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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ÁLVARES DE AZEVEDO

Professor (a): Edlaine Ronconi de Abreu Dias


Série/Turma: 2° ano do Novo e Ensino Médio / 2° ______
Aluno (a):
Disciplina : PROJETO DE VIDA
ATIVIDADES IMPRESSAS (10 a 30/04)

AH, O AMOR…
O que você faria se...... tivesse de definir o amor? Será que existe mesmo a metade perfeita da
nossa laranja?
Neste capítulo, falaremos do amor e de seus desdobramentos, esse sentimento que todos
conhecemos e que é tão complexo e difícil de definir. Se falar de amor é difícil, será que amar é mais
simples? Amar costuma estar ligado à vontade de duas pessoas de estarem juntas, nos momentos
bons e ruins. Amar é um eterno aprendizado.
E uma das primeiras lições que deveríamos aprender é pensar de forma crítica sobre algumas
crenças como: provas de amor (que podem acabar se transformando em provas de desamor),
metade da nossa laranja (que nos espera em algum lugar). Às vezes, demoramos a perceber que em
um relacionamento amoroso temos de nos doar, cuidando da pessoa amada, dialogando e evitando
atitudes excessivas.
A competição, o ciúme doentio, o sentimento de posse e a tentativa de controle podem resultar em
relações abusivas. Se a relação não der certo, o resultado não precisa ser uma catástrofe. O amor
sempre oferece chances para recomeços, e pode até construir histórias ainda mais bonitas que
aquela que acabou.

Nós e as emoções: INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

A sistematização aristotélica
Aristóteles foi responsável pela sistematização do conhecimento e pela divisão dos campos de saber.
As ciências são, pois, divididas em três grupos: as ciências poiéticas, as ciências práticas e as
ciências teoréticas.

As ciências poiéticas assim denominadas devido ao fato de que poiêsis tem origem no grego e
significa criar, fabricar, fazer- tem sob seu domínio as artes e as técnicas de fabricação de um
produto, de uma obra. A finalidade das mesmas é fabricar algo que tenha como resultado um objeto
que seja diferente do agente, a ação do agente é diferente do agente. Essas ciências lidam com a
contingência, com o devir, com o mutável. Enquadram-se aqui a arquitetura, a medicina,a economia,
a arte da guerra, a pintura, a navegação e a escultura.
Dentro das ciências práticas, estão a política e a ética sendo a segunda englobada pela primeira.
Esses saberes ligam-se às atividades práticas, ou seja, as mesmas são a finalidade destas ciências.
As atividades práticas, por sua vez, ligam-se à conduta do homem, ao fim que essa conduta leva,
dizem do devir. A política é a ciência prática suprema e todas as outras lhe são subordinadas e
auxiliares, inclusive a ética: ”Ninguém duvidará de que o seu estudo pertença à arte mais prestigiosa
e mais verdadeira que se possa chamar a arte mestra.
As outras ciências são as teorética, que são superiores às ciências práticas e às ciências políticas,
embora estas não estejam em detrimento daquelas. As ciências teoréticas estudam as coisas que
não foram fabricadas pelo homem, coisas que escapam ao mundo sensível e que, logo, só podem
ser contempladas. Os objetos de contemplação são as coisas divinas e a natureza. São coisas que
existem por si mesmas e em si mesmas. As mesmas também são submetidas à uma hierarquização:
as coisas divinas são superiores às naturais. O que é divino é imutável, não se submete ao mundo do
devir, do fazer. São inalteráveis, são- não tem potência de ser.

Após conhecermos as três ciências apresentadas por Aristóteles, chegamos, enfim, aos três modos
de vida que fazem referências às mesmas: o modo de vida prazeroso e agradável; o modo
de vida político e o modo de vida contemplativo. Esses modos de vida só podem ser adotados
por homens livres das necessidades biológicas, livres de ter que produzir o que será útil para o outro.
O modo de vida prazeroso equipara-se ao modo de vida de um animal irracional, o homem passa a
existir como mera coisa viva ou inanimada, não desempenha seu papel especificamente humano.
Vive como um vegetal, não participa da esfera pública. Tem sua vida voltada ao gozo.“A grande
maioria dos homens se mostram em tudo iguais a escravos, preferindo uma vida bestial […]””
(ARISTÓTELES, 19973, p.252).
O modo de vida político exige que o homem, animal político (zoon politikon), faça política e tenha
ação ética pois sua natureza é de um ser político; o termo “político” se origina da palavra politeia e
refere-se a todos os procedimentos feitos na polis grega. O melhor espaço para que o homem
cumpra sua função é na polis, é nela que ele pode se expressar, expressar o que se é, mostrar seu
caráter e suas virtudes.
O modo de vida contemplativo cabe ao filósofo. Ele se volta para contemplação do divino, das
coisas naturais. Ocupa-se com o belo eterno, ocupa-se das coisas necessárias, ocupa-se da
verdade, da razão suprema- Deus. Para se adquirir o modo de vida contemplativo e também o modo
de vida político, fazem-se necessários o hábito, a experiência e o tempo pois o homem não nasce
virtuoso, ele tem potência de ser. A prática é que vai fazer com que a virtude se desenvolva. Dessa
forma, podemos notar o que cada tipo de saber e o que cada tipo de vida atribuída ao homem – por
Aristóteles – visa.

Podemos resumir que o que toda ação visa é a felicidade “[…] o bem é aquilo a que todo as as
coisas tendem” (ARISTÓTELES, 1973, p.49). Assim, de acordo com suas específicas obras, cada um
dos três tipos de homem busca o bem supremo seja no âmbito político e ético, seja no âmbito
contemplativo ou seja ainda no âmbito do prazer, o qual também se agrega ao termo felicidade.
Aristóteles não renega de todo o prazer, desde que seja em justa medida pois “A obra humana
cumpre-se através da sabedoria e da virtude ética: de fato, a virtude torna torna reto o fim, enquanto
a sabedoria torna reto os meios” (ARISTÓTELES apud REALE, 1994, p.418).

A felicidade autêntica é uma jornada, nunca um destino. Finalmente, também deve ser dito:
a busca pela felicidade não deve se tornar uma obsessão .

 Expandir suas relações sociais;


 Ser ativo e manter-se ocupado;
 envolver-se na vida comunitária;
 Realizar atividades que tenham significado para nós;
 dedicar-nos aos passatempos e paixões;
 Viver no aqui e agora do presente em vez de se projetar entre passado e futuro;
 construir relações íntimas – de proximidade afetiva – significativa (é um dos fatores mais
importantes para a felicidade!);
 Trabalhando nos próprios pensamentos negativos e “ruminação” interna;
 Cultivando gratidão;
 Compartilhando experiências;
 Desenvolvendo a capacidade do perdão;
 Encontrando o propósito da vida;
 Redescobrindo os pequenos prazeres diários;
 Deixar-se absorver pela atividade que fazemos;
 Aprender a ver o lado positivo em cada acontecimento;
 Ser mais generoso
 E saber aproveitar o que se tem exatamente e como se tem;

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