Disciplina: O Ser Humano e sua Inserção Social Data: 12/02/2024
Docente: Elisabete Agrela de Andrade Nome do aluno: Julia Rodrigues Referência bibliográfica da resenha: Segre, M., & Ferraz, F. C. (1997). O conceito de saúde. Revista De Saúde Pública, 31(5), 538–542. Título da Resenha: O Conceito de Saúde.
Este artigo examina criticamente a definição de saúde proposta pela
Organização Mundial da Saúde (OMS). A OMS entende a saúde não apenas como a ausência da doença, mas também como um estado de completo bem- estar físico, mental e social. O autor argumenta que esta definição é irrealista, desatualizada e unilateral, e é contestada por motivos filosóficos, psicológicos e sociológicos. A crítica central do autor reside na ideia de que a busca pela “bem-estar perfeito” é utópica porque a perfeição é subjetiva e inatingível. Além disso, defende que o medo e o sofrimento fazem parte da condição humana, e que as divergências e conflitos com a sociedade são comuns e até desejáveis para o crescimento pessoal. Este texto aborda também a conexão entre o bem-estar físico, mental e social, enfatizando a ligação entre esses fatores e questionando a separação entre mente e corpo. Ademais, o escritor ressalta a relevância da ligação emocional entre os especialistas da área da saúde e os indivíduos em tratamento, ressaltando a independência do paciente e a necessidade de uma abordagem mais compassiva na área médica. Não queremos focar no subjetivismo que as duas expressões “perfeição” e “felicidade” trazem. Nós não conseguimos definir "perfeito", mesmo se aproveitando o conceito de avaliação "externa" (como ganhamos na saúde pública). Assim como uma estrutura do "objetivismo" é avaliar a perfeição, a felicidade e o bem-estar de objetos externos, as pessoas avaliam os conceitos de perfeição, felicidade e bem-estar como categorias de forma automática. Ser. Algo que é e nada. Um termo descrito em um contexto que tem significação baseada na linguagem e na experiência pessoal do indivíduo. Sólidos que dão sentido e justificam tais usos semânticos dentro da estrutura de suas crenças são os que falam sobre felicidade, bem-estar ou perfeição.
O medo (com flutuações), por outro lado, descreve situações habituais
que têm mais ou menos efeitos físicos (por exemplo, síndrome do intestino irritável ou gastrite) e são específicas da condição humana. Desviar-se das atitudes da sociedade e alienar-se ou alienar-se da mesma sociedade é comum e está em harmonia com o ambiente em que se vive, apesar do sofrimento que tais situações trazem, sendo até desejável para os homens. O filósofo Bergson1 (1932) contrastou duas formas possíveis de moralidade: estática e dinâmica. O primeiro centrou-se em hábitos, ideias e instituições, reduzindo-os a hábitos coletivos que eram, na verdade, de natureza conservadora. A segunda surge do impulso criativo associado à vida em geral e representa uma ética de destruição e de criação de novos valores. Na verdade, reduz-se a um hábito coletivo de natureza conservadora. A segunda surge do impulso criativo associado à vida em geral: a ética da destruição e da criação de novos valores. Por fim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde como a presença total de bem-estar físico, mental e social, em vez de apenas a falta de doença. Esta definição ampla leva em consideração a complexidade da saúde, incluindo fatores físicos, bem como fatores emocionais, psicológicos, sociais e ambientais que impactam o bem-estar geral de uma pessoa ou de uma comunidade.