Você está na página 1de 111

• Conhecer as principais operações de

transferência de massa.

• Conhecer as principais operações de


transferência de calor.
Operações unitárias que se baseiam nas diferenças de pressão de vapor ou
solubilidade para efetuar a separação de componentes em misturas, permitindo
a transferência de substâncias de uma fase homogênea para outra.
• Pressão de Vapor:

É a pressão exercida pelos vapores de uma substância quando ela está em


equilíbrio com sua fase líquida ou sólida em um recipiente fechado.
• Pressão de Vapor:

Exemplo: Quando você aquece uma panela de água no fogão, a água começa a ferver. Nesse
processo, as moléculas de água ganham energia e passam da fase líquida para a fase de vapor.
A pressão de vapor da água aumenta à medida que a temperatura sobe. Se você observar a
água fervendo, verá bolhas de vapor subindo à superfície. Quando a pressão de vapor da água
atinge a pressão atmosférica, a água entra em ebulição. Isso ocorre a uma temperatura
específica, que é de 100 graus Celsius ao nível do mar. Portanto, a pressão de vapor da água
aumenta com a temperatura e é um fator importante na transição da água do estado líquido
para o estado de vapor.
• Solubilidade:

É a capacidade de uma substância (soluto) se dissolver em outra substância


(solvente) para formar uma solução. A solubilidade varia de uma substância
para outra e depende da temperatura e da pressão.
• Solubilidade:
Exemplo: Quando você adiciona sal a um copo de água e mistura bem, o sal desaparece, e a
água se torna uma solução salina. Isso ocorre porque as moléculas de água atraem os íons de
sódio (Na+) e cloreto (Cl-) do sal, permitindo que eles se espalhem e se misturem na água. A
solubilidade do sal em água é muito alta a temperaturas normais. No entanto, se você tentar
dissolver mais sal do que a água pode conter a uma temperatura específica, o sal não se
dissolverá mais, e você verá os cristais de sal se acumulando no fundo do copo, demonstrando
os limites da solubilidade.
• Solubilidade:
Exemplo:
• INTRODUÇÃO

❑ Ao aquecer um líquido que contenha dois ou mais componentes até atingir


seu ponto de ebulição, a composição do vapor geralmente difere daquela do
líquido.

❑ A diferença na composição das duas fases em equilíbrio é o princípio


fundamental do processo de destilação. Portanto, é importante ter um
entendimento dos equilíbrios líquido/vapor.
• INTRODUÇÃO

❑ No equilíbrio entre o líquido e o vapor, a parte gasosa da mistura tem mais


dos ingredientes que evaporam facilmente do que a parte líquida que está
em equilíbrio com ela.

❑ A destilação é um processo que envolve transformar um líquido ou uma


mistura de líquidos em vapor e depois rapidamente transformá-los de volta
em líquido.
• ETAPAS DE UMA DESTILAÇÃO:
A ebulição é um fenômeno em que um
1. AQUECIMENTO líquido é aquecido até atingir uma
determinada temperatura, chamada ponto
I. Aumento da pressão de vapor de ebulição, e, nesse momento, ele se
II. Ebulição transforma em vapor (gás) dentro de bolhas
que se formam no interior do líquido. Isso
2. FRACIONAMENTO acontece porque as partículas do líquido
ganham energia térmica e se movem mais
I. Equilíbrio de fases rapidamente, permitindo que escapem para o
estado gasoso.
3. ARREFECIMENTO
I. Condensação
O que acontece é que, no balão, o líquido se
transforma em vapor. Em seguida, esse vapor
é rapidamente resfriado em uma parte
chamada condensador, onde se transforma
novamente em um líquido. Esse líquido é
chamado de destilado e é guardado em um
recipiente no final.
Durante todo o processo, é importante ficar
de olho no termômetro. A temperatura vai
começar a subir e, no começo, vai parar em
um valor chamado ponto de ebulição da
substância que evapora mais facilmente.
Quando a temperatura parar de subir e
começar a aumentar de novo, é a hora de
parar o aquecimento e pegar o líquido que se
formou no recipiente. Esse líquido é a
substância que evapora mais facilmente e que
foi separada da mistura original.
❑ Repetimos o mesmo processo para separar as outras substâncias da mistura.
Começamos pela substância que evapora mais facilmente e depois fazemos o
mesmo para a segunda substância mais volátil, a terceira e assim por diante. A
cada passo, é como se cortássemos uma parte da mistura, separando um dos
ingredientes.

❑ Mas, aqui está a pegadinha: os líquidos que obtemos não são 100% puros, eles
são apenas mais concentrados do que a mistura original. Se quisermos deixá-los
mais puros, precisamos fazer o processo de destilação novamente, várias vezes.
❑ No entanto, fazer isso repetidamente leva muito tempo e é trabalhoso. Portanto,
em vez disso, usamos algo chamado destilação fracionada, que é mais eficiente. É
como uma versão melhorada da destilação que nos ajuda a obter líquidos mais
puros sem tanto trabalho.
o Coluna de fracionamento: coluna de
vidro que apresenta “obstáculos” para a
passagem dos vapores de líquidos
formados;
o Link de apoio:
https://www.youtube.com/watch?v=V4j2_
7IFn_4
• TIPOS DE DESTILAÇÃO
Existem diferentes jeitos de fazer destilação, e cada um tem suas vantagens e desvantagens
dependendo da situação. No entanto, todos esses métodos são variações de algumas maneiras
fundamentais de fazer destilação. Alguns exemplos:

1. Destilação Diferencial - É uma maneira simples e descontínua, onde aquecemos o líquido e


depois o esfriamos para coletar o vapor de volta como líquido.
2. Destilação de Equilíbrio (FLASH) - Neste método, aquecemos a solução antes de entrar em
um recipiente separado. Isso pode ser feito de forma contínua ou em lotes.
3. Destilação por Arraste de Vapor - Aqui, um vapor quente carrega consigo os componentes
mais voláteis do líquido, separando-os.
• TORRES DE PRATOS
Nas torres de pratos, o vapor e o líquido se encontram em diferentes níveis,
como degraus de escada. Existem duas formas de pratos:
1. Pratos Perfurados: São como superfícies cheias de pequenos buracos por
onde o vapor e o líquido passam e se misturam.
2. Pratos Valvulados: Nesses pratos, temos pequenas válvulas que ajudam a
controlar o fluxo de vapor e líquido.
• TORRES DE PRATOS
A torre tem duas partes principais:

•Zona de Esgotamento: É a parte inferior, onde a Zona de


Enriquecimento
concentração dos componentes que não
evaporam facilmente está no líquido.
•Zona de Enriquecimento: Fica na parte superior,
e é onde a concentração dos componentes que
evaporam mais facilmente está no vapor. Zona de
Esgotamento
Essas zonas ajudam a separar os diferentes
ingredientes na torre. É como se o líquido
subisse pela escada e o vapor descesse, se
encontrando em diferentes degraus.
• TIPOS E MÉTODOS
Sólido - Líquido: Isso acontece quando a substância que queremos tirar está em forma de
sólido.
Líquido - Líquido: Neste caso, a substância que queremos extrair é um líquido.

Existem algumas maneiras de fazer a extração:


❑ Extração Simples: É quando fazemos apenas uma vez.
❑ Extração Múltipla: É quando repetimos várias vezes a extração simples.
❑ Extração Contínua: Significa que estamos tirando a substância de forma constante, sem
parar.
• CONCEITOS

❖ Equilíbrio Líquido-Líquido (ELL): É quando misturamos dois ou mais líquidos


puros em condições certas, criando duas ou mais partes líquidas que estão
equilibradas, mas têm composições diferentes. Para saber se estão
equilibradas, observamos coisas como pressão, temperatura e algo chamado
fugacidade.
• CONCEITOS

❖ Extração: É quando transferimos uma substância de uma fase onde está


dissolvida (ou misturada) para outra fase líquida (chamada solvente
extrator). Isso funciona porque alguns ingredientes se dissolvem melhor em
um solvente do que em outro.
• APLICAÇÕES:

Usamos a extração para separar um ingrediente orgânico de uma mistura, como


pegar um tempero de uma mistura de especiarias. Também é útil para isolar
uma substância de sua fonte natural, como extrair um óleo de uma planta. É um
processo útil em química para separar coisas diferentes.
• INTRODUÇÃO

A extração líquido-líquido é um método empregado quando se deseja separar


um ou mais componentes (solutos) presentes em uma mistura de líquidos. Isso
é alcançado através do contato direto com um líquido chamado solvente, que
não se mistura com a mistura original (chamada de carga). O solvente ajuda a
remover parcialmente os componentes desejados da carga.
• INTRODUÇÃO

A extração se baseia na diferença de solubilidade de uma substância (A) em dois


solventes distintos, geralmente água e um solvente orgânico. Isso resulta na
transferência do soluto de uma fase para a outra devido à sua afinidade seletiva
pelos solventes utilizados.
• INTRODUÇÃO

É utilizada quando métodos mais simples, como a destilação, não são eficazes.
Nesse processo, os componentes são retirados de um produto usando um
solvente, sem precisar evaporá-los, o que economiza energia, porque a evaporação
consome muita energia.
• INTRODUÇÃO

É utilizada quando métodos mais simples, como a destilação, não são eficazes.
Nesse processo, os componentes são retirados de um produto usando um
solvente, sem precisar evaporá-los, o que economiza energia, porque a evaporação
consome muita energia.

Conceito fundamental:
• Substâncias mais polares ou iônicas - fase aquosa
• Substâncias mais apolares - fase orgânica
• VANTAGENS X DESVANTAGENS
VANTAGENS:
1.Técnica Simples: Fácil de entender e aplicar.
2.Possibilidade de Tratamento: A substância separada pode ser purificada ou
concentrada.
3.Baixa Demanda de Calor: Pode ser feita em temperatura ambiente ou moderada,
economizando energia.
4.Escolha de Solventes Eficientes: Podemos usar solventes que são bons em extrair
o que queremos.
5.Controle Preciso: Podemos controlar o pH, força iônica e temperatura para evitar
danos a enzimas e proteínas em sistemas aquosos de biomoléculas
• VANTAGENS X DESVANTAGENS
DESVANTAGEM:
1.Geração de Produtos Intermediários: No processo de ELL, criamos produtos
intermediários (transferimos o soluto A do solvente B para outro solvente C), o que
significa que precisaremos de outro processo, como destilação ou evaporação, para
obter o soluto A separado do solvente C.
• ONDE UTILIZAMOS ESTA OPERAÇÃO?
•Separação e Purificação de Substâncias: Usada para separar e purificar diferentes
substâncias.
•Tratamento de Minérios: Aplicada na indústria de mineração para processar
minérios.
•Indústria Alimentar, Farmacêutica e Cosmética: Utilizada na produção de
alimentos, medicamentos e produtos de beleza.
•Produção de Óleos Essenciais: Usada para extrair óleos essenciais de plantas.
•Purificação de Efluentes: Aplicada na limpeza de resíduos poluentes, mesmo em
pequenas quantidades, como a remoção do fenol na fabricação de policarbonato.
• PROCEDIMENTO
Na extração líquido-líquido, misturamos uma solução líquida com um líquido
chamado solvente de extração. Os componentes da solução vão se espalhar de
maneira desigual entre o solvente que adicionamos e o líquido original da solução.
Eles preferem ir para o novo solvente.

É importante que o solvente e o líquido original não se misturem muito bem, ou


seja, eles devem ser parcialmente ou completamente incapazes de se misturar.
Queremos que os componentes da solução se mudem do líquido original para o
solvente de extração.
• CARACTERÍSTICAS DO SOLVENTE
Seletividade: É a capacidade de um solvente em dissolver um ou mais
componentes de uma mistura, preferindo esses componentes em relação aos
outros.

Poder de Solvência: Indica quanto de um produto pode ser dissolvido pelo


solvente de maneira eficaz. Se o poder de solvência é baixo, precisamos de muito
solvente para separar o que queremos.

Densidade: A diferença entre a densidade do solvente/extrato e a densidade da


solução/refinado é essencial para a separação. Isso é importante em sistemas em
que as fases não se misturam bem.
• CARACTERÍSTICAS DO SOLVENTE
Viscosidade: É melhor quando o solvente é menos espesso, pois evita que as fases
se misturem demais, mesmo quando o fluxo é rápido. Isso nos permite trabalhar
com maiores quantidades.

Tensão Superficial: Uma baixa tensão superficial ajuda as fases a se misturarem,


mas torna mais difícil separá-las, e vice-versa.

Ponto de Inflamação (alto) e Ponto de Congelamento (baixo): Isso é útil para


recuperar o solvente e no processo de extração.
Comparação entre Extração e Destilação:

Em ambos os casos, o que queremos separar passa de uma fase líquida de início
(como um líquido ou uma mistura líquida) para outra fase que é adicionada
durante o processo (outro líquido ou vapor).

Na extração, usamos um novo líquido (solvente) para realizar a separação. Na


destilação, usamos calor para criar uma nova fase, que é vapor.

Isso significa que a extração geralmente acontece a uma temperatura constante,


enquanto na destilação, a temperatura muda ao longo do processo.
Um ou mais componentes solúveis presentes em uma mistura de sólidos são
removidos usando um líquido chamado solvente.

Etapas do Processo:

• Preparação do Sólido: O sólido inicial é preparado adequadamente.


• Escolha do Solvente: Selecionamos o líquido solvente apropriado.
• Contato do Solvente: O solvente é colocado em contato com o sólido.
• Separação: O sólido é separado da solução que foi formada durante o processo
• CONCEITOS DE ABSORÇÃO
Imagine que temos um soluto em forma de vapor, como amônia, misturado com
um gás inerte, como o ar. Chamamos o ar de inerte porque ele permanece sempre
na fase gasosa e não é transportado.

Aqui, queremos retirar a amônia da mistura gasosa, e isso pode ser necessário por
duas razões: para recuperar a amônia, evitando a perda, ou para reduzir a poluição
atmosférica causada pela amônia. Não é possível remover 100% da amônia, o que
seria impossível devido a limitações práticas.
• CONCEITOS DE ABSORÇÃO
Para remover a amônia, usamos o que chamamos de "solvente físico," como a
água, ou um "reagente químico," como uma solução ácida. No primeiro caso, a
amônia é retirada devido à sua capacidade de se dissolver na água, o que é um
processo físico. No segundo caso, a amônia reage com o ácido, o que é um
processo químico.

Dependendo da situação, um desses métodos pode ser mais eficaz e econômico do


que o outro.
• CONCEITOS DE ABSORÇÃO
Na indústria, encontramos a absorção em várias aplicações, como purificação de
gases de combustão e remoção de dióxido de carbono na produção de amônia. A
absorção é particularmente útil quando precisamos trabalhar em condições de
temperaturas muito baixas e pressões muito altas.
• DEFINIÇÃO
"ABSORÇÃO É A OPERAÇÃO EM QUE A TRANSFERÊNCIA DE MATÉRIA SE EFETUA
PRATICAMENTE NUM ÚNICO SENTIDO, DA FASE GÁS PARA A FASE LÍQUIDO".

A operação inversa da absorção é o esgotamento, ou dessorção.


• EQUILIBRIO
O equilíbrio na absorção ou no esgotamento é dinâmico, o que significa que as
moléculas de NH3 dissolvido estão sempre em movimento na fase líquida e na fase
gasosa. No entanto, a velocidade com que as moléculas do soluto saem do líquido
ou do gás é a mesma que a velocidade com que entram no líquido ou no gás. É
como um balanço constante entre as duas fases.
• MECANISMO DA ABSORÇÃO E DO ESGOTAMENTO
➢ A transferência de matéria se efetua praticamente num único sentido, do gás
para o líquido (do líquido para o gás - esgotamento).

➢ Na grande maioria das operações industriais de absorção temos a transferência


de massa entre duas fases fluindo em movimento.

➢ O transporte das espécies químicas pode ocorrer através de dois mecanismos:


difusão e convecção.
• MECANISMO DA ABSORÇÃO E DO ESGOTAMENTO
➢ A absorção física de um gás em um líquido pode ser descrita em três etapas:

1. Difusão/convecção do gás para a interface gás-líquido


2. Solubilização no líquido
3. Transporte do soluto dissolvido, da interface para o seio do líquido, por
convecção/difusão
• MECANISMO DA ABSORÇÃO E DO ESGOTAMENTO

Difusão: A difusão é o movimento das partículas de


Convecção: A convecção é o transporte de massa soluto a partir de uma região de alta concentração
causado pelo movimento macroscópico de um para uma região de baixa concentração, devido ao
fluido. Nesse contexto, o fluido é a fase líquida ou movimento aleatório das partículas. Na absorção, a
gasosa envolvida na absorção. A convecção pode difusão é o principal mecanismo pelo qual as
ocorrer quando há diferenças de densidade ou moléculas do soluto se deslocam da fase gasosa para
temperatura no fluido, levando a movimento do a fase líquida (ou vice-versa), permitindo que o
fluido que, por sua vez, transporta o soluto. soluto seja transferido e absorvido.
No processo de absorção o soluto vai do interior da fase gasosa (G) até à interface
gás-líquido e desta até o interior da fase líquida (L). Então o soluto migra da fase
leve (G) para a fase densa (L).
• ABSORÇÃO POR TORRE DE LAVAGEM
Neste processo, usamos lavadores de ar
em forma de spray, que cobrem
completamente o fluxo de gás poluente. É
a opção mais simples e econômica para
remover poluentes do ar.

1. O gás poluente passa pela torre de


lavagem.
2. Dentro da torre, usamos um spray de
água. Este spray é como uma chuva
fina que cobre todo o gás.
• ABSORÇÃO POR TORRE DE LAVAGEM
3. As partículas poluentes presentes no
gás são transferidas para a água. Isso
ocorre porque a água consegue
capturar essas partículas.
4. Agora, temos água contendo os
poluentes. No entanto, essa água
ainda não é segura para o meio
ambiente. Para tornar a água segura,
podemos usar reações químicas. Essas
reações transformam os poluentes em
substâncias inofensivas.
• ABSORÇÃO POR TORRE DE LAVAGEM
Além disso, usamos um dispositivo
chamado "Demister" para remover
qualquer gotícula de água que ainda possa
estar no gás antes de ser liberado.

Em resumo, a torre de lavagem com spray


é uma maneira econômica de limpar o ar
poluído. Ela usa água para pegar as
partículas poluentes e, em seguida, trata a
água para torná-la segura.
• ABSORÇÃO X ADSORÇÃO
Absorção é o processo de um líquido capturar e reter um gás. O gás absorvido se
mistura com o líquido que o absorve. No entanto, esse processo está sujeito a
limitações termodinâmicas, assim como ocorre na destilação. Portanto, é essencial
entender a termodinâmica ao projetar ou operar uma coluna de absorção.

A absorção é usada principalmente para purificar gases, ou seja, remover


impurezas indesejadas, e também para recuperar solutos valiosos a partir de
misturas gasosas. É uma operação importante em várias aplicações industriais.
• ABSORÇÃO X ADSORÇÃO
A adsorção é quando moléculas de um gás ou líquido se ligam a uma superfície
sólida. Isso depende da temperatura, pressão e da área da superfície disponível -
materiais sólidos porosos, como o carvão, são muito eficazes para isso. As forças
que atraem as moléculas podem ser de natureza química ou física.

Um exemplo comum disso é quando usamos carvão ativado para eliminar odores
na geladeira. Os odores se prendem nas pequenas áreas vazias dentro do carvão, o
que ajuda a purificar o ar na geladeira.

Ex: Utilização de carvão ativado em Estação de Tratamento de Água


• ABSORÇÃO X ADSORÇÃO

Absorção

Adsorção
Instalação industrial com colunas de carvão activado, Fonte: Triveni – Engineering &
Industries LTD - http://www.thewatertreatmentplant.com/carbon-adsorption.html
• INTRODUÇÃO
Adsorção é a adesão de moléculas de um fluido (o adsorvido) a uma superfície
sólida (o adsorvente);
O grau de adsorção depende da temperatura, da pressão e da área da superfície -
os sólidos porosos como o carvão são ótimos adsorventes.
• FORÇAS DE ATRAÇÃO
Adsorção química, também chamada quimissorção, é um processo específico que é
usado para separar misturas. Nesse caso, as moléculas se ligam à superfície do
material adsorvente por meio de ligações químicas, geralmente covalentes. Elas
preferem se acomodar em locais onde possam estabelecer o maior número de
ligações possíveis com o material da superfície.

Uma molécula que está quimicamente adsorvida pode ser decomposta devido às
forças de ligação dos átomos da superfície. É importante mencionar que a presença
de fragmentos moleculares adsorvidos contribui em parte para o efeito catalítico
das superfícies sólidas. Isso significa que essas superfícies podem acelerar reações
químicas devido às ligações químicas formadas.
• FORÇAS DE ATRAÇÃO
Adsorção física, também conhecida como fisissorção, é um processo usado em
máscaras contra gases e na purificação e descoloração de líquidos. Nesse caso, as
moléculas do adsorvente e do adsorvato interagem por meio de forças de Van der
Waals, que são interações de longo alcance, mas relativamente fracas, e não
envolvem a formação de ligações químicas.

Uma molécula que é fisicamente adsorvida mantém sua identidade, embora possa
ser levemente deformada pela presença dos campos de força da superfície do
adsorvente. Isso significa que as moléculas se prendem à superfície do adsorvente,
mas não se ligam a ela de forma permanente.
➢ Sempre que um sistema apresentar duas regiões com diferentes
temperaturas, ocorrerá uma transferência de calor.

➢ Transmissão de calor é o termo usado para descrever como a energia


térmica, chamada calor quando em trânsito, passa de um corpo para outro
ou de uma região para outra dentro do mesmo corpo. Essa transferência
pode ocorrer de três maneiras distintas: condução, convecção e irradiação.
• MECANISMOS:
MOLECULAR – a transferência de calor pela ação das moléculas: é o que se chama
de condução de calor;

TURBULENTO – a transferência de calor por um processo de mistura: é o que se


chama usualmente de convecção.

RADIAÇÃO - a transferência de calor pela emissão e absorção de energia, sem


contato físico, dependendo das ondas eletromagnéticas.
• MECANISMOS:
• CONDUÇÃO DE CALOR:
➢ Condução de calor é o processo de transferência de energia térmica de um local para outro por
meio das partículas presentes no material que separa esses locais.

➢ O mecanismo da condução envolve a movimentação de energia térmica da seguinte maneira:


nas regiões mais quentes, as partículas possuem maior energia e vibram de forma mais intensa.
Essa vibração faz com que cada partícula transmita energia para a partícula vizinha, que, por sua
vez, passa a vibrar mais intensamente. Esse processo de transmissão de energia continua em
sequência.

➢ É importante destacar que a condução de calor só ocorre quando há um material intermediário


entre as regiões envolvidas, e não é possível em um vácuo, onde não há partículas para conduzir
o calor.
• CONVECÇÃO:
Considere uma sala com um aquecedor elétrico na parte inferior.

1) O aquecedor aquece o ar ao seu redor, tornando-o menos denso do que o ar circundante.

2) Como resultado, o ar aquecido sobe, enquanto o ar frio mais denso desce. Isso cria uma troca de
posições entre o ar quente que sobe e o ar frio que desce.

Esse movimento de massas de fluido é chamado de convecção, e as correntes de ar que se formam são
conhecidas como correntes de convecção. Portanto, a convecção é o movimento de massas de fluido
trocando de posição entre si. É importante observar que a convecção ocorre apenas em meios fluidos,
como líquidos e gases, e não em sólidos ou no vácuo, onde não há partículas móveis para permitir esse
tipo de movimento.
• CONVECÇÃO (exemplo):

No verão, deve-se introduzir o ar refrigerado nas salas pela parte superior, para que,
devido à sua maior densidade, ele desça, provocando a circulação de ar. No inverno, o ar
quente deve ser introduzido pela parte inferior da sala.
• RADIAÇÃO DE CALOR

A irradiação é o método pelo qual o calor é


transmitido por meio de ondas
eletromagnéticas, chamadas de ondas de
calor. Nesse processo, a energia irradiada
por um corpo, que é conhecida como
energia radiante, se propaga através do
espaço que separa esse corpo de outro.
• RADIAÇÃO DE CALOR
A radiação térmica é a transferência de calor por meio de ondas eletromagnéticas. O
interessante é que a radiação pode ocorrer sem a necessidade de um material
intermediário; ela pode se propagar no vácuo e através de materiais.

No entanto, nem todos os materiais permitem a passagem das ondas de calor. A energia
radiante, que inclui várias faixas de ondas eletromagnéticas, como infravermelho, luz
visível, ultravioleta, raio X e raio gama, tem a capacidade de se transformar em energia
térmica quando absorvida por um material. No entanto, o termo "ondas de calor" é
usado especificamente para descrever as radiações infravermelhas, que são aquelas
associadas à sensação de calor.
MECANISMOS COMBINADOS
Na maioria das situações práticas, vários mecanismos de
transferência de calor acontecem simultaneamente. Em engenharia,
quando um desses mecanismos é muito mais significativo do que os
outros, podemos usar soluções simplificadas que consideram apenas
o mecanismo mais importante.

No entanto, é importante ressaltar que as condições do problema


podem mudar, tornando um mecanismo antes desprezado mais
relevante. Um exemplo disso é uma garrafa térmica, na qual vários
mecanismos de transferência de calor ocorrem ao mesmo tempo.
Vejamos esses mecanismos na figura a seguir.
q1 : convecção natural entre o café e a parede do frasco plástico
q2 : condução através da parede do frasco plástico
q3 : convecção natural do frasco para o ar
q4 : convecção natural do ar para a capa plástica
q5 : radiação entre as superfícies externa do frasco e interna da capa plástica
q6 : condução através da capa plástica
q7 : convecção natural da capa plástica para o ar ambiente
q8 : radiação entre a superfície externa da capa e as vizinhanças
• INTRODUÇÃO
➢ A maneira como a temperatura muda em um secador é influenciada pela
natureza e pela quantidade de líquido presente, pela temperatura da fonte de
aquecimento, pela duração do processo de secagem e pela temperatura máxima
permitida para o sólido seco.

➢ É importante notar que, embora esses fatores específicos possam variar de um


secador para outro, o modelo geral de variação da temperatura é semelhante
em todos eles.

➢ A secagem de sólidos úmidos é por definição um processo térmico.


• INTRODUÇÃO
➢ A maneira como a temperatura muda em um secador é influenciada pela
natureza e pela quantidade de líquido presente, pela temperatura da fonte de
aquecimento, pela duração do processo de secagem e pela temperatura máxima
permitida para o sólido seco.

➢ É importante notar que, embora esses fatores específicos possam variar de um


secador para outro, o modelo geral de variação da temperatura é semelhante
em todos eles.

➢ A secagem de sólidos úmidos é por definição um processo térmico.


• SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
➢ A primeira consideração na seleção de um secador é sua operacionalidade,
acima de tudo o equipamento deve secar o produto desejado da forma
desejada.

➢O tipo de secagem a ser utilizado depende, dentre outros fatores, do produto a


ser desidratado, da sua constituição química e das características físicas do produto
final desejado.

➢ A escolha final é feita em base a custos de capital e custos operacionais.

➢ Uma atenção especial deve ser dada aos custos do isolamento completo do
sistema e não somente da unidade de secagem separadamente.
• SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

➢ O secador precisa também operar de forma confiável, segura e econômica.

➢ Os custos de operação e manutenção devem ser baixos; a poluição deve ser


controlada; o consumo de energia deve se minimizado.
• SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
1. Inicialmente, selecionamos os secadores que parecem ser os mais adequados para processar o
material úmido e produzir um produto seco, que se integra bem ao fluxo geral do processo e resulta
em um produto com as características físicas desejadas.

2.Em seguida, comparamos esses secadores inicialmente escolhidos com base em dados
disponíveis sobre custos e desempenho. Isso nos ajuda a ter uma ideia aproximada de como cada
um deles se compara.

3.Realizamos ensaios de secagem para determinar as condições operacionais ideais e as


características do produto resultante. Esses ensaios nos fornecem informações importantes.

4.Com base nos resultados dos ensaios de secagem e considerando os custos envolvidos, fazemos a
escolha final do secador que melhor atende às nossas necessidades
• 2 Fatores importantes na hora de selecionar um secador:
1 - Propriedades do material manipulado: 2 - Facilidades disponíveis no local proposto
Características do material úmido para a instalação:
Características do material seco Espaço
Ação corrosiva Temperatura e umidade
Toxidez Combustíveis disponíveis.
Inflamabilidade Potência elétrica disponível
Dimensão da partícula Ruído, vibração, poeira ou perdas
térmicas admissíveis.
Fonte da alimentação úmida
Saídas do gás do processo
• Fatores importantes na hora de selecionar um secador:

❑ O item primordial a ser considerado é a natureza física do material


manuseado.

❑ O estado do material a ser seco irá determinar o tipo mais adequado de


secador.
• TIPOS DE SECADORES

❑ A escolha de um determinado tipo é ditado pela natureza do produto que vai


ser desidratado, pela forma que se deseja dar ao produto processado, pelo
fator econômico e pelas condições de operações.

❑ Os equipamentos de secagem podem ser classificados de acordo com o fluxo


de carga e descarga (contínuo ou descontínuo); pressão utilizada (atmosférica
ou vácuo); métodos de aquecimento (direto ou indireto); ou ainda de acordo
com o sistema utilizado para fornecimento de calor (convecção, condução ou
radiação)
• TIPOS DE SECADORES – SECADOR DE BANDEJA

❑ Essencialmente, o secador de bandejas é composto


por uma câmara isolada termicamente, equipada
com sistemas de aquecimento e ventilação. O ar
aquecido é circulado sobre as bandejas e através
delas, que são fixadas em uma base. Ventiladores
ajudam na circulação do ar quente e mantêm o calor.

❑ A eficiência térmica desse tipo de secador varia entre


20% e 50%, dependendo da temperatura utilizada e
da umidade do ar que sai do sistema. É amplamente
utilizado na secagem de frutas, legumes e verduras
em pequena escala.
• TIPOS DE SECADORES – SECADOR DE ESTEIRA

❑ Esse tipo de secador permite o transporte contínuo


do produto em processo usando uma esteira
perfurada.

❑ Os secadores de esteira contínua são frequentemente


construídos de maneira modular, onde cada seção
tem seu próprio ventilador e sistema de
aquecimento.
• TIPOS DE SECADORES – SECADOR DE ESTEIRA

❑ Essas seções são montadas em série para criar um


túnel através do qual a esteira se desloca.

❑ Por exemplo, no caso de legumes, frutas e hortaliças,


o primeiro estágio desse secador pode submetê-los a
temperaturas de secagem de até 130ºC, com uma
velocidade do ar em torno de 1,4 a 1,5 metros por
segundo. Isso possibilita uma capacidade de secagem
significativa sem comprometer a qualidade dos
alimentos, graças ao efeito de resfriamento durante a
evaporação da água.
• TIPOS DE SECADORES – SECADOR DE ESTEIRA

Exemplo: Produção de Erva Mate

Link de apoio:
https://www.youtube.com/watch?v=u9M2E2t_MkQ
• TIPOS DE SECADORES – SECADORES PNEUMÁTICOS

❑ Os secadores pneumáticos, são


adequados especialmente a sólidos
úmidos, resultantes de processos de
filtração, decantação e centrifugação,
onde se deseja principalmente a
remoção da umidade para obtenção de
pós secos.
• TIPOS DE SECADORES – SECADORES ROTATÓRIO

❑ Um secador rotatório consiste em um cilindro giratório, horizontal ou levemente


inclinado com respeito a saída.

❑ A alimentação úmida entra em uma das extremidades do cilindro e o material


seco é descarregado a partir da outra. Enquanto o casco gira o material a ser seco
é borrifado pelo interior do casco.

❑ Os secadores rotatórios são aquecidos pelo contato direto dos gases com os
sólidos, através de um gás quente passando por uma jaqueta interna, ou por
vapor condensando em tubos longitudinais montados na superfície interna do
secador.
• TIPOS DE SECADORES – SECADORES ROTATÓRIO
• INTRODUÇÃO
➢ A evaporação de líquidos é um processo físico que, em muitos casos, representa
um aspecto específico da transferência de calor. Este processo é
frequentemente utilizado na separação, por meio de ebulição, de parte do
líquido presente em uma solução ou suspensão.

➢ A fonte de calor necessária para a evaporação pode ser qualquer meio de


aquecimento disponível. Quando o vapor d'água é a fonte de calor, o dispositivo
utilizado é chamado de evaporador, e a evaporação se torna uma área de estudo
essencial em Operações Unitárias na Indústria Química.
• INTRODUÇÃO
➢ A evaporação por qualquer outro procedimento pode ser estudada dentro da
transmissão de calor, sempre que não apresentar aspectos fundamentais que
justifiquem um tratamento independente.
➢ Um evaporador é composto principalmente por um trocador de calor que tem a
capacidade de ferver a solução, juntamente com um dispositivo projetado para
separar a fase de vapor do líquido em ebulição.
• Princípios da Evaporação

➢ Como a evaporação ocorre:

➢ A evaporação ocorre quando a energia é transferida para um líquido,


aumentando sua temperatura e fazendo com que suas moléculas ganhem
energia suficiente para se transformar em vapor. A taxa de evaporação é afetada
pela temperatura, pressão e área de superfície exposta do líquido.
• Princípios da Evaporação

➢ Fatores que afetam a taxa de evaporação:

➢ Além da temperatura e pressão, outros fatores como a umidade do ar e a


agitação do líquido também afetam a taxa de evaporação.
• Funcionamento de um evaporador

➢ Alguns aspectos característicos do funcionamento deste tipo de equipamento:

➢ Formação de espuma;
➢ Eliminação do ar e do condensado da câmara de condensação;
➢ Separação dos sólidos;
➢ Formação de incrustações;
➢ Evaporação no vácuo.
• Evaporadores
➢ Existem vários tipos de evaporadores, incluindo o evaporador de filme
descendente, o evaporador de múltiplo efeito e o evaporador de circulação
forçada. Cada um desses tipos tem suas próprias características e aplicações
específicas.
• Exemplo: Evaporador descendente

➢ Cenário: Imagine que você trabalha em uma fábrica de processamento de suco de frutas. A empresa deseja
concentrar o suco de laranja para produzir um concentrado de alta qualidade que possa ser armazenado e
transportado de forma mais eficiente. Nesse cenário, a escolha do evaporador de filme descendente é
crucial.

➢ O suco de laranja é uma solução diluída, composta principalmente de água e açúcares, além de outros
componentes. Para produzir um concentrado de suco de laranja, é necessário remover a maior parte da
água.
• Exemplo: Evaporador descendente

➢ O evaporador de filme descendente é ideal para essa tarefa. Nesse tipo de evaporador, o líquido flui como
um filme fino sobre as superfícies de aquecimento, permitindo uma rápida transferência de calor e
evaporação. Isso é essencial para a concentração eficaz do suco.

➢ O evaporador de filme descendente é escolhido devido às suas vantagens específicas. Ele é eficiente na
remoção de água, preservando o sabor e os nutrientes do suco de laranja. Além disso, é capaz de manter
as condições de baixa temperatura, o que é importante para evitar a degradação térmica dos componentes
sensíveis ao calor no suco.
• Exemplo: Evaporador descendente

➢ 1. Alimentação do Líquido: A solução líquida é alimentada no topo do evaporador, onde flui para baixo em
uma fina camada ou "filme".
➢ 2. Aquecimento: O evaporador possui superfícies de aquecimento aquecidas por vapor ou água quente.
Essas superfícies aquecidas aquecem o líquido que flui como um filme.
➢ 3. Evaporação: O calor transferido das superfícies de aquecimento para o líquido faz com que a água
evapore, deixando para trás os solutos ou componentes desejados.
➢ 4. Concentração: À medida que a água evapora, a concentração dos solutos no líquido aumenta, resultando
em um produto mais concentrado.
➢ 5. Coleta do Produto Concentrado: O produto concentrado é coletado na parte inferior do evaporador,
enquanto a água evaporada é frequentemente condensada e pode ser reciclada.
• Exemplo: Evaporador descendente
• Evaporação em Processos Industriais

➢ A evaporação desempenha um papel fundamental em processos industriais,


incluindo a concentração de soluções, a recuperação de produtos valiosos e a
purificação de líquidos. Ela é amplamente utilizada em indústrias como
alimentos, química, farmacêutica e tratamento de água.

➢ A evaporação é uma técnica eficaz para reduzir o volume de líquidos, concentrar


soluções e separar componentes valiosos, com a vantagem de ser uma operação
de baixo custo.
• Aplicações da Evaporação

➢ A evaporação é amplamente utilizada em diversas indústrias. Alguns exemplos


de aplicações incluem a concentração de sucos e leites para a produção de
produtos como leite condensado, a dessalinização da água do mar para a
obtenção de água potável, a produção de produtos químicos como sais e a
fabricação de produtos farmacêuticos, onde a separação e purificação de
substâncias é essencial.
• Exemplos de industrias que utilizam a evaporação
➢ As indústrias de processamento de alimentos usam a evaporação para
concentrar sucos e extratos. A indústria química a utiliza na produção de
produtos químicos, enquanto a indústria farmacêutica a usa para a purificação
de substâncias.
• Exemplos de industrias quimica

➢ Na indústria química, a evaporação é


frequentemente usada na produção de sais
refinados. Um exemplo comum é o sal de
mesa, que passa por um processo de
evaporação para remover a água e outros
impurezas, resultando em cristais de sal
puro.
• Exemplos de industrias farmacêutica

➢ Na produção de leite condensado, a evaporação é um passo


essencial. O processo envolve a evaporação da maior parte da água
do leite, resultando em uma mistura mais espessa e doce. Isso
permite que o leite condensado tenha uma vida útil mais longa e
seja usado em várias receitas de sobremesas e confeitos.
➢ A evaporação é fundamental na indústria de alimentos para
concentrar soluções, criar produtos com texturas específicas e
aumentar a vida útil de alimentos perecíveis, como é o caso do leite
condensado.
• Eficiência energética
➢ A eficiência energética é essencial na operação de evaporadores, pois o
consumo de energia pode representar uma parte significativa dos custos
operacionais. A utilização de sistemas de múltiplos efeitos, que reutilizam o
calor, ajuda a melhorar a eficiência energética.

➢ Os sistemas de múltiplos efeitos são projetados para reciclar o calor gerado na


evaporação, reduzindo assim o consumo de energia e os custos associados.
• Eficiência energética
• Eficiência energética

Você também pode gostar