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UNIDADE I

Biotecnologia
Farmacêutica

Prof. Dr. Juliano Guerreiro


Insumos obtidos por processos biotecnológicos

Ingrediente farmacêutico ativo (IFA):


 Ingrediente ou insumo farmacêutico ativo (IFA), também chamado de princípio ativo, é a
substância que possui efeito terapêutico ou ação farmacológica, por exemplo, o vírus
inativado, no caso de vacina. Em alguns casos, o IFA é o nome da molécula usada nos
medicamentos genéricos (por exemplo, ácido acetilsalicílico ou AAS, associado com a
concentração correspondente no medicamento: 10 mg, 40 mg etc.), que pode ser
comercializada com o nome comercial ou “fantasia” Aspirina®.
Insumos obtidos por processos biotecnológicos

Insumos para antibióticos β-lactâmicos: penicilina:


Cadeia lateral Anel tiazolidina
Radical R

O H
H CH2 Benzilpenicilina (Penicilina G)
S
R C N CH3
CH3CH2CH = CHCH2 2 Pentenilpenicilina (Penicilina F)
C N CH3
O CH3CH = CHCH2CH2 3 Pentenilpenicilina
COOH
CH3 (CH2)4 N amilpenicilina (Di-hidro penicilina F)
Anel betalactâmico
CH3 (CH2)6 N heptilpenicilina (Penicilina K)

HO CH2 P Hidroximetilpenicilina (Penicilina X)

OCH2 Fenoximetilpenicilina (Penicilina V)

Fonte: Adaptado de: Livro-texto.


Insumos obtidos por processos biotecnológicos

Insumos para proteínas recombinantes terapêuticas:

Insulina Humana

GH Humano

Fonte: Adaptado de: Livro-texto.


Insumos obtidos por processos biotecnológicos

Insumos para anticorpos:


 Anticorpos monoclonais: terminação com o sufixo –mabe
(de monoclonal antibodies).
 Provenientes de murinos: o-. Exemplo: omabe.
Cadeia leve (L)
 Quiméricos: xi- (ximabe: fragmentos murinos unidos a humanos).
 Humanizados: zu- (maior parte humana e com o componente
murino minimizado). Exemplo: zumabe = anticorpo
Cadeia pesada (P)
monoclonal humanizado.
 Humanos: u- (umabe anticorpo monoclonal humano,
Fonte: Adaptado
COOH COOH de: Livro-texto. gerado em ratos).
 Oncológicos: tu-. Exemplo: tumabe.
 Imunológicos: li- ou lim-. Exemplo: limabe.
Caso a proteína esteja ligada por biotecnologia a uma parte do
receptor, são chamadas proteínas de fusão e receberão o sufixo -
cepte, por exemplo, etanercepte (segmento de um anticorpo +
receptor do fator de necrose tumoral). Entre outros exemplos,
podemos citar:
Insumos obtidos por processos biotecnológicos

Insumos para vacinas:


As vacinas para bactérias e vírus podem ser produzidas com:
 Bactérias inteiras mortas (ou inativadas), usando formalina, óxido de etileno ou radiação
(raios X ou gama) para neutralização. Exemplos: vacina inativada meningocócicas B, C e
ACWY, hepatite A, hepatite B, HPV e dTpa – difteria, tétano e coqueluche;
 Bactérias vivas atenuadas ou enfraquecidas com calor, produtos químicos ou radiação.
Exemplos: BCG, rotavírus, febre amarela, tríplice viral, tetraviral, varicela, herpes-zoster
e dengue;
 Com polissacarídeos, proteínas nativas que estimulam a resposta imune;
 Com toxoides diftérico e tetânico e componentes da cápsula
da bactéria da coqueluche (Bordetella pertussis);
 Ácido nucleico, que usa DNA ou RNAm do patógeno como
hepatite A. É encontrado em algumas vacinas de RNAm
contra Covid-19 de RNAm, expressas em diferentes vetores.
São as chamadas vacinas inovadoras.
Interatividade

A produção de IFA é um processo que exige tecnologia e muito cuidado para que seja criado um produto de
qualidade e seguro para os profissionais da saúde e seus usuários, com altos índices de eficácia e pouco ou
nenhum efeito colateral. Considerando a importância do IFA e as exigências de alta qualidade em sua
produção, avalie as afirmativas:
I. Quando o tema é vacina, apenas os IFAs de vacinas contra bactérias podem ser produzidos, já que os
vírus apresentam uma estrutura muito complexa para serem trabalhados, além de termos de considerar
as frequentes mutações que afetam esses patógenos.
II. O procedimento padrão para a produção do IFA envolve o crescimento de bactérias em meios de cultura,
enquanto os vírus são colocados para crescer em outro organismo, como embriões de galinha.
III. Após o processo de crescimento dos patógenos, a amostra deve passar pelo processo de purificação
para que sobrem apenas os materiais necessários à estimulação da resposta imune.
IV. O IFA não é composto apenas de patógenos ou moléculas derivadas
deles. A esse material podem ser acrescentadas substâncias (por
exemplo, água estéril, soro fisiológico, conservantes, albumina, fenóis
e glicina), que irão facilitar o transporte e o armazenamento e,
principalmente, irão aumentar a resposta imune e a proteção gerada
pela vacina.
É correto o que se afirma em: c) I, III e IV, apenas.
a) II, III e IV, apenas. d) III e IV, apenas.
b) II e III, apenas. e) I, II, III e IV.
Resposta

A produção de IFA é um processo que exige tecnologia e muito cuidado para que seja criado um produto de
qualidade e seguro para os profissionais da saúde e seus usuários, com altos índices de eficácia e pouco ou
nenhum efeito colateral. Considerando a importância do IFA e as exigências de alta qualidade em sua
produção, avalie as afirmativas:
I. Quando o tema é vacina, apenas os IFAs de vacinas contra bactérias podem ser produzidos, já que os
vírus apresentam uma estrutura muito complexa para serem trabalhados, além de termos de considerar
as frequentes mutações que afetam esses patógenos.
II. O procedimento padrão para a produção do IFA envolve o crescimento de bactérias em meios de cultura,
enquanto os vírus são colocados para crescer em outro organismo, como embriões de galinha.
III. Após o processo de crescimento dos patógenos, a amostra deve passar pelo processo de purificação
para que sobrem apenas os materiais necessários à estimulação da resposta imune.
IV. O IFA não é composto apenas de patógenos ou moléculas derivadas
deles. A esse material podem ser acrescentadas substâncias (por
exemplo, água estéril, soro fisiológico, conservantes, albumina, fenóis
e glicina), que irão facilitar o transporte e o armazenamento e,
principalmente, irão aumentar a resposta imune e a proteção gerada
pela vacina.
É correto o que se afirma em: c) I, III e IV, apenas.
a) II, III e IV, apenas. d) III e IV, apenas.
b) II e III, apenas. e) I, II, III e IV.
Tipos de processos fermentativos

 Em bioquímica, quando falamos a palavra “fermentação”, rapidamente pensamos em um


processo metabólico em que há pouco ou nenhum oxigênio, cujo início se dá a partir da
glicose (figura a seguir), resultando em produtos como ácido lático (fermentação lática),
etanol (fermentação alcoólica) e ácido acético (fermentação acética). Em termos industriais,
podemos citar como exemplos dessas fermentações os produtos: iogurte, pão, cerveja e
outras bebidas alcoólicas, e vinagre.
CO2

ETANOL

GLICOSE ÁCIDO PIRÚVICO ÁCIDO ACÉTICO


glicólise

ÁCIDO LÁTICO

Fonte: Adaptado de: Livro-texto.


Tipos de processos fermentativos

Microrganismo Meio de cultura


selecionado Matérias-primas
selecionado

Preparo do
Esterilização
inóculo: etapa
de laboratório

Células
Preparo do
inóculo: etapa
industrial Separação
(germinadores) das
Fonte: Adaptado de: Livro-texto. células

Caldo
Ar fermentado

Biorreator Recuperação
Compressor Esterilização do ar
industrial do produto

Produto Tratamento
de efluentes
Tipos de processos fermentativos

Critérios a serem analisados antes do processo fermentativo:


 Meios de culturas e seus suplementos (mosto), temperatura e pH;
 Microrganismo;
 Presença ou ausência de oxigênio estéril (ar comprimido);
 Esterilização das dornas;
 Agitadores.
Tipos de processos fermentativos

Classificação do processo fermentativo:


A fermentação pode ocorrer mediante a entrada do meio de cultura na dorna. O processo de
fermentação pode ser classificado em:
 Descontínuo ou em batelada;
 Descontínuo alimentado;
 Semicontínuo;
 Contínuo.
Interatividade

A fermentação alcoólica é o processo químico de transformação dos açúcares em álcool. Esse


processo é desencadeado por microrganismos que usam certos açúcares, principalmente a
sacarose, glicose e frutose, e são transformados em álcool etílico (ou etanol). A quantidade
inicial desses microrganismos e o tipo de microrganismos são, respectivamente:
a) Mosto, bactérias.
b) Primer, vírus.
c) Iniciantes, protozoários.
d) Iniciadores, fungos.
e) Inóculo, leveduras.
Resposta

A fermentação alcoólica é o processo químico de transformação dos açúcares em álcool. Esse


processo é desencadeado por microrganismos que usam certos açúcares, principalmente a
sacarose, glicose e frutose, e são transformados em álcool etílico (ou etanol). A quantidade
inicial desses microrganismos e o tipo de microrganismos são, respectivamente:
a) Mosto, bactérias.
b) Primer, vírus.
c) Iniciantes, protozoários.
d) Iniciadores, fungos.
e) Inóculo, leveduras.
Exemplos de processos fermentativos

Fermentação alcoólica – Bagaço Moagem

cana-de-açúcar:
Outras Filtração
Queima
utilizações

Decantação

Diluição Produção de
do caldo açúcar mascavo
10% a 20% e/ou rapadura

Fermentação
Fonte: Adaptado de: Livro-texto.

Vinho

Cachaça Destilação Vinhoto

Padronizadora
Engarrafadora Comercialização Ração Adubo
Envelhecedora

Distribuição
Exemplos de processos fermentativos

Fermentação alcoólica – cerveja:


 Com as matérias-primas água, levedura, lúpulo e uma fonte de amido, que pode ser malte
(cevada germinada), trigo ou milho, colocados juntos em uma dorna, chegaremos ao produto
final cerveja.

Fermentação lática – iogurte:


 O iogurte é o resultado da fermentação do leite pelas bactérias Streptococcus thermophilus e
Lactobacillus bulgaricus.
Exemplos de processos fermentativos

Fermentação para a produção de vitaminas:


 Geralmente, o mosto pode ter água de maceração de milho, sorbitol, glicose, glicerol e amido
de milho.
 Para a produção industrial via fermentação em anaerobiose de vitamina B12, são usados os
microrganismos Propionibacterium freudenreichii, P. shermanii e Pseudomonas denitrificans.
Na fermentação industrial para produção de riboflavina (vitamina B2), usa-se Ashbya
gossypii, que transforma a glicose em D-ribose, e essa pentose em riboflavina.
 O betacaroteno tem como precursor a vitamina A, e seu inóculo é Blakeslea trispora.
 Fusarium sp., Saccharomyces cerevisiae e Candida podem
ser usados na produção de ergosterol ou provitamina D2. O
ergosterol é transformado em vitamina D sob ação da luz
(raios ultravioletas).
 Para produzir vitamina C, utiliza-se Saccharomyces cerevisiae
e Zygosaccharomyces bailii em fermentação submersa. O
ácido L-ascórbico (vitamina C) é produzido industrialmente a
partir de glicose, que é reduzida a sorbitol e oxidada a
L-sorbose pelo Acetobacter suboxydans.
Exemplos de processos fermentativos

Fermentação para a produção de esteroides:


 Em 1937, Mamoli e Vercellone isolaram a cortisona de uma fermentação com determinadas
leveduras; e, em 1949, Hench percebeu que poderia usar essa substância para aliviar a dor
de pacientes com artrite reumatoide. Já em 1952, Peterson e Murray, usando Rhizopus
arrhizus, obtiveram progesterona. A biotransformação ou fermentação para obtenção de
esteroides, como as demais, necessita de mosto, microrganismos e condições adequadas de
temperatura e pH.
Exemplos de processos fermentativos

Fermentação para a produção de esteroides:


 O mosto pode conter estigmasterol (encontrado na soja), que é o substrato que resulta na
progesterona. O processo se inicia com o crescimento do microrganismo e, depois, adiciona-
se o esteroide à cultura, que terá sua estrutura modificada por transformações químicas
produzidas durante a cultura. Logo após, remove-se os microrganismos, a fim de extrair
o esteroide.
 A fermentação pode ser direta, quando se tem o crescimento
do microrganismo em meios sólidos juntamente com o
esteroide como substrato, que é adicionado diretamente ao
meio de cultura. Também pode ocorrer fermentação dupla, na
qual, primeiramente, há o crescimento microbiano e, depois,
muda-se o meio de cultura utilizado.
Exemplos de processos fermentativos

Fermentação para a produção de soros:


 Os soros contêm anticorpos já prontos para o uso, necessários para combater determinada
doença ou intoxicação, e as vacinas contêm antígenos que induzem o sistema imunológico a
produzir anticorpos. Entre os soros, podemos citar os destinados ao veneno de animais
peçonhentos ou às toxinas de agentes infecciosos, como os causadores de difteria,
botulismo e tétano.
Exemplos de processos fermentativos

Fermentação para a produção de soros:


 Os soros, geralmente, são de origem equina por hiperimunização de cavalos por cerca de 40
dias. Na produção de soros antipeçonhentos, é retirada a peçonha (veneno) de animais
peçonhentos, como serpentes, aranhas, escorpiões e taturanas. O veneno é liofilizado
(antígeno) e, quando for usado, deve ser reconstituído com soro fisiológico, diluindo-o e
injetando-o no cavalo até que, depois de certo tempo, o animal fique imune ao veneno,
período em que se fará a sangria. Nessa fase, ocorre a sangria exploratória, com a qual se
mede a quantidade de anticorpos, e, quando se chega na quantidade desejada para a
fabricação de soros contra difteria, botulismo e tétano, usa-se toxoide (toxina atenuada)
como antígeno, enquanto no soro antirrábico é utilizado vírus rábico inativado como inóculo
no cavalo. A sangria final é feita depois de certo tempo, sendo
necessários 15 litros de sangue em um animal de 500 kg, para
purificação e concentração do plasma, que é o soro repleto de
anticorpos. Esse soro é submetido a testes físico-químicos de
controle de qualidade, e as hemácias são devolvidas ao cavalo
(plasmaférese).
Interatividade

Analisando-se o fluxograma da fabricação de álcool a partir da cana-de-açúcar, podemos


dizer que:
a) O vinhoto pode ser destilado novamente.
b) A fermentação ocorre com a presença de oxigênio.
c) As bactérias são geralmente bacilos.
d) O álcool é produto da fermentação da glicose.
Refinação
Açúcar comum
e) Mosto é o nome dado ao microrganismo usado. Açúcar escuro
(sacarose) Etanol

Concentração
Garapa Destilação
e cristalização Mosto fermentado

Trituração Fermentação
Cana-de-açúcar
Melaço Óleo fúsel
e resíduo

Bagaço
Vinhoto

Fonte: Adaptado de: Livro-texto.


Resposta

Analisando-se o fluxograma da fabricação de álcool a partir da cana-de-açúcar, podemos


dizer que:
a) O vinhoto pode ser destilado novamente.
b) A fermentação ocorre com a presença de oxigênio.
c) As bactérias são geralmente bacilos.
d) O álcool é produto da fermentação da glicose.
Refinação
Açúcar comum
e) Mosto é o nome dado ao microrganismo usado. Açúcar escuro
(sacarose) Etanol

Concentração
Garapa Destilação
e cristalização Mosto fermentado

Trituração Fermentação
Cana-de-açúcar
Melaço Óleo fúsel
e resíduo

Bagaço
Vinhoto

Fonte: Adaptado de: Livro-texto.


Métodos de extração e purificação de DNA e RNA

 Para se obter DNA retirado das células (procariotas – bactérias; ou eucariotas – sangue,
plantas, fungos, insetos etc.), deve-se “lisar” (“quebrar”) a membrana plasmática e separar
ou precipitar tudo o que não é material genético, como restos celulares, organelas, proteínas,
e só depois precipitar o material genético para suspendê-lo em volume pequeno de solução
tampão. Para isso, existem muitos protocolos ou kits comerciais, mas, de maneira geral, usa-
se lisozima para clivar a membrana juntamente com uma grande concentração de sal e
detergente SDS (dodecil sulfato de sódio). Após essa ruptura, deve-se centrifugar a mistura e
submeter o sobrenadante ao tratamento com fenol/clorofórmio para a extração das
proteínas. O material resultante deve ser precipitado com álcool absoluto e ressuspenso em
tampão e, se não for usado no mesmo momento, deve ser estocado em geladeira.
Métodos de extração e purificação de DNA e RNA

Técnicas de DNA recombinante, clonagem molecular, construção de vetores e enzimas


de restrição:
 Após a purificação do DNA, deve-se fazer a digestão da amostra e, dependendo do que se
deseja fazer, deve-se analisar o DNA, fazendo um mapa de restrição – que consiste em
submetê-lo à digestão de enzimas de restrição, correr um gel e verificar o tamanho dos
fragmentos de DNA, e, a partir desses fragmentos, construir um mapa com os locais onde
determinada enzima faz o “corte”. Enzima Bactéria cuja enzima
Sequência reconhecida
Tipo de extremidade
é isolada gerada após clivagem
5’ ... G↓GATCC ... 3’ Extremidades coesivas
BamHI Bacillus amyloliquefaciens
3’ ... CCTAG↑G ... 5’ (extensão 5’ fosfato)
5’ ... G↓AATTC ... 3’ Extremidades coesivas
Fonte: Adaptado de: Livro-texto. EcoRI Escherichia coli
3’ ... CTTAA↑G ... 5’ (extensão 5’ fosfato)
5’ ... GG↓CC ... 3’
HaeIII Haemophilus aegyptius Extremidades cegas
3’ ... CC↑GG ... 5’
5’ ... A↓AGCTT ... 3’ Extremidades coesivas
HindIII Haemophilus influenzae
3’ ... TTCGA↑A ... 5’ (extensão 5’ fosfato)
5’ ... GC↓GGCCGC ... 3’ Extremidades coesivas
NotI Nocardia otitidiscaviarum
3’ ... CGCCGG↑CG ... 5’ (extensão 5’ fosfato)
5’ ... CTGCA↓G ... 3’ Extremidades coesivas
PstI Providencia stuartii
3’ ... G↑ACGTC ... 5’ (extensão 3’ hidroxila)
5’ ... C↓TCGAG ... 3’ Extremidades coesivas
XhoI Xanthomonas holcicola
3’ ... GAGCT↑C ... 5’ (extensão 5’ fosfato)
Métodos de extração e purificação de DNA e RNA
DNA plasmideal DNA de interesse (inserto)
Quebra mediada por Quebra mediada por
enzima de restrição enzima de restrição
Tratamento com
fosfatase alcalina
HO OH P OH
HO OH HO P

DNA ligase de T4
O
O Ligação fosfodiéster
P
O O

Incisão

O
O
P
O O
Incisão Ligação fosfodiéster

Transformação

Célula hospedeira Fonte: Adaptado de: Livro-texto.


Métodos de extração e purificação de DNA e RNA
DNA contendo o
Bactéria 1 Um vetor, como um 2 O DNA é clivado em
gene de interesse
plasmídeo, é isolado. fragmentos por uma enzima.

O gene é inserido
3 no plasmídeo.
Cromossomo Plasmídeo
bacteriano
DNA recombinante Gene de
(plasmídeo) interesse

O plasmídeo é incorporado por


4 uma célula, como a de uma bactéria.

Bactéria
transformada

As células com o gene de


5
interesse são clonadas.

O objetivo pode ser a OU O objetivo pode ser a obtenção


produção de cópias do gene. do produto proteico do gene.
Plasmídeo
Fonte: Adaptado de: Livro-texto. RNA As células
6B
Produto proteico produzem
a proteína.

6A As cópias do gene são purificadas. As proteínas desejadas


7 são purificadas.

Amilase, celulase
Um gene para resistência Um gene altera bactérias, de modo O hormônio do crescimento humano
e outras enzimas
a uma peste é inserido que elas possam fazer a limpeza é utilizado no tratamento de casos
preparam os tecidos para
em plantas. de resíduos tóxicos. de deficiência do crescimento.
a fabricação de roupas.
Interatividade

A clonagem molecular é a técnica central da metodologia de DNA recombinante e tem como


objetivo obter um elevado número de cópias de um fragmento gênico de interesse que terá
diversas aplicações na área da manipulação genética. Julgue os itens a seguir de acordo com
a necessidade no uso da técnica de clonagem molecular:
I. Clivar o DNA com enzimas de restrição.
II. Ligar fragmentos de DNA em plasmídeos.
III. Transferir o plasmídeo recombinante para uma célula hospedeira.

a) Apenas a I está correta.


b) Apenas a II está correta.
c) Apenas a III está correta.
d) Todas estão erradas.
e) Todas estão corretas.
Resposta

A clonagem molecular é a técnica central da metodologia de DNA recombinante e tem como


objetivo obter um elevado número de cópias de um fragmento gênico de interesse que terá
diversas aplicações na área da manipulação genética. Julgue os itens a seguir de acordo com
a necessidade no uso da técnica de clonagem molecular:
I. Clivar o DNA com enzimas de restrição.
II. Ligar fragmentos de DNA em plasmídeos.
III. Transferir o plasmídeo recombinante para uma célula hospedeira.

a) Apenas a I está correta.


b) Apenas a II está correta.
c) Apenas a III está correta.
d) Todas estão erradas.
e) Todas estão corretas.
ATÉ A PRÓXIMA!

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