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COLÉGIO OBJETIVO ARARAS

Beatriz Balloni Scian


Clara Kastien
Fabio Simão Mello
Karen Navarro
Lavínia Natacia Navarro
Livia Maria Rocha

Idioma/Escola de Senegal

ARARAS
2022
Beatriz Balloni Scian
Clara Kastien
Fabio Simão Mello
Karen Navarro
Lavínia Natacia Navarro
Livia Maria Rocha

Idioma/Escola do Senegal

COLÉGIO OBJETIVO ARARAS

ARARAS
2022

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SUMARIO

1.INTRODUÇÃO.................................................................................... 04
2. QUAL IDIOMA É FALADO EM SENEGAL? ...................................... 05
3. ESCOLAS EM SENEGAL................................................................. 06
4. LITERATURARIOS DE SENEGAL...................................................07 à10
5. REFERÊNCIAS................................................................................. 11
6.AVALIAÇÃO DO GRUPO................................................................... 12

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1.INTRODUÇÃO
Nossa equipe ficou responsável por falar sobre Idioma, Escola e também a
Literatura e iremos dar resumida de cada tema:
O Senegal, ex-colônia francesa, é um país que possui muitas línguas e o
francês é uma das línguas oficiais apesar da existência de outras línguas. O
Wolof é a língua mais falada no território senegalense, contudo, por questões
étnicas e de comunicação, muitos senegaleses de outras etnias optam pelo
francês como uma maneira de se comunicar com outras etnias cujas línguas
são outras; O idioma wolof, também chamado uolofe, uólofe, jalofo ou língua
jalofa, fala-se na África Ocidental e principalmente no Senegal, mas também
em Gâmbia, Guiné-Bissau, Mali, Mauritânia ou Maurícia, e mesmo na
República Dominicana, nas suas aldeias de Jarabacoa, onde moram os
herdeiros dos senegaleses escravos levados ao porto de Santo Domingo para
trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar. No Senegal uns 32 milhões de
pessoas (40 % da população) têm o wolof como língua mãe, mesmo sendo o
francês a língua oficial do país.

Os estudantes recebem uma bolsa no valor de 6500 escudos (refere-se 303,56


Real brasileiro), que não lhes chega para pagar a alimentação, a habitação, os
livros e os cuidados com a saúde. Dizem os estudantes cabo-verdianos no
Senegal que o problema não está na falta de assistência diplomática: a
embaixada tem sido incansável e faz o que pode. Fazem saber que os
problemas surgem quando os estudantes descobrem que se dirigem ao
Senegal para frequentar um curso e, muitas vezes, acabam por ser
encaminhados para um curso diferente. Por outro lado, o aprendizado da
língua (francesa), que exige um ano de ensino preparatório, ser insuficiente
para frequentarem com êxito cursos como o de Direito ou de Medicina. As
casas alugadas pelo Ministério da Educação para os acolher, apesar de
pequenas, albergam dezenas de alunos: o dinheiro que recebem não chega
para mais. Depois da independência, em 1960, houve um momento em que a
educação pública se desenvolveu bem, quando havia escolas para as crianças.
Quando os antigos professores se aposentaram, não havia novos profissionais
para substituí-los. Porque o número de vagas era limitado e como não havia
muitas escolas, eles achavam que esse sistema de seleção era bom. A
mesma situação pode ser encontrada nas faculdades, onde uma classe que
deveria ter 300 alunos tem 500.

Os literários de Senegal foram os primeiros negros a escrever livros e ser


vendidos e traduzidos para português e podemos citar alguns nomes: Léopold
Sédar Senghor, Nafissatou Dia Diouf, Fatou Diome, Mariama Bâ, Boubacar
Boris Diop.

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2.QUAL IDIOMA É FALADO EM SENEGAL?

O Senegal, ex-colônia francesa, é um país que possui muitas línguas e o


francês é uma das línguas oficiais apesar da existência de outras línguas. O
Wolof é a língua mais falada no território senegalense, contudo, por questões
étnicas e de comunicação, muitos senegaleses de outras etnias optam pelo
francês como uma maneira de se comunicar com outras etnias cujas línguas
são outras; porém há também uma perspectiva de ascensão social quando se
adota a língua do colonizador. É preciso salientar que o francês permanece
ainda uma língua muito associada à elite e aos que tiveram uma boa educação.
O idioma wolof, também chamado uolofe, uólofe, jalofo ou língua jalofa, fala-se
na África Ocidental e principalmente no Senegal, mas também em Gâmbia,
Guiné-Bissau, Mali, Mauritânia ou Maurícia, e mesmo na República
Dominicana, nas suas aldeias de Jarabacoa, onde moram os herdeiros dos
senegaleses escravos levados ao porto de Santo Domingo para trabalhar nas
plantações de cana-de-açúcar. Com o tempo formaram comunidades wolof,
conseguindo manter viva a sua língua, a sua herança e a sua cultura. No
Senegal uns 32 milhões de pessoas (40 % da população) têm o wolof como
língua mãe, mesmo sendo o francês a língua oficial do país. Existe ademais o
dialeto Dacar-Wolof, uma mistura urbana de wolof com o francês, o inglês e o
árabe, que se fala na capital Dacar. O wolof, no entanto, é usado em todas as
capitais regionais do Senegal, e, nos locais onde convivem dois ou mais grupos
étnicos, a língua veicular é o wolof.

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3.ESCOLAS EM SENEGAL

Os estudantes recebem uma bolsa no valor de 6500 escudos (refere-se


303,56 Real brasileiro), que não lhes chega para pagar a alimentação, a
habitação, os livros e os cuidados com a saúde.
Dizem os estudantes cabo-verdianos no Senegal que o problema não está na
falta de assistência diplomática: a embaixada tem sido incansável e faz o que
pode. O problema está na Praia, onde o Governo (em particular, o Ministério da
Educação) parece alheio aos problemas que eles enfrentam.
Fazem saber que os problemas surgem quando os estudantes descobrem que
se dirigem ao Senegal para frequentar um curso e, muitas vezes, acabam por
ser encaminhados para um curso diferente. Por outro lado, o aprendizado da
língua (francesa), que exige um ano de ensino preparatório, ser insuficiente
para frequentarem com êxito cursos como o de Direito ou de Medicina.
As condições dos estudantes cabo-verdianos no Senegal são mais que
precárias. As casas alugadas pelo Ministério da Educação para os acolher,
apesar de pequenas, albergam dezenas de alunos: o dinheiro que recebem
não chega para mais.
Ao Nível da Educação:
O Sistema de Educação do Senegal é totalmente baseado no sistema francês,
tem a mesma organização. A Educação no Senegal vive, até hoje, as
consequências de o país ter abraçado as políticas do Fundo Monetário
Internacional (FMI) e do Banco Mundial, no final da década de 1970. O sector
público recebe poucos investimentos e conta com um número limitado de
professores. O Senegal é um país onde muitas pessoas têm menos de 20
anos, e há muitos jovens em idade escolar. Deve-se levar em consideração o
facto de que o país tem uma história de colonização importante. Depois da
independência, em 1960, houve um momento em que a educação pública se
desenvolveu bem, quando havia escolas para as crianças.
No entanto, não tinha escolas, e ainda não tem, na zona rural e nas periferias
das cidades. A construção de novas escolas parou. Depois, eles pararam de
formar novos professores. Quando os antigos professores se aposentaram,
não havia novos profissionais para substituí-los. Nos anos de 1980, existia só
um professor para três turmas de cem alunos: de manhã, de tarde e de noite.
Com isso, aconteceram muitas reprovações.
O exame de seleção para se entrar na escola passou a ter 80% de reprovação.
Para o Banco Mundial, já era bom 20% das crianças passarem. Porque o
número de vagas era limitado e como não havia muitas escolas, eles achavam
que esse sistema de seleção era bom. A mesma situação pode ser encontrada
nas faculdades, onde uma classe que deveria ter 300 alunos tem 500.

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4.LITERATURARIOS DE SENEGAL
Fatou Diome é uma escritora senegalesa da atualidade que trata
especialmente de questões acerca da identidade, origem e imigração. Nascida
em 1968 na pequena ilha do Senegal chamada Niodior situada na costa oeste
da África. A autora em seu livro Le Ventre de l’Atlantique escreve de uma
maneira autônoma, mesclando a cultura de seu país, elementos da religião
islâmica e a língua francesa; o que faz da sua obra uma espécie de miscelânea
de vários povos e culturas. Em seu livro de caráter quase autobiográfico,
Diome relata a dificuldade de ser imigrante na França. O continente europeu é
visto pelos nativos do seu país como o El Dorado ou até mesmo como a pátria
mãe, detentora de tudo o que existe de mais desejável e superior. Ela retrata
que, para muitos de seu país que sofrem devido à fome e à escassez de
recursos, a ida à Europa representa a garantia do sucesso; onde supostamente
todos os que imigram obterão sucesso e qualidade de vida.

Mariama Bâ, nascida em 17 de abril de 1929 em Dakar, e morreu na mesma


cidade em17 de agosto de 1981, é uma mulher senegalesa de letras. Ela vem
de uma família muçulmana Lébou. Em seu trabalho, ela critica as
desigualdades entre homens e mulheres devido à tradição africana. Feminista,
ela faz campanha por uma melhor consideração das questões das mulheres.
Ela é notavelmente a fundadora e presidente do Cercle Fémina. Ela é membro
da Federação das Associações de Mulheres do Senegal.Mas também do
Amicale Germaine Legoff, reunindo todos os ex-normaliens. Em 1979, publica
seu primeiro romance, Une si longue lettres, na Nouvelles éditions africaines ,
no qual o narrador, Ramatoulaye, utiliza o estilo epistolar para fazer um
balanço de sua vida passada após a morte do marido.

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Este livro manifesta a ambição feminista africana emergente em face das
tradições sociais e religiosas. Após seu lançamento, o romance foi um grande
sucesso de crítica e público; ela ganhou o prêmio Noma para publicação na
África na Feira do Livro de Frankfurt em 1980. Além de uma carta tão longa,
promove os direitos das mulheres, particularmente das mulheres casadas. Ela
dá palestras e escreveu artigos sobre a vida das mulheres, especialmente
aquelas cujas vidas eram desfavorecidas.

Nafissatou Dia Diouf é um dos mais fortes nomes da literatura contemporânea


no Senegal. Inovadora, a jovem autora vem quebrando as estruturas da
literatura africana das últimas décadas e criando um novo estilo, de contexto
urbano, marcado pelo humor e pelo feminismo. Antes de completar 40 anos
arrecadou prêmios de peso como o Prix du jeune écrivain francofone, Prix
Francomania au canada e o Prix de la Fondation Senghor para romance e
poesia, entre outros – muitos conquistados ainda em seus vinte e poucos anos.
Nafissatou, em entrevista exclusiva ao Afreaka, fala sobre literatura
contemporânea, feminismo e dualidade cultural, revelando o caminho de suas
escolhas estéticas e temáticas. Apesar da sua agenda muito preenchida, a
franco-senegalesa Nafissatou Dia Diouf consegue arranjar tempo para
escrever. Para além de leitora incansável desde a infância, esta executiva do
Oranje Group é também uma incansável escritora que já publicou 12 livros
entre romances e ensaios.

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O genocídio que deixou 800 mil mortos em Ruanda está no centro do
romance Murambi, o livro das ossadas, de Boubacar Boris Diop. Em pré-
venda pela Carambaia, é a primeira obra do senegalês traduzida no Brasil.
Quatro anos após o massacre dos tútsis, Boris Diop visitou o país africano para
reunir informações sobre um dos acontecimentos mais brutais do século 20 —
promovido pelos hútus. Nos cem dias de terror, protagonizados por uma das
etnias mais numerosas de Ruanda, pessoas de todas as idades foram mortas e
sofreram diversos tipo de maldade. Entre outras atrocidades, foram
contaminadas propositalmente com o vírus da Aids.Para a norte-americana
Toni Morrison, vencedora do Nobel de Literatura de 1993, a narrativa de

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Boubacar “é um milagre” e confirma sua “convicção de que só a arte pode lidar
com as consequências da destruição humana e traduzi-las em significado”.
Em Murambi, o livro das ossadas, o professor de história Cornelius Uvimana
volta ao seu país de origem, onde o massacre ocorreu, para descobrir por que
sua família inteira foi assassinada — menos seu pai, um médico considerado e
membro da etnia hútu. Boubacar Boris Diop nasceu em Dakar, no Senegal, e
publicou seu primeiro romance em 1981. No ano 2000, lançou o livro e recebeu
o Grande Prêmio Literário da África Negra pelo conjunto da obra.

Léopold Sédar Senghor é considerado um dos maiores estadistas, poetas e


intelectuais de África. Após ter estado preso, durante a II Guerra Mundial,
tornou-se o primeiro Presidente do Senegal. Sua carreira na França, foi
brilhante. Em 1936 foi professor em Tours, mais tarde em Paris. Durante a II
Guerra, foi feito prisioneiro pelos nazistas. Na oportunidade, aprendeu alemão
e escreveu poemas que depois foram publicados em Hosties Noires (Hóstias
Negras) Depois de libertado, fez parte da Resistência. É uma obra vasta e
diversificada, em prosa e poesia, incluindo desde artigos sobre linguística,
política, religião, até os seus famosos poemas. Além do Movimento da
Negritude, Senghor é considerado fundador do Socialismo Africano e da
Civilização do Universal.

 Principais publicações:

1944 — Les classes nominales em wolof et substantifs à initiales nasales


1945 — L’article conjonctif em wolof

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5. REFERÊNCIAS

 https://pgl.gal/wolof-lingua-materna-do-senegal/
 https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/literatura/colonizacao-literatura-
lingua-francesa-no-senegal.htm
 https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31789
 https://www.geledes.org.br/os-caminhos-de-nafissatou-dia-diouf/
 https://rascunho.com.br/noticias/romance-de-boubacar-boris-diop-trata-
do-genocidio-de-ruanda/
 https://www.geledes.org.br/leopold-sedar-senghor/
 https://www.dw.com/pt-002/l%C3%A9opold-senghor-de-prisioneiro-a-
presidente/a-53744255
 https://edusenegal.wordpress.com/textos-2/

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6. AVALIAÇÃO DO GRUPO

Nossa equipe gostou de conhecer um pouco de Senegal, todos ajudaram em


alguma em função como: Karen e Fabio ficou responsável por pesquisar sobre
os Literários, Beatriz e Lívia pesquisaram sobre a Escola, já a Clara pesquisou
sobre a Língua falada e a Lavínia foi montando o trabalho no Word de acordo
com as pesquisas. De acordo com as pesquisas o país de Senegal é muito
interessante, conhecemos um pouquinho sobre as escolas, o idioma, a
literatura e os escritores e quem sabe um dia podemos conhecer este país
maravilhoso.

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