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Vias de administração dos fármacos

A escolha da via de administração dos fármacos depende do tipo de


ação que pretendemos obter.

Ação sistémica (o fármaco atinge a corrente sanguínea)

 Via entérica;
 Via parentérica;

Ação tópica (o fármaco é aplicado sobre o local alvo)

VIA INALATÓRIA (CORTICOIDE INALADO)


VANTAGENS:
Das muitas vantagens, destaca-se o facto de os níveis de corticoide que
chegam às vias respiratórias serem bastante elevados, permitindo uma rápida
absorção do mesmo ao nível destas estruturas e, consequentemente, uma
grande rapidez de ação por parte deste fármaco.
Além disso, o facto de o corticoide ser inalado evita o efeito de primeira
passagem, ou seja, impede que a concentração deste fármaco seja
significativamente reduzida (e inativada) pelo fígado.
Neste sentido, permite ainda uma elevada eficácia, reduzindo a necessidade
de corticoides orais (menos eficazes), e permitindo também uma menor
dosagem deste fármaco.
O corticoide é também autoadministrado, proporcionando uma maior
praticidade na sua aplicação.
DESVANTAGENS:
Quanto às desvantagens, destaca-se o facto de poder aumentar as secreções
bronquiais e salivares.

APLICAÇÃO TÓPICA (EPIDUO FORTE)


VANTAGENS:
Principalmente, permite que o Epiduo seja aplicado em altas concentrações
diretamente no local de ação, além de conferir simplicidade e comodidade á
sua administração que também é feita de forma autónoma.
DESVANTAGENS:
Contudo, a evaporação do veículo é rápida, havendo fraca penetração do
fármaco, o que, consequentemente, se traduz numa ação pouco eficaz por
parte deste gel, principalmente ao nível das camadas mais profundas da pele.

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