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RESENHA

SILVA, Ângela Cristina de Sousa. A importância da língua inglesa na educação básica em


instituições públicas brasileiras. Revista Com Censo, S.l., n. 9, p. 1-9, 2022.

Nome: Thaynna dos Santos Silva


Universidade Federal de Rondonópolis, Mato Grosso, Brasil.
E-mail: thaynna369@gmail.com

A autora do artigo "A importância da língua inglesa na educação básica em instituições


públicas brasileiras", Ângela Cristina de Sousa Silva, apresenta uma sólida formação
acadêmica e experiência em diversos campos educacionais. Ela é professora, leitora,
tradutora, transcritora e escritora, com as seguintes graduações: Pedagogia, Letras
(Inglês/Português), além disso, Ângela Cristina de Sousa Silva possui especializações em
várias áreas relevantes, demonstrando um compromisso com a melhoria da educação e o
desenvolvimento de suas habilidades profissionais: Gestão e Orientação Educacional,
Docência no Ensino Superior. Neuropedagogia, Psicopedagogia, Direitos Humanos, Extensão
em Deficiências Múltiplas, essa sólida formação e experiência em educação, juntamente com
sua especialização em diversas áreas educacionais, sugere que Ângela Cristina de Sousa Silva
é uma autoridade competente para discutir a importância do ensino de língua inglesa na
educação básica em instituições públicas brasileiras, como abordado em seu artigo.

A estrutura desse artigo começa com uma contextualização geral sobre o objetivo da
introdução é apresentar o tema e justificar a importância de discutir o ensino de inglês em
escolas públicas no Brasil. A introdução é informativa, mas pode ser um pouco longa e
complexa, tornando-se um desafio para leitores que buscam uma visão geral rápida; o
desenvolvimento fornecem informações relevantes, dados históricos e justificativas para a
importância de ensinar inglês em escolas públicas. O texto faz uso de citações para embasar
seus argumentos, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação:
A Lei de Diretrizes e Bases
(4.024/1961) decretou aos
estados federados do Brasil a
decisão de incluir ou não o ensino
da língua estrangeira na grade
curricular naquele momento [...]
(Silva, 2022, p. 3).

Embora contenha informações valiosas, o texto pode parecer um tanto denso e acadêmico, o
que pode dificultar a leitura e a compreensão para leitores que não estão familiarizados com o
jargão educacional. A conclusão é bem formulada e reforça a mensagem central do texto. A
linguagem é formal e densa em alguns trechos, e o texto contém algumas passagens longas.
Simplificar a linguagem e dividir os parágrafos densos poderia tornar o texto mais acessível a
um público mais amplo. Além disso, a estrutura do texto é clara e segue um fluxo lógico, com
uma introdução que justifica o tópico, um desenvolvimento que fornece informações
detalhadas e uma conclusão que sintetiza os principais pontos.

O artigo discute a frustração do ensino de língua inglesa nas escolas públicas brasileiras,
abordando as complexidades envolvidas tanto nas relações entre professores, entre
professores e alunos e entre professores e o sistema educacional:

Pesquisas podem explicitar a frustração


do ensino de língua inglesa nas
escolas públicas brasileiras, tanto
nas questões de docente para
docente, como de docente para
discente, e ainda de docente para
o sistema educacional, dentre
outros aspectos, como o
sociocultural o socioeducacional
e os recursos didáticos [...]
(Silva, 2022, p. 3).

Além disso, são explorados aspectos socioculturais, socioeducacionais e o uso de recursos


didáticos no contexto do ensino de inglês nas escolas públicas do Brasil. Destaca a crescente
demanda pelo ensino do inglês, impulsionada pela globalização e pelas oportunidades no
mercado de trabalho “Pode-se afirmar que tal desejo de aprender a língua inglesa surge como
consequência da globalização e consequentemente como uma busca por melhores
oportunidades profissionais ou seja qual for o objetivo – socioeconômico, profissional ou
cultural –, o aumento da procura por aprender tal idioma é perceptível.” (Silva, 2022, p. 3).
Embora as instituições privadas ofereçam cursos de inglês, o ensino nas escolas públicas
muitas vezes deixa a desejar em termos de qualidade e motivação para os alunos. A autora
aponta que, apesar de diretrizes nacionais indicarem a obrigatoriedade do ensino de inglês nas
escolas públicas, a fiscalização é precária, e os recursos são escassos “Ainda é notável uma
educação voltada para a memorização com muita teoria, consequências de uma cultura
educacional alienada, sem a devida fiscalização adequada referente às práticas de ensino...”
(Silva, 2022, p.3)

O artigo discute a importância da fluência em línguas estrangeiras, com foco no inglês,


como um meio de conexão com outras culturas e como um requisito essencial na era da
globalização. O texto argumenta que as escolas públicas devem incluir o ensino de inglês em
seus currículos para preparar os alunos para o mercado de trabalho e a vida social. No
entanto, observa que os métodos de ensino utilizados muitas vezes são criticados por sua falta
de eficácia, com um foco excessivo na gramática e falta de abordagem cultural.

A autora aborda a formação de professores como um aspecto fundamental para


melhorar o ensino de inglês nas escolas públicas. Destaca a necessidade de programas de
formação contínua e a importância de professores engajados e bem-preparados para tornar o
ensino mais atrativo e eficaz e à situação atual do ensino de inglês nas escolas públicas
brasileiras revela desafios significativos, incluindo recursos limitados, falta de formação
docente adequada e métodos de ensino desatualizados. “... a proposta deste trabalho não
consiste em acusar os docentes dessa língua, mas sim em trazer a reflexão sobre a prática do
ensino da língua inglesa em ambientes escolares da rede pública e consequentemente sobre a
formação inicial e continuada dos professores de inglês.” (Silva, 2022, p.2)

Em resumo, o artigo é essencial pois ajuda a enfatizar a necessidade de melhorias no


ensino de inglês nas escolas públicas brasileiras, com uma ênfase na formação de professores
e na criação de métodos de ensino mais envolventes e culturalmente ricos. A autora ressalta
que a mudança deve começar com os educadores, e a qualidade da educação é um direito de
todos os alunos, mesmo em face de recursos limitados.

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