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Aula 00
Sumário
2 - Odontogênese .......................................................................................................................................... 43
6 - Gabarito ..................................................................................................................................................... 81
8-Resumo ......................................................................................................................................................... 84
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Cássia Reginato
Aula 00
APRESENTAÇÃO DO CURSO
Olá, aluno, tudo bem?
Neste livro digital estudaremos um dos conteúdos que, particularmente, mais gosto: a odontopediatria.
Vamos entender como ela é cobrada nas provas? Diversos são os assuntos que podem ser cobrados dentro
das questões de odontopediatria. Porém, uma tendência atual é cobrar conteúdos de patologia relacionados
à odontopediatria.
A aula de hoje é muito importante, nela existem conteúdos que despencam nas provas militares:
Odontogênese, Anatomia e Erupção dentária e Patologia. Nossa referência será o livro de odontopediatria
de McDonald, Avery & Dean. Disponibilizaremos as videoaulas gravadas em 2021 e 2022, no entanto, como
forma de melhorar a sua preparação e atualizar o nosso material, no início de 2023 serão gravadas novas
videoaulas.
Outro aspecto que desejo ressaltar: quanto mais questões você fizer durante o seu estudo mais
conhecimento você agregará! Você encontrará questões após cada tópico (para consolidação do conteúdo
ministrado) e no final do livro digital (como forma de revisão de todo conteúdo). De forma geral, as questões
de odontopediatria não são difíceis. Como queremos que você vá muito bem-preparado para a prova
colocamos questões de diversas bancas para você treinar!
Não esqueça, sempre que precisar entre em contato comigo através do fórum, email ou redes sociais, estou
aqui para ajudá-lo durante a preparação! Você não está sozinho nesta caminhada!
EMAIL: profcassiareginato.estrategia@gmail.com
INSTAGRAM: https://www.instagram.com/cassia.reginato
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Cássia Reginato
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1 - PATOLOGIA NA INFÂNCIA
Caro aluno, agora precisamos ser estrategistas! Começaremos nosso estudo de odontopediatria revisando
as principais patologias que acometem as crianças. Sabemos que a patologia costuma ser uma matéria
extensa e cheia de detalhes. É uma tendência as bancas explorarem a patologia dentro de conteúdos de
odontopediatria. O nosso livro indicado possui vários capítulos que citam patologias, esses conteúdos têm
despencado nas provas. Gostaria de ressaltar que com a publicação do edital as aulas poderão sofrer
atualizaçãoes. Dito isso, vamos começar?
Os dentes natais são dentes presentes quando o bebê nasce (eu sempre pensava que natal
era a data de nascimento de Cristo, então associava com os dentes que estavam presentes
no nascimento), e os dentes neonatais são os dentes que aparecem na boca do bebê até
30 dias após o seu nascimento.
A ocorrência de ambas as condições é baixa. Seguindo a cronologia de erupção, em 85% dos casos os dentes
são os incisivos inferiores (decíduos). Geralmente as questões perguntam se os dentes são da série normal
ou supranumerários (dentes a mais no arco), saiba que na maioria dos casos os dentes são da série decídua
(normal).
Como são dentes decíduos que nasceram antes do tempo, a primeira opção de tratamento é realizar uma
radiografia para avaliar o grau de mobilidade dentária. Lembre-se, por erupcionarem antes do tempo
previsto, a formação radicular está incompleta (eles são considerados imaturos) e, por isso, apresentam
mobilidade.
Nos casos de mobilidade excessiva, pelo risco de deglutição ou aspiração, indica-se a extração e curetagem
do alvéolo. Nos casos em que não existe mobilidade opta-se pela manutenção dos dentes na cavidade oral.
A conduta preferencial é sempre tentar manter os dentes natais/neonatais por serem da série decídua.
Mas fique atento, esses dentinhos que nasceram antes do tempo podem causar lesões no mamilo da mãe e
na língua do recém-nascido (Doença de Riga-Fede) durante o aleitamento. Nesses casos o tratamento pode
ser a exodontia ou o alisamento dos bordos incisais.
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A presença dos dentes natais ou neonatais pode ocasionar uma úlcera no ventre lingual do bebê,
principalmente durante o movimento de ordenha realizado na amamentação. A aparência clínica é de uma
úlcera (pense numa afta) de bordas elevadas e endurecidas, com fundo necrótico e de coloração branco-
acinzentada com halo inflamatório. O tratamento consiste em extração do dente ou alisamento das bordas
cortantes (com disco de lixa seguido de aplicação tópica de verniz fluoretado).
a) Doença de Addison
b) Doença de Beçet
c) Doença de Riga-Fede
d) Doença de Kawasaki.
Comentários:
A doença de Addison é ocasionada por uma produção insuficiente de hormônios corticosteroides pela
suprarrenal, como características clínicas são observadas a hiperpigmentação generalizada da pele,
descrita como bronzeamento (mais evidente na pele exposta ao sol e nos pontos sob pressão, como
os cotovelos e joelho), as manifestações orais incluem pigmentação macular marrom difusa ou em
placas na mucosa oral, provocada pelo excesso de produção de melanina. A Doença de Beçet é
caracterizada por regiões úlceras nas regiões oral, genital e ocular. A doença de Kawasaki é uma
vasculite associada à síndrome febril aguda, possui como característica clínica oral observa-se a língua
extremamente eritematosa, com proeminência das papilas fungiformes (o que confere o aspecto de
língua em morango). A alternativa correta é a letra C.
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A épulide congênita é um tumor (aumento de volume) raro e de etiologia incerta (mas pode ser derivada de
células mesenquimais semelhantes à células nervosas). É evidenciado no rebordo alveolar anterior de recém-
nascidos de maxila (menos comum na mandíbula). Clinicamente evidencia-se uma massa rosa, pediculada,
de superfície lisa (às vezes lobulada), com coloração que varia da tonalidade rosa ao avermelhado de
dimensões que variam até 7 cm. Cerca 90% casos são vistos em meninas. Por ser benigno e autolimitante,
não requer tratamento, apresentando regressão espontânea. Em alguns casos podem necessitar de excisão
cirúrgica a fim de não interferir nos dentes em desenvolvimento.
a) Cisto de erupção
b) Nódulos de Bohn
c) Epulide congênita
d) Mucocele
e) Rânula
Comentários: Fique atento não confunda épulide congênita com cisto de erupção, o cisto costuma
estar associado a um dente que está erupcionando e apresenta coloração arroxeada. A alternativa
correta é a letra C.
Todas essas formações possuem como característica o fato de serem resquícios de estruturas embrionárias,
de dimensões reduzidas, com coloração esbranquiçada ou acinzentada, assintomáticas e que desaparecem
espontaneamente. Não requerem tratamento pois tendem a desprendem poucas semanas após o
nascimento.
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O que você precisa decorar são as diferenças de origem e localização, com essas informações você resolve
qualquer questão!
As pérolas de Epstein são cistos de inclusão formados ao longo da rafe palatina mediana. Sua origem está
relacionada ao aprisionamento de tecido epitelial durante o fechamento do palato (linha mediana).
Os nódulos de Bohn, são restos epiteliais de glândulas mucosas localizados ao longo das cristas dentárias,
(por vestibular e lingual) e no palato (longe da rafe).
Os cistos da lâmina dentária são remanescentes da lâmina dentária e localizam-se nas cristas dentárias da
maxila e da mandíbula.
b) Ocorre na região mediana da rafe palatina como resultado do remanescente epitelial ao longo da
linha de fusão das metades palatinas.
c) Seu tratamento é cirúrgico, devendo ser realizado nas primeiras horas de vida.
Comentários: Lembre-se que as pérolas de Epstein são pápulas indolores, sem presença de sinais
inflamatórios ou purulentos, e por isso não necessitam de tratamento pois esfoliam até o 3º mês de
vida. A alternativa correta é a letra B.
a) nódulos de Bohn
b) Linha alba
c) pérolas de Epstein
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d) cistos
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Elas são o defeito congênito mais comum envolvendo a face e os maxilares, surgem no 4º estágio de
desenvolvimento embrionário pela falta de fusão dos processos faciais. De acordo com Neville et al.,
durante a sexta e sétima semanas de desenvolvimento, o lábio superior se forma por meio da união dos
processos nasais medianos e com os processos maxilares do primeiro arco branquial. Lembrando que a fusão
inicia na parte anterior e progride na direção posterior, completando-se pela 12ª semana de vida.
Fissura labial - falha na fusão dos processos nasal mediano e nasal lateral e
proeminência maxilar, aparece durante a sexta semana de desenvolvimento.
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As causas podem ser de origem genética ou de origem externa pela ação de teratógenos.
A tabela do livro de ortodontia dos autores Proffit et al. (2013) é questão certa nas provas militares.
TERATÓGENOS EFEITOS
Aminopterina Anencefalia
Aspirina Fissura labial e palatal
Fumaça do cigarro (hipóxia) Fissura labial e palatal
Citomegalovírus Microcefalia, hidrocefalia e micro-oftalmia
Dilantina Fissura labial e palatal
Álcool etílico Deficiência no terço média da face
6-Mercaptopurina Fissura palatal
ácido 13- cis retinóico Similar a microssomia craniofacial e síndrome de Treacher Collins
(Accutane®)
Vírus da rubéola Micro-oftalmia, catarata e surdez
Talidomida Malformações semelhantes a microssomia craniofacial e síndrome de
Treacher Collins
Toxoplasma Microcefalia, hidrocefalia e micro-oftalmia
Valium Semelhante à microssomia craniofacial e síndrome de Treacher
Collins
Excesso de vitamina D Fechamento precoce das suturas
“O consumo materno de álcool foi associado ao aumento no risco de desenvolvimento tanto para
fendas sindrômicas como para as não sindrômicas.
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A Classificação de VEAU das fissuras labiais e palatinas foi cobrada nas últimas algumas provas, que tal
revisarmos?
FISSURAS LABIAIS
➢ CLASSE I: caracterizada por uma chanfradura unilateral do vermelhão não se estendendo para lábio
inteiro
➢ CLASSE II: caracterizada por uma chanfradura unilateral da borda do vermelhão, com a fissura se
estendendo para lábio inteiro, mas não incluindo o assoalho da cavidade nasal
➢ CLASSE III: caracterizada por uma fissura unilateral da borda do vermelhão se estendendo para o
assoalho da cavidade nasal
➢ CLASSE IV: caracterizada por qualquer fissura bilateral do lábio, sendo ela uma chanfradura
incompleta ou uma fissura completa
FISSURAS PALATINAS
Crianças com fendas, geralmente, nascem com o arco dental maxilar distorcido:
Fenda bilateral: o segmento pré-maxilar está deslocado anteriormente e segmentos posteriores colapsados
lingualmente, atrás do segmento pré-maxilar. São necessários dois tipos de movimentos: expansão lateral
dos segmentos posteriores e reposição posterior da pré-maxila (através do uso de uma faixa elástica leve).
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Em crianças os segmentos são reposicionados de forma rápida (em algumas semanas). Nos casos em que é
indicado o movimento pré-cirúrgico dos segmentos maxilares, ele pode ser iniciado com 3 a 6 semanas de
idade, de modo que o fechamento do lábio possa ser realizado em aproximadamente 10 semanas.
Posteriormente, deve ser utilizada uma placa para contenção durante alguns meses após o fechamento dos
lábios.
Agora atenção: Esse é um dos poucos casos em que a ortodontia pode ser indicada para uma criança recém-
nascida (antes de qualquer dente erupcionar). A intervenção ortodôntica para reposição dos segmentos e a
movimentação para levar o segmento pré-maxilar protruído são consideradas uma forma de "ortopedia
infantil".
Reparo labial: pode ser feito em duas etapas, a adesão labial e, posteriormente, o reparo definitivo. O
fechamento labial produz alguma constrição na anterior da maxila. Fechamento do lábio 10 semanas de
idade. Durante alguns meses, após o fechamento do lábio, indica-se a utilização de uma placa passiva
(semelhante à contenção).
➢ A erupção dentária através do enxerto visa a eliminação da fenda. No entanto, o enxerto alveolar
precoce é contraindicado, pois pode interferir no crescimento. Eles costumam ser mais bem aceitos
até o início da dentição mista.
➢ Se os incisivos laterais permanentes estiverem presentes, o enxerto deve ser colocado antes deles
erupcionarem, por volta dos 7 anos de idade.
➢ Se os incisivos laterais permanentes estiverem ausentes, o enxerto deve ser adiado, mas deve ser
feito antes da erupção dos caninos.
➢ Tratamentos como alinhamento dos incisivos ou expansão posterior devem ser realizados antes da
colocação do enxerto.
Os objetivos do tratamento ortodôntico são corrigir a posição dos incisivos (tendem a erupcionar
rotacionados) e preparar o paciente para um enxerto ósseo alveolar. O tratamento com aparelho fixo é
necessário no final da dentição mista e no início da dentição permanente, pois existe a possibilidade de
instalação de uma mordida cruzada durante a erupção dos caninos e pré-molares. O término do tratamento
ortodôntico geralmente ocorre aos 14 anos, no entanto, uma prótese permanente não pode ser instalada
antes dos 17 ou 18 anos de idade. Os autores esclarecem que, nesses casos, é preferível a utilização de uma
ponte fixa semipermanente ao uso de um aparelho removível por tempo prolongados.
Após o tratamento, especialmente nos homens, pode ser visto um retorno das mordidas cruzadas anterior
e lateral (pela continuidade do crescimento mandibular). Nesses casos, pode ser necessária cirurgia
ortognática.
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Além disso, em alguns casos após o avanço maxilar em pacientes com fenda palatina ou labial, pode ser
necessário um retalho cirúrgico faríngeo, objetivando melhor controle de vazamento de ar através do nariz.
São condições que ocorrem com mais frequência nos pacientes fissurados:
➢ Dentes natais e neonatais (incisivos centrais superiores) - pacientes com fissura palatina unilateral
ou bilateral completa
➢ Alta incidência de agenesias dentais (incisivo lateral decíduo ou permanente) - na área adjacente à
fissura alveolar. Também é observada alta incidência de agenesias de pré-molares.
➢ Supranumerários: em pacientes com fissura uni ou bilateral completa.
➢ Incisivo lateral decíduo ectópico localizado palatinamente, adjacente ou dentro do local da fissura.
➢ Anomalias de morfologia dentária: são exemplos a hipoplasia de esmalte, microdontia, dentes
fusionados e anomalias de formato - os dentes mais afetados são os incisivos superiores decíduos e
permanentes.
➢ Deficiência de osso alveolar de suporte entre as superfícies das raízes dos dentes permenantes que
erupcionam adjacentes às fissuras de rebordo alveolar - esses dentes são mais suscetíveis à perda
prematura.
➢ Rotação e desvio da inclinação axial das raízes dos incisivos centrais permanentes adjacentes à
fissura alveolar
➢ Presença de mordida cruzada posterior - o arco maxilar não é contíguo e sofre a ação de forças
externas que geram o colapso dos segmentos posteriores.
➢ Pré-maxila protuberante e móvel em crianças com fissura labial e palatina bilateral - pode haver
sobremordida e erosão da gengiva vestibular dos incisivos inferiores
➢ Perfil facial côncavo (prognatismo mandibular - a correção da maxila severamente retraída pode ser
obtida através do avanço maxilar Le Fort I)
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O estágio I divide-se em
Manejo clínico da terapia obturadora inicial (nascimento aos 3 meses): o aparelho costuma ser utilizado
até os 3 meses (até o fechamento do lábio)
Construção do aparelho para retração da pré-maxila: uma cinta elástica é posicionada sobre a pré-maxila
protruída e fixada à cabeça do bebê por meio de um capacete. São aplicadas forças uniformes e
sequencialmente crescentes para reposicionar a pré-maxila em uma posição mais normal relativa aos
segmentos maxilares. O aparelho é utilizado 24h por dia, sendo retirado para comer. Obtém-se o
posicionamento desejado em 6 a 8 semanas.
Enxerto ósseo secundário tardio: reconstrução de defeitos residuais da fissura alveolar no adulto.
Palatoplastia: o fechamento cirúrgico do palato é realizado entre os 12 meses e 2 anos de idade para
que seja desenvolvida a fala de forma correta, melhorar a audição e deglutição pelo alinhamento
da musculatura da fissura palatina. Após o fechamento primário do palato fissurado,
aproximadamente 25% dos pacientes apresentam algum grau de deficiência velofaríngea
(incapacidade persistente de fechar a nasofaringe resulta em nasalidade da fala, regurgitação de
fluidos e caretas faciais). A deficiência velofaríngea pode ser corrigida através do retalho faríngeo.
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b) Classe II: Fissura dos palatos duro e mole, com envolvimento do processo alveolar.
Comentários: Essa é uma questão difícil pois mistura as duas classificações de Veau, de fissuras labiais
e palatais. A alternativa correta é a letra C.
a) Benzodiazepínico
b) Ampicilina
c) Amoxicilina
d) Prilocaína
e) Paracetamol
Comentários: A questão traz um exemplo de agente teratogênico, que quando consumido em baixa
quantidade, durante a gestação, não é letal, mas causa algum tipo de malformação fetal. Yagiela cita"
os benzodiazepínicos atravessam a barreira placentária. Durante o primeiro trimestre, o uso a longo
prazo desses fármacos em seres humanos foi associado a um aumento das malformações fetais como
fenda labial e fenda palatina. Todos os benzodiazepínicos são classificados como categoria D da
gravidez, exceto o triazolam que é categoria X. O consenso geral é de que estes farmacos devem ser
evitados durante a gravidez.". A alternativa correta é a letra A
a) 10%
b) 14%
c) 25%
d) 42%
Comentários.
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Após o fechamento primário do palato fissurado, aproximadamente 25% dos pacientes apresentam
algum grau de deficiência velofaríngea (incapacidade persistente de fechar a nasofaringe resulta em
nasalidade da fala, regurgitação de fluidos e caretas faciais). A deficiência velofaríngea pode ser
corrigida através do retalho faríngeo
1.2.2 - Anquiloglossia
Também conhecida como “língua presa”, a anquiloglossia é causada pela presença de um freio lingual curto.
A limitação dos movimentos linguais resulta em problemas de fonação, dificuldades na amamentação, perda
de peso e desmame precoce.
O tratamento nos casos de comprometimento funcional é o procedimento cirúrgico que pode ser de
frenectomia lingual, frenotomia e frenuloplastia.
O sequestro de erupção é uma pequena espícula de osso necrosado sobre a coroa de um molar permanente
em erupção. É visualizado pouco antes ou imediatamente depois do aparecimento das pontas das cúspides,
através da mucosa bucal. Sua origem pode ser odontogênica/osteogênica.
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É visto em crianças na época da erupção do primeiro molar permanente, situado sobre a fossa central do
dente. O fragmento é eliminado durante a erupção.
1.3.3- Anquilose
A anquilose é uma união entre o osso e o dente. Frequentemente é vista nos primeiros molares inferiores,
esta condição pode apresentar um padrão familial. A ausência congênita de dentes permanentes costuma
ser um achado comum.
Não ocorre anquilose dos dentes decíduos anteriores a menos que tenha havido um traumatismo
Cabe destacar que os dentes anquilosados não apresentam mobilidade, mesmo diante de reabsorção
avançada. A ausência de mobilidade ser confirmada através da manobra de percussão e de radiografia.
➢ Manobra de percussão: o dente emite um som nítido (o livro descreve dessa forma e explica que o
som de um dente normal é amortecido por possuir ligamento periodontal).
➢ Radiografia: ausência de continuidade da membrana periodontal.
a) Anquilose dentoalveolar
b) Alveólise
c) Intrusão dentária
d) Alveolite
Comentários:
A alveólise é uma atrofia progressiva do osso alveolar que pode ocorrer durante o processo de rizólise
do dente decíduo, e causa a expulsão do dente. A intrusão dentária é uma forma de trauma
dentoalveolar em que o dente é deslocado para o interior do alvéolo. A alveolite é uma complicação
das cirurgias orais e pode ser purulenta ou seca. A alternativa correta é a letra A.
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O hipotireoidismo é uma das causas de erupção atrasada e ele pode ser congênito ou adquirido, vamos
entender as diferenças?
➢ A dentição é retardada em todos os estágios, ocorre atraso na erupção e esfoliação dos decíduos e
erupção dos permanentes se não houver tratamento;
➢ Língua grande e estendida para fora (mordida aberta e inclinação dos dentes anteriores);
➢ Respiração bucal;
➢ Cabeça grande;
➢ Criança pequena e desproporcional, com braços e pernas curtas;
➢ Obesidade é comum.
O hipotireoidismo juvenil (adquirido) é causado por um mau funcionamento da tireoide, geralmente entre 6
e 12 anos. Como ocorre em um período compreendido após o crescimento, os padrões faciais e corporais
que caracterizam a condição não estão presentes, mas a obesidade é um achado comum.
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1.3.6 - Hipopituitarismo
O Hipopituitarismo é causado por uma hipofunção da glândula pituitária que resulta em deficiência do
hormônio do crescimento. Como resultado é vista uma desaceleração acentuada do crescimento dos ossos
e tecidos moles do corpo.
• Em casos mais graves, os decíduos não são reabsorvidos e podem ficar retidos pelo resto da vida;
• A extração dos decíduos não é indicada, pois não é garantida a erupção dos permanentes.
1.3.7 - Hipofosfatasia:
É uma doença é caracterizada por mineralização óssea inadequada causada por deficiência na atividade de
fosfatase alcalina sérica, hepática, óssea e renal. A característica para prova é de esfoliação prematura de
dentes decíduos anteriores associada ao cemento deficiente. Pode ser espontânea ou resultado de um
trauma leve. A inflamação gengival severa estará ausente.
A síndrome de Down é um exemplo de aneuploidia, em que todo um cromossomo extra está presente. Na
síndrome de Down a erupção e esfoliação geralmente encontram-se atrasada. Cabe destacar que os
primeiros dentes podem não aparecer até os 2 anos e a dentição pode não estar completa até os 5 anos.
Ocorrem alterações na sequência de erupção normal e alguns decíduos podem ficar retidos até os 15 anos.
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➢ maxilares menores;
➢ apinhamento dental;
➢ alterações oclusais.
➢ Defeitos cardíacos;
➢ Retardo mental;
➢ Reduzida resistência à infecção / disfunção imunológica (maior colonização por Candida albicans);
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Disostose cleidocraniana
Displasia Osteodentinária
Disostose mutacional
Síndrome de Marie-Sainton
A displasia cleidocraniana é considerada uma síndrome congênita rara, caracterizada principalmente pela
ausência de clavículas (pode haver vestígios) e pela permanência das suturas abertas. Ao exame radiográfico
são visualizadas fontanelas grandes.Veja outras características da síndrome:
➢ Prognatismo mandibular
➢ Presença de supranumerários
Os autores relatam que a erupção atrasada tem sido descrita em outras osteopetroses.
O nanismo acondroplásico é uma condição autossômica dominante, que tem como possível fator etiológico
a idade avançada dos genitores.
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É uma rara doença da infância herdada com traço autossômico dominante e relativa penetrância reduzida
nas mulheres. A expressão é variavel que um dos pais de aparência normal pode ter histórico de edemas
faciais proeminentes ou evidência radiográfica de padrão ósseo anormal na mandíbula. Espera-se, com o
crescimento da criança, que a condição estabilize ou regrida após a puberdade.
São características:
Ao exame clínico:
▪ aumento simétrico ou assimétrico dos ossos maxilares em idade precoce.
▪ esfoliação precoce dos dentes na área envolvida
Ao exame radiográfico: presença de numerosas áreas multiloculares de destruição óssea intensa e bem
definida e adelgaçamento das tábuas corticais são evidentes no RX.
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(CSM-CD/2016) De acordo com Dean, Avery e Mc Donald (2011), com relação ao querubismo (displasia
fibrosa familiar), assinale a opção correta:
a) É uma doença comum na infância que afeta o desenvolvimento dos ossos maxilares
b) Os dentes na área envolvida não são, com frequência, esfoliados prematuramente.
c) Geralmente, é herdado com traço autossômico recessivo e relativa penetrância reduzida nos homens.
d) Um aumento simétrico ou assimétrico dos ossos maxilares pode ser notado na puberdade.
e) Radiograficamente, há numerosas áreas multiloculares de destruição óssea intensa e bem definida e
adelgaçamento das tábuas corticais.
Comentários:
O querubismo é uma rara doença da infância que afeta o desenvolvimento dos ossos maxilares. Numerosas
áreas multiloculares de destruição óssea intensa e bem definida e adelgaçamento das tábuas corticais são
evidentes no RX. Os dentes na área acometida são com frequência esfoliados prematuramente como
resultado da perda de suporte ou reabsorção radicular, ou na dentição permanente, como resultado da
interferência no desenvolvimento das raízes. Traço autossômico dominante e relativa penetrância reduzida
nas mulheres. Aumento simétrico ou assimétrico dos ossos maxilares em idade precoce. Pode ocorrer perda
espontânea das raízes, ou a criança pode ser capaz de remover os dentes dos tecidos moles. Ao exame
microscópico pode ser observado um grande número de células gigantes multinucleadas espalhadas de
maneira difusa no estroma celular. Um dos pais de aparência normal pode ter histórico de edemas faciais
proeminentes ou evidência radiográfica de padrão ósseo anormal na mandíbula.
• Fibromatose gengival
• Síndrome de Lange
• Displasia frontometafisária
• Síndrome de Gardner
• Síndrome de Goltz
• Síndrome de Hunter
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• Hipofosfatemia familial
• Bisfosfonatos em crianças com osteogênese imperfeita causaram um atraso médio de 1,67 ano na
erupção.
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O livro nos traz algumas informações sobre os aspectos de normalidade da língua e algumas situações de
anormalidades:
Entendendo as papilas:
- Circunvaladas: 10 a 15, borda posterior de dorso, com suprimento sanguíneo e área de diversos
botões gustativos
- Fungiformes (Cogumelos): em todo dorso da língua, + na ponta e margens laterais
- Filiformes: mais numerosas, finas, lembram cabelos, distribuídas uniformemente na superfície
dorsal.
- Foliáceas: dobras da margem lateral, associadas à sensação de paladar.
ANOMALIAS DA LÍNGUA
➢ Macroglossia (a língua possui um tamanho maior, é observada com a doença de glicogênio tipo 2,
neurofibromatose tipo 1 e síndrome de Beckwith - Wiedemann)
➢ Anquiloglossia (língua presa)
➢ Língua geográfica (áreas lisas, vermelhas e desprovidas de papilas filiformes no dorso)
➢ Língua fissurada (associada ao hipotireoidismo, síndrome de down e deficiência do complexo B / a
gravidade da língua fissurada aumenta com a idade)
➢ Língua saburrosa (relacionada com higiene bucal, dieta, deficiência salivar)
➢ Língua em morango branco
➢ Língua pilosa negra (administração oral e sistêmica de antibióticos, tabagismo, ingestão excessiva de café
e chá)
➢ Indentação da borda de língua (crenação) – hábitos de pressão, macroglossia, deficiência do complexo B
e doenças sistêmicas que causam redução do tônus.
➢ Glossite romboidal mediana (atrofia papilar central da língua) – anterior às papilas circunvaladas, a área
atrófica geralmente é assintomática – cândida – crianças portadoras de HIV alta prevalência.
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1.4.1 - MACROGLOSSIA
A língua possui um tamanho maior, pode ser congênita ou adquirida. É observada na síndrome de Down, no
hipotireoidismo, no angioedema neurótico, na doença de glicogênio tipo 2, neurofibromatose tipo 1 e
síndrome de Beckwith - Wiedemann.
A língua fissurada pode estar associada ao hipotireoidismo, à síndrome de Down e à deficiência do complexo
B. Geralmente não é necessário tratamento.
Clinicamente observam-se áreas lisas e avermelhadas pela perda das papilas filiformes, no dorso lingual. É
chamada de migratória pois, após regredirem, aparecerem em locais diferentes da aparição anterior. Pode
aparecer associada às fissuras (nesses casos pode apresentar sintomatologia dolorosa com alimentos
apimentados e ácidos). Não requer tratamento pela benignidade da condição.
CUIDADO!! Não confunda glossite migratória benigna (língua geográfica) com glossite romboidal mediana
(uma forma de candidíase que veremos em breve!)
O aspecto clínico é de aumento das papilas fungiformes, que se estendem acima dos níveis das papilas
filiformes branca (em descamação produz a aparência de morango não maduro- branco). A descamação
esbranquiçada desaparece e a papila avermelhada aumentada passa a ser vista com o aspecto de framboesa
ou morango vermelho. Está associada à escarlatina e doença de Kawasaki. Resolvida a condição sistêmica a
aparência lingual retorna ao normal.
(CSM-CD/2015) De acordo com Dean, McDonald e Avery (2011), qual é a alteração da língua que tem como
característica o aumento das papilas fungiformes, estendendo-se acima das papilas filiformes brancas e
em descamação, observada em casos de escarlatina e de doença de Kawasaki em crianças jovens, e na
qual a língua volta ao normal após a recuperação da condição sistêmica?
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Comentários:
A língua em morango branco tem o aspecto clínico de aumento das papilas fungiformes, que se estendem
acima dos níveis das papilas filiformes branca (em descamação produz a aparência de morango não maduro-
branco). A descamação esbranquiçada desaparece e a papila avermelhada aumentada passa a ser vista com
o aspecto de framboesa ou morango vermelho. Está associada à escarlatina e doença de Kawasaki. Resolvida
a condição sistêmica a aparência lingual retorna ao normal.
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Sabemos que a cor dos dentes decíduos é branco-azulada e na transição da dentição muitos pais questionam
o fato dos permanentes serem mais amarelados. A coloração mais amarelada assumida pelos permanentes
ao longo dos anos é normal sendo decorrente da deposição de dentina. Mas o que você precisa saber são as
pigmentações de origem extrínseca ou intrínseca.
São pigmentações extrínsecas as que causam acúmulo superficial de um pigmento na superfície externa e
podem ser removidas com o tratamento da superfície. São exemplos de agentes que causam pigmentação
externa o tabaco (pigmentação negra ou marrom), bebidas como café, chá ou a base de cola (pigmentação
negra ou marrom) e bactérias cromogênicas (pigmentação negra, marrom, verde ou laranja).
Mancha verde: a causa é desconhecida, mas suspeita-se da atuação de bactérias cromogênicas e de fungos
como o Penicillium e o Aspergillus. A mancha pode variar de verde-escuro a verde-claro amarelado,
depositando-se mais no terço gengival da superfície vestibular dos dentes anteriores superiores de
respiradores bucais. Há uma predileção por meninos. A superfície abaixo da mancha geralmente encontra-
se áspera; e mesmo após a remoção da mancha ela tende a reaparecer.
Mancha laranja: bactérias como Serratia marcescens e Flavobacterium lutescens são as prováveis
causadoras. Clinicamente é observada na região do terço gengival em pacientes com higiene bucal
deficiente.
Mancha negra: a bactéria associada é a Actnomyces. O manchamento é de difícil remoção e pode ser visto
em pacientes com excelente higiene oral. As meninas são mais afetadas.
Já as manchas intrínsecas surgem a partir de uma coloração intrínseca de substância incorporada ao esmalte.
São causas das manchas intrínsecas a deposição de dentina com o avançar da idade (amarelo-acastanhada),
necrose pulpar (cinza negra), fluorose (branca, amarelo-acastanhada, marrom), tetraciclina (amarelo-
marrom), reabsorção interna (dente róseo de Mummery), porfiria eritropoiética (amarela, castanho-
avermelhada) e a eritroblastose fetal (amarela, verde).
Descoloração por porfiria: a porfiria eritropoietica congênita (Doença de Gunther) é uma rara
forma autossômica recessiva de doença. As crianças portadoras costumam apresentar urina de
coloração avermelhada, são hipersensíveis à luz e desenvolvem lesões bolhosas subepidérmicas
quando sua pele é exposta à luz solar. Apresentam dentes decíduos marrom-arroxeados. Os
dentes permanentes podem ser pigmentados, mas em um grau mais leve.
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Descoloração por fibrose cística: a fibrose cística é uma desordem crônica, genética
(autossômica recessiva causada por mutações do gene regulador da transmembrana da fibrose
cística RTFC) e multissitêmica caracterizada pela obstrução das vias aéreas e dificuldades de
digestão. Os autores afirmam que a coloração pode estar associada à forma de tratamento
utilizada antigamente (tetraciclinas)
Além disso, as tetraciclinas passam através da placenta podendo causar manchamento nos
dentes decíduos. É considerado período crítico para manchamento dos inicisivos inferiores o
período entre 4 meses de vida intrauterina e 3 meses após o parto; e para os caninos superiores
os 5 meses de vida intrauterina e os 9 meses pós-parto. Para incisivos e caninos permanentes
superiores varia entre 3 e 5 meses até 7 anos de idade; os incisivos laterais superiores são uma
exceção pois começam sua calcificação entre 10 e 12 meses pós-parto.
(ESSEX/ODONTOPEDIATRIA/2017) A causa da mancha verde, observada com mais frequência nos dentes
de pessoas jovens é desconhecida, embora se acredite que resulte da ação de bactérias cromogênicas
sobre o esmalte. Com relação a este tipo de mancha extrínseca, de acordo com McDONALD (2011),
podemos afirmar que:
a) As meninas são mais frequentemente afetadas que os meninos
b) O depósito é mais frequente no terço médio da superfície vestibular dos dentes posteriores
c) A respiração bucal não interfere no acúmulo das manchas
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A mucocele é uma condição comum na segunda e terceira décadas de vida, sem predileção pelo sexo. Ao
analisar diversas bancas pude perceber que é um assunto muito frequente nas provas!! As questões, no
geral, não apresentam alto grau de dificuldade, mas para não errar na hora da prova guarde as características
das patologias de glândulas salivares.
A mucocele é ocasionada pela ruptura de um ducto de glândula salivar menor e tem como característica
clínica o aumento de volume pelo extravasamento de muco para os espaços adjacentes. Condição que
acomete mais a região de lábio inferior, mucosa jugal e ventre de língua. São raras em lábio superior, trígono
retromolar ou palato.
Diante do quadro de regressão e recorrência constantes opta-se pela excisão cirúrgica. A marsupialização
está associada à recidiva.
1.6.2 RÂNULA
A rânula também é um fenômeno de retenção e está associada às glândulas salivares maiores, acometendo
principalmente a glândula sublingual. Diferencia-se da mucocele por ocorrer mais na região de assoalho
bucal (+unilateral, lateral à linha média). Tem este nome de rânula pela aparência semelhante a um ventre
de rã!
a) cística (cisto de retenção mucoso): obstrução parcial da extremidade distal de um ducto da glândula
sublingual, que resulta em um pequeno cisto revestido por epitélio, geralmente menor que 1 cm de
diâmetro.
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b) Essa lesão ocorre devido a traumatismo local ou como resultado da obstrução do ducto excretor de
glândulas salivares menores.
d) Em alguns casos, após a remoção cirúrgica total, pode haver recidiva, sendo necessária a remoção
da glândula salivar adjacente, como medida preventiva.
Comentários.
A alternativa incorreta é a letra C por afirmar que a mucocele ocorre com mais frequência na linha
média do assoalho bucal, no entanto, vimos que a localização preferencial é lateral à linha média do
lábio inferior.
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1.7.1 HEMANGIOMA
É o tumor benigno mais comum da infância. Ele ocorre na região de cabeça e pescoço, surge no nascimento
ou desenvolve-se durante o primeiro ano de vida. Afeta mais comumente a língua, lábio e mucosa jugal.
O hemangioma difere das malformações vasculares por apresentarem atividade proliferativa, enquanto as
malformações crescem conforme o desenvolvimento da criança. As malformações podem ser divididas em
lesões de alto e baixo fluxo, sendo potencialmente perigosas pelo risco de hemorragia intensa diante de
procedimentos como exodontia (por isso, recomenda-se a realização prévia de punção aspirativa).
Radiograficamente podem ser visualizadas como lesões radiolúcidas bem circunscritas. Outros sinais e
sintomas são: dentes com mobilidade ou deslocados, dor e aumento de volume
1.7.2 - LINFANGIOMA
São tumores benignos congênitos dos vasos linfáticos. A região mais acometida é a de cabeça e pescoço e
mais de 2/3 dos casos estão presentes ao nascimento. Cerca de 90% dos casos se desenvolvem até os 2 anos
de idade. Os sítios preferenciais são língua, mucosa jugal e lábios. Sua aparência clínica é de coloração
semelhante à da mucosa e aspecto nodular/elevado.
Histopatologicamente podem ser classificados em capilar, cavernoso e higroma cístico. O último pode ser
visto na cavidade bucal (língua), mas é mais visto na região de pescoço estendendo-se para o mediastino
(podemdo causar obstrução das vias aéreas). O higroma cístico pode ter o crescimento estimulado por
traumatismo, inflamação, hemorragia interna ou infecção do trato respiratório.
Vamos ver de forma resumida o que você precisa saber sobre as patologias abaixo
➢ Presença de células de Reed-Sternberg (células neoplásicas com origem nas células B);
➢ Apresenta dois picos de prevalência: 25 anos (também pode ser visto em crianças de pouca idade) e
65 anos;
➢ Na região de cabeça e pescoço tem aspecto firme, indolor, borrachoide, aumentado de forma
assimétrica, na cadeia dos linfonodos;
➢ É incomum o envolvimento da orofaringe e cavidade oral;
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Estágio I: doenças que envolve apenas uma região de linfonodos (I) ou um órgão ou área
extralinfonodal única (IE), como o baço, timo ou anel tonsilar de Waldeyer.
Estágio II: envolvimento de duas ou mais regiões de linfonodos no mesmo lado do diafragma (II)
ou envolvimento de um órgão ou área extralinfonodal e uma ou mais regiões de linfonodos do
mesmo lado do diafragma (IIE).
Estágio III: doença nos dois lados do diafragma (III), que pode ser acompanhada de envolvimento
do baço (IIIB) e/ou um órgão ou área extralinfonodal contígua limitada (IIIE, IIIEB).
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# Ele pode afetar a região de cabeça e pescoço nos linfonodos (nodais), nas áreas extralinfonodais
(anel de Waldeyer) e nos tecidos extranodais e extralinfáticos (mandíbula, glândulas salivares,
faringe, espaços faciais profundos, seios paranasais, órbita e etc).
# Cerca de 70% das crianças afetadas apresentam a doença em estágio avançado;
# Os quatro subtipos da infância e adolescência são: linfoma de Burkitt e semelhante a Burkitt
(40%), linfoma linfoblástico (30%), linfoma de grandes células B (20%) e linfoma de células
grandes anaplásico (10%).
1.8.2 - Rabdomiossarcoma
➢ Tumor maligno de músculo esquelético mais comum da infância (mais da metade dos casos nessa
idade);
➢ Enquadra-se na categoria de tumores de células azuis redondas que ocorrem na infância, juntamente
com o neuroblastoma, sarcoma de Ewing e linfoma.
➢ Picos de acometimento: 2- 6 anos de idade (região de cabeça e pescoço e trato geniturinário) e
adolescência (testículos e estruturas adjacentes);
➢ Clinicamente é vista uma massa de tecido mole com crescimento rápido, muitas vezes sem ulceração,
que tende a sofrer metástase via hematogênica para os pulmões, ossos e cérebro. Pode ocorrer
também disseminação linfática.
➢ Os principais sítios primários de envolvimento na região de cabeça e pescoço de crianças são:
pálpebra e órbita, áreas parameníngeas (fossa temporal, fossa pterigopalatina, cavidade nasal,
nasofaringe, seios paranasais, ouvido médio e mastoide) e demais regiões da cabeça e pescoço
incluindo cavidade oral (mais palato mole, região tonsilar, língua e mucosa jugal).
➢ Tipos histológicos: embrionário e sua variante botrióide, alveolar e pleomórfico;
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➢ Doença aguda, fulminante e proliferativa que afeta bebês e crianças com menos de 3 anos de idade
➢ Sinais e sintomas: erupção cutânea eritematosa descamativa, mais proeminente no tronco, que afeta
couro cabeludo e extremidades, acompanhada de febre, anemia, trombocitopenia,
hepatosplenomegalia e linfadenopatia;
➢ Achados orais: tumefação, dor, ulceração, inflamação gengival, necrose, destruição do osso alveolar
e esfoliação prematura dos dentes;
➢ Aspecto histológico: as células de Langerhans possuem os grânulos de Langerhans ou de Birbeck que
consistem em organelas em forma de bastão, que podem ter uma porção vesicular com aparência de
raquete de tênis;
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São diversas as anomalias dentárias e as estudaremos na aula de patologia, porém, não posso deixar de
mencionar algumas que "não caem, mas despencam nas questões de odontopediatria". São muito fáceis e
por isso você não pode errar! Mas antes de iniciarmos nossa revisão veja o que Neville et al. falam sobre os
dentes duplos:
Dentes duplos (geminação e fusão) ocorrem nas dentições decídua e permanente, com maior
frequência nas regiões anterior e superior. Na dentição permanente, a prevalência de dentes
duplos parece ser de aproximadamente 0,3% a 0,5%, enquanto a frequência na dentição
decídua é maior, variando de 0,5% a 2,5%.
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Na nova edição de Neville et al. (2016) consta que a fusão é definida como o aumento de
um único dente ou dente unido (duplo), sendo a contagem o fator decisivo para seu
diagnóstico.
GEMINAÇÃO: é quando um germe dentário tenta se dividir em dois. Ao examinar o paciente você observará
uma coroa bífida (como se estivesse dividida em duas- a coroa costuma ser mais larga que o normal) e na
radiografia uma raiz! Pode ocorrer tanto na dentição decídua como na permanente, mas ocorre mais nos
dentes decíduos.
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b) O melhor tratamento para dentes fusionados é a exodontia precoce, evitando futuras complicações.
O dente invaginado (dens in dente ou dente dentro de um dente) é uma anomalia de desenvolvimento em
que se observa uma invaginação lingual do esmalte (pense que invaginado é para dentro- você visualiza uma
fossa profunda na palatina). É mais comum nos incisivos superiores permanentes.
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AMELOGÊNESE IMPERFEITA
A amelogênese é um defeito de desenvolvimento do esmalte com etiologia heterogênea que afeta o esmalte
de ambas as dentições (decídua e permanente).
Na amelogênese imperfeita o defeito está limitado ao esmalte. O contorno pulpar e a morfologia radicular
encontram-se normais ao exame radiográfico. O esmalte se torna pigmentado em decorrência da rugosidade
de superfície e permeabilidade aumentada.
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HIPOPLÁSICO
➢ A matriz de esmalte aparenta ser formada de maneira imperfeita, apesar de a calcificação ocorrer na
matriz e o esmalte ser duro, ela é deficiente em quantidade e apresenta uma superfície áspera e com
fossetas.
➢ O esmalte é hígido, mas devido à sua espessura delgada, é mais suscetível a fraturas e desgaste
anormal.
➢ O pode ser generalizado (em todo esmalte) ou localizado (depressões e sulcos em áreas específicas).
➢ Ao exame radiográfico o esmalte possui densidade normal, mas com espessura bastante reduzida.
HIPOCALCIFICADO
➢ A formação de matriz aparenta ter espessura normal, porém a calcificação é deficiente e o esmalte é
amolecido
➢ O esmalte é amolecido, polpudo e se desprende facilmente de outros tecidos
➢ A matriz do esmalte é suscetível à abrasão
➢ Clinicamente é visto um acúmulo grosseiro de placa sobre os dentes que apresentam
hipersensibilidade devido à exposição de dentina
➢ O exame radiográfico mostra esmalte de espessuras variadas na interproximal, mas com aparência
de queijo suíço, pela perda de minerais.
HIPOMATURADO
Os autores citam estudo que traz uma associação entre a amelogênese imperfeita e a
presença de mordida aberta anterior esquelética.
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São características:
Displasia dentinária radicular (Tipo I): herdada como um traço autossômico dominante,
afetando ambas as dentições (Decídua e permanente). Radiograficamente as raízes são curtas e
podem ser mais pontiagudas que o normal. Os canais radiculares e as câmaras pulpares
costumam estar obliterados. A coloração dentária e morfologia são geralmente normais, mas os
dentes podem assumir uma coloração opalescente e azul ou marrom. Radiotransparências
(radiolucidez) periapical podem ser visualizadas nos dentes afetados.
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Displasia dentinária coronária (Tipo II): herdada como um traço autossômico dominante e a
dentição decídua apresenta-se opalescente. Nas radiografias as câmaras pulpares encontram-se
obliteradas (de forma semelhante à dentinogênese imperfeita). A diferença é que na displasia
dentinária tipo II, a dentição permanente apresenta coloração normal e ao exame radiográfico
as câmaras pulpares exibem um formato de tubo de cardo com nódulos pulpares.
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2 - ODONTOGÊNESE
O desenvolvimento dentário possui 5 fases principais: a iniciação conhecida como estágio de botão, a
proliferação ou estágio de capuz, o estágio de campânula que compreende as fases de histodiferenciação e
morfodiferenciação, a aposição e a calcificação.
O estágio de botão (iniciação), tem início na 6ª / 8ª semana de vida embrionária (depende do autor). Nessa
fase o espessamento do epitélio bucal, pela maior proliferação das células da camada basal, dará origem a
chamada lâmina dentária. A principal característica da fase de botão é a formação de 10 tumefações
esféricas (chamadas de botões) em cada arcada. Cada botão originará um dente!
Muitas questões perguntam quais as consequências de erros nas fases de formação dentária e para resolvê-
las você deve pensar da seguinte forma: se cada botão originará um dente, a não formação de um botão por
algum motivo originará um dente a menos. O oposto também é verdadeiro: a proliferação excessiva
formando um botão a mais, resultará em um dente a mais (supranumerário)!
No estágio de capuz (proliferação) é visto um crescimento desigual nas diferentes partes do botão, formando
um capuz. As células periféricas do capuz darão origem aos epitélios externo e interno do esmalte. Como o
dente ainda está se formando, se houverem interferências durante a diferenciação dos tecidos, poderemos
observar o desenvolvimento de cisto, odontoma ou dente supranumerário (depende do estágio de
diferenciação afetado).
A fase de aposição é caracterizada por deposição de matriz tecidual, os ameloblastos depositam esmalte e
os odontoblastos depositam dentina. Distúrbios nessa fase podem ser vistos como hipoplasias (mais comum
em esmalte). A hipoplasia de dentina só ocorre em casos de distúrbios sistêmicos graves.
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FASES DA OCORRÊNCIAS
ODONTOGÊNESE
INICIAÇÃO OU AUSÊNCIA CONGÊNITA DE DENTES
ESTÁGIO DE BOTÃO SUPRANUMERÁRIOS
PROLIFERAÇÃO OU MENOR NÚMERO DE DENTES
ESTÁGIO DE CAPUZ CISTOS, ODONTOMAS, SUPRANUMERÁRIOS
(GRAU DE DIFERENCIAÇÃO???)
ESTÁGIO DE HISTODIFERENCIAÇÃO AMELOGÊNESE IMPERFEITA
CAMPÂNULA DENTINOGÊNESE IMPERFEITA
MORFODIFERENCIAÇÃO MICRODONTIA
MACRODONTIA
DENTECONÓIDE
APOSIÇÃO HIPOPLASIA DE ESMALTE
HIPOPLASIA DE DENTINA
CALCIFICAÇÃO DENTINA INTERGLOBULAR
(MINERALIZAÇÃO)
a) Botão
b) Aposição
c) Campânula
d) Raiz
e) Capuz
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Comentários:
Fique atento não confunda a fase de capuz, uma fase de proliferação, com a fase de campânula
caracterizada pela histodiferenciação e morfodiferenciação. A alternativa correta é a letra C.
a) Botão e capuz
b) Campânula e calcificação
c) Campânula e aposição
d) Capuz e campânula
e) Capuz e aposição
Comentários:
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3 - ERUPÇÃO DENTÁRIA
"A erupção dentária é influenciada pelo hormônio do crescimento produzido pela hipófise, e proteínas
relacionadas ao hormônio da tireoide e paratireoide são necessárias para a erupção dentária”
- Alongamento da raiz
- Forças exercidas pelos tecidos vasculares ao redor e abaixo da raiz
- Crescimento do osso alveolar
- Crescimento da dentina
- Crescimento e tração da membrana periodontal
- Influências hormonais
- Presença de folículo dental viável (é necessário)
- Pressão da ação muscular
- Reabsorção da crista óssea alveolar
Estudos subsequentes concluíram que: "a erupção dentária é uma série de eventos metabólicos no osso
alveolar caracterizados pela reabsorção óssea e formação, em lados opostos, do folículo dental, e o dente
não contribui para esse processo".
O aparecimento dos dentes permanentes não foi sujeito a uma aceleração similar ao que
ocorre no desenvolvimento físico. A média de idade de erupção tem aumentado
moderadamente, em alguns dias por ano. A erupção parece ser um fenômeno mais estável.
A erupção dos dentes é um processo fisiológico normal, não se justifica sua associação a febre e distúrbios
sistêmicos. A inflamação dos tecidos gengivais antes do completo aparecimento da coroa dental pode causar
dor temporária que desaparece em alguns dias. A remoção cirúrgica do tecido que recobre o dente para
facilitar a sua erupção não está indicada.
✓ Aumento da salivação
✓ Perda do apetite
✓ Irriquietas, inquietas e irritadas
✓ Intensificação do hábito de chupar o dedo e friccionar a gengiva
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“Cada dente inicia o deslocamento em direção oclusal aproximadamente no momento em que a formação
da coroa está completa e o intervalo entre a formação da coroa e o início da erupção até que o dente alcance
o plano oclusal é de aproximadamente 5 anos para os dentes permanentes.”
Variações de 6 meses, para mais ou menos, na época usual de erupção são normais!!
A tabela de Logan e Kronfeld sugere que a erupção no arco inferior geralmente ocorre mais cedo que no
superior.
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ALGUMAS CONCLUSÕES:
Lunt e Law estabeleceram idades mais precoces que as estabelecidas para o início da calcificação (2 a 6
semanas). Veja a cronologia da formação dos tecidos duros.
MAXILA MANDÍBULA
INCISIVO CENTRAL 14 14
INCISIVO LATERAL 16 16
CANINO 17 17
PRIMEIRO MOLAR 15 1/2 15 1/2
SEGUNDO MOLAR 19 18
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Para o estágio de desenvolvimento radicular, a diferença média entre os sexos para todos
os dentes foi de 0,54 ano, sendo que, a maior diferença ocorreu para o canino (0,90 ano).
O canino inferior irrompe antes dos pré-molares superiores e inferiores nas meninas.
(CSM-CD/2008) Segundo Moyers (1991), as sequencias mais comuns de erupção dos dentes permanentes,
favoráveis para a manutenção do comprimento do arco durante a dentição mista, são, respectivamente,
nos arcos superior e inferior:
a) 1-6-2-4-3-5-7 e 1-6-2-3-4-5-7
b) 1-6-2-4-5-3-7 e 1-6-2-4-3-5-7
c) 6-1-2-4-5-3-7 e 6-1-2-3-4-5-7
d) 6-1-2-4-3-5-7 e 1-2-6-3-4-5-7
Comentários:
Os autores citam Moyers e a sequência ideal de erupção.
SEQUÊNCIA DE ERUPÇÃO
SUPERIOR 6124537
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INFERIOR 6123457
Como isso aparece na prova? Veja um exemplo de alternativa: É desejável que a erupção do canino inferior
ocorra antes a erupção do primeiro e segundo pré-molares. (Para resolver este tipo de questão escreva a
sequência de erupção acima e veja quem deve erupcionar primeiro)
Qual a importância da sequência de erupção?
- Manutenção do comprimento das arcadas durante a dentição transitória
- Prevenção da inclinação lingual
- Evita a inclinação ou migração mesial / invasão do espaço
A resposta correta é a letra C.
(CSM-CD/2021) Segundo McDonald e Avery (2011), de acordo com a cronologia da dentição humana,
estabelecida por Logan e Kronfeld, a erupção e a completa formação da raiz dos dentes permanentes
ocorrem respectivamente.
a) no incisivo central superior entre 8-9 anos e 11 anos
b) no segundo pré-molar superior entre 8-10 anos e 10-12 anos
c) no primeiro molar superior: entre 8-9 anos e 9-10 anos
d) no segundo molar inferior: entre 12 e 14 anos e 14-15 anos
e) no canino inferior: entre 9-10 anos e 12-14 anos
Comentários:
Verifique as informações contidas no livro.
no incisivo central superior entre 7-8 anos e 10 anos
no segundo pré-molar superior entre 10-12 anos e 12-14 anos
no primeiro molar superior: entre 6-7 anos e 9-10 anos
no segundo molar inferior: entre 11 e 13 anos e 14-15 anos
A letra E está correta
Praticamente todos os casos de perda prematura do molar decíduo exibem certo grau de redução do
comprimento do arco. Veja o que acontece com a perda prematura dentária:
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A maior perda de espaço ocorre durante os 6 primeiros meses seguintes à perda do dente decíduo, havendo
uma tendência ao fechamento mais rápido do espaço no arco maxilar do que na mandíbula.
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4 - ANATOMIA DENTÁRIA
Os dentes decíduos também são chamados dentes de leite, caducos, temporários, provisórios, primeira
dentição ou dentição da infância. De acordo com a localização dentro do arco assumem funções na
mastigação.
O Sistema universal de denotação dentária considera para dentes decíduos a numeração de 1 a 5, e para os
arcos de 1 a 4. Já alguns autores citam a classificação por letras em que a letra "A" - corresponde ao incisivo
central, "B" o incisivo lateral, "C" o canino, "D" o primeiro molar e a letra "E" para o segundo molar.
As provas militares gostam de explorar as diferenças anatômicas entre as dentições decídua e permanentes.
Abaixo listamos as principais características de cada dente decíduo, confira!
Canino Superior
• Cervical constrita
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➢ As coroas dos dentes decíduos são mais largas no sentido mesiodistal do que as dos dentes
permanentes.
➢ As raízes dos dentes decíduos anteriores são estreitas e longas em comparação com a largura e o
comprimento da coroa;
➢ As raízes dos molares decíduos são relativamente mais longas e afiladas do que as raízes dos
permanentes (espaço para os permanentes)
➢ A bossa cervical do esmalte, no 1/3 cervical das coroas dos anteriores, é mais proeminente nos
sentidos labial e lingual do que nos dentes permanentes.
➢ A bossa cervical na vestibular dos molares decíduos, principalmente nos primeiros molares superiores
e inferiores, é mais acentuada do que nos permanentes.
➢ As coroas e raízes dos molares decíduos são mais delgadas no sentido mesiodistal no 1/3 cervical do
que nos dentes permanentes;
➢ As superfícies vestibular e lingual dos molares decíduos são mais planas acima da curvatura cervical
que nos permanentes (superfície oclusal mais estreita);
A câmara pulpar diminui em tamanho conforme a idade aumenta e sob influência da função e abrasão das
superfícies oclusais e incisivas dos dentes.
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(CSM-CD/2021) Segundo McDonald e Avery (2011), com relação às diferenças morfológicas entre dentes
decíduos e permanentes, marque a opção correta.
a) as coroas dos dentes decíduos são mais estreitas no sentido mesio-distal, em comparação com o
comprimento das coroas, do que as dos dentes permanentes
b) a bossa cervical de esmalte, no terço cervical das coroas dos dentes anteriores, é muito mais proeminente,
nos sentidos labial e lingual, do que nos dentes permanentes
c) geralmente, os dentes decíduos têm cor mais escura do que os permanentes
d) as raízes dos molares decíduos são relativamente mais curtas e afiladas do que as raízes dos dentes
permanentes. Há também uma distância menor entre as raízes decíduas no sentido mesio-distal
e) As raízes dos decíduos anteriores são largas e curtas em comparação com a largura e comprimento da
coroa
Comentários:
As coroas dos dentes decíduos são mais largas no sentido mesio-distal do que as dos dentes permanentes.
Os dentes decíduos têm cor mais clara que os permanentes. As raízes dos molares decíduos são
relativamente mais longas e afiladas do que as raízes dos permanentes. As raízes dos dentes decíduos
anteriores são estreitas e longas em comparação com a largura e o comprimento da coroa. A letra B está
correta.
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5 - QUESTÕES COMENTADAS
Aluno você encontrará questões de patologia de referências que não caem na nossa prova, mas faça mesmo
assim para revisar alguns conteúdos de patologia ok.
a) natais
b) neonatais.
c) nódulos de Bohn.
==0==
d) pérolas de Epstein.
Comentários:
A letra A está incorreta. Dentes natais são os que estão presentes ao nascimento.
A letra B está correta. Dentes neonatais são os que nascem até 30 dias após o nascimento.
A letra C está incorreta. São cistos de inclusão evidenciados ao longo dos lados vestibular e lingual das cristas
dentárias do recém-nascido. Desaparecem espontaneamente.
A letra D está incorreta. São cistos de inclusão de tecido epitelial aprisionadas durante a fusão dos processos
palatinos e vistas no recém-nascido ao longo da rafe palatina. Desaparecem por esfoliação.
a) mucocele
b) cisto de retenção
c) cisto erupcional
e) granuloma piogênico
Comentários:
A letra A está incorreta. Esta é uma lesão de retenção de muco, associada a obstrução de uma glândula
salivar.
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A letra B está incorreta. Um cisto de retenção é uma cavidade delimitada por epitélio que surge a partir do
tecido de glândula salivar.
A letra D está incorreta. É um crescimento relativamente comum na cavidade oral, provavelmente uma lesão
reacional causada por irritação local ou trauma.
A letra E está incorreta. É um crescimento nodular da cavidade oral de natureza não neoplásica.
a) Penicilina V
b) Eritromicina
c) Azitromicina
d) Nistatina
e) Clindamicina
Comentários:
A letra D está correta. A nistatina é um agente poliênico, é o antifúngico de primeira escolha para o
tratamento da candidíase oral.
c) A sintomatologia aguda pode-se apresentar com pequenas vesículas, cobertas por membrana de cor
acinzentada e sem sintomatologia dolorosa.
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d) Os sinais e sintomas da doença incluem tecido gengival avermelhado, aumento da salivação, mal-estar e
anorexia sem elevação de temperatura corporal.
Comentários:
A letra A está incorreta. Trata-se de uma infecção viral que possui um ciclo de 7 a 14 dias.
A letra B está correta. O herpex simples é o agente causal e é uma condição contagiosa.
b) Presença de dor, tecido gengival avermelhado, elevação da temperatura corporal, não é contagiosa
d) Ausência de dor, tecido gengival avermelhado, aumento de salivação e necrose do bordo gengival
Comentários:
A letra A está incorreta. A gengivoestomatite herpética é uma condição extremamente dolorosa para a
criança.
A letra B está incorreta. A gengivoestomatite herpética é uma condição contagiosa disseminada por
gotículas de saliva.
A letra D está incorreta. A gengivoestomatite herpética é uma condição extremamente dolorosa para a
criança.
a) O nome dado a esses dentes é dentes natais, aqueles que estão presentes logo ao nascimento.
b) A ocorrência desses dentes é relativamente rara, sendo os dentes mais associados os incisivos centrais
inferiores.
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Comentários:
A letra A está correta. Dentes natais são aqueles presentes ao nascimento, neonatais são os que erupcionam
até 30 dias após o nascimento.
A letra B está correta. Estudos citam a ocorrência de 1 caso para cada 2 mil nascidos. Além disso, geralmente
são os incisivos inferiores decíduos, da série normal.
A letra C está correta. Por isso, opta-se pela manutenção dos dentes na maioria dos casos.
A letra D está incorreta. Os livros no geral não especificam a técnica radiográfica a ser empregada, a
professora Maria Salete orienta a rediografar com filme infantil e utilizar a metade do tempo de exposição.
O professor Walter cita a técnica de Mannkopf como uma técnica utilizada em recém-nascidos com tempo
de exposição de 2 a 3 décimos de segundos, no entanto, ele não cita em quais casos a técnica é indicada.
Essa técnica radiográfica não aparece no nosso livro indicado e por exclusão, a alternativa D seria a incorreta.
a) 4,2,3,1,5
b) 5,3,2,1,4
c) 4,3,2,1,5
d) 3,4,2,1,5
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Comentários:
As pérolas de Epstein são cistos de inclusão observados ao longo da rafe palatina de recém-nascidos.
Os nódulos de Bohn são restos epiteliais de glândulas localizados sobre as cristas dentárias de recém-
nascidos, podem ser vistos no palato, mas lembre-se: longe da rafe!!!
A língua geográfica é caracterizada pela presença de áreas erosivas avermelhadas (perda das papilas
filiformes), circundadas por um halo esbranquiçado. A letra C está correta
a) Hematoma de erupção
b) Lesão de Riga-Fede
d) Rânula
e) Épulide do recém-nascido
Comentários:
A letra A está incorreta. Também chamado de cisto de erupção, ocorre na região em que está erupcionando
um dente.
A letra B está correta. Também chamada de úlcera de Riga Fede! Essa tem sido muito cobrada nas provas!
A letra C está incorreta. Também chamado de cisto gengival do recém-nascido, localizam-se nas cristas
alveolares dos rebordos gengivais dos maxilares.
A letra D está incorreta. É um fenômeno de retenção mucoso associado às glândulas salivares menores.
a) Germinação
b) Fusão
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c) Dilaceração
d) Taurodontismo
e) Dens in dente
Comentários:
A letra A está incorreta. A geminação é a tentativa de divisão do germe em dois dentes, caracteriza-se por
coroa bífida e raiz única.
A letra B está correta. A fusão é a tentativa de união de dois germes dentários, observa-se duas raízes e uma
coroa.
A letra C está incorreta. A dilaceração é uma curvatura na raiz, pode ser causada por um bloqueio ou
impedimento à erupção durante a fase de formação da raiz.
A letra D está incorreta. É uma anomalia de forma vista em molares. Caracteriza-se por um aumento da
câmara pulpar no sentido oclusoapical.
A letra E está incorreta. Também chamado de dente invaginado, com ocorrência em incisivos laterais e
centrais superiores. Trata-se de uma invaginação para a cavidade pulpar das estruturas calcificadas da coroa.
b) Catapora
c) Coqueluche
d) Sarampo
Comentários:
A letra A está incorreta. Não confunda: na sífilis a infecção altera a formação dos incisivos (incisivos de
Huthinson) e dos molares (molares em amora/Fournier/Moon)
A letra B está incorreta. Apresenta lesões orais semelhantes às manifestações iniciais do HSV com a
diferença de serem relativamente indolores.
A letra C está incorreta. A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria.
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A letra D está incorreta. As manchas de koplik são as únicas manifestações orais associadas ao sarampo. O
sarampo grave, no início da infância, pode afetar a odontogênese e resultar em hipoplasia do esmalte com
depressões nos dentes permanentes em desenvolvimento.
A letra E está correta. O dente de Turner é uma alteração de esmalte dos dentes permanentes que decorre
devido a infecções apicais e impactos nos antecessores decíduos.
a) Dilaceração.
b) Macrodontia
c) Dens in dente
d) Taurodontismo
Comentários:
A letra A está correta. Consiste na angulação anormal ou curvatura na raiz ou, eventualmente, na coroa do
dente.
A letra B está incorreta. Termo utilizado para descrever um dente fisicamente maior que o normal.
A letra C está incorreta. Também chamado de dente invaginado, termo que descreve profunda invaginação
da superfície da coroa ou raiz, limitada pelo esmalte.
A letra D está incorreta. Consiste em um aumento do corpo e da câmara pulpar de um dente multirradicular,
com deslocamento apical do assoalho pulpar e da bifurcação das raízes.
Comentários:
As pérolas de Epstein são cistos de inclusão formados ao longo da rafe palatina. Sua origem está relacionada
ao aprisionamento de tecido epitelial durante o fechamento do palato (linha mediana). Podem ser
circunscritas e firmes à palpação. A letra D está correta
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a) Displasia dentinária
b) Hipoplasia de esmalte
c) Amelogênese imperfeita
d) Esfoliação precoce dos dentes
Comentários:
O querubismo é uma rara doença da infância que afeta o desenvolvimento dos ossos maxilares. Numerosas
áreas multiloculares de destruição óssea intensa e bem definida e adelgaçamento das tábuas corticais são
evidentes no RX. Os dentes na área acometida são com frequência esfoliados prematuramente como
resultado da perda de suporte ou reabsorção radicular, ou na dentição permanente, como resultado da
interferência no desenvolvimento das raízes. A letra D está correta.
14- (MARINHA/ORTODONTIA/2009) De acordo com Proffit (2009), o defeito congênito mais comum
envolvendo a face e os maxilares, seguido de perto apenas pelo defeito congênito de pés chatos no
espectro total dos defeitos, é a fissura do lábio, do palato, ou menos comumente, de outras estruturas
faciais. As fissuras surgem em qual estágio embrionário, e qual a sua causa?
a) Quarto estágio de desenvolvimento. A fissura labial ocorre por causa da falta de fusão entre os processos
nasais mediano e lateral e a proeminência maxilar, que nos seres humanos acontece normalmente durante
a sexta semana de desenvolvimento.
b) Quarto estágio de desenvolvimento. A fissura labial ocorre por causa da falta de fusão no processo da
proeminência maxilar, que nos seres humanos acontece normalmente durante a sexta semana de
desenvolvimento.
c) Quinto estágio de desenvolvimento. A fissura labial ocorre por causa da falta de fusão entre os processos
nasais mediano e lateral e a proeminência maxilar, que nos seres humanos acontece normalmente durante
a sétima semana de desenvolvimento.
d) Quinto estágio de desenvolvimento. A fissura labial ocorre por causa da falta de fusão entre os processos
nasais mediano e latera, que nos seres humanos acontece normalmente durante a sexta semana de
desenvolvimento.
e) Quinto estágio de desenvolvimento. A fissura labial ocorre por causa da falta de fusão entre os processos
nasal mediano, que nos seres humanos acontece normalmente durante a sétima semana de
desenvolvimento.
Comentários:
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As fissuras surgem no quarto estágio de desenvolvimento responsável pela formação do sistema de órgãos,
especialmente os arcos faríngeos e os palatos primário e secundário. A fissura labial é resultado da falha na
fusão dos processos nasal mediano e nasal lateral e proeminência maxilar e aparece na sexta semana de
desenvolvimento. A letra A está correta.
a) Nitrosaminas
b) 6-Mercaptopurina
c) Acroleína
d) Aflatoxina
Comentários:
Das alternativas a 6-Mercaptopurina é a que tem como efeito teratogênico a fissura palatal e cuide ela
produz a fissura palatal, já a aspirina e fumaça do cigarro produzem fissuras palatais e labiais. A letra B está
correta.
Comentários:
A letra B está correta, os agentes teratogênicos são substâncias que em baixas doses podem afetar o
desenvolvimento causando por exemplo fissuras, quando administrados em altas doses podem ser letais.
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17- (CADAR/ORTODONTIA/2009) Dos teratógenos que afetam o desenvolvimento dentofacial, qual possui
como efeito somente a fissura palatina?
a) Dilantina.
b) 6-mercaptopurina.
c) Valium.
d) Aspirina
Comentários:
Fique esperto: aspirina e fumaça do cigarro causam fissuras labiais e palatais. A letra B está correta, a 6-
mercaptopurina é um medicamento antineoplásico.
18- (ESSEX/ORTODONTIA/2020) Uma criança com uma fenda labial e palatina ao nascer, em quase todos
os casos terá um arco dental maxilar distorcido. Com base em PROFFIT (2013), no tratamento para
pacientes com fendas palatinas, quando deve ser realizado fechamento do palato.
a) 7 – 9 anos.
b) 6 – 7 anos.
c) 12 – 18 semanas.
d) 2 – 4 semanas.
Comentários:
Veja a tabela abaixo extraída de Proffit et al. (2013). A letra C está correta.
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Comentários:
A letra A está correta confira o quadro abaixo.
TERATÓGENOS EFEITOS
Aminopterina Anencefalia
Aspirina Fissura labial e palatal
Fumaça do cigarro (hipóxia) Fissura labial e palatal
Citomegalovírus Microcefalia, hidrocefalia e micro-oftalmia
Dilantina Fissura labial e palatal
Álcool etílico Deficiência no terço média da face
6-Mercaptopurina Fissura palatal
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ácido 13- cis retinóico Similar a microssomia craniofacial e síndrome de Treacher Collins
(Accutane®)
Vírus da rubéola Micro-oftalmia, catarata e surdez
Talidomida Malformações semelhantes a microssomia craniofacial e síndrome de
Treacher Collins
Toxoplasma Microcefalia, hidrocefalia e micro-oftalmia
Valium Semelhante à microssomia craniofacial e síndrome de Treacher Collins
Excesso de vitamina D Fechamento precoce das suturas
20-(CSM-CD/2014) De acordo com Dean, Avery e McDonald (2011), os cistos de inclusão, formados ao
longo da rafe palatina mediana, sendo considerados remanescentes do tecido epitelial aprisionado ao
longo da rafe, são chamados de:
a) Nódulos de Bohn
b) Pérolas de Epstein
c) Cistos da lâmina dentária
d) Cistos de erupção
e) Cisto primordial
Comentários:
As pérolas de Epstein são cistos de inclusão formados ao longo da rafe palatina. Sua origem está relacionada
ao aprisionamento de tecido epitelial durante o fechamento do palato (linha mediana). Podem ser
circunscritas e firmes à palpação.
Os nódulos de Bohn, são restos epiteliais de glândulas mucosas localizados ao longo as cristas dentárias,
por vestibular e lingual e no palato afastado da rafe.
Os cistos da lâmina dentária, são remanescentes da lâmina dentária e localizam-se nas cristas dentárias da
maxila e da mandíbula.
21-(CSM-CD/2006) Conforme estudo de FROMM, citado por McDONALD, pequenas lesões brancas ou
acinzentadas ao longo dos lados vestibular e lingual das cristas dentárias do recém-nascido, originadas a
partir de remanescentes das glândulas mucosas, são denominadas:
a) Pérolas de Epstein
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b) Dentes neonatais
c) Nódulos de bohn
d) Cistos de erupção
e) Sequestros de erupção
Comentários:
Os nódulos de Bohn, são restos epiteliais de glândulas mucosas localizados ao longo as cristas dentárias,
por vestibular e lingual e no palato afastado da rafe.
O sequestro de erupção é uma pequena espícula de osso necrosado sobre a coroa de um molar permanente
em erupção. É visualizado pouco antes ou imediatamente depois do aparecimento das pontas das cúspides,
através da mucosa bucal. Sua origem pode ser odontogênica/osteogênica. É visto em crianças na época da
erupção do primeiro molar permanente, situado sobre a fossa central do dente. O fragmento é eliminado
durante a erupção.
Os dentes neonatais são os dentes que aparecem na boca do bebê até 30 dias após o seu nascimento.
a) Mineralização
b) Aposição
c) Campânula
d) Capuz
e) Botão
Comentários:
A letra C está correta (revise a tabela na próxima página)
a) Dentes conóides
b) Ausência congênita de dentes
c) Formação de odontomas
d) Dentes extranumerários
e) Amelogênese imperfeita
Comentários:
Distúrbios e aberrações no estágio de morfodiferenciação podem resultar em microdontia, macrodontia e
dente conóide. A letra A está correta.
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FASES DA OCORRÊNCIAS
ODONTOGÊNESE
Comentários:
A Amelogênese imperfeita refere-se a defeitos limitados ao esmalte. O tipo hipocalcificado apresenta
formação de matriz que aparenta ter espessura normal, porém a calcificação é deficiente e o esmalte
amolecido. No tipo hipoplásico a matriz aparenta ser formada de maneira imperfeita, apesar de a calcificação
ocorrer na matriz e o esmalte ser duro, ela é deficiente em quantidade e apresenta superfície áspera e com
fossetas. A letra D está correta
a) O uso de anestesia local com vasoconstritores não é contraindicado em pacientes com anemia falciforme
b) A restauração do dente, incluindo as pulpotomias, é preferível às extrações
c) As pulpectomias em dentes não vitais são sempre contraindicadas
d) O uso de óxido nitroso não é contraindicado para esses pacientes
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Comentários:
A anemia falciforme é uma desordem hemolítica autossômica recessiva. Os pacientes são suscetíveis a
infecções agudas recorrentes. Ao exame radiográfico observa-se radiolucidez generalizada e perda do
trabeculado com proeminência da lâmina dura, causado pelo aumento da demanda eritropoietica, que
resulta na expansão dos espaços medulares. As consultas devem ser curtas para diminuir o estresse.
Pulpectomias podem ser consideradas desde que o profissional tenha certeza de que o dente permanecerá
sem infecção. A letra C está correta.
26- (CSM-CD/ODONTOLOGIA/2009) McDonald cita em seu livro que a mineralização ocorre depois da
deposição da matriz e envolve a preciptação de sais inorgânicos de cálcio na matriz depositada. A dentina
interglobular ocorre quando há um distúrbio no processo de mineralização e falta de fusão dos
a) Calcosfóricos: estas falhas não são prontamente identificadas no esmalte; porém, na dentina, eles são
evidentes microscopicamente;
b) Calcosfóricos: estas falhas são prontamente identificadas no esmalte; porém, na dentina, eles são
evidentes macroscopicamente;
c) Calcosferitos: estas falhas são prontamente identificadas no esmalte; porém, na dentina, eles são
evidentes microscopicamente;
d) Calcosferitos: estas falhas não são prontamente identificadas no esmalte; porém, na dentina, eles são
evidentes macroscopicamente;
e) Calcosferitos: estas falhas não são prontamente identificadas no esmalte; porém, na dentina, eles são
evidentes microscopicamente.
Comentários:
A letra E está correta.
Comentários:
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Linfangioma: São tumores benignos congênitos dos vasos linfáticos. A região mais acometida é a de cabeça
e pescoço e mais de 2/3 dos casos estão presentes ao nascimento. Cerca de 90% dos casos se desenvolvem
até os 2 anos de idade. Os sítios preferenciais são língua, mucosa jugal e lábios. Sua aparência clínica é de
coloração semelhante à da mucosa e aspecto nodular/elevado.
a) Os dentes anteriores são frequentemente cônicos e os molares decíduos sem sucessores permanentes
tendem a ficar anquilosados
b) A síndrome de wiktop é um tipo de displasia ectodérmica em que há grande envolvimento dos cabelos e
das glândulas sudoríparas
c) Para crianças com um grande número de dentes ausentes na dentição decídua, próteses parciais podem
ser construídas somente a partir dos 4 a 5 anos de idade.
d) A síndrome de Christ-Siemens-Touraine também é conhecida como um tipo de displasia ectodérmica
autossômica dominante “dente e unha”
e) Uma das alterações esqueléticas observadas é o menor desenvolvimento sagital da mandíbula.
Comentários:
A síndrome de Christ-Siemens-Touraine também é conhecida como um tipo de displasia ectodérmica
hipoidrótica recessiva ligada ao X.
A síndrome de Wiktop também é conhecida como um tipo de displasia ectodérmica autossômica dominante
“dente e unha” é caracterizada por unhas hipoplásicas e hipodontia.
Para crianças com um grande número de dentes ausentes na dentição decídua, próteses parciais podem ser
construídas somente a partir dos 2 a 3 anos de idade.
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Comentários:
A letra C está correta (revise a tabela)
a) Botão e capuz
b) Campânula e calcificação
c) Campânula e aposição
d) Capuz e campânula
e) Capuz e aposição
Comentários:
A letra C está correta (revise a tabela)
a) A bossa cervical de esmalte, no terço cervical das coroas dos dentes anteriores, é menos proeminente,
nos sentidos labial e lingual, nos dentes decíduos.
b) As faces vestibular e lingual dos molares permanentes são mais planas, acima das curvaturas cervicais, do
que aquelas dos molares decíduos.
c) As raízes dos decíduos anteriores são estreitas e curtas, em comparação com a largura e comprimento da
coroa.
d) As raízes dos molares decíduos são relativamente mais longas e afiladas do que as raízes dos dentes
permanentes.
e) As coroas e raízes dos molares permanentes são mais delgadas no sentido mésio-distal, no teço cervical,
do que aquelas dos molares decíduos.
Comentários:
A letra D está correta. (veja comentário abaixo)
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a) Há uma considerável semelhança entre o segundo molar superior decíduo e o segundo molar superior
permanente.
b) Diferentemente dos demais dentes decíduos, o primeiro molar inferior decíduo não se assemelha a
nenhum dos dentes permanentes.
c) O segundo molar inferior decíduo lembra o segundo molar inferior permanente.
d) O canino superior decíduo possui raiz longa, que em geral é inclinada mesialmente a partir do 1/3 mesial
para o 1/3 apical.
e) O contorno do incisivo lateral superior decíduo é semelhante ao do incisivo central superior decíduo,
porém a coroa é maior em todas as dimensões.
Comentários:
A letra B está correta.
Anatomia dentária (diferenças)
➢ As coroas dos dentes decíduos são mais largas no sentido mesiodistal do que as dos dentes
permanentes.
➢ As raízes dos dentes decíduos anteriores são estreitas e longas em comparação com a largura e o
comprimento da coroa;
➢ As raízes dos molares decíduos são relativamente mais longas e afiladas do que as raízes dos
permanentes (espaço para os permanentes)
➢ A bossa cervical do esmalte, no 1/3 cervical das coroas dos anteriores, é mais proeminente nos
sentidos labial e lingual do que nos dentes permanentes.
➢ A bossa cervical na vestibular dos molares decíduos, principalmente nos primeiros molares superiores
e inferiores, é mais acentuada do que nos permanentes.
➢ As coroas e raízes dos molares decíduos são mais delgadas no sentido mesiodistal no 1/3 cervical do
que nos dentes permanentes;
➢ As superfícies vestibular e lingual dos molares decíduos são mais planas acima da curvatura cervical
que nos permanentes (superfície oclusal mais estreita);
33- (CSM-CD/2016) Segundo Dean, Avery e Mc Donald (2011), com relação à erupção dentária, é correto
afirmar que:
a) é desejável que a erupção do primeiro e segundo pré-molares inferiores ocorra antes do canino inferior.
b) os primeiros molares superiores são, geralmente, os primeiros dentes permanentes a irromper
c) a inclinação lingual dos incisivos causa redução do comprimento do arco.
d) não é influenciada pelo hormônio do crescimento produzido pela hipófise.
e) o crescimento alveolar não é um dos fatores apontados como responsáveis pela erupção dentária.
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Comentários:
"A erupção dentária é influenciada pelo hormônio do crescimento produzido pela hipófise, e proteínas
relacionadas ao hormônio da tireoide e paratireoide são necessárias para a erupção dentária”
- Alongamento da raiz
- Forças exercidas pelos tecidos vasculares ao redor e abaixo da raiz
- Crescimento do osso alveolar
- Crescimento da dentina
- Crescimento e tração da membrana periodontal
- Influências hormonais
- Presença de folículo dental viável (é necessário)
- Pressão da ação muscular
- Reabsorção da crista óssea alveolar
Estudos subsequentes concluíram que: "a erupção dentária é uma série de eventos metabólicos no osso
alveolar caracterizados pela reabsorção óssea e formação, em lados opostos, do folículo dental, e o dente
não contribui para esse processo".
Os primeiros dentes a erupcionar são os primeiros molares inferiores, seguidos dos incisivos centrais
inferiores. A inclinação causa, além da redução do perímetro do arco, uma sobremordida exagerada.A letra
C está correta.
a) Dilaceração do decíduo
b) Hematoma de erupção
c) Cisto do decíduo
d) Microdontia do decíduo
e) Anquilose do decíduo
Comentários:
McDonald, Dean & Avery esclarecem que o termo dente submerso é inadequado, ainda que pareça que o
dente esteja submerso nos maxilares, pois o dente anquilosado está em estado de retenção estático,
enquanto nas áreas adjacentes a erupção e o crescimento alveolar prosseguem. A anquilose é mais
frequente nos primeiros molares inferiores e não ocorre anquilose dos dentes decíduos anteriores a menos
que tenha havido algum tipo de trauma. O diagnóstico deve considerar que o dente anquilosado não
apresenta mobilidade mesmo nos casos de reabsorção avançada, a percussão apresenta som nítido
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(enquanto o dente saudável apresenta som amortecido porque o ligamento periodontal absorve parte do
choque) e na radiografia observa-se a falta de continuidade da membrana periodontal, indicado a área de
anquilose. A letra E está correta.
35- (CONTEMAX/Prefeitura de Alagoa Nova - PB/2020) A erupção dental é um processo no qual o dente
migra da sua posição intraóssea na maxila e mandíbula para sua posição funcional, envolvendo, portanto,
outros tecidos e mecanismos fisiológicos além do simples irrompimento no tecido gengival. Segundo a
cronologia de erupção da dentição decídua, o primeiro elemento a erupcionar na cavidade bucal é o
incisivo central:
Comentários:
A letra B está correta. Vamos aprofundar um pouco mais? Então veja a questão abaixo.
Em relação à sequência de calcificação inicial dos dentes decíduos, marque a alternativa incorreta.
Comentários:
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MAXILA MANDÍBULA
INCISIVO CENTRAL 14 14
INCISIVO LATERAL 16 16
CANINO 17 17
PRIMEIRO MOLAR 15 1/2 15 1/2
SEGUNDO MOLAR 19 18
Comentários:
A letra B está correta. O fibroma ossificante periférico é um crescimento gengival relativamente comum que
é considerado mais como uma lesão de natureza reacional do que de natureza neoplásica. os pesquisadores
acreditam que alguns fibromas ossificantes periféricos se iniciam como granulomas piogênicos que sofrem
maturação fibrosa e subsequente calcificação. O produto mineralizado provavelmente se origina de células
do periósteo ou do ligamento periodontal. O fibroma ossificante periférico ocorre exclusivamente na
gengiva. Apresenta-se como um nódulo, séssil ou pediculado, que usualmente se origina da papila
interdental. A coloração varia do vermelho ao rosa, e a superfície é frequentemente, mas nem sempre,
ulcerada. O fibroma ossificante periférico é uma lesão predominantemente de adolescentes e adultos
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jovens, com um pico de prevalência entre os 10 e os 19 anos de idade. Quase dois terços de todos os casos
ocorrem em mulheres. Há uma discreta predileção pela maxila, e mais de 50% de todos os casos ocorrem na
região de incisivos e caninos.
Comentários:
Papila retrocanina: é uma lesão de desenvolvimento comum localizada na lingual do canino inferior. É
descrita como uma pápula rosada de até 5 mm de diâmetro, geralmente bilateral. A letra E está correta.
39-(FGV/FUNSAÚDE/2021) Assinale a opção que apresenta as estruturas dentárias que tiveram seu
desenvolvimento afetado por falhas na diferenciação e atuação de odontoblastos e ameloblastos,
respectivamente.
Comentários:
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a) Hipoparatireoidismo.
b) Síndrome de Down.
c) Hipopituitarismo.
d) Hipotireoidismo.
e) Diabetes.
Comentários:
41- (FGV/FUNSAÚDE/2021) As opções a seguir apresentam exemplos de condições que podem estar
associadas à hipoplasia do esmalte, à exceção de uma. Assinale-a
a) Trauma.
c) Síndrome nefrótica.
d) Embriopatia rubeolica.
e) Deficiências nutricionais
Comentários:
O cobre, níquel e ciprofloxacina podem produzir uma mancha verde nos dentes
a) fibrossarcoma.
b) displasia fibrosa.
c) papiloma escamoso.
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d) sarcoma de Ewing.
e) granuloma piogênico.
Comentários:
A letra C está correta. o papiloma escamoso é uma neoplasia benigna comum que assume a aparência
exofítica de couve-flor ou dedos de luva. As regiões mais acometidas são língua e complexo palatino, mucosa
jugal, gengiva e lábios.
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6 - GABARITO
1. LETRA B
2. LETRA C
3. LETRA D
4. LETRA B
5. LETRA C
6. LETRA D
7. LETRA C
8. LETRA B
9. LETRA B
10. LETRA E
11. LETRA B
12. LETRA D
13. LETRA D
14. LETRA A
15. LETRA B
16. LETRA B
17. LETRA B
18. LETRA C
19. LETRA A
20. LETRA B
21. LETRA C
22. LETRA C
23. LETRA A
24. LETRA D
25. LETRA C
26. LETRA E
27. LETRA B
28. LETRA A
29. LETRA C
30. LETRA C
31. LETRA D
32. LETRA B
33. LETRA C
34. LETRA E
35. LETRA B
36. LETRA D
37. LETRA B
38. LETRA E
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39. LETRA D
40. LETRA E
41. LETRA B
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7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Odontopediatria para crianças e adolescentes. Dean, J.A.; Avery, D.R.; McDonald.,R.E. 9ª ed.,2011.
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8-RESUMO
1- FASES DA ODONTOGÊNESE
DENTINOGÊNESE IMPERFEITA
MORFODIFERENCIAÇÃO MICRODONTIA
MACRODONTIA
DENTECONÓIDE
APOSIÇÃO HIPOPLASIA DE ESMALTE
HIPOPLASIA DE DENTINA
CALCIFICAÇÃO DENTINA INTERGLOBULAR
(MINERALIZAÇÃO)
SEQUESTRO DE ERUPÇÃO
✓ 1º molar permanente
NATAL/ NEONATAL
✓ incisivos decíduos inferiores
ANQUILOSADOS
✓ 1º molares decíduos
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PATOLOGIAS E A ODONTOPEDIATRIA:
▪ Achados clínicos e orais: Aumento de volume extrabucal, aumento de temperatura da pele, dor à
palpação, linfadenopatia, mal-estar, inapatência e eventualmente febre.
O nível máximo, considerado seguro para profissionais, é de 50mg de mercúrio por metro
cúbico de ar, durante um dia de trabalho normal, de 8 horas.
A hipodontia pode estar associada a raízes e coroas curtas e pequenas dos dentes
presentes, coroas de formato cônico, hipoplasia de esmalte, taurodontia, erupção
atrasada, retenção prolongada dos dentes decíduos, infraoclusão dos dentes
decíduos, erupção ectópica, transposição, falta de osso alveolar, redução da dimensão
vertical, sobremordida acentuada e impacção dentária (caninos palatinizados).
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➢ AMELOGÊNESE IMPERFEITA
HIPOPLÁSICO:
➢ A matriz de esmalte aparenta ser formada de maneira imperfeita, apesar de a calcificação ocorrer na
matriz e o esmalte ser duro, ela é deficiente em quantidade e apresenta uma superfície áspera e com
fossetas.
➢ O esmalte é hígido, mas devido à sua espessura delgada, é mais suscetível a fraturas e desgaste
anormal.
➢ O pode ser generalizado (em todo esmalte) ou localizado (depressões e sulcos em áreas específicas).
➢ Ao exame radiográfico o esmalte possui densidade normal, mas com espessura bastante reduzida.
HIPOCALCIFICADO
➢ A formação de matriz aparenta ter espessura normal, porém a calcificação é deficiente e o esmalte é
amolecido
➢ O esmalte é amolecido, polpudo e se desprende facilmente de outros tecidos
➢ A matriz do esmalte é suscetível à abrasão
➢ Clinicamente é visto um acúmulo grosseiro de placa sobre os dentes que apresentam
hipersensibilidade devido à exposição de dentina
➢ O exame radiográfico mostra esmalte de espessuras variadas na interproximal, mas com aparência
de queijo suíço, pela perda de minerais.
HIPOMATURADO
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São características:
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Displasia dentinária radicular (Tipo I): herdada como um traço autossômico dominante,
afetando ambas as dentições (Decídua e permanente). Radiograficamente as raízes são curtas e
podem ser mais pontiagudas que o normal. Os canais radiculares e as câmaras pulpares
costumam estar obliterados. A coloração dentária e morfologia são geralmente normais, mas os
dentes podem assumir uma coloração opalescente e azul ou marrom. Radiotransparências
(radiolucidez) periapical podem ser visualizadas nos dentes afetados.
Displasia dentinária coronária (Tipo II): herdada como um traço autossômico dominante e a
dentição decídua apresenta-se opalescente. Nas radiografias as câmaras pulpares encontram-se
obliteradas (de forma semelhante à dentinogênese imperfeita). A diferença é que na displasia
dentinária tipo II, a dentição permanente apresenta coloração normal e ao exame radiográfico
as câmaras pulpares exibem um formato de tubo de cardo com nódulos pulpares.
➢ DESCOLORAÇÕES:
Descoloração por porfiria: a porfiria eritropoietica congênita (Doença de Gunther) é uma rara
forma autossômica recessiva de doença. As crianças portadoras costumam apresentar urina de
coloração avermelhada, são hipersensíveis à luz e desenvolvem lesões bolhosas subepidérmicas
quando sua pele é exposta à luz solar. Apresentam dentes decíduos marrom-arroxeados. Os
dentes permanentes podem ser pigmentados, mas em um grau mais leve.
Descoloração por fibrose cística: a fibrose cística é uma desordem crônica, genética
(autossômica recessiva causada por mutações do gene regulador da transmembrana da fibrose
cística RTFC) e multissitêmica caracterizada pela obstrução das vias aéreas e dificuldades de
digestão. Os autores afirmam que a coloração pode estar associada à forma de tratamento
utilizada antigamente (tetraciclinas)
Além disso, as tetraciclinas passam através da placenta podendo causar manchamento nos
dentes decíduos. É considerado período crítico para manchamento dos inicisivos inferiores o
período entre 4 meses de vida intrauterina e 3 meses após o parto; e para os caninos superiores
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➢ DOENÇA DE RIGA-FEDE: Úlcera traumática em ventre de língua, vista durante a amamentação devido
a presença de dentes natais / neonatais - atrito. Com aparência clínica de bordas elevadas e
endurecidas, fundo necrótico de coloração branco-acinzentada, halo inflamatório. Tratamento:
extração do dente ou alisamento das bordas cortantes
➢ ÉPULIDE CONGÊNITA: Entidade rara e de etiologia incerta. Nódulo único e pediculado; de superfície
lisa, em rebordo alveolar (+anterior de maxila). Coloração varia de rosa a vermelho com dimensão
menor que 2 cm. Com predileção pelo sexo feminino (90%), benigna e autolimitante. Pode apresentar
regressão espontânea
➢ FIBROMA OSSIFICANTE JUVENIL (fibroma ossificante juvenil ativo ou agressivo): possui duas
variantes - o fibroma ossificante juvenil trabecular (FOJT) e o psamomatoide (FOJP). O FOJT afeta
ambos os maxilares, ligeiramente mais a maxila. A média de idade é de 8 anos e meio a 12 anos. O
FOJP acomete mais as regiões de ossos sinonasal e orbital com média de idade de 16 a 33 anos.
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➢ FLUOROSE: quando ocorre no decíduos é mais frequente em segundos molares decíduos (momento
mais importante para o desenvolvimento de fluorose na dentição decídua).
➢ GEMINAÇÃO: é quando um germe dentário tenta se dividir em dois. Ao examinar o paciente você
observará uma coroa bífida (como se estivesse dividida em duas- a coroa costuma ser mais larga que
o normal) e na radiografia uma raiz! Pode ocorrer tanto na dentição decídua como na permanente,
mas ocorre mais nos dentes decíduos
➢ GRANULOMA PIOGÊNICO: tumor de tecidos moles comum que se origina no tecido conjuntivo
fibroso da pele ou mucosas. A gengiva é o principal sítio de acometimento (65% a 70% dos casos), a
maioria na gengiva vestibular anterior superior, seguida de lábios, língua, mucosa jugal, palato, fundo
de vestíbulo e mucosa alveolar de áreas edêntulas.
➢ HEMANGIOMA: é o tumor benigno mais comum da infância. Ele ocorre na região de cabeça e
pescoço, surge no nascimento ou desenvolve-se durante o primeiro ano de vida. Afeta mais
comumente a língua, lábio e mucosa jugal. O tipo mais comum é o hemangioma capilar.
➢ HERPANGINA: essa condição viral tem prevalência aumentada nos meses de verão e outono.
Causada pelo vírus Coxsackie A e B, é caracterizada pela presença de numerosas lesões vesiculares e
ulcerativas em palato mole, úvula, tonsilas, base de língua. Pode apresentar o envolvimento sistêmico
e sintomas como dor de garganta, febre, mal-estar, cefaleia e disfagia. Com evolução de 10 dias o
tratamento é apenas sintomático e de suporte.
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o Doença aguda, fulminante e proliferativa que afeta bebês e crianças com menos de 3 anos de
idade
o Sinais e sintomas: erupção cutânea eritematosa descamativa, mais proeminente no tronco,
que afeta couro cabeludo e extremidades, acompanhada de febre, anemia, trombocitopenia,
hepatosplenomegalia e linfadenopatia;
o Achados orais: tumefação, dor, ulceração, inflamação gengival, necrose, destruição do osso
alveolar e esfoliação prematura dos dentes;
o Aspecto histológico: as células de Langerhans possuem os grânulos de Langerhans ou de
Birbeck que consistem em organelas em forma de bastão, que podem ter uma porção
vesicular com aparência de raquete de tênis;
Hipoplasia associada à alergias: podem estar localizadas no terço oclusal dos caninos e primeiros
molares decíduos.
Hipoplasia associada à fissura labial e palatal: os dentes permanentes estão em estágio precoce
de desenvolvimento durante o procedimento cirúrgico, aumentando o risco de danos.
Hipoplasia causada por radiação e quimioterapia: os ameloblastos são até certo ponto
resistentes a radiação, mas pode ser evidenciada uma linha de esmalte hipoplásico que
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Hipoplasia causada por embriopatia rubéolica: 90% das crianças afetadas por rubéola
apresentam hipoplasia de esmalte e78% dentes conoides.
Hipoplasia causada por fluoreto (flourose/ esmalte mosqueado): foi mais observada nos
segundos molares decíduos. O momento mais importante com relação ao desenvolvimento da
fluorose na dentição decídua, parece ser na metade do primeiro ano de vida, com base em suas
estimativas de ingestão pré-natal de flúor e durante o primeiro não de vida nestas crianças.
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➢ LINFANGIOMA: tumor hamartomatoso benigno dos vasos linfáticos, 50% estão presentes ao
nascimento e 90% se desenvolvem por volta dos 2 anos; 75% dos casos localizam-se na região de
cabeça e pescoço (+ em língua seguido de palato mole, mucosa jugal, gengiva e lábios). A
característica é a Irregularidade na superfície lingual e macroglossia. O tratamento é a excisão
cirúrgica.
➢ LINFOMA DE HODGKIN
o Presença de células de Reed-Sternberg (células neoplásicas com origem nas células B);
o Apresenta dois picos de prevalência: 25 anos (também pode ser visto em crianças de pouca idade)
e 65 anos;
o Na região de cabeça e pescoço tem aspecto firme, indolor, borrachoide, aumentado de forma
assimétrica, na cadeia dos linfonodos;
o É incomum o envolvimento da orofaringe e cavidade oral;
o Histopatologicamente é divido em: predominância linfocitária, esclerose nodular, celuridade
mista e depleção de linfócitos. Outro tipo (linfocitário nodular) é incomum em crianças.
o O prognóstico está relacionado ao estágio clínico, veja como é feita a classificação:
Estágio I: doenças que envolve apenas uma região de linfonodos (I) ou um órgão ou área
extralinfonodal única (IE), como o baço, timo ou anel tonsilar de Waldeyer.
Estágio II: envolvimento de duas ou mais regiões de linfonodos no mesmo lado do diafragma (II)
ou envolvimento de um órgão ou área extralinfonodal e uma ou mais regiões de linfonodos do
mesmo lado do diafragma (IIE).
Estágio III: doença nos dois lados do diafragma (III), que pode ser acompanhada de envolvimento
do baço (IIIB) e/ou um órgão ou área extralinfonodal contígua limitada (IIIE, IIIEB).
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# Ele pode afetar a região de cabeça e pescoço nos linfonodos (nodais), nas áreas extralinfonodais
(anel de Waldeyer) e nos tecidos extranodais e extralinfáticos (mandíbula, glândulas salivares,
faringe, espaços faciais profundos, seios paranasais, órbita e etc).
# Cerca de 70% das crianças afetadas apresentam a doença em estágio avançado;
# Os quatro subtipos da infância e adolescência são: linfoma de Burkitt e semelhante a Burkitt (40%),
linfoma linfoblástico (30%), linfoma de grandes células B (20%) e linfoma
São características: febre, cansaço, linfadenopatia regional, dor de garganta, estomatite, infecção
cutânea e conjuntivite. As crianças apresentam gengivite severa com ulcerações e perda de suporte
ósseo ao redor dos dentes.
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➢ PAPILOMA ESCAMOSO E VERRUGA VULGAR: o papiloma escamoso é uma neoplasia benigna comum
que assume a aparência exofítica de couve-flor ou dedos de luva. As regiões mais acometidas são
língua e complexo palatino, mucosa jugal, gengiva e lábios. Ambas as condições são associadas ao
HPV. A verruga vulgar oral pode ser disseminada para a cavidade oral nas crianças através de
autoinoculação pelo hábito de chupar dedos ou polegar.
➢ PLUMBISMO: Hipoplasia de fossetas associada à intoxicação por chumbo. Uma das prováveis causas
é a alotriofagia (ingestão de objetos não usuais para satisfazer desejos anormais) em crianças de 1 a
6 anos e mães.
➢ QUERUBISMO (DISPLASIA FIBROSA FAMILIAR): É uma rara doença da infância que afeta o
desenvolvimento dos ossos maxilares. Numerosas áreas multiloculares de destruição óssea intensa e
bem definida e adelgaçamento das tábuas corticais são evidentes no RX. Os dentes na área acometida
são com frequência esfoliados prematuramente como resultado da perda de suporte ou reabsorção
radicular, ou na dentição permanente, como resultado da interferência no desenvolvimento das
raízes. Traço autossômico dominante e relativa penetrância reduzida nas mulheres. Aumento
simétrico ou assimétrico dos ossos maxilares em idade precoce. Pode ocorrer perda espontânea das
raízes, ou a criança pode ser capaz de remover os dentes dos tecidos moles. Ao exame microscópico
pode ser observado um grande número de células gigantes multinucleadas espalhadas de maneira
difusa no estroma celular. Um dos pais de aparência normal pode ter histórico de edemas faciais
proeminentes ou evidência radiográfica de padrão ósseo anormal na mandíbula.
➢ RABDOMIOSSARCOMA
o Tumor maligno de músculo esquelético mais comum da infância (mais da metade dos casos
nessa idade);
o Enquadra-se na categoria de tumores de células azuis redondas que ocorrem na infância,
juntamente com o neuroblastoma, sarcoma de Ewing e linfoma.
o Picos de acometimento: 2- 6 anos de idade (região de cabeça e pescoço e trato geniturinário) e
adolescência (testículos e estruturas adjacentes);
o Clinicamente é vista uma massa de tecido mole com crescimento rápido, muitas vezes sem
ulceração, que tende a sofrer metástase via hematogênica para os pulmões, ossos e cérebro. Pode
ocorrer também disseminação linfática.
o Os principais sítios primários de envolvimento na região de cabeça e pescoço de crianças são:
pálpebra e órbita, áreas parameníngeas (fossa temporal, fossa pterigopalatina, cavidade nasal,
nasofaringe, seios paranasais, ouvido médio e mastoide) e demais regiões da cabeça e pescoço
incluindo cavidade oral (mais palato mole, região tonsilar, língua e mucosa jugal).
o Tipos histológicos: embrionário e sua variante botrióide, alveolar e pleomórfico;
➢ SARCOMA DE EWING
o É o segundo tumor malignos primário do osso mais comum em crianças e adolescentes;
o É uma neoplasia de origem neuroectodérmica;
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o O crânio é o mais acometido e entre os ossos maxilares a mandíbula é a mais afetada (2x mais e
mais em região posterior);
o Apresenta pequena predileção pelo sexo masculino;
o São sinais e sintomas evidenciados: tumefação localizada, dor (parestesia pode estar presente),
mobilidade dentária, tecido que recobre a lesão pode estar eritematoso e quente ao toque.
o São sinais e sintomas sistêmicos: febre, velocidade de hemossedimentação elevada, aumento na
desidrogensae lática sérica, anemia e leucocitose.
o Radiograficamente evidencia-se uma lesão difusa osteolítica semelhante à osteomielite
(radiolúcida mosqueada), presença de espículas arranjadas em raios de sol.
o Aspecto histológico: presença de glicogênio intracitoplasmático com positividade no ácido
periódico de Schiffe detecção de natígeno MIC2 através de técnicas moleculares.
o Tratamento: quimioterapia
➢ SARCOMA OSTEOGÊNICO
o Tumor maligno primário de osso, altamente maligno e raro;
o Pico de acometimento: 2ª década de vida (16 anos meninas e 18 anos meninos);
o Sítios mais comums: parte distal do fêmur, tíbia e úmero;
o Quando afeta os maxilares (6,5% dos casos) acomete mais mandíbula.
o São características nos maxilares: aumento de volume, parestesia e perdas dentárias. Ao RX
observa-se uma lesão osteolítica mal definida (sugestiva de malignidade) com aspecto de "raios
de sol" e aumento simétrico do espaço do ligamento periodontal (ao redor de um ou mais dentes
na área da lesão).
o Histologicamente pode ser classificado em: osteoblástico, condroblástico e fibroblástico.
o O tratamento deve ser radical com ressecção do tumor.
➢ SEQUESTRO DE ERUPÇÃO: pequena espícula de osso necrosado sobre a coroa em erupção, pouco
antes ou imediatamente depois do aparecimento das pontas das cúspides, através da mucosa bucal.
encontrado em crianças na época da erupção do 1º molar permanente. A origem pode ser
odontogênica/osteogênica.
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o São condições médicas que aumentam a mortalidade destes pacientes: defeitos cardíacos
congênitos (40%), leucemia (10 a 20 vezes maior a incidência nas crianças com Down) e
infecções de vias aéreas superiores.
o Os primeiros dentes podem não aparecer até os 2 anos e a dentição pode não estar completa
até os 5 anos. Os decíduos podem estar retidos até os 15 anos.
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Lunt e Law estabeleceram idades mais precoces que as estabelecidas para o início da calcificação (2 a 6
semanas). Veja a cronologia da formação dos tecidos duros.
MAXILA MANDÍBULA
INCISIVO CENTRAL 14 14
INCISIVO LATERAL 16 16
CANINO 17 17
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SEQUÊNCIA DE ERUPÇÃO
SUPERIOR 6124537
INFERIOR 6123457
Como isso aparece na prova? Veja um exemplo de alternativa: É desejável que a erupção do canino inferior
ocorra antes a erupção do primeiro e segundo pré-molares. (Para resolver este tipo de questão escreva a
sequência de erupção acima e veja quem deve erupcionar primeiro)
Qual a importância da sequência de erupção?
- Manutenção do comprimento das arcadas durante a dentição transitória
- Prevenção da inclinação lingual
- Evita a inclinação ou migração mesial / invasão do espaço
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As provas militares gostam de explorar as diferenças anatômicas entre as dentições decídua e permanentes.
Abaixo listamos as principais características de cada dente decíduo, confira!
Canino Superior
• Cervical constrita
• Superfície incisal e distal convexas
• Cúspide desenvolvida
• Raiz comprida (2x a coroa) inclinada distalmente a partir do terço médio para apical
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• Mais estreito VL
• Borda incisal inclinada para distal
Canino Inferior
• Semelhante ao superior
• Coroa menor
• Raiz pode ser até 2mm + curta que o CS
➢ As coroas dos dentes decíduos são mais largas no sentido mesiodistal do que as dos dentes
permanentes.
➢ As raízes dos dentes decíduos anteriores são estreitas e longas em comparação com a largura e o
comprimento da coroa;
➢ As raízes dos molares decíduos são relativamente mais longas e afiladas do que as raízes dos
permanentes (espaço para os permanentes)
➢ A bossa cervical do esmalte, no 1/3 cervical das coroas dos anteriores, é mais proeminente nos
sentidos labial e lingual do que nos dentes permanentes.
➢ A bossa cervical na vestibular dos molares decíduos, principalmente nos primeiros molares superiores
e inferiores, é mais acentuada do que nos permanentes.
➢ As coroas e raízes dos molares decíduos são mais delgadas no sentido mesiodistal no 1/3 cervical do
que nos dentes permanentes;
➢ As superfícies vestibular e lingual dos molares decíduos são mais planas acima da curvatura cervical
que nos permanentes (superfície oclusal mais estreita);
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