Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA
Teníase -
Elas podem causar fenômenos tóxicos alérgicos, através de substâncias excretadas;
Provocar hemorragias através da fixação na mucosa;
Destruir o epitélio;
morfologicamente indistinguíveis, medindo cerca de 30mm de diâmetro. São constituídos por
Produzir inflamação com infiltrado celular com hipo ou hipersecreção de muco.
uma casca protetora, embrióforo, que é formado por blocos piramidais de quitina unidos entre
Tonturas, astenia, apetite excessivo, náuseas, vômitos, alargamento do abdômen, dores
si por uma substância provávelmente protéica). Internamente, encontra-se o embrião
de vários graus de intensidade em diferentes regiões do abdômen e perda de peso;
hexacanto ou oncosfera, provido de três pares de acúleos e dupla membrana.
Cisticercose -
Cisticerco: o cisticerco da T. solium é constituído de uma vesícula translúcida com líquido
Nos músculos esqueléticos: podem provocar dor, fadiga e cãibras (quer estejam
claro, contendo invaginado no seu interior um escólex com quatro ventosas, rostelo e colo. O
calcificados ou não);
cisticerco da T. saginata apresenta a mesma morfologia diferindo apenas pela ausência do
A cardíaca pode resultar em palpitações e ruídos anormais ou dispnéia quando os
rostelo.
cisticercos se instalam nas válvulas.
A ocular causa: reações inflamatórias, promovem a perda parcial ou total da visão e, as
CICLO BIOLÓGICO:
vezes, até desorganização intraocular e perda do olho;
1. Um hospedeiro intermediário próprio (suíno ou bovino) ingere os ovos;
A neurocisticercose pode causar: crises epilépticas, síndrome de hipertensão
2. No intestino, as oncosferas sofrem a ação dos sais biliares - sua ativação e liberação;
intracraniana, cefaléias, meningite cisticercótica, distúrbios psíquicos, forma apoplética
3. Uma vez ativadas, as oncosferas liberam-se do embrióforo e movimentam-se no sentido
ou endartentica.
principal fonte energética: glicose - produção de ácido pirúvico. Demanda grande quantidade
DIAGNÓSTICO: Exames: de Ferro.
vacúolos de glicogênio
Parasitológico: Taenia
Fezes: É feito pela pesquisa de proglotes. MORFOLOGIA - se distinguem umas das outras pelo tamanho do trofozoíto e do cisto, pela
Exame direto, métodos de concentração ou fita gomada (swab anal) estrutura e pelo número dos núcleos
Eliminação nas fezes: T. saginata *ativa e T. solium *passiva nos cistos, pelo número e
Cisticercose formas das inclusões
Imagens – RX, TC, RNM citoplasmáticas (vacúolos
Imunológico (soro e líquor) – ELISA, Western blot, (Imunoblot – Enzyme-Linked nos trofozoítos e corpos
Immunoelectrotransfer Blot), fixação de complemento (reação de Weinberg) cromatóides nos cistos).
Molecular (líquor) – PCR
A Tomografia Axial Computarizada (TAC ) permite visualizar a dilatação ventricular
edeterminar o estágio dos cistos. CICLO BIOLÓGICO:
Oftalmocisticercose: Uso de um oftalmoscópio realiza-se o exame de fundo de olho. 1. O ciclo se inicia pela
Cisticercose subcutânea e muscular: O diagnóstico se confirma com base mediante a ingestão dos cistos
extirpação cirúrgica do tumor e seu exame pelo método de compressão ou por estudo
histopatológico. maduros, junto de alimentos
e água contaminados;
TRATAMENTO- Teníase/Cisticercose 2. Passam pelo estômago,
Teníase: praziquantel 5-10 mg/Kg dose única leite de magnésio (facilitar a eliminação da resistindo à ação do suco
tênias inteiras e evitar a auto-infecção por T. solium) gástrico;
Neurocisticercose: *praziquantel 50mg/Kg/dia ou albendazol 400 mg+ corticóide
3. Chegam ao final do
(dexametasona 21 dias) (internamento hospitalar);
intestino delgado ou início do
PROFILAXIA intestino grosso, onde ocorre o
Tratamento dos portadores de teníase;
desencistamento, com a saída
A construção de redes de esgoto ou fossas sépticas;
Ao tratamento de esgotos, para não contaminarem rios que fornecem águas aos animais; do metacisto;
A educação em saúde; 4. Em seguida, o
Ao incentivo e apoio de modernização da suinocultura;
Ao combate ao abate clandestino; metacisto sofre sucessivas
Inspeção rigorosa em abatedouros e sequestro de carcaças parasitadas. divisões nucleares e
citoplasmáticas, dando origem a quatro e depois oito trofozoítos (metacísticos);
5. Estes trofozoítos migram para o intestino grosso onde se colonizam;
6. Em seguida, secretam uma membrana cística e se transformam em cistos
mononucleados;
7. Se transformam em cistos tetranucleados, que são eliminados com as fezes normais
ou formadas.
ENTAMOEBA HISTOLYTICA/DISPAR - Amebíase
Eucariotos primitivos, não tem: Mitocôndria, Aparelho de Golgi, Microtúbulos
Metabolismo microaerófilo aeróbico facultativo
TRANSMISSÃO: DIAGNÓSTICO
Água,
Manipuladores de alimentos → Alimentos,
Rota oral-fecal,
Vetores (insetos)
Poeira.
Sexo anal
Equipamentos de lavagem intestinal contaminados.
PATOLOGIA
A grande maioria das infecções humanas pela E. histolytica: 80% a 90% são
completamente assintomáticas;
A colite não-disentérica se manifesta por duas a quatro evacuações, diarréicas ou não,
por dia, com fezes moles ou pastosas, às vezes contendo muco ou sangue;
Desconforto abdominal ou cólicas; PROFILAXIA:
Casos agudos e fulminantes - disenteria amebiana aguda. (evacua até 15x por dia); • Detecção e tratamento dos casos assintomáticos;
Amebíase extra-intestinal: raramente acontece e está relacionada a danos hepáticos. • Exame dos manipuladores de alimentos;
úlcera perianal; úlcera cutânea (contiguidade); abscesso esplênico (hematogênico); • Educação sanitária – orientação da população em geral;
abscesso pulmonar (contiguidade); abscesso cerebral (hematogênico); abscesso hepático • Combate as moscas, que frequentam lixos e dejetos humanos;
(hematogênico); • Proteção aos alimentos e higienização;
Forma assintomática • Saneamento básico;
Forma sintomática • Evitar práticas sexuais anal-oral
Amebíase intestinal
Amebíase extra-intestinal TRATAMENTO:
Amebíase hepática Amebicidas que atuam diretamente na luz intestinal 1g de ETOFAMIDA ao dia.
Amebíase em outros Amebicidas tissulares ou sistêmicos: EMETINA 1mg/kg – por 7 dias;
órgãos Amebicidas que atuam tanto na luz intestinal como nos tecidos: METRONIDAZOL 500-
Período incubação: 800mg, 3x/dia durante 7 dias
variável de 7 dias a
quatro meses LEYSHMANIOSE
Gênero: Leishmania
Espécie: L. donovani, L. infantum infantum, L. braziliensis, L.
amazonenses.
Protozoários do gênero Leishmania (Intracelular)
Doença infecciosa não contagiosa, doença tropical negligenciada
As leishmanioses são antropozoonoses consideradas um grande problema de
saúde pública
Ciclo heteróxeno
Reproduzem-se por divisão binária
MORFOLOGIA
Amastígotas:
Forma oval, esférica ou fusiforme; de forma ulceradas , indolor não pruriginosa lembrando “ cratera de vulcão”.
Intracelular; Leishmaniose Cutânea
Sem flagelo livre; Leishmaniose disseminada (+ grave, acontece com imunodeprimidos, com HIV)
Núcleo grande e arredondado; Leishmaniose difusa
Cinetoplasto em forma de bastonete; Muco-Cutânea (perde o septo)
Somente uma mitocôndria;
Promastígotas: RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO
Alongados; Promastigotas:
Com um flagelo livre e longo (maior que o corpo); sobrevivem apenas poucos minutos no sangue ou linfa;
Encontradas no tubo digestivo do vetor; Parasito é opsonizado pelo complemento promovendo a fagocitose.
Núcleo arredondado ou oval;
Paramastígotas: CICLO BIOLÓGICO
Núcleo na posição mediana;
Ovais ou arredondadas;
Pequenos, arredondados ou ovais;
Flagelo curto;
TRATAMENTO: A dose recomendada é de 20mg/kg/dia de 20 a 40 dias consecutivos, por via intramuscular ou intravenosa.
PROFILAXIA E CONTROLE:
Diagnóstico e tratamento dos doentes;
Eliminação dos cães com sorologia positiva;
Combate as formas adultas do inseto vetor;
Desmatamento;
Tratamento doentes;
Uso inseticidas.