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SINALIZAÇÕES
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s e õ ç at o n a r e V
CELULARES
Renata Morais dos Santos
Fonte: Shutterstock.
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Com isso, você saberia explicar como as células se comunicam, ou seja,
como ocorre sinalização celular no caso dos hormônios tireoidianos?
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Quais são os fatores que devemos levar em conta na sinalização celular?
Como podemos classificar a molécula do hormônio tireoidiano? E os
receptores das células-alvo envolvidas?
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de uma proteína transportadora ou carreadora. Os hormônios da tireoide
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se ligam a receptores intracelulares encontrados no núcleo celular, que,
ao se ligarem, o receptor muda a sua conformação, permitindo que o
hormônio entre no núcleo e regule a atividade gênica para a qual foi
“instruído”.
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AVANÇANDO NA PRÁTICA
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A DOENÇA DA FRAQUEZA
Uma jovem estudante de medicina, de 25 anos, integrante da equipe de
vôlei da faculdade, começou a apresentar sintomas de fraqueza durante
as práticas de atividade física intensas, que antecediam o campeonato, do
qual a sua equipe iria participar. Além da fraqueza muscular, a jovem
começou a apresentar falta de ar, cansaço excessivo e muitas vezes uma
sensação de visão dupla. Preocupada com o seu rendimento para o
campeonato, a jovem conversou com um de seus professores da
faculdade, que a encaminhou para realizar alguns exames no hospital
universitário. Além dos testes laboratoriais, fez uma série de testes
neurofisiológicos. Em um de seus testes laboratoriais ela obteve resposta
positiva a uma injeção com medicamentos anticolinesterásicos (que agem
nos receptores neuromusculares, prevenindo a deterioração das
moléculas de acetilcolina, consequentemente melhorando à força
muscular). A jovem foi detectada com miastenia gravis, uma doença
neuromuscular autoimune crônica, caracterizada por vários graus de
fraqueza dos músculos esqueléticos do corpo. Atualmente já existem
várias terapias que ajudam a reduzir a fraqueza muscular e melhorar a
condição do paciente. Desta forma, o médico recomendou a jovem iniciar
o tratamento com um medicamento de neostigmine, geralmente indicado
para o tratamento desta doença. No entanto, o médico alertou a jovem
de possíveis sintomas que ela poderia ter com o uso do medicamento,
dentre eles a hipersecreção brônquica e salivar e bradicardia (diminuição
da frequência cardíaca). Considerando a situação apresentada, como você
poderia relacionar a atuação da acetilcolina com essa doença? Lembre-se
da importância dos sinalizadores celulares e as suas funções específicas,
incluindo a ação de um mesmo sinal em diferentes células.
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RESOLUÇÃO
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Para resolver esta situação-problema, você precisa se recordar do
papel dos sinalizadores celulares e como atuam mediante a
substâncias que se ligam a receptores específicos e desempenham
uma resposta determinada, a qual pode ser diferente em diferentes
tipos celulares. A acetilcolina é um neurotransmissor, molécula
sinalizadora hidrossolúvel, que se liga a receptores específicos na
superfície das células e se comunica através da sinalização sináptica.
Estes receptores atuam como transdutores de sinal que se ligam à
molécula sinalizadora e transmitem os sinais extracelulares para o
interior da célula, alterando o comportamento da célula-alvo que
recebe o sinal. Sabemos que a acetilcolina pode se ligar a receptores
acoplados a canais iônicos, atuando em células musculares
esqueléticas de forma rápida, ocasionando a contração muscular. E se
associamos o uso do medicamento sugerido pelo médico como forma
de controlar a doença, os efeitos colaterais que podem ser
ocasionados estão relacionados à ação da acetilcolina em outros tipos
celulares, como as células musculares cardíacas (ocasiona a redução
da velocidade de contração do coração) e as células das glândulas
salivares (ocasiona a secreção), que também possuem receptores
específicos para esta molécula sinalizadora. No caso das células
musculares cardíacas e das glândulas salivares, a acetilcolina utiliza
receptores acoplados à proteína G. Não esqueça que você pode
propor outra forma para resolver tal situação, vamos nessa?