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1ª LDB – 4.024/61
Segundo Cecília Queiroz (2007), a Lei no 4024/61 foi a primeira Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDBN) elaborada no Brasil, caracterizada por não ter qualquer
preocupação com o ensino básico. Na oportunidade, houve um grande debate no Congresso
Nacional, concluindo-se com uma lei que não correspondeu nenhuma das expectativas dos
envolvidos no processo. Na realidade, tornou-se uma solução de compromissos entre os
defensores das escolas da rede particular vinculada à igreja, que buscava manter-se no sistema
educativo, após perder seu mandato durante o início do século, lutou para preservar os
privilégios para os filhos das elites.
Nas palavras de Saviani (1997), a Lei n º 4.024/61 era inócua, ou seja, que não
prejudica, mesmo privilegiando a elite, tal qual é a Lei n° 9394/96, atualmente em vigor, mas
vale lembrar também que, antes disso, não havia no Brasil uma lei específica para a educação.
Nessa perspectiva, podemos afirmar que mesmo que tenha sido pequeno, sua promulgação
trouxe um avanço para as questões educacionais.
Teoria Ambientalista: Esta teoria busca sua inspiração na filosofia empirista onde a
experiência é a fonte de conhecimento. A teoria ambientalista, também chamada behaviorista ou
comportamentalista, atribui exclusivamente ao ambiente a constituição das características
humanas, privilegiando a experiência como fonte de conhecimento e de formação de hábitos de
comportamento; preocupa-se em explicar os comportamentos observáveis do educando,
desprezando a análise de outros aspectos da conduta humana tais como: o raciocínio, o desejo, a
imaginação, os sentimentos e a fantasia, entre outros. Defende a necessidade de medir,
comparar, testar, experimentar e controlar o comportamento.
3ª LDB – 9.394/96
A legislação brasileira, na área educacional, a rigor, apresentou um grande avanço com
a promulgação da Constituição de 1988. Foi a partir desta constituição que começou a se pensar
sobre os aspectos que seriam inseridos na LDB 9394/96, atualmente em vigor com
características mais “sociais”, ao contrário das características voltadas a preparação de mão de
obra das outras LDBNs (SAVIANI, 1997).
A nova Lei, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, teve um início
diferente da tradição de leis criadas para a educação no país. Foi instituída em 20 de dezembro
de 1996, promovendo a descentralização e a autonomia das escolas e universidades, permitindo,
ainda, a criação de um processo regular de avaliação do ensino brasileiro. A LDB promove a
autonomia, também, dos sistemas de ensino e a valorização do professor e do magistério, pelo
menos na teoria e no papel.
Nessa teoria, a criança é concebida como um ser dinâmico, que a todo momento
interage com a realidade, operando ativamente com objetos e pessoas. Essa interação com o
ambiente faz com que construa estruturas mentais e adquira maneiras de fazê-las funcionar. O
eixo central, portanto, é a interação organismo-meio e essa interação acontece através de dois
processos simultâneos: a organização interna e a adaptação ao meio, funções exercidas pelo
organismo ao longo da vida.