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Ética, moral e direito

Relembrando

Ética - A origem da palavra ética vem do grego ethos, que quer dizer o modo de ser, o caráter.
A ética, em seu sentido mais amplo, refere-se a um conjunto de princípios e valores morais
que orientam o comportamento humano. Ela busca estabelecer padrões de conduta e julgar o
que é moralmente certo ou errado em diversas situações. No contexto profissional, a ética se
aplica às relações e atividades desenvolvidas dentro do ambiente de trabalho. Os romanos
traduziram o ethos grego, para o latim mos (ou no plural mores), que quer dizer costume, de
onde vem a palavra moral.

Moral - Moral tem sua origem no latim, que vem de “mores”, significando costumes. Surgindo
realmente quando o homem passou a fazer parte de agrupamentos, isto é, surgiu nas sociedades
primitivas, nas primeiras tribos. Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do
homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo
cotidiano. A Moral tem caráter obrigatório.

Direito

A palavra direito se origina do latim directum, que significa o que está conforme à
regra. Vem dos romanos antigos e é a soma da palavra DIS (muito) + RECTUM (reto, justo,
certo). Trata-se, na verdade, de um conjunto de regras obrigatórias que garante a convivência
social, que regula a conduta do homem na sociedade, que coloca um mínimo de regra ou de
norma a ser seguida pela sociedade. O surgimento do direito teve por finalidade regular
justamente essas relações humanas, a fim de proporcionar paz e prosperidade no seio social,
para impedir a desordem, o crime e o caos que seria proporcionado pela lei daqueles que
detinham o poderio, principalmente, o econômico, ou seja, aquele que fosse mais forte, e tendo
como objetivo alcançar o bem comum e obter a justiça.

Esse sistema se impõe em praticamente todos os âmbitos das relações sociais e, como
tal, exerce um papel de enorme importância mas também de grande ambiguidade, visto que seu
conteúdo e aplicação são influenciados por numerosos fenômenos, como a religião, a política,
a economia, a cultura, a moral e a linguagem. Sua natureza precisa, incluindo suas condições
de validade e os fundamentos de sua normatividade, é objeto de um antigo e complexo debate,
em que se destacam as correntes juspositivista e jusnaturalista e suas múltiplas ramificações.

Como o direito pode ajudar as pessoas

É no meio social, como alude Hermes Lima, que “o direito surge e desenvolve-se” para
consecução dos objetivos buscados pela sociedade, como, por exemplo, a manutenção da paz, a
ordem, a segurança e o bem-estar comum; de modo, a tornar possível a convivência e o
progresso social. Assim, o direito é fruto de uma realidade social. O direito, decorrente da criação
humana, é direcionado de acordo com os interesses impostos pela sociedade. Tal fato torna-o
dinâmico, exigindo que ele, à cada época, acompanhe os anseios e interesses da sociedade para
qual foi criado. Deste modo, verifica-se, concretamente, constante mutação dos significados dos
institutos jurídicos, como manifesta Paulo Nader: “As instituições jurídicas são inventos humanos,
que sofrem variações no tempo e no espaço. Como processo de adaptação social, o direito deve
estar sempre se refazendo, em face da mobilidade social. A necessidade de ordem, paz,
segurança, justiça, que o direito visa a atender, exige procedimentos sempre novos. Se o direito
se envelhecer, deixa de ser um processo de adaptação, pois passa a não exercer a função para
qual foi criado. Não basta, portanto, o ser do direito na sociedade, é indispensável o ser atuante,
o ser atualizado. Os processos de adaptação devem-se renovar, pois somente assim o direito
será um instrumento eficaz na garantia do equilíbrio e harmonia social”. Portanto, como o direito
decorre da criação humana, isto é, da vontade da sociedade em auto regulamentar-se, ele
manifesta-se como controlador do homem social4 ou como sistema de controle social.

Direito e ética

O Direito e a Ética disciplinam as relações humanas por meio de normas que mudam de
conformidade com o nível cultural de cada povo. As normas éticas são cumpridas de acordo com
a convicção e a liberalidade de cada um, diferentemente das normas jurídicas, são impostas e
ninguém pode negar que as desconhece para isentar-se da pena. Em outras palavras, o Direito
determina obediência à lei. Quando se fala em Ética Jurídica, entende-se que é um conjunto de
regras de conduta que regulam a profissão.
A importância da ética no direito

A Ética desempenha um papel fundamental no exercício do Direito. Afinal de contas,


durante a sua trajetória, o advogado vai se deparar com várias situações que, muito mais do que
a capacidade técnica, exigirão dele formação moral capaz de orientá-lo a ser o mais justo
possível. O objetivo é garantir a boa prática da atividade e a preservação da imagem do
advogado.

O art. 33 do Código de Ética e Disciplina enfatiza, inclusive, que o advogado tem a obrigação
de ser ético.

Entre os seus deveres (parágrafo único do art. 2º do mesmo Código), estão a preservação da
honra, nobreza, dignidade da profissão em sua conduta, velando sempre tanto por sua reputação
pessoal quanto profissional.

Nenhuma sociedade pode sobreviver sem normas de conduta, é preciso um mínimo ético, sem
o mesmo ela se desagrega. A ética observa o comportamento humano e aponta seus erros e
desvios, formula os princípios básicos a que deve subordinar-se a conduta do homem.

A ética, por representar o campo normativo, uma vez que demonstra uma obrigatoriedade de
comportamento, determina o agir social, descreve como o homem deve se comportar. Por ser
possível a violação desta norma, toda norma ética expressa um juízo de valor e é ligada à uma
sanção. Inserido na norma ética, existem as religiosas, morais, de trato social, e jurídica.

Direito no ambiente coorporativo

O Direito do Trabalho é o ramo do Direito que regulamenta as relações entre


empregadores e empregados. Assim, ele traz as regras que devem ser observadas nos
contratos envolvendo vínculo empregatício, a fim de assegurar os direitos individuais e coletivos
dos trabalhadores. Para tanto, ele conta com princípios e normas que devem ser aplicados às
relações de emprego. Por esse motivo, o Direito do Trabalho tem grande relevância na
sociedade, afetando trabalhadores e empregadores — pessoas físicas ou jurídicas.

Esse ramo do Direito é importante por diversos motivos. O primeiro deles envolve os
impactos das normas trabalhistas no dia a dia de todos. São elas que asseguram direitos
fundamentais para que os trabalhadores tenham jornada e salários justos, possuam medidas de
saúde e segurança observadas, entre outros fatores relevantes. Por outro lado, a lei também é
relevante para os empregadores, já que estabelece regras e limites para as relações trabalhistas.
Segundo Nicéia Wünsch:

“O Direito é uma das peças fundamentais para as empresas e comunidade, pois é através desta
fonte que se tem a base das informações e conceitos, normas e regras, que norteiam a
administração das empresas em geral, tanto privadas, quanto públicas”.

“Pois, não se pode dizer que não cumpriu porque não é conhecedor de tal lei, pelo contrário, é
fundamental que as empresas estejam atentas a todas as normas e regras e suas atualizações
para fazer um trabalho ético e a contento para os seus clientes”.

Direitos e deveres do empregado e empregador

Tanto o empregado, quanto o empregador tem seus direitos estabelecidos por lei.

Direitos do trabalhador:

Carteira assinada - Todo o trabalhador tem direito à carteira assinada (esse benefício é
inegociável), caso contrário a empresa pode ter que lidar com as penalidades previstas por lei.

Salário-mínimo - O salário-mínimo no Brasil, que em 2024 é de R$ 1.412,00, é um ponto


fundamental na definição dos direitos e deveres do trabalhador. Essa quantia representa a menor
remuneração que um empregador pode legalmente pagar a seus empregados.
Vale-transporte - O vale-transporte é um valor concedido pela empresa para que o trabalhador
possa se deslocar de sua residência até o local de trabalho. Trata-se de um benefício garantido
por lei, e o empregador pode descontar, no máximo, 6% do salário de seu funcionário.
É preciso que o trabalhador fique atento aos critérios de definição de valores, baseados na
distância entre residência e empresa, para que o valor referente ao vale-transporte seja justo.
Também é recomendável que a empresa pague de forma paralela ao salário, ou seja,
separadamente.
Férias remuneradas - Todo trabalhador com carteira assinada tem direito a férias após
completar 12 meses em uma empresa. As férias são remuneradas, e o valor a ser recebido pelo
cidadão difere do seu salário, já que conta com adições e com alguns descontos.
Jornada de trabalho com repouso - Entender os direitos e deveres do trabalhador é essencial
para garantir o cumprimento da legislação trabalhista. No que diz respeito à jornada de trabalho,
um aspecto fundamental é o intervalo intrajornada para repouso ou alimentação. Esse período é
mais do que uma pausa: é um direito assegurado por lei, que ajuda a manter a saúde e a
produtividade do empregado.
Especialmente para quem tem uma rotina de trabalho contínuo superior a seis horas, o intervalo
mínimo é de uma hora e pode se estender até duas horas. Este tempo deve ser utilizado para
que o trabalhador possa descansar e se alimentar adequadamente, contribuindo para o bem-
estar e evitando a fadiga excessiva.
Além disso, é importante destacar que qualquer acordo que vise alterar esse período de
descanso deve estar em conformidade com as normas legais.
Adicional noturno - Compreender os direitos e deveres do trabalhador é fundamental para
garantir a justiça e a transparência nas relações de trabalho. Um dos aspectos importantes desse
entendimento é o adicional noturno. Esse benefício é destinado a quem trabalha em horários
específicos da noite, onde há um acréscimo sobre a hora normal de trabalho. Para calcular esse
adicional, é necessário conhecer a remuneração horária e aplicar o percentual extra estipulado
pela legislação.
A legislação trabalhista brasileira determina que o adicional noturno deve ser de 20% sobre a
hora diurna. Portanto, um trabalhador com salário mensal de R$ 3.000 e jornada 12×36, ao
realizar 6 horas por turno noturno, tem um cálculo específico para esse adicional. A remuneração
por hora é obtida dividindo-se o salário mensal pelo número padrão de horas trabalhadas, que
costuma ser 220 horas. Dessa forma, o valor da hora normal seria R$ 13,64 e o adicional por
hora noturna seria de R$ 2,73.
13° salário - O 13º salário corresponde ao valor de um salário do colaborador e costuma ser
pago ao final do ano como um incentivo à economia (já que as pessoas tendem a gastar mais
durante as festas natalinas).
Indenização em caso de demissão sem justa causa - Uma demissão sem justa causa dá
direito de indenização ao colaborador e deve contemplar todos os direitos, como férias, aviso
prévio indenizado ou trabalhado, 13º proporcional, multa de 40% sobre o FGTS – além do último
salário.

Seguro–desemprego - Quando o trabalhador fica desempregado de forma involuntária, ou seja,


quando é dispensado pelo patrão, tem direito ao seguro-desemprego.

Hora extra - Horas trabalhadas além da jornada normal.

Deveres do trabalhador:

Assim como os direitos, todo trabalhador também possui deveres em sua relação com uma
empresa, tendo que cumprir suas funções e prestar seus serviços seguindo as diretrizes do
empregador.
Alguns dos principais deveres do trabalhador que podem ser citados são:

 Acatar e cumprir as diretrizes da empresa;


 Fazer os exames médicos obrigatórios;
 Ser ético;
 Não divulgar informações da empresa para terceiros;
 Manter limpos os ambientes que utilizar;
 Respeitar chefes e colegas;
 Ser pontual e assíduo (não faltar de forma injustificada);
 Usar medidas de proteção;
 Utilizar os equipamentos de proteção individual;
 Zelar pela integridade do material de trabalho.

Direitos do empregador:

O empregador tem sim suas obrigações, mas ele também tem direitos, como o de:

 Cobrar a pontualidade do trabalhador;


 Estipular prazos e metas;
 Exigir o cumprimento da carga horária acordada;
 Sigilo das informações.

E o trabalhador também tem obrigações. Cumprir as diretrizes das empresas previstas no código
de conduta, manter a higiene dos locais, prezar pela ética e usar os equipamentos de proteção
individual necessários para a atividade, são alguns exemplos.

Deveres do empregador:

Assinar a carteira do funcionário - Essa talvez seja a primeira obrigação e mais conhecida. É
por meio dela que o vínculo empregatício é iniciado. Segundo a CLT, a Carteira de Trabalho e
Previdência Social - CTPS é um documento obrigatório, expedido pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, para todas as pessoas que prestam algum tipo de serviço a outra pessoa, seja na
indústria, no comércio, na agricultura, na pecuária e serviços domésticos, mesmo que seja de
natureza temporária. É também obrigatório o registro da CTPS do empregado, no ato da
contratação, fazendo constar a data de admissão, a remuneração e outras condições especiais,
caso haja.

Pagamento de salário - O pagamento de salário deve ser feito em dia, o descumprimento pode
acarretar multas e processos trabalhistas. Assim sendo, a empresa precisa efetuar mensalmente
o pagamento de salário, mediante recibo, até o 5º dia útil, subsequente ao mês de trabalho. Para
a legislação trabalhista, o sábado é considerado dia útil. Caso o 5º dia útil seja um sábado e a
empresa não trabalhe aos sábados, o pagamento deverá ser efetuado na sexta-feira. O
empregador é obrigado a elaborar mensalmente a folha de pagamento do salário devido e efetuar
os descontos previstos na legislação (INSS, vale-transporte, etc.), que ainda veremos neste
artigo, e deve manter em cada estabelecimento uma via da respectiva folha e recibos de
pagamento.

Pagamentos de encargos trabalhistas e impostos - Encargos trabalhistas são os pagamentos


adicionais e obrigatórios pagos pela empresa. Eles não contam como salário, mas fazem parte da
remuneração e são classificados como custos indiretos. Entre eles, estão:

 Salário família;
 Recolhimento do INSS;
 Recolhimento do FGTS;
 CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados;

Vale transporte - O empregado tem direito ao vale-transporte, quando solicitado, antecipado por
meio de cartão no início de cada mês. É facultado ao empregado não requerer utilizar o vale-
transporte desde que faça a opção no ato da assinatura do Termo.

O vale-transporte será custeado:

 Pelo beneficiário na parcela equivalente a 6% de seu salário básico;

 Pelo empregador, no que excede à parcela referida no item anterior.

O vale-transporte não pode ser dado em dinheiro, conforme a Lei Federal n.º 7.418/85.

13° salário - Conhecido também como gratificação natalina, deve ser pago pelo empregador em
duas parcelas: a primeira entre 1º de fevereiro e 30 de novembro e a segunda até 20 de
dezembro.

Adicional noturno - Benefício previsto na CLT para quem trabalha em jornada noturna (entre
22h00 e 5h00).

Hora extra - Horas trabalhadas além da jornada normal do empregado.

PIS/PASEP - Fundo ligado ao empregado, onde as empresas e os órgãos públicos depositam


contribuições que vão para o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que paga benefícios como
o abono salarial e o seguro-desemprego.

RAT - Risco Ambiental de Trabalho (RAT) é um tipo de contribuição previdenciária que custeia
acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais.

IRRF - O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) é o desconto mensal aplicado pela Receita
Federal no salário dos trabalhadores com carteira assinada que ganham rendimentos superiores
ao valor estipulado.
Outros valores não obrigatórios - Existem outros benefícios não obrigatórios, mas que podem
ser oferecidos pelas empresas, como o plano de saúde e o vale-alimentação e/ou vale-refeição.

Repouso para refeição, Interjornada e semanal - Outra obrigação do empregador é o repouso.


De acordo com artigo 66 da CLT, na seção III, entre duas jornadas de trabalho, deverá haver um
período mínimo de 11 horas consecutivas para descanso.

A lei nº 605, de 5 de janeiro de 1949, também assegura o repouso semanal remunerado e o


pagamento de salário nos dias de feriados civis e religiosos, e diz que: “todo empregado tem
direito ao repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas consecutivas, preferentemente
aos domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos,
conforme a tradição local”.

Sobre o repouso para refeição, segundo o 1 ° parágrafo do artigo 71 da CLT, “em qualquer
trabalho contínuo, cuja duração exceda de seis horas, é obrigatória a concessão de um intervalo
para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de uma hora e, salvo acordo escrito ou
contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de duas horas”.

Inter e intrajornada

Interjornada/ intervalo entre jornadas: descanso entre duas jornadas de trabalho de, no mínimo,
11 horas consecutivas.

Intrajornada: pausa que ocorre dentro de uma jornada. No caso de profissionais que trabalham
mais de 6 horas diárias, esse intervalo será de no mínimo 1 hora e no máximo, 2h.

A importância do direito na administração de empresas

O conhecimento do Direito é fundamental para o administrador de empresas, pois é


através dele que se tem a base das normas e regras que norteiam a administração das empresas
em geral, tanto privadas, quanto públicas. Na administração são as leis que vão direcionar a
empresa e as pessoas. O administrador deve ter uma visão ampla do direito para planejar,
orientar os direitos e deveres dos seus empregados, fornecedores e clientes.

Na realização dos negócios jurídicos o administrador deve saber como funciona as


contratações, principalmente no que diz respeito ao conhecimento da parte jurídica, para poder
agir de acordo com as leis, para garantir o êxito de suas atividades profissionais.

O administrador de empresas que não seguir corretamente as normas e regras do direito


poderá responder por multas, pagar juros e até ser preso dependendo do tamanho do problema
causado por sua irresponsabilidade, pois o administrador não poderá dizer que não cumpriu com
suas obrigações porque não é conhecedor da lei.
Assim podemos concluir que todo conhecimento e entendimento que o administrador tiver
sobre as normas jurídicas será fundamental para a estrutura da sua empresa. O Direito está em
tudo e tem grande reflexo na fiscalização ou imposição de condutas, pelo Direito Penal, Direito
Econômico, Direito Internacional, Direito Civil, Direito do Trabalho e Direito Empresarial.

Vale ressaltar que:

“O administrador de empresas que não seguir corretamente as normas e regras do direito poderá responder
por multas, pagar juros e até ser preso dependendo do tamanho do problema causado por sua
irresponsabilidade”.
Direito empresarial

O Direito Empresarial é uma área do direito privado responsável por tratar relações de
interesses das empresas e empreendedores.
O direito privado aborda os direitos particulares, ou seja, as relações entre as partes e suas vidas
privadas. Seu principal objetivo é regularizar a vida em sociedade, defendendo a ordem e
definindo os direitos e as obrigações dos indivíduos.

O que é direito empresarial

O Direito Empresarial estuda os empresários e suas relações com os sócios, terceiros, marcas,
patentes, entre outros. Além disso, ele faz análises antecipadas do negócio e busca ter ações
preventivas para evitar possíveis problemas aos clientes.

Qual a importância do direito empresarial

O Direito Empresarial tem como principal objetivo manter a ordem, estabelecer padrões,
resolver disputas e proteger direitos e liberdades quando se diz respeito às relações entre
negócios.
Além disso, ele também é responsável por trazer informações sobre como as sociedades devem
existir e determinar as regras para as relações de mercado, de contratos, de concorrência, entre
outros.
O Direito Empresarial assegura o bem-estar de todos e evita negligências nos processos.
Tudo isso por meio de uma lei capaz de garantir e proteger os direitos e interesses dos clientes.
Também é fundamental para prevenir fraudes. Isso porque o Direito Empresarial permite que os
empreendedores tomem conhecimento sobre as leis contra outras empresas e indivíduos.
Os advogados especializados nessa área são essenciais para ajudar as empresas a
tomarem decisões mais assertivas e auxiliá-las a manter uma conduta ética nos processos.
Visualizando um pouco mais além do presente, caso as normas que não estão sendo
cumpridas hoje, poderá ser cobrada mais tarde com ônus de juros, multas e responsabilização
dos administradores e contadores, chegando até as consequências de prisão dos responsáveis.
Por isso, não se pode negligenciar o envolvimento com as leis.
E neste sentido pode-se conceitua o Direito como “sistema de normas de conduta imposto por um
conjunto de instituições para regular as relações sociais”. Portanto, as leis do direito é que
norteiam as regras e normas dos homens da sociedade, para pode haver harmonização da
mesma.

Atividades

1. O que é o salário família

2. Como funciona o:

a) Recolhimento do INSS.
b) Recolhimento do FGTS.
c) CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

3. O que acontece quando uma empresa descumpre as leis estabelecidas para os seus
empregados?

4. Defina direito dentro dos parâmetros de uma empresa:

5. Porque é importante termos regras e direitos dentro de uma organização ou empresa? Cite os
benefícios que trazem para o empregado e o empregador.

6. Defina direito empresarial com suas palavras:

7. Faça uma pesquisa e cite os pontos importantes que as leis estabelecidas trazem para o
empregado e o empregador.

8. Como seria uma organização e sua relação de empregado e empregador sem regras e leis.

9. Qual o objetivo do direito empresarial

10. O que acontece caso o administrador de empresas que não seguir corretamente as normas e
regras do direito.

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