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A estocagem

São muito sensíveis à luz: A, B2, D, K.


São sensíveis: B1, B6, E, L1, L2.
São pouco sensíveis: C.
São estáveis: B3, B5.

A estocagem deve ser efetuada o mais rapidamente possível após a compra dos alimentos:
despensa, refrigerador etc.
O leite não deve ser exposto à luz, pois perde, em duas horas, a totalidade da C e da E e a
metade da B2; assim, procurar unia embalagem em papelão ou plástico, ou ainda utilizar um
vidro opaco, bem tampado, colocado na escuridão do armário de alimentos.

A oxidação
São muito sensíveis aos oxidantes: A, C, D.
São sensíveis: E, K, L1.
São pouco sensíveis: B5.
São estáveis: B1, B2, B3, G, H, L2.
É quase no momento de servi-los que se deveria descascar os legumes crus com uma faca de
lâmina inoxidável e temperar em seguida (o que será favorável à estabilidade da vitamina C, da
qual os alimentos consumidos crus, são ricos).

Cozimento
Não existe processo de cozimento que permita conservar a integralidade das vitaminas.
São muito sensíveis ao calor: B1.
São sensíveis ao calor: A, B5, C, D.
São estáveis ao calor: B2, B3, G, H, L1, L2.

Avitaminoses – causas diversas

1. Alimentos e outras contribuições anti-vitaminas


Uma alimentação equilibrada, variada conforme as estações, traz ao organismo as vitaminas
das quais necessita
A boa dose para um adulto que não enfrenta trabalhos que exigem força, é de 1 g de álcool por
quilograma de peso corporal, o vinho sendo bebido no decorrer das refeições (para um adulto
pesando 70 kg, isso representa 1/2 litro de vinho a 11°).
O tabaco, além dos seus perigos bem conhecidos, leva à eliminação da vitamina C no sangue;
cada cigarro "consome" 2 mg de C.

2. Avitaminoses possíveis por acréscimo de necessidade.


a) Infância
No lactente alimentado ao seio, o leite materno fornece-lhe as vitaminas das quais necessita.
Se a mãe não amamentar, o pediatra decidirá qual o complemento vitamínico necessário.

b) Gravidez e amamentação.
A criança tira de sua mãe as vitaminas, mas é preciso que a mãe as absorva em quantidade
razoável. Senão, a criança sofre a falta delas (cáries dentárias, alopecia etc.).

c) Velhice

d) Fadiga, Estafa
e) Estados infecciosos, febris, muito numerosos.

f) Convalescença

3. Avitaminoses por defeito de absorção digestiva, mesmo se a contribuição alimentar for


suficiente: Aquilia gástrica, Colite crônica etc.

4. Avitaminoses iatrógenas.
Certos remédios alopáticos são anti-vitamínicos, principalmente no caso de utilização seguida,
tais são o ácido salicílico e os salicilatos (aspirinas), o piramidon, o óleo de rícino, as
sulfamidas, a izoniasida, a cortisona (os corticoides, A. C.T.H. etc.).
O público conhece agora a ação nefasta dos antibióticos na flora saprófita do intestino,
necessária à assimilação das vitaminas, e os distúrbios que deles resultam,
As usuárias dos contraceptivos orais conhecem muito melhor os inconvenientes da "pílula" no
que se refere às vitaminas. Se ela parece aumentar a taxa de vitamina A, faz abaixar as taxas
de C, G, L1 e L2.

VI. Hipervitaminose.
A. As vitaminas sintéticas
São úteis em muitos casos; todavia o consumo delas (com urna posologia razoável) não deve
ser continuado além do tratamento da enfermidade que motivou o emprego das mesmas; com
mais razão, é preciso não as tomar sem motivo válido.
Não é necessário "empanturrar-se" de vitaminas desde a manhã, ao acordar acreditando agir
bem. É assim que não se deve tomar a vitamina C sintética com o pretexto de "se defender"
contra um eventual ataque de gripe, mas reservar o emprego da mesma, plenamente
justificado, no caso de acesso gripal.
Na vida corrente, uma alimentação variada, corretamente equilibrada, traz as vitaminas
naturais das quais o organismo necessita.
Certas vitaminas (B2, B6, L2 (ou B12), E) não parecem perigosas, mesmo em fortes doses ou
após um tratamento de longa duração.
O mesmo não acontece com as vitaminas A, B1, C, P, K e principalmente D.

B. Hipervitaminose
1. Hipervitaminose A.
Sinais psíquicos de hipertensão intracraniana, perturbações hepáticas, náuseas, vômitos,
cefaleias, vertigens, anorexia, fadiga, distúrbios da pele (secura, pigmentação, prurido), etc.

2. Hipervitaminose B1:
Acidentes de sensibilização, intolerância geral (choque, febre etc.) ou local (urticária, icterícia
etc.).

3. Hipervitaminose C:
Se bem que considerada como não perigosa, seu abuso pode causar distúrbios cardíacos,
hipertensão arterial.
É preciso notar que, se as outras vitaminas são "medicinais" (prescritas pelo médico), a C é
muitas vezes comprada espontaneamente para "fortificar-se" ou contra uma ameaça de gripe.

4. Hipervitaminose P: Em fortes doses pode levar à hipertensão.

5. Hipervitaminose K:
Às vezes produz anemia por hemólise no lactente (a hemoglobina contida no glóbulo vermelho
é liberada).

6. Hipervitaminose D
A mais conhecida desde tempos antigos, a mais perigosa também.
Além dos sintomas clínicos: anorexia, astenia, sede intensa, poliúria, náuseas, há
hipercalcemia (calcificação em volta das articulações principalmente, mas também das artérias,
do aparelho urinário), parada do crescimento em tamanho.
A assinalar que certos lactentes são intolerantes à vitamina D, mesmo se for dada em doses
razoáveis (Doença de Lightwood - Síndrome da acidose tubular renal distal neonatal).

C. Tratamento da Hipervitaminose
Interrupção da medicação vitaminada, primeiro.
Poder-se-á tomar uma diluição elevada da vitamina em apreço.
Ex: Vitamina D: 9 CH, uma dose a ser repetida 15 dias depois.
No que se refere a essa vitamina, evitar durante algum tempo consumir alimentos ricos em
vitamina D.
Regime vegetariano.

COMPLEXO VITAMÍNICO B (B Total, abrangendo B1, B2, B3, B4 e B5)


Antiberibérico.
Fontes: germe de trigo e farelo de cereais, levedo de cerveja.

Avitaminoses B total e indicações terapêuticas: Acne, Alcoolismo, Emagrecimento,


Anorexia, Astenia, Colibacilose, Crescimento, Diabete, Eczema, Enterocolites, Furúnculos,
Glossite, Gravidez, Etilismo, Hepatite, Hipogalactia, Hipotrofia dos lactentes, Doença dos raios,
Neurites infecciosas ou tóxicas, Polineurites, Prurigo (reação alérgica), Psilose, Estafilococos,
Estomatites, Estafa intelectual.

VITAMINA B4, Adenina agranulocitose - agranulocitopenia, (doença aguda do sangue,


caracterizada pela redução (abaixo de 500 células por milímetro cúbico de sangue) ou
ausência de leucócitos granulosos)
Fontes: laticínios, timo de vitela.
Avitaminoses B4 e indicações terapêuticas: Agranulocitoses, Astenia pós-antibiótica, Benzo-
lismo, Leucemias, Nevrites, Polineurites gravídicas e puerperal, Reumatismo articular agudo.

VITAMINA B13, ácido orótico, fator lipotrópico (substâncias que se fixam nas gorduras ou que
lhes facilitam o metabolismo) e hepatoprotetor
Indicações terapêuticas: Ação hipouricemiante e proteção da flora intestinal, ação anti
antibioterapia (contra os acidentes digestivos do consumo de antibióticos), Gota, Hiperuricemia

VITAMINA B15, ácido pangâmico, anti-fadiga.


Fonte: Abricó, arroz (farelo), boi (servido sangrento), cavalo (fígado), levedo de cerveja.
Avitaminose B15 e indicações terapêuticas: Cardiopatias, Treinamento esportivo, Fadiga,
Esteatoses hepáticas.

VITAMINA Bt / Vitamina O, Carnitina, anti distrófica.


Fontes: Suco de carne, laticínios, leveduras, carne, vísceras (coração, fígado, rim, tripas).
Avitaminoses O e indicações terapêuticas: Anemias hipocrômicas, infantis, Anorexia,
Eczema de carência. Crianças prematuras, Magreza, Doença celíaca, Osteoporose,
Raquitismo.

VITAMINA C2 (Esculosida) anti-hemorrágica, de economia e de complemento da vitamina C1.


Fontes: folha e casca da castanheira da Índia, limão.
Avitaminoses C 2 e indicações terapêuticas: Reforço da resistência dos capilares,
prevenção das hemorragias nos hipertensos, Hemorragias retinianas, Radiodermites,
Escorbuto, Urticária.

VITAMINAS F, Ácidos gordurosos não saturados (Ácidos linoleico, araquinônico (ARA),


vacina), anti eczematoso.
Fontes: Óleos de aráquides, de colza, de linhaça, toucinho fresco, gordura de porco derretida,
soja.
Avitaminoses F e indicações terapêuticas: Abcessos, Acne, Aleitamento, Alopecia,
Queimaduras, Crescimento, Ferimentos átonos, Prurido ano-vulvar, Psoríase, Radiodermites,
Rinofaringites redicivantes na criança, Secura da pele, Esterilidade, Distúrbios da reprodução.
Uso externo: Eczemas dos lactentes. Furunculose, Ferimentos átonos, Psoríase, Úlceras
varicosas.

VITAMINA H2 ou H, Ácido para-amino-benzóico, antisclerodermica


Fontes: Amendoim, banana, cereais, cogumelo, chocolate, couve, couve-flor, fígado, feijão,
levedura de cerveja, melado, soro de leite, batata, frango, farelo de arroz.
Avitaminoses H2 e indicações terapêuticas: Asma, Calvície, Canície (embranquecimento
dos cabelos), Dispneias, Eczemas, Febre purpurada das Montanhas Rochosas, Lúpus
eritematoso, Dermatite Herpetiforme, Melanoses, Miosite, Pênfigo, Psoríase, Reumatismo
articular agudo, Ríckettsias, Sarampo, Escarlatina, Esclerodermia, Tifo, Vitiligo.

VITAMINA J, Cloridrato de Colina, Anticirrótico, preventivo da degenerescência gorduro-sa,


fator lipõtropo. Fontes: Beterraba, miolo, limão, fígado, levedura de cerveja, tazaxaco.
Avitaminose J e indicações terapêuticas: Aterosclerose, Cirrose, Congestão do fígado, Dia-
bete, Hepatites tóxicas ou infecciosas, Insuficiência cardíaca, Insuficiência hepática, Intoxi-
cação por amanita falóide, Esteatoses hepáticas.

VITAMINA M, Stigmasterol, anti-rigidez. Fontes: Acelga (folhas), beterraba, aipo, couve crespa,
creme de leite, endívia (chicórea), melado de cana-de-açúcar, nabo, taraxaco. Avitaminoses M
e indicações terapêuticas: Celulites inflamatórias pós-flebíticas, Coxartro-ses, Crescimento
retardado, Hipotonia muscular, Nevralgias cervico-braquiais, Ciática, Escle-rodermia.
Espondilose rizomélica.

VITAMINA N, Ácido tióctico ou lipdico, antípirúvico. Fontes: Fígado, leveduras. Avitaminoses ,V


e indicações terapêuticas: Desintoxicação alcoólica, Desintoxicação hepáti-ca, Paralisias,
Distúrbios gastro-intestinais (Ptose, fermentações).
VITAMINAS P (ex C2), Rutosida ou Rutina, fator regulador da permeabilidade capilar, e
substáncias vizinhas. Fontes: Rutina: folhas de amor-perfeito, alface, arruda, trigo mourisco,
tabaco; Herperido-sia'e ou Herperidina: laranja, limão; Epicatequina: acácia, catechu, abricó,
amêndoa, casca de carvalho, noz de cola; Floridozida ou Florizida: raiz de cerejeiras, de
pereira, de maciei-ra; Cronogena leucoantociónica ou Leucocinidol: películas de grãos de
aráquides. Avitaminoses P e indicações terapêuticas: Artrite, Ascite cirrótica, Choque
operatório, Der-matoses ginecológicas, Equimoses, Eczema, Epistaxe, Eritema nodoso,
Eritroderrnias, Exsu-dações serosas, Glaucoma, Hemofilia, Hemoptise, todas as Hemorragias,
Hidrartroses, Hiper-tensão (prevenção de acidentes vasculares), Insuficiência hepática, Irite,
Doença de Basedow, Menopausa, Mixoedema, Operações cirúrgicas (antes das, para
favorecer a coagulação), Peri-tonite, Flebite, Pleurisia, Poliartrites Crônicas, Psoríase, Púrpura
hemorrágica, Retinites, Reumatismos inflamatórios, Escorbuto, Úlceras varicosas.
Hipervitaminose P: Em fortes doses pode levar à hipertensão.

VITAMINA T Fontes: Óleo de sésamo, gema de ovo. Avitaminoses T e indicações terapêuticas:


Hemorragias.

VITAMINA U, antiulcerosa, papel protetor no nível digestivo. Fontes: banana, manteiga,


cenoura, aipo, couve, leite, alface, ovo (gema), tomate. Avitaminoses U e indicações
terapêuticas. Duodenite, Dispepsia, Gastrite, Hérnia diafragrná-uca, Úlceras gastroduodenais.

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