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Resumo de PORTUGUÊS

Tipologia Textual

Compreensão: Se relaciona ao entendimento de um texto e sua proposta comunicativa.


Só depois que você compreende o texto que é possível fazer sua interpretação.

Interpretação: São as conclusões que chegamos a partir do conteúdo do texto.

Para compreender e interpretar bem um texto é necessário fazer a decodificação de


códigos linguísticos ou visuais.
Identificar figuras de linguagem, reconhecer o sentido de conjunções e proposições.

Questões que esperam compreensão do texto aparecem com as seguintes expressões:


• O autor afirma/sugere que...
• Segundo o texto...
• De acordo com o autor...

Interpretação do texto aparecem com as seguintes expressões:


• Conclui-se do texto que...
• O texto permite deduzir que...
• Qual é a intenção do autor quando afirma que...
Principais tipos de textos:

• Texto narrativo: Apresenta um enredo com ações e relações entre personagens


que ocorre em determinado espaço e tempo.
Contador por um narrador.
Apresentação > Desenvolvimento > Clímax > Desfecho

• Texto dissertativo argumentativo: Objetivo defender um ponto de vista,


persuadindo o leitor a partir do uso de argumentos sólidos.
Introdução > Desenvolvimento > Conclusão.

• Texto expositivo: Procura expor ideais sem a necessidade de defender algum


ponto de vista.
Usa-se comparações, informações, definições, conceitualizações, etc.

• Texto descritivo: Expõe acontecimento, lugares, pessoas de modo que sua


finalidade é descrever. (Caracterizar algo ou alguém).
Rico em adjetivos e em verbos de ligação.

• Texto injuntivo: Oferece instruções com objetivo de orientar o leitor.


Características são os verbos no modo imperativo.

Gêneros textuais alguns exemplos: Artigo, bula, bilhete, e-mail, manual, notícia...
ARGUMENTAÇÃO: Persuadir a pessoa a quem a comunicação se destina. (Fazer ela crer
naquilo que está sendo dito).

• Argumentação de Autoridade: Afirmações de pessoas reconhecidas pelo


auditório como autoridades em certos domínios do saber, para servir de apoio
àquilo que o enunciador está propondo. (Cientistas,)
• Argumentação de Quantidade – Valoriza mais o que é apreciado pelo maior
número de pessoas, o que existe em maior número. (Publicidade faz isso.)
• Argumentação do consenso – Fundamenta-se em afirmações que numa
determinada época são aceitas como verdadeiras, dispensam comprovações, a
menos que o objetivo do texto seja comprovar alguma delas.
• Argumento de existência - Fundamenta no fato de que é mais fácil aceitar
aquilo que comprovadamente existe do que aquilo que é apenas provável. (Quando
existe provas dos fatos ditos).
• Argumento de quase lógica - Opera com base nas relações lógica, como causa e
efeito, implicação, etc. (Amigo de amigo meu é meu amigo).
• Argumento de atributo – Aquele que considera melhor o que tem propriedades
típicas daquilo que é mais valorizado socialmente. (O mais raro é melhor que o
comum. - O que é mais refinado é melhor que o que é mais grosseiro.) (Celebridades
recomendando prédios residenciais, produtos de beleza, etc. - Com base que o
consumidor associa o produto anunciado com o atributo da celebridade).
- Persuadir é um processo de convencimento por meio da argumentação, no qual
é procura-se convencer os outros, de modo a influenciar seu pensamento e
comportamento.
- Persuasão válida - Expõem-se com clareza os fundamentos de uma ideia ou
proposição, e o interlocutor pode questionar cada passo do raciocínio empregado na
argumentação.
- Persuasão não válida - Apoia-se em argumentos subjetivos, apelos subliminares,
chantagens sentimentais...

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Raciocínio cartesiana - É fundamental determinar o problema dividi-lo em partes,


ordenar os conceitos, simplificando-os, enumerar todos os seus elementos e determinar o
lugar de cada um no conjunto da dedução.

• 4 REGRAS BÁSICAS:
- Evidências;
- Divisão de análise;
- Ordem ou dedução;
- Enumeração.

A análise, a síntese, a classificação, a definição são chamadas de métodos sistemáticos


porque pela organização e ordenação das ideias visam sistematizar a pesquisa.

➢ Análise - Exige uma decomposição organizada, é preciso saber como dividir o todo
em partes. (Penetrar, decompor, separar, dividir).
➢ Síntese - Processo de reconstrução do todo por meio da integração das partes
reunidas e relacionadas num conjunto. - Toda síntese por ser uma reconstrução
pressupõe a analise que é a decomposição. (Integrar, recompor, juntar, reunir).
➢ As definições dos dicionários de língua são feitas por meio de paráfrases
definitórias, ou seja, consiste em estabelecer uma relação de equivalência entre a
palavra e seus significados.

➢ Leitura proficiente é aquela capaz de depreender tanto um tipo de significado


quanto o outro, ler nas entrelinhas.

Os significados implícitos costumam ser classificados em duas categorias: os pressupostos


e os subentendidos.

• Pressupostos - São informações implícitas adicionais, facilmente compreendidas


devido a palavra ou expressões presentes na frase que permitem ao leitor
compreender essa informação implícita.
- O enunciado depende dessa pressuposição para que faça sentido. Assim, o
pressuposto é verdadeiro e irrefutável.
Exemplos:

- Decidi deixar de comer carne.


Pressuposto: A pessoa comia carne antes.
- Finalmente acabei minha monografia.
Pressuposto: Demorou algum tempo para terminar a monografia.

- Alunos que estudam de manhã costumam ter melhor rendimento.


Pressuposto: Há alunos que não estudam de manhã.
- Desde que ela mudou de casa nunca mais a vi.
Pressuposto: Costumava vê-la antes dela mudar de casa.

➢ Marcas linguísticas que facilitam a identificação:


- Verbos que indicam fim, continuidade, mudança e implicações: começar, continuar,
parar, deixar, acabar, conseguir...
- Advérbios: felizmente, finalmente, ainda, já, depois, antes...
- Pronome introdutório de orações subordinadas adjetivas: que
- Locuções que indicam circunstâncias: depois que, antes que, desde que, visto que...
• Subentendidos - São insinuações. Podem ser ou não verdadeiros e podem ser
facilmente negados, visto serem unicamente da responsabilidade de quem
interpreta a frase.
Exemplos:
- Quando sair de casa não se esqueça de levar o casaco.
Subentendido: Está frio lá fora.
- Já tenho a garganta seca de tanto falar.
Subentendido: Quero beber um copo d`água ou quero parar de falar nesse momento.

❖ Pressuposto e Subentendidos:

- Heloisa está cansada de ser professora.


Pressuposto: Heloisa é professora.
Subentendido: Talvez porque o salário é baixo.

- Infelizmente meu marido continua trabalhando fora do país.


Pressuposto: O marido está trabalhando fora do país e a mulher não está satisfeita com
essa situação.
Subentendido: Talvez por ter melhor salário fora do país ou por não encontrar trabalho no
seu país.
Estrutura e organização do texto e dos parágrafos

Introdução, o desenvolvimento, conclusão - Elementos fundamentais para um texto.

• Introdução: Apresentação direta e objetiva da ideia central de um texto. A


introdução é caracterizada por ser o parágrafo inicial.
• Desenvolvimento: Estabelece uma conexão entre a introdução e conclusão.
• Conclusão: Encerramento do texto e dos questionamentos levantados pelo autor.

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Parágrafo - Pequeno recurso em relação à margem esquerda da folha. Completo deve ter
introdução, desenvolvimento e conclusão.

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ORTOGRAFIA OFICIAL

Vogais: a, e, i, o, u.
Consoantes: restante das letras.
USO DO X
Dicas:

• Depois de ditongos

Ex: coisa

• Em palavras derivadas cuja palavra primitiva já se usa o “S”.


Ex: casa – casinha

• Nos sufixos ês e esa, ao indicarem nacionalidade, título ou origem.

Ex: portuguesa.

• Nos sufixos formadores de adjetivos ense, oso, e osa.

Ex: populoso.

USO DE S, SS, Ç
• S costuma aparecer entre uma vogal e uma consoante.

Ex: diversão

• SS costuma aparece entre duas vogais.

Ex: processo

• Ç costuma aparecer em palavras estrangeiras que passaram pelo processo de


aportuguesamento.
Ex: muçarela.
Os diferentes porquês
• Por que – Usado para fazer perguntas. Pode ser substituído por “por qual motivo”.
(Por que não volta para casa?)
• Porque – Usado em respostas e explicações. Pode ser substituído por “pois”.
(Porque agora não temos).
• Por quê - O “que” é acentuado quando aparece como a última palavra da frase,
antes da pontuação final. - Interrogação, exclamação, e ponto final. (Você não
comeu? Por quê?)
• Porquê - É um substantivo, portanto costuma vir acompanhado de um artigo,
numeral, adjetivo ou pronome. (Todos riram muito e ninguém me dizia o porquê).

Parônimos e Homônimos
• Parônimos - São palavras que possuem grafia e pronuncia semelhantes, porém
com significados distintos.
Ex:

- Cumprimento (Saudação)
- Comprimento (Extensão)

- Tráfego (Trânsito)
- Tráfico (Comércio ilegal)

• Homônimos - São aquelas que possuem a mesma grafia e pronúncia, porém têm
significados diferentes.
Ex:
- Rio (Verbo “rir”)
- Rio (Curso d`água)

- Manga (Blusa)
- Manga (Fruta)
A sílaba mais intensa é denominada sílaba tônica.
A palavra pode ser classificada a partir da localização da sílaba tônica, como mostrados
abaixo: Oxítona, Paroxítona, Proparoxítona.

• Oxítona - a última sílaba da palavra é mais intensa.


Ex: Ca(fé)

• Paroxítona - a penúltima sílaba da palavra é mais intensa.


Ex: auto(mó)vel

• Proparoxítona - a antepenúltima sílaba é palavra mais intensa.


Ex: (Lâm)pada

Regras fundamentais

• Oxítonas - Terminadas em A, E, O, EM seguidas ou não do plural.


Ex: Cipó(s), pé(s), armazém, respeitá-la, compô-lo, comprometê-los.

• Paroxítonas - Terminados em I, IS, US, UM, UNS, L, N, X, PS, Ã, ÃS, ÃO, ÃOS. -
Ditongo oral, crescente ou decrescente, seguindo ou não de plural. (Ditongo: Ameixa
– a-m(ei)-xa).

Ex: táxi, lápis, fórum, cadáver, tórax, bíceps, ímã, órfão, água, mágoa.

• Proparoxítonas - Todas são acentuadas


Ex: Cólica, analítico, jurídico, hipérbole, último, álibi.
Regras especiais:
• Acentua-se quando I e U tônicos formarem hiato com vogal anterior, acompanhados
ou não de S, desde que não sejam seguidos por NH.
Ex: Saída, baú, faísca, país.
OBS: Não serão acentuados I e U tônicos formando hiato quando vierem depois de ditongo.

Ex: feitura, Bocaúva, Sauipe.

• Acentua-se a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos TER e VIR e


seus compostos.
Ex: Têm, obtêm, contêm, vêm.

• Não são acentuados hiatos OO e EE.

E: Leem, voo, enjoo.

• Não são acentuadas palavras homógrafas

OBS: A forma verbal PÔDE é uma exceção.


Ex: pelo, pera, para.
O que é semivogal?
O QUE É?
A semivogal é a vogal que se apoia em outra, de tonicidade maior, para
formarem uma única sílaba.
observe as sílabas em destaque nas palavras a seguir:
(1) pai
(2) país
Ao realizarmos a divisão silábica dessas palavras, temos:
(1) pai
(2) pa-ís
Perceba que, enquanto em “pai” o i permanece na mesma sílaba
que o a; em “país”, ele se separa, formando uma sílaba
independente. Mas você sabe o porquê? Deve-se ao fato de que,
em (1), o i é uma semivogal e, em (2), é uma vogal. Assim,
podemos definir que:
• Vogais: são os sons vocálicos mais fortes e que dão base
para a existência da sílaba. Analisando as palavras a seguir,
percebemos que a vogal em destaque possui maior
sonoridade na sílaba do que os demais fonemas que a
compõem:
glória
mãe
viu
Pai
• Semivogais - As vogais i e u são chamadas de semivogais
quando acompanham outra vogal e, portanto, são
assilábicas. Veja como o som dessas semivogais são menos
sonoros quando acompanhadas de uma vogal:
pai
Quarto

Ditongo, Tritongo e Hiato

• Hiato - ocorre apenas o encontro de vogais (nunca de semivogais), e


quando fazemos a separação das suas sílabas, cada vogal fica numa
sílaba diferente.

Exemplos: álcool (ál-co-ol), navio (na-vi-o), saída (sa-í-da).

• Ditongos - ocorre o encontro de uma vogal com uma semivogal, e


quando fazemos a separação das suas sílabas, as duas ficam na mesma
sílaba.

Exemplos: papai (pa-pai), oi (a palavra "oi" não se separa), sabão (sa-bão).

• Tritongos - ocorre o encontro semivogal, vogal e semivogal (sempre


nessa ordem), e quando fazemos a separação das suas sílabas, as três
ficam na mesma sílaba.

Exemplos: iguais (i-guais), saguão (sa-guão), uruguaio (u-ru-guai-o).


Ditongo Crescente
Ditongo crescente é aquele em que a semivogal vem antes da vogal (SV + V).
Neste caso, o som aumenta (cresce) do menos para o mais forte.

Exemplos:

• gló-ria
• má-goa
• pin-guim

Ditongo Decrescente
Ditongo decrescente é aquele em que a vogal vem antes da semivogal (V + SV).
Aqui acontece o contrário, ou seja, o som diminui (decresce) do mais para o
menos forte.

Exemplos:

• vai-dade
• lei-te
• Céu

Ditongo Oral
Ditongo oral é aquele que é emitido pela boca, tais como ai, ei, ie, oi, ui.

Exemplos:

• cha-péu
• or-quí-dea
• pau

Ditongo Nasal
Os ditongos nasais, por sua vez, são emitidos pela boca e pelas fossas nasais,
tais como ão, ãe, õe.

Exemplos:

• mão
• mãe
• Põe
Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas
palavras: assar, banho, arroz, querido.

Percebe que ao pronunciar ss em assar, nh em banho, rr em arroz e qu em


querido, emitimos apenas um fonema?
Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte
grupo de letras: lh, nh, ch, rr, ss, qu e gu (seguidos de e ou i), sc, sç, xc, xs.
Observe as palavras: quente e sequência. A primeira possui o dígrafo “qu”. No
entanto, a segunda não compreende um dígrafo, uma vez que a vogal “u” é
pronunciada.
Da mesma forma ocorre com a dupla “cegueira” e “aguentar”. O “u” no primeiro
termo não é pronunciado e, portanto, trata-se de um dígrafo, ao contrário do que
acontece no segundo termo.
Portanto, fique atento aos dígrafos “gu” e “qu” seguidos de e ou i!
Vejamos alguns exemplos de palavras com dígrafos:

alho = lh
chuva = ch
ninho = nh
carro = rr
assistir = ss
águia = gu
aquilo = qu
nascer = sc
descer = sc
cresça = sç
exceção = xc
exsurgir = xs

Além desses, há os chamados dígrafos vocálicos, os quais são formados pelas


vogais nasais seguidas de “m” ou “n” (am, an, em, en, im, in, om, on, um e un):
amparar, antigo, lembrar, encontrar, importar, indicar, ombro, onda, umbigo,
fundo.
Interessante: Uma observação que podemos fazer é que toda segunda letra do
dígrafo não compreende um fonema, mas sim uma letra diacrítica, ou seja, ela
constata que tipo de som deverá ser emitido. Lembre-se também que o “h” não é
um fonema, mas uma letra, considerada etimológica, ou seja, que permanece
em nosso idioma por uma questão de origem.
IMPORTANTE: Jamais confunda encontro consonantal com dígrafo, pois no
primeiro há o encontro de duas consoantes com sons distintos (cartela = rt) e no
segundo, como vimos, há a pronúncia de apenas um som (massa).
Detonação e Conotação

Quando a linguagem está sendo utilizada no sentido denotativo – Sentido que carrega o
significado básico das palavras, expressões e enunciados de uma língua.

• Sentido denotativo é o sentindo real, dicionarizado das palavras.


• Utilizado na produção de textos que tenham função referencial, cujo objetivo é
transmitir informações, argumentar...
• Como é o caso da reportagem editorial, artigo de opiniões, resenha, artigo
cientifico, ata, receita...

Ex: A professora pediu dos alunos que pegassem o caderno de geografia.


A polícia capturou 3 detentos que haviam fugido.
Amor: Forte afeição por outra pessoa nascida de laços consanguinidade ou de relações
sociais.

O hibisco é uma planta que pode ser utilizada tanto para ornamentação de jardins quanto
para fabricação de chás terapêuticos a partir das suas flores.

No Sentido conotativo significa que está sendo utilizado no sentido figurado, aquele que
cuja palavras, expressões e enunciados ganham um novo significado em situações e
contextos particulares de uso.

• Gêneros discursivos textuais primários, diálogos informais do cotidiano.


• A utilização da linguagem conotativa nos gêneros discursivos literários e
publicitários ocorre para que se possa atribuir mais expressividade às palavras.
EX: Linguagem Conotativa
Amor é fogo que arde sem se ver
É feriado que dói, e não se sente
É um contentamento de descontente...
Metáfora
É uma figura de linguagem que produz sentido figurado por meio de comparações.
Ex: Minha prima é uma flor
Dar murro em ponta de faca
Carregar o mundo nas costas

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Emprego das Classes de palavras

Classes de palavras – Classes Morfológicas


Gramática tradicionais pressupõe 10 Classes gramaticais de palavras.
Adjetivo, advérbios, artigo, conjunção, interjeição, numeral, pronome, preposição,
substantivo e verbo.

• Adjetivo – Expressar características, qualidades ou estado dos seres

Sofre variação em número, gênero e grau.


Ex: Menina inteligente...
Roupa azul-marinho...
Brincadeira de criança...

Povo brasileiro...

• Advérbio - Indica que circunstância em que ocorre o fato verbal.

Não sofre variação.


Ex: A ajuda chegou tarde.
A mulher trabalha muito.
Ele dirigiu mal.
• Artigo – Determina os substantivos (de modo definido e indefinido)

Varia em gênero e número.


Ex: A galinha botou um ovo
Uma menina deixou a mochila no ônibus

• Conjunção - Liga ideias e sentenças (conhecidas também como conectivos).

Não sofre variação.


Ex: Não gosto de refrigerante nem de pizza.
Eu vou para a praia ou para a cachoeira?

• Interjeição - Exprime reações emotivas e sentimentos.


Não segue variação.
Ex: Ah! Que calor...

Escapei por pouco, ufa!

• Numeral – Atribui quantidade e indica posição em alguma sequência.

Varia em gênero e número.


Ex: Gostei muito do primeiro dia de aula.
Três é a metade de seis.

• Pronome – Acompanha substituem ou faz referência ao substantivo.

Varia em gênero e número.


Ex: Posso ajudar, senhora?
Ela me ajudou muito com o meu trabalho
Que dia é hoje?

• Preposição - Relaciona dois termos de uma mesma oração.

Não sofre variação.


Ex: Espero por você essa noite.
Lucas gosta de tocar violão.

• Substantivo – Nomeia objetos, pessoas, animais, alimentos, lugares, etc.


Flexionam em gênero, número e grau.
• Verbo – Indica ação, estado ou fenômeno da natureza.

Sofre variação de acordo com suas flexões de modo, tempo, número, pessoa e voz.
Verbos não significativos são chamados de verbos de ligação.
Ex: Ana se exercita pela manhã

Todos parecem meio bobos


Chove muito em Manaus
A cidade é muito bonita quando vista do alto
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Substantivos
Tipos de Substantivos:

• Comum - Usado para nomear seres e objetos generalizados.


Ex: Mulher, gato, cidade...

• Próprio - Geralmente escrito com letras maiúsculas, serve para especificar e


particularizar.
Ex: Maria, Gabriel, Belo Horizonte.

• Coletivo - É um nome no singular que expressa ideia de plural, para designar grupos
e conjuntos de seres ou objetos de uma mesma espécie.
Ex: Matilha; enxame; cardume...

• Concreto - Nomeia algo que existe de modo independente de outro ser.


Ex: Menina, Cachorro, praça...

• Abstrato – Depende de um ser concreto para existir designando sentimentos,


estados qualidades ações, etc.
Ex: Saudades, sede, imaginação.

• Primitivo – Substantivo que dá origem a outras palavras.


Ex: Livro, água, noite...
• Derivado – Formado a partir de outra(s) palavra(s).
Ex: Pedreiro, livraria, noturno.

• Simples – Nomes formados por apenas uma palavra (um radical).


Ex: Casa, pessoa, cheiro

• Composto - Nomes formados por mais de uma palavra. (Mais de um radical)


Ex: Passatempo, guarda-roupa, girassol...
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Flexão de gênero
Todo substantivo é flexionado em dois gêneros - Feminino e Masculino.

• Substantivo biforme - é aquele que flexiona entre masculino e feminino, mudando a


desinência de gênero, isto é, geralmente o final da palavra –o ou –a,
respectivamente.
Ex: Menino / Menina
Pronúncia acentuação e aqueles que há ausência ou presença de desinência.
Ex: Avô / Avó
Irmã / Irmão
Cantor / Cantora

• Substantivo uniforme - É aquele que possui apenas uma forma independente de


gênero, podendo ser diferenciados quanto ao gênero a partir da flexão de gênero no
artigo ou adjetivo que o acompanha.
Ex: a cadeira
o poste
Pode ser classificado em epiceno – refere-se aos animais.
Sobrecomum - Refere-se as pessoas.
Comum de dois gêneros - Identificado por meio do artigo.
Flexão de número
Substantivo

• No singular usado para designar apenas uma única coisa, pessoa, lugar.
Ex: bola, escada, casa.
• No plural usado para designar maiores quantidades.
Ex: bolas, escadas, casas.
Há também casos que os substantivos não se alteram, de modo que o plural ou
singular devem estar marcados a partir do contexto pelo uso do artigo adequado.
Ex: o lápis, os lápis.

Variação de grau
Usada para marcar diferença na grandeza de um determinado substantivo, a variação de
grau pode ser classificada em aumentativo e diminuitivo.

• Quando acompanhados de um substantivo que indica grandeza ou pequenez, é


considerado analítico.
Ex: Menino grande / menino pequeno
• Quando acrescentados sufixos indicadores de aumento ou diminuição, é
considerado sintético.
Ex: meninão / menininho.

Adjetivo
Adjetivos podem ser:

Simples (vermelho) ou compostos (mal-educado).


Primitivos (alegre)
Derivados (tristonhos)
Podem flexionar entre menino (estudiosa), masculino (engraçado)
Singular (bonito)
Plural (bonitos)
Práticos ou gentílicos que indicam o local de origem de uma pessoa, sua nacionalidade.
(Brasileira, Mineiro)
- É possível ainda que existam locuções adjetivas - Conjuntos de duas ou mais palavras
usadas para caracterizar o substantivo. São formadas em sua maioria pela preposição de +
substantivo.

• De criança - infantil
• De mãe - maternal
• De cabelo - capilar

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