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Agosto/2007
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RESPOSTA TÉCNICA – Fundição de bronze por centrifugação
Solução apresentada
Ligas de cobre
As ligas de cobre podem ser classificadas, no que se refere à fundição, em dois grupos
distintos, de acordo com a maneira pela qual se solidificam. Determinadas ligas, como as
ligas cobre-alumínio, por exemplo, se solidificam em um estreito intervalo de temperaturas,
de modo que durante a solidificação estas ligas se transformam rapidamente do estado
líquido para o estado sólido. Por outro lado, outras ligas, como os bronzes fosforosos e os
bronzes com chumbo se solidificam num amplo intervalo de temperaturas, permanecendo
certo tempo num estado “pastoso”, ou seja, numa mistura de fases líquidas e sólidas. Essas
diferenças de velocidade de solidificação têm que ser consideradas ao se projetar a peça
fundida e os canais de alimentação.
Ligas cobre-estanho (bronzes): Antimônio, arsênio, bismuto e ferro têm influência muito
negativa nas propriedades e por isso as normas impõem restrições severas aos teores
desses elementos nas ligas de cobre fundidas. O enxofre acima de 0,1% afeta as
propriedades de tração, alumínio mesmo em pequenos teores (acima de 0,01%) provoca
redução da estanqueidade e prejudica as propriedades de tração. Silício causa esses
mesmos efeitos nos bronzes sem chumbo, além de aumentar a intensidade das reações
metal-molde mesmo dentro dos limites de 0,02% especificados, para as ligas com chumbo.
O fósforo além do necessário para desoxidação acarreta reação metal-molde e aumento da
porosidade de peças de seção espessa. Os teores adequados de fósforo são cerca de
0,04% para seções finas e cerca de 0,015% para as espessas (INFOMET, [20--?]).
Ligas cobre-zinco (latões): O latão é de modo geral mais tolerante aos teores de impurezas
para fundição em areia. Porém para peças que exigem grandes estanqueidade o teor de
alumínio deve ser muito baixo a fim de evitar a formação de películas de óxido de alumínio.
Outros elementos nocivos para ligas de latão são o estanho e o silício quando acima de
determinados teores (INFOMET, [20--?]).
Ligas cobre-berílio: na fundição dessas ligas devem ser controlados os teores de estanho e
silício (0,01 % no máximo), magnésio (0,0 5 % no máximo) e chumbo (0,05 % no máximo)
(INFOMET, [20--?]).
Existem diversos processos que permitem a fundição de ligas de cobre que oferecem uma
vasta gama de formas geométricas entre elas: Fundição em areia, fundição em casca,
fundição por cera perdida e fundição sobre pressão. Há ainda processos mais restritos
quanto às formas possíveis de serem obtidas, mas que também podem aplicadas as ligas
de cobre como: Fundição contínua, fundição centrífuga, fundição em coquilha (INFOMET,
[20--?]).
É fundamental levar em conta as características das peças que seja deseja produzir em
termos de tamanho, forma, quantidade, tolerâncias dimensionais e qualidade (INFOMET,
[20--?]).
Processos de fundição:
- Fundição em areia: alta fundibilidade para latões (Cu-Zn) e bronzes com chumbo e zinco; e
fundibilidade razoável para bronzes fosforosos (com e sem chumbo), Cu-Zn-Sn, bronzes
com chumbo, cobres de alta condutividade, latões de alta resistência mecânica, ligas cobre-
cromo, cobre-alumínio, cuproníquel e Cu-Mn-Al (INFOMET, [20--?]).
- Fundição sob pressão: alta fundibilidade para latões e ligas cobre-alumínio e fundibilidade
razoável para bronzes fosforosos, bronzes fosforosos com chumbo, bronzes com zinco,
cobres de alta condutividade, latões e alta resistência mecânica, ligas cobre-cromo, ligas
cobrealumínio, cobre berílio e cobre-manganês-alumínio (INFOMET, [20--?]).
- Fundição contínua: alta fundibilidade para bronzes fosforosos, bronzes com zinco, bronzes
com chumbo e bronzes com zinco e chumbo. Fundibilidade razoável para bronzes
fosforosos com chumbo, cobres de alta condutividade, ligas cobre-alumínio, cobre níquel e
cobre-manganêsalumínio (INFOMET, [20--?]).
Fundição centrífuga
A força centrífuga é gerada pela rotação do molde. É conhecida como força fictícia ou força
de inércia, pois é criada pelo próprio recipiente. Como efeito os objetos para o exterior do
cilindro em rotação (BRANCO, [20--?]).
A fundição centrífuga em pequena escala, utilizada, por exemplo, para a criação e enfeites
para joias, é conhecida como ourivesaria. Já em grande escala é conhecida como fundição
industrial, usado para criar cilindros de paredes finas, gerando tubos, caldeiras, vasos de
pressão e afins (BRANCO, [20--?]).
Conclusões e recomendações
Fontes consultadas