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Podcast
Disciplina: Mídias na Educação, roteirização e educação
inclusiva
Título do tema: Roteirização, Inteligência Artificial e um breve
relato temático sobre pessoas com deficiências.
Autoria: Cláudio Joaquim dos Santos Braga
Leitura crítica: Elianeide Nascimento Lima

Abertura:

Olá, Estudante. Seja muito bem-vindo, muito bem-vinda!


No podcast de hoje vamos falar sobre a importância da roteirização na
produção de conteúdo para mídias digitais. Como elaborar um roteiro, uso de
Inteligência Artificial para auxiliar na construção de materiais pedagógicos, uso
de mídias digitais em unidades escolares e limites da tecnologia, citamos um
breve histórico das pessoas com deficiências, Direitos das Pessoas com
Deficiência, primeiras Leis no Brasil, principal Lei Brasileira sobre pessoas com
deficiências e o orgulho de ter o Instituto Benjamin Constant e o Instituto
Nacional de Educação de Surdos. Que são referências em suas áreas. Com os
temas apresentados.
Vamos lá! Ao aprendizado e além…
Talvez você pergunte. O que é roteirização? E qual é a sua importância?
A roteirização é a base principal na produção de conteúdo para mídias digitais,
pois revela o caminho escolhido para desenvolver e apresentar os conteúdos
que são otimizados para uma melhor compreensão. A linguagem deve ser
clara, organizada e alinhada aos objetivos da produção. Por conta da grande
diversidade de mídias, é necessário produzir materiais em diferentes formatos
para atender públicos específicos, o roteiro deve ser adaptado. Os professores
podem aproveitar o engajamento que elas oferecem, unindo um conteúdo de
qualidade ao potencial da mídia desenvolvida. Os filmes são bons exemplos,
inclusive há indicação de melhor roteiro. E como nem todos podem ganhar o
Oscar, observamos que não há uma receita pronta para um produto ideal,
porém podemos apresentar alguns passos para criar um roteiro para diferentes
mídias digitais que são: definir o objetivo, conhecer o público-alvo, escolher a
estrutura, desenvolver a narrativa, adicionar detalhes, reforçar o objetivo, editar
e revisar. Mas nada substitui o talento de quem elabora ou transforma o roteiro
em realidade. Realidade que agora tem um tempero de filme futurista no
presente. A Inteligência Artificial.
Nos dias atuais, vemos nos sites diversos debates sobre a criação de textos,
histórias, trabalhos acadêmicos, e roteiros com base na inteligência artificial
(IA). Muitos livros já foram publicados com o texto integralmente feito por uma
IA. O fato é que o uso de Inteligência Artificial para auxiliar na construção de
materiais pedagógicos está acontecendo em diversos níveis escolares. Seu
uso para criação de materiais pedagógicos, incluindo textos, imagens, filmes,
músicas, roteiros e mapas mentais já são realidades para muitos profissionais.
Por isso pergunto. Você usaria a ferramenta de Inteligência Artificial para criar
um material pedagógico?
As respostas podem variar, mas realmente a tecnologia está evoluindo
rapidamente e dentro desta evolução, temos que projetar como incluir nossa
população com a diversidade em diversos sentidos. Por falar em diversidade,
também podemos pensar em inclusão. Vamos então dar uma volta no tempo.
Em épocas antigas, como em 400 anos antes de Cristo, onde as pessoas com
deficiência eram frequentemente abandonadas ou assassinadas. A
discriminação contra pessoas com deficiência sempre foi uma constante ao
longo da história e representa um desafio para mudança de paradigma em
nossa atual sociedade. Avançando em relação a épocas antigas, indo até o
ano de 2006, vislumbramos a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência, adotada em 2006. Ela estabelece princípios como igualdade de
direitos e oportunidades, acessibilidade, participação e inclusão na sociedade,
e reconhece as barreiras sociais, econômicas e políticas enfrentadas. Seguindo
do mundo para o Brasil. A primeira lei brasileira que tratou especificamente de
pessoas com deficiência foi a Lei nº 7.853, de 1989, que obrigava empresas
com mais de 100 funcionários a reservar 2% das vagas para pessoas com
deficiência. Temos também como destaque o Estatuto da Pessoa com
Deficiência que foi estabelecido com a Lei n° 13.146 de 2015. É a principal lei
brasileira que trata dos direitos e liberdades das pessoas com deficiência.
Além de leis, é importante ter locais de referências e o Brasil é destaque em
duas Instituições, entre outras.
Instituto Benjamin Constant é uma instituição sem fins lucrativos fundada em
1854, que oferece educação e serviços especializados para pessoas com
deficiência visual e o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).
Instituição de ensino especializada em atender pessoas surdas no Brasil,
fundada em 1856 durante o Império brasileiro. Até hoje referência nacional.
Grande orgulho para o Brasil.
Fechamento:

Bem, esse foi nosso podcast de hoje.


Foi bom estar com vocês… até a próxima!

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