2 VITEK® 2 Systems


Teste à Resistência Induzida a Clindamicina (ICR) Informação de Produtos de Sensibilidade

utilizador tem de confirmar a resistência à vancomicina, realizando um teste externo de acordo


com as recomendações das autoridades locais e/ou entidades regulamentares.

Teste à Resistência Induzida a Clindamicina (ICR)


Um teste ICR positivo indica resistência induzida a MLSb, que confere resistência a macrólidos,
lincosamidas e estreptogramina de tipo B. Um isolado com um teste ICR positivo deverá ser
considerado como resistente à clindamicina; contudo, a clindamicina poderá mesmo assim
revelar-se eficaz em alguns doentes. Se o teste ICR for positivo e o resultado à clindamicina for
sensível ou intermédio, o resultado relativamente à clindamicina será forçosamente resistente de
acordo com o teste ICR (no modo CLSI® ou no modo Definido pelo Utilizador com base no
CLSI®).

Princípio do Procedimento
A carta AST para o sistema VITEK® 2 Systems é uma metodologia de teste automatizada
baseada na técnica da CMI descrita por MacLowry e Marsh (10) e Gerlach (9). A carta AST é
essencialmente uma versão miniaturizada e abreviada da técnica de dupla diluição para as CMI
determinadas pelo método de microdiluição (1).
Cada carta AST contém um poço de controlo que contém apenas meio de cultura microbiológico.
Os restantes micropoços contêm quantidades conhecidas de um antibiótico específico
combinado com um meio de cultura.
A suspensão de microrganismo a ser testada deve ser diluída numa concentração padronizada
em 0,45% de solução salina antes de ser utilizada para reidratar o meio antibiótico na carta. As
carta é, em seguida, cheia, selada e colocada no leitor/incubadora do aparelho, automática
(como com o VITEK® 2 60 ou o VITEK® 2 XL) ou manualmente (como com o
VITEK® 2 Compact). O aparelho monitoriza o crescimento em cada um dos poços da carta
durante um período de tempo definido (até 24 horas para bactérias ou até 36 horas para
leveduras). No fim do ciclo de incubação, os valores de CMI (ou resultados de teste, conforme
apropriado) são determinados para cada antibiótico contido na carta.

Reagentes

VITEK® 2 Systems Conteúdos da Carta AST


Quando usado com o aparelho VITEK® 2, a carta AST é um sistema completo para testes de
sensibilidade de rotina. Cada carta AST contém antibióticos selecionados, em concentrações
variadas, desidratados e com meios de cultura. Para conhecer a lista de antibióticos e respetivas
concentrações contidas em cada carta AST, consulte o folheto informativo.

Precauções
• Apenas para utilização em diagnóstico in vitro.
• As suspensões que não se encontrem na zona apropriada do VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus
podem comprometer o comportamento funcional da carta.
• Não utilize a carta após a data de validade apresentada na embalagem.
• Conserve a carta fechada, dentro da embalagem. Não utilize a carta se a embalagem de
proteção tiver sido danificada ou se não existirem saquetas desidratantes.
• Deixe a carta atingir a temperatura ambiente antes de abrir a embalagem.

514740-2PT1 8-3 VITEK® 2 Systems


Armazenamento e Manipulação Informação de Produtos de Sensibilidade

• Não use luvas com pó de talco, uma vez que este pode interferir com o sistema ótico.
• A utilização de meios de cultura que não sejam os tipos recomendados deve ser validada
pelo laboratório.
• A carta tem o comportamento funcional pretendido apenas quando usada em conjunto com
VITEK® 2 Systems.
• Não utilize tubos de ensaio de vidro. Utilize unicamente tubos de ensaio de plástico
transparente (poliestireno). Existem variações de diâmetro entre tubos de ensaio. Coloque
cuidadosamente o tubo na cassete. Caso encontre resistência, rejeite e utilize outro tubo que
não necessite de pressão para ser inserido.
• Antes da inoculação, inspecione as cartas para verificar se a película está rasgada ou
danificada e elimine todas as cartas que forem suspeitas. Verifique o nível de solução salina
nos tubos após a cassete ter sido processada para assegurar um enchimento adequado da
carta.
— VITEK® 2 60 ou VITEK® 2 XL: Ejete as cartas incorretamente cheias.
— VITEK® 2 Compact: Não carregue cartas incorretamente cheias.
• Deverá haver uma atenção especial relativamente à origem da amostra e ao regime
terapêutico do doente. As cartas AST podem conter alguns antibióticos cuja eficácia não está
comprovada no tratamento de infeções para todos os microrganismos que podem ser
testados. Para a interpretação e relatórios sobre os resultados de antibióticos que se
mostraram ativos contra grupos de microrganismos tanto in vitro quanto em infeções clínicas,
consulte a etiquetagem farmacêutica individual de antibiótico ou as normas terapêuticas
locais.
• A interpretação dos resultados dos testes requer o julgamento e a competência de um
indivíduo com conhecimentos sobre AST. Podem ser necessários testes suplementares (11).

ADVERTÊNCIA
Todas as amostras de doentes e culturas microbianas são potencialmente infeciosas
e devem ser tratadas com as devidas precauções de utilização (12, 14).

Armazenamento e Manipulação
Quando receber as cartas VITEK® 2 AST, conserve-as fechadas dentro da embalagem original
entre 2 ºC e 8 ºC.

Aparelho
Os aparelhos VITEK® 2 são dispositivos de diagnóstico in vitro destinados a determinar
rapidamente a sensibilidade das bactérias e leveduras patogénicas aos agentes antibióticos
disponíveis. Para obter informações detalhadas sobre a utilização e funcionamento destes
dispositivos, consulte o Manual do utilizador do aparelho.

Preparação da Amostra
Para mais informações sobre a preparação da amostra, consulte o Quadro de Requisitos da
Cultura.

514740-2PT1 8-4 VITEK® 2 Systems


Procedimento Informação de Produtos de Sensibilidade

Procedimento

Materiais
Os materiais fornecidos são:
• VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus Embalagem
• DensiCHEK™ Plus Embalagem de padrões
• VITEK® 2 Cassete
• Distribuidor de solução salina de volume ajustável
• Tubos de ensaio descartáveis de plástico transparente (poliestireno) de 12 mm x 75 mm
• VITEK® 2 60 ou VITEK® 2 XL apenas: VITEK® 2 Dispositivo Acessório Pipetador/Diluidor
(contendo pontas de pipeta do aparelho e suporte de solução salina) e saco de solução salina
a 0,45%

Os materiais necessários mas não fornecidos são:


• Solução salina estéril (NaCl aquoso de 0,45% a 0,50%, pH 4,5 a 7,0)
• Ansas ou zaragatoas estéreis
• Meio gelosado apropriado (consulte o Quadro de Requisitos da Cultura)
• Estirpes de CQ (leia os folhetos informativos para consultar as estirpes apropriadas)
• VITEK® 2 Cartas AST
• Micropipetadores para fornecer 145 µL e 280 µL
• Pontas de Pipetas Descartáveis

Acessórios opcionais:
• Tubos de ensaio com solução salina pré-distribuída (NaCl de 0,45% a 0,50% aquoso, pH 4,5
a 7,0)
• Tampas dos tubos de ensaio
• Vórtex

Procedimento de Preparação da Carta de Teste


O seguinte procedimento contém informações gerais aplicáveis a todos os testes de
sensibilidade. (Consulte o Quadro de Requisitos da Cultura para informação específica sobre o
produto.)

Nota: Prepare o inóculo a partir de uma cultura pura, de acordo com as boas práticas laboratoriais.
Em caso de culturas mistas, é necessária uma etapa de reisolamento. Recomenda-se que seja
realizado um teste de pureza em placa para se certificar de que foi usada uma cultura pura no
teste.

1. Proceda da seguinte forma:


— Selecione colónias isoladas de uma placa primária caso os requisitos de cultura tenham
sido satisfeitos.
— Faça uma subcultura do microrganismo a ser testado em meio gelosado apropriado e
incube adequadamente.
2. Transfira assepticamente 3,0 mL de solução salina estéril (NaCl aquoso de 0,45% a 0,50%,
pH 4,5 a 7,0) para um tubo de ensaio de plástico (poliestireno) transparente (12 mm x 75
mm).

514740-2PT1 8-5 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade Informação de Produtos de Sensibilidade

3. Use uma ansa ou zaragatoa estéril para transferir um número suficiente de colónias
morfologicamente similares para o tubo de solução salina preparada na etapa 2. Prepare
uma suspensão de microrganismo homogénea com uma densidade equivalente ao padrão
McFarland apropriado, usando o VITEK® 2 DensiCHEK™ Plus (consulte o Quadro de
Requisitos da Cultura). A densidade de inóculo necessária para GN, GP, ST ou YST pode
ser automaticamente diluída pelo aparelho VITEK® 2 (VITEK® 2 60 ou VITEK® 2 XL) para as
cartas AST.

Nota: O tempo de espera da suspensão antes do carregamento no aparelho para o teste AST
deve ser inferior a uma hora quando se utiliza o VITEK® 2 60 ou VITEK® 2 XL e inferior a
30 minutos quando se utiliza o VITEK® 2 Compact.
4. Selecione uma das seguintes opções:
— Para uma diluição automática (VITEK® 2 60 ou VITEK® 2 XL apenas): Coloque o tubo de
suspensão preparado na etapa 3 na cassete, com ou sem uma carta de identificação.
Na ranhura seguinte da cassete, coloque um tubo vazio e uma carta AST. O aparelho irá
diluir automaticamente a suspensão bacteriana para preparar um inóculo adequado para
a carta de sensibilidade.
— Para uma diluição manual (VITEK® 2 Compact, VITEK® 2 60 ou VITEK® 2 XL): Para o
segundo tubo contendo 3,0 mL de solução salina, transfira 145 µL da suspensão
preparada na etapa 3 para as cartas AST-GN ou 280 µL da suspensão preparada na
etapa 3 para as cartas AST-GP, AST-ST ou AST-YS. Em seguida, coloque este tubo na
cassete com uma carta de sensibilidade. O tubo com a suspensão bacteriana inicial
pode também ser usado para inoculação de uma carta de identificação.

Nota: Verifique o nível de solução salina nos tubos após o enchimento. Quando se tornar
evidente pelo nível de solução salina no tubo que uma carta foi incorretamente cheia, não
carregue a carta se estiver a utilizar o VITEK® 2 Compact; ou ejete a carta se estiver a
utilizar o VITEK® 2 60 ou VITEK® 2 XL.

Nota: Consulte o Manual do Utilizador do Aparelho apropriado para obter informações mais
detalhadas relativamente à introdução de dados, processamento dos mesmos, etc.
5. Siga as normas regulamentares locais para a eliminação de resíduos perigosos.

Controlo de Qualidade
Os microrganismos de controlo de qualidade e os seus resultados esperados podem ser
encontrados no folheto informativo e devem ser processados de acordo com o Procedimento de
Preparação da Carta.
Escherichia coli ATCC® 35218™ não se destina a testes de CQ de rotina (folheto informativo)
para ampicilina, piperacilina ou ticarcilina. Este microrganismo é recomendado apenas para
testes de CQ de rotina ou combinações de inibidores da ß-lactamase. No entanto, dado que esta
estirpe contém uma ß-lactamase codificada por plasmídeos (não BLSE), é resistente a vários
antibióticos de penicilinas lábeis, mas suscetível a combinações de inibidores da ß-lactamase/ß-
lactamase. Para garantir a presença do plasmídeo, é possível realizar testes para ß-lactâmicos
apenas (ex: AM, PIP, TIC), além da combinação de inibidores da ß-lactamase/ß-lactamase (ex:
AMC, SAM, TZP, TCC). Se a estirpe tiver perdido o respetivo plasmídeo, será sensível ao ß-
lactâmico apenas (ou seja, AM, PIP, TIC), indicando que o teste de CQ é inválido e é necessário
utilizar uma nova cultura de Escherichia coli ATCC® 35218™.

514740-2PT1 8-6 VITEK® 2 Systems


Frequência dos Testes de CQ Informação de Produtos de Sensibilidade

Frequência dos Testes de CQ


Consulte Methods for Dilution Antimicrobial Susceptibility Tests for Bacteria That Grow
Aerobically (Métodos de Diluição para Testes de Sensibilidade aos Antibióticos para Bactérias
que Crescem em Condições Aeróbias), CLSI® (2) e/ou as diretrizes locais.

Preparação de Microrganismos de CQ
Todos os microrganismos exceto leveduras:
• Reidrate o microrganismo segundo as instruções do fabricante.
• Faça uma subcultura em gelose Tripticase soja com sangue de carneiro a 5% (TSAB).
• Incube a 35 ºC durante 24 horas.

Nota: Microrganismos gram-positivos podem requerer uma atmosfera de CO2. (Consulte o Quadro
de Requisitos da Cultura.)
• Verifique a pureza.
• Faça uma subcultura numa placa de TSAB.
• Incube durante 16 a 18 horas a 35 °C.

Leveduras:
• Reidrate o microrganismo segundo as instruções do fabricante.
• Faça uma subcultura em Gelose Sabouraud Dextrose (SDA).
• Incube a 35 ºC durante 24 horas.
• Verifique a pureza.
• Faça uma subcultura numa placa de SDA.
• Incube a 35 °C durante 24 horas (espécie Candida).

Condições de Armazenamento a Curto Prazo


1. Inocule numa placa ou rampa de TSAB (SDA para leveduras).
2. Incube durante 24 horas.
3. Refrigere entre 2 °C e 8 °C por um período máximo de duas semanas.
4. Faça uma subcultura conforme descrito acima, e use-a para o CQ.

Condições de Armazenamento a Longo Prazo


1. Prepare uma suspensão densa em caldo de Tripticase soja (TSB) com 15% de glicerol.
2. Congele a -70 °C.
3. Faça duas subculturas em CBA antes de realizar o CQ.

Nota: Evite descongelamentos e recongelamentos repetidos, quer através da congelação de


alíquotas de uso único, quer retirando uma pequena quantidade de microrganismo
congelado com uma ansa estéril.

514740-2PT1 8-7 VITEK® 2 Systems


Resultados Informação de Produtos de Sensibilidade

Resultados

Técnicas Analíticas de Sensibilidade


O sistema avalia cada padrão de crescimento de microrganismos na presença de antibióticos em
relação ao crescimento no poço de controlo. Vários parâmetros baseados nas caraterísticas de
crescimento observadas são utilizados para determinar o resultado CMI ou qualitativo (por
exemplo, BLSE POS/NEG). O resultado CMI deve ser associado à identificação de um
microrganismo de forma a determinar uma interpretação de categoria. A identificação precisa é
crítica, especialmente com determinados microrganismos/combinações de antibióticos (e.g.
Staphylococcus aureus/oxacilina).
Nos casos em que a identificação de um microrganismo está em questão, serão necessários
testes confirmatórios para garantir a interpretação correta dos resultados de sensibilidade.
Uma interpretação de categoria será assinalada juntamente com uma CMI, de acordo com as
interpretações definidas pela Food and Drug Administration (FDA), CLSI® ou Comité de
l’Antibiogramme de la Société Française de Microbiologie (CASFM), European Committee for
Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST) ou com uma adaptação dos ajustes globais de
acordo com outras orientações locais.

Nota: Quando as concentrações críticas da FDA e do CLSI® diferem, os sistemas VITEK® 2 Systems
estão autorizados a utilizar as concentrações críticas da FDA.

Combinações de Antibióticos
As CMI para as associações de antibióticos encontram-se listadas nos relatórios dos doentes e
do laboratório como a primeira concentração (ex: a ampicilina/sulbactam ≤ 8/4 µg/mL é
assinalada como ≤ 8 µg/mL). As reais concentrações para cada valor na faixa de denominação
de antibiótico são as seguintes:
• amoxicilina/ácido clavulânico (amc01n) (µg/mL) 2/1, 4/2, 8/4, 16/8, 32/16
• amoxicilina/ácido clavulânico (amc02n) (µg/mL) 2/2, 4/2, 8/2, 16/2, 32/2
• ampicilina/sulbactam (sam01n) (µg/mL) 2/1, 4/2, 8/4, 16/8, 32/16
• ampicilina/sulbactam (sam04n) (µg/mL) 2/4, 4/4, 8/4, 16/4, 32/4
• piperacilina/tazobactam (µg/mL) 4/4, 8/4, 16/4, 32/4, 64/4, 128/4
• ticarcilina/ácido clavulânico (µg/mL) 8/2, 16/2, 32/2, 64/2, 128/2
• trimetoprim/sulfametoxazole: Note a excepção — Este antibiótico está listado nos relatórios
do laboratório e do doente como a soma das concentrações dos dois antibióticos: 20 μg/mL =
1/19, 40 μg/mL = 2/38, 80 μg/mL = 4/76, 160 μg/mL = 8/152, 320 μg/mL = 16/304
• cefoperazona/sulbactam (µg/mL) 8/4, 16/8, 32/16, 64/32
• piperacilina/tazobactam (µg/mL) 2/4, 4/4, 8/4, 16/4, 32/4, 64/4

Dedução de Antibióticos
Os antibióticos que foram deduzidos serão apenas descritos como um resultado interpretativo e
serão assinalados com um +.

Eficácia Clínica
As cartas AST podem conter alguns antibióticos cuja eficácia não está comprovada no
tratamento de infeções causadas por todos os microrganismos que podem ser testados. Para a

514740-2PT1 8-8 VITEK® 2 Systems


Relatório de Supressão de Antibiótico ou Supressão dos Resultados Informação de Produtos de Sensibilidade

interpretação e relatórios sobre os resultados de antibióticos que se mostraram ativos contra


grupos de microrganismos tanto in vitro quanto em infeções clínicas, consulte a etiquetagem
farmacêutica individual de antibiótico ou as normas terapêuticas locais.

Relatório de Supressão de Antibiótico ou Supressão dos Resultados


Um resultado para uma combinação microrganismo/antibiótico com uma limitação no folheto
informativo poderá ser suprimido do relatório. Isto pode ser levado a cabo através da utilização
das regras de Relatório da Supressão de Antibióticos (CAR) (VITEK® 2 60 ou VITEK® 2 XL) ou
da Supressão de Resultados (VITEK® 2 Compact).
As instruções são fornecidas em:
• VITEK® 2 60 ou VITEK® 2 XL (PC): VITEK® 2 Manual do Utilizador do Software na secção
intitulada “Configurar a Análise AST, Suprimir Antibióticos”
• VITEK® 2 Compact: VITEK® 2 Manual do Utilizador do Software na secção intitulada
“Configurar a Análise AST, Suprimir Antibióticos”

Antibióticos de Uso Exclusivo nas Vias Urinárias


O uso de alguns agentes antibióticos encontra-se limitado ao tratamento das infeções do trato
urinário. Consequentemente, os seguintes agentes não devem ser assinalados contra
patogéneos colhidos em locais de infeção que não o trato urinário (exceto quando assinalado).
Consulte a versão atual do documento CLSI Performance Standards for Susceptibility Testing,
M100 (Padrões de Comportamento Funcional do CLSI para Testes de Sensibilidade, M100) (3)
e/ou as diretrizes locais para obter informações adicionais.
Para urina apenas, de acordo com o CLSI® (3):
• Enterobacteriaceae: lomefloxacina ou ofloxacina, norfloxacina, nitrofurantoína, sulfisoxazol,
trimetoprim, cefalotina
• Pseudomonas aeruginosa: lomefloxacina ou ofloxacina, norfloxacina
• Outras não Enterobacteriaceae: lomefloxacina ou ofloxacina, norfloxacina, sulfisoxazol,
tetraciclina
• Staphylococcus spp.: lomefloxacina, norfloxacina, nitrofurantoína, sulfisoxazol, trimetoprim
• Enterococcus spp.: ciprofloxacina, levofloxacina, norfloxacina, nitrofurantoína, tetraciclina

Limitações
As cartas VITEK® 2 AST não podem ser usadas com amostras clínicas diretas ou de outras
origens que contenham flora mista. Qualquer alteração ou modificação no procedimento pode
afetar os resultados. Para limitações específicas de microrganismo/antibiótico, consulte o folheto
informativo.
Um resultado para uma combinação antibiótico/microrganismo que possa apresentar uma
limitação, poderá ser suprimido do relatório. Isto pode ser levado a cabo através da utilização
das Regras de Supressão de Antibióticos (CAR) para os VITEK® Systems ou através da
utilização das regras bioART para os VITEK® 2 PC Systems.

Valores Esperados
Os resultados esperados para os testes de sensibilidade irão variar de acordo com a localização
e a instituição. VITEK® 2 Os sistemas foram testados em localizações geográficas distintas para
garantir que as tendências específicas de determinados locais foram integradas nas

514740-2PT1 8-9 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional Informação de Produtos de Sensibilidade

caraterísticas de comportamento funcional do sistema. Os padrões de resistência de um


microrganismo diferem conforme a instituição, pelo que os valores esperados estarão
diretamente relacionados com a população de microrganismos em cada local.

Caraterísticas de Comportamento Funcional


Consulte o capítulo sobre as Caraterísticas de Comportamento Funcional deste manual para
obter as caraterísticas de comportamento funcional dos antibióticos VITEK® 2.

Relatório de Gram-Negativos Baseado no CLSI®


Baseado nos atuais padrões de comportamento funcional CLSI®, não existem critérios
interpretativos para as seguintes combinações de antibióticos/microrganismos gram-negativos.
Consulte a versão atual do documento CLSI Performance Standards for Susceptibility Testing
(Padrões de Comportamento Funcional do CLSI para Testes de Sensibilidade) (3) e/ou as
diretrizes locais para obter informações adicionais. Os resultados dos testes destas combinações
devem ser suprimidos do relatório. Consulte o Relatório de Supressão de Antibiótico ou
Supressão dos Resultados.

Tabela 56: Combinações de Antibióticos/Microrganismos Gram-Negativos

Antibiótico AST-GN Microrganismos sem critérios de interpretação

Ampicilina P. aeruginosa e outros não-Enterobacteriaceae

Amoxicilina/Ácido clavulânico P. aeruginosa e outros não-Enterobacteriaceae

Ampicilina/sulbactam P. aeruginosa e outros não-Enterobacteriaceae

Cefaclor P. aeruginosa e outros não-Enterobacteriaceae

Cefalotina P. aeruginosa e outros não-Enterobacteriaceae

Cefazolina P. aeruginosa e outros não-Enterobacteriaceae

Cefixima P. aeruginosa e outros não-Enterobacteriaceae

Cefotetan P. aeruginosa e outros não-Enterobacteriaceae

Cefoxitina P. aeruginosa e outros não-Enterobacteriaceae

Cefpodoxima P. aeruginosa e outros não-Enterobacteriaceae

Cefuroxima P. aeruginosa e outros não-Enterobacteriaceae

Ertapenem P. aeruginosa e outros não-Enterobacteriaceae

Ácido nalidíxico P. aeruginosa e outros não-Enterobacteriaceae

Nitrofurantoína P. aeruginosa e outros não-Enterobacteriaceae

Trimetoprim P. aeruginosa e outros não-Enterobacteriaceae

514740-2PT1 8-10 VITEK® 2 Systems


Lista de Exigências Informação de Produtos de Sensibilidade

Lista de Exigências

Nota: Se um microrganismo não se encontrar presente na base de dados de sensibilidade do


VITEK® 2, os resultados não serão assinalados. Aparece a seguinte mensagem: “NOTA:
Microrganismo inválido para teste de sensibilidade – efetue método alternativo”.

Nota: Os microrganismos apresentados com um asterisco (*) indicam um microrganismo identificado


na base de dados do AES. No caso de um grupo, não é apresentado nenhum asterisco;
contudo, quando existe um espécie individual (com um asterisco) num grupo, a mesma é
validada.

Microrganismos Gram-Negativos Possíveis para AST-GN (IDchave)


• Achromobacter denitrificans
• Achromobacter xylosoxidans
• Acinetobacter baumannii*
• Complexo Acinetobacter baumannii*
• Acinetobacter calcoaceticus
• Acinetobacter haemolyticus
• Acinetobacter johnsonii
• Acinetobacter junii
• Acinetobacter lwoffii
• Acinetobacter pittii*
• Acinetobacter spp.
• Aeromonas caviae
• Aeromonas hydrophila
• Aeromonas hydrophila/caviae
• Aeromonas sobria
• Alcaligenes faecalis ssp. faecalis
• Bordetella avium
• Bordetella bronchiseptica
• Brevundimonas diminuta
• Brevundimonas diminuta/vesicularis
• Brevundimonas vesicularis
• Burkholderia cepacia*
• Cedecea davisae*
• Cedecea lapagei*
• Cedecea neteri*
• Chryseobacterium gleum
• Chryseobacterium indologenes
• Citrobacter amalonaticus*
• Citrobacter braakii*
• Citrobacter farmeri*
• Citrobacter freundii*
• Citrobacter koseri*
• Citrobacter youngae*
• Comamonas testosteroni

514740-2PT1 8-11 VITEK® 2 Systems


Microrganismos Gram-Negativos Possíveis para AST-GN (IDchave) Informação de Produtos de Sensibilidade

• Cronobacter muytjensii*
• Grupo Cronobacter sakazakii*
• Cronobacter sakazakii*
• Delftia acidovorans
• Edwardsiella hoshinae*
• Edwardsiella tarda*
• Elizabethkingia meningoseptica (anteriormente denominada Chryseobacterium
meningosepticum)
• Enterobacter aerogenes*
• Enterobacter amnigenus*
• Enterobacter amnigenus 1*
• Enterobacter amnigenus 2
• Enterobacter asburiae*
• Enterobacter cancerogenus*
• Enterobacter cloacae*
• Complexo Enterobacter cloacae*
• Enterobacter cloacae ssp. cloacae*
• Enterobacter cloacae ssp. dissolvens *
• Enterobacter gergoviae*
• Escherichia coli*
• Escherichia coli ATCC® 25922™
• Escherichia coli ATCC® 35218™
• Escherichia fergusonii
• Escherichia hermannii*
• Escherichia vulneris*
• Ewingella americana
• Hafnia alvei*
• Klebsiella oxytoca*
• Klebsiella pneumoniae*
• Klebsiella pneumoniae ssp. ozaenae*
• Klebsiella pneumoniae ssp. pneumoniae*
• Klebsiella pneumoniae ssp. pneumoniae ATCC® 700603 ™
• Klebsiella pneumoniae ssp. rhinoscleromatis*
• Klebsiella spp.*
• Kluyvera ascorbata*
• Kluyvera cryocrescens*
• Kluyvera intermedia (anteriormente denominada Enterobacter intermedius)*
• Leclercia adecarboxylata*
• Mannheimia haemolytica
• Grupo Moraxella
• Moraxella lacunata
• Moraxella nonliquefaciens
• Moraxella osloensis
• Morganella morganii*
• Morganella morganii ssp. morganii*
• Morganella morganii ssp. sibonii*
• Myroides ssp.

514740-2PT1 8-12 VITEK® 2 Systems


Microrganismos Gram-Negativos Possíveis para AST-GN (IDchave) Informação de Produtos de Sensibilidade

• Pantoea agglomerans
• Pantoea dispersa
• Pasteurella aerogenes
• Pasteurella multocida*
• Pasteurella pneumotropica
• Plesiomonas shigelloides
• Proteus hauseri*
• Proteus mirabilis*
• Proteus penneri*
• Proteus vulgaris*
• Providencia alcalifaciens*
• Providencia rettgeri*
• Providencia rustigianii*
• Providencia stuartii*
• Pseudomonas aeruginosa*
• Pseudomonas aeruginosa ATCC® 27853™
• Pseudomonas alcaligenes
• Pseudomonas fluorescens
• Pseudomonas luteola
• Pseudomonas mendocina
• Pseudomonas oleovorans
• Pseudomonas oryzihabitans
• Pseudomonas putida
• Pseudomonas spp.
• Pseudomonas stutzeri
• Ralstonia pickettii
• Raoultella ornithinolytica*
• Raoultella planticola*
• Raoultella terrigena*
• Salmonella enterica ssp. arizonae
• Salmonella enterica ssp. enterica*
• Grupo Salmonella*
• Salmonella ser. Enteritidis*
• Salmonella ser. Paratyphi A*
• Salmonella ser. Paratyphi B*
• Salmonella ser. Paratyphi C*
• Salmonella ser. Typhi*
• Salmonella ser. Typhimurium*
• Salmonella spp.*
• Serratia ficaria*
• Serratia fonticola*
• Serratia grimesii*
• Serratia liquefaciens*
• Grupo Serratia liquefaciens*
• Serratia marcescens*
• Serratia odorifera*
• Serratia plymuthica*

514740-2PT1 8-13 VITEK® 2 Systems


Microrganismos Gram-Positivos Possíveis para AST-GP (IDchave) Informação de Produtos de Sensibilidade

• Serratia proteamaculans
• Serratia rubidaea*
• Shewanella putrefaciens
• Grupo Shewanella putrefaciens
• Shigella boydii*
• Shigella dysenteriae*
• Shigella flexneri*
• Grupo Shigella*
• Shigella sonnei*
• Shigella spp.
• Sphingobacterium multivorum
• Sphingobacterium spiritivorum
• Sphingomonas paucimobilis
• Stenotrophomonas maltophilia*
• Vibrio alginolyticus
• Vibrio fluvialis
• Vibrio harveyi
• Vibrio metschnikovii
• Vibrio mimicus
• Vibrio parahaemolyticus
• Vibrio vulnificus
• Yersinia aldovae
• Yersinia enterocolitica*
• Grupo Yersinia enterocolitica*
• Yersinia frederiksenii*
• Yersinia intermedia*
• Yersinia kristensenii*
• Yersinia pseudotuberculosis*
• Yersinia ruckeri

Microrganismos Gram-Positivos Possíveis para AST-GP (IDchave)


• Estafilococos coagulase-negativos*
• Estafilococos coagulase-positivos*
• Enterococcus avium
• Enterococcus casseliflavus*
• Enterococcus durans
• Enterococcus faecalis*
• Enterococcus faecalis ATCC® 29212™
• Enterococcus faecalis ATCC® 51299™
• Enterococcus faecium*
• Enterococcus gallinarum*
• Enterococcus hirae
• Enterococcus malodoratus
• Enterococcus mundtii
• Enterococcus spp.*
• Escherichia coli ATCC® 35218™

514740-2PT1 8-14 VITEK® 2 Systems


Microrganismos de Streptococcus para AST-ST (IDchave) Informação de Produtos de Sensibilidade

• Staphylococcus aureus*
• Staphylococcus aureus ATCC® 29213™
• Staphylococcus aureus ATCC® BAA-976™
• Staphylococcus aureus ATCC® BAA-977™
• Staphylococcus aureus ATCC® BAA-1026™
• Staphylococcus auricularis*
• Staphylococcus capitis*
• Staphylococcus chromogenes*
• Staphylococcus cohnii*
• Staphylococcus cohnii ssp. cohnii*
• Staphylococcus cohnii ssp. urealyticus*
• Staphylococcus epidermidis*
• Staphylococcus haemolyticus*
• Staphylococcus hominis*
• Staphylococcus hominis ssp. hominis*
• Staphylococcus hyicus*
• Staphylococcus intermedius*
• Staphylococcus kloosii*
• Staphylococcus lentus*
• Staphylococcus lugdunensis*
• Staphylococcus pseudointermedius
• Staphylococcus saprophyticus*
• Staphylococcus schleiferi*
• Staphylococcus sciuri*
• Staphylococcus simulans*
• Staphylococcus warneri*
• Staphylococcus xylosus*
• Streptococcus agalactiae*
• Streptococcus pneumoniae*
• Streptococcus pneumoniae ATCC® 49619™

Microrganismos de Streptococcus para AST-ST (IDchave)


• Staphylococcus aureus ATCC® 29213™
• Staphylococcus aureus ATCC® BAA-977™
• Streptococcus agalactiae*
• Streptococcus alactolyticus*
• Streptococcus anginosus*
• Streptococcus canis*
• Streptococcus constellatus*
• Streptococcus constellatus ssp. constellatus*
• Streptococcus constellatus ssp. pharyngis*
• Streptococcus cristatus*
• Streptococcus downei*
• Streptococcus dysgalactiae ssp. dysgalactiae*
• Streptococcus dysgalactiae ssp. equisimilis*
• Streptococcus equi ssp. equi*

514740-2PT1 8-15 VITEK® 2 Systems


Microrganismos de Leveduras para AST-YS (IDchave) Informação de Produtos de Sensibilidade

• Streptococcus equi ssp. zooepidemicus*


• Streptococcus equinus*
• Streptococcus gallolyticus ssp. gallolyticus*
• Streptococcus gallolyticus ssp. pasteurianus*
• Streptococcus gordonii*
• Streptococcus grupo A*
• Streptococcus grupo B*
• Streptococcus grupo C*
• Streptococcus grupo G*
• Streptococcus infantarius ssp. coli (S. lutetiensis)*
• Streptococcus infantarius ssp. infantarius*
• Streptococcus intermedius*
• Streptococcus mitis*
• Streptococcus mitis/Streptococcus oralis*
• Streptococcus mutans*
• Streptococcus oralis*
• Streptococcus parasanguinis*
• Streptococcus pneumoniae*
• Streptococcus pneumoniae ATCC® 49619™
• Streptococcus pyogenes*
• Streptococcus salivarius ssp. salivarius*
• Streptococcus salivarius ssp. thermophilus*
• Streptococcus sanguinis*
• Streptococcus sobrinus*
• Streptococcus suis*
• Streptococcus suis l*
• Streptococcus suis ll*
• Streptococcus uberis*
• Streptococcus vestibularis*
• Grupo Streptococcus viridans, exceto S. pneumoniae*

Microrganismos de Leveduras para AST-YS (IDchave)


• Candida albicans
• Candida dubliniensis
• Candida glabrata
• Candida guilliermondii
• Candida haemulonii
• Candida inconspicua
• Candida intermedia
• Candida kefyr
• Candida krusei
• Candida krusei ATCC® 6258™
• Candida lipolytica
• Candida lusitaniae
• Candida norvegensis
• Candida parapsilosis

514740-2PT1 8-16 VITEK® 2 Systems


Quadro de Requisitos da Cultura Informação de Produtos de Sensibilidade

• Candida parapsilosis ATCC® 22019™


• Candida pelliculosa
• Candida rugosa
• Candida tropicalis
• Candida utilis
• Cryptococcus neoformans
• Stephanoascus ciferrii

Quadro de Requisitos da Cultura


Tabela 57: Quadro de Requisitos da Cultura
®
VITEK 2 Carta Meio Tempo de Condições de Padrões Diluição para Tempo de
Cultura Incubação McFarland AST Suspensão
Antes de
Carregar o
Aparelho

AST Gram- TSAB 8 a 24 horas 35 °C a 37 °C 0,50 a 0,63 145 µL em 3,0 VITEK 2


®

Negativo em condições mL de solução Compact: ≤ 30


CBA aeróbias, sem salina a 0,45% minutos
MAC CO2 ®
VITEK 2: ≤ 1
CPS ID hora

AST Gram- TSAB 18 a 24 horas 35 °C a 37 °C 0,50 a 0,63 280 µL em 3,0 VITEK 2


®

Positivo mL de solução Compact: ≤30


CBA 5% a 10% CO2 salina a 0,45% minutos
ou em
CPS ID ®
condições VITEK 2
aeróbias, sem Compact: ≤ 1
CO2 hora

AST TSAB 18 a 24 horas 35 °C a 37 °C 0,50 a 0,63 280 µL em 3,0 VITEK 2


®

Streptococcus mL de solução Compact: ≤ 30


CBA 5% a 10% CO2 salina a 0,45% minutos
®
VITEK 2
Compact: ≤ 1
hora

GN e par AST CBA1 18 a 24 horas 35 °C a 37 °C 0,50 a 0,63 145 µL em 3,0 ≤30 minutos
GN em condições mL de solução
MAC1 aeróbias, sem salina a 0,45%
TSAB CO2

CPS ID

GP e par AST TSAB1 18 a 24 horas 35 °C a 37 °C 0,50 a 0,63 280 µL em 3,0 ≤ 30 minutos


GP mL de solução
CBA1 5% a 10% CO2 salina a 0,45%
CPS ID ou em
condições
aeróbias, sem
CO2

514740-2PT1 8-17 VITEK® 2 Systems


Quadro de Requisitos da Cultura Informação de Produtos de Sensibilidade

Tabela 57: Quadro de Requisitos da Cultura (Contínua)


®
VITEK 2 Carta Meio Tempo de Condições de Padrões Diluição para Tempo de
Cultura Incubação McFarland AST Suspensão
Antes de
Carregar o
Aparelho

GP e par AST TSAB1 18 a 24 horas 35 °C a 37 °C 0,50 a 0,63 280 µL em 3,0 ≤ 30 minutos


ST mL de solução
CBA1 5% a 10% CO2 salina a 0,45%

AST SDA 18 a 96 horas 35 °C a 37 °C 1,80 a 2,20 280 µL em 3,0 VITEK 2


®

LEVEDURAS em condições mL de solução Compact: ≤ 30


SDA-E aeróbias, sem salina a 0,45% minutos
CBA CO2 ®
VITEK 2: ≤ 1
CHBA hora
TSA
TSAB
CID
CPS ID

YST e par AST SDA1 18 a 72 horas 35 °C a 37 °C 1,80 a 2,20 280 µL em 3,0 ≤ 30 minutos
LEVEDURAS em condições mL de solução
SDA-E1 aeróbias, sem salina a 0,45%
TSAB1 CO2

CBA
TSA
CHBA
CID
CPS ID

1Estes meios foram usados na elaboração de bases de dados de produtos de identificação e


terão um comportamento funcional ótimo.

Quadro de Requisitos da Cultura – Abreviaturas de Meios


CBA = Gelose Columbia com sangue de carneiro
CHBA = Gelose Columbia com sangue de cavalo
CID = chromID™ Candida (gelose Candida ID2)
CPS ID = chromID™ CPS (gelose CPS ID)
MAC = Gelose MacConkey
SDA = Gelose Sabouraud Dextrose
SDA-E = Gelose Sabouraud dextrose (Emmons)
TSA = Gelose Tripticase soja
TSAB = Gelose Tripticase soja com sangue de carneiro a 5%

514740-2PT1 8-18 VITEK® 2 Systems


Referências Bibliográficas Informação de Produtos de Sensibilidade

Referências Bibliográficas
1. Barry, AL The Antimicrobic Susceptibility Test, Principles and Practices, Lea and Febiger,
Philadelphia, PA. 1976.
2. Clinical Laboratory Standards Institute (CLSI®), Methods for Dilution Antimicrobial
Susceptibility Tests for Bacteria that Grow Aerobically, M7- A7, Wayne, Pennsylvania,
January 2006.
3. Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI®), Performance Standards for
Antimicrobial Susceptibility Testing, Eighteenth Informational Supplement, M100-S18, Vol.
27, No. 1, January 2008.
4. Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI®), Performance Standards for
Antimicrobial Susceptibility Testing; Twenty-third Informational Supplement; M100-S22,
January 2012.
5. Comité de l’Antibiogramme de la Société Française de Microbiologie. Communiqué 1996.
Path Biol, 1996, 44, n° 8, I-VIII.
6. Comité de l’Antibiogramme de la Societe Française de Microbiologie, Communiqué 2007.
7. Comite de L’Antibiogramme de la Societe Francaise de Microbiologie (CA-SFM),
Recommendations 2012.
8. European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST), version 2.0,
January 2012.
9. Gerlach, EH Microdilution 1: A Comparative Study, p. 63-76, In: Balows, A. (ed.), Current
Techniques for Antibiotic Susceptibility Testing, Charles C. Thomas, Springfield, IL. 1974.
10. MacLowry, JD, and HH Marsh. 1968. Semi-automatic microtechnique for serial dilution
antibiotic sensitivity testing in the clinical laboratory. J. Lab. Clin. Med. 1968;72:685-687.
11. Murray, PR, Baron EJ, Pfaller MA, Tenover FC, and Yolken RH, editors. Manual of Clinical
Microbiology, 8th ed. American Society for Microbiology, Washington, D.C. 2003.
12. National Committee for Clinical Laboratory Standards, M29-A, Protection of Laboratory
Workers from Instrument Biohazards and Infectious Disease Transmitted by Blood, Body
Fluids and Tissue – Approved Guideline (1997).
13. National Committee for Clinical Laboratory Standards, Reference Method for Broth Dilution
Antifungal Susceptibility Testing of Yeasts; Approved Standard — Third Edition, M27-A3,
Vol. 22, No. 15, 2008.
14. U.S. Department of Health and Human Services, Public Health Service, Centers for Disease
Control and Prevention, National Institutes of Health, Office of Health and Safety, Biosafety
in Microbiological and Biomedical Laboratories, 1988.
Permissão para incorporar excertos de M100 [Performance Standards for Antimicrobial
Susceptibility Testing: Informational Supplement) no aparelho e sistema de microbiologia clínica
bioMérieux foram garantidos pelo CLSI®. O padrão e os suplementos atuais podem ser obtidos
junto do CLSI, 940 West Valley Road, Suite 1400, Wayne, PA 19087, EUA.
Usar esta Informação de Produtos com os Produtos VITEK® 2 AST.

514740-2PT1 8-19 VITEK® 2 Systems


9 Controlo de Qualidade Abrangente
Descrição
Aos clientes que não se qualifiquem para testes de controlo de qualidade simplificado é exigido
que executem testes de controlo de qualidade abrangentes, o que engloba a demonstração de
uma reação positiva e negativa para cada substrato de um produto de identificação. (1)
Para se qualificar inicialmente para testes de controlo de qualidade simplificado, a norma CLSI®
M50-A (2) requer que o utilizador execute e documente um dos seguintes:
• Teste de verificação para demonstrar que o comportamento funcional é equivalente ao que o
fabricante reivindica.
• Teste de controlo de qualidade abrangente de, pelo menos, três lotes ao longo de, pelo
menos, três épocas diferentes.

Consulte a norma CLSI® M50-A completa para obter informações relativas à qualificação
continuada e outros pormenores sobre requisitos e responsabilidade tanto do utilizador como do
fabricante em relação aos testes de controlo de qualidade simplificados.

Controlo de Qualidade ANC


Os microrganismos de controlo de qualidade e os respetivos resultados esperados são listados
nos Quadros de Controlo de Qualidade do VITEK® 2 ANC. Estes microrganismos devem ser
processados de acordo com o procedimento para os isolados descritos neste documento.

Frequência de Teste
Recomendamos normalmente que siga as normas mais estritas da entidade regulamentar
quanto à frequência dos testes de identificação de produto.
A prática comum é a de realizar o CQ ao receber as embalagens de teste. As reações devem
estar de acordo com os resultados da Informação de Produtos.
Se os resultados não estiverem de acordo com os critérios, faça subculturas para obter uma
maior pureza e repita o teste. Se os resultados discrepantes se repetirem, realize um método
alternativo de identificação e contacte a bioMérieux.

Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ


• Reidrate o microrganismo segundo as instruções do fabricante.
• Corynebacterium: Use gelose de sangue Columbia com 5% de sangue de carneiro (CBA) e
incube de 35 °C a 37 °C, em condições aeróbias sem CO2. Incube durante 18 a 24 horas ou
até que seja obtido um crescimento suficiente.
• Anaeróbios: Use gelose de sangue Columbia em 5% de sangue de carneiro e incube de
35 °C a 37 °C em condições anaeróbias durante 18 a 24 horas ou até que seja obtido um
crescimento suficiente.
• Verifique a pureza. Faça uma segunda subcultura para ser testada.
• Corynebacterium: Use gelose de sangue Columbia com 5% de sangue de carneiro e incube
de 35 °C a 37 °C, em condições aeróbias sem CO2. Incube durante 18 a 24 horas.

514740-2PT1 9-1 VITEK® 2 Systems


Condições de Armazenamento a Curto Prazo — Corynebacterium Controlo de Qualidade Abrangente

• Anaeróbios: Use gelose de sangue Columbia com 5% de sangue de carneiro e incube de


35 °C a 37 °C, em condições anaeróbias durante 18 a 24 horas.

Condições de Armazenamento a Curto Prazo — Corynebacterium


1. Inocule numa placa ou rampa de CBA.
2. Incube de 35 °C a 37 °C em condições aeróbias sem CO2. Incube durante 18 a 24 horas.
3. Refrigere entre 2 °C e 8 °C por um período máximo de cinco dias.
4. Faça uma subcultura em CBA. Incube de 35 °C a 37 °C em condições aeróbias sem CO2
durante 18 a 24 horas. Utilize para CQ.

Condições de Armazenamento a Curto Prazo — Anaeróbios


1. Inocule numa placa ou rampa de CBA.
2. Incube a uma temperatura entre 35 °C e 37 °C, em condições anaeróbias, durante 18 a 24
horas ou até que seja obtido um crescimento suficiente.
3. Armazene à temperatura ambiente em condições anaeróbias durante, no máximo, cinco
dias.
4. Faça uma subcultura em CBA. Incube a uma temperatura entre 35 °C a 37 °C, em
condições anaeróbias, durante 18 a 24 horas. Utilize para CQ.

Condições de Armazenamento a Longo Prazo


1. Prepare uma suspensão densa em caldo de Tripticase soja (TSB) com 15% de glicerol.
2. Congele a -70 °C.
3. Faça duas subculturas em CBA antes de realizar o CQ.

Nota: Evite descongelamentos e recongelamentos repetidos, quer através da congelação de


alíquotas de uso único, quer retirando uma pequena quantidade de microrganismo
congelado com uma ansa estéril.

Quadros de Controlo de Qualidade ANC


Clostridium septicum ATCC® 12464™
Bacteroides ovatus ATCC® BAA-1296™
Bacteroides vulgatus ATCC® 8482™
Clostridium perfringens ATCC® 13124™
Clostridium sordellii ATCC® 9714™
Corynebacterium striatum ATCC® BAA-1293™
Parabacteroides distasonis ATCC® BAA-1295™
A carta ANC identifica tipicamente os microrganismos de controlo de qualidade como escolha
única, identificação de fraca discriminação ou identificação multiopcional. No entanto, as estirpes
são escolhidas mais pelo seu comportamento funcional de reação do que pelo seu
comportamento funcional de identificação. Assim, pode ocorrer um resultado não identificado ou
incorretamente identificado quando todas as reações de controlo de qualidade esperadas
estiverem corretas.

514740-2PT1 9-2 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade ANC Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 58: Microrganismo de CQ: Clostridium septicum ATCC® 12464™


dGAL - dCEL - SAC - BGALi + MTE - PHOS - GRAM +
LeuA - TyrA - ARB - AARA v ESC - IARA - MORPH -
ELLM - APPA - NAG - AGALi - BdFUC + dRIB2 - AERO -
PheA - dGLU - BGLUi - BMAN - BNAGi - OPS +
ProA - dMNE - URE - ARG - AMANi v AARAF -
PyrA v dMAL - BGURi - PVATE - AIFUC - dXYL -

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 59: Microrganismo de CQ: Bacteroides ovatus ATCC® BAA-1296™


dGAL + dCEL + SAC v BGALi + MTE + PHOS v GRAM -
LeuA - TyrA - ARB v AARA + ESC + IARA + MORPH -
ELLM + APPA + NAG + AGALi + BdFUC v dRIB2 + AERO -
PheA - dGLU + BGLUi v BMAN v BNAGi - OPS v
ProA - dMNE + URE - ARG - AMANi v AARAF +
1

PyrA - dMAL + BGURi v PVATE v AIFUC v dXYL v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo


1A reação é na sua maioria positiva, embora possa ocorrer uma reação negativa ocasional.

Tabela 60: Microrganismo de CQ: Bacteroides vulgatus ATCC® 8482™


dGAL v dCEL v SAC v BGALi v MTE v PHOS + GRAM –
LeuA v TyrA v ARB v AARA + ESC v IARA v MORPH –
ELLM + APPA + NAG v AGALi v BdFUC + dRIB2 v AERO –
PheA v dGLU v BGLUi v BMAN v BNAGi v OPS v
1 1

ProA v dMNE v URE v ARG v AMANi - AARAF +


PyrA v dMAL v BGURi v PVATE v AIFUC + dXYL +
1

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo


1A reação é na sua maioria positiva, embora possa ocorrer uma reação negativa ocasional.

Tabela 61: Microrganismo de CQ: Clostridium perfringens ATCC® 13124™


dGAL v dCEL v SAC + BGALi v MTE + PHOS + GRAM +
LeuA v TyrA v ARB v AARA v ESC v IARA v MORPH –
ELLM – APPA – NAG v AGALi + BdFUC v dRIB2 + AERO –
PheA v dGLU v BGLUi v BMAN v BNAGi v OPS +
ProA v dMNE v URE v ARG + AMANi v AARAF –
PyrA + dMAL + BGURi v PVATE – AIFUC v dXYL v

514740-2PT1 9-3 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade BCL Controlo de Qualidade Abrangente

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 62: Microrganismo de CQ: Clostridium sordellii ATCC® 9714™


dGAL – dCEL v SAC – BGALi – MTE v PHOS v GRAM +
LeuA v TyrA v ARB v AARA – ESC – IARA v MORPH –
ELLM v APPA v NAG v AGALi – BdFUC – dRIB2 v AERO –
PheA v dGLU v BGLUi – BMAN – BNAGi v OPS –
ProA + dMNE - URE + ARG v AMANi – AARAF v
PyrA v dMAL v BGURi v PVATE v AIFUC v dXYL –

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 63: Microrganismo de CQ: Corynebacterium striatum ATCC® BAA-1293™


dGAL + dCEL – SAC + BGALi – MTE – PHOS – GRAM +
LeuA + TyrA + ARB – AARA v ESC v IARA – MORPH –
ELLM v APPA v NAG – AGALi v BdFUC – dRIB2 – AERO +
PheA v dGLU + BGLUi v BMAN v BNAGi v OPS v
ProA + dMNE + URE v ARG v AMANi v AARAF v
PyrA – dMAL – BGURi v PVATE + AIFUC v dXYL v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 64: Microrganismo de CQ: Parabacteroides distasonis ATCC® BAA-1295™


dGAL v dCEL v SAC v BGALi v MTE v PHOS v GRAM –
LeuA v TyrA v ARB + AARA v ESC + IARA v MORPH –
ELLM v APPA v NAG + AGALi v BdFUC v dRIB2 v AERO –
PheA v dGLU v BGLUi + BMAN v BNAGi v OPS v
1

ProA v dMNE v URE v ARG v AMANi v AARAF v


PyrA + dMAL v BGURi – PVATE v AIFUC – dXYL v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo


1A reação é na sua maioria positiva, embora possa ocorrer uma reação negativa ocasional.

Controlo de Qualidade BCL


Os microrganismos de controlo de qualidade e os resultados esperados são enumerados nos
Quadros de Controlo de Qualidade do VITEK® 2 BCL e devem ser processados de acordo com o
procedimento para isolados, descrito neste documento.

Nota: Existem grupos taxonómicos não identificados utilizados para os testes de controlo de
qualidade. Estes grupos taxonómicos devem ser testados à densidade recomendada para a
carta BCL.

514740-2PT1 9-4 VITEK® 2 Systems


Frequência de Teste Controlo de Qualidade Abrangente

Frequência de Teste
Recomendamos normalmente que siga as normas mais estritas da entidade regulamentar
quanto à frequência dos testes de identificação de produto.
A prática comum é a de realizar o CQ ao receber as embalagens de teste.
Se os resultados não estiverem de acordo com os critérios, faça subculturas para obter uma
maior pureza e repita o teste. Se os resultados discrepantes se repetirem, realize um método
alternativo de identificação e contacte a bioMérieux.

Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ


• Reidrate o microrganismo segundo as instruções do fabricante.
• Inocule o microrganismo em gelose Tripticase soja (TSA). Incube em condições aeróbias a
uma temperatura entre 35 °C a 37 °C durante 18 a 24 horas.
• Verifique a pureza. Faça uma segunda subcultura para ser testada.

Condições de Armazenamento a Curto Prazo


1. Inocule numa placa ou rampa de TSA.
2. Incube a uma temperatura entre 35 ºC e 37 ºC durante 24 horas.
3. Refrigere entre 2 ºC e 8 ºC por um período máximo de uma semana.
4. Faça uma subcultura conforme descrito acima, e use-a para o CQ.

Condições de Armazenamento a Longo Prazo


1. Proceda da seguinte forma:
— Prepare um suspensão densa em caldo de Tripticase soja com 15% de glicerol.
— Inocule uma rampa de TSA suplementada com 5 mg/L de MnSO4 (para aumentar a
esporulação) e incube até os esporos poderem ser observados ao microscópio.
2. Proceda da seguinte forma:
— Congele a cultura em meio líquido a -70 °C.
— Refrigere rampas de gelose entre 2 °C a 8 °C.
3. Faça duas subculturas em TSA antes de realizar o CQ.

Nota: Evite descongelamentos e recongelamentos repetidos, quer através da congelação de


alíquotas de uso único, quer retirando uma pequena quantidade de microrganismo
congelado com uma ansa estéril.

Quadros de Controlo de Qualidade BCL


Brevibacillus agri ATCC® 51663™ / LMG 15103™
Aneurinibacillus aneurinilyticus ATCC® 11376™ / LMG 12387™
Bacillus badius ATCC® 14574™ / LMG 7122™
Bacillus circulans ATCC® 61™ / LMG 16633™
Bacillus megaterium ATCC® 14581™ / LMG 7127™
Brevibacillus laterosporus ATCC® 64™ / LMG 16000™

514740-2PT1 9-5 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade BCL Controlo de Qualidade Abrangente

Paenibacillus macerans ATCC® 8509™ / LMG 21891™


Paenibacillus polymyxa ATCC® 7070™ / LMG 21892™
Paenibacillus validus ATCC® 29948™ / LMG 9817™

Nota: ATCC® lista o ATCC® 29948™ / LMG 9817™ como P. gordonae, que é um sinónimo de P.
validus.

Bacillus pumilus ATCC® BAA-1434™ / LMG 23941™

Nota: Existe a possibilidade de ocorrer a presença de duas colónias pigmentadas com Bacillus
pumilus ATCC® BAA-1434™ / LMG 23941™; contudo, ambas irão apresentar as reações
esperadas adequadas quando testadas em termos de controlo de qualidade.

Enterobacter aerogenes ATCC® 13048™ / LMG 2094™


Staphylococcus epidermidis ATCC® 12228™
A carta BCL identifica tipicamente os microrganismos de controlo de qualidade como escolha
única, identificação de fraca discriminação ou identificação multiopcional. No entanto, as estirpes
são escolhidas mais pelo seu comportamento funcional de reação do que pelo seu
comportamento funcional de identificação. Assim, pode ocorrer um resultado não identificado ou
incorretamente identificado quando todas as reações de controlo de qualidade esperadas
estiverem corretas.

Nota: A carta BCL utiliza grupos taxonómicos não identificados para os testes de controlo de
qualidade. Estas estirpes terão um resultado não identificado ou com identificação incorreta.

Tabela 65: Microrganismo de CQ: Brevibacillus agri ATCC® 51663™ / LMG 15103™
BXYL - AGAL v INO - dMNE - PVATE v NaCl 6.5% -
LysA v AlaA v MdG v dMLZ - AGLU v KAN v
AspA v TyrA v ELLM + NAG - dTAG - OLD -
LeuA v BNAG + MdX - PLE v dTRE v ESC v
PheA v APPA + AMAN v IRHA - INU v TTZ -
ProA + CDEX v MTE v BGLU v dGLU - POLYB_R +
BGAL v dGAL - GlyA v BMAN v dRIB v
PyrA + GLYG - dMAN + PHC + PSCNa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

514740-2PT1 9-6 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade BCL Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 66: Microrganismo de CQ Aneurinibacillus aneurinilyticus ATCC® 11376™ / LMG 12387™


BXYL v AGAL v INO v dMNE v PVATE v NaCl 6,5% v
LysA v AlaA v MdG – dMLZ v AGLU v KAN +
AspA v TyrA v ELLM v NAG v dTAG v OLD v
LeuA v BNAG v MdX v PLE v dTRE – ESC v
PheA v APPA v AMAN v IRHA v INU v TTZ –
ProA v CDEX v MTE – BGLU – dGLU – POLYB_R v
BGAL v dGAL – GlyA v BMAN v dRIB –
PyrA v GLYG v dMAN – PHC v PSCNa +

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 67: Microrganismo de CQ: Bacillus badius ATCC® 14574™ / LMG 7122™
BXYL v AGAL – INO v dMNE – PVATE v NaCl 6,5% v
LysA v AlaA v MdG – dMLZ v AGLU – KAN –
AspA v TyrA v ELLM v NAG v dTAG v OLD v
LeuA v BNAG – MdX v PLE v dTRE – ESC v
PheA v APPA v AMAN – IRHA v INU v TTZ v
ProA v CDEX v MTE – BGLU – dGLU v POLYB_R –
BGAL – dGAL v GlyA v BMAN – dRIB –
PyrA – GLYG v dMAN – PHC v PSCNa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 68: Microrganismo de CQ: Bacillus circulans ATCC® 61™ / LMG 16633™
BXYL + AGAL v INO v dMNE + PVATE v NaCl 6,5% v
LysA – AlaA v MdG + dMLZ v AGLU + KAN v
AspA + TyrA + ELLM + NAG + dTAG v OLD v
LeuA + BNAG – MdX v PLE v dTRE v ESC +
PheA + APPA + AMAN + IRHA v INU + TTZ +
ProA + CDEX + MTE + BGLU v dGLU v POLYB_R v
BGAL v dGAL v GlyA – BMAN + dRIB v
PyrA v GLYG v dMAN v PHC v PSCNa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

514740-2PT1 9-7 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade BCL Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 69: Microrganismo de CQ: Bacillus megaterium ATCC® 14581™ / LMG 7127™
BXYL v AGAL + INO v dMNE v PVATE + NaCl 6,5% v
LysA v AlaA + MdG – dMLZ + AGLU v KAN –
AspA + TyrA v ELLM v NAG v dTAG v OLD v
LeuA v BNAG v MdX v PLE v dTRE v ESC v
PheA v APPA v AMAN v IRHA v INU v TTZ v
ProA v CDEX v MTE v BGLU v dGLU v POLYB_R –
BGAL v dGAL v GlyA v BMAN v dRIB v
PyrA v GLYG v dMAN v PHC v PSCNa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 70: Microrganismo de CQ: Brevibacillus laterosporus ATCC® 64™ / LMG 16000™
BXYL v AGAL – INO – dMNE v PVATE – NaCl 6,5% v
LysA – AlaA – MdG v dMLZ – AGLU v KAN v
AspA v TyrA – ELLM v NAG v dTAG – OLD –
LeuA v BNAG v MdX – PLE – dTRE v ESC v
PheA – APPA v AMAN v IRHA v INU – TTZ v
ProA v CDEX – MTE v BGLU v dGLU v POLYB_R v
BGAL v dGAL v GlyA v BMAN – dRIB v
PyrA + GLYG – dMAN v PHC v PSCNa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 71: Microrganismo de CQ: Paenibacillus macerans ATCC® 8509™ / LMG 21891™
BXYL v AGAL + INO v dMNE v PVATE – NaCl 6,5% –
LysA v AlaA v MdG + dMLZ + AGLU + KAN +
AspA v TyrA v ELLM + NAG v dTAG v OLD v
LeuA v BNAG v MdX + PLE + dTRE + ESC v
PheA v APPA v AMAN v IRHA + INU + TTZ v
ProA – CDEX + MTE + BGLU v dGLU + POLYB_R v
BGAL + dGAL + GlyA v BMAN v dRIB v
PyrA – GLYG + dMAN v PHC – PSCNa –

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

514740-2PT1 9-8 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade BCL Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 72: Microrganismo de CQ: Paenibacillus polymyxa ATCC® 7070™ / LMG 21892™
BXYL + AGAL v INO v dMNE + PVATE v NaCl 6,5% v
LysA v AlaA – MdG v dMLZ v AGLU v KAN v
AspA v TyrA v ELLM – NAG – dTAG v OLD v
LeuA + BNAG v MdX v PLE + dTRE + ESC v
PheA v APPA v AMAN – IRHA v INU v TTZ v
ProA – CDEX – MTE v BGLU + dGLU + POLYB_R +
BGAL + dGAL + GlyA – BMAN + dRIB +
PyrA v GLYG + dMAN + PHC – PSCNa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 73: Microrganismo de CQ: Paenibacillus validus ATCC® 29948™ / LMG 98172™
BXYL – AGAL v INO + dMNE v PVATE v NaCl 6,5% v
LysA v AlaA v MdG v dMLZ v AGLU v KAN v
AspA – TyrA v ELLM v NAG v dTAG v OLD v
LeuA v BNAG v MdX v PLE v dTRE v ESC –
PheA v APPA v AMAN v IRHA v INU v TTZ v
ProA v CDEX v MTE v BGLU v dGLU v POLYB_R v
BGAL – dGAL v GlyA v BMAN v dRIB v
PyrA v GLYG v dMAN v PHC v PSCNa –

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 74: Microrganismo de CQ: Bacillus pumilus ATCC® BAA 1434™ / LMG 23941™
BXYL v AGAL v INO v dMNE v PVATE v NaCl 6,5% +
LysA v AlaA v MdG v dMLZ v AGLU – KAN v
AspA v TyrA v ELLM v NAG v dTAG + OLD v
LeuA v BNAG v MdX v PLE – dTRE v ESC +
PheA v APPA v AMAN + IRHA – INU – TTZ +
ProA v CDEX v MTE v BGLU + dGLU v POLYB_R v
BGAL v dGAL v GlyA v1 BMAN v dRIB v
PyrA v GLYG v dMAN v PHC v PSCNa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo


1A reação é na sua maioria positiva, embora possa ocorrer uma reação negativa ocasional.

514740-2PT1 9-9 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade CBC Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 75: Microrganismo de CQ: Enterobacter aerogenes ATCC® 13048™ / LMG 2094™
BXYL v AGAL v INO v dMNE v PVATE v NaCl 6,5% v
LysA + AlaA v MdG v dMLZ v AGLU v KAN v
AspA v TyrA v ELLM v NAG v dTAG v OLD +
LeuA v BNAG v MdX v PLE v dTRE v ESC v
PheA v APPA – AMAN v IRHA v INU v TTZ v
ProA v CDEX v MTE v BGLU v dGLU v POLYB_R v
BGAL v dGAL v GlyA v BMAN v dRIB v
PyrA v GLYG v dMAN v PHC v PSCNa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Nota: Enterobacter aerogenes é um grupo taxonómico não identificado para a carta BCL.

Tabela 76: Microrganismo de CQ: Staphylococcus epidermidis ATCC® 12228™


BXYL v AGAL v INO v dMNE v PVATE v NaCl 6,5% v
LysA v AlaA v MdG v dMLZ v AGLU v KAN v
AspA v TyrA v ELLM v NAG v dTAG v OLD v
LeuA – BNAG v MdX v PLE v dTRE v ESC v
PheA v APPA v AMAN v IRHA v INU v TTZ v
ProA v CDEX v MTE v BGLU v dGLU v POLYB_R v
BGAL v dGAL v GlyA v BMAN v dRIB v
PyrA v GLYG v dMAN v PHC v PSCNa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Nota: Staphylococcus epidermidis é um grupo taxonómico não identificado para a carta BCL.

Controlo de Qualidade CBC


Os microrganismos de controlo de qualidade e os resultados esperados são enumerados nos
Quadros de Controlo de Qualidade do VITEK® 2 CBC e devem ser processados de acordo com
o procedimento para isolados, descrito neste documento.

Nota: Klebsiella oxytoca ATCC®700324™ e ™Ochrobactrum anthropi ATCC® BAA-749™ têm de ser
testados com um padrão McFarland N.º 0,5 a 0,63. Todas as outras estirpes de CQ são
testadas com um padrão McFarland N.º 2,70 a 3,30.

Frequência de Teste
Recomendamos normalmente que siga as normas mais estritas da entidade regulamentar
quanto à frequência dos testes de identificação de produto.
A prática comum é a de realizar o CQ ao receber as embalagens de teste.

514740-2PT1 9-10 VITEK® 2 Systems


Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ Controlo de Qualidade Abrangente

Se os resultados não estiverem de acordo com os critérios, faça subculturas para obter uma
maior pureza e repita o teste. Se os resultados discrepantes se repetirem, realize um método
alternativo de identificação e contacte a bioMérieux.

Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ


• Reidrate o microrganismo segundo as instruções do fabricante.
• Use gelose de sangue Columbia com 5% de sangue de carneiro (CBA) e incube de 35 °C a
37 °C, em condições aeróbias sem CO2. Incube durante 18 a 24 horas ou até que seja obtido
um crescimento suficiente.
• Verifique a pureza. Faça uma segunda subcultura para ser testada.
• Use gelose de sangue Columbia com 5% de sangue de carneiro e incube de 35 °C a 37 °C,
em condições aeróbias sem CO2. Incube durante 18 a 24 horas.

Condições de Armazenamento a Curto Prazo


1. Inocule numa placa ou rampa de gelose de sangue Columbia com 5% de sangue de
carneiro (CBA).
2. Incube durante 24 horas de 35 ºC a 37 ºC.
3. Refrigere de 2 ºC a 8 ºC por um período máximo de duas semanas.
4. Faça uma subcultura conforme descrito acima, e use-a para o CQ.

Condições de Armazenamento a Longo Prazo


1. Prepare uma suspensão densa em caldo de Tripticase soja (TSB) com 15% de glicerol.
2. Congele a -70 °C.
3. Faça duas subculturas em CBA antes de realizar o CQ.

Nota: Evite descongelamentos e recongelamentos repetidos, quer através da congelação de


alíquotas de uso único, quer retirando uma pequena quantidade de microrganismo
congelado com uma ansa estéril.

Quadros de Controlo de Qualidade de CBC


Arcanobacterium haemolyticum ATCC® BAA-1784™ / LMG 25253™
Cellulosimicrobium cellulans ATCC® BAA-1816™ / DSMZ 20155™
Cellulosimicrobium cellulans ATCC® BAA-1817™ / DSMZ 46215™
Corynebacterium renale ATCC® BAA-1785™ / LMG 25254™
Corynebacterium urealyticum ATCC® 43044™ / DSMZ 7111™
Curtobacterium pusillum ATCC® 19096™ / DSMZ 20527™ / LMG 8788™
Microbacterium liquefaciens ATCC® BAA-1819™ / LMG 16120™
Microbacterium paraoxydans ATCC® BAA-1818™ / DSMZ 15021™
Microbacterium testaceum ATCC® 15829™ / LMG 16344™ / DSMZ 20166™
Klebsiella oxytoca ATCC® 700324™
Ochrobactrum anthropi ATCC® BAA-749™ / LMG 25311™

514740-2PT1 9-11 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade de CBC Controlo de Qualidade Abrangente

A carta CBC identifica tipicamente os microrganismos de controlo de qualidade como escolha


única, identificação de fraca discriminação ou identificação multiopcional. No entanto, as estirpes
são escolhidas mais pelo seu comportamento funcional de reação do que pelo seu
comportamento funcional de identificação. Assim, pode ocorrer um resultado não identificado ou
incorretamente identificado quando todas as reações de controlo de qualidade esperadas
estiverem corretas.

Nota: A carta CBC utiliza grupos taxonómicos não identificados para os testes de controlo de
qualidade. Estas estirpes terão um resultado não identificado ou com identificação incorreta.

Tabela 77: Microrganismo de CQ: Microrganismo de CQ Arcanobacterium haemolyticum ATCC®


BAA-1784™ / LMG 25253™
APPA + SUCT v ProA + BGURi - MTE v dXYL v
dGAL v TyrA v LIP v lLATk - lGLM -
ODC - dGLU v AMAN v AGLU v OPS v
PheA v BGLU - dMLZ - dSOR v BdFUC v
ARG - dMAL v URE - AGAL - CMT v
PVATE - dMAN v SAC v GlyA - 2KG -
BGAL + BXYL - dTRE - dMLT v ESC -
PYRA v O/129R v CIT - dRIB v ELLM v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 78: Microrganismo de CQ: Cellulosimicrobium cellulans ATCC® BAA-1816™ / DSMZ


20155™
APPA v SUCT v ProA v BGURi v MTE + dXYL v
dGAL v TyrA + LIP v lLATk v lGLM v
ODC - dGLU + AMAN v AGLU v OPS v
PheA + BGLU + dMLZ v dSOR v BdFUC v
ARG v dMAL v URE v AGAL v CMT +
PVATE v dMAN - SAC + GlyA v 2KG v
BGAL v BXYL v dTRE v dMLT v ESC +
PYRA v O/129R + CIT - dRIB v ELLM v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

514740-2PT1 9-12 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade de CBC Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 79: Microrganismo de CQ: Cellulosimicrobium cellulans ATCC® BAA-1817™ / DSMZ


46215™
APPA + SUCT - ProA v BGURi v MTE v dXYL +
dGAL + TyrA v LIP + lLATk + lGLM v
ODC v dGLU v AMAN v AGLU + OPS +
PheA v BGLU v dMLZ - dSOR v BdFUC v
ARG v dMAL + URE v AGAL v CMT v
PVATE v dMAN v SAC v GlyA v 2KG v
BGAL v BXYL + dTRE v dMLT - ESC v
PYRA v O/129R v CIT v dRIB + ELLM v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 80: Microrganismo de CQ: Corynebacterium renale ATCC® BAA-1785™ / LMG 25254™
APPA v SUCT v ProA + BGURi v MTE - dXYL v
dGAL - TyrA - LIP v lLATk v lGLM v
ODC v dGLU v AMAN - AGLU - OPS -
PheA - BGLU - dMLZ v dSOR v BdFUC -
ARG v dMAL - URE v AGAL v CMT +
PVATE v dMAN v SAC - GlyA - 2KG v
BGAL - BXYL - dTRE - dMLT v ESC -
PYRA - O/129R v CIT v dRIB v ELLM v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 81: Microrganismo de CQ: Corynebacterium urealyticum ATCC® 43044™ / DSMZ 7111™
APPA - SUCT v ProA - BGURi v MTE - dXYL -
dGAL - TyrA - LIP v lLATk - lGLM -
ODC v dGLU - AMAN - AGLU - OPS -
PheA - BGLU v dMLZ v dSOR - BdFUC -
ARG - dMAL - URE + AGAL - CMT -
PVATE v dMAN v SAC - GlyA v 2KG -
BGAL - BXYL v dTRE v dMLT - ESC v
PYRA v O/129R - CIT v dRIB - ELLM -

514740-2PT1 9-13 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade de CBC Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 82: Microrganismo de CQ: Curtobacterium pusillum ATCC® 19096™ / DSMZ 20527™ /
LMG 8788™
APPA v SUCT v ProA v BGURi + MTE v dXYL v
dGAL v TyrA v LIP v lLATk v lGLM v
ODC v dGLU v AMAN + AGLU v OPS v
PheA v BGLU v dMLZ v dSOR v BdFUC v
ARG v dMAL v URE v AGAL v CMT v
PVATE v dMAN v SAC v GlyA v 2KG v
BGAL v BXYL v dTRE v dMLT v ESC v
PYRA v O/129R v CIT v dRIB v ELLM v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Nota: Curtobacterium pusillum é um grupo taxonómico não identificado para a carta CBC.

Tabela 83: Microrganismo de CQ: Microbacterium liquefaciens ATCC® BAA-1819™ / LMG


16120™
APPA v SUCT v ProA v BGURi v MTE v dXYL -
dGAL v TyrA v LIP v lLATk v lGLM v
ODC v dGLU v AMAN v AGLU v OPS v
PheA + BGLU + dMLZ v dSOR v BdFUC v
ARG v dMAL v URE v AGAL v CMT v
PVATE v dMAN - SAC v GlyA v 2KG v
BGAL v BXYL v dTRE v dMLT v ESC v
PYRA + O/129R v CIT v dRIB - ELLM v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 84: Microrganismo de CQ: Microbacterium paraoxydans ATCC® BAA-1818™ / DSMZ


15021™
APPA v SUCT - ProA v BGURi v MTE v dXYL v
dGAL v TyrA v LIP - lLATk v lGLM +
ODC v dGLU v AMAN v AGLU v OPS v
PheA v BGLU v dMLZ v dSOR + BdFUC +
ARG v dMAL v URE v AGAL v CMT v
PVATE v dMAN v SAC + GlyA v 2KG v
BGAL v BXYL v dTRE + dMLT v ESC v
PYRA v O/129R v CIT v dRIB v ELLM v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

514740-2PT1 9-14 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade de CBC Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 85: Microrganismo de CQ: Microbacterium testaceum ATCC® 15829™ / LMG 16344™ /
DSMZ 20166™
APPA v SUCT + ProA v BGURi - MTE v dXYL v
dGAL + TyrA + LIP + lLATk v lGLM +
ODC v dGLU v AMAN + AGLU + OPS v
PheA v BGLU v dMLZ + dSOR - BdFUC +
ARG + dMAL + URE - AGAL + CMT -
PVATE + dMAN + SAC v GlyA v 2KG +
BGAL + BXYL + dTRE v dMLT + ESC +
PYRA - O/129R v CIT v dRIB v ELLM -

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 86: Microrganismo de CQ: Klebsiella oxytoca ATCC® 700324™


APPA - SUCT + ProA - BGURi v MTE + dXYL +
dGAL v TyrA v LIP - lLATk v lGLM v
ODC + dGLU + AMAN v AGLU v OPS +
PheA v BGLU v dMLZ + dSOR + BdFUC v
ARG v dMAL v URE + AGAL + CMT v
PVATE + dMAN + SAC v GlyA v 2KG v
BGAL v BXYL v dTRE + dMLT + ESC v
PYRA v O/129R + CIT + dRIB + ELLM +

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Nota: Klebsiella oxytoca é um grupo taxonómico não identificado para a carta CBC.

Tabela 87: Microrganismo de CQ: Ochrobactrum anthropi ATCC® BAA-749™ / LMG 25311™
APPA v SUCT v ProA v BGURi v MTE v dXYL v
dGAL v TyrA v LIP v lLATk + lGLM v
ODC v dGLU - AMAN v AGLU v OPS v
PheA v BGLU v dMLZ v dSORa v BdFUC v
ARG + dMAL v URE v AGAL v CMT v
PVATE v dMAN v SAC v GlyA + 2KG v
BGAL v BXYL v dTRE v dMLT v ESC v
PYRA + O/129R - CIT v dRIB v ELLM +

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Nota: Ochrobactrum anthropi é um grupo taxonómico não identificado para a carta CBC.

514740-2PT1 9-15 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade GN Controlo de Qualidade Abrangente

Controlo de Qualidade GN
Os microrganismos de controlo de qualidade e os resultados esperados são enumerados nos
Quadros de Controlo de Qualidade do VITEK® 2 GN e devem ser processados de acordo com o
procedimento para isolados, descrito neste documento.

Frequência de Teste
Recomendamos normalmente que siga as normas mais estritas da entidade regulamentar
quanto à frequência dos testes de identificação de produto.
A prática comum é a de realizar o CQ ao receber as embalagens de teste. As reações devem
estar de acordo com os resultados da Informação de Produtos.
Se os resultados não estiverem de acordo com os critérios, faça subculturas para obter uma
maior pureza e repita o teste. Se os resultados discrepantes se repetirem, realize um método
alternativo de identificação e contacte a bioMérieux.

Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ


• Reidrate o microrganismo segundo as instruções do fabricante.
• Utilize gelose Tripticase soja com sangue de carneiro a 5% (TSAB). Incube em condições
aeróbias a uma temperatura entre 35 °C a 37 °C durante 18 a 24 horas.
• Verifique a pureza. Faça uma segunda subcultura para ser testada.

Condições de Armazenamento a Curto Prazo


1. Inocule numa placa ou rampa de TSAB.
2. Incube a uma temperatura entre 35 ºC e 37 ºC durante 24 horas.
3. Refrigere entre 2 °C e 8 °C por um período máximo de duas semanas.
4. Faça uma subcultura conforme descrito acima, e use-a para o CQ.

Condições de Armazenamento a Longo Prazo


1. Prepare uma suspensão densa em caldo de Tripticase soja (TSB) com 15% de glicerol.
2. Congele a -70 °C.
3. Faça duas subculturas em TSAB antes de realizar o CQ.

Nota: Evite descongelamentos e recongelamentos repetidos, quer através da congelação de


alíquotas de uso único, quer retirando uma pequena quantidade de microrganismo
congelado com uma ansa estéril.

Quadros de Controlo de Qualidade GN


Enterobacter hormaechei ATCC® 700323™
Stenotrophomonas maltophilia ATCC® 17666™
Acinetobacter baumannii ATCC® BAA-747™
Elizabethkingia meningoseptica ATCC® 13253™
Klebsiella oxytoca ATCC® 700324™

514740-2PT1 9-16 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade GN Controlo de Qualidade Abrangente

Ochrobactrum anthropi ATCC® BAA-749™


Proteus vulgaris ATCC® 6380™
Pseudomonas aeruginosa ATCC® 9721™
Pseudomonas aeruginosa ATCC® BAA-1744™

Nota: Pseudomonas aeruginosa ATCC® BAA-1744™ poderá conter dois tipos de colónias distintos a
nível morfológico; contudo, ambas irão apresentar as reações esperadas adequadas quando
testadas em termos de controlo de qualidade.

Shigella sonnei ATCC® 25931™


A carta GN identifica tipicamente os microrganismos de controlo de qualidade como escolha
única, identificação de fraca discriminação ou identificação multiopcional. No entanto, as estirpes
são escolhidas mais pelo seu comportamento funcional de reação do que pelo seu
comportamento funcional de identificação. Assim, pode ocorrer um resultado não identificado ou
incorretamente identificado quando todas as reações de controlo de qualidade esperadas
estiverem corretas.

Tabela 88: Microrganismo de CQ: Enterobacter hormaechei ATCC® 700323™


APPA - AGLTp - BXYL + SAC + SUCT v CMT -
ADO + dGLU + BAlap - dTAG - NAGA + BGUR v
PyrA - GGT + ProA v dTRE + AGAL + O129R +
IARL - OFF + LIP v CIT + PHOS v GGAA -
dCEL + BGLU - PLE + MNT + GlyA v IMLTa -
BGAL + dMAL + TyrA v 5KG - ODC + ELLM -
H2S - dMAN + URE - ILATk v LDC - ILATa -
BNAG + dMNE + dSOR + AGLU - IHISa -

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 89: Microrganismo de CQ: Stenotrophomonas maltophilia ATCC® 17666™


APPA + AGLTp - BXYL - SAC - SUCT v CMT -
ADO - dGLU - BAIap - dTAG - NAGA - BGUR -
PyrA - GGT v ProA + dTRE - AGAL - 0129R -
IARL - OFF - LIP + CIT v PHOS + GGAA +
dCEL - BGLU v PLE - MNT v GlyA - IMLTa -
BGAL - dMAL - TyrA v 5KG - ODC - ELLM -
H2S - dMAN - URE - ILATk v LDC v ILATa -
BNAG v dMNE - dSOR - AGLU v IHISa -

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

514740-2PT1 9-17 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade GN Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 90: Microrganismo de CQ: Acinetobacter baumannii ATCC® BAA-747™


APPA v AGLTp v BXYL v SAC v SUCT + CMT v
ADO v dGLU v BAlap v dTAG v NAGA v BGUR v
PyrA v GGT v ProA v dTRE v AGAL v O129R v
lARL v OFF v LIP v CIT + PHOS – GGAA v
dCEL v BGLU v PLE v MNT + GlyA v lMLTa v
BGAL v dMAL v TyrA + 5KG v ODC v ELLM v
H2S v dMAN v URE v lLATk + LDC v lLATa v
BNAG v dMNE v dSOR v AGLU v lHISa +

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 91: Microrganismo de CQ: Elizabethkingia meningoseptica ATCC® 13253™


APPA + AGLTp + BXYL v SAC v SUCT – CMT v
ADO v dGLU – BAlap v dTAG v NAGA + BGUR v
PyrA + GGT v ProA v dTRE v AGAL v O129R v
lARL v OFF – LIP v CIT v PHOS v GGAA +
dCEL v BGLU v PLE v MNT v GlyA + lMLTa v
BGAL v dMAL v TyrA v 5KG v ODC v ELLM v
H2S v dMAN v URE v lLATk – LDC v lLATa v
BNAG + dMNE v dSOR v AGLU + lHISa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 92: Microrganismo de CQ: Klebsiella oxytoca ATCC® 700324™


APPA – AGLTp v BXYL v SAC v SUCT v CMT v
ADO + dGLU + BAlap v dTAG + NAGA v BGUR –
PyrA v GGT – ProA – dTRE + AGAL + O129R v
lARL + OFF + LIP – CIT v PHOS v GGAA –
dCEL + BGLU + PLE + MNT v GlyA – lMLTa v
BGAL + dMAL v TyrA v2 5KG v1 ODC – ELLM v
H2S v dMAN + URE + lLATk v LDC + lLATa v
BNAG – dMNE + dSOR v AGLU – lHISa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo


1A reação é na sua maioria positiva, embora possa ocorrer uma reação negativa ocasional.
2A reação é na sua maioria negativa, embora possa ocorrer uma reação positiva ocasional.

514740-2PT1 9-18 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade GN Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 93: Microrganismo de CQ: Ochrobactrum anthropi ATCC® BAA-749™


APPA v AGLTp v BXYL v SAC v SUCT v CMT v
ADO v dGLU v BAlap v dTAG v NAGA v BGUR v
PyrA + GGT v ProA + dTRE v AGAL v O129R –
lARL v OFF v LIP v CIT v PHOS – GGAA v
dCEL v BGLU v PLE v MNT v GlyA + lMLTa v
BGAL v dMAL v TyrA v 5KG v ODC v ELLM +
H2S v dMAN v URE v lLATk v LDC v lLATa v
BNAG v dMNE v dSOR v AGLU v lHISa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 94: Microrganismo de CQ: Proteus vulgaris ATCC® 6380™


APPA v AGLTp v BXYL v SAC + SUCT v CMT v
ADO – dGLU v BAlap v dTAG v NAGA v BGUR v
PyrA v GGT v ProA – dTRE – AGAL – O129R v
lARL v OFF v LIP – CIT v PHOS + GGAA v
dCEL – BGLU + PLE v MNT – GlyA v lMLTa v
BGAL – dMAL v TyrA v 5KG v ODC v ELLM +
H2S + dMAN – URE + lLATk v LDC – lLATa v
BNAG v dMNE – dSOR – AGLU v lHISa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 95: Microrganismo de CQ: Pseudomonas aeruginosa ATCC® 9721™


APPA v AGLTp v BXYL v SAC v SUCT v CMT v
ADO v dGLU v BAlap + dTAG v NAGA v BGUR v
PyrA v GGT v ProA v dTRE v AGAL v O129R v
lARL v OFF v LIP v CIT v PHOS v GGAA v
dCEL v BGLU v PLE v MNT v GlyA v lMLTa v
BGAL v dMAL – TyrA v 5KG v ODC v ELLM v
H2S v dMAN v URE v lLATk + LDC v lLATa v
BNAG v dMNE v dSOR v AGLU v lHISa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

514740-2PT1 9-19 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade GP Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 96: Microrganismo de CQ: Pseudomonas aeruginosa ATCC® BAA-1744™


APPA v AGLTp v BXYL v SAC v SUCT v CMT +
ADO v dGLU v BAlap v dTAG v NAGA v BGUR v
PyrA v GGT v ProA v dTRE v AGAL v O129R v
lARL v OFF v LIP v CIT v PHOS v GGAA v
dCEL v BGLU v PLE v MNT v GlyA v lMLTa +
BGAL v dMAL v TyrA v 5KG v ODC v ELLM v
H2S v dMAN v URE v lLATk v LDC v lLATa v1
BNAG v dMNE v dSOR v AGLU v lHISa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo


1A reação é na sua maioria positiva, embora possa ocorrer uma reação negativa ocasional.

Nota: A cultura poderá conter dois tipos de colónias distintos a nível morfológico; contudo, ambas irão
apresentar as reações esperadas adequadas quando testadas em termos de controlo de
qualidade.

Tabela 97: Microrganismo de CQ: Shigella sonnei ATCC® 25931™


APPA v AGLTp v BXYL – SAC – SUCT v CMT +
ADO v dGLU v BAlap v dTAG v NAGA – BGUR +
PyrA v GGT – ProA v dTRE v AGAL v O129R v
lARL v OFF v LIP v CIT – PHOS v GGAA v
dCEL v BGLU – PLE – MNT – GlyA v lMLTa v
BGAL v dMAL + TyrA + 5KG v ODC + ELLM v
H2S v dMAN v URE v lLATk v LDC v lLATa v
BNAG – dMNE v dSOR v AGLU v lHISa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Controlo de Qualidade GP
Os microrganismos de controlo de qualidade e os resultados esperados são enumerados nos
Quadros de Controlo de Qualidade do VITEK® 2 GP e devem ser processados de acordo com o
procedimento para isolados, descrito neste documento.

Frequência de Teste
Recomendamos normalmente que siga as normas mais estritas da entidade regulamentar
quanto à frequência dos testes de identificação de produto.
A prática comum é a de realizar o CQ ao receber as embalagens de teste. As reações devem
estar de acordo com os resultados da Informação de Produtos.
Se os resultados não estiverem de acordo com os critérios, faça subculturas para obter uma
maior pureza e repita o teste. Se os resultados discrepantes se repetirem, realize um método
alternativo de identificação e contacte a bioMérieux.

514740-2PT1 9-20 VITEK® 2 Systems


Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ Controlo de Qualidade Abrangente

Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ


• Reidrate o microrganismo segundo as instruções do fabricante.
• Use Gelose Tripticase soja com sangue de carneiro a 5% (TSAB) e incube entre 35 ºC e 37
ºC, em 5% a 10% de CO2 durante aproximadamente 18 a 24 horas.
• Verifique a pureza. Faça uma segunda subcultura para ser testada.

Condições de Armazenamento a Curto Prazo


1. Faça uma subcultura numa placa ou rampa de TSAB.
2. Incube durante 24 horas entre 35 °C e 37 °C em CO2 entre 5% a 10%.
3. Refrigere entre 2 °C e 8 °C por um período máximo de duas semanas.
4. Faça uma subcultura conforme descrito acima, e use-a para o CQ.

Condições de Armazenamento a Longo Prazo


1. Prepare uma suspensão densa em caldo de Tripticase soja (TSB) com 15% de glicerol.
2. Congele a -70 °C.
3. Faça duas subculturas em TSAB antes de realizar o CQ.

Nota: Evite descongelamentos e recongelamentos repetidos, quer através da congelação de


alíquotas de uso único, quer retirando uma pequena quantidade de microrganismo
congelado com uma ansa estéril.

Quadros de Controlo de Qualidade GP


Enterococcus casseliflavus ATCC® 700327™
Streptococcus salivarius ssp. thermophilus ATCC® 19258 ™
Kocuria kristinae ATCC® BAA-752™
Listeria monocytogenes ATCC® BAA-751™
Streptococcus pneumoniae ATCC® 49619™
Staphylococcus saprophyticus ATCC® BAA-750™
Staphylococcus sciuri ATCC® 29061™
Streptococcus equi ssp. zooepidemicus ATCC® 43079™
Enterococcus saccharolyticus ATCC® 43076™
A carta GP identifica tipicamente os microrganismos de controlo de qualidade como escolha
única, identificação de fraca discriminação ou identificação multiopcional. No entanto, as estirpes
são escolhidas mais pelo seu comportamento funcional de reação do que pelo seu
comportamento funcional de identificação. Assim, pode ocorrer um resultado não identificado ou
incorretamente identificado quando todas as reações de controlo de qualidade esperadas
estiverem corretas.

514740-2PT1 9-21 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade GP Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 98: Microrganismo de CQ: Enterococcus casseliflavus ATCC® 700327™


AMY + CDEX - BGURr - URE - dMAL + PUL -
PIPLC - AspA v1 AGAL + POLYB + BACI + dRAF +
dXYL + BGAR + PyrA + dGAL + NOVO + O129R +
ADH1 + AMAN v BGUR - dRIB + NC6,5 + SAL +
BGAL + PHOS - AlaA v ILATk - dMAN + SAC +
AGLU v LeuA v TyrA + LAC + dMNE + dTRE +
APPA v ProA - dSOR v NAG + MBdG + ADH2s v
OPTO +

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo


1A reação é na sua maioria positiva, embora possa ocorrer uma reação negativa ocasional.

Tabela 99: Microrganismo de CQ: Streptococcus salivarius ssp. thermophilus ATCC® 19258™
AMY v CDEX v BGURr v URE v dMAL - PUL v
PIPLC v AspA v AGAL v POLYB v BACI v dRAF v
dXYL v BGAR v PyrA v dGAL v NOVO v O129R v
ADH1 v AMAN v BGUR v dRIB v NC6,5 v SAL v
BGAL v PHOS v AlaA v ILATk v dMAN v SAC v
AGLU - LeuA v TyrA v LAC v dMNE v dTRE v
APPA v ProA v dSOR v NAG - MBdG v ADH2s v
OPTO v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 100: Microrganismo de CQ: Kocuria kristinae ATCC® BAA-752™


AMY v CDEX v BGURr v URE v dMAL v PUL v
PIPLC v AspA – AGAL – POLYB v BACl – dRAF v
dXYL v BGAR v PyrA v dGAL v NOVO – O129R v
ADH1 v AMAN v BGUR v dRIB v NC6,5 v SAL v
BGAL – PHOS v AlaA v lLATk + dMAN v SAC v
AGLU + LeuA + TyrA v LAC – dMNE v dTRE v
APPA – ProA + dSOR v NAG v MBdG v ADH2s v
OPTO v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

514740-2PT1 9-22 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade GP Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 101: Microrganismo de CQ: Listeria monocytogenes ATCC® BAA-751™


AMY + CDEX + BGURr v URE v dMAL v PUL v
PIPLC + AspA v AGAL v POLYB + BACl v dRAF –
dXYL v BGAR – PyrA v dGAL – NOVO v O129R v
ADH1 – AMAN + BGUR v dRIB v NC6,5 + SAL v
BGAL – PHOS v AlaA v lLATk v dMAN – SAC –
AGLU + LeuA v TyrA v LAC v dMNE v dTRE v
APPA v ProA v dSOR v NAG + MBdG v ADH2s v
OPTO v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 102: Microrganismo de CQ: Streptococcus pneumoniae ATCC® 49619™


AMY v CDEX v BGURr v URE v dMAL v PUL v
PIPLC v AspA v AGAL v POLYB v BACl – dRAF +
dXYL v BGAR v PyrA v dGAL v NOVO v O129R –
ADH1 v AMAN – BGUR v dRIB – NC6,5 – SAL +
BGAL v PHOS v AlaA + lLATk v dMAN v SAC v
AGLU v LeuA v TyrA v LAC v dMNE v dTRE v
APPA + ProA v dSOR v NAG v MBdG v ADH2s v
OPTO –

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 103: Microrganismo de CQ: Staphylococcus saprophyticus ATCC® BAA-750™


AMY - CDEX - BGURr - URE + dMAL + PUL -
PIPLC - AspA - AGAL - POLYB - BACI v dRAF -
dXYL - BGAR - PyrA v dGAL v NOVO + O129R v
ADH1 v AMAN - BGUR - dRIB v NC6,5 + SAL -
BGAL + PHOS v AlaA - ILATk v dMAN + SAC +
AGLU v LeuA - TyrA - LAC + dMNE v dTRE +
APPA v ProA - dSOR - NAG v MBdG - ADH2s -
OPTO +

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

514740-2PT1 9-23 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade GP Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 104: Microrganismo de CQ: Staphylococcus sciuri ATCC® 29061™


AMY v CDEX v BGURr + URE – dMAL v PUL v
PIPLC v AspA v AGAL v POLYB – BACl v dRAF –
dXYL – BGAR v PyrA v dGAL v NOVO v O129R v
ADH1 + AMAN v BGUR + dRIB v NC6,5 v SAL v
BGAL v PHOS + AlaA – lLATk v dMAN v SAC v
AGLU v LeuA – TyrA – LAC – dMNE v dTRE +
APPA – ProA v dSOR v NAG v MBdG + ADH2s –
OPTO v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 105: Microrganismo de CQ: Streptococcus equi ssp. zooepidemicus ATCC® 43079™
AMY v CDEX v BGURr v URE v dMAL v PUL v1
PIPLC v AspA v AGAL v POLYB v BACl v dRAF v
dXYL v BGAR v PyrA v dGAL + NOVO v O129R v
ADH1 v AMAN v BGUR v dRIB + NC6,5 v SAL v
BGAL v PHOS + AlaA v lLATk v dMAN v SAC v
AGLU v LeuA v TyrA v LAC v dMNE v dTRE –
APPA v ProA v dSOR v NAG v MBdG v ADH2s +
OPTO v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo


A reação é na sua maioria positiva, embora possa ocorrer uma reação negativa ocasional.

Tabela 106: Microrganismo de CQ: Enterococcus saccharolyticus ATCC® 43076™


AMY v CDEX + BGURr v URE v dMAL v PUL v
PIPLC v AspA v AGAL + POLYB v BACl v dRAF v
dXYL v BGAR v PyrA – dGAL v NOVO v O129R v
ADH1 v AMAN v BGUR v dRIB v NC6,5 v SAL v
BGAL v PHOS v AlaA v lLATk v dMAN + SAC v
AGLU v LeuA v TyrA v LAC v dMNE v dTRE v
APPA v ProA v dSOR + NAG v MBdG v ADH2s v
OPTO v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

514740-2PT1 9-24 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade NH Controlo de Qualidade Abrangente

Controlo de Qualidade NH
Os microrganismos de controlo de qualidade e os respetivos resultados esperados são listados
nos Quadros de Controlo de Qualidade do VITEK® 2 NH. Estes microrganismos devem ser
processados de acordo com o procedimento para os isolados descritos neste documento.

Nota: Staphylococcus epidermidis ATCC 12228 tem de ser testado com um padrão McFarland N.º 0,5
a 0,63. Todas as outras estirpes de CQ são testadas com um padrão McFarland N.º 2,70 a 3,30.

Frequência de Teste
Recomendamos normalmente que siga as normas mais estritas da entidade regulamentar
quanto à frequência dos testes de identificação de produto.
A prática comum é a de realizar o CQ ao receber as embalagens de teste. As reações devem
estar de acordo com os resultados da Informação de Produtos.
Se os resultados não estiverem de acordo com os critérios, faça subculturas para obter uma
maior pureza e repita o teste. Se os resultados discrepantes se repetirem, realize um método
alternativo de identificação e contacte a bioMérieux.

Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ


• Reidrate o microrganismo segundo as instruções do fabricante.
• Use gelose Chocolate e incube de 35 °C a 37 °C em CO2 entre 5% a 10%. Incube durante 18
a 24 horas ou até que seja obtido um crescimento suficiente.
• Verifique a pureza. Faça uma segunda subcultura para ser testada.

Condições de Armazenamento a Curto Prazo


Não se recomenda um armazenamento a curto prazo. As culturas conservadas através de outros
métodos, em especial as culturas mantidas em placas de gelose ou rampas durante um período
prolongado à temperatura ambiente ou a uma temperatura entre 2 °C a 8 °C, estão sujeitas a
perdas ou alterações de importantes caraterísticas bioquímicas.

Condições de Armazenamento a Longo Prazo


1. Prepare uma suspensão densa em caldo de Tripticase soja (TSB) com 15% de glicerol.
2. Congele a -70 °C.
3. Faça duas subculturas em gelose Chocolate antes de realizar o CQ.

Nota: Evite descongelamentos e recongelamentos repetidos, quer através da congelação de


alíquotas de uso único, quer retirando uma pequena quantidade de microrganismo
congelado com uma ansa estéril.

Quadros de Controlo de Qualidade de NH


Eikenella corrodens ATCC® BAA-1152™
Aggregatibacter aphrophilus ATCC® 33389™
Haemophilus influenzae ATCC® 9007™

514740-2PT1 9-25 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade de NH Controlo de Qualidade Abrangente

Neisseria gonorrhoeae ATCC® 19424™


Neisseria lactamica ATCC® 23970™
Oligella urethralis ATCC® 17960™
Enterobacter aerogenes ATCC® 13048™
Paenibacillus polymyxa ATCC® 7070™
Staphylococcus epidermidis ATCC® 12228™
Normalmente, a carta NH identifica os microrganismos de controlo de qualidade como escolha
única, identificação de fraca discriminação ou identificação multiopcional. No entanto, as estirpes
são escolhidas mais pelo seu comportamento funcional de reação do que pelo seu
comportamento funcional de identificação. Assim, pode ocorrer um resultado não identificado ou
incorretamente identificado quando todas as reações de controlo de qualidade esperadas
estiverem corretas.

Nota: A carta NH utiliza grupos taxonómicos não identificados para os testes de controlo de qualidade.
Estas estirpes terão um resultado não identificado ou com identificação incorreta.

Tabela 107: Microrganismo de CQ: Eikenella corrodens ATCC® BAA-1152™


ArgA - PheA - GLYG - BGALi - MTE -
GGT - ProA + dMNE - ODC + IGLM v
LysA - PyrA - dMAL - AARA - PHOS* -
dGAL - TyrA - SAC - PVATE - dRIB2 -
LeuA + APPA + NAG - PHC - OPS -
ELLM + dGLU - URE - dMLT v dXYL -

Tabela 108: Microrganismo de CQ Aggregatibacter aphrophilus ATCC® 33389™


ArgA v PheA v GLYG v BGALi + MTE +
GGT + ProA – dMNE + ODC – IGLM –
LysA v PyrA v dMAL + AARA v PHOS +
dGAL v TyrA v SAC + PVATE – dRIB2 v
LeuA v APPA – NAG v PHC v OPS v
ELLM v dGLU + URE – dMLT v dXYL v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo.

Tabela 109: Microrganismo de CQ: Haemophilus influenzae ATCC® 9007™


ArgA v PheA + GLYG v BGALi – MTE v
GGT – ProA – dMNE v ODC v IGLM v
LysA v PyrA – dMAL – AARA v PHOS +
dGAL + TyrA v SAC v PVATE v dRIB2 +
LeuA + APPA – NAG v PHC + OPS +
ELLM v dGLU + URE + dMLT + dXYL +

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo.

514740-2PT1 9-26 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade de NH Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 110: Microrganismo de CQ: Neisseria gonorrhoeae ATCC® 19424™


ArgA + PheA v GLYG v BGALi v MTE v
GGT v ProA v dMNE v ODC – IGLM –
LysA v PyrA v dMAL v AARA – PHOS v
dGAL v TyrA v SAC v PVATE v dRIB2 v
LeuA v APPA + NAG v PHC – OPS v
ELLM – dGLU v URE v dMLT – dXYL v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo.

Tabela 111: Microrganismo de CQ: Neisseria lactamica ATCC® 23970™


ArgA v PheA v GLYG v BGALi + MTE v
GGT v ProA v dMNE v ODC v IGLM v
LysA - PyrA v dMAL v AARA + PHOS v
dGAL v TyrA v SAC v PVATE v dRIB2 v
LeuA v APPA v NAG v PHC v OPS -
ELLM v dGLU v URE v dMLT v dXYL v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo.

Tabela 112: Microrganismo de CQ: Oligella urethralis ATCC® 17960™


ArgA – PheA + GLYG – BGALi v MTE –
GGT + ProA + dMNE – ODC v IGLM +
LysA v PyrA v dMAL v AARA v PHOS –
dGAL – TyrA + SAC – PVATE + dRIB2 –
LeuA v APPA v NAG – PHC v OPS v
ELLM + dGLU – URE v dMLT + dXYL –

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo.

Tabela 113: Microrganismo de CQ: Enterobacter aerogenes ATCC® 13048™


ArgA v PheA v GLYG v BGALi v MTE v
GGT v ProA v dMNE v ODC v IGLM v
LysA + PyrA + dMAL v AARA v PHOS v
dGAL v TyrA v SAC v PVATE v dRIB2 v
LeuA v APPA v NAG + PHC v OPS v
ELLM v dGLU v URE v dMLT v dXYL v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo.

Nota: Enterobacter aerogenes é um grupo taxonómico não identificado para a carta NH.

514740-2PT1 9-27 VITEK® 2 Systems


Controlo de Qualidade YST Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 114: Microrganismo de CQ: Paenibacillus polymyxa ATCC® 7070™


ArgA v PheA v GLYG + BGALi v MTE v
GGT v ProA v dMNE v ODC v IGLM v
LysA v PyrA v dMAL v AARA v PHOS v
dGAL v TyrA v SAC v PVATE v dRIB2 v
LeuA v APPA v NAG v PHC v OPS v
ELLM v dGLU v URE v dMLT v dXYL v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo.

Nota: Paenibacillus polymyxa é um grupo taxonómico não identificado para a carta NH.

Tabela 115: Microrganismo de CQ: Staphylococcus epidermidis ATCC® 12228™


ArgA v PheA v GLYG v BGALi v MTE v
GGT v ProA v dMNE v ODC v IGLM v
LysA v PyrA v dMAL v AARA v PHOS v
dGAL v TyrA v SAC v PVATE v dRIB2 v
LeuA – APPA v NAG v PHC v OPS v
ELLM v dGLU v URE v dMLT v dXYL v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo.

Nota: Staphylococcus epidermidis é um grupo taxonómico não identificado para a carta NH.

Controlo de Qualidade YST


Os microrganismos de controlo de qualidade e os respetivos resultados esperados são listados
nos Quadros de Controlo de Qualidade do VITEK® 2 YST. Estes microrganismos devem ser
processados de acordo com o procedimento para os isolados descritos neste documento.

Nota: Staphylococcus epidermidis ATCC 12228 tem de ser testado com um padrão McFarland N.º 0,5
a 0,63. Todas as outras estirpes de CQ são testadas com um padrão McFarland N.º 1,80 a 2,20.

Frequência de Teste
Recomendamos normalmente que siga as normas mais estritas da entidade regulamentar
quanto à frequência dos testes de identificação de produto.
A prática comum é a de realizar o CQ ao receber as embalagens de teste. As reações devem
estar de acordo com os resultados da Informação de Produtos.
Se os resultados não estiverem de acordo com os critérios, faça subculturas para obter uma
maior pureza e repita o teste. Se os resultados discrepantes se repetirem, realize um método
alternativo de identificação e contacte a bioMérieux.

514740-2PT1 9-28 VITEK® 2 Systems


Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ Controlo de Qualidade Abrangente

Testar e Armazenar os Microrganismos de CQ


• Reidrate o microrganismo segundo as instruções do fabricante.
• Leveduras: Inocule em gelose Sabouraud dextrose (SDA) ou SDA (Emmons) e incube em
condições aeróbias entre 35 °C a 37 °C durante 18 a 24 horas ou até que seja obtido um
crescimento suficiente, exceto para:
— Prototheca wickerhamiiATCC® 16529™ e Kloeckera japonicaATCC® 58370™, que são
incubadas entre 28 °C e 30 °C.

— Sporobolomyces salmonicolorATCC® MYA-4550™, que é incubada entre 25 °C e 27 °C.


• Bactérias: Utilize gelose Tripticase soja com sangue de carneiro a 5% (TSAB). Incube em
condições aeróbias a uma temperatura entre 35 °C a 37 °C durante 18 a 24 horas.
• Verifique a pureza. Faça uma segunda subcultura para ser testada.
• Leveduras: Inocule em SDA ou SDA (Emmons) e incube entre 35 °C a 37 °C em condições
aeróbias durante 18 a 24 horas ou até que seja obtido um crescimento suficiente, exceto
para:
— Prototheca wickerhamiiATCC® 16529™ e Kloeckera japonicaATCC® 58370™, que são
incubadas entre 28 °C e 30 °C.
— Sporobolomyces salmonicolorATCC® MYA-4550™, que é incubada entre 25 °C e 27 °C.
• Bactérias: Utilize gelose Tripticase soja com sangue de carneiro a 5% (TSAB). Incube em
condições aeróbias a uma temperatura entre 35 °C a 37 °C durante 18 a 24 horas.

Condições de Armazenamento a Curto Prazo


1. Inocule numa placa ou rampa de SDA ou SDA (Emmons) para microrganismos de CQ de
levedura e TSAB para microrganismos de CQ de bactérias.
2. Incube durante 24 horas à temperatura apropriada.
3. Refrigere entre 2 ºC e 8 ºC por um período máximo de uma semana.
4. Faça uma subcultura conforme descrito acima, e use-a para o CQ.

Condições de Armazenamento a Longo Prazo


1. Prepare uma suspensão densa em caldo de Tripticase soja (TSB) com 15% de glicerol.
2. Congele a -70 °C.
3. Faça duas subculturas em meio apropriado antes de realizar o CQ.

Nota: Evite descongelamentos e recongelamentos repetidos, quer através da congelação de


alíquotas de uso único, quer retirando uma pequena quantidade de microrganismo
congelado com uma ansa estéril.

Quadros de Controlo de Qualidade YST


Candida albicans ATCC® 14053™
Candida glabrata ATCC® MYA-2950™
Candida lusitaniae ATCC® 34449™
Candida utilis ATCC® 9950™
Kloeckera japonica ATCC® 58370™

514740-2PT1 9-29 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade YST Controlo de Qualidade Abrangente

Prototheca wickerhamii ATCC® 16529™


Sporobolomyces salmonicolor ATCC® MYA-4550™
Trichosporon mucoides ATCC® 204094™
Zygosaccharomyces bailii ATCC® MYA-4549™
Oligella ureolytica ATCC® 43534™
Staphylococcus epidermidis ATCC® 12228™
A carta YST identifica tipicamente os microrganismos de controlo de qualidade como escolha
única, identificação de fraca discriminação ou identificação multiopcional. No entanto, as estirpes
são escolhidas mais pelo seu comportamento funcional de reação do que pelo seu
comportamento funcional de identificação. Assim, pode ocorrer um resultado não identificado ou
incorretamente identificado quando todas as reações de controlo de qualidade esperadas
estiverem corretas.

Nota: A carta YST utiliza grupos taxonómicos não identificados para os testes de controlo de
qualidade. Estas estirpes terão um resultado não identificado ou com identificação incorreta.

Tabela 116: Microrganismo de CQ: Candida albicans ATCC® 14053™


LysA - ARBa - GGT v IRHAa - NO3a - CITa +
IMLTa + AMYa v dMALa + XLTa + IARAa v GRTas v
LeuA + dGALa + dRAFa - dSORa + dGATa v IPROa +
ARG + GENa - NAGA1 + SACa + ESC - 2KGa +
ERYa - dGLUa + dMNEa + URE - IGLTA + NAGa +
GLYLa v LACa - dMELa - AGLU + dXYLa + dGNTa +
TyrA v MAdGa + dMLZa - dTURa + LATa +
BNAG - dCELa - ISBEa - dTREa + ACEa +

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 117: Microrganismo de CQ: Candida glabrata ATCC® MYA-2950™


LysA – ARBa – GGT – lRHAa – NO3a v CITa –
lMLTa – AMYa v dMALa – XLTa v lARAa – GRTas –
LeuA v dGALa – dRAFa v dSORa – dGATa – lPROa v
ARG – GENa v NAGA1 – SACa – ESC – 2KGa –
ERYa – dGLUa v dMNEa v URE – lGLTa v NAGa –
GLYLa – LACa – dMELa – AGLU – dXYLa – dGNTa v
TyrA – MAdGa – dMLZa v dTURa – LATa –
BNAG v dCELa v ISBEa – dTREa + ACEa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

514740-2PT1 9-30 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade YST Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 118: Microrganismo de CQ: Candida lusitaniae ATCC® 34449™


LysA v ARBa + GGT v lRHAa + NO3a v CITa +
lMLTa + AMYa + dMALa v XLTa v lARAa – GRTas v
LeuA + dGALa v dRAFa – dSORa + dGATa v lPROa +
ARG v GENa + NAGA1 v SACa v ESC + 2KGa v
ERYa v dGLUa v dMNEa v URE v lGLTa + NAGa +
GLYLa v LACa v dMELa v AGLU v dXYLa v dGNTa v
TyrA v MAdGa v dMLZa v dTURa + LATa v
BNAG v dCELa + ISBEa + dTREa v ACEa +

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 119: Microrganismo de CQ: Microrganismo de CQ Candida utilis ATCC® 9950™


LysA v ARBa v GGT v lRHAa v NO3a + CITa v
lMLTa v AMYa + dMALa v XLTa – lARAa v GRTas v
LeuA v dGALa v dRAFa + dSORa – dGATa v lPROa v
ARG v GENa v NAGA1 – SACa + ESC v 2KGa –
ERYa v dGLUa + dMNEa + URE v lGLTa v NAGa –
GLYLa + LACa v dMELa v AGLU v dXYLa v dGNTa v
TyrA v MAdGa v dMLZa + dTURa v LATa v
BNAG v dCELa v ISBEa v dTREa v ACEa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 120: Microrganismo de CQ: Kloeckera japonica ATCC® 58370™


LysA v ARBa v GGT v lRHAa v NO3a v CITa v
lMLTa v AMYa v dMALa – XLTa v lARAa v GRTas v
LeuA v dGALa v dRAFa v dSORa v dGATa v lPROa v
ARG v GENa v NAGA1 v SACa v ESC v 2KGa v
ERYa v dGLUa v dMNEa v URE v lGLTa v NAGa v
GLYLa v LACa v dMELa v AGLU v dXYLa v dGNTa v
TyrA v MAdGa v dMLZa v dTURa v LATa v
BNAG v dCELa v ISBEa v dTREa v ACEa –

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

514740-2PT1 9-31 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade YST Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 121: Microrganismo de CQ: Prototheca wickerhamii ATCC® 16529™


LysA v ARBa v GGT – lRHAa v NO3a – CITa –
lMLTa – AMYa – dMALa v XLTa v lARAa v GRTas v
LeuA v dGALa v dRAFa v dSORa v dGATa v lPROa v
ARG v GENa – NAGA1 v SACa – ESC v 2KGa v
ERYa v dGLUa v dMNEa v URE v lGLTa v NAGa v
GLYLa + LACa v dMELa v AGLU v dXYLa v dGNTa v
TyrA – MAdGa – dMLZa – dTURa – LATa v
BNAG – dCELa – ISBEa v dTREa v ACEa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 122: Microrganismo de CQ: Sporobolomyces salmonicolor ATCC® MYA-4550™


LysA + ARBa v GGT v lRHAa v NO3a v CITa v
lMLTa v AMYa v dMALa v XLTa v lARAa v GRTas v
LeuA v dGALa v dRAFa v dSORa v dGATa v lPROa v
ARG v GENa v NAGA1 v SACa v ESC v 2KGa v
ERYa v dGLUa v dMNEa v URE v lGLTa v NAGa v
GLYLa v LACa v dMELa v AGLU v dXYLa v dGNTa v
TyrA v MAdGa v dMLZa v dTURa v LATa v
BNAG v dCELa v ISBEa v dTREa v ACEa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 123: Microrganismo de CQ: Trichosporon mucoides ATCC® 204094™


LysA v ARBa + GGT + lRHAa + NO3a v CITa v
lMLTa v AMYa – dMALa + XLTa + lARAa + GRTas +
LeuA v dGALa + dRAFa + dSORa v dGATa + lPROa v
ARG + GENa + NAGA1 + SACa v ESC + 2KGa +
ERYa + dGLUa v dMNEa v URE + lGLTa v NAGa v
GLYLa v LACa + dMELa + AGLU + dXYLa + dGNTa +
TyrA + MAdGa + dMLZa + dTURa v LATa +
BNAG + dCELa + ISBEa v dTREa v ACEa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

514740-2PT1 9-32 VITEK® 2 Systems


Quadros de Controlo de Qualidade YST Controlo de Qualidade Abrangente

Tabela 124: Microrganismo de CQ: Zygosaccharomyces bailii ATCC® MYA-4549™


LysA v ARBa v GGT v lRHAa v NO3a v CITa v
lMLTa v AMYa v dMALa v XLTa v lARAa v GRTas v
LeuA v dGALa v dRAFa v dSORa v dGATa v lPROa –
ARG v GENa v NAGA1 v SACa v ESC v 2KGa v
ERYa v dGLUa v dMNEa v URE v lGLTa – NAGa v
GLYLa v LACa v dMELa v AGLU v dXYLa v dGNTa –
TyrA v MAdGa v dMLZa v dTURa v LATa v
BNAG v dCELa v ISBEa v dTREa – ACEa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Tabela 125: Microrganismo de CQ: Oligella ureolytica ATCC® 43534™


LysA v ARBa v GGT v lRHAa v NO3a v CITa v
lMLTa v AMYa v dMALa v XLTa v lARAa v GRTas v
LeuA v dGALa v dRAFa v dSORa v dGATa v lPROa v
ARG v GENa v NAGA1 v SACa v ESC v 2KGa v
ERYa v dGLUa – dMNEa – URE v lGLTa v NAGa v
GLYLa v LACa v dMELa v AGLU v dXYLa v dGNTa v
TyrA v MAdGa v dMLZa v dTURa v LATa v
BNAG v dCELa v ISBEa v dTREa v ACEa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Nota: Oligella ureolytica é um grupo taxonómico não identificado para a carta YST.

Tabela 126: Microrganismo de CQ: Staphylococcus epidermidis ATCC® 12228™


LysA v ARBa v GGT v lRHAa v NO3a v CITa v
lMLTa v AMYa v dMALa v XLTa v lARAa v GRTas v
LeuA – dGALa v dRAFa v dSORa v dGATa v lPROa v
ARG v GENa v NAGA1 v SACa v ESC v 2KGa v
ERYa v dGLUa v dMNEa v URE v lGLTa v NAGa v
GLYLa v LACa v dMELa v AGLU v dXYLa v dGNTa v
TyrA v MAdGa v dMLZa v dTURa v LATa v
BNAG v dCELa v ISBEa v dTREa v ACEa v

+ = 95% a 100% positivo; v = 6% a 94% positivo; – = 0% a 5% positivo

Nota: Staphylococcus epidermidis é um grupo taxonómico não identificado para a carta YST.

514740-2PT1 9-33 VITEK® 2 Systems


Referências Bibliográficas Controlo de Qualidade Abrangente

Referências Bibliográficas
1. Clinical Laboratory Improvement Amendments of 1988. 42 U.S.C. 263a. PL 100-578. 1988.
2. Clinical and Laboratory Standards Institute, M50-A, Quality Control for Commercial Microbial
Identification Systems; Approved Guideline, Vol. 28 No. 23.

514740-2PT1 9-34 VITEK® 2 Systems


10 Caraterísticas de Comportamento Funcional

VITEK® 2 ANC
Num recente estudo clínico multicêntrico1, o comportamento funcional da carta de identificação
VITEK® 2 ANC foi avaliado usando 365 isolados clínicos e de coleção, tanto de espécies
comuns, como de espécies raramente observadas. A identificação de referência foi determinada
através de sequências de genes 16S rRNA. Em termos gerais, a carta VITEK® 2 ANC identificou
corretamente 93,9% destes isolados, incluindo 9,0% de fraca discriminação com as espécies
corretas listadas. As identificações erróneas ocorreram em 5,8% e a ausência de identificação
em 0,3%.

VITEK® 2 BCL (Apenas para a INDÚSTRIA)


O comportamento funcional da base de dados da carta de identificação VITEK® 2 BCL foi
avaliado utilizando 1503 isolados de espécies comuns e de espécies raramente observadas de
bacilos aeróbios formadores de esporos Gram-positivos.2 A identificação de referência foi
determinada com as galerias de identificação API® 50CHB e outros métodos de teste
convencionais. Em termos gerais, a carta VITEK® 2 BLC identificou corretamente 95,6% dos
isolados, incluindo 14,4% de fraca discriminação com as espécies corretas listadas. As
identificações erróneas ocorreram em 3,6% e a ausência de identificação em 0,8%.

VITEK® 2 CBC (Apenas para a INDÚSTRIA)


O comportamento funcional da base de dados da carta de identificação do VITEK® 2 CBC foi
avaliado utilizando 969 isolados frescos e de coleção de espécies comuns e raramente
observadas. A identificação de referência foi determinada com o API® Coryne através de
métodos bioquímicos e moleculares padrão. Em termos gerais, a carta VITEK® 2 CBC identificou
corretamente 96,7% dos isolados, incluindo 11,3% de fraca discriminação com as espécies
corretas listadas. As identificações erróneas ocorreram em 2,8% e a ausência de identificação
em 0,5%.

VITEK® 2 GN
Num recente estudo clínico multicêntrico3, o comportamento funcional da carta de identificação
VITEK® 2 GN foi avaliado usando 562 isolados clínicos e de coleção, tanto de espécies comuns
como de espécies raramente observadas de bacilos gram-negativos, incluindo 153 estirpes não-
fermentadoras. A identificação de referência foi determinada com kits de identificação API® 20 E
e API® 20 NE. Em termos gerais, a carta VITEK® 2 GN identificou corretamente 96,2% dos
isolados, incluindo 6,8% de fraca discriminação com as espécies corretas listadas. As
identificações erróneas ocorreram em 3,4% e a ausência de identificação em 0,4%.

1 Dados em arquivo na bioMérieux, Inc


2 Dados em arquivo nabioMérieux, Inc
3 Dados em arquivo nabioMérieux, Inc

514740-2PT1 10-1 VITEK® 2 Systems


VITEK® 2 GP Caraterísticas de Comportamento Funcional

VITEK® 2 GP
Num recente estudo clínico multicêntrico4, o comportamento funcional da carta de identificação
VITEK® 2 GP foi avaliado usando 457 isolados clínicos e de coleção, tanto de espécies comuns,
como de espécies de cocos gram-positivos raramente observadas. A identificação de referência
foi determinada com embalagens de identificação API® STAPH e API® 20 STREP. Em termos
gerais, a carta VITEK® 2 GP identificou corretamente 96,1% dos isolados, incluindo 3,9% de
fraca discriminação com as espécies corretas listadas. As identificações erróneas ocorreram em
3,5% e a ausência de identificação em 0,4%.

VITEK® 2 NH
Num recente estudo clínico multicêntrico5, o comportamento funcional da carta de identificação
VITEK® 2 NH foi avaliado usando 371 isolados clínicos e de coleção, tanto de espécies comuns,
como de espécies de microrganismos fastidiosos raramente observadas. A identificação de
referência foi determinada através de sequências de genes 16S rRNA. Em termos gerais, a carta
VITEK® 2 NH identificou corretamente 96,5% destes isolados, incluindo 10,2% de fraca
discriminação com as espécies corretas listadas. As identificações erróneas ocorreram em 2,7%
e a ausência de identificação em 0,8%.

VITEK® 2 YST
Num recente estudo clínico multicêntrico6, o comportamento funcional da carta de identificação
VITEK® 2 YST foi avaliado usando 623 isolados clínicos e de coleção, tanto de espécies
comuns, como de espécies de leveduras e microrganismos similares raramente observadas. A
identificação de referência foi determinada com embalagens de identificação API® 20C AUX. Em
termos gerais, a carta VITEK® 2 YST identificou corretamente 98,2% dos isolados, incluindo
8,1% de fraca discriminação com as espécies corretas listadas. As identificações erróneas
ocorreram em 1,5% e a ausência de identificação em 0,3%.

VITEK® 2 AST
As caraterísticas de comportamento funcional dos agentes antibióticos incluídos nas cartas
VITEK® 2 AST foram estabelecidas usando os modos de diluição manual e automática (num
VITEK® 2) em vários laboratórios clínicos. Os resultados das cartas VITEK® 2 AST foram
comparados com os resultados de um método de referência CLSI®. A concordância essencial
(EA) significa que os resultados VITEK® 2 concordam exatamente ou estão dentro de ± uma
dupla diluição (± duas duplas diluições para agentes antifúngicos) do resultado de referência.
A concordância de categoria (CA) ocorre quando os resultados VITEK® 2 e os resultados
interpretativos de referência concordam (Sensível, Intermédio e Resistente). Existem casos em
que a concordância de categoria para um antibiótico está abaixo da concordância essencial. Isto
pode ocorrer quando um número significativo de CMI se agrupa em torno de um ponto crítico de
categoria durante os ensaios de testes clínicos, resultando em erros de interpretação. Para obter
uma descrição dos erros interpretativos, consulte as notas de rodapé por baixo do quadro que se
segue (Caraterísticas de Comportamento Funcional). Quando a maioria dos erros é de
importância menor, uma elevada percentagem de concordância essencial correspondente
demonstra que o antibiótico mantém um comportamento funcional geral aceitável.

4 Dados em arquivo na bioMérieux, Inc


5 Dados em arquivo na bioMérieux, Inc
6 Dados em arquivo na bioMérieux, Inc

514740-2PT1 10-2 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

Existem casos em que o comportamento funcional se baseia unicamente na concordância de


categoria (CA), uma vez que na altura em que o comportamento funcional foi estabelecido foram
avaliadas menos do que cinco diluições discretas duplas. São necessárias, no mínimo, cinco
diluições para calcular a concordância essencial (EA) com base em ± uma dupla diluição. Estes
casos estão assinalados com a nota de rodapé “c” nos folhetos informativos individuais dos
produtos. As seguintes tabelas relativas ao comportamento funcional apresentam valores para a
CA somente nos casos em que a EA não foi estabelecida na altura da autorização da FDA.
A reprodutibilidade do sistema VITEK® 2 foi estabelecida usando um conjunto de microrganismos
à escala.7.8
Consulte as caraterísticas do comportamento funcional nas seguintes tabelas:
• Tabela 127: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos
Antibióticos de Gram-Negativos
• Tabela 128: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos
Antibióticos de Gram-Positivos
• Tabela 129: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos
Antibióticos de Streptococcus pneumoniae
• Tabela 130: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos
Antibióticos de Leveduras
• Tabela 131: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos
Antibióticos de Espécies Streptococcus
• Tabela 132: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos
Antibióticos de Gram-Negativos relativamente ao EUCAST
• Tabela 133: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos
Antibióticos de Gram-Positivos relativamente ao EUCAST
• Tabela 134: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos
Antibióticos de Streptococcus pneumoniae relativamente ao EUCAST
• Tabela 135: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos
Antibióticos de Espécies Streptococcus relativamente ao EUCAST

Tabela 127: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos Antibióticos de Gram-
Negativos
Antibiótico Código do Bp1 Comentário Concordância essencial Concordância de categoria Reprodutibilid
antibiótico 2 ade
% Erro % Erro

%EA VME ME mE %CA VME ME mE

Amicacina AN CLSI #, E 98,0 0,0 0,4 0,0 96,5 0,0 0,4 2,9 100

CA-SFM I 96,1 4,2 0,6 1,4 – – – –

Amoxicilina/Ácido AMC CLSI #, E 96,3 0,8 0,0 2,4 92,1 0,8 0,0 6,5 100
clavulânico

Ampicilina AM CLSI #, E 93,3 1,3 0,0 0,8 90,9 1,3 0,0 7,8 99,3

CA-SFM I 94,9 0,6 2,2 4,3 – – – –

Ampicilina/Sulbactam SAM CLSI #, E 96,9 0,0 0,6 0,6 88,7 0,0 0,6 11,0 99,6

CA-SFM I 94,2 0,9 0,5 5,1 84,3 0,9 0,5 15,1

7 Dados em arquivo na
8 bioMérieux, Inc

514740-2PT1 10-3 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

Tabela 127: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos Antibióticos de Gram-
Negativos (Contínua)
Antibiótico Código do Bp1 Comentário Concordância essencial Concordância de categoria Reprodutibilid
antibiótico 2 ade
% Erro % Erro

%EA VME ME mE %CA VME ME mE

Aztreonam ATM CLSI #, E 98,9 1,6 0,3 0,3 96,6 1,6 0,3 0,3 100

CA-SFM I 93,7 0,8 0,2 5,2 – – – –

Cefaclor CEC CLSI E 96,3 2,0 0,0 2,0 93,5 2,0 0,0 5,2 100

Cefalexina CN Global E 94,4 3,8 0,4 0,0 96,8 4,6 1,9 0,0 100

Cefalotina CF CLSI #, E 97,3 0,8 0,0 1,2 89,4 0,8 0,0 10,6 96,7

CA-SFM I 95,7 0,2 0,4 3,3 – – – –

Cefazolina CZ CLSI #, E 96,8 1,2 3,0 2,8 95,8 1,2 3,0 4,1 97,4

Cefcapene CCP Global E 97,6 0,0 0,8 2,2 84,2 0,0 0,8 15,6 100

Cefditoreno CDN Global E 97,9 0,9 0,4 1,5 90,8 0,9 0,4 8,7 100

Cefepima FEP CLSI #, E 94,2 4,0 1,4 6,3 92,1 – – – 98,6

Cefixima CFM CLSI I 96,3 0,3 1,5 1,1 92,3 0,4 1,5 6,8 99,8

CA-SFM I 96,3 0,3 1,5 1,1 92,3 0,4 1,5 6,8

Cefmetazol CMZ CLSI E 96,8 0,3 0,7 0,4 97,2 0,3 0,7 2,3 100

Cefoperazona CFP CLSI I 94,8 1,8 1,5 2,3 87,4 1,8 1,5 11,2 99,2

CA-SFM I 94,8 0 0,6 3,4 87,2 0 0,6 12,5

Cefoperazona/ SFP Global E 98,8 2,8 0,0 0,7 91,4 2,8 0,0 8,3 94,1
Sulbactam

Cefotaxima CTX CLSI #, E 95,8 1,1 0,2 2,6 92,9 1,1 0,2 6,7 98,1

CA-SFM I 94,0 0,4 0,1 3,5 – – – –

Cefotetan CTT CLSI #, E 97,9 1,0 0,0 0,9 97,5 1,0 0,0 2,3 98,5

CA-SFM I 95,8 0,6 0,0 3,5 – – – –

Cefotiam CTF Global E 98,1 0,8 0,3 1,2 97,1 0,8 0,3 2,3 96,3

Cefoxitina FOX CLSI #, E 97,2 0,9 0,0 1,5 92,2 0,9 0,0 8,7 98,9

CA-SFM I 95,1 0,5 0,2 3,4 – – – –

Cefozopran CZO Global E 98,1 4,8 0,5 0,6 98,0 4,8 0,5 1,4 100

Cefpiroma CPO CA-SFM I 94,8 0 0,2 1,9 94,5 0 0,2 5,3 99

Cefpodoxima CPD CLSI #, E 96,0 0,0 0,4 0,8 96,3 0,0 0,4 3,5 100

CA-SFM I 94,1 1,2 2,9 1,3 – – – –

Cefsulodina CFS Global E 96,8 1,1 3,7 0,8 95,7 1,1 3,7 2,8 94,1

CA-SFM E 93,1 8,3 1,3 4,9 91,2 8,3 1,3 6,9

Ceftazidima CAZ CLSI #, E 97,5 1,1 0,2 1,0 97,3 1,1 0,2 3,5 95,4

CA-SFM I 92,3 5,1 0,0 4,1 – – – –

Cefteram CTM Global E 97,6 1,4 0,6 1,4 94,4 1,4 0,6 4,7 83,3

Ceftizoxima CZX CLSI #, E 93,6 2,7 1,9 3,2 90,4 2,7 1,9 9,0 98,2

CA-SFM I 95,6 1,0 0,1 3,1 – – – –

Ceftriaxona CRO CLSI #, E 95,8 1,1 0,5 3,0 90,2 1,1 0,5 9,3 98,5

CA-SFM I 93,0 0,4 0,6 4,2 – – – –

514740-2PT1 10-4 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

Tabela 127: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos Antibióticos de Gram-
Negativos (Contínua)
Antibiótico Código do Bp1 Comentário Concordância essencial Concordância de categoria Reprodutibilid
antibiótico 2 ade
% Erro % Erro

%EA VME ME mE %CA VME ME mE

Cefuroxima CXM CLSI #, E 95,3 1,5 1,0 1,6 93,9 1,5 1,0 4,8 99,6

Cloranfenicol C CLSI I 95,3 0,8 0 3,0 86,2 0,8 0 13,4 96,1

CA-SFM I 95,3 0,8 0 3,0 86,2 0,8 0 13,4

Ciprofloxacina CIP CLSI #, E 97,9 0,0 0,0 0,5 96,6 0,0 0,0 3,8 98,9

CA-SFM E 97,9 0,0 0,0 0,5 96,6 0,0 0,0 3,8

Colistina CS CA-SFM I 96,1 3,4 0,7 0 97,3 5,4 1,4 N/A 99,2

Doripenem DOR CLSI #, E 97,4 1,5 1,6 N/A 97,9 1,5 2,2 N/A 99,2

Global #, E 96,0 2,6 0,3 1,4 97,0 2,6 0,3 2,6

Doxiciclina DO CLSI (FDA) #, E 97,6 0,7 0,0 0,4 95,1 0,7 0,0 4,7 100

Ertapenem ETP CLSI #, E – – – – 98,8 0 0 1,2 97,8

Beta-Lactamase de ESBL CLSI #, E N/A N/A N/A N/A 97,7 2,7 1,9 N/A 100
Espectro Estendido
(BLSE)

Faropenem FAR Global E 98,2 0,0 0,0 0,4 93,0 0,0 0,0 7,0 100

Flomoxef FLO Global E 97,0 0,0 0,0 1,8 97,5 0,0 0,0 2,5 100

Fosfomicina FOS CLSI E 92,0 14,9 3,6 – 90,1 24,8 5,4 – 99,6

Gatifloxacina GAT CLSI #, E 99,7 0,0 0,0 0,0 97,5 0,0 0,0 2,5 100

Gentamicina GM CLSI #, E 97,1 1,9 0,0 0,6 96,4 1,9 0,0 2,9 100

CA-SFM E 97,1 1,9 0,0 0,6 96,4 1,9 0,0 2,9

Imipenem IPM CLSI #, E 93,6 3,0 0,2 1,9 95,8 3,0 0,2 3,2 95,2

CA-SFM E 93,6 3,0 0,2 1,9 95,8 3,0 0,2 3,2

Imipenem IPM CLSI #, E ❷ 95,7 2,4 0,3 0,4 94,8 2,4 0,3 4,4 99,6

Isepamicina ISP CA-SFM I 94,6 0 0,2 1,7 95,2 0 0,2 4,6 99,6

Latamoxef MOX CLSI E 95,4 0,0 0,0 4,6 89,9 0,0 0,0 10,1 98,2
(Moxalactam)

Levofloxacina LEV CLSI #, E ❶ 98,4 0,0 0,0 0,2 97,7 0,0 0,0 2,3 100

Levofloxacina LEV CLSI #, E ❷ 98,6 0,5 0,2 0,3 95,8 0,5 0,2 3,9 100

CA-SFM E❷ 98,6 0,0 0,7 0,1 96,5 0,0 0,7 3,0

Mecilinam MEC Global E 93,0 – – – 88,5 12,0 0,0 10,6 97

Meropenem MEM CLSI #, E ❶ 98,3 0,0 0,0 0,4 98,3 0,0 0,0 1,7 96

CA-SFM E❶ 98,3 0,0 0,0 0,4 98,3 0,0 0,0 1,7

CLSI #, E ❷ 97,6 1,4 0,0 0,3 96,8 1,4 0,0 2,8 99,6

Global #, E ❷ 97,6 0,0 0,0 0,5 97,7 0,0 0,0 2,3

Mezlocilina MZ CLSI I, P. aerug. 97,4 1,2 2,9 0 88,3 2,4 22,9 0 98,8

CLSI I, Outros 92,6 0,6 0,6 5,3 86 1,2 2,8 12,1

CA-SFM I, Todos 92,6 0,9 1,1 5,5 86,6 0,9 1,1 12,6

Minociclina MNO CLSI I 94,7 0,3 1,3 2,3 84,8 0,3 1,3 14,3 98

514740-2PT1 10-5 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

Tabela 127: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos Antibióticos de Gram-
Negativos (Contínua)
Antibiótico Código do Bp1 Comentário Concordância essencial Concordância de categoria Reprodutibilid
antibiótico 2 ade
% Erro % Erro

%EA VME ME mE %CA VME ME mE

CA-SFM I 94,7 0,3 1,3 2,3 84,8 0,3 1,3 14,3

Moxifloxacina MXF CLSI #, E 98,7 0,0 0,0 0,0 97,8 2,2 0,0 0,0 100

Ácido Nalidíxico NA CLSI #, E 98,4 0,0 0,0 N/A 98,9 0,9 0,9 N/A 100

Netilmicina NET CLSI I 95,4 1,1 0,6 1,5 – – – – 99,6

CA-SFM I 95,4 0,9 1,0 1,2 – – – –

Nitrofurantoína FT CLSI #, E 93,6 0,0 0,0 4,3 78,8 0,0 0,0 17,9 100

CA-SFM I 94,8 0,2 0,4 4,0 – – – –

Norfloxacina NOR CLSI #, E 97,4 3,1 0,0 1,3 95,7 3,1 0,0 3,8 100

CA-SFM I 95,1 1,5 0,3 3,5 – – – –

Ofloxacina OFL CLSI I 96,9 2,1 0,3 0,7 93,6 2,1 0,3 5,8 100

CA-SFM I 96,7 0,9 0 2,6 91,1 0,9 0 8,8

Panipenem PAN Global E 95,8 2,7 0,5 0,9 90,5 2,7 0,5 8,9 100

Pefloxacina PEF CA-SFM I 97,9 0,6 0 1,0 94 0,6 0 5,9 100

Piperacilina PIP CLSI #, E ❶ 96,0 0,0 0,0 3,3 91,9 0,0 0,0 9,4 95,6

CA-SFM I❶ 93,0 1,0 0,6 5,4 – – – –

Piperacilina PIP CLSI #, E ❷ 94,6 2,0 0,2 3,7 92,4 2,7 0,2 6,8 99,3

CA-SFM E❷ 94,6 2,0 0,3 2,5 91,0 2,0 0,3 8,1

Global #, E ❷ 94,9 1,2 0,5 3,8 91,9 1,2 0,5 7,4

Piperacilina/Sulbactam SPI Global E 90,4 4,1 0,6 6,4 82,5 4,1 0,6 16,4 100

Piperacilina/ TZP CLSI #, E ❶ 95,6 1,4 0,0 3,0 94,3 1,4 0,0 6,1 100
Tazobactam
CA-SFM I❶ 93,9 1,0 0,2 4,6 – – – –

Piperacilina/ TZP CLSI #, E ❷ 96,6 1,7 1,3 0,9 96,6 2,3 1,3 1,8 100
Tazobactam
CA-SFM E❷ 96,0 3,1 0,4 2,2 93,2 3,1 0,4 5,6

Piperacilina/ TZP CLSI #, E N/A N/A N/A N/A 93,2 0,9 2,2 5,0 96,7
Tazobactam*

* A concordância essencial geral para piperacilina/tazobactam VITEK® 2 não foi calculada, uma vez que o teste contém menos de cinco
diluições discretas. No entanto, dos 2453 isolados testados, 348 (14,2%) produziram valores de CMI VITEK® 2 dentro da escala (ou seja,
resultados de 8, 16, 32, e 64 µg/ml). Esses resultados foram avaliados relativamente a tendências de CMI e obtiveram-se os seguintes
resultados quando o sistema VITEK® 2 foi comparado com o método de microdiluição em meio líquido do CLSI; 74,4% (259/348) das CMI
VITEK® estavam dentro de +/- uma diluição dupla; 18,4% (64/348) das CMI VITEK® foram superiores em mais de uma diluição dupla e
7,2% (25/348) das CMI VITEK® foram inferiores em mais de uma diluição dupla.

Rifampicina (Rifampim) RA CA-SFM E Acineto. 96,6 0,0 0,0 3,4 80,0 0,0 0,0 20,0 100

Temocilina TEM Global E 96,9 2,9 1,3 – 97,3 4,4 2,1 – 100

Tetraciclina TE CLSI #, E 95,5 1,0 0,0 1,4 93,0 1,0 0,0 6,6 100

Ticarcilina TIC CLSI #, E 97,2 0,0 0,5 1,4 91,7 0,4 2,6 7,5 97,8

CA-SFM I 92,6 1,4 0,2 4,5 – – – –

Ticarcilina/Ácido TCC CLSI #, E 98,9 0,0 1,9 0,6 92,7 0,0 1,9 19,6 100
clavulânico

514740-2PT1 10-6 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

Antibiótico Código do Bp1 Comentário Concordância essencial Concordância de categoria Reprodutibilid


antibiótico 2 ade
% Erro % Erro

%EA VME ME mE %CA VME ME mE

CA-SFM I 94,8 2,2 0,3 4,1 – – – –

Tigeciclina TGC Global #, E 94,4 0,0 2,0 0,0 90,1 0,0 2,0 8,5 100

Tobramicina TM CLSI #, E 98,0 0,0 0,0 1,2 94,7 0,0 0,0 5,6 100

CA-SFM E 98,0 0,0 0,0 1,2 94,7 0,0 0,0 5,6

Tosufloxacina TFX Global E 98,1 0,8 0,0 1,3 94,8 0,8 0,0 5,1 100

Trimetoprim TMP CLSI I 93,7 1,6 1,0 N/A 96,4 3,0 4,0 0,0 100

CA-SFM I 93,7 1,0 1,1 1,2 93,4 1,0 1,1 5,7

Trimetoprim/ SXT CLSI #, E ❶ 99,5 1,0 0,0 N/A 98,4 1,0 1,7 N/A 100
Sulfametoxazol
CA-SFM I❶ 96,0 0,7 0,7 1,9 – – – –

Trimetoprim/ SXT CLSI #, E ❷ – – – – 100 0,0 0,0 N/A 100


Sulfametoxazol
CA-SFM E❷ 99,5 0,0 0,0 0,0 100 0,0 0,0 0,0

Trimetoprim/ SXT CLSI3 #, E ❷ - - - - 100 0,0 0,0 N/A 97,8


Sulfametoxazol Aplica-se a
V2S SW
PC versão
5.02 e
superior

1Abreviaturas — Bp = comité para concentração crítica; EA = concordância essencial; CA =


concordância de categoria; VME = erro muito grave (resultado sensível com resultado de
referência resistente); ME = erro grave (resultado resistente com resultado de referência
sensível); mE = erro menor (resultado sensível ou resistente com um resultado de referência
intermédio ou um resultado intermédio com um resultado de referência sensível ou resistente).
2Comentário — grupos de microrganismos específicos são designados por P. aeurg. para
Pseudomonas aeruginosa, outros para espécies que não Pseudomonas aeruginosa e Acineto.
para Acinetobacter.
3As concentrações críticas FDA são utilizadas na Norma de Interpretação CLSI (comité de
concentrações críticas) no software dos sistemas VITEK® 2 Systems.
Legenda:
# = Autorizado pela US Food and Drug Administration 510(k)
CLSI® = Clinical and Laboratory Standards Institute
CA-SFM = Comité de l’Antibiogramme de la Société Française de Microbiologie
E = Dados de comportamento funcional externos
I = Dados de comportamento funcional internos
– = Não disponível
N/A = Não aplicável
Ref. = Método de referência para o estudo de comportamento funcional clínico.
❶ ❷ = Símbolo que identifica as características de comportamento funcional de uma versão
de antibiótico específica. Este símbolo também é indicado no folheto informativo.

514740-2PT1 10-7 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

Tabela 128: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos Antibióticos de Gram-
Positivos
Antibiótico Código do Bp1 Comentário Concordância essencial Concordância de categoria Reprodutibilid
antibiótico 2 ade
% Erro % Erro

%EA VME ME mE %CA VME ME mE

Amicacina AN CLSI I, Staph 98,8 0 0 0,2 96,1 0 0 3,9 100

CA-SFM I, Staph 98,8 6,7 0 0,5 95,4 0,3 0 4,3

Ampicilina AM CLSI #, E 97,6 1,1 0,3 0,2 99,5 2,2 0,6 0,2 97

Ampicilina/Sulbactam SAM CLSI #, E – – – – 96,9 – – – 99,6

Benzilpenicilina P CLSI #, E 97,4 0,4 0,3 N/A 98,5 0,9 1,0 N/A 99,3
(Penicilina)

Cefazolina CZ CLSI #, E – – – – 97,1 – – – 98,1

Cefmetazol CMZ CLSI E, Staph – – – – 100 0 0 0 100

Cefotaxima CTX CLSI E, S aga 100 0 0 NA 100 0 0 N/A 99,6

Teste de Screening de OXSF CLSI E, Ref. = – – – – 98,3 2 1,4 N/A 100


Cefoxitina Difusão em
disco do
CLSI

E, Ref. = – – – – 97,2 2,3 3,2 N/A


mecA PCR

Teste de Screening de CLSI #, Ref. = – – – – 98,5 0,4 2,8 N/A –


Oxacilina + Cefoxitina Difusão de
cefoxitina
em disco
do CLSI

Teste de Screening de CLSI E, Ref. = – – – – 97,8 1,2 3,2 N/A –


Oxacilina + Cefoxitina mecA PCR

Cefuroxima CXM CLSI E – – – – 99,7 0 0 0,3 100

CA-SFM E – – – – 99,5 0,3 0 0,3

Cloranfenicol C CLSI #, E 99,7 3,1 0,1 0,3 97,8 3,1 0,1 2,7 100

CA-SFM E 99,7 3,1 0,1 0,3 97,8 3,1 0,1 2,7

Ciprofloxacina CIP CLSI #, E 99,3 1,4 0 0,2 96,7 1,4 0 2,9 100

CA-SFM E 99,3 1,4 0 0,2 96,7 1,4 0 2,9

Clindamicina CM CLSI #, E 98,7 2,3 0,0 0,7 99,1 2,3 0,0 0,9 98,5

CA-SFM I 96,1 2,5 4,3 0,0 - - - -

CLSI #, E 96,0 0,8 0,4 0,0 99,4 0,8 0,4 0,2 100

Global E 97,3 0,0 0,6 0,3 98,1 0,0 1,2 1,3

Daptomicina DAP CLSI #, E 93,7 0 0,4 N/A 98,4 37,5** 0,4 N/A 97,8

Doxiciclina DO CLSI #, E N/A N/A N/A N/A 96,6 0,0 0,0 3,4 100

Ertapenem ETP CLSI # – – – – 99,8 0,4 0 0 100

Eritromicina E CLSI #, E ❶ 95,9 0,4 0,4 5,1 92,8 0,4 0,4 7,5 95,2

CA-SFM I❶ 94,7 9,4 0 0,3 95,0 9,4 0 0,3

Eritromicina E CLSI E❷ 92,6 0,0 0,0 4,7 84,2 0,0 0,0 15,8 100

CA-SFM E❷ 92,6 0,4 0,3 3,6 93,0 0,4 0,3 6,6

514740-2PT1 10-8 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

Tabela 128: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos Antibióticos de Gram-
Positivos (Contínua)
Antibiótico Código do Bp1 Comentário Concordância essencial Concordância de categoria Reprodutibilid
antibiótico 2 ade
% Erro % Erro

%EA VME ME mE %CA VME ME mE

Fosfomicina FOS CA-SFM I, Staph 97,1 6,5 0,3 N/A 95,8 11,8 1,7 N/A 100

Ácido fusídico FA CA-SFM I, Staph 100 0 0 0 99,2 0 0 0,8 100

Gatifloxacina GAT CLSI #, E 99,5 0 0,4 0,3 80,5 0 0,2 19,2 100

Gentamicina GM CLSI #, E, Staph 99,2 0 0 0,8 95,1 0 0 4,9 100

CA-SFM E, Staph 99,2 0 0 0,8 95,1 0 0 4,9

Gentamicina Alto Nível HLG CLSI #, E N/A N/A N/A N/A 100 N/A N/A N/A 100

CA-SFM E, Enc N/A N/A N/A N/A 100 N/A N/A N/A

Habekacina HAB Global E, Staph 100 0 0 0 100 0 0 0 100

Imipenem IPM CLSI E – – – – 99,2 0,4 0,5 0,3 100

CA-SFM E – – – – 99,2 0,4 0,5 0,3

Resistência induzida a ICR CLSI #, E N/A N/A N/A N/A 99,5 2,0 0,4 N/A 100
clindamicina

Kanamicina K CLSI E, Staph 99,2 0,8 0,3 0 97,3 0,8 0,4 2,2 100

CA-SFM E, Staph 99,2 0 0,3 0,5 98,9 0 0,4 0,8

Kanamicina Alto Nível HLK CA-SFM I, Enc N/A N/A N/A N/A 100 N/A N/A N/A 99,3

Levofloxacina LEV CLSI #, E 99,3 0 0 0,2 95,8 0 0 4,2 100

Lincomicina L CA-SFM E, Staph 99,5 1,0 0 0,3 99,2 1,0 0 0,5 96,7

Linezolid LNZ CLSI #, E 98,7 0 0,1 0,1 98,9 0 0,1 1,0 100

CA-SFM E 98,7 0 0,1 0,7 92,6 0 0,1 7,3

Meropenem MEM CLSI E – – – – 100 0 0 0 100

Minociclina MNO CLSI #, E 96,6 0 1,5 0,2 91,4 0 1,5 7,5 100

CA-SFM E 96,6 0 1,5 0,2 91,4 0 1,5 7,5

Moxifloxacina MXF CLSI #, E 99,2 0 0 0 83,3 0 0 16,7 100

CA-SFM E 98,5 0 0 0,1 92,4 0 0 7,6

Mupirocina MUP CA-SFM E❶ 99,7 0 0 0 100 0 0 0 100

Global E❶ 99,7 0 0,3 0 99,2 0 0,9 0

Mupirocina MUP CLSI3 E❷ 96,0 1,0 0,0 2,8 96,6 1,0 0,0 3,2 100

CA-SFM E❷ 96,0 1,4 0,3 0,0 99,2 2,2 0,3 0,0

Netilmicina NET CLSI I, Staph 96,9 0 0 1,2 98,6 0 0 1,4 100

CA-SFM I, Staph 96,9 50,0 1,0 0,2 93,0 50,0 1,0 5,8

Nitrofurantoína FT CLSI #, E 98,3 0 1,4 0 91,7 0 1,4 7 100

Norfloxacina NOR CLSI #, E 99,2 0 0 0 94,1 0 0 5,9 100

CA-SFM I 97,5 1,4 0 0,8 – – – –

Ofloxacina OFL CLSI #, E 99 1,4 0 0,2 97,3 1,4 0 2,1 100

CA-SFM I 99,6 0 0 0,4 – – – –

Oxacilina OX1 CLSI #, E, Staph 97,4 1,6 1,1 0 97,1 2,2 3,4 0 98,1

Pefloxacina PEF CA-SFM I, Staph 99,1 2,1 0 0,3 98,1 0 0 1,9 100

514740-2PT1 10-9 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

Antibiótico Código do Bp1 Comentário Concordância essencial Concordância de categoria Reprodutibilid


antibiótico 2 ade
% Erro % Erro

%EA VME ME mE %CA VME ME mE

Pristinamicina PT CA-SFM I, Staph 99,2 0 0,3 0 85,5 0 0,4 14,2 100

Quinupristina/ QDA CLSI #, E 96,6 1,2 0 0,2 94,8 1,2 0 4,9 100
dalfopristina
CA-SFM E 96,1 0 0 2,3 86,5 0 0 13,5

Rifampicina (Rifampim) RA CLSI #, E 100 0,0 0,0 0,0 100 0,0 0,0 0,0 100

CA-SFM I, Staph 99,5 0,0 0,0 0,3 – – – –

Rifampicina (Rifampim) RA CLSI E 99,8 0,0 0,0 0,0 99,6 0,0 0,0 0,4 100

Esparfloxacina SPX CLSI #, E 98,8 0 0 0 100 0 0 0 98

CA-SFM I 95,7 2,0 0 0,6 – – – –

Estreptomicina Alto HLS CLSI #, E, Enc N/A N/A N/A N/A 100 N/A N/A N/A 100
Nível
CA-SFM E, Enc – – – – 100 0 0 –

Teicoplanina TEC CLSI I 96,6 3,3 0,3 0,4 95,7 3,3 0,3 2,7 99,4

CA-SFM I 96,9 1,6 0 1,1 95,9 1,6 0,3 3,2

Tetraciclina TE CLSI #, E 99,1 1,2 0,4 0,5 99,3 1,2 0,5 0,8 94,8

Tigeciclina TGC CLSI #, E – – – – 99,4 66,7** 0,4 NA 100

Tobramicina TM CLSI E, Staph 99,5 0 0 0,3 95,1 0 0 4,9 100

CA-SFM E, Staph 99,5 0 0 0,3 95,1 0 0 4,9

Trimetoprim TMP CLSI E 98,9 0 0 N/A 99,5 0 0,7 N/A 100

CA-SFM E 98,2 0,8 0,4 0,6 95,5 0,8 0,8 3,7

Trimetoprim/ SXT CLSI #, E, S. – – – – 99,6 0 0,5 N/A 99,6


Sulfametoxazol aureus ❶

CLSI E, Staph ❶ 99,2 3,2 0,3 N/A 98,7 4,8 0,5 N/A

CA-SFM E, Staph ❶ 99,0 0 0 1,0 96,7 0 0 3,3

Trimetoprim/ SXT CLSI I❷ 97,3 1,6 1,5 0 – – – – 97,6


Sulfametoxazol
CA-SFM I❷ 97,3 0 0,8 1,8 – – – –

Vancomicina VA CLSI #, E ❶ 99 0 0,1 0,9 97,9 0 0,1 4,0 100

CA-SFM E❶ 99 0 0,1 0,9 97,9 0 0,1 4,0

Vancomicina VA CLSI #, E ❷ 99,9 0,0 0,0 0,1 99,7 0,0 0,0 0,3 100

CA-SFM E❷ 99,9 0,0 0,0 0,1 99,7 0,0 0,0 0,3

Teste de Screening de VAS CLSI #, E, Sau* – – – – 99,7 4,3 0,0 N/A 95,8
VRSA
CA-SFM E, Sau* – – – – 99,7 4,3 0,0 N/A

1Abreviaturas — Bp = comité para concentração crítica; EA = concordância essencial; CA =


concordância de categoria; VME = erro muito grave (resultado sensível com resultado de
referência resistente); ME = erro grave (resultado resistente com resultado de referência
sensível); mE = erro menor (resultado sensível ou resistente com um resultado de referência
intermédio ou um resultado intermédio com um resultado de referência sensível ou resistente).
2Comentário – Grupos de microrganismos específicos são designados por Staph para
estafilococos, Enc para enterococos, S aga para estreptococos do grupo B, Sau para
Staphylococcus aureus.
3As concentrações críticas BSAC são utilizadas na Norma de Interpretação CLSI (comité de
concentrações críticas) no software dos sistemas VITEK® 2 Systems.

514740-2PT1 10-10 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

4As concentrações críticas FDA são utilizadas na Norma de Interpretação CLSI (comité de
concentrações críticas) no software dos sistemas VITEK® 2 Systems.
Para todos os antibióticos Beta-lactâmicos de gram-positivos com indicações para
Staphylococcus sp., à exceção da Benzilpenicilina (Penicilina), o comportamento funcional nesta
tabela representa a resistência forçada com base na resistência à oxacilina.
* As caraterísticas do comportamento funcional foram estabelecidas com base num conjunto de
340 isolados de S. aureus e 20 enterococos. Os enterecocos foram incluídos para captar a
resistência à vanA. Um resultado de teste ao Enterococcus revelou-se um falso negativo. Todos
os S. aureus obtiveram o comportamento funcional previsto.
**Erro não definido; apenas concentrações críticas sensíveis (S), sem concentrações críticas I ou
R.
Legenda:
# = Autorizado pela US Food and Drug Administration 510(k)
CLSI® = Clinical and Laboratory Standards Institute
CA-SFM = Comité de l’Antibiogramme de la Société Française de Microbiologie
E = Dados de comportamento funcional externos
I = Dados de comportamento funcional internos
– = Não disponível
N/A = Não aplicável
Ref. = Método de referência para o estudo de comportamento funcional clínico.
❶ ❷ = Símbolo que identifica as características de comportamento funcional de uma versão
de antibiótico específica. Este símbolo também é indicado no folheto informativo.

Tabela 129: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos Antibióticos de
Streptococcus pneumoniae

Antibiótico Código do Bp1 Comentário Concordância essencial Concordância de categoria Reprodutibilid


antibiótico ade
% Erro % Erro

%EA VME ME mE %CA VME ME mE

Amoxicilina AMX CLSI I❶ 99,6 0,0 0,0 0,0 96,0 0,0 0,0 4,0 100

CA-SFM I❶ 99,6 0,0 0,0 0,0 95,1 0,0 0,0 4,9

Amoxicilina AMX CLSI #, E ❷ 96,1 0,0 0,2 0,0 97,0 0,0 0,2 2,7 98,2

CA-SFM E❷ 96,1 0,0 0,0 3,1 92,3 0,0 0,0 7,7

Benzilpenicilina P CLSI #, E 97,6 0,0 0,2 0,6 92,3 0,0 0,2 7,5 100
(Penicilina) S.
pneumoni
ae
(pneumoni
a)

#, E, 97,9 0,3 0,9 0,0 96,9 3,0 3,1 0,0

S.
pneumoni
ae
(meningite
)

Benzilpenicilina P CLSI #, E 97,4 0,0 0,0 1,7 90,5 0,0 0,0 9,4 99,7
(Penicilina)

514740-2PT1 10-11 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

Antibiótico Código do Bp1 Comentário Concordância essencial Concordância de categoria Reprodutibilid


antibiótico ade
% Erro % Erro

%EA VME ME mE %CA VME ME mE

CA-SFM E 97,4 0,0 0,0 1,7 90,5 0,0 0,0 9,4

Cefotaxima CTX CLSI #, E 98,2 1,6 0,3 0,9 86,6 1,6 0,3 13,0 99,7

Ceftriaxona CRO CLSI #, E 98,0 0,0 0,0 0,4 90,8 0,0 0,0 9,2 100

Cloranfenicol C CLSI #, E 99,8 2,8 0,0 N/A 98,9 8,6 0,0 N/A 99,3

Claritromicina CLR CLSI E 99,1 0,9 0,9 0,0 98,9 0,9 0,9 0,2 99,3

Ertapenem ETP CLSI #, E – – – – 94,9 0 0,3 0,4 100

Eritromicina E CLSI #, E ❶ 98,7 0,9 0,0 1,1 98,7 0,9 0,0 1,1 99,7

CA-SFM E❶ 98,7 0,9 0,0 1,1 98,7 0,9 0,0 1,1

Eritromicina E CLSI #, E ❷ – – – – 98,9 0,9 0,6 0,5 99,6

Gatifloxacina GAT CLSI E 99,6 3,1 0,0 0,0 97,3 3,1 0,0 2,3 100

Imipenem IPM CA-SFM E❶ 98,4 0,0 0,5 N/A – – – – 100

Imipenem IPM CLSI E❷ 95,5 0,0 0,3 3,2 93,4 0,0 0,3 6,4 97,0

CA-SFM E❷ 95,7 0,0 0,2 0,9 98,1 0,0 0,2 1,4

Levofloxacina LEV CLSI #, E 99,8 0,0 0,2 0,0 99,1 0,0 0,2 0,7 100

CA-SFM E 99,8 0,0 0,2 0,0 99,1 0,0 0,2 0,7

Linezolid LNZ CLSI #, E – – – – 100,0 0,0 0,0 0,4 100

CA-SFM E – – – – 100,0 0,0 0,0 0,4

Meropenem MEM CLSI # 97,3 0,0 0,3 2,3 92,9 0,0 0,3 6,8 99,6

Moxifloxacina MXF CLSI #, E 99,6 0,0 0,0 0,2 95,0 0,0 0,0 5,0 100

CA-SFM E 99,6 0,0 0,0 0,2 95,0 0,0 0,0 5,0

Ofloxacina OFL CLSI #, E 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100

Pristinamicina PT CA-SFM I 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100

Quinupristina/ QDA CLSI I 99,2 0,0 0,0 0,0 99,6 0,0 0,0 0,4 100
Dalfopristin
CA-SFM I 99,2 0,0 0,0 0,8 93,7 0,0 0,0 6,3

Rifampicina (Rifampim) RA CLSI E 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100

CA-SFM E 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0

Esparfloxacina SPX CLSI #, E 96,4 0,0 0,0 0,7 98,2 0,0 0,0 1,8 96,7

CA-SFM I 98,4 0,0 0,0 0,0 – – – –

Telitromicina TEL CLSI #, E – – – – 99,5 0 0 0,5 100

Tetraciclina TE CLSI #, E 99,4 1,0 0,0 0,0 99,1 1,0 0,0 0,6 99,3

Trimetoprim/ SXT CLSI #, E 98,0 0,0 0,0 2,0 84,4 0,0 0,0 15,6 100
Sulfametoxazol

Vancomicina VA CLSI #, E 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100

CA-SFM E 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0

1Abreviaturas — Bp = comité para concentração crítica; EA = concordância essencial; CA =


concordância de categoria; VME = erro muito grave (resultado sensível com resultado de
referência resistente); ME = erro grave (resultado resistente com resultado de referência

514740-2PT1 10-12 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

sensível); mE = erro menor (resultado sensível ou resistente com um resultado de referência


intermédio ou um resultado intermédio com um resultado de referência sensível ou resistente).
Legenda:
# = Autorizado pela US Food and Drug Administration 510(k)
CLSI® = Clinical and Laboratory Standards Institute
CA-SFM = Comité de l’Antibiogramme de la Société Française de Microbiologie
E = Dados de comportamento funcional externos
I = Dados de comportamento funcional internos
– = Não disponível
N/A = Não aplicável
Ref. = Método de referência para o estudo de comportamento funcional clínico.
❶ ❷ = Símbolo que identifica as características de comportamento funcional de uma versão
de antibiótico específica. Este símbolo também é indicado no folheto informativo.

Tabela 130: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos Antibióticos de
Leveduras
Antibiótico Código do Bp1 Comentário Concordância essencial Concordância de categoria Reprodutibilid
antibiótico 2 ade
% Erro % Erro

%EA VME ME mE %CA VME ME mE

Anfotericina B AB Global E, Csp, 99,1 33,3 0,0 0,5 86,4 100 0,0 12,9 100
Ref. = 24
horas

E, Csp, 86,1 62,5 0,0 1,9 39,4 100 0,0 50,2


Ref. = 48
horas

E, Cne, 98,6 0,0 1,6 0,0 89,9 0,0 1,6 8,7


Ref. = 48
horas

E, Cne, 98,6 0,0 1,9 0,0 78,3 0,0 1,9 20,3


Ref. = 72
horas

Caspofungina CAS CLSI #, E, Csp, 99,5 66,7** 0,0 - 99,8 66,7** 0,0 - 97,8
Ref. = 24
horas

Fluconazol FLU CLSI #, E, Csp, 97,6 0,0 0,0 0,5 96,8 0,0 0,0 3,2 100
Ref. = 24
horas

#, E, Csp, 97,1 7,1 0,0 1,1 86,7 7,1 0,0 13,1


Ref. = 48
horas

Global E, Cne, 91,3 0,0 3,6 1,4 73,9 0,0 5,5 21,7
Ref. = 48
horas

E, Cne Ref. 92,8 0,0 2,2 5,8 66,7 50,0 4,4 27,5
= 72 horas

Flucitosina FCT Global E, Csp, 99,1 0,0 1,1 0,0 98,1 0,0 1,1 0,9 99,3
Ref. = 24
horas

514740-2PT1 10-13 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

Antibiótico Código do Bp1 Comentário Concordância essencial Concordância de categoria Reprodutibilid


antibiótico 2 ade
% Erro % Erro

%EA VME ME mE %CA VME ME mE

E, Csp, 98,8 27,3 0,0 0,5 96,9 27,3 0,0 2,3


Ref. = 48
horas

E, Cne, 94,2 0,0 1,6 2,9 88,4 0,0 1,6 10,1


Ref. = 48
horas

E, Cne, 73,9 0,0 0,0 26,1 66,7 0,0 0,0 33,3


Ref. = 72
horas

Micafungina MCF CLSI E, Csp, 99,0 50,0 0,0 - 99,6 75,0 0,0 - 100
Ref. = 24
horas

Posaconazol POS Global E, Csp, 94,5 14,4 0,0 - - - - - 99,6


Ref. = 24
horas

Voriconazol VRC CLSI #, E, Csp, 99,2 0,0 0,2 0,0 99,2 0,0 0,3 0,5 98,2
Ref. = 24
horas

#, E, Csp, 96,9 16,7 0,3 0,0 98,7 0,0 0,3 0,8


Ref. = 48
horas

1Abreviaturas — Bp = comité para concentração crítica; EA = concordância essencial; CA =

concordância de categoria; VME = erro muito grave (resultado sensível com resultado de
referência resistente); ME = erro grave (resultado resistente com resultado de referência
sensível); mE = erro menor (resultado sensível ou resistente com um resultado de referência
intermédio ou um resultado intermédio com um resultado de referência sensível ou resistente).
2 Comentário — Grupos de microrganismos específicos são designados por Csp para espécies
de Candida, Cne para Cryptococcus neoformans
Legenda:
# = Autorizado pela US Food and Drug Administration 510(k)
CLSI® = Clinical and Laboratory Standards Institute
E = Dados de comportamento funcional externos
I = Dados de comportamento funcional internos
– = Não disponível
N/A = Não aplicável
Ref. = Método de referência para o estudo de comportamento funcional clínico.

514740-2PT1 10-14 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

Tabela 131: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos Antibióticos de
Espécies Streptococcus
Antibiótico Código do Bp1 Comentário2 Concordância essencial Concordância de categoria Reprodutibilid
antibiótico ade
% Erro % Erro

%EA VME ME mE %CA VME ME mE

Ampicilina AM CLSI #, E 99,1 0,0 0,0 0,5 97,0 0,0 0,0 3,0 99,6

Cefotaxima CTX CLSI #, E 99,0 0,0 0,2 0,2 96,5 0,0 0,2 3,3 100
Espécies
Streptococc
us

#, E 98,6 0,0 0,3 0,9 89,7 0,0 0,3 10,0


S.
pneumoniae
(não
meningite)4

Ceftriaxona CRO FDA, #, E 98,9 0,0 0,2 0,1 97,7 0,0 0,2 2,1 100
CLSI Espécies
Streptococc
us
S. 97,7 0,0 0,0 1,4 90,9 0,0 0,0 9,1
pneumoniae
(meningite)3

S. 97,7 0,0 1,0 0,0 93,7 0,0 1,0 5,4


pneumoniae
(não
meningite)3

Estreptococo 100 0,0 0,0 0,0 100 0,0 0,0 0,0


s beta-
hemolíticos3

Estreptococo 97,8 0,5 0,0 0,0 96,3 0,0 0,0 3,7


s do grupo
Viridans3

Clindamicina CM CLSI2 #, E N/A N/A N/A N/A 97,2 1,1 1,1 1,7 100

Eritromicina E FDA, #, E 97,9 0,8 0,2 0,5 98,7 0,8 0,2 0,9 96,7
CLSI

Resistência induzida a ICR CLSI #, E N/A N/A N/A N/A 99,2 1,5 0,7 N/A 100
clindamicina

Levofloxacina LEV CLSI #, E 99,0 0,0 0,0 0,3 97,9 0,0 0,0 2,1 100
(FDA)

Linezolid LNZ CLSI #, E - - - - 99,8 0,0 0,2 N/A 100

Penicilina P CLSI2 #, E 99,1 0,0 0,0 0,6 96,8 0,0 0,0 3,2 99,6
(Incluindo S.
pneumoniae
com
concentraçã
o crítica de
pneumonia)

514740-2PT1 10-15 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

Antibiótico Código do Bp1 Comentário2 Concordância essencial Concordância de categoria Reprodutibilid


antibiótico ade
% Erro % Erro

%EA VME ME mE %CA VME ME mE

#, E, 97,7 0,0 0,0 1,1 92,3 0,0 0,0 7,7


S.
pneumoniae
(pneumonia)

#, E 97,7 0,6 0,5 N/A 97,7 1,2 3,2 N/A


S.
pneumoniae
(meningite)

Tetraciclina TE FDA #, E 96,8 0,7 0,2 0,7 97,1 0,7 0,2 2,5 100

CLSI E 96,8 1,9 0,2 0,3 96,4 1,9 0,2 2,7

Trimetoprim/ SXT FDA, #, E - - - - 96,1 0,0 0,0 3,9 100


Sulfametoxazol CLSI

Vancomicina VA FDA, #, E 95,8 0,0 0,0 0,0 100 0,0 0,0 0,0 100
CLSI

1Abreviaturas — Bp = comité para concentração crítica; EA = concordância essencial; CA =


concordância de categoria; VME = erro muito grave (resultado sensível com resultado de
referência resistente); ME = erro grave (resultado resistente com resultado de referência
sensível); mE = erro menor (resultado sensível ou resistente com um resultado de referência
intermédio ou um resultado intermédio com um resultado de referência sensível ou resistente).
2Asconcentrações críticas FDA são utilizadas na Norma de Interpretação CLSI (comité de
concentrações críticas) no software dos sistemas VITEK® 2 Systems.
3 A análise foi realizada utilizado as concentrações críticas FDA/CLSI de:
S. pneumoniae (meningite): S < 0,5, I = 1, R > 2
S. pneumoniae (não meningite): S < 1, I = 2, R > 4
Estreptococos beta-hemolíticos: S < 0,5
Estreptococos do grupo Viridans: S < 1, I = 2, R > 4
4 A análise foi realizada utilizado as concentrações críticas CLSI de: S < 1, I = 2, R > 4
Legenda:
# = Autorizado pela US Food and Drug Administration 510(k)
CLSI® = Clinical and Laboratory Standards Institute
CA-SFM = Comité de l’Antibiogramme de la Société Française de Microbiologie
E = Dados de comportamento funcional externos
I = Dados de comportamento funcional internos
– = Não disponível
N/A = Não aplicável
Ref. = Método de referência para o estudo de comportamento funcional clínico.
❶ ❷ = Símbolo que identifica as características de comportamento funcional de uma versão
de antibiótico específica. Este símbolo também é indicado no folheto informativo.

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Caraterísticas de Comportamento Funcional

Tabela 132: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos Antibióticos de Gram-
Negativos relativamente ao EUCAST
Antibiótico Código do Comentário1 Concordância essencial Concordância de categoria
antibiótico
% Erro % Erro

%EA2 VME ME mE %CA VME ME mE

Amicacina AN (excluindo: 98,5 0,0 0,0 0,6 96,7 0,0 0,0 3,3
Acinetobacter)

Amoxicilina/Ácido AMC Enterobacteriaceae 90,0 9,4 3,5 0,0 93,1 10,6 4,0 0,0
clavulânico (excluindo:
Providencia)

Ampicilina AM Enterobacteriaceae 93,2 2,7 0,9 0,0 96,6 4,3 1,8 0,0
(excluindo: espécies
do género
Citrobacter,
Enterobacter,
Pantoea, Serratia)

Aztreonam ATM Enterobacteriaceae, 98,1 0,0 0,9 1,0 97,4 0,0 0,9 1,9
Pseudomonas

Cefalexina CN Enterobacteriaceae 92,9 4,6 1,2 0,0 96,1 7,7 2,0 0,0
excluindo P. mirabilis

Cefepima FEP Enterobacteriaceae, 97,0 2,0 1,3 0,8 93,9 9,0 2,6 2,4
Pseudomonas

Cefixima CFM Enterobacteriaceae 95,6 2,5 1,6 0,0 96,4 8,6 2,3 0,0

Cefotaxima CTX Enterobacteriaceae 95,9 7,4 0,8 0,9 94,1 7,4 0,8 3,8

Ceftazidima CAZ Enterobacteriaceae, 96,7 3,0 0,3 0,8 97,9 3,0 1,0 1,3
Pseudomonas

Ceftobiprole BPR Enterobacteriaceae, 97,3 2,7 1,1 0,4 96,2 8,1 2,8 0,6
Pseudomonas

Ceftriaxona CRO Enterobacteriaceae 98,0 0,0 0,4 1,3 98,0 0,0 0,4 1,6

Cefuroxima CXM Enterobacteriaceae 94,0 2,8 2,6 0,0 93,7 3,7 7,8 0,0

Cefpodoxima CPD Enterobacteriaceae 93,8 3,8 2,2 0,0 94,1 6,3 5,8 0,0
excluindo Serratia
spp.

Cloranfenicol C Enterobacteriaceae 97,2 2,3 3,1 0,0 89,1 4,1 14,8 0,0
(excluindo: Serratia)

Ciprofloxacina CIP 98,1 0,0 0,3 0,2 95,3 0,0 0,3 4,5

Colistina CS Pseudomonas, 96,3 4,7 0,6 0,0 97,8 5,0 0,7 0,0
Acinetobacter,
Enterobacteriaceae

Doripenem DOR 97,2 1,6 0,5 1,4 96,7 1,6 0,5 2,6

Ertapenem ETP Enterobacteriaceae 99,5 0,0 0,0 0,5 98,9 0,0 0,0 1,1

Fosfomicina FOS 91,3 4,2 2,1 0,0 92,1 7,0 8,3 0,0

Gentamicina GM 98,3 0,4 0,0 0,8 96,8 0,0 0,0 3,2

Imipenem IPM (excluindo: 95,2 0,0 0,0 0,8 92,2 1,0 0,4 7,3
Morganella/Proteus/
Providencia) ❶

Imipenem IPM 95,8 1,0 0,4 0,8 92,2 1,0 0,4 7,3

Levofloxacina LEV ❷ 99,4 0,0 1,3 0,2 96,7 0,0 0,7 2,9

514740-2PT1 10-17 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

Antibiótico Código do Comentário1 Concordância essencial Concordância de categoria


antibiótico
% Erro % Erro

%EA2 VME ME mE %CA VME ME mE

Mecilinam MEC apenas E. coli 89,8 9,5 5,7 0,0 91,7 9,5 8,0 0,0

Meropenem MEM Enterobacteriaceae, 98,6 0,0 0,0 0,7 97,6 0,0 0,0 2,4
Pseudomonas ❶

Meropenem MEM ❷ 97,6 0,5 0,0 0,6 95,9 0,5 0,0 3,9

Moxifloxacina MXF Enterobacteriaceae 98,7 0,0 0,6 0,2 95,4 0,0 0,6 4,1

Netilmicina NET (excluindo: Serratia) 95,1 0,0 1,0 1,3 94,2 2,0 2,3 4,7

Nitrofurantoína FT apenas E. coli 95,7 3,8 0,6 0,0 96,6 7,7 2,6 0,0

Norfloxacina NOR Enterobacteriaceae 98,8 0,0 0,7 0,0 96,6 0,0 0,7 2,8

Ofloxacina OFL Enterobacteriaceae 99,5 0,0 0,6 0,0 98,0 0,0 0,6 1,5

Piperacilina PIP Enterobacteriaceae, 93,9 2,4 1,6 1,9 88,5 4,3 2,9 8,5
Pseudomonas ❷

Piperacilina/Tazobactam TZP Enterobacteriaceae, 95,3 8,2 1,0 0,8 95,3 9,6 2,0 2,7
Pseudomonas ❷

Piperacilina/Tazobactam TZP Enterobacteriaceae, 96,2 0,8 0,9 1,0 94,8 1,2 1,5 3,8
Pseudomonas

Ticarcilina TIC Enterobacteriaceae 96,5 2,0 0,7 1,0 94,9 2,0 0,7 3,5

Ticarcilina/Ácido clavulânico TCC Enterobacteriaceae 94,7 2,9 0,8 1,7 87,0 6,9 1,9 8,9
(excluindo: Serratia),
Pseudomonas

Tigeciclina TGC (excluindo: Serratia, 96,9 0,0 0,4 0,8 94,6 0,0 0,4 5,0
Morganella/Proteus/
Providencia e
Enterobacter)

Tobramicina TM 98,9 0,0 0,5 0,0 94,7 0,0 0,8 4,6

Trimetoprim TMP Enterobacteriaceae 94,2 3,8 0,5 1,3 93,5 3,8 0,5 5,0

Trimetoprim/Sulfametoxazol SXT (incluindo também S. 98,4 0,0 0,0 0,4 99,5 0,0 0,0 0,5
maltophilia) ❷

1Comentário — Exceto quando mencionado em contrário, o comportamento funcional refere-se


às espécies Enterobacteriaceae, Pseudomonas e Acinetobacter.
2Abreviaturas — Bp = comité para concentração crítica; EA = concordância essencial; CA =
concordância de categoria; VME = erro muito grave (resultado sensível com resultado de
referência resistente); ME = erro grave (resultado resistente com resultado de referência
sensível); mE = erro menor (resultado sensível ou resistente com um resultado de referência
intermédio ou um resultado intermédio com um resultado de referência sensível ou resistente).
Legenda:
# = EUCAST = Comité Europeu para o Teste à Suscetibilidade Antimicrobiana
❶ ❷ = Símbolo que identifica as características de comportamento funcional de uma versão
de antibiótico específica. Este símbolo também é indicado no folheto informativo.

514740-2PT1 10-18 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

Tabela 133: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos Antibióticos de Gram-
Positivos relativamente ao EUCAST
Antibiótico Código do Comentário1 Concordância essencial Concordância de categoria
antibiótico
% Erro % Erro

%EA2 VME ME mE %CA VME ME mE

Amicacina AN Staphylococcus 98,8 6,7 0,0 0,5 95,4 6,7 0,0 4,3

Ampicilina AM Enterococcus 97,7 1,4 0,4 1,0 97,7 1,4 0,4 1,6

Ampicilina/Sulbactam SAM Enterococcus 94,0 6,0 0,0 2,7 95,0 6,0 0,0 3,3

Benzilpenicilina P Staphylococcus, S. 98,3 0,8 1,9 0,0 98,3 0,8 3,9 0,0
agalactiae

Cefotaxima CTX S. agalactiae 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0

Ceftobiprole BPR 98,3 2,5 0,7 0,0 97,5 4,9 2,2 0,0

Cloranfenicol C Staphylococcus, S. 99,6 6,5 0,0 0,0 97,8 31,3 0,0 0,0
agalactiae

Ciprofloxacina CIP Staphylococcus 99,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0

Clindamicina CM Staphylococcus, S. 98,1 3,3 0,3 0,0 98,1 3,3 0,3 0,7
agalactiae

Clindamicina CM Staphylococcus 96,0 0,8 0,2 0,6 97,5 0,8 0,2 2,2

Daptomicina DAP Staphylococcus, S. 91,1 11,1 1,3 0,0 97,9 22,2 1,7 0,0
agalactiae

Doripenem DOR S. agalactiae 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0

Doxiciclina DO Staphylococcus 99,3 0,0 0,0 0,0 93,7 0,0 0,0 6,3

Ertapenem ETP S. agalactiae 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0

Eritromicina E Staphylococcus, S. 93,8 0,6 0,0 0,7 98,7 0,6 0,0 1,0
agalactiae ❷

Eritromicina E Staphylococcus ❶ 94,7 9,4 0,0 0,0 95,3 9,4 0,0 0,0

Ácido fusídico FA Staphylococcus 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0

Gentamicina GM Staphylococcus 99,2 0,0 0,0 0,0 99,7 0,0 0,4 0,0

Imipenem IPM Enterococcus 91,9 3,1 0,8 0,0 98,0 3,1 0,8 0,5

Levofloxacina LEV 99,7 1,4 0,0 0,0 98,4 1,4 0,0 1,3

Linezolid LNZ 98,7 0,0 0,1 0,0 99,5 0,0 0,5 0,0

Minociclina MNO Staphylococcus, S. 96,4 0,0 1,2 1,3 93,1 0,0 1,2 5,9
agalactiae

Moxifloxacina MXF Staphylococcus, S. 99,0 0,7 0,0 0,5 95,2 0,7 0,0 4,6
agalactiae

Nitrofurantoína FT S. saprophyticus 98,2 0,0 0,0 0,0 100 0,0 0,0 0,0

Ofloxacina OFL Staphylococcus 99,5 0,7 0,4 0,0 99,5 0,7 0,4 0,0

Quinupristina/dalfopristina QDA Staphylococcus, 97,4 0,0 0,0 0,8 93,3 0,0 0,0 6,7
Enterococcus

Rifampicina RA Staphylococcus, S. 96,0 0,0 0,0 3,5 88,4 0,0 0,0 11,6
agalactiae

514740-2PT1 10-19 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

Antibiótico Código do Comentário1 Concordância essencial Concordância de categoria


antibiótico
% Erro % Erro

%EA2 VME ME mE %CA VME ME mE

Teicoplanina TEC S. agalactiae, S. 98,9 4,8 0,2 0,0 99,4 4,8 0,2 0,0
aureus,
Enterococcus,
Staphylococcus
coagulase negativos,
exceto S. epidermidis
e S. haemolyticus

Tetraciclina TE Staphylococcus, S. 98,5 1,0 1,4 0,3 96,0 1,0 1,4 2,8
agalactiae

Tigeciclina TGC 99,0 0,0 0,0 0,3 99,5 66,7 0,0 0,3

Tobramicina TM Staphylococcus 98,9 0,8 0,4 0,0 99,4 0,8 0,4 0,0

Trimetoprim TMP Staphylococcus 98,1 0,0 0,0 1,1 97,5 0,0 0,0 2,5

Trimetoprim/Sulfametoxazol SXT Staphylococcus, S. 92,9 6,7 4,1 2,2 89,8 6,7 4,1 6,2
agalactiae ❷

Trimetoprim/Sulfametoxazol SXT Staphylococcus ❶ 96,8 1,4 1,2 2,1 92,9 1,4 1,2 6,0

Vancomicina VA Staphylococcus, S. 99,8 2,0 0,0 0,0 99,7 4,1 0,1 0,0
agalactiae,
Enterococcus ❷
(concentrações
críticas EUCAST
v1.3)

Staphylococcus, S. 99,8 2,1 0,0 0,0 99,7 8,3 0,0 0,0


agalactiae,
Enterococcus ❷
(concentrações
críticas EUCAST
v2.0)

1Comentário — Exceto quando mencionado em contrário, o comportamento funcional refere-se


às espécies Staphylococcus, Enterococcus e S. agalactiae.
2Abreviaturas — Bp = comité para concentração crítica; EA = concordância essencial; CA =
concordância de categoria; VME = erro muito grave (resultado sensível com resultado de
referência resistente); ME = erro grave (resultado resistente com resultado de referência
sensível); mE = erro menor (resultado sensível ou resistente com um resultado de referência
intermédio ou um resultado intermédio com um resultado de referência sensível ou resistente).
Legenda:
# = EUCAST = Comité Europeu para o Teste à Suscetibilidade Antimicrobiana
❶ ❷ = Símbolo que identifica as características de comportamento funcional de uma versão
de antibiótico específica. Este símbolo também é indicado no folheto informativo.

514740-2PT1 10-20 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

Tabela 134: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos Antibióticos de
Streptococcus pneumoniae relativamente ao EUCAST

Antibiótico Código do Comentário1 Concordância essencial Concordância de categoria


antibiótico
% Erro % Erro

%EA2 VME ME mE %CA VME ME mE

Amoxicilina AMX 96,1 0,0 0,2 0,0 97,0 0,0 0,2 2,7

Benzilpenicilina (Penicilina) P (apenas 96,3 0,0 4,1 0,0 95,4 1,3 8,3 0,0
concentrações
críticas da men.)

Cefotaxima CTX 97,6 0,0 0,0 1,8 90,3 0,0 0,0 9,7

Ceftriaxona CRO 96,9 3,0 0,0 1,3 91,2 3,0 0,0 8,6

Cloranfenicol C 99,6 0,0 0,0 0,0 96,6 25,0 0,0 0,0

Claritromicina CLR 99,1 0,9 0,9 0,0 98,9 0,9 0,9 0,2

Clindamicina CM 95,2 0,9 4,9 0,0 94,4 0,9 7,0 0,0

Doripenem DOR 94,6 0,0 0,2 0,0 97,5 0,0 2,5 0,0

Ertapenem ETP 99,0 2,2 0,0 0,0 91,9 22,8 3,8 0,0

Eritromicina E ❷ 99,3 0,9 0,6 0,0 98,9 0,9 0,6 0,5

Imipenem IPM ❷ 99,5 0,0 0,2 0,0 99,8 0,0 0,2 0,0

Levofloxacina LEV 99,6 0,0 0,5 0,0 99,1 0,0 1,0 0,0

Meropenem MEM (não men.) 97,5 0,0 0,0 0,0 99,8 0,0 0,2 0,0

(men.) 97,5 0,0 0,0 2,3 95,0 0,0 0,0 5,0

Moxifloxacina MXF 99,6 1,4 0,0 0,0 99,0 6,9 0,0 0,0

Telitromicina TEL 100,0 0,0 0,0 0,0 87,7 0,0 0,0 12,3

Tetraciclina TE 98,9 1,0 0,0 0,6 98,7 1,0 0,0 1,1

Trimetoprim/Sulfametoxazol SXT 95,4 0,8 1,9 3,1 86,2 0,8 1,9 12,5

1Abreviaturas — Bp = comité para concentração crítica; EA = concordância essencial; CA =

concordância de categoria; VME = erro muito grave (resultado sensível com resultado de
referência resistente); ME = erro grave (resultado resistente com resultado de referência
sensível); mE = erro menor (resultado sensível ou resistente com um resultado de referência
intermédio ou um resultado intermédio com um resultado de referência sensível ou resistente).
Legenda:
# = EUCAST = Comité Europeu para o Teste à Suscetibilidade Antimicrobiana
❶ ❷ = Símbolo que identifica as características de comportamento funcional de uma versão
de antibiótico específica. Este símbolo também é indicado no folheto informativo.
men. = meningite
não men. = não meningite

514740-2PT1 10-21 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

Tabela 135: Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste de Sensibilidade aos Antibióticos de
Espécies Streptococcus relativamente ao EUCAST
Antibiótico Código do Comentário1 Concordância essencial Concordância de categoria
antibiótico
% Erro % Erro

%EA2 VME ME mE %CA VME ME mE

Ampicilina AM S. pneumoniae 96,9 0,0 0,0 2,6 92,9 0,0 0,0 7,1

Viridans spp. 97,3 0,0 0,3 2,2 93,1 0,0 0,3 6,6

Cefotaxima CTX Estreptococo beta- 100 0,0 0,0 0,0 100 0,0 0,0 0,0
hemolítico

S. pneumoniae 98,6 0,0 0,0 1,4 94,3 0,0 0,0 5,7

Ceftriaxona CRO Estreptococo beta- 100 0,0 0,0 0,0 100 0,0 0,0 0,0
hemolítico

S. pneumoniae 97,7 0,0 0,0 1,4 94,6 0,0 0,0 5,4

Clindamicina CM S. pneumoniae , 98,5 0,6 0,6 0,0 98,8 1,2 1,2 0,0
Estafilococos beta-
hemolíticos

Eritromicina E 95,8 0,9 0,2 1,0 98,0 0,9 0,2 1,5

Levofloxacina LEV Estreptococo beta- 99,2 0,0 0,5 0,0 96,2 0,0 0,5 3,4
hemolítico

S. pneumoniae 99,3 0,0 0,0 0,0 100 0,0 0,0 0,0

Linezolid LNZ S. pneumoniae 100 0,0 0,0 - 100 0,0 0,0 -

Estreptococo beta- 100 0,0 0,0 0,0 100 0,0 0,0 0,0
hemolítico

Penicilina P S. pneumoniae 97,7 0,6 0,5 - 97,7 1,2 3,2 -


(meningite)

S. pneumoniae 97,7 0,0 0,0 1,7 90,0 0,0 0,0 10,0


(pneumonia)

Estreptococo beta- 100 0,0 0,0 - 100 0,0 0,0 -


hemolítico

Viridans spp. 98,5 0,0 0,0 1,3 93,6 0,0 0,0 6,4

Tetraciclina TE S. pneumoniae, 98,3 0,2 0,2 0,5 97,7 0,2 0,2 2,2
Estafilococos beta-
hemolíticos

Trimetoprim/Sulfametoxazol SXT S. pneumoniae 99,2 0,0 0,0 0,8 97,5 0,0 0,0 2,5

Estreptococos beta- 94,8 12,5 0,1 4,1 95,2 12,5 0,1 4,5
hemolíticos2

Vancomicina VA Estreptococos beta- 96,5 0,0 0,0 - 100 0,0 0,0 -


hemolíticos, grupo S.
viridans, S.
pneumoniae

1Abreviaturas — Bp = comité para concentração crítica; EA = concordância essencial; CA =

concordância de categoria; VME = erro muito grave (resultado sensível com resultado de
referência resistente); ME = erro grave (resultado resistente com resultado de referência
sensível); mE = erro menor (resultado sensível ou resistente com um resultado de referência
intermédio ou um resultado intermédio com um resultado de referência sensível ou resistente).

514740-2PT1 10-22 VITEK® 2 Systems


Caraterísticas de Comportamento Funcional

2As caraterísticas de comportamento funcional conforme listadas apenas incluem dados de


isolados clínicos.
Legenda:
# = EUCAST = Comité Europeu para o Teste à Suscetibilidade Antimicrobiana

514740-2PT1 10-23 VITEK® 2 Systems


11 Orientação para Selecionar uma Carta de Identificação
VITEK® 2

Obrigatório SIM ANC


Anaeróbio

NÃO

(-) BACILOS, COCOBACILOS,


Coloração OU DIPLOCOCOS Fastidioso SIM NH
de Gram

NÃO

GN

BACILOS COCOS LEVEDURAS

PEQUENOS (OU
GRANDES COCOBACILOS)

GP YST

Endosporos Corinebactérias

NÃO SIM NÃO SIM

GP ou ANC ou
CBC BCL ANC CBC

Nota: Existem exceções, pelo que o microbiologista deverá considerar outras caraterísticas (como,
por exemplo, o crescimento e a morfologia) juntamente com a origem da amostra.

Exemplos de exceções
• NH — Nem todas identificações são fastidiosas, mas são incluídas para outras semelhanças.
Por exemplo, Kingella kingae, Oligella urethralis e Moraxella catarrhalis crescem em gelose
de sangue sem CO2, mas estão relacionadas enquanto membros da família Neisseriaceae.
• GN — Nem todas identificações são não fastidiosas, mas são incluídas para outras
semelhanças. Por exemplo, o crescimento de Francisella tularensis é acentuado por CO2 e
cisteína.
• YST — Nem todas identificações são leveduras, mas são incluídas para outras semelhanças.
Por exemplo, Geotrichum spp. são bolores similares a leveduras e Prototheca spp. são algas
similares a leveduras.

514740-2PT1 11-1 VITEK® 2 Systems


Orientação para Selecionar uma Carta de Identificação VITEK® 2

• CBC — Nem todas identificações são corinebactérias, mas são incluídas para outras
semelhanças. Por exemplo, Rhodococcus spp. são cocos e a maioria das espécies forma
pigmentos carotenóides que resultam em colónias cor-de-rosa, laranja ou vermelhas.

Nota: Existem outras exceções não mencionadas acima e as listas de identificações para cada
produto deverão ser revistas para estar a par de outras possibilidades.

514740-2PT1 11-2 VITEK® 2 Systems


12 Histórico de Revisões

Esta secção contém um resumo das alterações efetuadas a cada revisão deste manual publicada, começando
pela revisão 514740-2PT1.

Tabela 136: Histórico de Revisões


Data de Número de Tipo de Resumo da alteração
publicação referência alteração
2014-12 514740-2PT1 Correção: Corrigido - Valor McFarland (2,70 – 3,30) para Produtos NH na
Secção: Procedimento.
2013-04 514740-1PT1 Correção: Corrigido – Maiúsculas em chromID.
Corrigido – Ortografia de Paracoccus yeei na Secção:
Microrganismos Identificados pela Carta GN.
Corrigido – Ortografia de Helcococcus kunzii na Secção:
Microrganismos Identificados pela Carta GP.
Corrigido – Ortografia de Staphylococcus capitis ssp. urealyticus na
Secção: Resultados > Técnicas Analíticas de Identificação > Grupos
Taxonómicos Multiopcionais GP.
Requisito: Adicionado – Orientação para Selecionar uma Carta de Identificação
VITEK® 2.
Adicionado – Secção: Resultados > Técnicas Analíticas de
Identificação > Quadro de Grupos Taxonómicos Multiopcionais ANC.
Atualizado – Alterações nas taxonomias na Secção: Informação de
Produtos ANC > Microrganismos Identificados pela Carta ANC.
Adicionado – Novos microrganismos na Secção: Informação de
Produtos ANC > Microrganismos Identificados pela Carta ANC.
Adicionado – Novos testes suplementares na Secção: Informação de
Produtos ANC > Testes Suplementares ANC.
Adicionado – Novas referências bibliográficas na Secção: Informação
de Produtos ANC.
Atualizado – Secção: Informação de Produtos BCL > Informação
Adicional sobre o Relatório do Laboratório > Notas Associadas a
Determinados Grupos Taxonómicos > Notas Associadas a
Determinados Grupos Taxonómicos.
Adicionado – Novos microrganismos na Secção: Informação de
Produtos BCL > Microrganismos Identificados pela Carta BCL.
Atualizado – Reações na Secção: Informação de Produtos BCL >
Quadro de Controlo de Qualidade BCL.
Adicionado – Novos testes suplementares na Secção: Informação de
Produtos BCL > Testes Suplementares BCL.
Adicionado – Novas referências bibliográficas na Secção: Informação
de Produtos BCL.

514740-2PT1 12-1 VITEK® 2 Systems


Histórico de Revisões

Tabela 136: Histórico de Revisões (Contínua)

Data de Número de Tipo de Resumo da alteração


publicação referência alteração
Atualizado – Descrição e comentário para CAMPrev na Secção:
Informação de Produtos CBC > Testes Suplementares CBC.
Atualizado – Alterações nas taxonomias na Secção: Informação de
Produtos CBC > Microrganismos Identificados pela Carta CBC.
Adicionado - Novos testes suplementares na Secção: Informação de
Produtos GN > Testes Suplementares GN.
Atualizado – Secção: Informação de Produtos GN > Informação
Adicional sobre o Relatório do Laboratório > Notas Associadas a
Determinados Grupos Taxonómicos > Notas Associadas a
Determinados Grupos Taxonómicos.
Atualizado – Secção: Informação de Produtos GN > Resultados >
Técnicas Analíticas de Identificação > Grupos Taxonómicos
Multiopcionais GN.
Adicionado – Novos microrganismos na Secção: Informação de
Produtos GN > Microrganismos Identificados pela Carta GN.
Atualizado – Alterações nas taxonomias na Secção: Informação de
Produtos GN > Microrganismos Identificados pela Carta GN.
Adicionado - Novas referências bibliográficas na Secção: Informação
de Produtos GN.
Atualizado – Reações na Secção: Informação de Produtos GP >
Quadro de Controlo de Qualidade GP.
Adicionado - Novos testes suplementares na Secção: Informação de
Produtos GP > Testes Suplementares GP.
Adicionado - Novas referências bibliográficas na Secção: Informação
de Produtos GP.
Adicionado – Novos microrganismos na Secção: Informação de
Produtos GP > Microrganismos Identificados pela Carta GP.
Atualizado – Abreviaturas de meios na Secção: Informação de
Produtos GP > Requisitos da Cultura.
Atualizado – Alterações nas taxonomias na Secção: Informação de
Produtos YST > Microrganismos Identificados pela Carta YST.
Atualizado – Identificações do AES na Secção: Informação de
Produtos de Sensibilidade > Lista de Exigências > Sensibilidade de
Microrganismos Gram-Negativos Possíveis para AST-GN,
Microrganismos Gram-Positivos Possíveis para AST-GP e
Microrganismos de Streptococcus para AST-ST.
Removido – Quadro na Secção: Informação de Produtos de
Sensibilidade > Limitações > Limitações das Cartas VITEK® 2 AST
com Concentrações Críticas EUCAST Aplicadas.
Adicionado – Novas informações para Escherichia coli ATCC®
35218™ na Secção: Informação de Produtos de Sensibilidade >
Controlo de Qualidade.

514740-2PT1 12-2 VITEK® 2 Systems


Histórico de Revisões

Tabela 136: Histórico de Revisões (Contínua)

Data de Número de Tipo de Resumo da alteração


publicação referência alteração
Atualizado – Quadros na Secção: Controlo de Qualidade Abrangente
> Quadros de Controlo de Qualidade BCL, Quadros de Controlo de
Qualidade CBC, Quadros de Controlo de Qualidade NH e Quadros
de Controlo de Qualidade YST.
Atualizado – Secção: Caraterísticas de Comportamento Funcional >
VITEK® 2BCL.
Atualizado – Secção: Caraterísticas de Comportamento Funcional >
VITEK® 2GN.
Atualizado – Secção: Caraterísticas de Comportamento Funcional >
VITEK® 2GP.
Atualizado – Secção: Caraterísticas de Comportamento Funcional >
VITEK® 2YST.
Atualizado – Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste
de Sensibilidade aos Antibióticos de Gram-Negativos relativamente
ao EUCAST.
Atualizado – Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste
de Sensibilidade aos Antibióticos de Espécies Streptococcus
relativamente ao EUCAST.
Atualizado – Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste
de Sensibilidade aos Antibióticos de Gram-Positivos relativamente ao
EUCAST.
Atualizado – Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste
de Sensibilidade aos Antibióticos de Streptococcus pneumoniae.
Atualizado – Caraterísticas de Comportamento Funcional para Teste
de Sensibilidade aos Antibióticos de Espécies Streptococcus.
Administrativo: N/A

IMPORTANTE: Alterações pouco significativas de carácter tipográfico, gramatical e de formatação não são
incluídas no histórico de revisões.

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