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COMUNICAÇÃO NA

ENFERMAGEM

Prof: Millyane Cavalcante


COMUNICAÇÃO
A comunicação permite a uma pessoa estabelecer, manter e
melhorar seus contatos com outras pessoas.

Entretanto, a qualidade da mensagem transmitida e o


entendimento do conteúdo, muitas vezes, são desfavoráveis,
comprometendo significativamente as relações interpessoais e
os resultados organizacionais.
ELEMENTOS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
O Referente é o fator que motiva um indivíduo a se comunicar com o outro. Ele pode
ser um objeto, uma experiência, emoção, idéia ou ação.

O Remetente é a pessoa que inicia a comunicação interpessoal.

A Mensagem é a informação eventualmente enviada ou expressa pelo remetente.

Canais são meios de condução de mensagem através de sentido visual, auditivo ou tátil.

Receptor é aquele a quem a mensagem é enviada para que a comunicação seja efetiva
MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Meios Verbais : Meios Não-verbais:
– Face a face = mensagem oral = rápida,
porém tende a – Linguagem Corporal = expressão
impossibilitar o acesso a muitas pessoas facial, movimentos corporais ,
– Por telefone= rápida, porém sem registro gestos
– Escrita = mensagens escritas (inclusive
eletrônicas) permitem documentação,
porém abertas a várias interpretações.
COMUNICAÇÃO SIMPLES
COMUNICAÇÃO
ENTRE
ATIVO E
RECEPTOR
A comunicação entre os membros da equipe de saúde é de grande importância
para que os profissionais atuem de modo eficiente, proporcionando assistência
qualificada e efetiva no atendimento adequado às demandas do processo
saúde-doença do cliente.

A habilidade da comunicação, especialmente a escrita, é um componente muito


importante na prática da enfermagem, visto que a qualidade e o entendimento da
mensagem transmitida pode comprometer a qualificação dos processos de trabalho na
enfermagem
COMUNICAÇÃO ESCRITA NA ENFERMAGEM

No ambiente médico-hospitalar, a comunicação escrita tem recebido


cada vez maior ênfase nos dias atuais. Antes, muitas informações eram
transmitidas somente de maneira verbal. Hoje, cresce a importância do
registro escrito enquanto respaldo legal para o profissional e para a
instituição.
PRONTUÁRIO

O prontuário é um documento que se


origina da passagem de um paciente em
um serviço de saúde, seja para uma
simples consulta e/ou uma internação
hospitalar
Ele é um importante documento onde se registra não só a anamnese do
paciente e sim toda assistência prestada, onde se inclui o exame físico, as
prescrições terapêuticas, os resultados dos exames complementares e relatórios
de várias equipes que atuam no processo de saúde-doença.

Além disso, serve também para analisar a evolução da doença e os


resultados alcançados, bem como constitui-se em fonte de dados estatísticos e
defesa do profissional de saúde.
FUNÇÕES DO PRONTUÁRIO
O prontuário do paciente tem as seguintes funções:

● Apoiar o processo de atenção, servindo de fonte de informação clínica e


administrativa para tomada de decisão e meio de comunicação compartilhada entre
todos os profissionais que atuam nestes processo.
● É o registro legal das ações realizadas pela equipe multiprofissional.
● Deve apoiar a pesquisa, estudos clínicos, epidemiológicos, avaliação de qualidade,
entre outros .
● Deve promover o ensino e gerenciamento dos serviços, fornecendo dados para
cobrança e reembolso, autorização dos seguros, suporte para aspectos organizacionais
e gerenciamento do custo.
ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM

- É o registro ordenado e sistematizado da assistência de enfermagem prestada,


sinais e sintomas apresentados e referidos das intercorrências e evolução do
cliente.
- Deve ser feita de modo narrativo e descritivo no prontuário de cliente, em
impresso próprio, dando condições para a continuidade dos cuidados.
- Possuem respaldo legal e ético e deve ser realizada por todos os membros da
equipe de enfermagem
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

É o registro realizado após a avaliação do estado geral do cliente, com o


objetivo de nortear o planejamento da assistência a ser prestada e informar o
resultado das condutas de Enfermagem implementadas.

Faz parte de uma das etapas da Sistematização da Assistência de Enfermagem


e é de responsabilidade exclusiva do enfermeiro. É, em síntese, uma avaliação
global do plano de cuidados implementado.
BIBLIOGRAFIA

Grande Tratado de Enfermagem Prática – Clínica e Prática Hospitalar. Autores: Patricia


A. Potter ; Anne G.Perry. Tempo Editora, 1996.

Anotação de Enfermagem – Reflexo do Cuidado. Autores: Elaine Emi Ito; Maria


Aparecida Modesto dos SANTOS; Odete Gazzi; Saturnina Alves Silva Martins; Simone
Alexandra Manenti; Vanessa de Araujo Rodrigues. Editora Martinari, 2011

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