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Análise de Pintura – A Escola de Atenas


Bernardo Supranzetti
03/10/2019

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A Escola de Atenas é uma das obras mais impressionantes que já vi com meus próprios olhos. Não digo isso pelo
seu robusto tamanho, ocupando quase que uma parede inteira de uma das salas do Museu do Vaticano. Quando o 

visitei, em Roma, e me deparei com esta pintura, eu me emocionei. E como já escrevi em outro post, arte é aquilo
que nos toca, podendo ser um mictório descontextualizado ou um quadro na parede do museu. E esta obra 

sempre foi especial para mim.


Estudei filosofia desde a graduação, paixão esta que foi levada até o mestrado, momento que estudei de forma
mais aprofundada o tema. Por isso, entrei em contato com esta obra em diversos momentos da minha vida
acadêmica, algumas vezes porque algum professor comentou sobre ela, nas muitas outras vezes a procurei para
saber mais sobre ela mesma e seus temas.
A Escola
A Escola de Atenas ocupa uma das paredes do que era a biblioteca e escritório do Papa Júlio II no Palácio
Apostólico do Vaticano. Nas quatro paredes do cômodo, há um afresco de Raffaelo Sanzio, conhecido entre nós,
brasileiros, como simplesmente Rafael.
Cada afresco simboliza quatro temas: Filosofia, Teologia, Poesia e Direito. Além disso, existe o assunto que
conecta estes quatro temas, que é o equilíbrio entre cultura clássica e a cultura da época na busca pela verdade. O
quadro que representa a Filosofia e a verdade racional é a Escola de Atenas. O que representa a teologia e a
verdade sobrenatural é o Disputa do Santíssimo Sacramento. A representação da Poesia e da verdade bela é
Parnaso com Apolo e as Musas. Por fim, o que representa o Direito e o bem é o afresco Virtudes.

Tirei esta foto no Museu do Vaticano para tentar mostrar a perspectiva que existe na pintura © Bernardo Supranzetti – Todos os direitos
reservados

Considera-se estas quadro pinturas as principais de Rafael e A Escola de Atenas uma das mais importantes do
Renascimento, justamente por representar esta recuperação do clássico e a busca por novas verdades, elementos
característicos deste período.
Rafael pintou esta obra com apenas 21 anos e mesmo com essa idade já era considerado um dos grandes artistas
da época. Para termos uma ideia, ele era comparado a Leonardo da Vinci, que tinha 52 anos e a também
Michelangelo, que tinha 29 anos e estava pintando a sala ao lado da de Rafael durante o mesmo período. Este
ambiente nada mais é que a Capela Sistina.
Dado o devido contexto para a obra, vamos a sua análise!
Para fazer este estudo, utilizei de um livro presenteado por um amigo e de anotações que fiz das aulas que
participei e que este afresco foi analisado.
Lhes apresento A Escola de Atenas:

Reprodução

Para qualquer análise desta obra, é necessário entender antes quem são todos os personagens. Faremos isto, mas
não neste momento. Primeiro, tente absorver as primeiras impressões que esta pintura lhe traz.
Feito isso, vamos entender uma sensação que quase todos tem ao observar A Escola de Atenas, que é a de achar
esta obra profunda – não no sentido metafórico, mas no sentido literal. Rafael pintou em uma parede reta de um
cômodo, mas mesmo assim, as pilastras e estilo arquitetônico da Escola nos surpreende. Surpreendeu inclusive o
próprio Papa, que nomeou Rafael como arquiteto papal após a morte de Bramante, que possui seu estilo
homenageado nesta obra.
O cenário retratado é imaginário, mas toda sua magnificência é expressão de uma vontade compartilhada pela
maioria dos artistas da Alta Renascença, que é mostrar valores sobre-humanos. Vale notar que o afresco está em
uma altura que fica acima de nossas cabeças e podemos notar isso pela porta localizada no canto esquerdo da
última imagem. Claro que Rafael levou isso em consideração, já que quando estamos no cômodo, a impressão é
que a Escola é realmente enorme.
Os personagens
São muitos os personagens retratados na Escola de Atenas, iremos tratar sobre todo o conjunto na conclusão do
texto, por agora, começaremos pelas estátuas localizadas em cada canto do afresco.
A estátua da esquerda é Apolo, deus da música (por isso a lira) e da luz. Representa a
iluminação do conhecimento, do esclarecimento filosófico e do poder civilizatório da razão.
A estátua da direita é Minerva ou Atena para os gregos. Ela é a deusa da
sabedoria, que preside a paz e a defesa. Esta é uma personagem comum
nas representações de instituições dedicadas à busca do conhecimento e
da realização artística.
As duas estátuas é a porta de entrada desta escola, representando a
própria Filosofia e sua importância para o mundo.
Agora, vamos setorizar os grupos de personagens, começando pelos
cantos e terminando a análise dos personagens pelos que estão no
centro do afresco, porque o legal é deixar o melhor para o final!
No extremo do canto esquerdo podemos ver uma cena interessante:
O homem de barba branca, que está um pouco escondido, é Zenão de Cítio,
fundador da escola filosófica estoica, aquela que busca uma vida plena de
virtude. O outro homem, que parece estar escrevendo em um livro é Epicuro,
um dos filósofos gregos mais importantes do período helenístico.
É ele mesmo que falava da ataraxia e da aponia das aulas de filosofia do
colégio. Em resumo, sua filosofia focava na busca da felicidade, afastando-se
das dores e se aproximando do prazer.
Ao lado desses dois filósofos, temos mais personagens importantes da
Filosofia:
O homem de amarelo que parece copiar as
anotações do outro é uma incógnita, podendo ser Boécio ou Anaximandro. A
dúvida existe porque sabemos que esta é uma escola atemporal, tendo personagens
de diversas épocas. Vamos entender melhor sobre isso mais para o final do texto.
É bem provável que este seja Anaximandro, já que ele foi um importante
matemático, além de filósofo. Sua relevância para a Filosofia é maior do que a de
Boécio, já que foi ele que definiu que o fim de tudo era o ápeiron, que é a matéria
infinita primordial de todas as coisas.
O homem de verde que parece bisbilhotar é Averróis, um filósofo árabe importante
por ser um dos principais comentadores de Aristóteles e por ter sido um dos
responsáveis para os textos do grande filósofo grego voltarem para a Europa.
Já o homem vestido com panos brancos é nada mais e nada menos que Pitágoras, responsável por criar um dos
primeiros teoremas que nós aprendemos nas aulas de geometria. A lousa provavelmente representa uma de suas
teorias que unia os números com a música, já que ele está mostrando a a harmonia de um diapasão musical.
Ao lado deste grupo, vemos mais três pessoas que se destacam:
No canto, vestida de branco, é uma mulher que não se sabe ao certo quem é.
Muitos dizem que Rafael pintou diversas personagens da contemporaneidade
neste afresco, outros colocam que aí estão apenas aqueles que foram
importantes para a Filosofia. Por isso, alguns dizem que esta poderia ser a
amante e principal modelo de Rafael, Margarita Luti. Gosto mais da ideia que
esta seja Hipátia de Alexandria, a primeira mulher matemática do ocidente.
Ela também foi chefe da escola platônica de Alexandria.
Ao seu lado direito está outro filósofo importante da Grécia: Parmênides. Seus
primeiros estudos filosóficos foram na escola pitagórica, o que explica ele
estar atento em Pitágoras. Sua única obra que chegou até os nossos dias,
fragmentada, chamada “Sobre a natureza”, um poema que descreve o
caminho da verdade e o caminho da opinião.
Sentado em um dos degraus da Escola é Heráclito. Alguns dizem que este pode ser Michelangelo, mas ainda
prefiro ficar com a ideia de que Rafael pintou apenas aquelas personalidades vinculadas à Filosofia, não
necessariamente apenas da Grécia Antiga. Heráclito é considerado o pai da dialética, que é um método cujo o
objetivo é contradição de ideias que origina outras ideias. Foi contra a preposição de Parmênides, dizendo que
vivemos em um mundo onde tudo flui e que as coisas não são imoveis e o ser é uno e eterno.
Acima, estão personagens importantes e muito conhecidos.
A figura da esquerda é o que parece estar com as vestimentas mais distintas
às outras da Escola de Atenas. Vestido com roupas de guerra, este talvez seja
o personagem que mais dúvida tem sobre sua identidade. Nesse caso, vale
falar das três possibilidades: a primeira é que seja Péricles, o famoso político
grego que sempre é representado com um elmo, importantíssimo para a
criação do conceito de Democracia.
Outra possibilidade é que ele seja Alcibíades, também político grego, amigo
pessoal de Sócrates e personagem de dois diálogos de Platão. Por fim, existe
uma ideia de que este seja Alexandre, o Grande, o famoso general que
conquistou boa parte da Europa, Ásia e norte da África. Ele era discípulo de Aristóteles, razão para qual Rafael
poderia ter o representado na Escola de Atenas.
Ao seu lado está um homem que pode ser Xenofonte ou Antístenes. Ambos foram discípulos de Sócrates. Este
último é considerado fundador da filosofia cínica e Xenofonte é conhecido pelos seus escritos históricos do
período que viveu.
Com vestimentas verdes e azuis é Ésquines Socrático ou Ésquines de Esfeto. Se tornou discípulo de Sócrates ainda
na juventude e esteve presente no julgamento e execução do grande filósofo grego.
Por fim, o homem de vestes esverdeadas e de barba não poderia ser outro… Já sabe quem é? Ele mesmo! Sócrates!
Falamos aqui de diversos de seus discípulos, estava restando, nesse pequeno grupo, o próprio filósofo.
Considerado um dos principais fundadores da filosofia ocidental, ainda é um personagem enigmático para
muitos, já que apenas o conhecemos por textos de outros autores. Precisaríamos de muito tempo para explicar
toda sua filosofia, mas o importante por agora é saber que ele está representado na Escola de Atenas.
Agora caminhando para o extremo direito do quadro, veremos mais personalidades. O grupo recortado aqui é um
dos mais interessantes do afresco:
Começando pelo sujeito de branco, próximo da pilastra, é Protógenes, um pintor da
Grécia Antiga. Há dúvidas que ele também possa ser Il Sodoma ou Timoteo Viti.
Todos eles também foram pintores, mas cada um em sua determinada época. O que
me faz crer que este seja o pintor grego é por causa de toda a temática da pintura.
De costas e de amarelo é Ptolomeu. Por mais que não conseguimos ver o seu rosto,
ele carrega um globo, aumentando as suspeitas que seja o famoso cientista nascido
em Alexandria. Ptolomeu é importante para o ocidente por ser um dos primeiros a
registrar os movimentos celestes. Também foi um cartógrafo, produzindo mapas das
regiões gregas, egípcias e onde se encontra hoje boa parte do Oriente Médio. O que
impressiona é ele ter realizado esses feitos em pleno século II.
De vermelho e desenhando uma lousa com um compasso é Euclides. Considerado o
“pai da geometria”, foi um dos primeiros gregos a escrever sobre formas geométricas, noções de perspectiva,
teoria dos números e muitos outros conceitos matemáticos. Por este sempre ser representado com um compasso,
creio que a probabilidade desse personagem ser Euclides é alta. Digo isso porque há outras duas possibilidades de
quem pode ser este homem.
Uma delas é que ele seja Arquimedes, que não é famoso apenas por ter falado (ou não) “Eureka!”. Ele também foi
um matemático importante e contribuiu muito para conceitos que estudamos até hoje na física, como estática e
hidrostática. Outra possibilidade é que este seja Bramante, arquiteto italiano renascentista, que projetou a cúpula
da Basília de São Pedro, no Vaticano.
De branco, de frente para Ptolomeu, segurando também um globo, mas este um globo composto por estrelas é
um daqueles que também há muitas dúvidas de quem seja. A primeira possibilidade, e a mais provável, é que ele
seja Estrabo, historiador, geógrafo e filosofo da Grécia Antiga. Foi autor da vasta obra intitulada “Geografia”,
composto por 17 livros que tratava da história de todos os locais e povos conhecidos naquela época.
Outra possibilidade, e esta é a que mais me agrada pessoalmente, é que este seja Zaratustra, profeta persa que
fundou a primeira religião monoteísta do mundo, o Zoroastrismo, que se baseava na contemplação dos astros. O
fato do personagem estar segurando um globo composto de estrelas aumentam as possibilidades deste ser
Zaratustra.
E para terminar com este recorte do afresco, encontramos um dos personagens mais interessantes.
Presume-se que este seja o próprio Rafael, pintor da Escola de Atenas. Não seria estranho o artista se
colocar em uma obra como essa, que reverencia os grandes nomes do ocidente. Esta é uma
característica marcante do renascimento, que é a valorização do indivíduo, das capacidades
humanas. Podemos ver a semelhança deste personagem com o auto-retrato de Rafael:
A semelhança é clara e podemos notar que o artista nos dois quadros estão
na mesma posição, invertendo apenas o lado da pose.
Mas como esse afresco é composto por dúvidas, também há suspeitas que este
representado na Escola de Atenas não seja Rafael, mas sim Apeles, famoso pintor da
Grécia Antiga.
Este artista está cercado por mistérios, já que há registros da sua existência apenas nas
obras de Plínio, que coloca que foi Apeles quem pintou um dos retratos de Alexandre,
o Grande para as Olimpíadas que ocorreram entre 332 a 329 a. C. É bem provável que
não seja Apeles na obra, mas esta é mais uma possibilidade.
Acima do grupo está um ancião de vermelho. Este talvez seja Plotino,
um dos principais filósofos da tradição neoplatônica e é considerado um dos principais
pensadores da Grécia. Morreu no ano de 270 com diversas obras notáveis que compunham suas
ideias sobre os três princípios da existência: O Um, o Intelecto e a Alma.
Esta ideia foi a principal influência de diversas religiões, como o judaísmo, o islamismo, o
cristianismo e outras crenças pagãs. Além disso, esta talvez seja uma das principais contribuições
para um dos principais campos da filosofia: a metafísica.
Aproximando-se do centro da Escola de Atenas, encontramos um homem deitado nas
escadarias, usando vestes azuis e aparentemente lendo algo.
Este é Diógenes de Sinope, também conhecido como
Diógenes, o Cínico. Por ser um dos poucos personagens a estar com vestes
que não cobrem todo o corpo, as suspeitas que este homem seja de fato
Diógenes é alta. O filósofo grego é famoso por ter feito da pobreza uma
virtude, vivendo como mendigo em Atenas e morando em um grande barril
(não estamos falando do Chaves aqui). Buscou por toda a sua vida o ideal
cínico da autossuficiência, que era uma vida natural e que não dependesse
das “luxúrias” e das corrupções do mundo civilizado.
O centro da Escola de Atenas
Chegando finalmente ao centro da Escola de Atenas, encontramos os principais filósofos da Grécia. Já suspeitam
quem seja esses dois homens? Como havia prometido, deixei o melhor para o final:

Aparentemente muitos estão escutando esses dois homens, talvez seja porque o da direita é Aristóteles e o da
esquerda é Platão. Vamos começar para um detalhe que é pouco visível da sala onde está localizado a Escola de
Atenas no Vaticano. São os livros que cada um dos filósofos carrega.
Platão está com um livro chamado “Timeu”, um dos principais diálogos do filósofo. Os personagens deste diálogo
são: Sócrates, Timeu de Locros, Hermócrates e Crítias. Nele é tratado sobre a relação entre a natureza do mundo
físico e os seres humanos. Timeu faz comparações entre o mundo físico e o mundo eterno, mostrando que o
primeiro acaba e é percebido pela irracionalidade e o segundo é o que dura para sempre e é percebido pela razão.
O livro que Aristóteles carrega é “Ética a Nicômaco”, talvez a principal obra do filosofo. Como o próprio título diz,
esta obra trata sobre a ética e sobre a racionalidade prática. Também é apresentado a sua concepção teleológica,
ou seja, que tudo que fazemos deve cumprir com um fim, com um objetivo. A ética é a que determina o objetivo
máximo, que é a felicidade, que para Aristóteles é uma vida virtuosa.
Essas duas obras dizem muito sobre a filosofia desses dois gregos e também sobre os gestos que cada um está
fazendo. Platão está apontando para cima, o que representaria o mundo das ideias. Para este filosofo, o mundo
real e o mundo racional é o mundo das ideias, que está acima dos homens. O homem só conseguiria percebe-lo
caso se dedicasse a uma racionalidade profunda.
Aristóteles gesticula para baixo, mostrando com a mão que o importante é a vida terrena, o que fazemos em vida
para nos dedicar a eudaimonia, ou a felicidade suprema, que é uma vida que não é sinônimo de vida cheia de
prazeres, riquezas ou honras, mas sim uma que a virtude seja a principal característica.
A diferença entre esses dois filósofos também é representada em suas vestimentas. Platão está descalço e com
roupas mais simples. Já Aristóteles está com sandálias e vestes com detalhes em ouro.

O quadro evidentemente é dividido em dois e é Platão e Aristóteles que são o centro desta divisão. E a posição de
cada personagem no afresco respeita estes dois lados. Se pegarmos por exemplo Sócrates, que está de verde no
lado esquerdo da pintura, percebemos que ele está no lado de Platão. Como já vimos, isso parece ser óbvio, já que
Platão foi o principal discípulo de Sócrates.
Além disso, esta é uma divisão de escolas filosóficas. Platão argumenta um senso de atemporalidade, enquanto
Aristóteles olha para a fisicalidade da vida e do presente reino. Ou seja, Platão representa a filosofia teórica e
abstrata, enquanto que Aristóteles representa a filosofia natural e empírica.
Como sempre, há quem diz que o homem que identificamos como Platão também possa ser Leonardo da Vinci,
por causa da semelhança de fisionomia entre os dois homens.
Dúvidas
A Escola de Atenas é permeada de dúvidas sobre quem são esses personagens, por mais evidente que alguns
deles sejam. Porém, a ideia de Rafael era justamente esta.
Esta obra é uma homenagem ao passado, mas também é uma maneira de se conectar ao presente da época. O
renascimento era sobre isso, uma constante vinculação entre o clássico e o moderno. Por isso, a aparência de
vários dos personagens antigos é semelhante com a de personalidades do período renascentista. Esta era uma
maneira de apresentar como o tempo não é divisível, mas sim uma constante entre o ontem e o hoje.
Filosofia e Arte
A filosofia e a arte são duas sabedorias humanas que impressionam e que conseguem comunicar com nós
mesmos. Sabemos que os homens do passado eram artistas e filósofos, conseguiam executar diversas técnicas,
refletir sobre diversos temas. Por mais que a união entre filosofia e arte seja evidente na Escola de Atenas, muito
ainda temos que aprender sobre esta obra.
Por outro lado, a vantagem que temos é que muito pode ser extraído dela e que graças a uma pintura
conseguimos aprender muito sobre o passado e sobre a época que o afresco foi produzido.
Obras que possuem esta capacidade de irem além do seu tempo são as que vão mais falar sobre quem é e o que
foi o ser humano. Tentar tirar algo sobre nós mesmos é um dos principais objetivos da filosofia e da arte. Por isso,
deixo para o final a Escola de Atenas, para que você possa observar ele mais uma vez, mas agora sabendo cada
representação.

Reprodução

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