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ARQUITETURA
Habitação Intergeracional.
Contributos para Boas Práticas.
Volume 1
M
2023
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Volume 1
Por fim, recordo com alegria o sol das praias portuguesas, as ruas
sinuosas e brancas de Évora, os passeios de bicicleta e as memórias de
Berlim, elementos fundamentais para a criação deste trabalho.
5
Resumo
Keywords As part of the HoTT: Housing Think Tank: Knowledge Integration on Multi-
Intergenerational Housing, 21st Family Residential Buildings, this master’s thesis develops a critical analysis of
Century, Context, Process, Design,
Intergenerational Housing.
Database;
Global demographic changes, urban transformations, and the evolution of
housing practices have pulled Intergenerational as an important concept of
several practices and debates within different knowledges. For this reason, we
have designed a qualitative methodological approach which, through a literature
review and case study research, aims to identify the principles of the context,
process and design of intergenerational spaces.
In the second volume, we present the Inventory, with all 155 case studies collected
and analyzed as part of this dissertation. This resource, due to its significance
and size, made it possible to create a corpus of different architectural solutions
that encourage interaction between different generations. As a practical exercise
in understanding the theoretical principles identified, the final drawings of the
proposal for the international competition Portugal Eldery Home: Senior living
can also be consulted.
7
Sumário
Volume 1
Agradecimentos 5
Resumo / Abstract 6
Sumário 8
Introdução 11
Motivação, objeto e objetivos 11
Método de Investigação 14
Estrutura da Dissertação 19
1ª Parte. Enquadramento Teórico
Nota Prévia sobre o Glossário 23
Narrativa pela teoria, história e normativa 27
2ª Parte. Contributos da Habitação Intergeracional
Portfólio reflexivo 39
Contexto 41
Cultura e Localização 44
Sociedade e Família 58
Processo 53
Atores 56
Instrumentos 62
Estratégias 70
Desenho 79
Lugar e Implantação 82
Tipo e Forma 86
Unidade e Habitar 91
Considerações Finais 99
Fontes bibliográficas 102
Fontes das Imagens 111
8
Volume 2
9
Introdução
Motivação, Objeto e Objetivos
Fig. 001 Avó, mãe, tia e filha. Gerações Neste momento final dos meus estudos em arquitetura, o tema da
da família da autora, 1975; (Página
presente dissertação de mestrado parece algo inevitável.
anterior)
Sempre me inquietou a relação entre o desenho do espaço e o modo
como as pessoas o vivenciam, seja na escala da habitação, seja da cidade.
Durante o meu percurso académico, tive diversas oportunidades,
atividades e cursos formativos que me demonstraram a importância
da arquitetura, nos dias de hoje, ser resiliente, económica e sustentável.
Motivada por encontrar, através da arquitetura, um desenho inclusivo
e democrático para todos, o tema desta dissertação explora o potencial
e as limitações da arquitetura designada de intergeracional1.
11
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Fig. 002 Mapa Conceptual da Território, este estudo visa contribuir para o debate que, nos últimos
Dissertação, março de 2023;
anos, tem procurado identificar alternativas espaciais para os novos
desafios societais. Neste contexto, apresentamos a problemática da
(página seguinte)
Como escreveu Aldo Rossi, “agora sinto que vejo todas as coisas que observei
Kriterien im Realitätstest. Em: Leonie
Pock et al. (eds.), Generationen
Wohnen: Eine Dokumentation von 19 dispostas como ferramentas numa sequência ordenada; estão organizadas
Generationenwohnen. Zurique: ETH como num quadro botânico, ou num catálogo, ou num dicionário”6. Nesta
lógica, também a exposição da circunstância e dos motivos desta
Wohnforum - ETH CASE, 2021. P. 189;
13
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Método de Investigação
12. Entrevista realizada no âmbito do Destaco também, as entrevistas que tivemos com o arquiteto Álvaro
Projeto “Malagueira.PT: Subsídios para Siza12, Gonçalo Bryne13 e Helena Roseta14, que descreveram, com
a sua classificação”, a 10.09.2022;
entusiasmo, projetos e obras importantes na história da arquitetura,
13. Entrevista realizada no âmbito reforçando sempre, que a arquitetura é de todos e para todos. Estas
experiências foram enriquecedoras e alimentaram o nosso olhar crítico
da Jornal Marginália [em prole], da
Fig. 003 Esquema do Método da Embora, no segundo volume desta dissertação, o Inventário se encontre
Dissertação, julho de 2023;
expresso na sua totalidade, a sua extensão e dimensão conduziram à
necessidade de, no primeiro volume, delimitar o campo de estudo de
(página seguinte)
16
Introdução
17
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Estrutura da Dissertação
20
Introdução
21
1º PARTE
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
Fig. 004 Projeto La Balma [F.T. 153], de Durante a revisão bibliográfica tornou-se necessário definir e esclarecer
Lacol, 2022; (Página anterior)
alguns conceitos associados à Intergeracionalidade. Identificámos
que muitos autores utilizavam os mesmos termos para diferentes
significados, ou termos distintos para designar os mesmos conceitos.
Além disso, a questão da tradução de algumas palavras dificultava a
utilização precisa de cada conceito.
33. Masashi Kajita, Re-Adressing Existem outros termos próximos como ‘Inclusive Design’, ‘Age-
the Social Dimension of Acessibility.
Friendly’, ‘Active Ageing’ ou ‘Ageing in Place’ que podem ser traduzidos
e definidos na dimensão do termo ‘Inclusivo à Idade’. Este conceito
Em: Katrine Lotz et al. (eds.) Forming
Welfare, 2017;
qualifica aquilo que é favorável e compreende as faixas etárias mais
34. Idem, Ibidem. P. 281;
24
1ª Parte. Enquadramento Teórico
37. Christian Schittich, Senior- Integrative living in its final consequence means reflecting
on the complexity of our society, being on the lookout for
friendly, integrated, flexible. Em:
26
1ª Parte. Enquadramento Teórico
Fig. 005 Esquisso sobre a habitação oportunidades de intimidade; Espaços comunitários para
de Le Corbusier;
diversas necessidades; Desenho acessível nas habitações e na
Fig. 006 Projeto Unité d’Habitation [F.T. sua circunstância; Unidades residenciais a preços acessíveis;
Integração na vizinhança e boa ligação aos transportes
096], de Le Corbusier, 1959;
45. Le Corbusier, Maneira de Pensar Por outro lado, podemos reconhecer que existem experiências prévias
o Urbanismo. Sintra: Europa-América que, no habitar, promovem o encontro entre diversas gerações.
Destacamos, por exemplo, a dinâmica materializada por Corbusier, nas
Lda.,2ª ed. 1977.P. 65;
29
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
57. Idem, Ibidem.P. 71; Sobre esta dimensão socioespacial, Bruce Judd60 associa as políticas que
58. Compreendemos por dispositivos têm surgido e que reconhecem a necessidade de implementar medidas
espaciais, a composição que provoca, pelo facto da população estar a envelhecer. Neste contexto, destacamos
o relatório de Pierre Laroque61, publicado em 1961.
organiza ou evidencia determinados
comportamentos e apropriações. Tanto
abrange dos mais novos aos mais velhos, dos mais ativos aos que têm
problèmes de la vieillesse du Haut co-
mité consultatif de la population et de
la famille. Paris: L’Harmattan, 2ªedição, limitações. O autor refere ainda, que “o envelhecimento da população
é a maior tendência universal que está a transformar as economias e
2014. P. 9;
[5 biliões]
[4 biliões]
[3 biliões]
25 - 64 anos
[1 biliões]
15 - 24 anos
00 - 14 anos
2000
2050
1950
_
_
_
Fig. 008 Evolução Etária da População Esta organização refere ainda que, até 2050 cerca de 80% da população
Mundial, 2023;
mundial viverá em cidades.
(informação disponibilizada pela ONU)
69. Idem, Ibidem, P. 8-19; proporciona à pessoa, uma ‘tapeçaria’ rica de experiências e memórias
70. Por exemplo, em 2007, a WHO pu- da vida (…) [em que] se pode apoiar”69, compreendemos a arquitetura
como uma ferramenta importante para responder aos novos desafios
blica o guia “Global age-friendly cities: a
72. Idem, Ibidem. P. 126; Na diversidade destas experiências, como Rui Ramos73, Monica Eleb e
73. Rui Jorge Garcia Ramos, A Casa. Sabri Bendimérad74 referem, são introduzidas novas formas de partilha
Porto: Faculdade de Arquitectura da e encontro na esfera doméstica. Uns exemplos são mais discretos, e
Universidade do Porto, 2010;
reorganizam as suas formas através da permeabilidade e flexibilidade
74. Eleb e Bendimérad, Faits de so- do próprio fogo – como a unidade habitacional proposta por August
ciété et nouvelles spatialités, 2017;
32
1ª Parte. Enquadramento Teórico
Fig. 009. 010 Projeto em Le Havre Perret em Le Havre [F.T. 125] -; outros propõe fragmentações formais
[F.T. 125], de August Perret, 1945;
que transformam diretamente os valores, quotidianos e modos de
Fig. 011 Projeto Moriyama House [F.T. habitar – como a Moriyama House [F.T. 023], de Ryue Nishizawa.
023] de Ryue Nishizawa, 2005;
Apesar da Habitação Intergeracional surgir como produto deste “espectro
largo de ação”75, como Gisela Lameira afirma, é possível verificarmos
75. Gisela Lameira, Ageing in uma linha comum. De facto, assim como François Höpflinger76 destaca,
Place: Propostas arquitectónicas inte- ao refletirmos sobre a evolução das práticas podemos reconhecer,
gradas para o Envelhecimento activo na família, a normalização de boas práticas para todo o paradigma
da habitação, incluindo a esfera doméstica não-familiar. Por isso, é
em Portugal. Porto: Faculdade de
79. Idem, Ibidem,.P. 65-66; evidenciamos a investigação Ageing Research do Royal Institute of
British Architects80 (RIBA), em 2014. Esta foi uma iniciativa importante
para sintetizar e recolher os conceitos operativos que compreendem
80. RIBA research em Zotero.
Acedida a 20.05.2023. Disponível em:
https://www.zotero.org/groups/234052/ o processo de envelhecimento ativo e a coabitação como temas de
desenho e planeamento no projeto arquitetónico.
riba_research/collections/A88RIE64/
items/ITPQ9ID7/collection.
81. Disponível em: https://wohnforum. Assinalamos também, o projeto de investigação Generationenwohnen81 (em
arch.ethz.ch/publikationen/forschungs- português Vida Geracional). Esta pesquisa desenvolvida na universidade
berichte/2021/generationenwohnen.html;
33
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Como Sofia de Mello Breyner afirma, “a regra a seguir é esta: uma casa
para todos e beleza para todos. E a beleza não é cara. (…) A beleza é
simplicidade, verdade, proporção”89.
37
2º PARTE
EVIDÊNCIAS DA HABITAÇÃO INTERGERACIONAL
Portfólio Reflexivo
Fig. 014 Projeto Brahmshof [F.T. Neste capítulo, expomos o portfólio reflexivo que formaliza, sistematiza
015], festival no pátio para os mora-
e estimula as perguntas, reflexões e respostas que, indutivamente,
estruturam os seguintes capítulos. A sua exposição não pretende ser
dores e vizinhos, 2022;
(Página anterior)
entendida como um índice, mas enquanto esquema geral que conduziu
e resultou da própria investigação.
Porque é que a distribuição geográfica Quem são os agentes que participam Quais as premissas que interferem
das experiências recolhidas é distinta? na conceção da Habitação no enquadramento dos espaços
Intergeracional? intergeracionais?
Como é que a transformação da esfera Quais os instrumentos que são usados Quais os desenhos que qualificam a
familiar afeta a intergeracionalidade? na implementação destes projetos? disposição destes volumes?
40
2ª Parte. Contributos da Habitação Intergeracional
Contexto
Fig. 015 Esquisso sobre Neste capítulo propomos uma compreensão do contexto cultural,
transformação da casa e da vida
geográfico e social identificado na interpretação da amostra reduzida
dos 64 casos de estudo, segundo os critérios de seleção mencionados
quotidiana, de Siv Helene Stangeland,
2019; (página anterior)
anteriormente91. Suportamos a nossa intrepertação nas mudanças dos
padrões demográficos e ecológicos que orientaram as transformações
referidas no Enquadramento Teórico.
identificados.
Consultar P. 14;
43
© [F.T. 155] © [F.T. 027] © [F.T. 110] © [F.T. 029] © [F.T. 070] © [F.T. 019] © [F.T. 091] © [F.T. 092] _
2020
© [F.T. 095] © [F.T. 107] © [F.T. 102] © [F.T. 103]
© [F.T. 123]
© [F.T. 018]
© [F.T. 050] © [F.T. 087] _
2018
© [F.T. 052] © [F.T. 001]
© [F.T. 008]
© [F.T. 047] © [F.T. 082]
© [F.T. 045] © [F.T. 038] © [F.T. 086] © [F.T. 016] © [F.T. 085] _
2016
© [F.T. 074] © [F.T. 152] © [F.T. 124]
© [F.T. 059] © [F.T. 049] © [F.T. 026] _
A organização da sociedade, na noção
2014
© [F.T. 051] © [F.T. 060] © [F.T. 069]
Quadro de Referências 1
© [F.T. 098] _
entre gerações.
© [F.T. 028]
2012
A Família
© [F.T. 151] © [F.T. 055] © [F.T. 117] © [F.T. 099] © [F.T. 097] _
Quadro de Referências 1
2010
© [F.T. 053] © [F.T. 056] © [F.T. 034] _
2008
As pragmáticas da circunstância
geográfica e social formalizam
o desenvolvimento do projetos
premissas interessantes para
2006
© [F.T. 141] © [F.T. 146] © [F.T. 134]
A Cultura
2004
© [F.T. 058] © [F.T. 054]
© [F.T. 025] © [F.T. 127] © [F.T. 131] © [F.T. 148] _
© [F.T. 128] 2002
_
2000
Ao Norte Do Sul
42
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Cultura e Localização
Fig. 016 Distribuição da Habitação em Portugal, Espanha e Itália e 11% no Reino Unido. A confirmação da
Coletiva Intergeracional selecionada no
constituição percentual da localização geográfica dos casos de estudo,
permitiu-nos estruturar duas eventuais respostas à eventual questão
continente europeu;
Fig. 018 Painéis da Exposição de malha urbana destruída. Em 1957, por exemplo, é realizada a exposição
Internacional de Arquitetura Interbau,
da Interbau que, com o apoio do Senado de Berlim Ocidental e o governo
federal alemão, impulsiona a reconstrução do distrito de Hansaviertel.
1957;
Fig. 020 Projeto de Paul Baumgarten uma oportunidade de personificar na capital alemã o debate vivo sobre
[F.T. 064] no Siedlung Hansaviertel, em a arquitetura, a cidade e a habitação acessível e sustentável para todos.
46
2ª Parte. Contributos da Habitação Intergeracional
Sociedade e Família
49
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
also because the welfare state has taken over many of the
family tasks. Moreover, the very design of the Danish welfare
state that we see today has been powerfully influenced by
modernism, which has standardized our welfare through
effective, functionally divided buildings, which have, in turn,
led to a division of people. Children are in one institution
and the elderly are in another.” 100
51
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
52
2ª Parte. Contributos da Habitação Intergeracional
Processo
Fig. 024 Projeto Marmalade Lane No presente capítulo propomos uma reflexão crítica e fundamentada
[F.T. 001], em Cambridge, Inglaterra;
sobre as analogias e singularidades dos processos destes projetos,
“ações e intervenções que envolvem de forma ativa”101 as gerações e o
(página anterior)
Autogestão
© [F.T. 055]
Atores
© [F.T. 060]
© [F.T. 050]
Atores
© [F.T. 054]
© [F.T. 030]
© [F.T. 126]
© [F.T. 026]
Organização
interna que revela
desafios sociais e
espaciais, com o
Cooperação entre
© [F.T. 058]
© [F.T. 053]
© [F.T. 124]
© [F.T. 097]
© [F.T. 045]
Entidades avançar da idade.
© [F.T. 110]
interdisciplinares entre as
entidades públicas, privadas e
os próprios moradores.
Programas
variados
Instrumentos
Pensamento
© [F.T. 131]
© [F.T. 047]
© [F.T. 087]
Instrumentos
© [F.T. 056)
© [F.T. 059]
© [F.T. 091]
no Território
A dimensão dos
Integração projetos interfere
do projeto na diretamente com
circunstância as oportunidade
Escala urbana ou rural de encontro A inclusão geracional
© [F.T. 016]
© [F.T. 123]
que o envolve. informal. pode ser incentivada pela
Influencia na gestão e
social.
proporção dos serviços
disponibilizados
A importância
© [F.T. 053]
do quotidiano
© [F.T. 130]
© [F.T. 049]
© [F.T. 001]
© [F.T. 027]
Estratégias
Estratégias
preocupações colocam o As pessoas
quotidiano como elemento contribuem na
incontornável no desenho das transformação do
casas. lugar.
2002
2010
2020
2000
2006
2012
2014
2008
2004
2016
2018
_
_
_
_
_
_
54 55
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Atores
57
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Na revisão dos casos de estudo, identificámos ainda que 42% dos projetos
109. Antonia Jann, AgeAward2007:
Pioniere mit Wirkung. Em: Solinsieme:
Genossenschaft für neue Wohnform. são geridos pelos próprios moradores, através de cooperativas, “em
St. Gallen: Wohnfabrik SOLINSIEME,
que o espaço, recursos e atividades podem ser partilhadas”108. Como
evidência deste modelo, destacamos o projeto Solinsieme [F.T. 058], na
2021. Acedido a 02.05.2023.
110. Verena Bruderer, Jeannette em 2002, “com criatividade e conhecimento especializado”109 por um
Steccanella, Bernadette Wang e grupo inicial de quatro mulheres110.
Elisabeth Merkt;
Por ser valorizado o compromisso e a partilha, os 20 membros que,
atualmente, vivem nesta obra, participam “regularmente em reuniões
111. Solinsieme: Genossenschaft für
neue Wohnform, SSt. Gallen: Wohnfabrik
SOLINSIEME, 2021. Acedido a formais e informais”111 e decidem, em conjunto, as regras, tarefas
02.05.2023. Disponível em: https://www.
e programas. Os espaços comuns e individuais são organizados
solinsieme.ch/index.php?page=Kontakt;
58
2ª Parte. Contributos da Habitação Intergeracional
59
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Fig. 031 Projeto Kanzlei-Seen [F.T. estrategicamente pelo atelier ARCHPLAN AG, com o objetivo
055], em Winterthur,na suiça, 2013;
de promover, com um desenho simples, flexível e inclusivo, um
envelhecimento de forma independente.
Instrumentos
Caso de Estudo;
Transportes;
65
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Fig. 038 Interpretação da Planta do De forma a enriquecer o projeto com serviços médicos e de apoio,
Projeto GeWo [F.T. 123], em Burgdorf,
sobretudo no piso térreo, foram estabelecidos contactos com várias
entidades interessadas. Estrategicamente, foi negociada a participação
na Suíca; (cima)
(todas na página seguinte) Nottwil que, na altura, estava à procura de apartamentos para pessoas
com mobilidade reduzida.
66
2ª Parte. Contributos da Habitação Intergeracional
67
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
69
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Estratégias
Fig. 042 Planta do Projeto Marmalade Definindo como premissa a seguinte citação de Masashi Kajita, neste
Lane [F.T.001], em Cambridge,
subcapítulo, entendemos por estratégia, “o conjunto de regras e relações
– o dispositivo operativo – necessário à evolução”130 e articulação
Inglaterra, 2017; (página seguinte)
132. Antes designada por K1 Marmalade Lane [F.T. 001], em Cambridge. Acreditamos que este caso
Cohousing. Contudo em 2023, for- de estudo é uma oportunidade relevante para reconhecer e fundamentar
malizaram e oficializaram as suas o discurso participativo intrínseco à Habitação Intergeracional.
intenções e ideias para o terreno em
causa. Com a ajuda de Jim Ross, da Com uma posição estratégica e bem conectada com o resto da cidade,
esta obra representou a possibilidade da cooperativa Cambridge
Cambridge Architectural Research, os
71
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
134. Idem, Ibidem. P.73; como Yanki Lee sugere, é ‘deliberadamente provisória’ e ‘sempre pronta para
135. A CCL garante a salvaguarda
modificação’”136.
73
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
75
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
e culturais.
Acedido a 05.06.2023. Disponível
em: https://www.youtube.com/
78
2ª Parte. Contributos da Habitação Intergeracional
Desenho
Fig. 050 O (não) desenho de Degelo Na lógica dos anteriores, neste capítulo compilamos os princípios que
no Projeto Cooperative d’Ateliers
orientam o desenho da Habitação Intergeracional. Com a intenção de
identificar boas práticas, propomos uma crítica nas diferentes escalas,
[F.T. 009], em Basel, na Suíça, 2018;
(Página anterior)
nomeadamente, o lugar e a implantação, o tipo e a forma, a unidade e
o habitar. Acreditamos que, assim, é possível sensibilizar e fomentar o
reconhecimento dos arquitetos, construtores, residentes, investigadores
e estudantes, para os fenómenos óbvios, e também não tão óbvios,
sobre como o desenho dos espaços está intrínseco à vida das pessoas e,
consequentemente, às suas dificuldades e sucessos.
© [F.T. 147]
© [F.T. 051]
Lugar
© [F.T. 070)
Implantação
© [F.T. 025]
© [F.T. 151]
© [F.T. 038)
Sinergia
Acessibilidade
© [F.T. 085]
© [F.T. 149]
© [F.T. 134]
© [F.T. 103]
© [F.T. 095)
© [F.T. 128]
© [F.T. 028]
©[F.T. 069]
© [F.T. 148]
© [F.T. 146]
Acessos
©[F.T. 107]
© [F.T. 102]
Sustentabilidade Construção
développement de atmosferas
© [F.T. 117]
durable entre as tensões
interior e
© [F.T. 137]
© [F.T. 141]
exterior, privado
© [F.T. 074]
© [F.T. 155]
COR e público.
Uso estratégico
Forma
Tipo
do material, da Espaços de
Hibridez das textura e cor de Circulação
© [F.T. 129]
©[F.T. 152]
©[F.T. 008]
©[F.T. 029]
Definição de disposições espaciais com A importância compreendidos
várias narrativas do encontro e autonomia. destes elementos como
© [F.T. 099]
Destacamos alguns modelos com no crescimento e extensões da
composições em satélite (ou Cluster). envelhecimento é própria unidade
© [F.T. 071]
© [F.T. 018]
© [F.T. 092]
informal entre
Princípios de os moradores
Resiliência
© [F.T. 139]
©[F.T. 034)
© [F.T. 098]
Intimidade
Adaptável, Flexível Partilha
e Reversível.
Intenções
© [F.T. 019]
que permitem O equilíbrio espacial entre o
Matriz
Unidade
Habitar
transformações do indiferenciada dinâmicas sociais. É sobre a
núcleo doméstico, Estratégia de desenho que confere uma apropriação proximidade e a distância, o
a longo prazo. mais livre e compatível entre os usos e vontades. corpo e a dimensão.
2002
2010
2020
2000
2008
2004
2006
2012
2014
2018
2016
_
_
_
_
_
_
_
80 81
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Lugar e Implantação
Fig. 051. Rua e Entrada. Como mencionado no capítulo anterior, o contexto urbano é muito
FIG. 052 Rua interior e Casa . determinante nos projetos referenciados de intergeracionais. Contudo
Fig. 053 Interpretação das Plantas do se, no processo, este fenómeno define, por exemplo, a diversidade da
Projeto da rua de Ilchester [F.T.103], em estrutura social e infraestrutural que valoriza a implantação, como se
Londres, Inglaterra, 2019;
traduz esta intenção do lugar, no desenho do seu espaço?
83
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Fig. 054 Projeto da Résidence du Londres, por exemplo, é pensado na escala de uma rua tradicional
Soleil [F.T. 070], em Maisons - Alfort,
e proporciona um contexto de forte interdependência e compromisso
entre os moradores. Como podemos ver na Fig.053, são desenhadas 16
em França, 2020;
154. Nuno Portas (1969), A cida- by traditions and disciplines in regard specially to the
de como Arquitetura. Lisboa: Livros design of built form. The shape of housing and the nature
Horizonte, 2ª edição, 2007.P. 140
84
2ª Parte. Contributos da Habitação Intergeracional
Fig. 055 Projeto Lange Eng [F.T. 151], of residential environments cannot therefore be considered
em Albertslund, na Dinamarca, 2009;
without references to the precepts of architecture and urban
design, the consideration as to how these have informed the
production and appreciation of the built environment. “155
Tipo e Forma
Fig. 056 Interpretação das Plantas do Entre as transformações do espaço público e as rotinas da unidade
Projeto dos Lacaton & Vassal [F.T.069],
habitacional, é definida uma escala intermédia que interessa para a
presente reflexão. A análise da tipologia e da forma nos casos de estudo
em Paris, 2013;
87
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Fig. 060 Interpretação das Plantas “Shaping the circulation in terms of space and program is
do Projeto Kraftwerk 2 [F.T.028] em
one of the great challenges in housing. In this context, how to
deal with the access space also depends on how habitation is
Zurique, na Suiça, 2011;
89
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Unidade e Habitar
Fig. 064 Interpretação das Plantas do semelhança da citação evidenciada anterior e do artigo “Adaptable
Projeto Stadterle [F.T.008], em Basel, housing or adaptable people” de Jia Beisi169, muitos dos casos de
estudo expressam, além de uma diversidade equilibrada, um desenho
na Suiça, 2017;
seguintes premissas:
Fig. 067 Habitacional . Vista C;
169. Jia Beisi, Adaptable housing Com o intuito de exemplificar esta estratégia, destacamos o projeto
or adaptable people - Experience in Stadterle [F.T. 008], em Basel. Acreditamos que esta obra sintetiza, na
Switzerland gives a new answer to the pluralidade dos seus espaços, as diferentes narrativas que procuram
reunir pessoas, promover a compreensão entre gerações e construir
question of housing adaptability. Em:
93
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Fig. 068 Interpretação da matriz do solo or group screen games. It may also become an office for
projeto La Sécherie [F.T. 034], em
one or another family member. It is necessary to foresee the
modalities of association and dissociation of the main house
Nantes, 2008;
175. Tiago Lopes Dias, Teoria e de- ciências sociais e humanas, no sentido em que o espaço deixa
senho da architectura em Portugal, de ser pensado como um receptáculo que permite satisfazer
1956-1974 : Nuno Portas e Pedro determinadas necessidades, anteriormente observadas, para
ser concebido como uma fonte de estímulos que permite
Vieira de Almeida. Catalunha: Tese de
95
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Fig. 069 Cozinha Partilhada do Projeto Além disso, à semelhança de outros projetos, em todos os módulos a
Stadterle [F.T. 008], em Basel, na cozinha surge como um espaço prático e de representação. Orientada
para o espaço exterior comum, este compartimento é decisivo na
Suiça, 2017;
96
2ª Parte. Contributos da Habitação Intergeracional
97
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
98
2ª Parte. Contributos da Habitação Intergeracional
Considerações Finais
100
2ª Parte. Contributos da Habitação Intergeracional
102
2ª Parte. Contributos da Habitação Intergeracional
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Universidade da Beira Interior: Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura
109
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
110
2ª Parte. Contributos da Habitação Intergeracional
Fig. 001 Avó, mãe, tia e filha. Gerações da família da autora, 1975;
Fig. 011 Projeto Moriyama House [F.T. 023] de Ryue Nishizawa, 2005;
Inés Lalueta, Moriyama House. Madrid, Canárias: Metalocus, 2010. Disponível em:
https://www.metalocus.es/en/news/moriyama-house;
Fig. 014 Festival no pátio do Projeto Brahmshof [F.T. 015] para moradores, 2022;
Dore Heim et al. (eds.), Jahresbericht 2022. Zurique: EFZ - Evangelischer
Frauenbund, 2022. P. 17;
Fig. 015 Esquisso sobre transformação da casa e da vida quotidiana, de Siv Helene
Stangeland, 2019;
Siv Helene Stangeland, our house - inspiring architecture for our future. Em:
TEDxStavanger, 2019. Acedido a 05.06.2023. Disponível em: https://www.youtu-
be.com/watch?v=mjH1AIEqa9c;
Fig. 019 Projeto de Alvar Aalto [F.T. 062] no Siedlung Hansaviertel, em Berlim, 1957;
Willy Kiel, 1957. Disponível em: https://hansaviertel.berlin/en/bauwerke/
klopstockstrasse-30-32-alvar-aalto/
Fig. 020 Projeto de Paul Baumgarten [F.T. 064] no Siedlung Hansaviertel, em Berlim,
1957;
Paul Baumgarten, Bauten e Projetos 1924-1981. Berlim: Akademie der
Kunste, 1988. Disponível em: https://hicarquitectura.com/2023/07/
paul-baumgarten-casa-eternit-1957/
112
2ª Parte. Contributos da Habitação Intergeracional
Fig. 023 Projeto habitacional complementado com Centro de Dia [F.T. 134], em
Alicante, em Espanha, 2005;
Roland Halbe, Viviendas tuteladas y centro de día en San Vicente del Raspeig.
Alicante, em: Climas / Climates, Via-arquitectura, vo. 16.V. Disponível em: https://
www.via-arquitectura.net/16/16-072.htm;
Fig. 025 Família Herren, fundadores do Projeto Papillon [F.T. 050], em Linden, na
Suiça, 2017;
Disponível em: https://www.bern-ost.ch/Linden-Ronald-Cheesy-Preisig-kocht-ab-
Maerz-im-neuen-Generationenhaus-Papillon-112866;
Fig. 026 Dia da Inauguração com a equipa do projeto em Aarhus [F.T. 110], na
Dinamarca, 2019;
Aarhus Kommune em : Lars Dalsgaard Adolfsen, Håndværkerne
har lagt tag på Generationernes Hus, Building Supply: 2019.
Disponível em: https://www.building-supply.dk/article/view/659116/
handvaerkerne_har_lagt_tag_pa_generationernes_hus;
Fig. 027 Workshop de Diálogo sobre o Habitar entre moradores do Projeto Le Tilleul
[F.T. 060], em Meinier, Suiça, 2022;
The Geneva Citizen Action Lab 2nd event was a great success.
Dialogues Geneva: 2022; Disponível em:https://www.dialoguesproject.eu/
the-geneva-citizen-action-lab-2nd-event-was-a-great-success/;
Fig. 028 Contexto do Projeto Solinsieme [F.T. 058], em St. Gallen, na Suiça, 2020;
Peter Surber, Altersdurchmischt und enkeltauglich, Saiten, 2020. Disponível em:
https://www.saiten.ch/altersdurchmischt-und-enkeltauglich/;
113
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Fig. 032 Contexto Rural do Projeto Wogeno [F.T. 052], Mogelsberg, na suiça, 2017;
Realizado pela autora a partir do Google Earth Pro;
Fig. 033 Contexto Urbano do Projeto Intergeracional [F.T. 123], em Burgdorf, na suiça,
2023;
Realizado pela autora a partir do Google Earth Pro;
Fig. 034 Contexto Urbano do projeto Hunziker Areal [F.T. 047], em Zurique, na suiça,
2014;
Realizado pela autora a partir do Google Earth Pro;
Fig. 035 Estúdio Criativo do Projeto Intergeracional [F.T. 123], em Burgdorf, na suiça,
2018;
Häusler Ruedi Weidmann and Weidmann, Gewo Burgdorf, Zurique: Age-Stiftung,
2021. P.39
Fig. 038 Interpretação da Planta do Projeto GeWo [F.T. 123], em Burgdorf, na Suíca;
Realizado pela autora;
Fig. 042 Interpretação das Plantas do Projeto Projeto Marmalade Lane [F.T.001], em
Cambridge, Inglaterra, 2017;
Realizado pela autora;
114
2ª Parte. Contributos da Habitação Intergeracional
Fig. 050 O (não) desenho de Degelo no Projeto Cooperative d’Ateliers [F.T. 009], em
Basel, na Suíça, 2018;
Barbara Bühler, em: Design for simple maintenance, Building Social
Ecology. Disponível em: https://www.buildingsocialecology.org/patterns/
design-for-simple-maintenance/;
115
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Fig. 054 Projeto da Résidence du Soleil [F.T. 070], em Maisons - Alfort, na França,
2020;
Vieillir aux planètes, à Maisons-Alfort, dans une résidence signée Badia-Berger,
SAS Architecture Chronicles + Clubbedin, 2020. Disponível em: https://chroni-
ques-architecture.com/maisons-alfort-epha-signe-badia-berger/;
Fig. 055 Projeto Lange Eng [F.T. 151], em Albertslund, na Dinamarca, 2009;
Lange Eng Collective Living, Towards new Spitalfields. disponível em:https://news-
pitalfields.wordpress.com/2015/11/20/lange-eng-collective-living-2/;
Fig. 056 Interpretação das Plantas do Projeto dos Lacaton & Vassal [F.T.069], em
Paris, 2013;
Realizado pela autora;
116
2ª Parte. Contributos da Habitação Intergeracional
Fig. 064 Interpretação das Plantas do Projeto Stadterle [F.T.008], em Basel, na Suiça,
2017;
Realizado pela autora;
Fig. 068 Interpretação da matriz do projeto La Sécherie [F.T. 034], em Nantes, 2008;
Realizado pela autora;
117
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Volume 1
Habitação Intergeracional.
Contributos para Boas Práticas.
Volume 1I
M
2023
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Volume 2
Agradecimentos 5
Resumo / Abstract 6
Sumário 8
Introdução 11
Motivação, objeto e objetivos 11
Método de Investigação 14
Estrutura da Dissertação 19
1ª Parte. Enquadramento Teórico
Nota Prévia sobre o Glossário 23
Narrativa pela teoria, história e normativa 27
2ª Parte. Contributos da Habitação Intergeracional
Portfólio reflexivo 39
Contexto 41
Cultura e Localização 44
Sociedade e Família 58
Processo 53
Atores 56
Instrumentos 62
Estratégias 70
Desenho 79
Lugar e Implantação 82
Tipo e Forma 86
Unidade e Habitar 91
Considerações Finais 99
Fontes bibliográficas 102
Fontes das Imagens 111
128
Volume 2
129
3ºPARTE
INVENTÁRIO
Quadro de Referências
Fig. 071. Composição da Amostra Devido à amplitude e diversidade dos casos de estudo, neste capítulo
propomos a criação de um Quadro de Referências que ordene e
Reduzida. Exposição organizada de
forma vertical e numérica;
(página anterior) fundamente a recolha e interpretação dos dados. Neste sentido, a
seguinte síntese não deve ser entendida enquanto índice, mas como
instrumento de trabalho que possibilita uma visão holística da amostra
reduzida de 64 casos de estudo2 analisados, em mais pormenor, no
primeiro volume.
0 01 Marmelade Lane
Mole Architects 2017 . Cambridge, Inglaterra Processo . Estratégias.
008 Stadterle
Buchner Bründler 2017 . Basel, Suíça Desenho . Unidade e habitar:
0 16 Buccleuch House
Levitt Bernstein 2015 . Londres, Inglaterra Processo . Instrumentos;
0 18 STA
Trans_City TC 2018 . Viena, Àustria Desenho . Unidade e habitar:
0 19 La lyre
a/LTA architectes 2020 . Rennes, França Desenho . Unidade e habitar:
025 Sargfabrick Residence
BKK3 Architekts 2000 . Viena, Áustria Desenho . Lugar e Implantação
026 Maison des Babayagas
Patrick Bouchain 2014 . Montreuil, França Processo . Atores
027 Vindmøllebakken
Helen & Hard atelier 2019 . Stavanger, Noruega Processo . Estratégias.
028 Kraftwerk 2
Adrian Streich Architekten 2011 . Zurique, Suíça Desenho . Tipo e Forma
029 CODHA
Dreier Frenzel Architecture 2020. Genebra, Suíça Desenho . Tipo e Forma
030 Logement intergénérationnel
Roland Spitz 2004 . Mulhouse, França Processo . Atores
034 Résidence La Sécherie
Boskop 2008 . Nantes, França Desenho . Unidade e habitar;
038 Social Housing Residence
Petitdidier et Prioux 2015 . Vaulx-en-Velin, França Desenho . Lugar e Implantação
045 Alte Drogerie
Claus Peter Offerow 2016 . Trogen, Suíça Processo . Atores
132
3ºParte. Inventário
0 47 Hunziker Areal
ARGE + Futurafrocsch + (vários) 2016 . Zurique, Suíça Processo . Instrumentos
049 MixAGE
(s.a.) 2014 . Crissier, Suíça Processo . Estratégias.
050 Generationenhaus Papillon
Fritz Jöhr 2017 . Linden, Suíça Processo . Atores
0 51 Soligänter
Mossdorf Architektur 2013 . Bülach, Suíça Desenho . Lugar e Implantação
052 Wogeno
(s.a.) 2017 . Linden, suíça Processo . Instrumentos
053 Haus Sein
A. Furrer und Partner 2007 . Bern, Suíça Processo . Atores
054 Hestia
(s.a.) 2002 . Aarau, Suíça Processo . Atores
055 Kanzlei-Seen
Haerle Hubacher Hofmann 2010 . St.Gallen, Suíça Processo . Atores
056 HG 55+ Ruggächern
Baumschlager & Eberle + Vaduz 2007 . Zurique, Suíça Processo . Instrumentos
058 Solinsieme
ARCHPLAN AG 2002 . St.Gallen, Suíça Processo . Atores
059 Giesserei
Rudolf Galli Architekten AG 2013 . Winterthur, Suíça Processo . Instrumentos
060 Le Tilleu
Bureau DAR + Ecublens 2012 . Meinier, Suíça Processo . Atores
069 Vivienda social & Residencia
Lacaton & Vassal 2013 . Paris, França Desenho . Tipo e Forma
070 Résidence du Soleil
Badia Berger 2020. Maisons - Alfort, França Desenho . Lugar e Implantação
071 Logement Social et crèche
Sergison Bates 2006 . Geneva, Suíça Desenho . Tipo e Forma
0 74 Apartments for the Elderly
Bob Gysin 2014 . Zurique, Suíça Desenho . Lugar e Implantação
082 Housing and Social Center
De Vylder Vinck Taillieu & DRDH 2016 . Aarschot, Bélgica Processo. Atores
085 Brisa del Cantábrico
(Vários) 2016 . Castillo Siete, Espanha Desenho . Lugar e Implantação
133
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
086 St Bede’s
PRP Architects 2015 . Bedford, Inglaterra Desenho. Tipo e Forma
087 Collective housing
Bonell & Gil + Peris + Toral 2017 . Barcelona, Espanha Processo . Instrumentos
091 St. Vincent’s lodge
Allford Hall Monaghan Morris 2020 . Bristol, Inglaterra Processo . Instrumentos
092 Senior Cohabitation
arqbag Coop 2020 . Gúmera, Espanha Desenho . Unidade e habitar
095 Ibihaven Senior Co-living
Sangberg + Tetris 2018 . Slagelse, Dinamarca Desenho . Lugar e Implantação
097 85 Sheltered Housing Units
GRND82 2009 . Barcelona, Espanha Processo . Atores
098 2107ESP
Emiliano López + Mónica Rivera 2012 . Esporlas, Espanha Desenho . Unidade e habitar:
099 Elderly Housing & Social Center
Débora Domingo Calabuig 2010 . Alcora, Castellón, Espanha Desenho . Unidade e habitar
10 2 North Street
Peter Barber Architects 2019 . Londres, Inglaterra Desenho . Lugar e Implantação
10 3 Ilchester Road
Peter Barber Architects 2019 . Londres, Inglaterra Desenho . Lugar e Implantação
10 7 Three Generation House
BETA 2018 . Amesterdão, Holanda Desenho . Tipo e Forma
110 Generationernes Hus
A+ Architects 2020 . Aarhus, Dinamarca Processo . Instrumentos
117 Oderberger Strasse
BARarchitekten 2010 . Berlim, Alemanha Desenho . Tipo e Forma
12 3 GeWO Burgdorf
Walter Hunziker + Daniel Mani 2018 . Burgdorf, Suiça Processo . Instrumentos
12 4 Castlemaine Court
Archadia 2014 . Surrey, Inglaterra Processo . Atores
12 6 Santa Casa da Misericórdia
(s.a.) 2006 . Lisboa, Portugal Processo . Atores
12 7 Multi-generational House
Kohlhoff & Kohlhoff 2001 . Stuttgart, Alemanha Processo . Estratégias
12 8 Wiesen Generation Housing
Franziska Ullmann + Peter Ebner 2001 . Viena, Àustria Desenho . Lugar e Implantação
134
3ºParte. Inventário
12 9 Apartment Building
PPAG Architects 2006 . Viena, Alemanha Desenho . Tipo e Forma
13 0 Kaufhaus
BeL 2006 . Colónia, Alemanha Processo . Estratégias
131 Community Centre
Lederer Ragnarsdóttir Oei 2001 . Stuttgart, Alemanha Processo . Instrumentos
13 4 Housing Development
Javier García-Solera Vera 2005 . Alicante, Espanha Desenho . Lugar e Implantação
13 7 Centre for Seniors
Pfeifer Roser Kuhn Architects 2003 . Lich, Freiburg, Alemanha Desenho . Tipo e Forma
13 9 Seniors’ Centre
löhle neubauer architects 2004 . Magdeburg, Alemanha Desenho . Unidade e habitar
141 Centre for Seniors
Dietger Wissounig 2005 . Steinfeld, Austria Desenho . Tipo e Forma
14 6 Westend Sanierung
Fink + Joche 2005 . Munique, Alemanha Desenho . Lugar e Implantação
147 Runzmattenweg
Pfeifer Roser Kuhn Architects 2004 . Freiburg, Alemanha Desenho . Lugar e Implantação
14 8 Housing Development
Dietz Joppien 2000 . Wiesbaden, Alemanha Desenho . Lugar e Implantação
14 9 Waterhoeves
Zaaijer & Partners + John Bosch 2003 . Ypenburg, Holanda Desenho . Lugar e Implantação
151 Lange Eng
Dorte Mandrup Arkitekter 2009 . Albertslund, Dinamarca Desenho . Lugar e Implantação
15 2 ewerbebau Kalkbreite
Müller Sigrist Architekten 2014 . Zurique, Suíça Desenho . Tipo e Forma
15 5 Katrinebjerg Dept. 76
ADEPT 2020 . Aarhus, Dinamarca Desenho . Lugar e Implantação
135
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas.
136
3ª Parte. Inventário.
Fichas Técnicas
Fig. 072. Projeto Papillon [F.T. 050], Neste capítulo propomos a análise do Inventário recolhido e usado
como plataforma de mapeamento das diferentes materializações do
em Linden, na Suiça, 2017;
(Página anterior)
conceito de intergeracionalidade. Embora, cada ficha técnica defina a
diversidade da informação e do detalhe disponível, todas as análises
foram realizadas segundo normas e critérios transversais. Este
inventário define, para cada caso de estudo selecionado, a autoria, o
lugar e a data; determina a sua composição social e etária; reconhece o
processo intrínseco à sua criação; e, por fim, interpreta as características
do seu desenho.
Breves O desenho do espaço exterior também é desenhado de forma a fomentar espaços comuns para estar - a
Notas “Pista”, por exemplo. Os carros são mantidos na preferia e é valorizado o percurso pedonal e de bici-
cleta. O desenho dos fogos inspira-se nas casas germinadas tradicionais de Cambridge, todas com pro-
porções generosas, tectos altos, grandes janelas e áreas de estar em plano aberto e luminosas.Embora
existam 7 tipos de desenho da habitação, também existiu um diálogo decisivo com os futuros habitantes
para a personalização das casa (a escolha dos materiais das fachadas, por exemplo). A propriedade é da
cooperativa criada, em 2013, intitulada de Cambridge Cohousing Limited (CCL).
Desenho
0 10 20
© Archio 2015
Título Angel Yard
© Archio 2015
Patrocínio Angel Yard*
Propriedade privada
Breves Este projeto está localizado numa área urbana em regeneração com um passado industrial visível e forte.
Notas Nas proximidades está um mercado e o centro da cidade - North City é uma mistura entre o medieval,
vitoriano e industrial do pós-guerra. O projeto propõe diversas habitações independentes, acessíveis (o
maior número possível), salubres e com espaços exteriores privados e comuns, à volta de um jardim cole-
tivo. Haverá uma Casa Comum para uso de todos os moradores. Este desenho está a surgir de processos
participativos muito interessantes com os futuros residentes e a equipa de arquitetura. Além disso, exis-
tem referências diretas às casas geminadas vernaculares da cidade
Desenho
0 10 20
Data 2020-2024
Administração Autogestão
Breves Este projeto de coabitação faz parte de uma regeneração do centro da cidade. Nas proximidades exis-
Notas tem lojas, cafés, transportes e outros serviços que procuram restabelecer a rua histórica tradicional.
Impulsionando o envelhecimento ativo e independente, são desenhadas 29 casas autónomas com um a
três quartos e espaço exterior privado. Além dos espaços individuais, cada morador pode beneficiar de
espaços comuns exteriores e interiores, onde pode cozinhar, comer ou socializar. Estes estão orientados
para a rua principal, de forma a fomentar uma frente ativa. Desde o início, houve um discurso participa-
tivo com os futuros residentes que irão administrar a comunidade assim que se mudarem.
©Poplar HARCA
Título Anerfeldy New Village
Breves Desbloquear um terreno escondido para conseguir acomodar uma comunidade urbana próspera.Este
Notas plano urbano, por se definir numa grande escala, é enriquecido por uma enorme variedade de programa
e atividades. O principal objetivo é criar novos percursos e conecções de forma a tonar a área mais per-
meável e acolhedora para os moradores.Um novo parque linear é desenhado no centro do bairro como
parte fundamental do sistema de drenagem sustentável e da estratégia de biodiversidade.
Tem um processo muito próximo com os residentes já existentes - BOW ART TRUST - mesmo conside-
rando a grande heterogeneidade do lugar.
Desenho
0 10 20
©Tim Crocker
Título Alexandra and Ainsworth Road Estate
Data 1968-1979
©Tim Crocker
Autoria Neave Brown - contratado pelo Arq.
Sydney Cook que supervisionou as
equipas dos novos projetos de habitação
pública no bairro Camden, em Londres.
Baixa altura, alta densidade.
©Tim Crocker
Patrocínio Público. London Borough of Camden
Breves Após a guerra, houve uma oportunidade política e arquitetónica de repensar a habitação coletiva.
Notas Próximo à linha férrea, o volume a norte era mais alto para bloquear o ruído e as vibrações do comboio.
Os três volumes em meia-lua estabeleciam uma forte conexão com as ruas, sendo um lugar de interação
social. Enfatiza-se que cada habitação tem uma ligação direta com a rua principal e que o projeto or-
ganizava as unidades habitacionais através do acesso direto e da galerias. Proporciona luz e um espaço
exterior privativo para todas as residências. As unidades variavam de projetos para uma pessoa, com
dois quartos, até projetos para seis pessoas, com quatro quartos.
Desenho
©BPTW 2023
Título Melfield Gardens
Data 1968-1979
©BPTW 2023
Autoria Levitt Bernstein
Breves Foram concebidas 30 habitações acessíveis para residentes com +55 anos e 2 T4 para 8 estudantes de
Notas pós-graduação da Goldsmiths, University of London. Em troca de serem “bons vizinhos”, os alunos
pagarão um aluguer mais baixo. As residências de categoria 2 e 3 adotaram uma aparência dupla e um
modelo flexível de “quarto extra” com uma porta de correr para permite maior flexibilidade na sua apro-
priação ao longo da vida - ver princípios do HAPPI.
Além disso, é pretendido um edifício Passivhaus totalmente certificado.
Desenho
0 10
©BDA-Bundesverband 2018
Título Bloco 27, Norderstedt-Mitte
©BDA-Bundesverband 2018
Autoria Patschan-Werner-Winking,
Arquitetos BDA
©BDA-Bundesverband 2018
Patrocínio Publico. Provinzial Leben
Breves “A fileira curva de casas parece convincente como a conclusão do desenvolvimento para a área ex-
Notas terna. A integração do pátio no sistema verde público apresenta-se funcional e atrativa em termos de
distribuição. Isso é possível, entre outras coisas, pela disposição das vagas de estacionamento em um
estacionamento subterrâneo em frente a ele, sob a parede de proteção contra ruído. A organização dos
apartamentos multigeracionais em dois níveis com acesso direto ao jardim frontal é exemplar. Os outros
apartamentos de diferentes tamanhos também são utilizáveis e sensatamente estruturados. O design
reservado corresponde à grande forma estrutural de forma convincente. O sistema construtivo e o dese-
nho da fachada prometem boa eficiência económica com custos de construção razoáveis”
150 Inês Salema Guilherme
Bloco 27 , Norderstedt-Mitte. Arquitetos BDA . Europa Central . 1987 3ª Parte. Inventário
F.T. 007
Desenho
©Architektur Basel
Título Stadterle
©Daisuke Hirabayashi
Autoria Buchner Bründler
©Daisuke Hirabayashi
Patrocínio Wohngenossenschaft Zimmerfrei
Breves Com o propósito deste projeto potenciar uma comunidade modesta e sustentável, é definido um desenho.
Notas Em seis andares este projeto tem 33 unidades residenciais, sendo que o menor apartamento tem 39 m2
e o maior apartamento tem 347 m2. Existe enorme variedade de diferentes tipos de habitar, mas todos
eles são complementados por áreas comuns ou quartos que podem ser alugados. Existe segregação entre
o lado social e mais íntimo, também é trabalhado a questão do privado e coletivo. Materialmente, os
elementos estruturais e os tetos são de betão aparente e as paredes não estruturais em madeira.
Desenho
©Barbara Bühler
Título Cooperative d’Ateliers
©Architektur Basel
Autoria Heinrich Degelo
©Barbara Bühler
Patrocínio Não especificado
Breves O projeto tinha como prioridade a economia e a ecologia. O cliente pretendia que o aluguer máximo
Notas fosse dez francos por metro quadrado - algo incomum para uma nova construção. Nesta lógica, Degelo
propôs uma redução extrema de custos: eliminou paredes internas, reduziu os acabamentos e dispôs ins-
talações eléctrica básicas. Aliás, com paredes externas maciças de 78 cm de Poroton e ventilação contro-
lada, existe uma eficiência energética que permitiu não ter aquecimento. Como podemos ver nas plantas,
o espaço desenhado de 150 m2 permite diferentes subdivisões verticais, pois tem uma altura razoável.
Por fim, destacamos a intervenção de carvalho na fachada pelo artista Andres Bally.
Desenho
(Qual é o papel do arquitecto? O arquitecto aqui é quase um espectador do próprio desenho ..)
Data -
Breves Este ícone da arquitectura holandesa é marcado pela préfabricação de aço e betão, o que permitiu que o
Notas edifício tornasse-se acessível para pessoas de baixa renda. No rés-do-chão encontram-se os arrumos e
as instalações de lavagem e secagem que ainda hoje são utilizadas. Existe ainda espaço para um berçário
infantil.
Com 6m por 8m é disposta uma entrada, cozinha, wc, sala e varanda. O seu desenho é muito interes-
sante pois confere grande adaptabilidade ao projeto: Existe quarto no lado da galeria e outro perto da
varanda com portas de correr para sala. O acesso não é o melhor para a mobilidade reduzida.
Desenho
0 5
Data 1931-1934
© a.d.
Autoria J.H. van den Broek
Breves Este projeto fazia parte de um plano urbano maior. Os volumes construídos em forma de U definem
Notas um jardim no meio que num dos cantos tem um parque infantil. As habitações trabalham a privacidade
levantando-se meio piso do rés-do-chão. Este projeto define os seus espaços com grande flexibilidade.
(Embora não acredite que seja acessível a qualquer pessoa, porque não tem elevador), este projeto mostra
uma grande oportunidade de adaptação grande e um cuidado pelo espaço exterior.
Desenho
woonopp.:
65 m2
ext. berging:
ca. 10 m2
indeling ‘s nachts
plattegronden uit de ‘bijsluiter’
doorsnede 1:500
1937 kopgevels Vroesenlaan half-open bouwblok
Rotterdam-Woont.nl
Princípios de Normative Support
Desenho Adaptive Design
Outdoor Extensions or Intermediate Spaces
Shared Facilities
[HoTT]
Data 1962-1965
Breves Este projeto de oito andares define-se pela riqueza na variedade de diferentes habitares. Além de áreas
Notas comuns generosas, o atelier Metron experimenta plantas livres. Ainda hoje, a flexibilidade da estrutura
do bloco de apartamentos revela-se uma vantagem, pois as expectativas de espaço habitacional e confor-
to mudaram significativamente nos últimos 60 anos. Neste desenho é compreendida a progressão das
necessidades de habitação e interpretada a resiliência dos espaços enquanto elemento da sua durabilida-
de. Efetivamente, o seu desenho potencia diferentes apropriações, sendo que o único volume estrutural é
nas áreas sanitárias e dos serviços!
Desenho
0 20
©ADP
Título Hellmutstrasse
Data 1985-1991
©ADP
Autoria ADP (Architektur Design Planung)
©ADP
Patrocínio Wogeno
Breves O princípio da Hellmutstrasse é baseado na combinação e separação de quartos numa estrutura básica
Notas que permanece sempre a mesma. Através de discretas mudanças podem ser gerados apartamentos de
1, 2, 3, 4, 5 ou 6 quartos. Além disso existem edifícios bilaterais e unilaterais. As módulos das águas
(cozinha e wc) permanecem sempre na mesma faixa. Ao longo dos 26 anos de existência do edifício, já
houve alguns ajustes importantes.
Desenho muito Interessante
Desenho
0 20
© Selig Erny
Título Davidsboden
Data 1988-1991
© Giorgio Azzariti
Autoria Erny, Gramelsbacher e Schneider
Breves O conjunto habitacional Davidsboden, com 30 anos de existência, destaca-se por sua inovação, experi-
Notas mentação e perseverança.
Os objetivos do projeto estão intimamente ligados à sua envolvente, através da sua oferta acessível e di-
versa e permeável (ligação direta com o exterior através de varandas, estufas ou pátio). Não existe uma
concentração de grupos específicos.
O projeto se destacou por um cuidadoso processo de design participativo, permitindo aos inquilinos
escolherem o tamanho dos quartos, a orientação da cozinha e o andar em que desejavam morar.
Desenho
0 20
© Hidden Architecture
Título Brahmshof
Ano Referência
© Hidden Architecture
1990
Autoria Kuhn-Fischer-Hungerbühler
Architekten AG
© Hidden Architecture
Patrocínio Associação EFZ*
Breves O Brahmshof está localizado no distrito de Sihlfeld, em Zurique, perto de uma paragem de autocarros e
Notas eléctricos. Escolas, restaurantes, bares, lojas e áreas verdes podem ser encontrados nas proximidades.
Este projeto foi resultado de um concurso público e define-se por um desenho inclusivo e heterogeneo.
Caracteriza-se por fortes dinâmicas de comunidade e intergeracionais, promovendo oportunidades de
apropriação e processos participativos. Enquanto no rés-do-chão encontra-se um restaurante com restaura-
ção, outros espaços comerciais, o escritório e a creche; os restantes pisos são destinados para a habitação. O
desenho das 65 unidades habitacionais é variado e incluí: O tema do pátio é explorado com diferentes usos
e plasticidades do privado-público (acentuado ao contrário no caso do Davidsboden).
166 Inês Salema Guilherme
Brahmshof . Kuhn-Fischer-HungerbühleR . Europa Central . 1990 3ª Parte. Inventário
F.T.015
Desenho
0 40
0 20
Data 2015
Ano Referência
Propriedade Associação.
Breves Reconhecendo o desafio de criar espaços inclusivos e democráticos para cada um desses grupos, foi pro-
Notas posta a reabilitação e revitalização de um edifício existente, um bloco estreito e deteriorado dos anos
1940, com 6 pisos. A nova abordagem combinou de forma discreta e equitativa três modelos de apar-
tamentos, considerando tanto as questões práticas quanto culturais dos habitantes, resultando em uma
identidade forte para o edifício. Foram criados espaços comum entre os apartamentos e a natureza foi
valorizada, considerando o contexto do projeto. Destaca-se também o processo participativo desenvolvi-
do com a comunidade local, com apoio e orientação de diversas entidades.
Desenho
0 20
©Harquitectes
Título Residência de Estudantes
Ano Referência
©Harquitectes
2011
©Harquitectes
Patrocínio Público. Universidade*
Propriedade Universidade.
Breves O projeto utiliza um novo sistema construtivo industrializado da Compact Habit, chamado Mii-C, que
Notas utiliza módulos monolíticos de betão armado. Essa abordagem permite um maior controle de desper-
dícios e qualidade da obra, com sistemas a seco, além de reduzir o tempo de execução para cerca de 7
meses. A combinação das fachadas com vegetação e a ideia de um átrio central como estufa promovem a
redução de até 70% no uso de ar condicionado e equilibram o ambiente climático, luminoso, ventilado e
social do projeto. Por fim, o objetivo é criar habitações adequadas e adaptáveis aos estudantes de arquite-
tura, permitindo que eles encontrem soluções espaciais e ornamentais que otimizem os 40 m².
Desenho
0 5
Ano Referência
Autoria Trans-City TC
Breves O projeto destaca-se pelo seu processo de aluguer, pois as unidades de habitação subsidiadas são aluga-
Notas das aos pares - dois agregados que podem ser parentes ou amigos. Quatro edifícios em forma de L de-
lineiam espaços exteriores, combinando a proporção social e espacial dos pátios. As áreas de acesso são
por isso socialmente ativas e relacionam todos os moradores.
Há uma parceria de cooperação que permite que idosos trabalhem com as crianças, promovendo um
encontro geracional educativo.
Desenho
0 40
© S. Chalmeau
Título La lyre
© S. Chalmeau
Patrocínio NEOTOA
Breves O projeto ocupa as fronteiras oeste, norte e leste do terreno, deixando espaços livres a sul.
Notas A estrutura é sóbria e racional, procurando a durabilidade. O primeiro andar apresenta vitrinas de al-
tura total, painéis de betão perfurados e alumínio perfurado. Todas as unidades têm dupla orientação.
Dispositivos para incentivar áreas verdes são instalados nas fachadas, ao lado das janelas dos quartos e
cozinhas. Grades de alumínio proporcionam privacidade nos terraços, permitindo a vista de dentro para
fora. As passagens são transparentes, promovendo encontros. No sótão, há casas com telhados inclinados
revestidos com chapa ondulada, evocando tipologias de habitação individual.
Desenho
0 40
© Zuloark
Título Gran Via - Gran Obra
Data 2010
© Zuloark
Autoria Zuloark
© Zuloark
Patrocínio La noche en blanco 2010
Espaços coletivos -
© Zuloark
Breves O espaço público como intervenção para potenciar a interação entre gerações: as pessoas como prota-
Notas gonistas da cidade e a segunda vida dos materiais = atividades participativas em que pelas pessoas inte-
ragirem e participarem, transformavam o espaço público proposto. Este na base deste projeto ideais de
uma parque lúdico intergeracional onde casa um pode participar
Administração Público. *
Propriedade Público. *
Breves O desenho de Taut caracteriza-se por cores vivas, formas geométricas e linhas claras. Cada unidade
Notas é compacta, confortável e bem iluminada. O projeto inclui apartamentos projetados especificamente
para idosos, com recursos acessíveis, permitindo a sua vida independente. As unidades habitacionais
para famílias são espaçosas e funcionais, com muita luz natural e acesso a espaços ao ar livre. O design
do Hufeisensiedlung Britz promove a convivência intergeracional, criando uma comunidade diversa e
inclusiva onde pessoas de diferentes idades e origens podem viver juntas. O complexo foi projetado de
forma a aproveitar a luz e ventilação natural, para minimizar os custos de energia para os moradores.
Desenho
© a.d.
Título Aylesbury Estate
© Keith Cooper
Autoria Southwark Borough,
Breves De estilo brutalista, este projeto tem diversas unidade de diferentes tamanhos e disposições. Quando foi
Notas projetado pretendia alojar diferentes agregados, classes e idades. Para incentivar a interação entre mora-
dores foram criadas áreas comuns, lojas, escolas, áreas verdes e outros serviços. No entanto, ao longo do
tempo, começou a ser um lugar pouco cuidado e inseguro. Foi proposta a sua demolição e a construção
de um novo projeto. Este incluiu da mesma forma uma mistura de apartamentos de baixa renda, con-
tudo teve mais consideração sobre a sustentabilidade, o uso de energia renovável e a maximização da
iluminação natural. (ver nova estratégia nos desenhos)
Desenho
© Edmund Sumner
Título Moriyama House
Data 2022-2005
© Ryue Nishizawa
Patrocínio Yasuo Moriyama* (cliente)
Espaços coletivos -
© Ryue Nishizawa
* colecionador e designer
Breves A Moriyama House é composta por dez unidades independentes, conectadas por pátios e passagens,
Notas criando um espaço aberto e interligado, que é simultaneamente privado e público. A fachada minimalista
da casa integra-se com a paisagem urbana. Um amplo pátio central traz luz e ventilação para o interior e
funciona como um espaço de convivência ao ar livre. Este projeto é um exemplo marcante, que valoriza
a flexibilidade e a adaptação às mudanças sociais. O projeto reflete a tradição japonesa de espaços habi-
tacionais adaptáveis e flexíveis, com uma estética minimalista. A casa também reflete o compromisso de
Nishizawa com a simplicidade e a elegância da forma.
Referido por Monica Eleb - espaço intergeracional?
182 Inês Salema Guilherme
Moriyama House. Ryue Nishizawa . Ásia . 2005 3ª Parte. Inventário
F.T.023
Desenho
0 5
Princípios de Adapatative Design - dez unidades independentes, cada uma com sua própria função,
Desenho Outdoor Extensions or Intermediate Spaces
Lifelong housing design
Positive Use of Circulation Space
[HoTT]
© Masao Nishikawa
Título LT Josai
Data 2014
© Masao Nishikawa
Autoria Naruse Inokuma
© Masao Nishikawa
Patrocínio Universidade. Josai International
Propriedade Universidade.
Breves Este projeto exemplifica um estilo de vida cada vez mais popular no Japão. Os espaços de convivência foram
Notas cuidadosamente projetados, permitindo que os moradores os utilizem de forma casual, como extensões de
seus quartos individuais. Embora os quartos individuais tenham uma planta semelhante, cada um possui
uma relação única com o espaço compartilhado, considerando fatores como distância e acesso à sala de estar.
Apesar dos quartos individuais possuírem 12,4 metros quadrados, a área total da casa compartilhada dividida
pelo número de residentes é de apenas 23 metros quadrados por pessoa. Essa eficiência e riqueza tornam os
inúmeros apartamentos de um quarto ao redor do mundo menos significativos em comparação. VER SITE
ATELIER: “projeta espaços para partilhar numa sociedade em constante mudança“
184 Inês Salema Guilherme
LT Josai . Naruse Inokuma . Ásia . 2014 3ª Parte. Inventário
F.T.024
Desenho
© BKK-3 2023
Título Sargfabrick Residence
© Felix Vollmann
Autoria BKK3 Architekts
© Felix Vollmann
Patrocínio Sargfabrik cultural center
Breves A renovação deste antigo prédio industrial é destinada a pessoas de diferentes idades e estilos de vida.
Notas O objetivo é criar uma comunidade que estimule a interação entre os moradores. Os apartamentos
possuem tamanhos variados e alguns têm espaço exterior privado, através de uma varanda. A energia
é fornecida por fontes renováveis, como painéis solares e caldeira a lenha, tornando a Sargfabrik uma
das primeiras habitações coletivas da Europa com pegada de carbono zero. O prédio é acessível, com
rampas, elevadores e portas largas, e as unidades são adaptadas a pessoas com mobilidade reduzida (sem
degraus, bancadas apropriadas, wc adequado).
Desenho
© Sophie Loubaton
Título La Maison des Babayagas
© Sophie Loubaton
Patrocínio Cooperativa
Propriedade Cooperativa
Breves Projeto para mulheres mais velhas que desejam viver numa comunidade solidária enquanto mantêm sua
Notas independência. O projeto foi iniciado por um grupo de mulheres mais velhas que queriam criar um am-
biente de vida que atendesse às suas necessidades à medida que envelheciam. Cada unidade é equipada
com cozinhas e banheiros privativos. La Maison des Babayagas é conhecida pela sua vida comunitária,
interação social e diálogos intergeracionais.
As residentes, que têm entre 60 e 85 anos, estão ativamente envolvidas na administração do prédio e na
organização de eventos comunitários.
Desenho
0 10
Ano Referência
© Sindre Ellingsen
2019
Breves O edifício trabalha com energia eólica, sendo auto suficiente. O seu desenho modular e flexível permite a
Notas personalização dos espaços de acordo com as preferências dos moradores. Além disso, o projeto promove
a interação entre diferentes gerações ao incluir espaços coletivos, criando um ambiente de convivência e
colaboração. Com instalações para atividades ao ar livre, como hortas urbanas, Vindmøllebakken integra
harmoniosamente a arquitetura, a energia renovável e a vida comunitária, proporcionando um estilo de
vida consciente e inclusivo a todas as idades.
Desenho
0 10
Data 2008-2011
Ano Referência
© Katrin Simonett
Patrocínio Kraftwerk 1*
Propriedade Cooperativa
Breves Um bairro residencial nos arredores de Zurique, perto de transportes públicos, creches, escolas, farmácias e mercearias,
Notas é esta a ideia. Durante o concurso para o projeto, foi dada a oportunidade à comunidade interessada de participar no
processo de planeamento. Embora seja uma renovação de edifícios já existentes, a nova proposta destaca-se pelo de-
senho que, na mesma planta, compõe diferentes unidades habitacionais (CLUSTER). Numa linguagem de galeria, são
desenhados terraços para o convívio entre os moradores. Embora, se caracterize pela mistura de idades, o desenho é
especial para as necessidades de pessoas com mais de 55 anos, e todas as unidades são apropriadas para a idade e adap-
táveis. As áreas coletivas são generosas e a casa também é certificada pela Minergie-eco e construída segundo a norma.
Não tem estacionamento para carros, apenas para bicicletas.
192 Inês Salema Guilherme
Kraftwerk 2 . Adrian Streich Architekten . Europa Central . 2012 3ª Parte. Inventário
F.T.028
Desenho
Data 2016
Ano Referência
Breves Em 8 pisos, estão compreendidos 15 apartamentos confortáveis, seguros, espaçosos e bem iluminados.
Notas A fachada do edifício é revestida de madeira escura e possui uma textura interessante, que contrasta
com as superfícies lisas das janelas de vidro. O projeto apresenta unidades habitacionais variadas, desde
estúdios até T3,de forma a responder a diferentes necessidades, famílias e indivíduos. O edifício é um
conceito híbrido que compreende duas formas de habitação: por um lado, a habitação social, as suas rea-
lidades domésticas e exigências económicas - e, por outro lado, a habitação utópica, espacialidade gene-
rosa e partilhada.
Desenho
0 20
0 15
©a.d.
Título Logements intergénérationnels
Breves O edifício, localizado num antigo bairro operário e é composto por oito apartamentos distribuídos em
Notas quatro andares, sendo que cada andar é partilhado por duas famílias. No piso térreo há um apartamento
T1 destinado aos avós e nos andares superiores há um apartamento T4 e um T3. Há uma sala comum
entre os apartamentos que pode ser aberta ou fechada conforme a vontade das famílias. Para responder a
questões de acessibilidade, as tomadas estão ao nível do chão, os chuveiros não tem degraus e o desenho
das unidades habitacionais é flexível, adaptável e conforme os princípios de desenho universal, que visa
criar espaços acessíveis e utilizáveis por todas as pessoas, independentemente da idade, capacidade ou ori-
gem. O projeto também incorpora elementos sustentáveis e energicamente eficientes.
196 Inês Salema Guilherme
Logements intergénérationnels . Roland Spitz . Europa de Leste . 2005 3ª Parte. Inventário
F.T.030
©a.d.
Título Haussmannian apartment
Data 1853-1870
©a.d.
Autoria George Haussmann
Espaços coletivos -
©a.d.
Breves Para modernizar a cidade de Paris de ruas estreitas e compactas. Haussmann desenha um sistema de boulevards que
Notas rasgam a cidade e permitem a instalação de esgotos, metropolitano e iluminação. Foi também definido um princípio
de linguagem arquitectónica também para os volumes. Embora tenha havido muita experimentação, existem alguns
princípios: 1) não tinham mais de 6 andares (16m - 20m = h); 2) o piso térreo era comercial e os pisos superiores des-
tinavam-se à habitação - os 2 primeiros pisos (principalmente nos quais existe sacada) destinados a famílias burguesas.
As mansardas eram ocupadas por classes sociais mais pobres, sobretudo; 3) masardas a 45º para deixar entrar luz nas
ruas; 4) ao serem ligados uns aos outros, tem eficiência na energia! 5) pisos em madeira, divisões com janelas e paredes
interiores não estruturais; 6) permeabilidade entre salas; 7) quarto extra;
198 Inês Salema Guilherme
Haussmannian apartment . George Haussmannian . Europa de Leste . Séc XIX 3ª Parte. Inventário
F.T.031
Desenho
0 5
Data 2003-2005
Propriedade Publico.
Breves Este projeto está próximo de serviços públicos, como transporte público e comércio local. Este projeto são desti-
Notas nadas a famílias de baixa renda e foram projetadas para promover um senso de comunidade entre os residentes.
O edifício é composto por vários blocos interconectados, cada um com sua própria cor e textura de fachada.
O projeto tem ainda uma variedade grande de unidades de habitação, desde estúdios a apartamentos maiores,
de forma a responder a diferentes necessidades e famílias. Cada unidade desenha uma sala de jantar e estar
relacionada com a cozinha. Todo o pensamento procura maximizar a luz natural e a ventilação cruzada, para
reduzir o consumo de energia. O sistema construtivo também é simples e consiste apenas na definição das zonas
de água como eixo fico em que quartos definem diferentes funções durante o dia!
200 Inês Salema Guilherme
Social Housing in Carabanchel . Aranguren e Gallegos . Europa do Sul . 2003 3ª Parte. Inventário
F.T.032
Desenho
0 20
0 5
©Frédéric Borel
Título Logements Boulevard de Belleville
©Frédéric Borel
Patrocínio Público * + M. Lombardini.
Breves O edifício foi projetado para proporcionar tranquilidade e privacidade aos seus habitantes, em confronto
Notas com a agitação da rua que o envolve. Cada unidade possui uma sala de estar espaçosa e bem iluminada,
uma cozinha moderna, uma casa de banho elegante e, algumas, ainda tem varandas com vista para a
cidade. Além das unidades habitacionais, o edifício possui um jardim comum no terraço, que é acessível
a todos os habitantes, e um estacionamento subterrâneo para bicicletas, para incentivar o uso de meios
de transporte ecológicos.
Desenho
0 10
©Philippe Ruault
Título Ensemble de Logements la Sécherie
Ano Referência
©Philippe Ruault
2008
Autoria Boskop
©Philippe Ruault
Patrocínio Público. La Nantaise d’Habitations
Breves Numa antiga área industrial, é proposta uma divisão do terreno em 19 faixas de 4,60 metros por 55
Notas metros de comprimento, que escondem o estacionamento subterrâneo. As faixas construídas são com-
postas por salas quadradas de 15 m², que podem transformar-se em sala, quarto ou escritório, apenas as
zonas de águas são fixas. Uma sala independente pode ser usada enquanto ESPAÇO PLUS. Este desenho
destaca-se pela volumetria. As paredes cinzentas são ornamentadas com painéis coloridos e privatizadas
através da disposição das aberturas, dos biombos metálicos e da lona. Existem semelhanças com o pro-
jeto da Malagueira, no trabalho da flexibilidade e adaptação na concepção de habitação social, a fim de
acomodar a diversidade de necessidades e estilos de vida dos habitantes.
204 Inês Salema Guilherme
la Sécherie . Boskop . Europa de Leste . 2008 3ª Parte. Inventário
F.T.034
Desenho
©Sabri Bendimérad
Título Immeubles rue des Vignoles
Data -
Breves Renovação de um tecido urbano em Paris, onde se procura habitar as passagens pedonais dentro do
Notas quarteirão. Consiste em um complexo de três edifícios residenciais que combinam características mo-
dernas e históricas. Cada edifício tem seis andares e inclui um jardim interno. As fachadas são revestidas
em painéis de vidro colorido, que criam uma aparência única. O projeto também inclui espaços comer-
ciais no térreo. Os edifícios foram construídos em uma área urbana densa e ajudaram a melhorar a qua-
lidade de vida dos moradores da região.
Data 2004-2008
Ano Referência
Breves O edifício é composto por apartamentos dispostos em galeria. Há espaços vazios que percorrem toda a
Notas altura do edifício para guardar a bicicleta - estas “unidades de armazenamento” são revestidas em cha-
pas onduladas perfuradas em diferentes cores para individualizar os apartamentos, criando uma fachada
cénica e contrastante. O projeto foi concebido com uma abordagem de desenvolvimento sustentável,
incluindo um modo de aquecimento que visa minimizar o consumo de energia. O objetivo é repensar a
habitação urbana para estar mais alinhada com as expectativas contemporâneas, oferecendo soluções de
armazenamento e um espaço de vida confortável e sustentável.
Desenho
0 10
Data -
Ano Referência
Patrocínio Adoma
Breves Esta proposta destina-se a imigrantes reformados, famílias monoparentais e indivíduos isolados. Para
Notas favorecer a apropriação dos seus habitantes e a sua integração no bairro, os arquitetos procuraram alter-
nativas espaciais às convencionais dos albergues. Para enfatizar a identidade do ZAC, o edifício em ‘L’
utiliza uma linguagem dupla: um padrão de grade irregular nas fachadas urbanas e amplas aberturas no
lado do jardim, que contribuem para anular o efeito repetitivo do programa. Simultaneamente ao grande
trabalho investido na otimização de plantas internas, os moradores têm acesso a áreas comuns e espaços
externos pensados para
que os vizinhos se encontrem .
Desenho
0 10
©Toyo Ito
Título Pao I e Pao II
Localização -
Data -
Ano Referência
©Toyo Ito
1985 e 1989
Processo Escala -
©Toyo Ito
Patrocínio -
Administração -
Propriedade -
Espaços coletivos -
Breves Estas duas intervenções do artista Toyo Ito são cenários que exploram as atividades domésticas na cida-
Notas de. O objeto destes projetos resulta numa unidade leve e efémera que fornece abrigo mínimo e acesso à
rede de informação, quase como um nómada urbano.
As tecnologias são incorporadas e a informação absorvida, o espaço interior é a tela dos desenvolvimen-
tos exteriores na esfera da intimidade.
Desenho
©Toyo Ito
©Somco
Título Cité manifeste
Ano Referência
©Phillippe Ruault
2005
©Phillippe Ruault
Patrocínio SOMCO, Mulhouse
Espaços coletivos -
©Phillippe Ruault
Breves Este projeto de construção faz parte de uma operação maior com o objetivo de criar casas de qualidade,
Notas que fossem consideravelmente maiores que as convencionais, mas pelo mesmo preço. Assim, foi criada
uma estrutura simples e eficaz que define um volume e uma área com qualidades espaciais surpreendentes,
complementares e contrastantes. No piso térreo, uma estrutura de pilares e vigas de betão sustentam uma
plataforma com uma altura de 3 metros. Nos restantes pisos, a estrutura é em aço galvanizado, enquanto
as paredes são feitas de policarbonato transparente. As unidades habitacionais foram divididas e dispostas
em cruz para que possam aproveitar todas as diferentes qualidades e fornecer conforto e espaço para seus
moradores, com grandes janelas, interiores espaçosos e áreas ao ar livre.
214 Inês Salema Guilherme
Cité manifeste . Lacaton & Vassal . Europa de Leste . 2005 3ª Parte. Inventário
F.T.040
Desenho
0 10
Espaços coletivos .
Breves Este projeto foi idealizado apenas para residentes mais velhos que desejam viver de forma independente,
Notas mas numa comunidade com quem partilham serviços e instalações. Esta proposta tem como referência
as mansões que caracterizam a paisagem urbana vizinha de Hampstead e traduz este tipo de construção
para uma forma contemporânea. A proposta construída oferece diferentes modelos de unidade e disposi-
ções flexíveis entre os quartos, à medida que as necessidades dos residentes mudam e se desenvolvem ao
longo do tempo, incluindo acomodar cuidados de longo prazo. Todos os apartamentos tem duas orienta-
ções, um jardim de inverno/loggia, salas espaçosas e grandes janelas que fornecem bastante luz natural e
vistas da paisagem circundante.
216 Inês Salema Guilherme
Hampstead mansion block . Sergison Bates . Inglaterra . 2022 3ª Parte. Inventário
F.T.041
Desenho
0 10
© Comet Photo AG
Título Siedlung Halen
Ano Referência
Autoria Atelier 5
© Joanne Urwyler
Patrocínio Não especificado
Breves Inspirado na densa estrutura e nos pátios e arcadas presentes nos projetos da Unité d’Habitation, La
Notas Sainte-Baume (1948), Roq et Rob (1949) e a Cidade Velha de Berna de Le Corbusier.
Com a ideia de combinar espaços de partilha e de privacidade, foram desenhadas 79 unidades que se
baseiam em 2 tipos básicos: com 4 e 5 m de largura, de três andares. São projetadas para serem o mais
simples e económicas possível, pensando nos detalhes, funcionalidades, segurança e habitar
A materialidade, proporção e forma são bastante inovadoras, uma vez que é usado betão pré-fabricado e
tijolo, numa visão muito distintiva e moderna. O seu desenho pretende criar dinâmicas visuais que inte-
grem o construído com o contexto natural que o envolve.
218 Inês Salema Guilherme
Siedlung Halen . Atelier 5 . Europa Central . 1961 3ª Parte. Inventário
F.T.042
Desenho
(SIEDLUNG)
Ano Referência
Breves Com o objetivo de responder às necessidades de uma sociedade em constante transformação e de baixos
Notas recursos, Nouvel definiu como um simples apartamento pode ser o melhor possível: flexível, reconversivel,
económico e democrático. Acompanhados por 2 faixas de árvores, os dois edifícios em forma de barco, tem
3 andares com um meio piso enterrado para o estacionamento (visualmente permeável). O acesso é feito
através de escadas e elevadores, localizados no interior de cada volume. Num género de rua alta, com uma
largura considerável para andar a pé ou de bicicleta, as galerias surgem como espaços para interação entre
vizinhos ou de expansão da habitação. Atualmente, as pessoas que vivem nestes edifícios são muito jovens.
Na verdade, 80% têm menos de 35 anos e o mais velho tem 51 anos.
220 Inês Salema Guilherme
Nemausus 1 . Jean Nouvel . Europa de Leste . 1987 3ª Parte. Inventário
F.T.043
Desenho
0 20
© Darren Soh
Título Kampung Admiralty
Data 2017
Ano Referência
© K.Koper
2018
Autoria WOHA
© Patrick Bingham-Hall
Patrocínio Housing & Development Board
Breves Este projeto é de iniciativa pública e integra assistência médica, espaços públicos, comunitários e de co-
Notas mércio - Mixeté.
A diferentes escalas, a interação social e intergeracional é promovida através da Praça Comunitária, do
Centro Médico, do Parque Comunitário no terraço, dos apartamentos destinados para idosos.
O desenvolvimento tem sido extremamente popular e foi usado como pano de fundo para o discurso do
Primeiro Ministro no Dia Nacional de 2018 que ambiciona um ambiente comunitário mais acolhedor na
cidade de Singapura.
Desenho
0 5
© Regina Kühne
Título Alte Drogerie
Data 2011-2016
Ano Referência
© Regina Kühne
2016
© Regina Kühne
Patrocínio MGP-Ost
Breves Esta obra tem uma posição central numa aldeia classificada. Surgiu da ideia de oferecer espaços para
Notas pessoas de diferentes idades viverem em solidariedade, independentemente, das suas visões políticas,
religiosas, culturais ou ideológicas. Acreditavam que esta alternativa podia acontecer num espaço de
convivência administrado pelos próprios moradores e sem barreiras. O jardim atrás da casa serve como
um refúgio para os moradores da vida agitada da vila. A energia necessária é em grande parte fornecida
por fontes renováveis e o edifício é isolado a nível da temperatura e do ruído.
Contudo, segundo os testemunhos atuais, são 6 apartamentos de diferentes tamanhos e não existe espí-
rito de comunidade, segundo os testemunhos.
224 Inês Salema Guilherme
Alte Drogerie . Claus Peter Offeow . Europa Central . 2016 3ª Parte. Inventário
F.T.045
© Comunidade Hard AG
Título Gemeinschaft Hard AG
Data 1985-1987
Ano Referência
© Comunidade Hard AG
1987
© Comunidade Hard AG
Patrocínio Gemeinschaft Hard AG
Breves Numa antiga fábrica abandonada fora da cidade, numa zona verde no Töss, este projeto está organizado
Notas numa estrutura de sociedade anónima, sem fins lucrativos e autónoma. O seu desenho define-se por princí-
pios ecológicos, comunitários e de autogestão. O comércio, a habitação, a cultura e a agricultura, são partes
ativas da organização desta obra. participação ativa é assegurada através do contrato de arrendamento de
acordo com o conceito de utilização: comercial ou habitacional. Os prédios são tão diferentes quanto os
apartamentos: os nove conjuntos de casas são livres na decoração dos apartamentos e também na sua orga-
nização. Embora seja um lugar agradável para viver, também é verdade que as casas não tem elevador nem
um desenho acessível. Também a paragem de autocarros já é relativamente longe.
226 Inês Salema Guilherme
Gemeinschaft Hard AG . vários . Europa Central . 1987 3ª Parte. Inventário
F.T.046
Desenho (sem desenhos disponíveis, apenas mapas ilustrativos sobre como chegar)
© Niklaus Spoerri
Título Hunziker Areal
Ano Referência
© Johannes Marburg
2014
Futurafrocsch
Breves Este projeto representa uma verdadeira experiência e uma aprendizagem a nível económico, ecológico e habitacio-
Notas nal. A nível microcosmos urbano este projeto tem 370 apartamentos, restaurantes, casa de hóspedes, lojas, estúdios
e muito mais! É um bairro numa área em crescimento. O desenho está preocupada em estabelecer relações com o
exterior e em definir um conceito urbano. O rés-do-chão, é usado de forma diversa, comunitária, infraestrutural e
de comércio. O facto de 13 casas terem sido desenhadas por 5 equipas arquitectónicas diferentes, revela uma inte-
ressante variedade no método, concessão e construção dos Edifícios. No desenho dos fogos é importante sustenta-
bilidade espaço e há outra vez o conceito de apartamentos cluster / satélite. Procura-se alguma heterogeneidade nas
idades que partilham apartamentos, mas é um tema constantemente discutido
228 Inês Salema Guilherme
Hunziker Areal . vários . Europa Central . 2014 3ª Parte. Inventário
F.T.047
Desenho
© Karthago
Título Karthago
Data 1984-1994
Ano Referência
© Karthago
1997
© Karthago
Patrocínio Cooperativa de Karthago
Breves Como consequência do “City-Druck”, foram idealizadas utopias urbanas e sociais. Inicialmente, este
Notas projeto destinava-se para 100 pessoas que partilhavam casa de baho e cozinha, mas acabou por não
ter sucesso. Passado alguns anos, procuraram fazer uma nova experiência numa escala mais pequena
Cartago é a casa sob cujo tecto vivem cerca de 50 pessoas, distribuídas por 9 unidades residenciais e que
se organizam como um grande agregado familiar. Pessoas de todas as idades com diferentes modelos
de vida convivem neste projeto. O coração da casa é a sala de jantar do rés-do-chão, onde os residentes,
cooperados e amigos comem, festejam e discutem com excelência, sempre que há tempo e vontade. Este
projeto destinge-se pela cozinha servida profissionalmente de segunda a sexta-feira.
230 Inês Salema Guilherme
Karthago . Annette Spiro & Stephan Gantenbein . Europa Central . 1997 3ª Parte. Inventário
F.T.048
Desenho
0 5
© a.d
Título MixAGE
Data 2010-2012
Ano Referência
© a.d
2014
© JLE
Patrocínio SCHO
Breves Através de um concurso público, foi proposta um habitação que dava resposta à falta de alojamento para
Notas os estudantes e que pretendia também intervir contra o isolamento social das pessoas mais velhas.
Através da oferta a todos os grupos etários, e diferentes tipos de dependência. São promovidos espaços
de encontro espontâneo. E em troca de horas de voluntariado, os estudantes tem uma renda mais baixa.
© Generationenhaus Papillon
Título Habitação Multigeracional (ALL)
Data 2005-2017
Ano Referência
© Generationenhaus Papillon
2016
© Generationenhaus Papillon
Patrocínio Privado - Família Herren
Breves Este projeto compreende uma ampliação da família tradicional com o cuidado profissional, oferecendo
Notas apartamentos com serviços, lugares de cuidado e creches...
Gerido pela família Herren, a antiga estalagem oferecer 3 quartos de enfermagem, 1 quarto de cuidados
diurnos e 6 apartamentos. É pretendida a heterogeneidade entre gerações para poder haver um beneficio
mutuo.
17 das generationenhaus
B-B Schnitt
10.10
Desenho
10.10 16.55
20
182/202 182/202
DW
Radiator 100 x 50 Radiator 100 x 50
20
Wohnen/Essen/Küche Wohnen/Essen/Küche
3.00
Parkett:22.48 m2 Parkett:23.82 m2
FF: 4.65 m2 FF: 4.65 m2
122/80
Radiator 100 x 50
Briefkasten
122/80
7.02
15
Zimmer
Radiator
70 x 50
-1.17
20 3.505 12 1.025 15 1.82 1.08 15 1.85 20
122/80
1
4.17
2
Zimmer
2.68
Handtuch
7 x 30 x 16 5
Parkett:9.39 m2 3
1.20 80 2.40 2.57 3.98 5.60
102/202
5
Du/WC 6
Vinyl:3.06 m2
15
20
Handtuch Ei 30
12
-radiator
Eingang +0.01 Swisslift
10
Parkett:7.18 m2 Compact
2.24
1.60
2.1.0063.52
Vinyl:4.93 m 2 BF:4.48 m2
1.59
1.76
1.35
Radiator
70 x 50 ± 0.00 DW
70/105 100/105 100/105 100/105
30
62/102DW
20
DW Du/WC
30
30
Vinyl:3.24 m2
30
30
Radiator 147 x 50
Pflegebad
± 0.00
169/142
1.80
100/142
Vinyl:13.41 m 2 Platten:30.62 m2
Vorplatz/Treppenhaus
Vinyl:12.91 m2
Wasser/Brause 70 x 120
4.135
Ei 30
18
12
Radiator 147 x 50
Nachtwache
169/225
169/142
18
30 6.03 12 2.38 12 5.50 30 2.32 18 1.80 18 3.42 30
10.95
Handlauf
169/225
12
Pflegezimmer 3
4.045
Parkett:17.96 m 2
1.48
2.78
Parkett:11.12 m2 Du/WC
70 x 120
Radiator 147 x 50
FF: 2.38 m2 Vinyl:19.68 m2
50 1.225 Vinyl:3.24 m 2
169/142
150/142
70 x 120
12 1.80 15
Vinyl:5.02 m2
16.90
Gang
50
Parkett:30.96 m2
18
Radiator 147 x 50
Kindergarderobe
Radiator 147 x 50
Kinder WC
169/142
1.85
150/142
Vinyl:4.37 m 2
Ei 30
1.20
70 x 120
Du/WC
Wickel- +0.20 ± 0.00
1.10
tisch
175 1.55 15 Vinyl:3.24 m 2
Radiator 147 x 50
Pflegezimmer 2
Rampenblech 6% Ei 30
5
Parkett:17.97 m2
4.04
169/142 +0.20
30
15
FF: 6.21 m2
Radiator 147 x 50
Gaststube Windfang Ei 30
169/225
169/142
Vinyl:46.42 m2 Schmutzschl.:11.28 m2
2.155
FF: 15.87 m2
5 4.12 4.30 30 6.40 3.45 30 2.32 18 5.40 30
4.45
4.45
4.45
18
Radiator 147 x 50
169/225
169/142
Pflegezimmer 1
Aktivierungsraum Parkett:18.44 m2
FF: 4.80 m2
Parkett:52.82 m 2
Radiator 147 x 50 Radiator 147 x 50 Radiator 147 x 50
5
4.13
Du/WC
18
Babyraum
70 x 120
Radiator 147 x 50
Parkett:4.23 m2 Vinyl:3.24 m 2
Windfang
169/142
15 Terrasse
Schmutzschl.5.02 m 2
2.20
1.80
2.25
BF:14.54 m2
30
30
DW 160/60
5
1.60
20
© a.d
Título Soligänter
Data 2009-2013
Ano Referência
© ARQUITREMA
2013
© ARQUITREMA
Patrocínio Baugenossenschaft Gstückt Bülach
Breves Neste bairro é proposta a combinação entre diferentes tipos de habitar: idosos, família e idosos que pre-
Notas cisam de cuidados. Todos os apartamentos tem um desenho que procura responder às necessidades das
várias etapas da vida numa sinergia do conceito “Wohnenplus”. Os apartamentos estão ligados ao grupo
lar de idosos no rés-do-chão com chamada de emergência e sistema de alarme de incêndio. Se a necessi-
dade de cuidados for superior, pode mudar para o grupo lar de idosos, que se situa no mesmo imóvel, no
rés-do-chão. Além disso, todos as unidades tem boa iluminação natural, cores e relações com o espaço
exterior. O restaurante tem uma localização central e estratégica que une todo o bairro.
Desenho
0 10
© Wogeno Mogelsberg
Título Wogeno
Data 2012-2017
Ano Referência
© Wogeno Mogelsberg
2017
© Wogeno Mogelsberg
Patrocínio Wogeno Mogelsberg
Propriedade Cooperativa.
Breves Este projeto destaca-se pelo seu contexto rural. Nas colinas de Toggenburg, esta antiga casa de idosos foi
Notas reabilitada para acolher uma vida multigeracional, de forma sustentável, ambiental e social.
Com 13 apartamentos de diferentes tamanhos distribuídos por 4 andares, e salas versáteis, uma quinta
biodinâmica (DEMETER BRUGGENHOF); este espaço acolhe pessoas com muitas experiências, aptidões
e competências diferentes.
Desenho
0 10
© Genossenschaft BG16
Título Haus Sein
Data 2006-2007
Ano Referência
© Genossenschaft BG16
2007
© Genossenschaft BG16
Patrocínio AWF + Haus Sein
Breves Localizada no centro da cidade de Bern, este projeto está localizado num antigo edifício de escritórios
Notas de 1960. Mesmo que no exterior dificilmente se destaque das casas vizinhas, em 2006-2007, a coope-
rativa converteu o edifício num projeto residencial. Tem muitas atividades que abre a casa às vizinhan-
ças. É a primeira casa Minergie com um grande isolamento, uso de janelas bem fechadas, ventilação de
conforto e aquecimento a paletes. Embora o espaço seja enriquecido por um átrio aberto, luminoso e
permeavel entre as unidades habitacionais provocando encontros frequentes, o espaço pessoal é bastante
pequeno e tem certos problemas no processo de envelhecimento, uma vez que não existe espaço para
uma vida assistida.
240 Inês Salema Guilherme
Haus Sein . A. Furrer und Partner . Europa Central . 2007 3ª Parte. Inventário
F.T.053
Desenho
0 5
© Sandra Ardizzone
Título Hestia
Data -
Propriedade Coopertativa
Breves Este projeto alternativo serve como resposta, sobretudo para as mulheres que na segunda metade da sua
Notas vida pretendem ter uma vida independente numa comunidade de confiança.
Perto de transportes públicos, este projeto organiza a 12 apartamentos (alguns com uma cozinha e
uma sala maior para acolher reuniões comunitárias) com um jardim comum e uma pequena biblioteca.
Foram feitas algumas obras, por exemplo, o chão da betonilha e os tectos das caves foram isolados, foi
instalado um sistema de aquecimento por paletes e um sistema solar para água quente, a fachada foi
renovada e isolada e as portas planas foram renovadas. Tem ainda espaço para um elevador no futuro.
© Age-Stiftung
Título Kanzlei-Seen
Data 2007-2009
Ano Referência
© Age-Stiftung
2010
© Age-Stiftung
Patrocínio Cooperativa Gesewo
Breves O desenho deste projeto é muito interessante e organiza, por pessoa, 40 a 65 m2 de área privada e
Notas 30m2 de área coletiva. Cada apartamento têm a sua própria casa de banho e uma pequena cozinha na
sala de estar, incentivando dinâmicas privadas e coletivas importantes.
Além disso, o projeto pretende, segundo as normas Minergue-P-Eco, definir espaços habitacionais para
pessoas com mais de 50 anos. A casa está bem isolada e os custos de aquecimento são baixos. Também
existe um sistema fotovoltaico desde março de 2021.
Houve um processo com os moradores, mas não foi muito bem realizado e, atualmente, o projeto tem
alguns problemas de desiquilibro social e de gestão.
244 Inês Salema Guilherme
Kanzlei-Seen . Haerle Hubacher Hofmann Architekten . Europa Central . 2010 3ª Parte. Inventário
F.T.055
Desenho
0 5
Identificação
[Indisponível na base de dados ‘HoTT’]
Contexto
© ABZ
Título
HG 55+ Ruggächern
Tipo de Projeto
Plano. Multigeracional (+50)
Localização
Dora-Staudinger-Strasse, Zurique, Suiça
Data
2004-2007
Ano Referência
© ABZ
2007
Autoria
Baumschlager & Eberle, Vaduz
© ABZ
Patrocínio ABZ
Propriedade Cooperativa
Breves O conceito consiste em orientar a da casa para a comunidade, juntamente com a infraestrutura corres-
Notas pondente, e oferecer amplos espaços comuns no rés do chão, onde os moradores se podem reunir.
Para a população envelhecida são projetadas unidades com plantas modulares e 2 ou 3 quartos. Contudo,
como se pode ver nos desenhos, horizontalmente existe grande diversidade. As fachadas são em tijolo
vermelho - material que, embora caro, dura mais de 100 anos com baixos custos de manutenção. O de-
senho da alvenaria com os caixilhos revela um desenho muito dinamico e escalonado.
Existem horas de voluntariado obrigatórias.
Desenho
0 10 0 20
© Ti.Press
Título Residência Emmy
Breves Este projeto propõe uma habitação onde os idosos com pouco dinheiro podem viver bem e de forma
Notas independente. Fundada por activistas dos direitos das mulheres do Ticino , esta cooperativa é adminis-
trada apenas por mulheres, oferece às pessoas menos abastadas com mais de 50 anos um ambiente de
vida favorável com pequenos apartamentos e oportunidades para atividades conjuntas.
Em 4 pisos, foram desenhados pequenos apartamentos (6 de 2 quartos e meio e 15 de 1 quarto e meio).
São realizadas diversas atividades em conjunto, nomeadamente excursões, refeições, sessões de Yoga,
© a.d.
Título Solinsieme
Data 200-2002
© Solinsieme
Autoria Bruno Dürr & Armin Oswald
ARCHPLAN AG
© Solinsieme
Patrocínio Genossenschaft für neue Wohnform
Propriedade Cooperativa
Breves Para concretizar a visão de vida livre e solidária - “sozinhas e juntas” - foi idealizada uma habitação
Notas numa antiga fábrica de bordados. A propriedade está localizada perto do centro para que lojas, eventos
culturais, assistência médica, etc. possam ser alcançados a pé ou de transporte público.
Todos os apartamentos são acessíveis para mobilidade reduzida e podem ser adaptados a qualquer mo-
mento. Sempre com espaço exterior e combinado com áreas comuns que permitem aos moradores um
equilíbrio entre a proximidade e distância. O estacionamento e os carros são partilhados e a casa tem
sistema solar térmico e fotovoltaico para a electricidade - considerado, por isso um exemplo de sucesso
da conversão sustentável de edifícios existentes.
250 Inês Salema Guilherme
Solinsieme . ARCHPLAN AG . Europa Central . 2002 3ª Parte. Inventário
F.T.058
Desenho
0 20
© Kurt Lampart/Foundry
Título Mehrgenerationensiedlung Giesserei
Data 2005-2013
Ano Referência
© Hannes Henz
2013
© Hannes Henz
Patrocínio Cooperativa Gesewo
Breves O objetivo do projeto era permitir uma vida acessível, ecológica e autogerenciada que fosse segura contra o
Notas término. Este projeto começou por ser uma ideia pequena de 30 apartamentos, mas actualmente, é pelo me-
nos maior 5 vezes do que foi originalmente planeado. Define-se por uma sustentabilidade social, económica
e ecológica - uma vez que usa a nível construtivo um modelo prefabricada de madeira. A fundição oferece
uma grande variedade de tipos de apartamentos: 151 apartamentos com 43 plantas e tamanhos diferentes
fornecem espaço para situações de vida em mudança e as necessidades de jovens e idosos. Contudo, todos os
seus moradores tem certas regras para cumprir, como a manutenção e limpeza, salas comuns, administração,
social e cultural, arrendamento e espaço exterior durante 30 horas por ano
252 Inês Salema Guilherme
GiessereI . Rudolf Galli Architekten AG . Europa Central . 2013 3ª Parte. Inventário
F.T.059
Desenho
0 60
0 40
© s.a.
Título Le Tilleul
Ano Referência
© s.a.
2012
© s.a.
Patrocínio Público. Commune de Meinier *
Administração Público.**
*universidade+munícipio+moradores
Breves Idealizado e implementado pelo município, este projeto promove dinâmicas intergeracionais para toda a
Notas aldeia entre os vários equipamentos públicos. O novo centro foi criado a partir da necessidade de criar
um centro de apoio à aldeia e de um longo processo de planeamento participativo com a população.
Foi proposta uma solução espacial que é acessível e adequada às exigências e necessidades de diferentes
fases da vida. Embora se tenha pensado inicialmente em separar os diferentes públicos-alvo do projeto;
rapidamente, essa ideia foi substituída. Agora, diferentes gerações e grupos de renda misturam-se na
mesma casa. Embora não tenha plantas com mais detalhe, as fotos do processo usadas no volume 1 são
muito interessantes.
254 Inês Salema Guilherme
Le Tilleul . Bureau DAR Architectes, Ecublens . Europa Central . 2012 3ª Parte. Inventário
F.T.060
Desenho
0 30
© Ralph Deakin
Título Karl Marx-Hof
Data 1927-1930
Ano Referência
© Christoph Panzer
1930
© Christoph Panzer
Patrocínio Público. Gemeinde Wien
Breves Este projeto surgiu com o objetivo de criar um espaço na cidade seguro e salubre onde as famílias operárias tivessem
Notas acesso a serviços públicos e espaços comunitários. Com a fachada simétrica e monumental, este projeto organiza
espaços exteriores verdes protegidos, ligados e de convívio. Cada unidade foi projetada de forma racional de forma a
maximizar o espaço, funcionalidade, conforto e privacidade dos seus moradores. As tipologias variam, mas todos os
apartamentos tem teto alto, grandes janelas e uma varanda ou um terraço, proporcionando um espaço exterior privada.
As áreas comuns do apartamento, como a cozinha, sala de estar e sala de jantar, são espaçosas e permeáveis, enquanto
os quartos oferecem privacidade e conforto. Existem questões a nível de acessibilidade, nomeadamente, a falta de eleva-
dores suficientes para todos os edifícios e a presença de muitos degraus.
256 Inês Salema Guilherme
Karl Marx-Hof . Karl Ehn . Europa Central . 1930 3ª Parte. Inventário
F.T.061
Desenho
0 10
(SIEDLUNG)
Inês Salema Guilherme 257
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas Fichas Técnicas
F.T.062
© Keikki Havas
Título Housing Hansaviertel
Ano Referência
© Pedro Guulherme
1957
Breves Localizado em Hansaviertel, um bairro que destruído pela guerra foi alvo de experimentação de mui-
Notas tos arquitetos internacionais tendo como objetivo a exposição INTBAU. Este bairro é muito simpático
e compreende vários programas: metro, duas igrejas, um jardim de infância, supermercado, biblioteca,
teatro. Este projeto em particular define-se por uma construção de tijolo e betão e um desenho funcio-
nalista e moderno. Orientado de Oeste para Este, permite que todos os apartamentos tenham luz natu-
ral. Os maiores apartamentos foram concebidos segundo uma estrutura de pátio familiar, com diferentes
espaços agrupados em torno de uma sala de uso geral, normalmente utilizada como sala de estar, coloca-
da no centro. Todos os apartamentos também tinham espaços exteriores privados (varandas).
258 Inês Salema Guilherme
Housing Hansaviertel . Alvar Aalto . Europa Central . 1957 3ª Parte. Inventário
F.T.062
Desenho
0 10
(SIEDLUNG) - Após a 2ªGuerra Mundial existe uma reforma urbana na cidade de Berlin.
Inês Salema Guilherme 259
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas Fichas Técnicas
F.T.063
© Esra Akcan
Título Bonjour Tristesse
Ano Referência
© Petr Šmídek
1984
© Esra Akcan
Patrocínio Público.
Breves Este projeto foi o primeiro de Alvaro Siza no estrangeiro e foi realizado no âmbito da Exposição
Notas Internacional de Edifícios de 87 em Berlim (IBA Berlin 1987). Este volume de gaveto está localizado
estrategicamente no Bairro turco de Berlim (Kreuzberg), e enquadra-se pela cor no contexto que o cir-
cunda. Definido por um desenho moderno e minimalista, este projeto compõe seis andares e organiza,
no total, 26 unidades residenciais em galeria e em acesso vertical. Além disso, a nível sustentável, o edi-
fício utiliza tecnologia de aquecimento geotérmico. Por fim, aquando a minha participação no Projeto
de Investigação “Malagueira.PT” pude suportar através dos desenhos as propostas que Siza propõe para
todo o quarteirão. Sendo que apenas foi construído o Edifício residencial e o centro social.
260 Inês Salema Guilherme
Bonjour Tristesse . Alvaro Siza, Peter Brinkert . Europa central . 1984 3ª Parte. Inventário
F.T.063
Desenho
0 10
© Paul Baumgarten
Título Casa Eternit
Data -
Ano Referência
© Paul Baumgarten
1957
© Paul Baumgarten
Patrocínio Público. INTBAU
Espaços coletivos -
© Paul Baumgarten
Breves Neste projeto, o rés-do-chão foi cedido para um promotor instalar uma sala de exposições e espaço co-
Notas mercial. Os duplex foram construídos com acesso em galeria a partir do primeiro andar. A cobertura foi
resolvidas com telhas de fibrocimento e a pele externa com outro painel. As lajes do terraço, os degraus
das escadas, as portas, os peitoris, etc... são da marca Eternit.A construção da casa foi feita com parede
cruzada de aço reforçado nos andares superiores e com o rés-do-chão envidraçado, às vezes com enchi-
mento em tijolo de vidro. Este projeto de Baumgarten foi inovador, com as casas elevadas sobre suportes
para facilitar a visão através do quarteirão. Além disso, o uso comercial no térreo e a construção com
parede cruzada de aço reforçado e lajes Eternit na fachada e cobertura são inovadores.
262 Inês Salema Guilherme
Casa Eternit . Paul Baumgarten . Europa Central . 1957 3ª Parte. Inventário
F.T.064
Desenho
0 10
(SIEDLUNG)
© Takumi Ota
Título House, Restaurant, and Nursing Care
Data 2015
Ano Referência
© Takumi Ota
2015
© Takumi Ota
Patrocínio Não especificado
Espaços coletivos -
© Takumi Ota
Breves Num total de 100 metros2 distribuídos por cinco estruturas, este projeto está muito ligado ao local onde
Notas está implantado, este projeto lembra a cordilheira original, dando a cada cabana alturas diferentes. Cada
espaço, apesar de contínuo, desempenha uma função diferente no habitar e é gerido pelas clientes, duas
mulheres na faixa dos 60 anos (uma delas assistente social e a outra cozinheira), o centro presta cuidados
de enfermaria a idosos e deficientes, e o seu restaurante, aberto ao público, serve e entrega refeições à co-
munidade local. Os quartos não têm barreiras arquitectónicas :a casa de banho é acessível a cadeiras de
rodas através de uma rampa suavemente helicoidal. Pés-direitos generosos e amplas janelas criam um am-
biente agradável em contato com a natureza. Existe rotatividade entre os dois habitantes da casa.
264 Inês Salema Guilherme
House, Restaurant, and Nursing Care . Issei Suma . Ásia . 2015 3ª Parte. Inventário
F.T.065
Desenho
0 10
Data -
Ano Referência
Breves Este é um projeto inclui um lar especializado, uma instalação de curta permanência e um serviço diurno em um
Notas local cercado por montanhas. Há também muitos percursos e jardins abertos ao público, permitindo visitas e
interacção com a envolvente. O projeto foi concebido com um conceito de cluster, onde cada duas unidades estão
interligadas por balcão de atendimento e espaço de cozinha e banheiro. Cada quarto privado é dividido em duas
áreas, um quarto e uma sala polivalente - QUARTO EXTRA. A sala entre os espaços também pode ser usada
como espaço de galeria para descanso dos idosos, espaço para entretenimento dos visitantes e reunião familiar e
assim por diante. O programa de enfermagem e estadias curtas define um desenho de quartos privados e abertos
que fazem com que os idosos e os residentes se sintam numa atmosfera familiar.
266 Inês Salema Guilherme
Kaze No Machi Miyabira . Susumu UNO . Ásia . 2014 3ª Parte. Inventário
F.T.066
Desenho
0 6
0 2
© Phillippe Ruault
Título Les Châtaigniers housing
Data 2018-2021
Ano Referência
© Phillippe Ruault
2021
© Phillippe Ruault
Patrocínio SA d’HLM SOMCO
Propriedade (Arrendamento)
Breves A implementação procura preservar a vegetação existente, em particular o alinhamento de árvores loca-
Notas lizadas no topo da encosta, manter a superfície máxima em solo natural no terreno e libertar o centro do
terreno para um jardim. Os apartamentos de dois quartos são unidades espaçosas num único piso e todos
possuem espaços PLUS que estendem os quartos no mesmo nível. Os espaços comuns no centro, gene-
rosamente dimensionados, permitem que os inquilinos partilhem momentos de encontro e actividade. O
conforto térmico é baseado em um desenho bioclimático que conta com os jardins de inverno enquanto
espaços climáticos que contribuem para o conforto térmico no inverno e no verão. As cortinas térmicas
colocadas de dentro, logo atrás do vidro, permitem manter o calor dentro à noite no inverno.
268 Inês Salema Guilherme
Les Châtaigniers housing for older people . Lacaton & Vassal . Europa de Leste . 2021 3ª Parte. Inventário
F.T.067
Desenho
© A&EB
Título Cité Manifeste *
Data 2001-2005
Ano Referência
© A&EB
2005
© A&EB
Patrocínio SOMCO*, grupo CIL
Espaços coletivos -
© A&EB
Desenho
© Phillippe Ruault
Título Vivienda social & Residencia
Data 2008-2014
Ano Referência
© Phillippe Ruault
2013
© Phillippe Ruault
Patrocínio Público. *
Propriedade Público. *
Breves As habitações são espaçosas e foram concebidas para oferecer aos habitantes a oportunidade de desfrutar
Notas tanto do jardim quanto da rua, sempre que possível. As áreas de estar e cozinha estão voltadas para o
jardim e abrem para um jardim de inverno de 2,10m de profundidade, orientado para o sul ou sudeste,
com 9 a 28 m2, que se estende por uma varanda de 1 m de profundidade. Os estudantes, tem quartos
entre 19 e 23 m2 que se abrem para uma varanda voltada para a rua. Do lado do jardim, a maioria dos
quartos possui um jardim de inverno de 3,70 m. No piso térreo, o programa de lar especializado desti-
na-se a seis residentes permanentes e as lojas viradas para rua.
Desenho
© Badia Berger
Título Résidence du Soleil
Data 2012-2020
Ano Referência
© Badia Berger
2020
© Badia Berger
Patrocínio Maisons-Alfort Habitat
Breves O parque ocupa um papel importante na continuidade que caracteriza Maisons-Alfort e as margens do
Notas Marne. Nesta lógica, também a proposta compreende o seu contexto e procura uma boa integração.
O objetivo é criar um “pequeno projeto urbano” que valorize o local como um todo. Além de construir
novas habitações, o projeto também visa valorizar as existentes. As áreas comuns estão localizadas no
piso térreo voltadas para a rua. O projeto foi concebido para incluir os diferentes espaços que compõem
uma casa: a entrada, a sala de estar, o quarto, a área de refeições e a casa de banho. Como se pode ver
nos desenhos, a unidade habitacional também é muito interessante. As dicotomias entre privado/coletivo,
interior e exterior são equilibradas, diversas e pensadas nas diversas escalas.
274 Inês Salema Guilherme
Résidence du Soleil . Badia Berger . Europa de Leste . 2020 3ª Parte. Inventário
F.T.070
Desenho
0 21
0 3
© David Grandorge
Título Logement Social et crèche
Data 2006-2011
© David Grandorge
Patrocínio Público. Fondation Ville de Genève
Espaços coletivos -
© David Grandorge
Breves Este projeto está localizado no tecido urbano antigo e medieval de Genebra. A integração no ambiente
Notas foi enfatizada através do uso de muitos elementos que caracterizam os edifícios envolventes e os pátios
predominantes no distrito de St. Gervais.
Assim, é proposto um volume cujo acesso é feito por um beco que leva a um pequeno pátio aberto, com
acesso à galeria que distribui para os apartamentos (14 subsidiados e destinados a renda acessível). Existe
ainda uma creche para 60 crianças, que ocupa os 3 primeiros andares.
Todo o projeto é acessível a mobilidade reduzida e a creche é pensada para crianças pequenas: sem can-
tos, percursos fáceis e superfície de borracha macia, no pátio.
276 Inês Salema Guilherme
Logement Social et crèche . Sergison Bates . Europa Central . 2006 3ª Parte. Inventário
F.T.071
Desenho
0 12
© Walter Mair
Título Les Hiboux
Ano Referência
© Walter Mair
2012
© Walter Mair
Patrocínio Cooperativa. *
Propriedade Cooperativa.
Breves Localizada numa área central da cidade e com fácil acesso aos transportes públicos e infraestrutura como
Notas lojas, escolas, jardins de infância e igrejas. Este projeto desenvolveu-se através de uma competição que come-
çou com o convite a 8 atelier de um estudo sobre os edifícios preexistentes da cooperativa “Im Gut”, fundada
em 1946. No final, Peter Märkli venceu a competição com uma proposta designada de “Les Hiboux”: os dois
volumes, com um comprimento de 128 metros e uma altura de 24 metros, tem um desenho linear e moder-
nista cujas unidades habitacionais apresentam um desenho formal que articula todas as divisões reduzindo as
áreas de circulação ao mínimo. Embora tenha tido um orçamento apertado, existem referências às colunatas
italianas clássicas e modernas que percorrem toda a extensão dos quarteirões...
278 Inês Salema Guilherme
Les Hiboux . Peter Märkl . Europa Central . 2012 3ª Parte. Inventário
F.T.072
Desenho
0 20
0 5
© Hélène Binet
Título Home for the Eldery
Data 1989-1993
© a.d.
Patrocínio Stiftung Evangelische Alterssiedlung *
Breves O lar de idosos em Masans, na Suíça, foi projetado para ampliar a capacidade de um edifício existente. O
Notas complexo é composto por 21 apartamentos, um quarto de hóspedes, um quarto de funcionários e servi-
ços de enfermagem. O objetivo principal do projeto era criar uma atmosfera rural, combinando a pre-
sença sensorial dos materiais, com a clareza dos detalhes de construção. Os apartamentos são pequenos,
mas parecem grandes, com portas de quartos que desaparecem nos armários embutidos. Têm também
uma varanda que, protegida do vento e orientada a oeste, oferece vista para o vale - Habitar de forma
independente. A cozinha é revestida de madeira e tem uma janela que permite ver um pátio privado no
corredor externo ou observar as actividades no lado leste do pátio.
280 Inês Salema Guilherme
Home for the Elderly . Peter Zumthor . Europa Central . 1993 3ª Parte. Inventário
F.T.073
Desenho
0 10
0 5
Data 2010-2014
Breves O projeto foi pensado para proporcionar qualidade e independência no processo de envelhecimento.
Notas A disposição do terreno respeita a escala e a orientação das estruturas urbanas circundantes, criando uma
nova identidade para o lugar e fazendo a mediação entre o espaço urbano e o espaço rural.
São propostos inúmeros espaços exteriores e existe uma divisão clara entre zonas públicas e privadas que
garante privacidade e a interacção social. O rés-do-chão compreende serviços de assistência, salas comuns
e os acessos verticais. Nos pisos superiores, os apartamentos são variados e acedidos através de uma zona
multifuncional, com iluminação natural e um ambiente confortável e acolhedor. A orientação dos aparta-
mentos garante uma boa exposição solar que contribui para o certificado Minergie.
282 Inês Salema Guilherme
Apartments in Köschenrüti . Bob Gysin . Europa Central . 2014 3ª Parte. Inventário
F.T.074
Desenho
0 25
Data 2014-2023
Administração Em construção
Propriedade Em construção
Breves Este projeto situa-se entre uma avenida a norte mais movimentada: Avenue de Morges e uma rua a sul
Notas mais calma: Chemin de Renens. Esta nova extensão procura redefenir a imagem da Fondation Clémence,
apresentando-a como uma instituição moderna, urbana e transparente. Como a topografia do terreno des-
ce dois pisos em direção a sul, a extensão assume a forma de uma torre poligonal que sobe oito andares e
serve como uma entrada significativa para a cidade, oferecendo uma perspectiva nova e contemporânea da
instituição. É desenhado ainda uma pequena praça de bairro na lateral e funciona como base para progra-
mas sobrepostos. Os cinco andares superiores compreendem unidades residenciais e espaços interiores que
estabelecem diálogos para o exterior, criando oportunidades para interação.
284 Inês Salema Guilherme
EMS Clémence Foundation . Marko Gohre, Helko Walzer . Europa Central . 2023 3ª Parte. Inventário
F.T.075
Desenho
0 20
© Dirk Verwoerd
Título WoZoCo
Data 1994-1997
Ano Referência
© MRVD
1997
Autoria MVDRV
© MRVD
Patrocínio Het Oosten Housing Association
Breves Este projeto envolveu uma extensa pesquisa e análise do contexto do lugar e das necessidades dos mo-
Notas radores. O atelier MVRDV procurou proporcionar as condições de vida que correspondessem às neces-
sidades dos idosos e que incentivassem a interação entre a comunidade. Consequentemente, o desenho
(VERTICAL) qualifica-se pela funcionalidade, estética e dinâmica social das unidades habitacionais idea-
lizadas. A escolha dos materiais e técnicas de construção não convencionais, confere alguma vivacidade
ao edifício, e permeabilidades entre os moradores e a envolvente.
Ao “pendurar” 13 unidades, permite libertar o espaço exterior verde.
Desenho
0 15
© Adrien Williams
Título Panorama Residential Building
Data -
Ano Referência
© Adrien Williams
2019
© Adrien Williams
Patrocínio Réseau Sélection
Breves Este projeto é um residência para idosos desenhada para promover o contacto e a iteração entre os mo-
Notas radores e os espaços concebidos com luxo e requinte. Os apartamentos seguem o modelo do “Plus One”,
em que os espaços privados são bem projetados e ligados a espaços comuns. A unidade de atendimento
de 32 quartos define um desenho e organização, algo inovadora: circuito em loop, movimento perpétuo
e iluminação natural abundante.
Tem pouca informação sobre o desenho, talvez pela segurança...
Data -
Ano Referência
Breves Este Projeto procura trabalhar o tema da casa mediterrânea, onde os espaços ao ar livre, como ruas,
Notas praças e jardins, são uma extensão natural das casas. Este principio justifica a organização do desenho
de pequenas casas independentes, que se associam pelo espaço exterior. As decisões construtivas procu-
ram ter a eficiência energética e térmica das casas, contudo é de notar que, em caso de emergência, os
moradores podem ativar um alarme e a luz do telhado muda de branco para vermelho. A gestão da água
também é pensada de forma a reutilizar uma fonte subterrânea para irrigar as áreas verdes e lavar as
ruas, contribuindo para a redução dos custos de manutenção do complexo. O volume central, segue os
mesmos princípios e acolhe os serviços comuns.
290 Inês Salema Guilherme
Complexo Social de Alcabideche . Guedes Cruz Arquitectos . Europa do Sul . 2012 3ª Parte. Inventário
F.T.078
Desenho
© W. Maar, B.-Verlag,H.ertzberger
Título De Drie Hoven
© W. Maar, B.-Verlag,H.ertzberger
Autoria Herman Hertzberger
© W. Maar, B.-Verlag,H.ertzberger
Patrocínio Público. NCHB
Propriedade arrendamento
áreas exteriores
Breves Este projeto foi desenhado para habitantes idosos, que tivessem doenças físicas e mentais. Devido à mobi-
Notas lidade restrita dos residentes, sobretudo os que careciam de constante assistência foi proposto um desenho
que estimulasse e potenciasse as relações sociais que se aproximassem de um contexto citadino. Embora a
acessibilidade seja um grande factor de desenho, também as interações sociais, acabaram por influenciar
o desenho. Os quartos estão dispostos em ruas e permitem simultaneamente independência e permeabi-
lidade. Todas as comodidades estariam, em princípio, disponíveis e acessíveis a todos os residentes. Estas
considerações levaram à ideia de criar um único quadro estrutural contínuo, baseado na mesma unidade
modular, para satisfazer as exigências do programa altamente variado e complexo.
292 Inês Salema Guilherme
De Drie Hoven . Herman Hertzberger . Europa de Leste . 1974 3ª Parte. Inventário
F.T.079
Desenho
Patrocínio Público
Breves Importa começar por evidenciar que o diálogo com a população na elaboração do projeto e as fortes referên-
Notas cias com a circunstância foram premissas importantes no desenho deste Plano (nunca completado)! Aliás pe-
rante a tentativa anterior do Plano de Expansão Oeste na cidade de Évora, foram procuradas novas atitudes,
mais atentas aos elementos que definem o lugar - Siza não só manifesta as intenções de ligar o projeto ao cen-
tro muralhado de Évora, como retrata, através de palavras e de esquissos, as ruas, os cafés e as pessoas. A cor
branca, os pátios exteriores, a cobertura plana são, mais do que referências da arquitetura tradicional, soluções
para uma vivência confortável e adaptação ao clima. A conduta de infraestruturas, comparável ao aqueduto da
cidade, atribui uma nova escala ao conjunto e permite a poupança de recursos.
294 Inês Salema Guilherme
bairro da malagueira . álvaro siza . Europa do Sul . 1977 3ª Parte. Inventário
F.T.080
Desenho
© Thomas Mayer
Título RAG Building
Data 2015
© Thomas Mayer
Autoria Piet Hein Eek. Amvest
© Thomas Mayer
Patrocínio Betopor, Sto Isoned
Breves Em vez de haver uma preocupação com o desenho, este projeto concentra-se em todo o processo, desde
Notas a ideia até à concessão. O conceito do edifício foi incorporado à sua própria construção. . Na reabilitação
da antiga fábrica, a zona a sul foi transformada em terraço para salas de estar e cozinhas. Uma rua in-
terna aberta foi criada ao retirar uma secção do coração do edifício, proporcionando terraços.
A rua interna tem carácter público-privado e pertence aos moradores. Os novos caixilhos da fachadas
são de madeira, claramente diferenciados dos elementos antigos. O átrio inclui apartamentos no térreo
com varandas.
Desenho
0 15
© Filip Dujardin
Título Housing and Social Center
© Filip Dujardin
Patrocínio OCMW Aarschot
Breves Para integrar harmoniosamente o complexo ao pequeno núcleo urbano, optou-se por volumes alongados
Notas com empenas finais voltadas para a rua, criando uma sensação de aninhamento quase imperceptível. Os
apartamentos são agrupados em três espaços menores, permitindo uma transição fluida entre o interior
e o exterior. O primeiro pátio, recuado no volume do edifício, serve como uma entrada e organiza o
centro social no térreo. Nos andares superiores, os apartamentos são agrupados em conjuntos de três em
torno de espaços menores, que se movem em planta e corte entre interior e exterior. As janelas da cozi-
nha de cada apartamento voltam-se para esses espaços e recebem luz natural, incentivando a convivência
entre vizinhos e um senso de comunidade.
298 Inês Salema Guilherme
Housing and Social Center in Aerschot . De Vylder Vinck Taillieu & DRDH . Europa de Leste . 2016 3ª Parte. Inventário
F.T.082
Desenho
0 15
“© Jack Hobhouse
Título Eddington Lot 1
“© Jack Hobhouse
Autoria Mole Architects
Breves A maioria das unidades possui uma configuração dupla, beneficiando de boa iluminação e ventilação
Notas natural. Foram desenvolvidas unidades duplex de configuração única, com acessos independentes para
os três pisos, orientadas para o pátio de serviço, supermercado e centro de energia. Os duplex conferem
profundidade e riqueza à fachada da rua, com as entradas recuadas em relação à linha de fachada prin-
cipal e as janelas salientes projectando-se para fora. Os apartamentos do pátio sul dispõem maioritaria-
mente de acesso a um terraço, generosamente dimensionado para proporcionar um espaço intermediário
entre as janelas e a passagem, alcançando um equilíbrio adequado entre o espaço público, semipúblico e
privado.
300 Inês Salema Guilherme
Eddington Lot 1 . Mole Architects . Inglaterra . 2018 3ª Parte. Inventário
F.T.083
Desenho
0 23
Tipo de Projeto
Propriedade *. (Arrendamento)
Breves Este projeto fica nas proximidades do local histórico de Hatfield House and Gardens, ao qual os residentes tem
Notas acesso gratuito durante todo o ano, se pedirem o pass. A sua localização também está perto de escolas, supermerca-
dos e comércio. Os transportes ferroviários estão a 10min a pé, e da estação existem viagens diretas para Londres.
Esta desenvolvimento urbano compõe casas bilaterais de acesso direto com três a quatro quartos organizados em
torno de pátios fechados e orientados de forma a permitir a entrada de luz solar e ventilação natural - Casa Pátio.
nAs unidades habitacionais são completamente acessíveis e de um único andar. O espaço é versátil e flexível. Os
moradores, além do espaço individual, têm uma parte de extensos jardins coletivos, campo de ténis, um parque
infantil e uma casa comunitária com um apartamento independente para hóspedes.
302 Inês Salema Guilherme
The Ryde III . Phippen Randall & Parkes . Inglaterra . 1966 3ª Parte. Inventário
F.T.084
Desenho
© Alberto Morell Sixto, Manuel de Lara Ruiz, Borja Perez Bueria, Álvaro Martín Casarrubios and Jean-Benoit Thibault Armel Michelet.
Título Residential City Brisa del Cantábrico
Data 2016
Breves A ideia principal do concurso era o caminho - como lugar de encontro, promenade e deslocação.
Notas Para o edifício comum, foram tomadas como referência a Urbanização de Fredensborg de Utzon, a Casa
Huarte de Corrales e Molezún e a Residência de Miraflores de Sota, Corrales e Molezún. Propõe-se um espa-
ço escalonado em três plataformas sob um único telhado inclinado, onde os espaços são habitados de forma
unitária e com a possibilidade de subdivisão em vários espaços menores, permitindo flexibilidade e adapta-
bilidade de usos. As unidades relacionam-se diretamente com a área comum, a norte, de forma acessível, e
possuem um amplo jardim terapêutico a sul, onde existe um lago, áreas arborizadas, canteiros de flores e ca-
minhos que permitem o passeio tranquilo e fluido das pessoas com dependência severa.
304 Inês Salema Guilherme
Residential City Brisa del Cantábrico . vários . Europa do Sul . 2016 3ª Parte. Inventário
F.T.085
Desenho
© a.d.
Título St Bede’s
Data -
© Tim Crocker
Autoria PRP Arquitetos
© Tim Crocker
Patrocínio Orbit Housing Group
Breves Bem conectado a serviços e respetiva vizinhança. Este projeto compreende instalações comunitárias e
Notas , embora com um orçamento limitado, ao manipular o terreno, cria espaço para um grande número de
unidades habitacionais com espaços interiores generosos, bem definidos e iluminados. Nos volume são
oferecidos, esquemas de diferentes tipologias, de forma a responder às necessidades de uma comunidade
diversificada. O acesso à varanda cria oportunidades de interação e personalização do espaço - ESPAÇO
DE CIRCULAÇÃO.
Em relação à materialidade existe uma paleta diversificada, com vários elementos que se complementam.
Desenho
0 15
© José Hevia
Título Habitatge collectiu
Data 2015-2016
© José Hevia
Autoria Bonell & Gil
Peris + Toral arquitectes
© José Hevia
Patrocínio Público. *
Propriedade Público.
Breves Optou-se por um edifício único para acomodar os diferentes usos, com três volumes habitacionais sobre
Notas um pedestal com pé-direito duplo para as instalações. O projeto combina estratégias urbanas distintas,
respeitando a grade do Eixample na base e respondendo à sequência de blocos próximos e isolados ao
longo da Rua Diagonal nos volumes habitacionais. Os espaços comuns, como lavandeira, terraço e sala
polivalente, proporcionam conforto e enriquecem a experiência de viver. A estrutura das habitações é
composta por paredes e pilares para garantir espaços amplos, e a fachada utiliza sistemas de isolamento
térmico e betão reforçado com vidro para garantir conforto térmico. O edifício possui certificação ener-
gética A e promove a criação de uma comunidade dinâmica.
308 Inês Salema Guilherme
Habitatge col·lectiu . Bonell & Gil e Peris + Toral arquitectes . Europa do Sul . 2016 3ª Parte. Inventário
F.T.087
Desenho
0 15
Espaços coletivos -
© Stefan Müller, Danko Stjepanovic
Breves O projeto responde de forma criativa aos estudos atuais sobre demência precoce, incorporando também
Notas novas ideias espaciais, como quartos associados. Para contrapor os desafios enfrentados pelas pessoas
com demência, como desorientação temporal, espacial e de identidade causada pela perda de memória,
reforça-se a importância das relações existentes com objetos, rotinas e espaços. A criação de “pequenos
mundos” organizados de forma pessoal auxilia na criação de uma ordem dentro de um espaço íntimo e
seguro. Essa abordagem também influencia o desenho dos quartos, onde apenas algumas portas são visí-
veis a partir de uma perspectiva, e a privacidade é enfatizada por meio de nichos de entrada embutidos,
decoração, materiais e arranjo dos espaços.
310 Inês Salema Guilherme
Sheltered housing and day care centre . Sergison Bates architects . Europa de Leste . 2019 . 3ª Parte. Inventário
F.T.088
Desenho
0 15
Data -
Breves O Projeto foi desenvolvido em colaboração com a comunidade local, com o objetivo de identificar o pa-
Notas trimónio, as ligações e necessidades da região. A Nationwide contratou um organizador comunitário em
tempo integral para se reunir e ouvir a população local, a fim de compreender melhor o local e criar um
plano personalizado. A cada iteração do projeto, a equipe voltava para consultar, ouvir e refinar o plano.
O projeto passou por várias revisões de design, incluindo análises com o DRP de Swindon, políticos e
a paróquia local. A disposição dos diferentes tipos de residências foi projetada para promover o espírito
comunitário e permitir uma maior área destinada a espaços verdes. O projeto também foi desenvolvido
com a abordagem do “bairro de 15 minutos”.
312 Inês Salema Guilherme
Oakfield Campus . Metropolitan Workshop . Inglaterra . 2023 3ª Parte. Inventário
F.T.089
Desenho
Data 2014–2021
Breves Este bairro carbono zero compreende uma extensão cuidadosamente planeada, com uma mistura de habi-
Notas tação de baixa e alta densidade, totalizando 184 residências, desde estúdios até casas com quatro quartos.
Caracteriza-se por uma rede de ruas arborizadas, uma avenida livre de carros que liga outras rotas pedes-
tres ou para bicicletas com os serviços da área. O desenho apresenta proporções confortáveis, uma paleta de
materiais limitada e detalhes cuidadosos, proporcionando coerência às ruas e ao horizonte. Inspiradas na
arquitetura vernacular, as residências são sensíveis ao contexto, otimizando lotes, orientação e localização, e se
beneficiam da infraestrutura do local, incluindo o maior sistema de reciclagem de água do Reino Unido, uma
rede de aquecimento urbano e um sistema subterrâneo de lixo e reciclagem
314 Inês Salema Guilherme
Knights Park . Alison Brooks Architects . Inglaterra . 2021 3ª Parte. Inventário
F.T.090
Desenho
0 50
Princípios de Climate change / Energy Efficiency- Zero-carbono tanto em termos de CO2 operacional
Desenho Ageing and Living in Place
[HoTT] Shared Facilities
Outdoor Extensions or Intermediate Spaces
Neighbourhood diversity
Accessibility and Mobility
Lifelong housing design
Breves Antes do processo de planeamento, foi realizado um abrangente processo de consulta com partes inte-
Notas ressadas chave, incluindo residentes locais e grupos locais. O processo de design resultou na criação do
Vincent, uma propriedade de quatro andares que antes abrigava uma escola para rapazes. O edifício foi
adaptado para incluir áreas de gestão, acomodações para funcionários e serviços para os moradores. A
paisagem foi projetada de forma a complementar a arquitetura vitoriana e oferecer espaços verdes agra-
dáveis. As varandas foram pensadas para otimizar a vista sem comprometer a privacidade. O projeto
buscou preservar o carácter histórico do local enquanto oferece conforto e bem-estar aos residentes.
Desenho
0 10
Princípios de Ageing and Living in Place -22x 1 Bed apartments; 41x 2 Bed apartments; 2x 3 Bed apartments
Desenho Independent Living
[HoTT] Shared Facilities
Lifelong housing design
Positive Use of Circulation Space
© Marc Díaz
Título Senior Cohabitation
Data -
Ano Referência
© Marc Díaz
2020
© Marc Díaz
Patrocínio Cooperativa.
Propriedade Cooperativa.
Espaços coletivos -
© Marc Díaz
Breves O projeto propõe a reabilitação de um antigo armazém agrícola para ser utilizado como coabitação para
Notas idosos. Considerando o estilo de vida de cada família, foram estudados e planeados espaços individuais,
duplos (casais) e áreas coletivas, procurando responder às diferentes necessidades. Para resolver a transi-
ção entre a escala do armazém e o cohousing, existe um volume central equipado, que permite a recon-
figuração do espaço aberto pré-existente em múltiplos espaços. Esse bloco concentra as instalações da
coabitação, enquanto as paredes de pedra originais são preservadas. Em termos de conforto, o bloco de
terra compactada regula a humidade e contribui para a inércia térmica, compensando a perda através do
isolamento térmico das fachadas existentes.
318 Inês Salema Guilherme
Senior Cohabitation . ARQBAG COOP . Europa do Sul . 2020 3ª Parte. Inventário
F.T.092
Desenho
0 10
Data 1959
Espaços coletivos -
Breves Através de um conceito revolucionário, os Smithsons questionaram como podiam desenhar espaços que
Notas respondesse às necessidades específicas dos residentes idosos, promovendo um ambiente confortável e
acolhedor. O produto desta reflexão é o esboço exposto que revela uma abordagem flexível e adaptável,
permitindo que os espaços sejam facilmente modificados de acordo com as necessidades individuais. Os
Smithsons incorporaram elementos de acessibilidade, como rampas suaves e corredores amplos, garan-
tindo a mobilidade e a independência dos moradores. Além disso, a estética contemporânea e a distribui-
ção inteligente dos espaços proporcionam uma sensação de modernidade e funcionalidade. A luz natural
é valorizada e abundante, criando uma atmosfera luminosa e agradável.
320 Inês Salema Guilherme
Retirement House . Alison and Peter Smithson . Inglaterra . 1959 3ª Parte. Inventário
F.T.093
Desenho
© a.d.
Título Gallaratese
Ano Referência
© Gili Merin
1982
© Gili Merin
Patrocínio Público. *
Breves Este projeto revela, no seu desenho holístico uma atitude muito semelhante à de Corbusier. Na mistura
Notas dos espaços públicos, serviços e unidades habitacionais de diferentes tamanhos, existe uma enorme di-
versidade de famílias e estilos de vida. A disposição das unidades, com suas varandas e áreas comuns,
incentiva a interação e o convívio entre os moradores de diferentes idades, promovendo uma comuni-
dade vibrante e coesa. Cada unidade residencial é acedida através de uma galeria. É importante também
considerar os desafios de manutenção e gestão de um ambiente tão diversificado. É necessário um pla-
neamento cuidadoso dos recursos adequados para garantir que todas as necessidades sejam correspondi-
das e que a harmonia entre os diferentes grupos seja mantida.
322 Inês Salema Guilherme
Gallaratese . Aldo Rossi, Carlo Aymonino . Europa do Sul . 1982 3ª Parte. Inventário
F.T.094
Desenho
© a.d.
Título Ibihaven Senior Co-living
Data -
Ano Referência
© a.d.
2018
© a.d.
Patrocínio Universidade de Copenhague + Mapl
Administração (Autogestão)
Breves Inspirado na Agora grega, os 76 apartamentos estão dispostos em torno de um pátio interior e orga-
Notas nizam os espaços comuns compartilhados. A construção em madeira laminada compõe os espaços, cria
uma atmosfera acolhedora. Os apartamentos, construídos em módulos pré-fabricados em CLT, variam
em tamanho e possuem sanitários e cozinha próprios - HABITAR INDEPENDENTE. Eles são proje-
tados para ter permeabilidades tanto para o espaço central comum como para o exterior, com terraços
e varandas. A comunidade é incentivada através de eventos, exercícios e vizinhança amigável. Ibihaven
procura melhorar a qualidade de vida dos residentes e promover a inclusão por meio de um ambiente de
convivência sustentável e integrador.
324 Inês Salema Guilherme
Ibihaven Senior Co-living . Sangberg Architect + Tetris . Europa do Norte . 2018 3ª Parte. Inventário
F.T.095
Desenho
0 10
© a.d.
Título Unité d’Habitation
Ano Referência
© René Burri
1952
Autoria Le Corbusier
© René Burri
Patrocínio Público;
Breves O desenho deste projeto é icónico, uma vez que experimenta os espaços da vida urbana e a influência do ha-
Notas bitar moderno. Este projeto é um bloco brutalista que compreende, num só volume, uma comunidade autóno-
ma e diversificada que habita espaços com diferentes usos e serviços: desde unidades habitacionais, a uma rua
comercial, um hotel, um terraço, uma creche, uma escola, uma academia.. A sua disposição foi pensada para
incentivar a interação social, permitindo que residentes de diferentes gerações se encontrem, seja nos corre-
dores, seja nos terraços. Além disso, a inclusão de serviços como escolas e creches dentro do edifício promove
uma comunidade com diversas idades: famílias com crianças convivem com moradores idosos, facilitando a
interação natural e o apoio mútuo. A filosofia de design de Le Corbusier enfatizava a importância da luz, ar e
326 áreas verdes para promover um ambiente saudável e inspirador. Inês Salema Guilherme
Unité d’Habitation . Le Corbusier . Europa de Leste . 1952 3ª Parte. Inventário
F.T.096
Desenho
0 20
© Adria Goula
Título 85 Sheltered Housing Units
Data -
Autoria GRND82
© Adria Goula
Patrocínio Não especificado
Breves O edifício é composto por unidades habitacionais de 45m2, que se repetem ao longo do projeto para oti-
Notas mizar custos. O desenho caracteriza-se por permeabilidades visuais - diagonais Foram incluidas estra-
tégias sustentáveis, como uma boa orientação para aproveitar a luz solar, ventilação cruzada e terraços
profundos para proteção contra a radiação solar excessiva. O edifício também possui um centro cívico
aberto ao público, que gera atividades e traz vida ao ambiente. O projeto também incorpora sistemas
ativos, como aquecimento solar e gestão de água, visando a eficiência energética e a redução das emis-
sões de CO2. O edifício busca integrar-se com a paisagem urbana e oferece um ambiente confortável e
sustentável para os moradores da terceira idade.
328 Inês Salema Guilherme
85 Sheltered Housing Units and Public Facilities . GRND82 . Europa do Sul . 2009 3ª Parte. Inventário
F.T.097
Desenho
0 20
© lopezriveraarquitectes
Título 2107ESPI
Ano Referência
© lopezriveraarquitectes
2021
© lopezriveraarquitectes
Patrocínio Público
Espaços coletivos -
© lopezriveraarquitectes
Princípios de
Desenho Lifelong housing design
[HoTT] Neighbourhood diversity
Energy efficiency and sustainable design features
Positive Use of Circulation Space
Ageing and Living in Place
Energy Efficiency - classe A com um consumo energético de 10,7 kWh/m2 por ano e emissões de 3,10
kg de CO2/m2 por ano.
Inês Salema Guilherme 331
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas Fichas Técnicas
F.T.099
© Débora Domingo-Calabuig
Título Elderly Housing and Social Centre
Data -
© Débora Domingo-Calabuig
Autoria Débora Domingo Calabuig
Espaços coletivos
-
© Débora Domingo-Calabuig
Desenho
Data -
Propriedade Público. *
Breves Há pequenos apartamentos auto contidos para aqueles que precisam de um pouco mais de privacida-
Notas de, unidades em prédios para os mais sociais e unidades acessíveis para os residentes com dificuldades
de locomoção. O pátio em si é formado pela demolição da parte central do antigo prédio do albergue,
conhecido como bloco “H”, e pela inserção de novos tijolos, tanto recuperados quanto novos, no estilo
vernacular londrino, para completar as longas fachadas. O pátio arborizado funciona como o coração
social do projeto, proporcionando um ambiente acolhedor. A mistura de edifícios antigos e novos cria
um visual único, preservando a história do local.
Desenho
0 20
Data -
Ano Referência
Breves Este projeto é composto por 4 pequenas casas de pátio, 6 apartamentos e 1 sala de convívio, dispostos
Notas ao longo de uma rua arborizada. Foi construído para pessoas com mais de 60 anos. Três das residências
são unidades acessíveis para cadeiras de rodas e todos os moradores têm acesso a uma sala de convívio
comunitária compartilhada. Cada uma das casas possui sua própria entrada pela rua e todas desfrutam
de um amplo espaço externo, seja um encantador jardim de pátio ou um espaçoso terraço no telhado.
Desenho
Data -
Ano Referência
Propriedade Público.
Breves Todas as casas são cuidadosamente projetadas de acordo com os Padrões Nacionais de Espaço/GLA,
Notas sendo que 12 seguem o conceito “Ageing in the Place”, enquanto outras duas (T2) foram planeadas para
serem completamente acessíveis para cadeiras de rodas. Todas as residências têm jardins ou pátios. Os
detalhes, como arcos de tijolos, mostram que a habitação social pode ter um bom projeto Além disso,
todas as casas são luminosas, arejadas, têm vista em duas ou três direcções e teto abobado nos quartos.
Importa destacar que as principais vistas das unidades se voltam para os pátios internos, garantindo
privacidade em relação aos edifícios vizinhos. As casas foram dispostas de maneira discreta, proporcio-
nando um cenário pitoresco e valorizando a privacidade.
338 Inês Salema Guilherme
North Street . Peter Barber Architects . Inglaterra . 2019 3ª Parte. Inventário
F.T.102
Desenho
0 5 10
Data -
Ano Referência
Propriedade Público.
Breves 16 casas desenhadas para acolher pessoas com mais de 60 anos com o objetivo incentivar os idosos a
Notas reduzirem o tamanho de suas moradias, liberando casas maiores para as famílias. Ao invés dos tra-
dicionais apartamentos em blocos de moradias protegidas, ele proporciona um ambiente agradável,
onde cada residente tem sua própria porta da frente e um jardim em uma pequena rua animada. Os
tetos das salas de estar possuem um belo formato abobadado, como evidenciado pelas fachadas. Essa
abordagem arquitetónica anti-solidão incentiva a interação entre os moradores, chegando até mesmo
a cantar juntos na área comum. (Tem testemunhos - ver https://www.ribaj.com/macewen-awards/
burbridge-close-dagenham-mews-housing-for-the-over-60s-peter-barber-architects)
340 Inês Salema Guilherme
Ilchester Road . Peter Barber Architects . Inglaterra . 2019 3ª Parte. Inventário
F.T.103
Desenho
© Woonzorg Emmaüs
Título Woonzorghuis Ten Kerselaere
Data s.d.
Ano Referência
© Woonzorg Emmaüs
s.d.
Autoria s.a.
© Woonzorg Emmaüs
Patrocínio Não Especifico;
Breves Ten Kerselaere é um projeto que procura responder a várias necessidades e exigências do envelhecimen-
Notas to através de um programa diversificado. Numa escala relativamente pequena pretende-se a sensação de
‘casa’ e por isso há uma personalização do cuidado prestado tendo em conta o residente.
Em 2020, os apartamentos de vida assistida foram inaugurados para oferecerem um envelhecimento
ativo e independente. Os apartamentos de 1 a 2 quartos estão equipados com sala de estar e cozinha,
casa de banho com duche, arrecadação e varanda de inverno. Os residentes usufruem da maior privaci-
dade possível, mas com o apoio e serviços. Existe também um centro de dia, de curtas estadias e de cui-
dados, onde existem cuidados médicos e de enfermagem,... entre outros contatos sociais.
342 Inês Salema Guilherme
woonzorghuis Ten Kerselaere . s.a. . Europa de Leste . s.d. 3ª Parte. Inventário
F.T.104
Desenho
0 30 60
© Judson Services
Título Judson Manor
Ano Referência
© ElderCare Matters
s.d.
Autoria s.a.
Breves No pólo Universitário, este projeto oferece aos residentes uma curta distância de parques cénicos, res-
Notas taurantes, museus renomeados mundialmente e atrações culturais. Os residentes têm acesso a cuidados
de saúde, caso necessitem. Desde assistência diária até serviços de reabilitação e enfermagem especializa-
da no Judson Health Center.
No centro da University Circle, o Edifício do Judson Manor é uma peça arquitetónica de 1920 com uma
linguagem marcante, num lugar de oportunidades para encontro com jovens adultos enorme.
Desenho
0 12
Breves Este projeto consiste na formalização da assistência que Karin, fundadora, oferecia aos idosos conheci-
Notas dos em sua casa. Após um longo processo de licenças, ampliações do espaço para acolher mais gerações
(2014), obstáculos e projetos, este projeto define-se no conceito TIN.
O que começou de uma maneira informal, ao longo d e20 anos, criou discretamente uma solução para
combater com a profunda solidão e desconexão do bairro. Atualmnete estão a expandir-se para um
Bairro Intergeracional Interativo Terapêutico.
Autoria BETA
© BETA office
Patrocínio Privado
Administração Privado
Propriedade Privado
Espaços coletivos -
© BETA office
Breves O projeto procurava criar um espaço em que ambas as famílias pudessem desfrutar da companhia uma da outra,
Notas embora com a sua privacidade. São dois apartamentos independentes (apesar de poderem ser adaptados e inte-
grados um no outro) estão sobrepostos com uma entrada comum. A proximidade das famílias potencia o encon-
tro e apoio. O edifício é flexível, adaptando-se às mudanças nas necessidades. O apartamento inferior possui um
escritório e acesso direto ao jardim, ideal para uma família com crianças pequenas. O apartamento superior é
ocupado pelo casal de idosos, com vista panorâmica. Há um elevador, planta aberta e portas largas para cadeiras
de rodas. A circulação vertical é destacada, transformando-se em vazios no topo. A fachada norte é fechada para
reduzir perdas térmicas e ruídos, enquanto a sul é aberta, para a luz solar.
348 Inês Salema Guilherme
Three Generation House . BETA . Europa de Leste . 2018 3ª Parte. Inventário
F.T.107
Desenho
0 5
© Satoshi Shigeta
Título House for 4 generations
Data -
© Satoshi Shigeta
Patrocínio Privado
Administração Privado
Propriedade Privado
Espaços coletivos -
© Satoshi Shigeta
Breves O objetivo era criar um espaço que promovesse a conexão entre as diferentes gerações da família do
Notas cliente. A disposição dos quartos foi cuidadosamente estudada para aproveitar ao máximo as janelas
existentes, proporcionando iluminação natural e ventilação. Os espaços restantes foram designados como
“espaços compartilhados”, abertos a todos os membros da família e planeados com diferentes utilidades
por andar. Os quartos privados também são intercambiáveis entre os membros da família, promovendo
a comunicação entre as gerações. Além disso, a estrutura existente foi revista, e identificou-se a neces-
sidade de reforços estruturais. Por fim, esta obra é um espaço que as quatro gerações da família podem
habitar com iluminação e ventilação natural e de qualidade.
350 Inês Salema Guilherme
House for 4 generations . Tomomi Kito architect & associates . Ásia . 2017 3ª Parte. Inventário
F.T.108
Desenho
© Quang Tran
Título Hon Xen House
Data 2019
Autoria A+ Architects
© Quang Tran
Patrocínio Privado
Administração Privado
Propriedade Privado
Espaços coletivos -
Breves O desenho desta casa pequena otimiza as funções básicas, deixando espaço para um jardim frontal e um
Notas quintal onde a família podem exercer suas atividade. Isso não apenas reflecte um contexto modesto de
baixa densidade, mas também cria um lugar de brincadeiras para as crianças. A fachada tem uma estru-
tura flexível que pode ser ajustada para evitar a luz solar direta do oeste e também evoca a atmosfera de
uma casa tradicional vietnamita com um pátio interno, um elemento distintivo da arquitetura local. Para
reduzir os custos, utilizam materiais recicláveis e otimizamos o uso do espaço. Esta decisão não só redu-
ziu os custos de construção, mas também preservou as memórias da antiga casa.
Desenho
© Sweco AB
Título Generationernes Hus
Ano Referência
© rum
2020
© rum
Patrocínio Público. *
Administração Público. *
Breves Existe um trabalho muito rico na diversidade de programas e composições. Por exemplo, as unidade de
Notas cuidados estão agrupadas em 14-15 fogos, e por vezes, mistura apartamento de família e de jovens. Esta
dinâmica permite o encontro e a interajuda entre os moradores.
Além disto o projeto tem muita atenção na sustentabilidade: construção, luz natural abundante, mate-
rialidade resiliente (com baixo impacto ambiental e custos mínimos de manutenção), gestão das águas
de chuva. A riqueza de programas e a escala são fatores muito importantes na integração de diferentes
gerações nesta obra, estimulando a coesão social e a interação entre os moradores.
Desenho
0 10
© Pedro Pegenaute
Título Cluny House
© Pedro Pegenaute
Neri&Hu Design and Research Office
Autoria
© Pedro Pegenaute
Patrocínio Privado.
Administração Privado.
Propriedade Privado.
Espaços coletivos -
© Pedro Pegenaute
Breves Jogo entre o privado e o público. Nova interpretação dessa tipologia tradicional, contextualizada em um
Notas clima tropical e destinada a abrigar quatro famílias de três gerações distintas. Ao invés de adotar sim-
plesmente a configuração básica de uma casa com pátio, são desenhados dois volumes em forma de “L”,
unidos por um pátio. A continuidade entre o interior e o exterior, uma característica típica da vida tro-
pical, e por isso há uma permeabilidade para o exterior bastante presente em todo o projeto.
As dicotomias entre interior e exterior, entre a terra e casa, entre privado e público, definem uma série
de condições espaciais complexas que respondem à natureza intrinseca da habitação, tradição, família e
vida doméstica.
356 Inês Salema Guilherme
Cluny House . Neri&Hu Design . Ásia . 2011 3ª Parte. Inventário
F.T.111
Desenho
© MINOR lab
Título Residence of 3 Generations
© MINOR lab
MINOR lab
Autoria
© Hao Chen
Patrocínio Privado.
Administração Privado.
Propriedade Privado.
Espaços coletivos -
© Hao Chen
Breves Com o propósito de integrar a nova construção a um desenha vernacular, contextualizado e acessível. Se
Notas bem, que tenho dívidas sobre a totalidade dos seus acessos a pessoas com mobilidade reduzida..
A própria organização também é influenciada pela Própria tradição.
Desenho
Ano Referência
Breves Ao longo de uma rota movimentada, este projeto cria uma nova área de descanso para todas as pessoas,
Notas no meio de Matlock. 4 unidades de comércio no rés-do-chão e 10 apartamentos, o novo edifício desta-
ca-se de forma nítida e robusta ao lado do Hotel Victorian Olde Englishe. Inspirado pelo contexto local,
expressa simplicidade contemporânea, sem competir com a envolvente histórica.
As fachadas definem grande aberturas, que contrastam com a escala doméstica.
Desenho
© Hoang Le
Título CH House
Data -
Ano Referência
© Hoang Le
2019
© Hoang Le
Patrocínio Privado.
Administração Privado.
Propriedade Privado.
Espaços coletivos -
© Hoang Le
Breves Projetada para uma família de três gerações, este projeto também cria uma área comercial de 2 andares.
Notas Inspirada nas antigas casas tradicionais de Hanói, num lote com 4,2 m por 35 m, são desenhados espa-
ços com muita luz natural e ventilação. Os espaços comuns na área familiar - a sala de estar, de jantar,
biblioteca e cozinha, estão posicionados em diferentes níveis e com muita permeabilidade visual entre as
divisões. Existe uma enorme harmonia espacial, levando em consideração as tradições familiares, o cli-
ma local e os estilos de vida contemporâneos. A casa CH não é apenas uma casa para os seus moradores,
mas também é um lugar que procura criar uma relação entre os Homens e a Natureza.
Desenho
© hiroyuki oki
Título Ha Long Villa
Data -
Ano Referência
© hiroyuki oki
2020
© hiroyuki oki
Patrocínio Privado.
Administração Privado.
Propriedade Privado.
Espaços coletivos -
Breves Devido ao crescimento desproporcional das cidades e à degradação das florestas tropicais, os ecossiste-
Notas mas naturais das cidade estão cada vez mais ameaçados. Este projeto procura enfrentar a situação, pro-
jetando um equilíbrio entre o construído e a natureza, enfatizando as dimensões sociais e ecológicas da
vegetação.
Este volume pentagonal é definido por duas paredes que criam um corredor de climatização passiva que,
simultaneamente, serve como acesso exterior entre os pisos.
Na ampliação do espaço da casa, a vegetação também aumentou -novo conceito de “house for trees”,
várias casas que tentam aumentar o numero de espaços verdes na cidade.
364 Inês Salema Guilherme
Ha Long Villa . VTN Architects . Ásia . 2020 3ª Parte. Inventário
F.T.115
Desenho
0 4
© Jonas Linné
Título SällBo
Data 2019-2022-2023
Ano Referência
© Helsingborgshem
2022
Autoria s.a.
© Helsingborgshem
Patrocínio Privado
Administração Privado
Propriedade Privado
Breves SällBo define um modelo de coabitação que define uma coabitação com vários níveis de intimidade
Notas e partilha. Além disso, é um lugar onde gerações e culturas se encontram e a vida social é central no
desenho.
Mais que o próprio apartamento (de três tipos, sempre com cozinha e sanitário), cada unidade tem aces-
so a zonas comuns interiores e exteriores, com muito espaço para lazer e convívio. Todos os tipos de
apartamentos estão nos vários andares e possuem varandas e terraços.
Os apartamentos são duplex práticos com varanda ou pátio.
Desenho
© Andrea Kroth
Título Oderberger Strasse
Data -
Autoria BARarchitekten
© Andrea Kroth
Patrocínio Baugruppe GbR Oderberger Str. 56
Breves O edifício híbrido é pensado para diferentes usos: comércio no rés do-chão e -1, habitações nos pisos
Notas superiores. A habitação tem como objetivo promover a formação de estruturas locais, integração social
e cooperação dentro e fora do prédio. A partir do quarto andar, são propostas unidades mais flexíveis
quase como uma “casa dentro de uma casa”.
Os espaços Plus podem ser alugadas, utilizadas para moradias multigeracionais, escritórios ou como
pequenos apartamentos para assistentes ou funcionários. No estreito lado do pátio voltado para o sul, os
tetos têm até 4,3 metros. Um apartamento de hóspedes está disponível no sótão, enquanto o terraço no
telhado serve como espaço externo comum.
368 Inês Salema Guilherme
Oderberger Strasse . BARarchitekten . Europa Central . 2010 3ª Parte. Inventário
F.T.117
Desenho
© Adolf Bereuter
Título Multi-Generational House
Data -
Ano Referência
© Adolf Bereuter
2022
Autoria MWArchitekten
© Adolf Bereuter
Patrocínio Privado.
Administração Privado.
Propriedade Privado.
Espaços coletivos -
© Adolf Bereuter
Breves Esta casa já existia desde os anos 80, contudo, atualmente de modo a correpsonder A`s necssidades de 3
Notas gerações foram feitas novas reformas, seguindo príncipios vernaculares e inserindo-a num contexto pa-
noramico com vistas para o Lago de Constança e Alpes.
Foi introduzida uma sala de jantar que se estende por dois andares, permitindo a permeabilidade visual
entre os diferentes usos. A combinação heterogênea das superfícies foi substituida pela madeira. É com
este material, aliás que são feitas entre o espaço interno e exterior, proporcionando um ambiente íntimo
e acolhedor.
Desenho
0 10
© Katherine Lu
Título Vikki’s Place
Data -
Ano Referência
© Katherine Lu
2019
Curious Practice
Espaços coletivos -
© Katherine Lu
Breves Esta é uma casa familiar multigeracional que não pressupõe a separação, mas o encontro.
Notas Num terreno propício a inundações, os espaços de convívio são exclusivo do primeiro andar e são prote-
gidos com um volume de blocos de betão ao nível do solo.
Existe jogos muito interessantes entre os meio-níveis que vão criar dinâmicas privadas e comuns mais
orgânicas.
Desenho
0 4
© Andre J Fanthome
Título Stacked House
Data -
© Andre J Fanthome
Patrocínio Privado.
Administração Privado.
Propriedade Privado.
Espaços coletivos -
© Andre J Fanthome
Breves Num bairro muito denso, o Studio Lotus, propõe uma morfologia alternativa. A fachada ocidental vol-
Notas tada para a rua, o pátio central deslocado e o terceiro pátio diagonal formam as três colunas verticais ao
redor das quais os quartos se encaixam perfeitamente.
O pátio central conecta 3 andares e as respetivas varandas - extensões externas dos espaços internos da
casa, proporcionando um lugar para diferentes unidades familiares interagirem em frente ao espaço que
ocupam, semelhante a um antigo “aangan”.Para maximizar as alturas, foi utilizado um sistema estrutu-
ral híbrido que permite permeabilidade visual entre as divisões, estrutura e tatilidade dos materiais -
Paredes rebocadas a branco, elementos metálicos expostos e pavimento em tijoleira branca.
374 Inês Salema Guilherme
Stacked House . Studio Lotus . Ásia . 2019 3ª Parte. Inventário
F.T.120
Desenho
0 10
© Monika Sathe
Título Never-Apart-ment
Data 2016-2018
© Monika Sathe
Patrocínio Privado.
Administração Privado.
Propriedade Privado.
Espaços coletivos -
© Monika Sathe
Breves Desde o início, houve a preocupação de conciliar várias gerações na mesma casa. Localizada num bairro
Notas muito denso e em crescimento, este projeto representou a oportunidade de, com pátios, duplos pés direi-
tos e permeabilidades visuais, criar um modelo residencial que proporciona privacidade e, simultanea-
mente, espaços para partilha. A geração mais velha mora no primeiro andar e a mais nova tem os dois
últimos pisos só para si. Todos os pisos têm acesso a um espaços exterior verde.
Além disso, as escolhas materiais e construtivas são reduzidas ao mínimo, sem ostentação, para criar
espaços autênticos e ordenados. Por vezes, a cor amarela é usada para quebrar a monotonomia e, estrate-
gicamente, criar espaços de interesse.
376 Inês Salema Guilherme
Never-Apart-ment . Spacefiction Studio . Ásia . 2018 3ª Parte. Inventário
F.T.121
Desenho
© Kumar La Noce
Título House on 46
Data -
© Aaron Chapman
Patrocínio Privado
Administração Privado
Propriedade Privado
Espaços coletivos -
© Aaron Chapman
Breves Num jogo equilibrado entre o doméstico, a natureza e a privacidades são combinados espaços para di-
Notas ferentes gerações. É desenhada uma interação com a rua através da fachada e das respetivas varandas.
Este espaço define o projeto, uma vez que potencia a vida e contacto entre o espaço público e privado da
casa. No interior, de forma a maximizar o espaço, o interior também é pragmático: No rés do chão está
um escritório (que poderá ser convertido mais tarde numa habitação) e as divisões coletivas principais,
especificamente a sala de jantar e cozinha. Como existe enorme permeabilidade e conexão entre os usos
e espaços, é a partir deste nível de entrada que são estabelecidas as ligações sociais e domésticas com o
resto da casa e que é garantida uma regulação climática para toda a casa.
378 Inês Salema Guilherme
House on 46 . Kumar La Noce . Ásia . 2021 3ª Parte. Inventário
F.T.122
Desenho
0 8
© Mani architekten
Título GeWO Burgdorf
Data 2008-2019
Ano Referência
© Age-Stiftung
2018
© Age-Stiftung
Patrocínio Público. Gebäudeversicherung Bern
Breves O objetivo deste projeto é promover a interação intergeracional e a vida integrada entre a comunidade
Notas de moradores, e por isso garate que um terço dos apartamentos é destinado a idosos. Existe ainda um
animador sociocultural contratado para desenvolver a organização do assentamento e promover a parti-
cipação dos moradores. O processo deste projeto é muito interessante e demonstra que modelos habita-
cionais participativos e intergeracionais também são viáveis em áreas rurais e com fins lucrativos, desde
que as condições adequadas sejam estabelecidas. No ínicio era a cooperativa original que geria o con-
trato de aluguer, contudo, atualmente o proprietário é GVB. O conceito original da vida intergeracional
foi mantido e uma cooperativa entre os moradores foi criada. A renda é destinada ao financiamento da
380 cooperativa, permitindo que ela atue de forma independente. Inês Salema Guilherme
GeWO Burgdorf . Walter Hunziker e Daniel Mani Architects AG . Europa Central . 2018 3ª Parte. Inventário
F.T.123
Desenho
Princípios de Outdoor Extensions or Intermediate Spaces - espaço exterior é livre de tráfego, estacionamento
Desenho subterrâneo
[HoTT] Ageing and Living in the Place
Neighbourhood diversity
Shared Facilities
Cooperative Housing
© Housing LIN
Título Castlemaine Court
Data -
Ano Referência
© Housing LIN
2014
© Housing LIN
Patrocínio Público. subsidios + fundos da
habitação
Administração
Não especificado
Propriedade
Público. Entedidas*. Arrendamento
Espaços coletivos
estacionamento + jardim
© Housing LIN
Breves Este projeto foi pensado para oferecer casas sustentáveis, acessíveis e de qualidade para várias gerações.
Notas O seu desenho é flexível e resistente a diferentes usos. Todas as unidades têm um espaço exterior pri-
vado (que potencia o encontro), uma disposição espacial fluída (sem corredores) e princípios ecológicos
de eficiência energética. A colaboração com os moradores foi essencial no processo de conceção. Esta
estratégia, garantiu a fiabilidade do projeto: a consultoria municipal e o empreiteiro, antes da construção
garantiram a boa integração do projeto nas necessidades e as condições da envolvente. Também foram
criados posto de emprego para os locais durante a sua construção.
Desenho
0 10
© Caroline Boillon
Título Le Havre
© Caroline Boillon
Patrocínio Público. *
Propriedade Público. *
Espaços coletivos -
© Hilke Maunder
* Ministère de la Reconstruction et de
l’Urbanisme
Breves Após a segunda Guerra Mundial, a cidade Le Havre precisou de um plano de reabilitação a grande esca-
Notas la. Consequentemente, o desenho proposto pela equipa liderada por August Perret é racional, uniforme e
integro com a sua envolvente histórica. Se os Edifícios são pensados para corresponder a uma variedade
enorme de apartamentos, habitares e classes sociais; também o desenho dos fogos é de destacar. Numa
atitude moderna, são trabalhados princípios de salubridade, flexibilidade e versatilidade em todas as
divisões. Nesta organização inédita é possibilitada um estrutura que suporta alterações no modo como
o espaço é apropriado, em diferentes fases da vida. O desenho deste projeto levanta questões sobre os
limites conceptuais e formais da intergeracionalidade
384 Inês Salema Guilherme
Le Havre , August Perret . Europa de Leste . 1964 3ª Parte. Inventário
F.T.125
Desenho
0 4
© a.d.
Título Santa Casa da Misericórdia
Data -
Ano Referência
© a.d.
2006
Autoria a.d
© a.d.
Patrocínio Público. Câmara de Lisboa
Espaços coletivos ?
© a.d.
Breves No contexto de reabilitação do Bairro Padre Cruz, em Lisboa, surgiu esta parceria com a Casa da
Notas Misericórdia. Importa anotar que, na capital, devido aos jogos da Santa Casa, esta organização tem
alguns deveres sociais. Devido à insuficiência na Habitação e nos serviços desta área, foi preciso um
processo de realojamento muito próximo e longo entre os moradores e o município. Foi nesta lógica que
surgiu o acordo entre a Câmara de Lisboa e a Santa Casa da Misericórdia. O objectivo foi corresponder
integralmente às necessidades daquele bairro e às diferentes gerações que o compõem. Além disso, fazem
muitos workshops e actividades para cultivar a cumplicidade e promover a inclusão entre a população.
Tem grupos de teatro, ginástica e dança... Em que todos podem participar...
386 Inês Salema Guilherme
Santa Casa da Misericórdia . a.d. . Europa do Sul . 2006 3ª Parte. Inventário
F.T.126
Breves Para combater o isolamento social e promover a interação entre diferentes moradores, foi criado este
Notas edifício de 5 andares num dos bairros mais povoados de Stuttgart. No rés-do-chão, estão os programas
coletivos desenhado um sagoão que permite permeabilidade visual para os andares superiores, revelan-
do os acessos e a complexidade do projeto, adequado tanto para crianças como para mobilidade redu-
zida. O primeiro andar é destinado ao ATL com capacidade para 120 crianças. Para os idosos, existe a
preocupação de projetar unidades individuais e protegidas do ruído, com zonas coletivas partilhadas e
com varandas. A sua estrtura e materialidade é escolhida para de acordo com os programas e usa a cor
para destacar determinados elementos.
388 Inês Salema Guilherme
Multi-generational House . Kohlhoff & Kohlhoff . Europa Central . 2001 3ª Parte. Inventário
F.T.127
Desenho
0 10
Princípios de Cor;
Desenho Ageing and Living in Place
[HoTT] Independent Living
Outdoor Extensions or Intermediate Spaces
Shared Facilities
© Krauss, Roland
Título Wiesen Generation Housing
Ano Referência
© Krauss, Roland
2001
Propriedade Público
Breves No início ste projeto era destinado apenas a mulheres. Seguindo os princípios da habitação vienense,
Notas tem variadas infraestruturas, lojas, cafés e consultórios médicos,que se articulam segundo um eixo de
acesso público. O desenho privilegia a visibilidade, o encontro e a segurança. Pequenos apartamentos são
desenhos para estudantes ou familiares de outros moradores. A cozinha está elevada a 72 cm do chão,
de forma a autonomizar o espaço e a aproveitar, como arrumos, a plataforma (a cama, por exemplo, pode
ser escondida e guardada durante o dia, nesse espaço. Nos andares superiores, as unidades de moradia
são organizadas a dois e com um desenho muito flexível que permite que os residentes se apropriem de
diferentes maneiras e usos.
390 Inês Salema Guilherme
Wiesen Generation Housing . Franziska Ullmann and Peter Ebner . Europa Central . 2001 3ª Parte. Inventário
F.T.128
Desenho
0 23
Princípios de COR
Desenho 175 u. do municipio + 180 u. privadas
[HoTT] 30 u. com assistência + 12 estúdios + 6 6 maisonettes + 26 T2 + 13 T3
© a.d.
Título Apartment Building
© a.d.
Patrocínio Público.
Propriedade Público.
Breves Este projeto combina habitação social com alojamento para adolescentes, numa zona de Viena com edi-
Notas fícios de fachadas planas e pontuadas pós-guerra. Através do dinamismo das janelas, a sua fachada con-
trasta com a envolvente. Os apartamentos individuais, dispostos cinco por andar, são acedidos através
de galerias. Para fortalecer a individualidade de cada unidade habitacional, as localizações das janelas e
os apontamentos de cor variam. Os 32 apartamentos de um único piso são T2 a T4. As áreas de entrada
são generosas e compreendem espaços para arrumação. As zonas de água, funcionam como áreas cen-
trais do fogo. Os apartamentos para os estudantes até 15 anos são duplex e tem um acesso independente.
Quartos individuais, cozinha e área de jantar comuns.
392 Inês Salema Guilherme
Apartment Building . PPAG Architects . Europa Central . 2006 3ª Parte. Inventário
F.T.129
Desenho
0 10
© Veit Landwehr
Título Kaufhaus
Data 2005-2006
Autoria BeL
© Veit Landwehr
Patrocínio Anna Maria e Andreas Breuer
Breves Esta conversão da antiga loja, resultou numa reabilitação e redisposição do espaço de forma a organizar,
Notas no primeiro andar, escritórios e, nos andares superior, 8 unidades habitacionais completamente acessi-
veis e inclusivas a todos.
Todos os fogos são desenhados e estrurados de forma flexivel. Além disso, os pátios internos são dese-
nhados de forma a dar luz natural a todos os apartamentos de forma agradável e privada.
No segundo piso, existe um fogo que é para ser partilhado por 6 idosos. Cinco suites privadas, em torno
de uma grande área de estar coletiva com três pátios - CLUSTER
Desenho
0 10
© Roland Halbe
Título Community Centre
Ano Referência
© Roland Halbe
2001
© Roland Halbe
Patrocínio Katholische Kirchengemeinde St. Antonius
Breves A paróquia católica de Santo Antônio queria quartos paroquiais e doze apartamentos para idosos nas
Notas proximidades da igreja. A ideia era oferecer à população idosa a possibilidade de viverem de forma inde-
pendente, mas não isolados.
No rés do chão estão os espaços coletivos, por exemplo, o centro social inserido no edifício assumirá os
seus cuidados. Uma creche pré-escolar está também localizada no terreno, ao lado da igreja e do novo
edifício, proporcionando o encontro entre diferentes gerações. Estas relações entre os três programas e a
cidade são muito fortes no desenho dos enquadramentos e permeabilidades visuais.
Existe variedade nos quartos e tamanhos, mas todos são acessíveis a cadeira de roda.
396 Inês Salema Guilherme
Community Centre . Lederer Ragnarsdóttir Oei . Europa Central . 2001 3ª Parte. Inventário
F.T.131
Desenho
0 10
© Ruedi Walti
Título Seniorenresidenz Spirgarten
Ano Referência
© Ruedi Walti
2006
© Ruedi Walti
Patrocínio Fundação Spirgarten
Breves Se, por um lado, este projeto procura espaços que promovam a independência das pessoas mais idosas,
Notas por outro, ambiciona relações com a envolvente urbana. Por este motivo, a sua estrutura volumétrica de
5 andares, alinha-se com os edifícios existente, oferecendo espaços públicos à cidade e promovendo a
interação entre os moradores e os vizinhos.
Os andares superiores tem as unidades habitacionais que, a partir da entrada, desenham dois quartos co-
municantes conectados pelas zonas de águas e as salas. Existe cozinha, mas pequena, porque foi pensado
que as refeições fossem maioritariamente preparadas pelos funcionários e servidas nos espaços comuns.
Desenho
0 20
© Heinrich Helfenstein
Título Senevita Residenz Multengut
Data 2002–2004
Ano Referência
© Heinrich Helfenstein
2004
© Heinrich Helfenstein
Patrocínio Público. *
sala de música
Breves Os dois volumes de 90 m (apenas ligados por uma passagem subterrânea) definem um espaço exterior
Notas central de encontro e lazer para os moradores e visitantes.
As tipologias que ocupam este dois edifícios são três, mas todos tem combinações generosas do espaço e
a disposição espaciais bem conectadas com o próprio interior, mas também com a galeria que une todas
as unidades habitacionais.
As cores, são uma estratégia para identificar certos elementos arquitetónica (acessos, por exemplo) atra-
vés de um esquema vibrante e sensorial.
Desenho
0 21
Princípios de Cor
Desenho
[HoTT]
© Roland Halbe
Título Housing Development and Aged Care
Data -
Ano Referência
© Roland Halbe
2005
© Roland Halbe
Patrocínio Não especificado
Breves Num terreno triangular com um leve declive, este projeto propõe o desenho de 39 unidades habitacio-
Notas nais que permitem a população mais idosa continuar a viver de forma independente e em comunidade.
De forma a integrar o projeto com a envolvente limiar entre a floresta e o área urbana, é criado um
edifico longitudinal com 140 m de dois andares, mas que aproveita a inclinação para enterrar um dos
andares. Assim é proposta uma construção mínima e que integra absolutamente o publico do privado, o
natural do edificado. A entrada a cada fogo é feita por cima, através de um pequeno alpendre que direc-
ciona a distribuição limiar interior: uma a sala-cozinha-jantar e um quarto com uma varanda, separados
por uma casa de banho que recebe a luz natural através de uma clarabóia.
402 Inês Salema Guilherme
Housing Development and Aged Care . Javier García-Solera Vera . Europa do Sul . 2005 3ª Parte. Inventário
F.T.134
Desenho
0 10
Data 2001-2006
Breves O concurso deste projeto já definia habitações para idosos que recusavam os espaços convencionais de
Notas um lar num bairro em crescimento e ao lado de um centro de cuidados já existente.
A proposta vencedora sugeria cor, dinâmica e permeabilidade visual com a circunstância urbana.
No grande pátio de encontro é desenhado um edifício que se eleva na água e, numa fachada ondulada e
colorida, compõe diversas unidades Habitacionais cujas plantas são flexíveis a diferentes apropriações.
Desenho
0 10
Princípios de Cor
Desenho Ageing and Living in Place
[HoTT]
Data 2003-2004
Ano Referência
Breves Após a demolição da antiga serraria em Domat/Ems, surgiu a oportunidade de complementar um lar
Notas com mais unidades habitacionais para idosos. O novo desenho é ligeiramente alternativo e responde
àqueles que desejam viver de forma independente, mas ter serviços acessíveis. De forma espaçosa e aces-
sível, cada unidade tem a flexibilidade de se apropriar a casa morador e respectivas necessidades. As ja-
nelas horizontais enquadram a fachada norte, enquanto a fachada sul é uma construção aberta de vidro
e metal. Embora o orçamento fosse restrito, ainda era possível construir um edifício de baixo consumo
de energia. O ar fresco é fornecido por um sistema de ventilação 24 horas e pela zona de comunicação
interna. um sistema solar.
406 Inês Salema Guilherme
Senior Dwellings . Dietrich Schwarz . Europa Central . 2004 3ª Parte. Inventário
F.T.136
Desenho
0 10
Ano Referência
* Oberhessisches Diakoniezentrum
Breves O principio deste projeto define-se no objetivo de criar espaços adaptáveis à vida de uma população en-
Notas velhecida, por vezes com demência, mas com o máximo de independência quanto possível e integrada
no contexto urbano que a envolve (nas proporções e materialidade). Numa lógica de Cluster, são projetas
unidades residenciais, de assistência e administrativas, uma capela, um pátio e um café, com percursos
acessíveis para cadeiras de rodas. Em torno do pátio são desenhadas grupos de 8 células viradas para o
pátio e unidas pelas áreas de cozinha e estar, com varandas associadas. Também são projetados no lado
norte 27 apartamentos T2. As zonas adjacentes de cozinha e casa de banho limitam as áreas de transi-
ção entre os moradores e as varandas de acesso.
408 Inês Salema Guilherme
Centre for Seniors . Pfeifer Roser Kuhn Architects . Europa Central . 2003 3ª Parte. Inventário
F.T.137
Desenho
© Kawai-Architects
Título Long House
Data -
Ano Referência
© Kawai-Architects
2006
© Kawai-Architects
Patrocínio Não especificado
Breves Se no piso de baixo está localizado o centro de dia, no piso superior foram desenhadas unidades para 20
Notas moradores permanentes.
Da entrada principal acede-se ao espaço comum de generosas dimensões e diversos usos. Os espaços
exteriores também articulam diferentes apropriações e proteções, permitindo diferentes promenades e
momentos.
Com um pensamento ecológico, também foram escolhidos os materiais usados para equilibrar os efeitos
da construção. O telhado de 2 águas também foi pensado de forma a armazenar a àgua das chuvas e
através da sua distribuição pela cobertura resfria o espaço. frente às janelas.
410 Inês Salema Guilherme
Long House . Kawai Architects/Toshiaki Kawai . Ásia . 2006 3ª Parte. Inventário
F.T.138
Desenho
0 12
Ano Referência
Breves Este centro da terceira idade existe desde 1974 e é composto por 12 Edifícios pré-fabricados. Em 2004,
Notas houve uma ampliação da estrutura preexistente para mais 80 moradores.
A extensão de 4 andares conecta-se através do edifício de conexão, que se funde com o terreno existente
a sul. Devido à forma livremente curva, o novo edifício destaca-se e define um pátio de entrada com
diversas permeabilidades visuais.
Desenho
0 20
Data 1991–2001
Ano Referência
Breves Localizado ao lado da igreja de uma cidade pequena, este projeto para idosos desenha espaços dinâmicos
Notas para uma população mais envelhecida que pretende viver em comunidade.
Em forma de H com dois andares, a sucessão dos espaços é pensada de forma a criar caminhos (ruas
interiores/promenade) e zonas intermediárias de diferentes usos e privacidades entre os residentes
Cada quarto tem a sua própria casa de banho e pode ser equipado com uma pequena cozinha. As janelas
salientes, permitem espaços interiores mais integrados com o exterior e apropriações mais personaliza-
das. Um sistema de chamadas interno permite que os residentes entrem em contato com os cuidadores
sempre que necessário.
414 Inês Salema Guilherme
Residence for Seniors . Kada + Wittfeld . Europa Central . 2001 3ª Parte. Inventário
F.T.140
Desenho
0 10
Data 2004-2005
Ano Referência
Breves Este projeto tem forte referências com a circunstância que o rodeia e com princípios de sustentabilidade.
Notas A estrutura de madeira reflete os métodos de construção rurais da região, as entradas da luz lembram um
celeiro vernacular e as permeabilidade visuais enquadram a montanha Latschur, como identidade do edifí-
cio. Além disso todo o espaço é pensado de acordo com dois eixos que contextualizam todos os programas.
Os espaços coletivos estão no rés-do-chão, enquanto nos andares superiores estão os módulos residenciais.
Todos os quartos estão dispostos em torno do átrio interno, que funciona como jardim de inverno comum
e zona de acesso. Para o baixo consumo energético, esta obra tem muito cuidado nas escolhas construtivas
e materiais, procurando integrar a comunidade, vizinhos e visitantes.
416 Inês Salema Guilherme
Centre for Seniors . Dietger Wissounig . Europa Central . 2005 3ª Parte. Inventário
F.T.141
Desenho
0 10
© Kawai-Architects
Título Jizaikan Kirakuya
Data -
© Kawai-Architects
Patrocínio Long Term Care Insurance Act + proprietário
Breves Este projeto é um exemplo moderno de uma intervenção urbana num contexto histórico. A envolvente
Notas é do mesmo proprietário e compreende edifícios de carácter social a fazer frente da rua, e residenciais
no interior do quarteirão. Na entrada do rés-do-chão acontecem diversas atividades, nomeadamente,
música, comida e espaços para estar. Através do pátio existe uma rampa que acede ao andar superior
com uma varanda que oferece vista panorâmica do bairro. Existe um enorme equilíbrio entre os ele-
mentos tradicionais da região (madeira e tatami) e os materiais mais modernos (betão, vidro e aço). Esta
dualidade proporciona uma atmosfera acolhedora e culturalmente conectada com o bairro. Os materiais
naturais criam um ambiente quente e acolhedor neste centro de dia para os mais velhos.
418 Inês Salema Guilherme
Jizaikan Kirakuya . Toshiaki Kawai . Ásia . 2000 3ª Parte. Inventário
F.T.142
Desenho
Princípios de
Desenho
[HoTT]
© Andreas Focke
Título Residence
Data 2002-2004
Ano Referência
© Andreas Focke
2004
© Andreas Focke
Patrocínio Privado.
Administração Privado.
Propriedade Privado.
Espaços coletivos -
© Andreas Focke
Breves O objetivo deste projeto era construir uma casa acessível à cadeira de rodas da filha da família. E por
Notas isso o seu espaço organiza a rampa e o elevador como elemento central do desenho interior e exterior.
Além disso, as grandes janelas de vidro, permitem que a linha de horizonte seja acessível à altura de
vista de uma pessoa sentada. A disposição do espaço é liberta e pouco segmentada, sobretudo na área de
estar. Por fim, o edifício é aquecido por caldeiras solares térmicas e a gás. É usado também calor geotér-
mico e retenção energética que reduz os custos do aquecimento.
Desenho
0 10
© Martin Tusch
Título Barrierefreies Wohnhaus
Ano Referência
© Martin Tusch
2005
© Martin Tusch
Patrocínio Privado. *
Administração Privado. *
Propriedade Privado. *
Breves Este projeto é uma casa multigeracional que se destaca pelo seu desenho único, inovador e inclusivo.
Notas Reinterpretando de forma moderna e acessível, os temas do vernacular, da tipologia do pátio e da ideia
de uma aldeia, são desenhados diversos espaços para corresponder a uma família com uma filha em
cadeira de rodas. O projeto corresponde às necessidades específicas da filha, mas também garante a aces-
sibilidade em todos os espaços de outras gerações. Entre os pátios, são composto espaços que promovem
a partilha e o encontro entre os membros, nos vários usos e privacidades. Na lógica do rés-do-chão, o
programa espacial estende a sua área e procura criar variedade da promenade doméstica, incentivando
estímulos visuais, táteis e sensoriais diferentes dependendo da zona.
422 Inês Salema Guilherme
Barrierefreies Wohnhaus . Arons en Gelauff Architecten . Europa Central . 2005 3ª Parte. Inventário
F.T.144
Desenho
0 10
© Dirk Altenkirch
Título Mehrgenerationenhaus
Data 2001-2003
Ano Referência
© Dirk Altenkirch
2003
© Dirk Altenkirch
Patrocínio Privado.
Administração Privado.
Propriedade Privado.
Espaços coletivos -
© Dirk Altenkirch
Breves Este projeto está localizado nos arredores de Darmstadt e associa-se com a paisagem que o rodeia, pro-
Notas curando preservar as árvores preexistentes no local. A habitação é usada como lar multigeracional entre
o casal proprietário mais velho e os dois filhos adultos. Além disso, como a família tem um compromis-
so cultural, a casa também acolhe eventos, recepções, shows e exposições. No exterior, a casa é elegante
e discreta. No interior, o desenho compõe várias usos, materialidades e permeabilidades entre os espa-
ços. A flexibilidade é um elemento chave do projeto, permitindo que este se adapte às mudanças nas ne-
cessidades e exigências dos moradores ao longo do tempo. As áreas podem ser combinadas, divididas ou
alugadas, possibilitando diferentes arranjos e possibilidades de uso.
424 Inês Salema Guilherme
Mehrgenerationenhaus . Kränzle + Fischer-Wasels Architects . Europa Central . 2003 3ª Parte. Inventário
F.T.145
Desenho
0 10
© Michael Heinrich
Título Westend Sanierung Block 1
Ano Referência
© Michael Heinrich
2005
© Michael Heinrich
Patrocínio Não especificado
Breves A nova construção do edifício residencial e comercial foi um impulso importante para o bairro em cres-
Notas cimento de Westend, em Munique. Este projeto substitui cinco edificas antigos que já não eram viáveis e
proporciona espaços adequados aos novos modelos de vida e trabalho modernos. De usos mistos, os seus
espaços são desenhados de forma leve e possível de alterar e de se adaptar a novas mudanças individuais
e do mercado imobiliário. Todos os acessos e a maior parte das habitações (à exceção dos duplex) são
livres de obstáculos e acessíveis a mobilidade reduzida. A perda de calor é mínima e os elementos isolan-
tes (térmico e acústico) na construção, permitiram que a obra garantisse os requisitos de baixo consumo
de energia.
426 Inês Salema Guilherme
Westend Sanierung Block 1 . Fink + Joche . Europa Central . 2005 3ª Parte. Inventário
F.T.146
Desenho
0 10
© Ruedi Walti
Título Runzmattenweg
Ano Referência
© Ruedi Walti
2004
© Ruedi Walti
Patrocínio Público. Freiburger Stadtbau GmbH
Breves Estes dois edifícios, além de compreenderem 16 apartamentos para uma população muito heterogénea, defi-
Notas nem uma nova estrutura urbana de espaços verdes exteriores numa zona muito complexa e em crescimento.
Todas as unidades procuram responder a diferentes etapas da vida de diferentes formas, associando diversas
disposições espaciais (sendo que as mais pequenas tem um quarto extra). Importa anotar que quase todos os
apartamentos são capazes de aproveitar as situações de esquina e que os quartos são organizados em torno de
um espaço central, sendo que todas as paredes não são estruturais. O acesso interno é feito por escadas com
luz natural e complementadas por elevadores. As variações de profundidade da fachada nas galerias e o recuo
da cobertura aliviam a geometria rígida do volume cúbico.
428 Inês Salema Guilherme
Runzmattenweg . Pfeifer Roser Kuhn . Europa Central . 2004 3ª Parte. Inventário
F.T.147
Desenho
0 20
© Joppien Dietz
Título Seniors’ Centre
Ano Referência
© Joppien Dietz
2000
© Joppien Dietz
Patrocínio Público.*
Propriedade Público.*
*Gemeinnützige
Wohnungsbaugesellschaft Hessen
Breves Este projeto está compreendido num planeamento de habitação social acessível.
Notas Os 6 volumes (cada um com 5 andares e cerca de 66 fogos) organizam um espaço exterior com um
parque infantil e, embora os edifícios a sul tenham pátios, esta área verde proporciona o encontro entre
os vizinhos e moradores. Também proporciona uma sensação de segurança e proteção que é enfatizado
pelo desenho dos acessos, uma vez que cada um é apenas para um número reduzido de apartamentos. A
riqueza deste projeto está nas disposições espaciais das unidades habitacionais altamente flexíveis, pro-
porcionais e económicas. Tem ainda espaços neutros que podem ser autonomizados, se necessário.
Desenho
0 10
Princípios de Cor
Desenho Adaptive Design
[HoTT] Outdoor Extensions or Intermediate Spaces
Lifelong housing design
Neighbourhood diversity
Ageing and Living in Place
© Jan Kratochvíl
Título Waterhoeves
Ano Referência
© Jan Kratochvíl
2003
© Jan Kratochvíl
Patrocínio Não especificado;
Breves Este projeto é um exemplo de inclusão e adaptação aos modelos de vida contemporâneos. Usando os pátios como
Notas tema de desenho, são organizadas as permeabilidades, acessos e unidades. Localizado no meio de uma paisagem
marcada pela água, os volumes são cuidadosamente dimensionados e moldados, para atender a diferentes necessi-
dades, fases da vida e acessibilidades. Com alturas entre 1 a três pisos, é fomentado o espírito de comunidade. As
unidades habitacionais são pensadas para os quartos estarem directamente conectados com os espaços comuns
centrados: a cozinha é tem um papel central. Para otimizar a luz natural, os telhados têm uma geometria cativante
que varia de acordo com os diferentes pontos de vista. Em contraste com o marcante tijolo vermelho-escuro, as
fachadas voltadas para os pátios têm painéis de madeira verde com vegetação.
432 Inês Salema Guilherme
Waterhoeves . Zaaijer & Partners with John Bosch . Europa de Leste . 2003 3ª Parte. Inventário
F.T.149
Desenho
0 20
Princípios de Cor
Desenho Adaptive Design
[HoTT] Outdoor Extensions or Intermediate Spaces
Lifelong housing design
Neighbourhood diversity: 120 habitações em 7 blocos 48 quartos para deficientes em dois bloco
Ageing and Living in Place:
© s.a.
Título Saettedammen
Data -
Ano Referência
© s.a.
1969
Autoria a.d.
© David White/Stuff
Patrocínio
Propriedade
Espaços coletivos
© Nick Henley
Breves Para falar sobre coabitação, este projeto têm que surgir, uma vez que é considerado o primeiro exemplo
Notas de cohousing.
Não é que tenha muitas fotos e plantas que dê para estudar. Contudo é interessante pensar e identificar
os motivos que levou este grupo de pessoas a se reunirem. Efetivamente em contextos económicos e so-
ciais este tipo de habitar coletivo, pode ser bastante benéfico. Embora exija sempre muito compromisso.
Desenho
Princípios de Cor
Desenho Adaptive Design
[HoTT] Outdoor Extensions or Intermediate Spaces
Lifelong housing design
Neighbourhood diversity
Ageing and Living in Place
Ano Referência
© Lange Eng
2009
© Lange Eng
Patrocínio Cooperativa. Lange Eng Cohousing
Breves Priorizando os espaços comuns e a comunidade das famílias que vivem neste projeto, os arquitetos idealizaram um
Notas quarteirão que envolve um grande jardim coletivo e tecnicamente (semi-)público - as duas entradas não têm portas....
Enquanto que para o exterior as fachadas são mais pontuais, para o interior deste jardim, todas as unidades são de-
senhadas de forma leve e aberta. Aliás, cada módulo de dois andares tem também pequenos terraços que expandem
gradualmente o espaço privado para o coletivo, o espaço interior para o exterior. Uma vez que se trata de uma sistema
de coabitação, entre os residentes existe partilha de funções e a divisão de grupos de trabalho que garantem a coorde-
nação, os orçamentos e outras logísticas. Situada no lado sul, existe a ‘Communal house’ de dois andares, onde estão
localizados os espaços coletivos que são bastante usados, sobretudo no inverno.
436 Inês Salema Guilherme
Lange Eng . Dorte Mandrup Arkitekter . Europa do Norte . 2009 3ª Parte. Inventário
F.T.151
Desenho
0 20
© Volker Schopp
Título Gewerbebau Kalkbreite
© Volker Schopp
Müller Sigrist Architekten
Autoria
© Volker Schopp
Patrocínio Cooperativa Kalkbreite
daria + sauna
Breves O projeto foi selecionado entre 55 propostas pois destacava-se por uma abordagem inovadora que envolvia
Notas um quarteirão, criando espaço livre pedestre. Além disso, combinava programas habitacionais, educacio-
nais e comerciais. A cooperativa de moradores, com adesão obrigatória, permitiu que pessoas interessadas
investissem em certificados de ações e fundos de pensão para comprar os seus próprios apartamentos, con-
siderando a importância de políticas fundiárias urbanas, concursos participativos e modelos de financia-
mento diversificados com envolvimento institucional e comunitário. Foram desenhados espaços variados e
inovadores que permitiram concretizar as necessidades dos vários estilos de vida e criar uma cidade dentro
da cidade. Simultaneamente, é usado um enorme espectro de cores vibrantes
438 Inês Salema Guilherme
Gewerbebau Kalkbreite . Müller Sigrist Architekten . Europa Central . 2014 3ª Parte. Inventário
F.T.152
Desenho
0 10
Data 2017-2021
Breves Este projeto foi uma tentativa de responder à falta de habitação acessível e aos altos preços de aluguer em barcelona.
Notas Assim, composto por 20 habitações, o edifício adota uma estratégia que, através dos recursos disponíveis, procura
que o impacto económico final para os moradores seja bastante baixo. Além disso, também pretende reduzir mais
de 50% os gastos energéticos das casas. O edifício define uma infraestrutura que acompanha e permite a evolução
em três esferas sociais: bairro, comunidade e convívio. Por isso, se por um lado, estabelece uma relação próxima
com a vizinhança, criando espaços públicos que contribuem para a sua ativação; por outro, no próprio volume são
compostos espaços comunitários que promovem as interações sociais e cooperação entre os moradores. As unidades
habitacionais são flexíveis e permitem diversas disposições.
440 Inês Salema Guilherme
La Balma . Lacol . Europa do Sul . 2021 3ª Parte. Inventário
F.T.153
Desenho
0 10
Princípios de Climate change - isolamento acústico e térmico + compactação de áreas aquecidas + sistema geotérmico +
Desenho aquecimento e resfriamento das paredes + centralização de sistemas + Infraestrutura de instalações adaptável
[HoTT] Adaptive Design
Cooperative Housing / Shared Facilities
Outdoor Extensions or Intermediate Spaces
Neighbourhood diversity
Co-creation or Participatory processes - durante a própria competição, já foi estabelecido um diagnósti-
co socioeconómico do grupo e um processo participativo
Inês Salema Guilherme 441
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas Fichas Técnicas
F.T.154
© a.d.
Título Familistério
Ano Referência
© a.d.
Séc. XIX
© a.d.
Patrocínio Godin
Propriedade Cooperativa. *
Breves Jean-Baptiste André Godin ambiciou a construção de uma Utopia – que, no seu conjunto, funcionou durante
Notas um século e que ainda hoje se mantém, embora já não aloje uma comunidade industrial como era pretendido
originalmente. Sendo que o volume central era maior e usado para reuniões e celebrações, cada um dos três
blocos quadrangulares encerra um pátio coberto e galerias de 4 andares que acedem às unidades habitacio-
nais. O exterior do Le Familistère lembra a arquitetura francesa vernacular, em tijolo vermelho. Segundo
Godin, não faria sentido criar moradias baratas, porque acabariam por ser mais caras para as pessoas; o que
precisava de ser construído era uma casa que permitisse economias domésticas reais, um lugar onde o bem-
-estar e a felicidade humana pudessem ser alcançados, através da arquitetura.
442 Inês Salema Guilherme
Familistério . Jean-Baptiste André Godin . Europa de Leste . Séc. XIX 3ª Parte. Inventário
F.T.154
Desenho
Depois da morte do arquiteto, a experiência sobreviveu através da cooperativa, contigo devido às tensões
económicas do final da 2ª guerra mundial, foi dissolvida. Apenas em 2000, mesmo com a venda e compra da
fábrica, o ‘syndicat mixte du Familistère Godin’ criou uma nova utopia cultural, turística, social e económica:
um museu vivo com atividades culturais e educativas. Os edifícios de Godin foram restaurados, com novos
apartamentos criados na ala direita, enquanto a esquerda, será transformada em hotel.
Inês Salema Guilherme 443
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas Fichas Técnicas
F.T.155
Ano Referência
© Rasmus Hjortshoj
2020
Autoria ADEPT
© Rasmus Hjortshoj
Patrocínio Boligkontoret Aarhus
Breves Este projeto procura responder à diversidade de moradores em comunidades seguras e inclusivas, nas
Notas diferentes escalas e necessidades. Por este motivo, o projeto é certificado pela DGNB Gold porque inte-
gra um quadro completo de soluções, seja a nível económico, seja social ou ecológico.
As áreas comuns internas são desenhadas com relação direta para a rua de forma a integrar as ativida-
des no bairro. Na escala humana, o volume é dividido em casas menores, as fachadas são quebradas para
serem experimentadas com mais detalhe e expressões sensoriais. Os 3 volumes e respectivas comunida-
des podem ser lidos como um todo, apesar das mudanças tanto na altura quanto na fachada. Contudo,
esta dinâmica cria uma expressão variada com uma escala humana distinta e de valor.
444 Inês Salema Guilherme
Katrinebjerg Dept. 76 . ADEPT . Europa do Norte . 2020 3ª Parte. Inventário
F.T.155
Desenho
0 20
448
3ºParte. Inventário
449
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Fig.020. 1 Zuloark,s.d.. Disponível em:Gran Via - Gran Obra, Zuloark, 2010. https://zuloark.
com/projects/gran-via-gran-obra-en/
450
3ºParte. Inventário
Fig.020. 2 Zuloark,s.d.. Disponível em:Gran Via - Gran Obra, Zuloark, 2010. https://zuloark.
com/projects/gran-via-gran-obra-en/
Fig.020. 3 Zuloark,s.d.. Disponível em:Gran Via - Gran Obra, Zuloark, 2010. https://zuloark.
com/projects/gran-via-gran-obra-en/
Fig.020. 4 Zuloark,s.d.. Disponível em:Gran Via - Gran Obra, Zuloark, 2010. https://zuloark.
com/projects/gran-via-gran-obra-en/
Fig.021. 1
Inês Salema Guiherme,s.d.. Fotografia da autora;
Fig.021. 2
Inês Salema Guiherme,s.d.. Fotografia da autora;
Fig.021. 3
Inês Salema Guiherme,s.d.. Fotografia da autora;
Fig.022. 1
a.d.,s.d.. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Aylesbury_Estate#/media/
File:Aylesbury_Estate_View.jpg
Fig.022. 2
Keith Cooper,s.d.. Disponível em:Keith Cooper, Assessing
Aylesbury: What’s the true cost of demolishing coun-
cil estates?, 2015. https://www.architectsjournal.co.uk/news/
assessing-aylesbury-whats-the-true-cost-of-demolishing-council-estates;
Fig.022. 3
Richard Baxter,s.d.. Disponível em:Richard Baxter, Home and inhabitation:
a biography of the Aylesbury Estate, 2013. https://www.leverhulme.ac.uk/
early-career-fellowships/home-and-inhabitation-biography-aylesbury-estate
Fig.023. 1
Edmund Sumner,s.d.. Disponível em:https://www.dezeen.com/2017/04/14/edmun-
d-sumner-decade-old-photographs-ryue-nishizawa-seminal-moriyama-house-
-photography-architecture-residential-japanese-houses/
Fig.023. 2
Ryue Nishizawa,s.d.. Disponível em:https://www.metalocus.es/en/news/
moriyama-house
Fig.023. 3
Ryue Nishizawa,s.d.. Disponível em:https://www.metalocus.es/en/news/
moriyama-house
Fig.024. 1
Masao Nishikawa,s.d.. Disponível em:Masao Nishikawa, Em. LT Josai Shared
House / Naruse Inokuma Architects, 2014. https://www.archdaily.com/497357/
lt-josai-naruse-inokuma-architects
Fig.024. 2
Masao Nishikawa,s.d.. Disponível em:Masao Nishikawa, Em. LT Josai Shared
House / Naruse Inokuma Architects, 2014. https://www.archdaily.com/497357/
lt-josai-naruse-inokuma-architects
Fig.024. 3
Masao Nishikawa,s.d.. Disponível em:Masao Nishikawa, Em. LT Josai Shared
House / Naruse Inokuma Architects, 2014. https://www.archdaily.com/497357/
lt-josai-naruse-inokuma-architects
Fig.025. 1
BKK-3 2023,s.d.. Disponível em:Housing Miss Sargfabrik, http://www.bkk-3.com/
portfolio-item/sargfabrik-community-housing/
451
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Fig.026. 3 Teresa Suárez,s.d.. Disponível em:Teresa Suárez, em: Andrea Olea, Babayagas:
juntas los años no pesan. Pikara Magazine, 2017. https://www.pikaramagazine.
com/2017/04/babayagas-residencia-feministas/;
Fig.028. 1 Adrian Streich Architekten AG,s.d.. Disponível em:Arc dog: Kraftwerk 2 Residential
Development. https://arcdog.com/portfolio/kraftwerk-2-residential-development/;
Fig.028. 2 Adrian Streich Architekten AG,s.d.. Disponível em:Arc dog: Kraftwerk 2 Residential
Development. https://arcdog.com/portfolio/kraftwerk-2-residential-development/;
Fig.028. 4 Adrian Streich Architekten AG,s.d.. Disponível em:Arc dog: Kraftwerk 2 Residential
Development. https://arcdog.com/portfolio/kraftwerk-2-residential-development/;
Fig.029. 1 Eik Frenzel, Roman Keller,s.d.. Disponível em:Eik Frenzel, Roman Keller, CODHA
Apartment Building / Dreier Frenzel Architecture + Communication.
452
3ºParte. Inventário
453
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
454
3ºParte. Inventário
455
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
457
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
459
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
460
3ºParte. Inventário
461
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
462
3ºParte. Inventário
Fig.085.1 Alberto Morell Sixto, Manuel de Lara Ruiz, Borja Perez Bueria,
Álvaro Martín Casarrubios and Jean-Benoit Thibault Armel
Michelet.,2017. Disponível em:https://www.metalocus.es/en/news/
winners-contest-residential-and-care-complex-older-people-meruelo
Fig.085.2 Alberto Morell Sixto, Manuel de Lara Ruiz, Borja Perez Bueria,
Álvaro Martín Casarrubios and Jean-Benoit Thibault Armel
Michelet.,2017. Disponível em:https://www.metalocus.es/en/news/
winners-contest-residential-and-care-complex-older-people-meruelo
Fig.085.3 Alberto Morell Sixto, Manuel de Lara Ruiz, Borja Perez Bueria,
Álvaro Martín Casarrubios and Jean-Benoit Thibault Armel
Michelet.,2017. Disponível em:https://www.metalocus.es/en/news/
winners-contest-residential-and-care-complex-older-people-meruelo
Fig.085.4 Alberto Morell Sixto, Manuel de Lara Ruiz, Borja Perez Bueria,
Álvaro Martín Casarrubios and Jean-Benoit Thibault Armel
Michelet.,2017. Disponível em:https://www.metalocus.es/en/news/
winners-contest-residential-and-care-complex-older-people-meruelo
463
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Fig.094.2
Gili Merin,s.d.. Disponível em:https://www.archdaily.com.br/br/868383/
classicos-da-arquitetura-bairro-gallaratese-aldo-rossi-e-carlo-aymonino
Fig.094.3
Gili Merin,s.d.. Disponível em:https://www.archdaily.com.br/br/868383/
classicos-da-arquitetura-bairro-gallaratese-aldo-rossi-e-carlo-aymonino
Fig.094.4
Gili Merin,s.d.. Disponível em:https://www.archdaily.com.br/br/868383/
classicos-da-arquitetura-bairro-gallaratese-aldo-rossi-e-carlo-aymonino
Fig.095.1
a.d.,s.d.. Disponível em:https://www.dezeen.com/2021/11/17/
tetris-sangberg-agorahaverne-ibihaven-architecture-denmark/
Fig.095.2
a.d.,s.d.. Disponível em:https://www.dezeen.com/2021/11/17/
tetris-sangberg-agorahaverne-ibihaven-architecture-denmark/
Fig.095.3
a.d.,s.d.. Disponível em:https://www.dezeen.com/2021/11/17/
tetris-sangberg-agorahaverne-ibihaven-architecture-denmark/
Fig.095.4
a.d.,s.d.. Disponível em:https://www.dezeen.com/2021/11/17/
tetris-sangberg-agorahaverne-ibihaven-architecture-denmark/
Fig.096.1
a.d.,s.d.. Disponível em:https://cronologiadourbanismo.ufba.br/apresentacao.
php?idVerbete=1384#prettyPhoto
Fig.096.2
René Burri,1959. Disponível em:https://www.semanticscholar.org/pa-
per/(De)Constructing-worlds%3A-high-Modernism%2C-and-Pelser/
cd3a2f2ade613a2ef9e3a1266f8d8b968128d88e/figure/6
Fig.096.3
René Burri,1959. Disponível em:https://cronologiadourbanismo.ufba.br/apresenta-
cao.php?idVerbete=1384#prettyPhoto
Fig.096.4
René Burri,1959. Disponível em:https://maderayconstruccion.com/el-extraordina-
rio-trabajo-en-madera-de-la-unite-dhabitation-de-marseille-1947-1952/
Fig.097.1
Adria Goula,s.d.. Disponível em:https://archello.com/
project/85-sheltered-housing-units-for-senior-and-public-facilities
Fig.097.2
Adria Goula,s.d.. Disponível em:https://images.adsttc.com/media/ima-
ges/5719/3f63/e58e/ce28/4c00/0024/medium_jpg/Can_Travi_detail_facade.
jpg?1461272398
Fig.098.1
Lopez Rivera Arquitectes,s.d.. Disponível em:https://lopez-rivera.com/project/
intergenerational-social-housing/
Fig.098.2
lopezriveraarquitectes,s.d.. Disponível em:https://lopez-rivera.com/project/
intergenerational-social-housing/
Fig.098.3
lopezriveraarquitectes,s.d.. Disponível em:https://lopez-rivera.com/project/
intergenerational-social-housing/
Fig.098.4
lopezriveraarquitectes,s.d.. Disponível em:https://lopez-rivera.com/project/
intergenerational-social-housing/
465
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
466
3ºParte. Inventário
Fig.107.1 BETA office for architecture and the city,2023. Disponível em:https://beta-office.
com/project/3-generation-house/
Fig.107.2 BETA office for architecture and the city,s.d.. Disponível em:https://beta-office.
com/project/3-generation-house/
Fig.107.3 BETA office for architecture and the city,s.d.. Disponível em:https://beta-office.
com/project/3-generation-house/
Fig.126.1 a.d.,2018. Disponível em:Schittich, Christian In Detail: Housing for People of All
Ages. Birkhäuser Architecture, 2007.
Fig.126.2 a.d.,2018. Disponível em:Schittich, Christian In Detail: Housing for People of All
Ages. Birkhäuser Architecture, 2007.
Fig.126.3 a.d.,2018. Disponível em:Schittich, Christian In Detail: Housing for People of All
Ages. Birkhäuser Architecture, 2007.
Fig.126.4 a.d.,2018. Disponível em:Schittich, Christian In Detail: Housing for People of All
Ages. Birkhäuser Architecture, 2007.
Fig.129.1 a.d.,2013. Disponível em:Schittich, Christian In Detail: Housing for People of All
Ages. Birkhäuser Architecture, 2007.
Fig.129.2 a.d.,2013. Disponível em:Schittich, Christian In Detail: Housing for People of All
Ages. Birkhäuser Architecture, 2007.
Fig.131.1 Roland Halbe,s.d.. Disponível em:Schittich, Christian In Detail: Housing for People
of All Ages. Birkhäuser Architecture, 2007.
Fig.131.2 Roland Halbe,s.d.. Disponível em:Schittich, Christian In Detail: Housing for People
of All Ages. Birkhäuser Architecture, 2007.
Fig.131.3 Roland Halbe,s.d.. Disponível em:Schittich, Christian In Detail: Housing for People
of All Ages. Birkhäuser Architecture, 2007.
471
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Fig.131.4 Roland Halbe,s.d.. Disponível em:Schittich, Christian In Detail: Housing for People
of All Ages. Birkhäuser Architecture, 2007.
472
3ºParte. Inventário
473
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
474
3ºParte. Inventário
476
3ª Parte. Inventário
477
4ºPARTE
PROPOSTA PARA O CONCURSO PORTUGAL ELDERY HOME
479
Habitação Intergeracional. Guia de boas Práticas.
Enunciado
“People are living longer than ever before, and as a result, an aging
population is struggling to find a place to live out their golden years.
While there are, of course, often concerns about healthcare and support,
there are a huge number of factors that affect older generations that aren’t
always considered. Many in the older generation struggle to adapt to the
changes in their lifestyle. They’re unable to do everything they used to,
they’re not working or interacting with their community as much, and of
course, many will be dealing with the loss of loved ones.
The impact of the COVID-19 pandemic is also being felt, as staff shortages,
tighter budgets, and new health and safety restrictions make the supply
of suitable retirement housing even smaller. Portugal is one of the most
popular countries in the world for retirement living, having ranked 4th
in International Living’s Global Retirement Index for 2022. In addition
to great weather and a combination of stunning coasts, countryside, and
cities, retirees in Portugal love the country’s friendliness and sense of
communit.
3. Competition introduction.
Buildner: Architceture Competitions.
2023. Disponível em: https://
architecturecompetitions.com/
portugalelderlyhome/brief;
481
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas.
482
4º Parte. Proposta para o concurso Portugal Eldery Home
483
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas.
484
4º Parte. Proposta para o concurso Portugal Eldery Home
485
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas.
486
4º Parte. Proposta para o concurso Portugal Eldery Home
487
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas.
488
4º Parte. Proposta para o concurso Portugal Eldery Home
489
Habitação Intergeracional. Contributos para Boas Práticas
Volume 2