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DIREITO CONSTITUCIONAL
COMENTÁRIOS:
Dessa forma, o aluno não pode confundir o mencionado acima com a possibilidade de
a União exercer a classificação, para efeito indicativo, das diversões públicas e
programas de rádio e televisão, o que NÃO configura um ato de licença. Vejamos:
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para que a União exerça sua competência administrativa
prevista no inciso XVI do art. 21 da Constituição, qual seja,
classificar, para efeito indicativo, as diversões públicas e os
programas de rádio e televisão, o que NÃO se confunde com
autorização. Entretanto, essa atividade NÃO pode ser
confundida com um ato de licença, NEM confere poder à
União para determinar que a exibição da programação
somente se dê nos horários determinados pelo Ministério da
Justiça, de forma a caracterizar uma imposição, e não uma
recomendação. NÃO há horário autorizado, mas horário
recomendado. Esse caráter autorizativo, vinculativo e
compulsório conferido pela norma questionada ao sistema de
classificação, data vênia, não se harmoniza com os arts. 5º, IX;
21, XVI; e 220, § 3º, I, da Constituição da República. Permanece
o dever das emissoras de rádio e de televisão de exibir ao
público o aviso de classificação etária, antes e no decorrer da
veiculação do conteúdo, regra essa prevista no parágrafo único
do art. 76 do ECA, sendo seu descumprimento tipificado como
infração administrativa pelo art. 254, ora questionado (não
sendo essa parte objeto de impugnação). Essa, sim, é uma
importante área de atuação do Estado.
(...)
[ADI 2.404, rel. min. Dias Toffoli, j. 31-8-2016, P, DJE de
1º-8-2017.]
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Questão também bem recorrente em prova organizada pela Banca Cespe, que pode
ser resolvida pelo texto da Constituição, apesar de haver alguns pontos jurisprudências
correlatos importantes.
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Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois
turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por
dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a
promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta
Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os
seguintes preceitos: (...) X - julgamento do Prefeito perante o
Tribunal de Justiça.
Em assim sendo, tal prerrogativa de foro prevalece frente à regra geral do Tribunal do
Júri. Sobre a temática, vejamos o que entende o STF:
GABARITO: CORRETO
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DIREITO DO TRABALHO
TERCEIRIZAÇÃO
COMENTÁRIOS:
Diante da divergência dentro do TST quanto à matéria, essa questão infelizmente não
poderia ter sido cobrada em primeira fase, mas a Cespe cobrou!
Ressalvamos para vocês que isso não é muito comum de ocorrer nas provas
organizadas pelo Cespe, que geralmente prezam pela justeza com os candidatos.
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executadas por empresas terceirizadas, além de afastar o
permissivo da Súmula n° 331 do TST, limitaram a iniciativa
empresarial para a consecução de objetivo considerado regular
e lícito, em desacordo, portanto, com o princípio da livre
concorrência consagrado no art. 170, IV, e parágrafo único, da
CF. Vencidos os Ministros Mauricio Godinho Delgado, Kátia
Magalhães Arruda, Maria de Assis Calsing e Fernando Eizo Ono.
TST-RO-121-39.2014.5.10.0000, SDC, rel. Min. Mauricio
Godinho Delgado, red. p/ acórdão Min. Dora Maria da Costa,
12.3.2018 (Informativo 174)
GABARITO: CERTO
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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
COMENTÁRIOS:
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§4º Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não
tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos
capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de
sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de
exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois
anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as
certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação
de insuficiência de recursos que justificou a concessão de
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações
do beneficiário.
§5º São devidos honorários de sucumbência na reconvenção.
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que justificou a concessão de
gratuidade!
E depois desses dois anos, ele SIM, nesse caso a obrigação será
finalmente estará totalmente livre? extinta.
GABARITO: CERTO
DIREITO FINANCEIRO
LEIS ORÇAMENTÁRIAS
COMENTÁRIOS:
Há dois erros na questão! Um deles, mais fácil de notar, e deriva do próprio texto
constitucional. Nesse sentido, o Plano Plurianual (PPA) irá prever o “DOM”
(Diretrizes+Objetivos+Metas) da Administração federal para despesas DE CAPITAL e
outras dela decorrentes!
Muita atenção nesse ponto, pois a Banca Cespe já cobrou diversas vezes esse
dispositivo, não erre mais. Observe o texto normativo:
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despesas correntes necessárias a investimentos a serem
realizados durante mais de um exercício financeiro. (Certo)
GABARITO: ERRADO
DIREITO CIVIL
T anto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas podem sofrer danos morais.
(CESPE - PGM/RR – 2019 - Procurador do Município)
COMENTÁRIOS:
De acordo com o entendimento do STJ, a pessoa jurídica pode sofrer dano moral
quanto à sua honra objetiva:
Apesar disso, o STJ entende as pessoas jurídicas de direito PÚBLICO não podem sofrer
dano moral (veja o informativo 534). ALTERAR ISSO, COLOCAR O NUMERO DO
JULGADO E FUNDAMENTOS, RESUMO RÁPIDÃO
GABARITO: CERTO
O Código Civil dispõe que “toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil”
e que “a personalidade civil da pessoa começa com o nascimento com vida”.
Considerando-se os conceitos de capacidade e personalidade, é correto afirmar que a
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pessoa passa, a partir do nascimento com vida, a ser sujeito de direitos e de deveres,
e a ocorrência desse requisito determina consequências de alta relevância, incluindo
aspectos sucessórios.
(CESPE - 2019 - MPE-PI - Promotor de Justiça Substituto)
COMENTÁRIOS:
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Nesse contexto, Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona lecionam que:
GABARITO: CERTO
DIREITO TRIBUTÁRIO
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GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Manual de Direito Civil. São Paulo: Saraiva. 2020.
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A contribuição de melhoria tem por objetivo custear obra pública e evitar
enriquecimento ilícito do proprietário de imóvel valorizado pela mesma edificação.
(EBSERH Advogado 2018)
COMENTÁRIOS:
Inicialmente, destaque-se que o CTN determina que:
Esse foi o fundamento para a questão ter sido considerada correta pelo CESPE.
A melhor doutrina entende que a contribuição de melhoria não serve para custear a
obra em si, afinal, não pode ser cobrada antes de sua realização, mas é DECORRENTE
da obra, ASSOCIADA à valorização imobiliária posterior.
No caso, a realização da obra pública. Não pode é o Estado, antes mesmo de a obra ser
iniciada, pretender que os particulares da área respectiva a financiem, sem saber,
sequer, se haverá, de fato, valorização imobiliária.
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Nesse sentido, Ricardo Alexandre :
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Por fim, outro guia para tal cobrança é justamente evitar o enriquecimento sem causa
dos particulares que se beneficiaram com a valorização imobiliária decorrente da obra
pública. Isso está associado ao princípio da solidariedade social.
GABARITO: CERTO
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Comentando sobre a caráter compulsório dos tributos, Ricardo Alexandre assevera
que:
O tributo é receita derivada, cobrada pelo Estado, no uso de
seu poder de império. O dever de pagá-lo é, portanto, imposto
pela lei, sendo irrelevante a vontade das partes (credor e
devedor). É verdade que somente a lei pode obrigar alguém a
fazer ou deixar de fazer alguma coisa (CF, art. 5o, II); assim, toda
obrigação tem a lei por fonte (ao menos mediata). (Grifei)
GABARITO: CERTO
DIREITO ADMINISTRATIVO
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Idem.
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COMENTÁRIOS:
Por sua vez, Administração Pública em sentido objetivo, funcional ou material, mais
adequadamente denominado “administração pública “ (com iniciais minúsculas), é a
atividade estatal consistente em defender concretamente o interesse público.
GABARITO: CERTO
PRINCÍPIOS
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COMENTÁRIOS:
Além dos princípios expressos no caput artigo 37, há outros princípios do direito
administrativo expressos na Constituição.
Supraprincípios:
- Supremacia do Interesse público
- Princípio da indisponibilidade do interesse público
Princípios Constitucionais:
- Princípio da participação (art. 37, §3º, da CF)
- Princípio da celeridade processual (art. 5º, LXXVIII, da CF)
- Princípio do devido processo legal formal e material (art.5º, LIV, da CF)
- Princípio do contraditório (art.5º, LV, da CF)
- Princípio da ampla defesa (art.5º, LV, da CF)
Princípios Infraconstitucionais:
- Princípio da autotutela
- Princípio da obrigatória motivação
- Princípio da finalidade
- Princípio da razoabilidade
- Princípio da proporcionalidade
- Princípio da responsabilidade
- Princípio da segurança jurídica
- Princípio da boa administração
- Princípio da sindicabilidade
- Princípio da continuidade do serviço público
- Princípio da descentralização
- Princípio da presunção de legitimidade
- Princípio da isonomia
- Princípio da hierarquia
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