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Simões
Operações unitárias 3
Evaporação
Profa. Lívia Lima
Operação Unitária de Evaporação
◦ Evaporação (gás-líquido)
◦ Conceitos básicos.
◦ Equipamentos.
◦ Evaporadores de simples efeito. Balanços de massa e de energia.
◦ Evaporadores de múltiplo efeito. Balanços de massa e de energia.
Evaporação
◦ Mudanças de fase
◦ Diminuição do volume do fluido
◦ Temperatura constante
◦ Sistemas com duas entradas e três saídas
EVAPORAÇÃO
Operação unitária onde há a eliminação do vapor formado
por meio da ebulição de uma solução líquida obtendo uma
solução mais concentrada.
• Descontínuos
• De Convecção Natural
• De Película Ascendente
• De Película descendente
• De Circulação forçada
• De Película agitada
• De Serpentina Rotativa
Equipamentos de Evaporação
1. Tacho aberto
A forma mais simples de um
evaporador é um tacho aberto no qual se
ferve o líquido. O calor é fornecido por
condensação do vapor d’água em uma
jaqueta ou serpentinas submersas em
líquido. Em alguns casos, o tacho se
aquece em contato direto com o fogo.
Estes evaporadores são econômicos e de
operação simples, porém o desperdício
de calor é excessivo. Em alguns
equipamentos utiliza-se paletas ou
raspadores para agitar o líquido.
Equipamentos de Evaporação
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Pressão Parcial: a pressão parcial de um gás num recipiente
contendo uma mistura gasosa é definida como a pressão que
esse gás exerceria se estivesse sozinho no recipiente.
Pressão de vapor: suponha um líquido num recipiente
fechado. As moléculas do líquido estão em constante agitação
e aquelas que se encontrarem na superfície livre tem um
tendência natural de escaparem da fase líquida, formando uma Principais
fase vapor. Quando este fenômeno ocorre, um estado de Definições
equilíbrio é atingido, e, a pressão exercida pelo vapor formado
é chamada de pressão de vapor do líquido a temperatura T,
desde que a temperatura seja mantida constante.
Vácuo: ocorre quando a pressão de um determinado meio é
menor que a pressão externa a ele. (geralmente essa pressão
externa é a atmosférica, ou seja 1 atm).
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Equilíbrio de Fases – Substância Pura
Temperatura
ebulição
Tcte
fusão
Tcte
início
Equilíbrio de Fases – Substância Pura
Temperatura
Ponto de condensação
Ponto de fusão
Se a mistura está
abaixo do ponto de
orvalho, dizemos que é
um líquido
subresfriado.
MÉTODOS DE
OPERAÇÃO PARA
EVAPORADORES
Métodos de Operação para Evaporadores
Evaporadores de Simples Efeito: Utiliza-se quando a capacidade necessária de operação é
relativamente pequena ou o custo vapor é relativamente barato comparado com o custo do
evaporador.
Balanço global:
F = L +V
Onde,
F = alimentação
L =Líquido
V = Vapor
Utilizados para
cálculos de hF e hL.
Exemplo 5
Um evaporador é utilizado para concentrar 4536 kg/h (10 000 lbm/h)
de uma solução 20 % de NaOH em água, que entra a uma temperatura de
60 ºC (140 ºF), até formar um produto com 50 % de sólidos. A pressão do
vapor saturado que entra no evaporador é de172,4 kPa (25 psia) e a
pressão dentro evaporador é de 11,7 kPa (1,7 Psia). O coeficiente global de
transferência de calor é 1560 W/m2.K (275 BTU/h.ft2.ºF). Calcule o EPE,
a quantidade de vapor utilizada e a área de troca térmica.
Diagrama de Düring
Gráficos de Entalpia e Concentração de Soluções
Utilizados para
cálculos de hF e hL.
Tabela de Vapor superaquecido
Métodos para o Cálculo de Evaporadores
Uma solução aquosa, com 2% (em massa) de sólidos dissolvidos, deve ser
concentrada até 25 % (em massa) de sólidos, num evaporador de duplo efeito, em
contracorrente, com circulação forçada, e 200 m2 de área de troca térmica em cada efeito.
O coeficiente global de transferência de calor no primeiro efeito é 2800 W/m2ºC. E 4000
W/m2ºC no segundo efeito. Qual a taxa obtida? Sabe-se que a solução não possui
elevação no onto de ebulição significativa. A alimentação entra a 3º ºC e o vapor primário
está a 165 ºC. O espaço de vapor do segundo efeito é mantido a 39ºC.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
◦ http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap2/cap2-9.html
◦ INCROPERA, F.P., Fundamentos de Transferência de Calor e Massa, Editora: LTC , ISBN 978-
85-216-1584-2, 6ª edição, 644 p., 2008.
◦ BEJAN, A., Transferência de Calor, Edgard Blücher , ISBN 8521200269, 1ª edição, 540 p.,1996.
◦ KREITH, F., BOHN, M. S., Princípios de Transferência de Calor, Editora Thomson Pioneira,
ISBN 8522102848, 623 p., 2011.
◦ HOLMAN, J.P., Heat Transfer, McGraw-Hill Science, ISBN: 0072406550, 9ª edição, 688 p.,
2001.
◦ http://sites.poli.usp.br/pme/sisea/Portugues/disciplinas/ApostilaPME2361/Aulas%201-11-
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