O documento discute a possibilidade de transação em ações civis públicas desde que o interesse público seja preservado. O juiz homologa a transação entre o Ministério Público e o Município de Taquari por preservar o interesse público e respeitar a lei. O processo será arquivado após o trânsito em julgado.
O documento discute a possibilidade de transação em ações civis públicas desde que o interesse público seja preservado. O juiz homologa a transação entre o Ministério Público e o Município de Taquari por preservar o interesse público e respeitar a lei. O processo será arquivado após o trânsito em julgado.
O documento discute a possibilidade de transação em ações civis públicas desde que o interesse público seja preservado. O juiz homologa a transação entre o Ministério Público e o Município de Taquari por preservar o interesse público e respeitar a lei. O processo será arquivado após o trânsito em julgado.
Malgrado as divergências existentes sobre o assunto, entendo que é possível
a transação em ação civil pública, desde que preservado o interesse público em discussão, por três motivos: (i) se há a possibilidade legal de transação extrajudicial (art. 5º, §6º, da LACP), não há motivo para que não se admita a transação judicial, em que deve existir um controle de legalidade pelo Judiciário; (ii) não há uma proibição expressa (salvo em relação à improbidade administrativa) e tal meio alternativo de solução está em sintonia com a garantia fundamental da efetividade da tutela dos direitos. Dessa forma, considerando que o acordo entabulado entre o Ministério Público e o Município de taquari preserva o interesse público e observa a moldura legal do ordenamento jurídico, homologo a transação celebrada entre as partes para que surta seus efeitos legais, nos termos do artigo 487, inc. III, alínea b, do Código de Processo Civil. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Escoado o prazo legal sem a interposição de recurso, certifique-se o trânsito em julgado. Nada sendo postulado, arquive-se com baixa.