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OPERACIONAIS
PADRÃO
Bruna Caldeira Andrade Souto Thayssa Rodrigues Sandra Neres Vieira NOVEMBRO
de Oliveira
2023
DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
I. INTRODUÇÃO
DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
Procedimento Operacional Código: Página:
Padrão
POP - 001 1/1
Data da Data da
Elaboração: Revisão
NORMAS INSTITUCIONAIS
05-12-2023
– evitar gargalhadas.
– evitar diálogos desnecessários com clientes, sem que seja questionado previamente.
– não fumar e não guardar ou consumir alimentos e bebidas nos postos de trabalho
(BRASIL, 2005), exceto áreas reservadas para esse fim.
DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
Procedimento Operacional Código: Página:
Padrão
POP- 002 1/1
Data da Data da
Elaboração: Revisão:
PRECAUÇÕES PADRÃO
05-12-2023
USO DE EPI’S
2. Luvas devem ser usadas sempre quando houver risco de transmissão de patologias tanto para o
profissional quanto para o paciente, e qualquer situação que for manipular ambientes que possuam
depósitos de secreção, sangue, e outras matérias orgânicas;
3. Máscaras devem utilizada quanto houver risco de contágio de patologias por meio de gotículas das
vias áreas superiores e respingo de secreções e sangue à mucosa oral
4. devem ser utilizados quando o procedimento oferece risco de respingo à mucosa ocular;
5. Touca deve ser utilizada quando se realizara um procedimento que necessite de técnicas assépticas,
evitando queda de cabelo ou células epiteliais;
6. Botas devem ser utilizadas quando os sapatos não são capazes de reter secreções e água;
7. Avental utilizado para evitar que o uniforme não seja contaminado ao contato com respingos de
secreções e evitar vinculação de microrganismo patogênicos fora do ambiente de trabalho, devendo ser
retirados sempre após término do expediente;
Troque também durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio corporal contaminado
para outro, limpo, ou quando esta estiver danificada.
Nunca toque desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones, maçanetas, portas)
quando estiver com luvas.
A luva estéril deve ser utilizada somente para procedimentos que necessitam de ambiente totalmente
estéril como uma aspiração traqueal, cateterismos;
Observe a técnica correta de remoção de luvas para evitar a contaminação das mãos
Lembre-se: A luva é um equipamento de proteção individual, o uso de luvas não substitui a
higienização das mãos!
DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
2. Pegue cuidadosamente a dobra e puxe em direção às pontas dos seus dedos. À medida que puxar
você estará colocando a luva ao avesso;
3. Continue puxando a dobra até que a luva esteja quase que totalmente removida;
4. A fim de evitar contaminação do ambiente, continue a segurar a luva removida. A seguir, remova
sua mão da luva completamente;
5. Escorregue o dedo indicador da mão sem luva por baixo da luva que permanece. Continue a
inserir seu dedo em direção à sua ponta até que quase metade do dedo esteja sob a luva;
6. Gire o seu dedo a 180º e puxe a luva ao avesso e em direção à ponta dos seus dedos. À medida
que fazer isso a primeira luva será contida dentro da segunda luva. O lado interno da segunda luva
também será virado ao avesso;
7. Pegue as luvas firmemente por meio da superfície não contaminada (o lado que estava
inicialmente tocando sua mão). Libere totalmente o contato com a primeira luva removida. A seguir
retire a sua segunda mão do contato com as luvas descartando-as adequadamente;
8. Descarte o par de luvas no lixo de classificação de infectante.
DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
Procedimento Operacional Código: Página:
Padrão POP-004 1/1
Data da Data da
Elaboração: Revisão:
LIMPEZA CONCORRENTE
05/12/2023
DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
Responsável: Auxiliar de serviços gerais
Quando: Ao inicio ou término das atividades
Procedimento
DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
Procedimento Operacional Código: Página:
Padrão
POP-005 1/1
Data da Data da
Elaboração: Revisão:
LIMPEZA TERMINAL
05/12/2023
Responsável: Auxiliar de serviços gerais
A limpeza terminal é uma limpeza mais completa. Deve ser programa devido o fluxo do
ambiente. O procedimento inclui a limpeza de paredes, pisos, teto, equipamentos, macas, mesas de
refeição, armários, bancadas, janelas, vidros, portas, peitoris e luminárias.
Procedimento:
4. Organizar o ambiente, guardar papéis e objetos que não podem ser molhados;
5. Retirar os lixos;
6. Levantar imobiliários.
DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
Procedimento Operacional Padrão Código: Página:
POP-006 1/1
Data da Data da Revisão:
PROCEDIMENTO Elaboração:
OPERACIONAL PADRÃO
05/12/2023
TÉCNICA DE LIMPEZA E/OU
DESINFECÇÃO DE
SUPERFÍCIE
Quando: Diariamente
Procedimento:
4. Preparar previamente todo o material necessário ao procedimento de limpeza e desinfecção a ser executado.
6. Remover o lixo do recinto, as roupas sujas e o material usado para os locais devidos, antes de iniciar a
limpeza.
7. Não agitar peças de roupas, sacos de lixo, ou qualquer material contaminado, não espanar e não fazer
varredura a seco.
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9. Limpar com movimentos amplos, do lugar mais alto para o mais baixo e da parte mais distante para a
mais próxima.
10. Começar a limpeza sempre do fundo dos recintos, salas e corredores e prosseguir em direção à saída.
11. Limpar primeiro uma metade do recinto e depois a outra metade, deixando espaço livre para passagem de
pessoas, remoção de equipamentos e mobiliários.
DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
Procedimento Operacional Código: Página:
Padrão
POP-007 1/1
Data da Data da
EXAME DE
Elaboração: Revisão:
ENDOSCOPIA
05/12/2023
OBJETIVO
Orientar procedimento de endoscopia.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Sala de endoscopia.
DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
Não se aplica.
COMPETÊNCIA
Médico;
Enfermeiro;
Técnico de enfermagem.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Para realização do procedimento a sala deve ser equipada com torre endoscópica contendo:
1. Endoscópio montado;
2. Garrafa com água;
3. Frasco de água para injeção de 500ml;
4. Gaze;
5. Cuba redonda pequena com água;
OUTROS MATERIAIS:
1. Pinça dente de rato;
2. Pinça boca de jacaré;
3. Pinça dente de rato com boca de jacaré;
4. Pinça duplo canal;
5. Pinça infantil;
6. Pinça para macrobiópsia;
7. Fio guia para colangio (hidrofílico);
8. Escova citológica endoscópica;
9. Overtube;
10. Corantes: Indígo Carmin, Tiossufito e Azul de Metileno;
11. Caps para pontas de endoscópios;
12. Irrigadores descartáveis para acoplar no Kit ligadura;
13. Botões de comandos dos endoscópios (sobressalentes);
14. Caixa Kit Hemorragia Digestiva Alta;
15. Caixa de materiais para procedimento com cianoacrilato;
16. Computador para laudos.
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
Para a realização da endoscopia, esse POP vem para sanar as atividades relacionadas a mesma, bem
como os registros diários dos procedimentos realizados, registro de intercorrência e eventos adversos,
registro de controle de medicamentos sujeitos a controle especial, e procedimentos para situações
emergenciais.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Sala de endoscopia e recepção.
DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
Não se aplica.
COMPETÊNCIA
Médico;
Enfermeiro;
Técnico de enfermagem;
Secretária (recepcionista).
COMPETÊNCIA DE CARGOS
PASSOS - ADMISSÃO
1. Ao receber o paciente, identificar-se, e perguntar para qual exame está agendado. Logo após,
verificar o agendamento no sistema o mesmo
2. Verificar se beneficiário está em jejum e se realizou preparo conforme orientado na consulta de
avaliação pelo médico.
3.Conferir o pedido médico devidamente preenchido, assinado e carimbado.
4. Imprimir o termo de consentimento para o exame, ficha de atendimento, Lista Procedimento
Seguro, Orientações de alta.
5. Esclarecer dúvidas e preocupações do beneficiário em relação ao exame e assegurar ao beneficiário
tranquilidade e segurança no atendimento.
6. Solicitar o beneficiário que realize a leitura com assinatura do termo de consentimento livre e
esclarecido de acordo com o tipo de procedimento a ser realizado, e certificar de que o paciente está
com um acompanhante.
PASSOS - PROCEDIMENTOS
CONTROLE DE MEDICAMENTOS
1. A clínica possui registro de controle das substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial
(entorpecentes e psicotrópicos) utilizados durante o procedimento endoscópico conforme (ANEXO
II), servindo de suporte para o controle e indicação dos medicamentos realizados durante o
procedimento.
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
1.Em caso de emergência, a clínica deverá acionar imediatamente o Serviço de Emergência (SAMU)
através do número 192, passando ao mesmo a ficha do paciente, o documento do procedimento pelo
qual este passou, registro de intercorrência e eventos adversos.
ANEXOS
INJETÁVEL
O Cloridrato de Midazolam injetável é uma droga indutora de sono de ação curta e indicada a
pacientes adultos, pediátricos e neonatos para:
SOLUÇÃO ORAL
O Cloridrato de Midazolam solução é indicado para uso em pacientes adultos e pediátricos acima
de 6 meses como sedativo, ansiolítico e para produção de amnésia antes de procedimentos
diagnósticos, terapêuticos ou endoscópicos, ou antes de indução de anestesia.
CONTRAINDICAÇÕES
Injetável:
Solução Oral:
COMO USAR
Injetável
Dose padrão
A dose deve ser individualizada e titulada até o estado de sedação desejado de acordo com a
necessidade clínica, o estado físico, a idade e a medicação concomitante.
Em adultos acima de 60 anos, pacientes debilitados ou cronicamente doentes, a dose deve ser
determinada com cautela, e os fatores especiais relacionados a cada paciente devem ser levados
em consideração.
O início da ação de Cloridrato de Midazolam ocorre em, aproximadamente, dois minutos após a
injeção intravenosa. O efeito máximo é obtido em cinco a dez minutos.
A dose padrão está descrita conforme a tabela abaixo. Maiores detalhes estão descritos no texto
após a tabela.
Adultos:
A injeção I.V. de Cloridrato de Midazolam deve ser administrada lentamente a uma velocidade
de, aproximadamente, 1 mg em 30 segundos.
Em adultos com menos de 60 anos, a dose inicial é 2 mg a 2,5 mg, administrada cinco a dez
minutos antes do início do procedimento. Podem ser administradas doses adicionais de 1 mg, se
necessário. Doses médias totais têm sido em torno de 3,5 a 7,5 mg. Geralmente, não é necessária
dose total maior que 5,0 mg.
Em adultos acima de 60 anos, pacientes debilitados ou com doenças crônicas, a dose inicial deve
ser reduzida para cerca de 0,5 mg a 1 mg e ser administrada cinco a dez minutos antes do início
do procedimento. Doses adicionais de 0,5 mg a 1 mg podem ser administradas, se necessário.
Uma vez que nesses pacientes o pico do efeito pode ser atingido menos rapidamente, doses
adicionais de Cloridrato de Midazolam devem ser tituladas muito lenta e cuidadosamente.
Crianças:
Intramuscular (crianças de 1 até 15 anos de idade)
Em crianças, a dose é 0,05 a 0,15 mg/kg, administrada cinco a dez minutos antes do início do
procedimento.
Geralmente não é necessária dose total maior que 10,0 mg. Essa via de administração somente
deve ser utilizada em casos excepcionais. A administração retal é preferível, pois a injeção
intramuscular pode ser dolorosa.
Intravenosa
O Cloridrato de Midazolam deve ser titulado lentamente até o efeito clínico desejado. A dose
inicial de Cloridrato de Midazolam deve ser administrada em dois a três minutos. Deve-se esperar
um tempo adicional de dois a cinco minutos para avaliar completamente o efeito sedativo antes
de iniciar um procedimento ou repetir a dose. Se for necessária sedação complementar, continuar
a titular com pequenos incrementos até que o nível apropriado de sedação seja alcançado. Bebês e
crianças pequenas menores que 5 anos de idade podem requerer doses substancialmente mais
altas que crianças de mais idade e adolescentes.
Pacientes pediátricos menores que 6 meses de idade: Informações limitadas estão disponíveis em
pacientes pediátricos não entubados menores de 6 meses de idade. Pacientes pediátricos de menos
de 6 meses de idade são particularmente vulneráveis à obstrução de vias aéreas e à
hipoventilação. Desse modo, o uso de Cloridrato de Midazolam para sedação em crianças com
menos de 6 meses de idade não é recomendado, a menos que os benefícios sejam superiores aos
riscos. Nesses casos, a titulação com pequenos incrementos até o efeito clínico e monitoração
cuidadosa são essenciais.
Pacientes pediátricos de 6 meses a 5 anos de idade: Doses iniciais de 0,05 a 0,1 mg/kg. Uma dose
total de até 0,6 mg/kg pode ser necessária para alcançar o objetivo final, mas não deve exceder
6mg. Sedação prolongada e risco de hipoventilação podem estar associados ao uso de doses
maiores.
Pacientes pediátricos de 6 a 12 anos de idade: Dose inicial de 0,025 a 0,05 mg/kg. Uma dose total
até de 0,4 mg/kg e até um máximo de 10 mg. Sedação prolongada e risco de hipoventilação
podem estar associados ao uso de doses maiores.
A dose total de Cloridrato de Midazolam varia de 0,3 a 0,5 mg/kg. A dose total deve ser
administrada em uma única aplicação e deve-se evitar a administração retal repetida.
O uso em crianças menores que 6 meses de idade não é recomendado, uma vez que dados
disponíveis nessa população são limitados. Administração retal da solução da ampola é realizada
por meio de um aplicador plástico fixado no bico da seringa. Se o volume a ser administrado for
muito pequeno, pode-se adicionar água a um volume total de 10mL.
Anestesia – Pré-medicação
Pré-medicação:
Para essa indicação, Cloridrato de Midazolam deve ser administrado por via I.V. ou I.M.,
profundamente dentro de uma grande massa muscular, 20 a 60 minutos antes da indução
anestésica.
Adultos:
Crianças:
Intramuscular (crianças de 1 a 15 anos de idade)
Em crianças entre as idades de 1 a 15 anos, são necessárias doses proporcionalmente mais altas
que em adultos em relação ao peso corpóreo. A dose média de 0,08 a 0,2 mg/kg de Cloridrato de
Midazolam administrada via I.M. tem mostrado ser efetiva e segura. É recomendado que
Cloridrato de Midazolam seja administrado profundamente em uma grande massa muscular, 30 a
60 minutos antes da indução anestésica.
Indução anestésica
Adultos:
Se Cloridrato de Midazolam injetável for usado para indução de anestesia antes de outros agentes
anestésicos terem sido administrados, a resposta individual é variável. A dose deve ser titulada até
o efeito desejado de acordo com a idade e o estado clínico do paciente. Quando Cloridrato de
Midazolam injetável é usado antes de outros agentes I.V. para indução anestésica, a dose inicial
CENTER LIFE- CLÍNICA MÉDICA E ANÁLISES LABORATORIAIS | Página 36 de 53
de cada agente pode ser significativamente reduzida, para apenas 25% da dose usual inicial dos
agentes usados isoladamente.
O nível desejável de anestesia é atingido por titulação escalonada e cautelosa. A dose de indução
I.V. de Cloridrato de Midazolam deve ser administrada lentamente em pequenos incrementos.
Cada incremento, de 5mg ou menos, deve ser injetado em 20 a 30 segundos, com intervalo de
dois minutos entre os sucessivos incrementos.
Em adultos não pré-medicados, com idade abaixo de 60 anos, a dose pode ser mais alta (0,3 a
0,35 mg/kg), administrada I.V. em 20 a 30 segundos, com intervalo de aproximadamente dois
minutos para efeito. Se necessário, para completar a indução, pode ser usado incremento de,
aproximadamente, 25% da dose inicial do paciente. Em vez disso, a indução pode ser completada
com anestésicos líquidos voláteis inalatórios. Em casos resistentes, uma dose total de 0,6 mg/kg
pode ser usada para indução, mas essas doses elevadas podem prolongar a recuperação.
As doses e os intervalos entre elas variam de acordo com as reações individuais de cada paciente.
Em adultos acima de 60 anos de idade, doentes crônicos ou debilitados, são necessárias doses de
manutenção menores.
Crianças:
A utilização de Cloridrato de Midazolam como componente sedativo em combinação com
anestesia é restrita aos adultos, pois a experiência com crianças é limitada.
Adultos:
A dose inicial deve ser administrada lentamente em incrementos. Cada incremento de 1 a 2,5 mg
deve ser injetado em 20 a 30 segundos, permitindo dois minutos entre incrementos sucessivos.
Em pacientes hipovolêmicos, com vasoconstrição e hipotermia, a dose inicial deve ser reduzida
ou omitida.
Quando Cloridrato de Midazolam é usado com analgésicos potentes, esses analgésicos devem ser
administrados inicialmente, de modo que o efeito sedativo de Cloridrato de Midazolam possa ser
titulado com segurança, somado à sedação causada pelo analgésico.
A dose de manutenção pode variar de 0,03 a 0,2 mg/kg/h. Em pacientes hipovolêmicos, com
vasoconstrição ou hipotermia, a dose de manutenção deve ser reduzida. O nível de sedação deve
ser mensurado regularmente se as condições do paciente permitirem.
Crianças:
Em recém-nascidos pré-termo, recém-nascidos de termo e pacientes pediátricos com menos de 15
kg de peso corpóreo, soluções de Cloridrato de Midazolam com concentração superior a 1 mg/mL
não são recomendadas. Soluções mais concentradas devem ser diluídas para 1 mg/mL.
Doses intravenosas iniciais não devem ser usadas em neonatos. Até certo ponto a infusão pode
correr mais rapidamente nas primeiras horas para estabelecer níveis plasmáticos terapêuticos. A
taxa de infusão deve ser cuidadosa e frequentemente reavaliada, particularmente após as
primeiras 24 horas, no sentido de administrar a menor dose efetiva possível e reduzir o potencial
para acúmulo de droga.
Solução Oral
Inserção do adaptador do frasco
Separe o frasco a ser utilizado e um envelope contendo dosador oral e adaptador.
Remova a tampa do frasco.
Encaixe o adaptador no gargalo do frasco.
Uso do dosador oral
Remova a tampa do dosador.
Insira a ponta do dosador firmemente na abertura do adaptador.
Vire o conjunto inteiro (frasco e dosador) de cabeça para baixo.
Puxe o êmbolo do dosador até que a quantidade desejada de medicamento seja alcançada.
Retorne o conjunto para a posição original e retire cuidadosamente o dosador do frasco.
A medicação poderá ser administrada diretamente do dosador ou ser transferida para um copo
antes da dispensação.
Não misture Cloridrato de Midazolam solução com nenhum outro líquido antes da dispensação.
Obs.: Se a quantidade de Cloridrato de Midazolam solução a ser administrada for superior a 5
mL, repita o procedimento retirando do frasco a dose complementar de medicação.
Importante: Utilizar a seringa dosadora para retirar a quantidade necessária para cada paciente.
Transferir o conteúdo da seringa dosadora para uma colher ou copo para a administração ao
paciente. Lavar cuidadosamente a seringa dosadora com água corrente para a próxima utilização.
Caso dispensar a medicação diretamente com a seringa dosadora, inutilizá-la após o uso.
Cloridrato de Midazolam solução não é indicado para uso crônico ou para administração por vias
diferentes da recomendada .
Monitoramento
Cloridrato de Midazolam solução somente deve ser usado em ambientes hospitalares e
ambulatoriais incluindo-se consultórios médicos e odontológicos que possam fornecer
monitoramento das funções cardíaca e respiratória, por profissionais especificamente treinados no
uso de anestésicos e no controle efetivo dos efeitos respiratórios dos anestésicos, incluindo se a
ressuscitação cardíaca e respiratória do grupo etário em tratamento. Deve ser assegurada a
disponibilidade imediata de medicamentos para ressuscitação e equipamentos apropriados de
ventilação e intubação adequados para idade e tamanho do paciente, bolsa/válvula/máscara e de
pessoal treinado e habilitado no seu uso. Recomenda-se que o flumazenil esteja imediatamente
disponível).
Efeitos antecipados podem variar de sedação leve a níveis profundos de sedação com a perda
potencial dos reflexos protetores.
Dosagem
Considerar protocolos clínicos e preparo adequado para sedação.
O Cloridrato de Midazolam solução é indicado como dose única. Em geral, recomenda-se que a
Pacientes pediátricos mais novos (6 meses a 6 anos de idade) e menos cooperativos podem exigir
doses superiores à habitual, de até 1 mg/kg (máximo 20 mg), e podem necessitar de
monitoramento restrito.
Uma dose de 0,25 mg/kg pode ser suficiente para pacientes mais velhos (6 a 16 anos) ou
cooperativos, especialmente se a intensidade antecipada e a duração da sedação for menos crítica.
Para todos os pacientes pediátricos, a dose de 0,25 mg/kg deverá ser considerada, quando o
Cloridrato de Midazolam solução for administrado em pacientes com comprometimento cardíaco
ou respiratório, outros pacientes com maior risco cirúrgico, e pacientes que receberam,
concomitantemente, narcóticos ou outros depressores do sistema nervoso central.
Em pacientes pediátricos obesos, a dose deverá ser calculada baseando-se no peso corpóreo ideal.
REAÇÕES
Injetável:
Os seguintes efeitos adversos têm sido relatados com Cloridrato de Midazolam injetável:
Distúrbios do sistema imune:
Reações de hipersensibilidade generalizada (reações de pele, reações cardiovasculares,
broncoespasmo), choque anafilático e angioedema.
Distúrbios psiquiátricos:
Dependência:
O uso de Cloridrato de Midazolam, mesmo em doses terapêuticas, pode levar ao desenvolvimento
de dependência física. Após administração I.V. prolongada, a descontinuação, especialmente a
descontinuação abrupta do produto, pode ser acompanhada de sintomas de abstinência, incluindo
convulsões de abstinência.
Distúrbios cardíacos:
Eventos adversos cardiorrespiratórios graves têm ocorrido em raras ocasiões. Esses eventos têm
incluído parada cardíaca, hipotensão, bradicardia, efeitos vasodilatadores. A ocorrência de
incidentes com risco à vida é mais provável em adultos com mais de 60 anos de idade e naqueles
Distúrbios respiratórios:
Eventos adversos cardiorrespiratórios graves têm ocorrido em raras ocasiões. Esses eventos
incluem depressão respiratória, apneia, parada respiratória, dispneia, laringoespasmo. A
ocorrência de incidentes com risco à vida é mais provável em adultos com mais de 60 anos de
idade e naqueles com insuficiência respiratória preexistente ou comprometimento da função
cardíaca, particularmente quando a injeção é administrada muito rapidamente ou quando uma alta
dose é administrada.
Solução Oral
Reação comum (>1/10)
Náusea, vômito, sonolência excessiva, sonolência, dessaturação.
EXAMES DE
ULTRASSONOGRAFIA
OBJETIVO
Orientar procedimento de Ultrassonografia.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Sala de ultrassonografia.
DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
Não se aplica.
COMPETÊNCIA
CENTER LIFE- CLÍNICA MÉDICA E ANÁLISES LABORATORIAIS | Página 47 de 53
Médico Ultrassonografista
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
MÉDICO ULTRASSONOGRAFISTA:
Receber a paciente e checar nome e outros dados no prontuário, como história clínica, exame físico e
outros itens, que levarão à sua orientação no diagnóstico imagenológico.
Quando solicitado dá orientações sobre o exame para a paciente. Permite ou não a possibilidade de
acompanhante (apenas um) em cada exame, levando em conta todas as variáveis: idade, condição clínica e
outros.
Fazer a orientação sempre no exame transvaginal, quanto à colocação do transdutor.
Realizar os exames com cópias, que serão usadas para aferição dos mesmos. Estas cópias são arquivadas
junto ao pedido de solicitação do exame, devidamente assinado pelos pacientes sendo documento
comprobatório de sua realização.
Elaborar o laudo de forma objetiva, com letra legível, e carimbar com o CRM, inclusive as cópias.
Ultrassonografia Transvaginal
Inclui avaliação endovaginal do Útero, Ovários e Regiões Anexiais. A vagina é citada apenas se detectada
alguma patologia demonstrável pelo método, não sendo necessariamente incluída no relatório do exame na
ausência de alterações. A realização de avaliação transabdominal complementar ao estudo endocavitário
não é rotineiramente executada. O estudo com Doppler não está incluído neste tipo de exame, devendo ser
solicitado especificamente no pedido médico quando sua realização for necessária.
Ultrassonografia de Mamas
Inclui avaliação das Glândulas Mamárias (Avaliação da sua ecotextura, Pesquisa e Caracterização de
Nódulos ou outras Lesões Focais). Não inclui o estudo das regiões axilares, o que deve ser solicitado
especificamente no pedido médico (incluindo lateralidade). O estudo com Doppler não está incluído neste
tipo de exame, devendo ser solicitado especificamente no pedido médico quando sua realização for
necessária.
Ultrassonografia de Axila
Avaliação das partes moles da axila direita ou esquerda conforme o pedido médico, incluindo a pesquisa
de linfonodos atípicos nos níveis I, II e III. O estudo com Doppler não está incluído neste tipo de exame,
devendo ser solicitado especificamente no pedido médico quando sua realização for necessária. A
Comissão Nacional de Ultrassonografia do CBR revisará quando necessário e oportuno as padronizações
supra descritas, permanecendo à disposição para dirimir quaisquer dúvidas adicionais que nos sejam
encaminhadas.
Exames não mencionados neste documento serão objeto de normatização em publicações subsequentes.