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Resumo geral do Livro

“Em busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração” é um livro publicado pelo médico
psiquiatra Viktor E. Frankl em 1946, possui 186 páginas, dividindo-se em dois capítulos os quais
são subdivididos em subtítulos.
O livro narra a inserção do autor em campos de concentração, nos quais era mal tratado por
aqueles que estavam no comando, sendo eles os “capos”, prisioneiros fortes e antigos que obtinham
essa posição, e outros comandantes. Mas tratos tais que iam desde chutes e tapas até toda a pressão
psicológica, que segundo o autor, era pior do que os atos de agressão física.
Sofrendo por essa pressão e examinando-a assim como para com as reações dos “prisioneiros”,
Frankl percebe que a pressão psicológica afeta muito os prisioneiros, porém não todos, acreditando
que a decisão de se angustiar e deprimir-se é uma escolha do sujeito e não imposição da
circunstância. Sendo assim, para que alguém decidisse ir contra a reação comum a determinada
pela situação, era preciso que este encontrasse um sentido para sua vida.
Frankl assim, alega que agarrar-se a um sentido para vida gera alguém com capacidade de
resistência e resiliência diante de situações difíceis. Ele prova seu pensamento através dos relatos
das suas passagens pelos quatro campos de concentração e suas reações. Mesmo assim, o autor
mostra que o sofrimento não é a única maneira de busca pelo sentido e que força-lo é desnecessário.
“ Afinal, sofrimento desnecessário é masoquismo e não ato heróico” (FRANKL, Viktor E. Em
busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração/pag. 170/ 1991).
Uma famosa frase do autor, a qual alguns dizem que pode “resumir a ideia do livro, é a que diz:
“quem tem porque viver pode superar quase qualquer como”. Durante seu livro Frankl aprofunda-se
mais nesse tema, mas diz que você pode encontrar encontrar sentido por três maneiras: praticar um
ato (lutar por um trabalho, ou ideal que o seja importante), experimentar algo ou encontrar alguém
(ter uma experiência marcante ou ter um filho ou amado) e frente a um sofrimento irremediável.
Durante o livro o autor mostra que as pessoas que morriam, por causas não naturais, eram
aquelas que ja não possuíam mais sentido na vida, porém as que tinham lutavam firmemente. O
autor narra que as vezes vinham caminhões para transporta-los de um campo para outro, o que
normalmente era para leva-los parar campos maiores e executa-los, e nesse quadro ocorria um
grande luta e disputa entre os prisioneiros para não ser o escolhido (uma vez que sem identidade,
definidos por números tatuados e o que importava era que o caminhão estivesse cheio).
Dentro de circunstâncias como essa, possuir um sentido, um grupo a defender, filho, ideiam
para lutar, segundo o autor, fazia com que as pessoas se mantivessem firmes, “saudáveis” e prontas
para lutar. Em alguns casos era visível a perda de sentido na vida de alguém, quando este “não via
mais o porquê de viver” e entregava-se. Alguns, desanimados, até faziam suas necessidades aonde
dormiam e em cerca de semanas, dias ou até horas vinham a falecer.

Logoterapia
O autor inicia a sua explicação resumida, do que é a Logoterapia, contando um caso onde um
médico americano apareceu no seu consultório em Viena e pediu-lhe que resumisse a Logoterapia
em uma sentença. Para isso, Viktor pediu ao médico que definisse seu entendimento de psicanálise
em uma sentença e este o respondeu falando o seguinte: “Durante a psicanálise o paciente precisa
deitar-se e contar coisas que às vezes são muito desagradáveis de se contar”, rebateu Viktor, de
maneira bem humorada, que na Logoterapia o paciente pode ficar sentado normalmente, mas
precisa ouvir certas coisas que às vezes são muito desagradáveis de se ouvir. Por mais de ser uma
brincadeira, o autor explica que a Logoterapia é mais retrospectiva e menos introspectiva.
A logoterapia está mais ligado ao sentido do que ao autocentrismo, não tendo este como foco.
Com isto o foco é confrontar o paciente com o sentido de sua vida e o ajuda reorientando-o. A
logoterapia entende que o sentido, ou a busca dele, faz com que o homem supere a neurose. O autor
entende que a busca por sentido de um ser humano é sua motivação primária. Viktor Frankl mostra
que o sentido é individual e não pode ser atribua a pessoas diferentes, mas que todas necessitam de
um, teoria que é confirmada em resultados de uma pesquisa feita, onde os participantes, em sua
maioria, tinham um objetivo na vida e/ou alguém que vivem para e morreriam por.
PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA

LOGOTERAPIA E A BUSCA POR SENTIDO

São Paulo
2018
PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA

LOGOTERAPIA E A BUSCA POR SENTIDO

Trabalho apresentado à Unidade Temática:


Introdução ao Pensamento Teológico, do curso de
Pedagogia, da Faculdade de Educação, da Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP

Prof˚ João Claudio Rufino

São Paulo
2018

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