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Apostila Yellow Belt
Apostila Yellow Belt
1.Introdução 9
2.O que é o Lean Six Sigma 9
2.1 O que se tornou o Lean Seis Sigma 11
2.2 De onde surgiu a metodologia Seis Sigma? 12
2.3 O Lean Seis Sigma nos dias atuais 13
3. Como realizar um projeto de melhoria 15
3.1 Aprofundando no roteiro 17
4. A divisão dos Belts 19
4.1 As ferramentas de cada Belt 20
5. Os fundamentos do Lean Seis Sigma 22
5.1 História de melhoria de processos 23
5.2 O saber profundo- Conceitos fundamentais 29
5.3 Mudança e Melhoria: conceitos e diferenças 30
5.4 Entendimento da variação 33
5.5 Tipos de indicadores 34
5.6 Entendimento da variação 34
5.7 Tipos de indicadores 40
6. As habilidades de um agente de melhoria 43
7. Roteiro de melhoria 45
8. Aprofundamento sobre os passos do Roteiro DMAIC 47
9. Fase Define 50
9.1.O SIPOC 51
9.1.1 Por que usar o SIPOC no Define? 52
9.2 O VOC - Voice of Customer 52
9.2.1 Primeiro passo: Coletar informações dos clientes (Internos e externos) 52
9.2.2 Árvore CTC 53
9.3 O contrato de melhoria - Fase Define 54
9.3.1 Os elementos do contrato 55
9.3.2 Atribuição de metas 55
9.4 Case do Despachante Aduaneiro 56
9.4.1 O que é um despachante aduaneiro? 56
9.4.2 E como funciona esse processo de importação e exportação? 56
10. Fase Measure 58
10.1 Passo a passo 59
10.2 A porta de processos 59
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1
10.2.1 Mapeamento de processos 61
10.2.2 Mapeando 64
10.2.3 Vantagens do mapeamento 66
10.2.4 Os fluxogramas 66
10.2.4.2 Os tipos de fluxograma 67
10.2.4.3 As vantagens em elaborar um fluxograma 70
10.2.4.4 Erros ao elaborar um fluxograma 70
10.2.4.5 Sugestão de Software para criação de fluxograma 71
10.3 Porta dos dados 72
10.3.2 Modelagem da coleta de dados 74
10.3.3 O passo a passo da coleta de dados 74
10.3.4 Formulário para coleta de dados 75
10.3.5 Análise de dados 76
10.3.6 Case de controle estatístico de processo - Manutenção de um processo químico 81
10.3.6.1 Passo a passo para o CEP 81
11. Fase Analyse 87
11.1. Passo a passo do Analyse 87
11.2 Quais são as categorias de mudanças? 88
11.3 Os 7 desperdícios do Lean 90
11.3.1 Ouvir o cliente é essencial 90
11.3.2 Os sete desperdícios clássicos 91
11.4 Diagrama de Ishikawa - Causa e efeito 94
11.4.1 Exemplo do diagrama 94
11.4.2 Quais as vantagens em elaborar um diagrama de Ishikawa? 95
11.4.3. Cuidados ao elaborar o diagrama 95
11.4.4 Passo a passo do diagrama de Ishikawa 95
11.5 A ferramenta dos 5 porquês 96
11.5.1 E como se aprofundar? 97
11.5.2 Cuidados 97
11.5.3 Exemplo real: Uma poça de óleo no chão 97
11.5.4 Cuidado! Você conhece o RNC ? 99
11.6 Análise de desconexões 99
11.6.1 E como encontrar essas desconexões? 100
11.6.2 Depois de encontrá-las, como tratá-las? 100
11.7 Ferramenta Poka Yoke - Processos à prova de erros e falhas 101
11.7.1 Tipos de Poka-Yoke: 101
11.7.2 Exemplo de processos complicados: 102
11.7.3 Exemplo de Poka Yoke Preventivo 102
11.7.4 Exemplo de Poka Yoke Detectivo 102
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2
11.7.5 Os 4 métodos de Poka Yoke - Para serviços 103
11.7.6 Análise de dados - Correlação : Associação entre variáveis 103
11.7.6.1 Sistema de causas 103
11.7.6.2 E como fazer? 104
11.7.6.3 O que é o gráfico de dispersão? 105
11.8 Case: Exemplo de análise com Gráfico de Dispersão em Serviços 107
11.8.1 Passo a passo para gráfico de dispersão 107
11.8.2 Cuidado ao utilizar o gráfico de dispersão 113
12. Fase Improve 114
12.1 Passo a passo do Improve 115
12.2 O ciclo PDSA 115
12.3 O método científico 116
12.4 Case PDSA 117
13. Fase Control 120
13.1 Passo a passo do Control 121
13.2 Desenvolvimento do plano de implementação 121
13.3 5W2H - Exemplo de tabela 122
13.4 Etapas da Implementação - Checklist 122
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1.Introdução
Bem vindos ao curso de Yellow Belt da FM2S. O Yellow Belt é uma certificação
intermediária do Six Sigma, acima do White Belt e logo antes do Green Belt. Aqui, será
abordado alguns tópicos importantes para quem já conhece o Six Sigma e pretende
evoluir seus conhecimentos. Como:
● O que é o Lean Six Sigma, os seus belts, e qual é o papel do Yellow Belt nas
empresas;
● Os Fundamentos da melhoria de processos;
● O Roteiro DMAIC e suas ferramentas para melhoria de processos;
● Cases reais de implementação deste roteiro na sua área;
● Ferramentas detalhadas e ensinadas no Excel e com cases ilustrativos.
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exemplo, uma equipe de um restaurante busca satisfazer a necessidade de comida de
seus clientes. Isso é um processo, o processo de fazer comida. Esse processo pode ser
representado por um ou mais indicadores, como o seu custo, ou o tempo de espera do
cliente, ou a nota de satisfação do cliente. O que o Seis Sigma faz é entender, por
determinadas análises das atividades e do próprio desempenho, como podem ser
geradas mudanças na forma de trabalhar da equipe para ter um impacto positivo nos
indicadores. Essas mudanças podem ser: diminuição do tempo de espera do cliente e o
custo do restaurante, aumentando a satisfação dos clientes. Dessa forma, espera-se que
ocorra o que é chamado de “melhoria de um processo”.
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A junção da metodologia Lean incorporada à Six Sigma, é o que gera a
ferramenta que abordamos neste curso. Ela tem esses dois grandes pilares: É focada na
melhoria definitiva de problemas e é baseada em dados. Assim como mostra a Figura 1.
Hoje em dia, para cumprir esse objetivo, o Seis Sigma traz várias ferramentas
para melhorar a análise dos dados (indicadores) e processos (atividades). Para lidar com
dados, alguns exemplos de ferramentas são:
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Figura 2. Os gurus da qualidade
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Ao longo do tempo, com as implementações realizadas e os benefícios
resultantes, difundiu-se a metodologia do Seis Sigma para diversas áreas como serviços,
hospitais e indústrias no geral.
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Figura 4. Representação de projeto de melhoria
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Figura 5. Representação do programa de melhoria
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Tabela 1. Um bom projeto
Um bom projeto: Roteiro - Como estruturar: Sempre
pergunte
É percebido por muitos, inclusive pela Com as pessoas certas (na equipe e no
direção suporte)?
O roteiro DMAIC é composto por 5 fases: Define (ou definir), Measure (ou medir),
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Analyze (ou analisar), Improve (ou melhorar) e Control (ou controlar):
Identificamos quais são suas atividades e como elas se conectam. A grande saída
dessa porta é um fluxograma que explica exatamente como nosso processo transforma
suas entradas (matérias-primas) em saídas (produtos ou serviços). Na porta de dados,
nós medimos o desempenho do processo com números. Para isso, temos que coletar
dados (indicadores) sobre o que está acontecendo e analisá-los. Boa parte das
ferramentas que iremos ensinar no curso de Green Belt tem o objetivo único de analisar
os dados que coletamos. Algumas ferramentas desta fase são:
Para processos:
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● A criação de fluxogramas;
● A elaboração de um VSM (value stream mapping, ou mapeamento do fluxo de
valor);
● A criação de diagramas de espaguete, ou diagramas de layout;
● A análise e criação de instruções de trabalho e definições operacionais.
Para dados:
Para dados:
Para processos:
● Os 5 por quês;
● O diagrama de Ishikawa, ou diagrama de causa e efeito;
● Diagramas de árvore;
● Análise de Valor;
● Criação de Poka-Yokes;
● Análise de desconexões;
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13
● As técnicas de criatividade;
● Os conceitos de mudança;
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Tabela 2. Os Belts
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Desperdícios paralelo Implementaçã
o
Formulário
Diagrama de Tipos de
de Coleta de 5 porquês Andragogia
Afinidades comparação
Dados
Contrato de
Estudo Condução de
Melhoria Folha de
Poka-Yoke estatístico de Programas de
(Project Verificação
populações melhoria
Charter)
Gestão
Gráfico de Experimentaçã
Estratégica de Histograma Padronização
Dispersão o avançada
Melhoria
Gestão e
Gráfico de Análise de Matriz de
Mudança
Pareto Correlação Priorização
Cultural
Análise de Correlação
5W2H
Variação Avançada
Matriz de
Plano de
Anova Impacto
Comunicação
Esforço
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Processos
Modelos Fundamentos
Regressão
estatísticos do trabalho em
Logística
paramétricos equipe
Modelos
estatísticos Exp. Fatoriais
não-paramét Completos
ricos
Exp. Fatoriais
Fracionados
Testes de
hipóteses
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5.1 História de melhoria de processos
de um vagão de trem etc. Justamente por esse novo modelo surge a figura de
gerentes e coordenadores, os responsáveis por ter uma visão sistêmica e por isso
desempenham o papel de padronizar o processo e de instruir o trabalhador em como
deve realizar o processo ou seu trabalho.
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Tudo isso culmina com uma proposta de um engenheiro chamado Frederick Taylor,
cujo objetivo ao implementar melhorias era produzir mais e não produzir melhor. Com o
passar do tempo, trabalhando na Ford Motor Company, Taylor tem uma brilhante
carreira. Ele e seu empregador desenvolvem o que hoje é conhecido como linha de
montagem, logo adotada por muitas empresas.
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Além disso, essa linha de montagem busca não modificar apenas a maneira como
a atividade é realizada, mas também busca desenvolver ferramentas que tornem o
processo mais simples e eficaz.
Nessa era, nasce a preocupação com a qualidade dos produtos. Após inúmeras
perdas de produtos pela falta de qualidade, se estabelece a criação de estruturas para
inspecionar se o produto está de acordo com a norma antes que chegue ao consumidor.
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Shewhart, durante sua vida acadêmica, também pôde orientar outro famoso
estatístico: Willian Edwards Deming. Deming, sendo responsável pela transformação do
Japão no pós Segunda Guerra Mundial, criou a JUSE (Japanese Union of Scientists and
Engineers, ou União Japonesa de Cientistas e Engenheiros) em 1946.
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Essa entidade era composta pelos mais brilhantes e influentes personagens da
indústria japonesa. Ela fazia em melhoria de processos e a criação de algumas das
ferramentas básicas usadas atualmente que buscam pela previsibilidade da resposta dos
processos. Além dos métodos estatísticos, Shewhart também introduziu ao mundo fabril
o método científico, desenvolvendo um passo a passo para a geração e implementação
de mudanças nos processos. Esse “passo a passo” ficou conhecido como o ciclo de
Shewhart e foi o embrião para as técnicas modernas do PDSA e do PDCA (ferramentas
que nos ajudam a desenvolver conhecimento sobre os processos).
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A compilação e aperfeiçoamento dos conceitos desenvolvidos aqui consolidaram o
que é conhecido hoje como Modelo de Melhoria. E na prática, observa-se que de
montadoras até hospitais, todos começam a usar padrões e estatística para melhorar
seus processos. Além disso, nessa época surgem diversas metodologias que compilam os
conceitos iniciais. Dentre as mais famosas pode-se citar o Seis Sigma, criado por Bill
Smith na Motorola e popularizado por meio de seu presidente na década de 1980, Robert
W. Galvin, que se tornou um dos principais proponentes dos quatro estágios: Medir,
Analisar, Melhorar e Controlar. Além do seis sigma, a International Standardization
Organization (ISO) ajuda a popularizar a padronização e o Lean ajuda a popularizar as
lições aprendidas pela Toyota.
Surge também nessa época o World Class Manufacturing (WCM) que compila
aprendizados, roteiros e ferramentas para a aplicação disseminada da melhoria em larga
escala.
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5.2 O saber profundo- Conceitos fundamentais
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diferentes. Não há como melhorar algo sem que se façam mudanças, ou seja, melhoria
requer mudança. Entretanto, mudança nem sempre resulta em melhorias. Algumas
mudanças, inclusive, pioram o desempenho de um processo, portanto, melhoria não é
sinônimo de mudança.
Há uma maneira fácil de estruturar essas mudanças, por meio das três
questões fundamentais da melhoria:
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● As métricas do esforço de melhoria, uso de um indicador.
● Quais mudanças podemos fazer? Quais mudanças podemos realizar para
alcançar o nosso objetivo, ou seja, impactar nosso indicador? Quais
mudanças não poderão ser feitas? Podemos contratar mais gente? Podemos
colocar mais controles?
Para responder à primeira pergunta, vale a pena seguir estas boas práticas:
Essa definição clara de objetivo faz com que saiamos da “fumaça” que geralmente
são os contextos das empresas e entremos em algo concreto. Uma vez claro o indicador,
podemos alinhá-lo com o grupo e começar a trabalhar.
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processos de vendas.
Uma vez feito isso, o seu time de melhoria está pronto para começar a trabalhar.
Iremos falar mais sobre essa etapa inicial de definições quando explorarmos a fase
Define do DMAIC.
Ao verificar se uma mudança deu errado ou certo, não basta o nosso feeling.
Muitas pessoas desenvolvem ao longo do projeto verdadeiras histórias de amor pelas
mudanças que propõem e, como sabemos, tanto amor pode afetar nosso julgamento. A
segunda pergunta só pode ser respondida com a coleta de dados confiáveis,
entendimento da variação e uso de contraindicadores.
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5.4 Entendimento da variação
Além de ter indicadores e saber avaliá-los, também se deve saber quais os tipos de
indicadores que irão melhor atender o objetivo da análise. Dessa forma, são
apresentados neste tópico três tipos de indicadores que auxiliarão a realizar as medições
necessárias.
Figura 9. Questão 2
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5.5 Entendimento da variação
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Tabela 4. Coleta da média do tempo de ciclo por semana para cada cenário
A partir desse gráfico, o observador pode avaliar que a mudança gerou impacto
positivo, pois o objetivo foi alcançado. Entretanto, só é possível identificar se houve uma
diminuição no tempo de ciclo e se essa diminuição ocorre por conta da mudança
implementada, caso os dados forem estudados da maneira correta. Para um melhor
entendimento, é importante avaliar individualmente os 6 cenários em que o tempo do
ciclo foi coletado semanalmente antes e depois da implementação de uma mudança.
Com os dados fornecidos fez-se o gráfico de cada cenário para visualizar a média
do tempo de ciclo ao longo das semanas antes e depois da implementação da mudança.
Sendo assim, nas próximas imagens serão esboçados os comportamentos dos
respectivos cenários, os quais devem ser avaliados cuidadosamente para entender se o
tempo foi alterado pela mudança ou por qualquer outro fator desconhecido.
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Figura 11. Tempo de ciclo - Cenário 1
Pode ser observado que o cenário 1 possui uma redução no tempo de ciclo por
consequência da mudança implementada. Isso porque há uma variação positiva logo
após a mudança e esse comportamento perdura, ou seja, a mudança alterou o cenário
para melhor e de forma consistente. Esse comportamento é chamado de melhoria.
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Figura 13. Tempo de ciclo - Cenário 3
Esse cenário pode gerar inicialmente dúvidas se o impacto causado pela mudança
é uma melhoria ou não, pois de fato o tempo de ciclo diminui após a implementação.
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Entretanto, ao longo das semanas o indicador sobe novamente, ou seja, a mudança não
se sustenta.
O cenário 5 mostra uma diminuição do tempo de ciclo que perdura ao longo das
semanas. Mas é importante ressaltar que esse comportamento começou antes de
acontecer a mudança, dessa forma, conclui-se que há uma melhoria, porém não é
possível afirmar o motivo pela qual houve a diminuição do tempo de ciclo.
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Figura 16. Tempo de ciclo. Cenário 6
O último cenário mostra uma situação bem diferente dos demais. Nesse caso,
houve um período de tempo em que foi registrado um aumento no tempo do ciclo e que
depois normalizou, voltou para o mesmo patamar. Assim, para afirmar que a mudança
gerada é uma melhoria, deve-se observar se o indicador demonstra um impacto positivo,
relevante e duradouro, assim como demonstra o cenário 1.
Além de ter indicadores e saber avaliá-los, também se deve saber quais os tipos
de indicadores que irão melhor atender o objetivo da análise. Dessa forma, são
apresentados neste tópico três tipos de indicadores que auxiliarão a realizar as medições
necessárias.
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Figura 17. Tipos de indicadores
Resumidamente,
Ao lidar com a terceira questão, devemos ter em mente que é preciso realizar
mudanças no processo se desejamos melhorá-lo. Um bom processo é aquele em que as
pessoas têm facilidade de fazer as coisas certas e dificuldade em cometer erros. Além
disso, é preciso saber que não existe apenas uma mudança possível. Geralmente, a
primeira ideia de mudança nem sempre é a melhor. Tome seu tempo pensando e
estudando as possíveis alternativas de mudanças.
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Podem-se usar quatro estratégias para desenvolver mudanças:
Saber que temos várias alternativas para uma mudança é muito útil em situações
reais do nosso dia a dia. Geralmente, nos apaixonamos por uma mudança, que pode nem
sempre ser a melhor. Devemos ter uma boa utilização das estratégias e, antes de
tomarmos uma decisão e implementarmos uma mudança, devemos ter certeza de que
esgotamos as demais alternativas. Para se aprofundar um pouco mais sobre conceitos de
mudanças, recomendamos que você baixe nosso e-book “Conceitos de Mudanças”.
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Figura 18. Quais mudanças podemos fazer?
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Habilidade em lidar com dados: um agente de melhoria deve saber coletar e
interpretar dados. Ele deve entender a variação de seus processos e aprender com ela.
Só assim ele estará ligado ao mundo real e não em especulações de sua mente ou
colegas. Como diria Deming: “Sem dados, você é apenas mais um sujeito com uma
opinião”. O desenvolvimento dessa habilidade se dá por meio do ensinamento de
ferramentas como os gráficos de Controle, Frequência e Tendência, além de ferramentas
mais complexas como a análise do sistema de medição, a regressão linear e a regressão
logística.
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vêm resolver e de que essas mudanças são de fato uma melhoria. A base de toda
disseminação é uma boa comunicação.
Uma vez que o agente desenvolve cada uma destas sete habilidades, ele caminha
para se tornar um bom agente de melhoria.
7. Roteiro de melhoria
● DMAIC;
● Kaizen 7 passos;
● Os 8 passos do TBP (Toyota Business Practice).
Produtos ou necessidades:
A empresa tem:
● Uma oportunidade.
● Um problema.
● A necessidade por
● uma melhoria.
A empresa precisa:
● Um processo melhor.
● Um produto melhor.
● Mais conhecimento.
● Melhor desempenho.
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O roteiro DMAIC, por exemplo, ajuda a empresa a sair de um patamar do que ela
tem para o que ela precisa.
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Figura 20. Roteiro DMAIC
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de dados, nós medimos o desempenho do processo. Para isso, temos que coletar dados
(indicadores) sobre o que está acontecendo e analisá-los. Algumas ferramentas desta
fase são:
Para processos:
Para dados:
Para dados:
Para processos:
● Os 5 porquês;
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● O diagrama de Ishikawa, ou diagrama de causa e efeito;
● Diagramas de árvore;
● Análise de Valor;
● Criação de Poka-Yokes;
● Análise de desconexões;
● As técnicas de criatividade;
● Os conceitos de mudança.
9.Fase Define
No Measure, você irá entender a situação atual, ou seja, irá adquirir conhecimento
de como está o processo (o que as pessoas estão fazendo) e qual o resultado disso
(análise de dados).
9.1.O SIPOC
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enxergarmos o nosso processo, extremamente didático. Passamos a olhar o processo não
somente como uma sequência de atividades, e sim pelo que ele produz e recebe. Seu
nome vem de uma sigla inglesa para S (Suppliers= fornecedores), I (Input= entrada), P
(Process=processo), O (output= saída) e C (Customers=clientes).
Clientes: Aqui marcamos quem será o cliente final que receberá o seu produto.
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A ferramenta do SIPOC é simples, ela garante que os processos sejam analisados
em seus números mais relevantes. A implementação desse sistema não se baseia
somente em listar itens, aqui, é necessária a reflexão sobre o processo, e é isso que
possibilita o mapeamento eficaz.
A metodologia VOC cresceu junto com o Seis Sigma e tem como objetivo facilitar
a identificação de pontos de melhoria de forma precisa e eficiente, sob o ponto de vista
do cliente.
Reativa: É quando a informação chega até você por meio de uma reclamação,
assim como o Reclame Aqui e o SAC
Ativa: Ao contrário das fontes reativas, você não tem os dados que precisa, então
vai buscar coletá-los, como formulários e entrevistas.
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Agora, com as informações que coletou ou chegaram até você, é o momento de
abordar o conceito de Árvore CTC.
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9.3 O contrato de melhoria - Fase Define
Ele contém uma descrição clara do incômodo que se pretende aliviar, bem como
os objetivos e indicadores do projeto.
● O escopo muda;
● A equipe muda;
● Os recursos mudam;
● Eventos externos “acontecem”.
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Tabela 5. Elementos do contrato
● Cuidado com os abusos e distorções que aparecem junto das metas numéricas;
● Frente a uma meta não batida, as pessoas podem distorcer o sistema para
batê-la;
● Entenda a variação para atribuir uma meta;
● Coloque metas SMART (Specific, Measurable, Achievable, Relevant e Time-bound).
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9.4 Case do Despachante Aduaneiro
Agora que vimos os conceitos por trás das ferramentas, e aqui há o passo a passo
da fase Define, abordamos um exemplo de contextualização com o SIPOC, VOC e a
árvore CTC.
Ele precisa de o fluxo de informações que ele passará para a fatura esteja de
acordo com os processos realizados, correto? Aqui, falamos de um caso no qual o
despachante estava com problemas em seus fluxos informativos, a equipe não dava
conta de realizar o que precisava e a intensidade de retrabalho era grande além de
demorada.
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Para ajudar esse profissional, devemos entender e destrinchar as informações que
o SIPOC pode oferecer.
S I P O C
A primeira saída é a da carga física que irá para o cliente final. Há a fatura que
será entregue para quem contratou os serviços e há a saída “documentos dos processos”
que podem ser diversas e essas serão entregues ao governo.
Tendo tudo definido, podemos utilizar o VOC e a árvore CTC para definir o que é
considerado um bom serviço dentro da área.
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Figura 23. Árvore CTC do case
Ao final do Measure, deve ser exposta a situação atual para todos os envolvidos.
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10.1 Passo a passo
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Figura 24. Organização como sistema
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Figura 25. Aprofundamento do sistema
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Ao analisar a imagem, é possível notar que as entradas passam pelos integrantes
da organização e após processados se transformam em saídas, mas ainda sim é confuso
e não eficiente.
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Figura 28. Entender melhor o processo
● Entendimento do processo;
● Conhecimento sobre fluxo de trabalho;
● Ilustração de um fluxograma;
● Identificação das desconexões.
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10.2.2 Mapeando
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Figura 31. Sipoc
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10.2.3 Vantagens do mapeamento
10.2.4 Os fluxogramas
2) Fluxograma Vertical
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Figura 34. Exemplo de fluxograma vertical
3) Fluxograma Multifuncional
4) Fluxograma Espaguete
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Figura 36. Exemplo de fluxograma espaguete
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Figura 37. Exemplo de VSM
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No mapeamento e na elaboração do fluxograma, temos que mapear como o
processo realmente é, não como o processo deveria ser ou então como nós pensamos
que ele é, mas sim como ele realmente é.
Nas fases seguintes, iremos discorrer mais profundamente sobre como o processo
poderia ser, depois de usarmos uma série de ferramentas analíticas para torná-lo mais
simples e mais eficiente.
● Bizagi
● Visio
● Excel
Essa é uma vertente muito importante do Seis Sigma, por aqui podemos entender
os nossos processos a partir dos dados que temos. Diferente dos fluxogramas, que
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entendemos os processos a partir das atividades, aqui passaremos a olhar para nossos
indicadores.
Os dados são registros compilados de uma série de operações que fazemos para
fazer referência ao mundo real, portanto, são bem menores que esse mundo físico.
Supondo que somos agentes da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e temos
recebido reclamações dos usuários quanto à grande quantidade de voos atrasados.
Precisamos avaliar se as companhias aéreas tem um bom desempenho quanto à
pontualidade e se algo está influenciando os atrasos.
● Qual é o evento?
● Vamos ter que observar cada voo chegando em um aeroporto, vide Tabela 6.
● Qual é a característica principal?
● Temos que ver se o voo está atrasado. Para isso, temos que ver a hora que era
para ele chegar e a hora que ele realmente chegou.
● Quais as outras características (variáveis) que gostaríamos de entender?
● Temos que observar de que companhia aérea era cada voo. Assim podemos ver se
há uma companhia com desempenho pior que a outra e agir. Podemos também
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avaliar qual é o número do voo, para pesquisar se algo aconteceu com aquele
específico.
● Como vamos estruturar os subgrupos para a análise?
Lembre-se que temos vários tipos de dados que podemos coletar, que vão nos
possibilitar várias análises depois.
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● Fazer a definição operacional da variável;
● Coletar os dados em um bom sistema de medição.
● Frequência;
● Estabilidade;
● Capabilidade.
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Folhas de Verificação são um tipo especial de Formulário de Coleta de Dados
(FCD). Muito úteis em qualidade, podem ser aplicadas para melhor controle de
processos. Elas são mais “abertas” que FCD padrão e nos ajudam quando não temos
muito conhecimento sobre o processo a priori. A ilustração de uma Folha de Verificação
está na Figura 40.
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Figura 41. Estratégias de análise de dados
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Figura 42. Histograma
a) Histograma
● Simetria
● Pontos extremos
● Centro
● Quantidade de variação
● Mínimo E Máximo
b) Gráficos de Pareto
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Figura 43. Gráfico de pareto
c) O princípio de Pareto
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É muito comum nas empresas o equívoco entre gráfico de Pareto e efeito de
Pareto. Essa ferramenta foi criada por um guru da qualidade, Joseph Juran. Juran
percebeu que nas empresas haviam eventos que boa parte das observações eram
causadas por 3 ou 4 fontes vitais de defeitos e outras classificações triviais.
Pelo que mostra o primeiro gráfico, notamos que a causa A é considerada vital
enquanto as outras triviais, desta forma, Juran percebeu que em uma organização temos
poucas causas vitais de defeitos e muitas triviais.
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Figura 46. Erros em relatório de despesas
2) Gráfico de Tendência
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Figura 47. Gráfico de tendência
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Tabela 7. Passo a passo para o CEP
Passo 1 - Contextualizando
Figura 48. Contextualizando o case
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Uma indústria alimentícia deve limpar seus efluentes antes de voltá-los à
natureza. Para fazer isso, ela deixa parte do efluente em um tanque, junto com uma
série de outros reagentes, de maneira a neutralizar os componentes mais tóxicos.
Simultaneamente, a parte inferior do tanque é lentamente drenada, de maneira a retirar
o efluente já tratado (separação por densidade).
Um problema com este processo é o controle do pH, que se não estiver adequado,
inviabiliza o processo. A inserção do agente de correção de pH é manual.
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Figura 50. Coletando os dados e escolhendo os gráficos
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Figura 51. Construindo o gráfico
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Figura 52. Analise a variação
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11. Fase Analyse
A fase Analyse é a terceira do roteiro DMAIC. Nele, como o próprio nome já diz,
vamos analisar o que aprendemos durante as etapas de medição e também
desenvolvemos mudanças sobre o processo, de maneira a melhorar o seu desempenho.
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Tabela 8. Passo a passo do Analyse
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Mudanças de primeira ordem: São mudanças que são feitas no sistema e não
alteram suas configurações básicas, apenas o retoma para sua ordem estrutural. Ex:
Troca de pneu.
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11.3.1 Ouvir o cliente é essencial
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Tabela 10. Inventário
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FM2S Treinamento em Desenvolvimento Profissional e Gerencial LTDA - ME
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11.4 Diagrama de Ishikawa - Causa e efeito
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● Redução da tendência de achar uma “verdadeira” causa;
● Meio efetivo para compartilhar conhecimento.
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Figura 56. Exemplo real do diagrama de Ishikawa
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11.5.1 E como se aprofundar?
Figura 57. Como se aprofundar na ferramenta dos 5 porquês?
11.5.2 Cuidados
Ao usar o “Por que?” atente-se para o fato de que a resposta em cada estágio
corresponde a um determinado nível de entendimento do problema. E, para aumentar o
entendimento, são necessárias investigações e testes. Não é um exercício de chutes
numa sala fechada feito em 30 minutos.
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Tabela 11. Problema: Uma poça de óleo no chão
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11.5.4 Cuidado! Você conhece o RNC ?
Figura 58. Folha de solução
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Desconexões podem ser saídas equivocadas, entradas que não são vistas, etc. Ou
seja, pontos que não são explicados dentro das suas análise: os fios desconectados no
seu processo..
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Tabela 13. Tratar desconexões
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Figura 59. Processos complicados
● Indicador no painel dos automóveis, que indica que o motorista não está usando o
cinto de segurança;
● Carros que emitem som ao abrir a porta quando o farol está aceso e o veículo
desligado.
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Restrições: O aviso que o caixa eletrônico dá ao cliente para que esse não
esqueça o cartão dentro da máquina, funil.
É interessante começar pelo SIPOC, pois ele facilita a visão entre os indicadores.
A relação entre variáveis tem por base ajudar a encontrar quais são as causas, em
termos de fatores, que estão levando-o a obter o resultado atual. A causa para um “não
venda”, pode ser uma distorção no tempo de ligação depois que o cliente manifesta o
interesse na compra. Ou ainda, no preço cobrado ao interessado. Com a análise de
relação, será possível entender qual é ou quais são as variáveis que, se alteradas, vão
melhorar seu resultado. Pela sua importância, vamos abordar a seguir várias técnicas
estatísticas para que você consiga entender a relação entre a variável de interesse e as
variáveis que influenciam no seu comportamento.
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Figura 60. Sistema de causas
Para descobrir essas correlações, temos uma série de ferramentas. Elas podem
ser simples (para amostras) ou então mais avançadas (para correlacionar populações).
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● Em seguida, identifique a técnica a ser utilizada na tabela abaixo:
Exemplos:
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Figura 61. Gráfico de Dispersão I
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11.8 Case: Exemplo de análise com Gráfico de Dispersão em
Serviços
Uma empresa vende sensores para seus clientes. A venda é sempre uma venda
técnica, que consiste em enviar um técnico até a fábrica do cliente para analisar quais
sensores ele precisa e, em seguida, fornecer um orçamento. Caso o cliente aceite o
orçamento, a empresa faz o “faturamento”.
Acontece que, em alguns casos, esse processo é muito custoso. Há uma série de
vendas com excesso de visitas e custos de prospecção altos para faturamentos
relativamente baixos. A empresa vai analisar o seu processo comercial:
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● Qual é o melhor tipo de cliente e como melhorar ainda mais o processo de
vendas?
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Figura 63. Gasto relacionado ao número de visitas
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Figura 64. Gráfico pelo número de visitas
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Figura 65. Total: Gasto x visitas
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O faturamento é impactado pelo número de vendas, porém dois grupos
aparecem...
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Figura 66. Total x número de vendas II
O tipo de produto n° 2 é um produto muito mais atrativo para se vender. Ele tem
o maior faturamento por vendas.
Correlação x Causalidade
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Esse é um exemplo que ocorreu na década de 1930. Hoje, sabemos que rádio não
causa loucura, portanto essa é uma relação estatística e não causal.
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12.1 Passo a passo do Improve
Tabela 16. Passo a passo do Improve
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● A ferramenta se baseia na ideia de construção de conhecimento específico.
● Gerar melhorias requer conhecimento profundo e também conhecimento
específico.
● O melhor método de adquirir o conhecimento específico é aprofundar o método
científico.
Para completar o método, repetimos este ciclo até termos uma hipótese sólida.
Lembrem-se: nenhuma hipótese explica tudo, mas algumas hipóteses são úteis.
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Figura 69. Método científico
Plan
Questões Predições
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2) Sim. Ao ler o artigo, pelo menos 5
pessoas irão enviar um e-mail, para
discutir o assunto.
Dicas
Dados
Serão anotados:
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Estudar
O segundo indicador analisado também se mostrou diferente das predições, já que não
houve nenhum contato via e-mail. Nenhum leitor se manifestou via e-mail, o que o
grau de repercussão estimado (5 pessoas) estava errado
Ação
Há duas maneiras de publicar na revista, uma por meio do envio de artigos gratuitos e
outra pelo envio de artigos pagos (1 página = R$ 3.500,00). Nós fizemos o teste sem
custo, já que conseguimos aprovar o artigo pela modalidade gratuita, porém, poucos
artigos da revista são publicados desta maneira. Se conseguíssemos contatos por meio
da publicação que nos trouxessem lucros maiores que 3,5 K, seria interessante pagar
para termos os artigos publicados, porém, os dados nos mostraram que para o nosso
negócio, esta modalidade não compensa.
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13. Fase Control
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Tabela 17. Passo a passo do Control
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Tabela 18. Exemplo 5W2H
1 - Padronize: Qual será a maneira que os novos processos serão conduzidos? Aqui é o
olhar no detalhe de toda mudança.
3 - Treine: Nessa etapa é essencial um treinamento eficiente. Não deve ser somente
uma série de aulas, as etapas de “mão na massa” também são necessárias.
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