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PROCEDIMENTOS

OPERACIONAIS
PADRÃO

CENTER LIFE CLINICA MÉDICA

Elaborado por: Revisado por: Revisado por: Vigente:

Bruna Caldeira Andrade Souto Thayssa Rodrigues Sandra Neres Vieira NOVEMBRO
de Oliveira
2023

DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
I. INTRODUÇÃO

O Procedimento Operacional Padrão (POP) é uma descrição detalhada e simples de


todas as operações necessárias para a realização de uma atividade. Tendo em vista a
necessidade de se garantir a qualidade e segurança das ações e serviços, foramelaborados os
protocolos operacionais padrão com o objetivo de manter o processo de trabalho e técnicas
em funcionamento, através da padronização e minimização de ocorrência de desvios na
execução da atividade além de, facilitar o planejamento e a execução do trabalho dos
profissionais que compõe o serviço.
Os POP’s possuem informações suficientes para que os colaboradores possam
utilizá-lo como um guia, assim como, em caso de dúvidas tenha onde buscar mais
informações ou a quem recorrer.
Os Procedimentos serão sistematicamente revisados de forma a garantir a
atualização e adequação de seus processos e disponibilizados sempre que alterados aos
profissionais da clinica.

DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
Procedimento Operacional Código: Página:
Padrão
POP - 001 1/1
Data da Data da
Elaboração: Revisão
NORMAS INSTITUCIONAIS
05-12-2023

Responsável: Todos os profissionais


Quando: Diariamente

Monitoramento: Todos os profissionais e o coordenador da equipe


Objetivo: Manter os princípios éticos e favorecer um ambiente agradável de trabalho
Procedimento:

1. Apresentar-se no horário estabelecido no contrato de trabalho.

2. Comunicar e justificar ausências.

3. Respeitar clientes internos e externos à instituição: superiores, colegas de trabalho, pacientes,


visitantes e outros.

4. Adotar postura profissional compatível com as regras institucionais:

– falar em tom baixo.

– evitar gargalhadas.

– evitar diálogos desnecessários com clientes, sem que seja questionado previamente.

– não fumar e não guardar ou consumir alimentos e bebidas nos postos de trabalho
(BRASIL, 2005), exceto áreas reservadas para esse fim.

DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
Procedimento Operacional Código: Página:
Padrão
POP- 002 1/1
Data da Data da
Elaboração: Revisão:
PRECAUÇÕES PADRÃO
05-12-2023
USO DE EPI’S

Responsável: Todos os profissionais da equipe de saúde


Quando: Diariamente

Monitoramento: Todos os profissionais e o coordenador da equipe


Objetivo: Garantir o cumprimento das práticas assépticas, evitando a transmissão de infecções e
evitando acidentes de trabalho.
Procedimento.
1. Sempre que iniciar qualquer atividade verificar a necessidade do uso de EPI’s;

2. Luvas devem ser usadas sempre quando houver risco de transmissão de patologias tanto para o
profissional quanto para o paciente, e qualquer situação que for manipular ambientes que possuam
depósitos de secreção, sangue, e outras matérias orgânicas;

3. Máscaras devem utilizada quanto houver risco de contágio de patologias por meio de gotículas das
vias áreas superiores e respingo de secreções e sangue à mucosa oral

4. devem ser utilizados quando o procedimento oferece risco de respingo à mucosa ocular;

5. Touca deve ser utilizada quando se realizara um procedimento que necessite de técnicas assépticas,
evitando queda de cabelo ou células epiteliais;

6. Botas devem ser utilizadas quando os sapatos não são capazes de reter secreções e água;

7. Avental utilizado para evitar que o uniforme não seja contaminado ao contato com respingos de
secreções e evitar vinculação de microrganismo patogênicos fora do ambiente de trabalho, devendo ser
retirados sempre após término do expediente;

8. Lavar as mãos ou usar soluções antissépticas antes e depois de qualquer procedimento;


9. Desprezar agulhas e instrumentos cortantes em recipientes rígidos e nunca reencapar agulhas.
DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
Procedimento Operacional Código: Página:
Padrão POP-003 1/2
Data da Data da
UTILIZAÇÃO DE LUVAS DE Elaboração: Revisão:
LÁTEX, ESTÉRIL E 01/06/2016
BORRACHA.

Responsável: Todos os profissionais da equipe de saúde


Quando: Diante de algum procedimento que pode ter risco de contaminação direta ou indiretamente

Monitoramento: Coordenador da equipe/Enfermeiro


Objetivo: Garantir a eliminação do risco de infecção pessoal e cruzada através das mãos.
Orientações gerais:
 Utilize-as antes de entrar em contato com sangue, líquidos corporais, membrana mucosa, pele não
intacta e outros materiais potencialmente infectantes.
 Troque de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente

 Troque também durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio corporal contaminado
para outro, limpo, ou quando esta estiver danificada.
 Nunca toque desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones, maçanetas, portas)
quando estiver com luvas.
 A luva estéril deve ser utilizada somente para procedimentos que necessitam de ambiente totalmente
estéril como uma aspiração traqueal, cateterismos;
 Observe a técnica correta de remoção de luvas para evitar a contaminação das mãos
Lembre-se: A luva é um equipamento de proteção individual, o uso de luvas não substitui a
higienização das mãos!

Remoção de luvas de látex e estéril:


1. Pegue um par de luvas próximo ao seu punho em direção à ponta dos seus dedos até que a luva se
dobre;

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2. Pegue cuidadosamente a dobra e puxe em direção às pontas dos seus dedos. À medida que puxar
você estará colocando a luva ao avesso;

3. Continue puxando a dobra até que a luva esteja quase que totalmente removida;

4. A fim de evitar contaminação do ambiente, continue a segurar a luva removida. A seguir, remova
sua mão da luva completamente;

5. Escorregue o dedo indicador da mão sem luva por baixo da luva que permanece. Continue a
inserir seu dedo em direção à sua ponta até que quase metade do dedo esteja sob a luva;
6. Gire o seu dedo a 180º e puxe a luva ao avesso e em direção à ponta dos seus dedos. À medida
que fazer isso a primeira luva será contida dentro da segunda luva. O lado interno da segunda luva
também será virado ao avesso;
7. Pegue as luvas firmemente por meio da superfície não contaminada (o lado que estava
inicialmente tocando sua mão). Libere totalmente o contato com a primeira luva removida. A seguir
retire a sua segunda mão do contato com as luvas descartando-as adequadamente;
8. Descarte o par de luvas no lixo de classificação de infectante.

DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
Procedimento Operacional Código: Página:
Padrão POP-004 1/1

Data da Data da
Elaboração: Revisão:
LIMPEZA CONCORRENTE

05/12/2023

DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
Responsável: Auxiliar de serviços gerais
Quando: Ao inicio ou término das atividades

Objetivo: Manter o ambiente propício às condições de trabalho e evitar o fluxo de microrganismo


Monitoramento: Todos os profissionais e o coordenador da equipe
Material: Equipamentos de proteção individual- EPI's
Materiais para limpeza
Limpeza concorrente: é o processo de limpeza diária de todas as áreas da Unidade de Saúde,
objetivando a manutenção do asseio, o abastecimento e a reposição dos materiais de consumo diário
(sabonete líquido, papel higiênico, papel toalha interfoliado etc.) e a coleta de resíduos de acordo com a
sua classificação, proporcionando ambientes limpos e agradáveis.

Procedimento

1. Deve avaliar os horários de fluxo de cada setor;


2. Iniciar pelo setor de menor risco de vinculação de microrganismos;
3. Os corredores devem ser limpos uma metade e depois a outra;
4. Não realizar varreduras a seco;
5. Iniciar com as retiradas do lixo;
6. Organização do ambiente e reposição de materiais;
7. Limpeza de superfícies,
8. Limpeza dos pisos;
9. Limpar bebedouros;
10. Limpar instalações sanitárias.

DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
Procedimento Operacional Código: Página:
Padrão
POP-005 1/1
Data da Data da
Elaboração: Revisão:
LIMPEZA TERMINAL
05/12/2023
Responsável: Auxiliar de serviços gerais

Quando: A cada 15 dias e em determinadas situações

Monitoramento: Todos os profissionais e o coordenador da equipe

Objetivo: Manter o ambiente adequado para o trabalho e livre de microrganismos patógenos

A limpeza terminal é uma limpeza mais completa. Deve ser programa devido o fluxo do
ambiente. O procedimento inclui a limpeza de paredes, pisos, teto, equipamentos, macas, mesas de
refeição, armários, bancadas, janelas, vidros, portas, peitoris e luminárias.

Procedimento:

1. Comunicar aos profissionais sobre o horário de limpeza;

2. Observar os POP’s de limpeza de janelas, paredes, pisos;

3. Reunir os materiais a serem utilizados;

4. Organizar o ambiente, guardar papéis e objetos que não podem ser molhados;

5. Retirar os lixos;

6. Levantar imobiliários.

DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
Procedimento Operacional Padrão Código: Página:

POP-006 1/1
Data da Data da Revisão:
PROCEDIMENTO Elaboração:
OPERACIONAL PADRÃO
05/12/2023
TÉCNICA DE LIMPEZA E/OU
DESINFECÇÃO DE
SUPERFÍCIE

Responsável: Auxiliar de serviços gerais

Quando: Diariamente

Monitoramento: Todos os profissionais e o coordenador da equipe

Objetivo: Realizar a limpeza e a higienização de superfícies eliminando todo foco patógeno.

Procedimento:

1. Não comer ou fumar quando executar tarefas de limpeza;

2. Evitar o uso de bijuterias, joias e relógios durante a execução do trabalho.

3. Utilizar o equipamento de proteção individual (EPI) de acordo com as circunstâncias de risco.

4. Preparar previamente todo o material necessário ao procedimento de limpeza e desinfecção a ser executado.

5. Colocar os equipamentos de proteção individual

6. Remover o lixo do recinto, as roupas sujas e o material usado para os locais devidos, antes de iniciar a
limpeza.

7. Não agitar peças de roupas, sacos de lixo, ou qualquer material contaminado, não espanar e não fazer
varredura a seco.

8. Iniciar pelo mobiliário e/ ou paredes e terminar pelo piso.

DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
9. Limpar com movimentos amplos, do lugar mais alto para o mais baixo e da parte mais distante para a
mais próxima.

10. Começar a limpeza sempre do fundo dos recintos, salas e corredores e prosseguir em direção à saída.

11. Limpar primeiro uma metade do recinto e depois a outra metade, deixando espaço livre para passagem de
pessoas, remoção de equipamentos e mobiliários.

DEZEMBRO DE 2023
BOCAIUVA/ MG
Procedimento Operacional Código: Página:
Padrão
POP-007 1/1
Data da Data da
EXAME DE
Elaboração: Revisão:
ENDOSCOPIA
05/12/2023

OBJETIVO
Orientar procedimento de endoscopia.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Sala de endoscopia.
DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
Não se aplica.
COMPETÊNCIA
 Médico;
 Enfermeiro;
 Técnico de enfermagem.

MATERIAIS NECESSÁRIOS
Para realização do procedimento a sala deve ser equipada com torre endoscópica contendo:

1. Endoscópio montado;
2. Garrafa com água;
3. Frasco de água para injeção de 500ml;
4. Gaze;
5. Cuba redonda pequena com água;

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6. Bocal com gaze;
7. Seringa de 20ml;
8. Frascos de formol para biópsia;
9. Xilocaína gel;
10. Xilocaína Spray;
11. Frasco de dimeticona gotas;
12. Agulha de aspiração;
13. Pinças de biópsia gástrica;
14. Cuba média com detergente enzimático diluído em água;
15. Frasco de aspiração de 5000ml.

OUTROS MATERIAIS:
1. Pinça dente de rato;
2. Pinça boca de jacaré;
3. Pinça dente de rato com boca de jacaré;
4. Pinça duplo canal;
5. Pinça infantil;
6. Pinça para macrobiópsia;
7. Fio guia para colangio (hidrofílico);
8. Escova citológica endoscópica;
9. Overtube;
10. Corantes: Indígo Carmin, Tiossufito e Azul de Metileno;
11. Caps para pontas de endoscópios;
12. Irrigadores descartáveis para acoplar no Kit ligadura;
13. Botões de comandos dos endoscópios (sobressalentes);
14. Caixa Kit Hemorragia Digestiva Alta;
15. Caixa de materiais para procedimento com cianoacrilato;
16. Computador para laudos.

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ETAPAS DO PROCEDIMENTO
Preparar na régua de gases:

1. Mamadeira de O2 com intermediário;


2. Frasco de aspiração ligado ao frasco da torre;
3. Frasco de aspiração em ar comprimido para aspirar secreções se necessário.
Manter em sala:
1. Cateter de O2;
2. Sondas de aspiração;
3. Pacotes para guarda de próteses e óculos dos pacientes;
4. Seringas de 5, 10 e 20ml;
5. Agulhas 25x7, 25x8, 40x12;
6. Material para punção periférica (abocath nº 20, 22 e 24, garrote, micropore, tesoura);
7. Etiquetas para identificação de medicações;
8. Luvas de procedimento;
9. Frasco com incidin;
10. Frasco com clorexidine alcoólica 0,5%;
11. Caixa de descarte para perfurocortantes;
12. Maca;
13. Suporte de soro fixo;
14. Escada com dois degraus;
15. Monitor multiparâmetros;
16. Esfigmomanômetro;
17. Estetoscópio;
18. Relógio de parede;
19. Mesa auxiliar;
20. Medicações diluídas.

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ETAPA DE HIGIENIZAÇÃO DO ENDOSCÓPIO
1.Realizar a higienização das mãos conforme PRO/SVSSP.NSP/P002/2018;
1.2. Colocar todos os EPI’s;
1.3. Checar data de desativação do saneante;
1.4. Proceder o teste de eficácia do saneante utilizando a fita teste e o temporizador;
1.5.Receber o aparelho proveniente da sala de exames onde foi realizada a pré-limpeza pelo
médico assistente;
1.6.Checar se a tampa de vedação está conectada ao aparelho endoscópico;

2.Realizar a limpeza externa seguindo os passos:


2.1. Colocar o aparelho na cuba;
2.2. Limpar toda a superfície externa do aparelho utilizando a esponja não abrasiva e o detergente
enzimático;
2.3. Realizar o enxágue em água corrente;
2.4. Imergir o endoscópio em solução de detergente enzimático recém-preparada pelo tempo
estimado pelo fabricante;
2.5. Remover todas as válvulas, limpando-as e escovando-as adequadamente (válvulas de ar/água,
aspiração e biópsia);
2.6. Escovar a ponta distal do aparelho e, se for o caso, escove e lave o elevador;
2.7. Escovar através dos canais:
2.7.1. Introduzir a escova de limpeza no canal de biópsia, até ela emergir na ponta distal, até
remover todos os resíduos (mínimo de três vezes), lavando a extremidade da escova com
detergente enzimático na presença de resíduos antes de tracioná-la;
2.8.2. Escovar a região do tubo de inserção do canal de sucção até a mesma emergir da posição
distal conforme pontos A e B, até remover todos os resíduos (mínimo de três vezes);

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2.8.3. Escovar a entrada dos canais de sucção, ar/água e a entrada do canal de biópsia com escova
própria repetindo até remover todos os resíduos;

3. Lavar os canais internos da seguinte forma:


3.1. Aspirar a solução de detergente enzimático através dos canais de sucção e biópsia durante 30
segundos utilizando o aspirador portátil;
3.2. Injetar 90 mL de detergente enzimático nos canais de ar e água utilizando uma seringa de 60
mL através do tubo de injeção e conector de canais;
3.3. Certificar-se da saída do detergente enzimático por todos os canais;
3.4. Enxaguar e secar o endoscópio:
3.5. Enxaguar externamente abundantemente e todos os canais com 90 mL de água em cada
canal, utilizando o tubo de injeção e o conector de canais, até a remoção completa do detergente
enzimático;
3.6. Injetar ar em todos os canais;
3.7.Utilizar uma compressa macia para retirar o excesso de umidade do endoscópio e dos
acessórios de limpeza antes de proceder a desinfecção de alto nível do mesmo;
3.8.Iniciar a desinfecção de alto nível:
3.9.Imergir totalmente o endoscópio na solução desinfetante;
3.10. Encaixar o conector de canais e o tubo de injeção previamente limpos;
3.11. Usando uma seringa de 60 mL injetar 90 mL do desinfetante através do conector de canais e
tubo de injeção nos canais de ar, água e de sucção;
3.12.Enquanto o endoscópico estiver submerso, desconecte os acessórios; Mergulhe todo
equipamento e mantenha-o na solução desinfetante pelo tempo exato estipulado pelo fabricante
através da utilização do temporizador;
3.13. Encaixe o conector de canais e o tubo de injeção para injetar , no mínimo, 90 mL de ar de
forma que remova o desinfetante dos canais de ar, água e sucção; 3.14.Enxaguar e secar o
aparelho:
3.15.Enxaguar o aparelho em água corrente e irrigar os canais utilizando o conector de canais e o

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tubo de injeção para garantir a remoção completa dos resíduos químicos do produto;
3.16.Secar o endoscópio externamente com auxílio de uma compressa macia e internamente com
pistola de ar comprimido à pressão em torno de 3,5 Bar;
3.17.No final da jornada de trabalho, injetar álcool 70% nos canais do equipamento seguido de
secagem adicional.
3.18. Guardar o endoscópio no armário apropriado para o seu armazenamento. 3.19. No término
de cada procedimento:
3.20.Lavar o recipiente de limpeza com água e detergente enzimático, enxaguar e secar;
3.21.Lavar, desinfetar, enxaguar com água corrente as escovas, o sistema de limpeza (tubo de
injeção e conector de canais) e demais acessórios semi-críticos.
RECOMENDAÇÕES

4.0. Sempre usar os EPI’s no processo de limpeza e desinfecção do endoscópio;


4.1. O profissional deverá estar paramentado apenas na sala de limpeza e desinfecção, não
devendo circular nos corredores para evitar contaminação;
4.2. Antes de inicar a limpeza do aparelho, certificar-se de que a tampa de proteção da parte
elétrica está corretamente fechada;
4.3. Sempre enxaguar e secar o aparelho entre a limpeza e a desinfecção;
4.4. Checar prazo de validade do saneante, realizando sua inativação pelo tempo determinado
pelo fabricante dando o devido descarte (quando fora do prazo de validade;
4.5. Sempre submergir o endoscópio e as válvulas na solução desinfetante;
4.6. Sempre irrigar todos os canais com uma seringa até eliminar o ar para evitar espaços mortos;
4.7. Realizar imersão em detergente enzimático de bocais e prolongadores de lidocaína spray, sua
limpeza mecânica e desinfecção/ou esterilização de acordo com indicação do fabricante;
4.8. Cronometrar o tempo de permanência do aparelho no saneante a fim de evitar infecção
cruzada;
4.9. Verificar a atividade da solução desinfetante através da fita teste no início e fim do
expediente;

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4.10. Realizar teste de vedação do aparelho antes de cada procedimento endoscópico;
4.11. Guardar os endoscópios sem as válvulas devendo repor as mesmas no momento de seu uso;
4.12. Nunca armazenar o endoscópio em recipiente de transporte.
ANEXOS
ANEXO I- Modelo de ordem de serviço:

ANEXO II - Modelo de termo de consentimento livre e esclarecido:

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Elaborado por: Bruna Caldeira Andrade Souto 05/12/2023

Revisado por: Thayssa Rodrigues de Oliveira 05/12/2023

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Procedimento Operacional Código: Página:
Padrão
POP-008 1/1
Data da Data da Revisão:
ENDOSCOPIA –
Elaboração:
RIGISTROS
(PROCEDMENTOS, 05/12/2023
INTERCORRÊNCIA,
EVENTOS ADVERSOS,
CONTROLE DE
MEDICAMENTOS,
SITUAÇÃO DE
EMERGÊNCIA).

OBJETIVO

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Informar como é realizado os registros dos procedimentos, tais como, intercorrências e eventos
adversos, controle de medicamentos, e procedimentos para situações emergenciais.

INTRODUÇÃO
Para a realização da endoscopia, esse POP vem para sanar as atividades relacionadas a mesma, bem
como os registros diários dos procedimentos realizados, registro de intercorrência e eventos adversos,
registro de controle de medicamentos sujeitos a controle especial, e procedimentos para situações
emergenciais.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Sala de endoscopia e recepção.
DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
Não se aplica.
COMPETÊNCIA
 Médico;
 Enfermeiro;
 Técnico de enfermagem;
 Secretária (recepcionista).

COMPETÊNCIA DE CARGOS

1. Cabe ao responsável pelo preenchimento da ficha (Recepção), abastecer o sistema informatizado


com dados do beneficiário; solicitar que o beneficiário assine o termo de consentimento, emitir guia
sua guia, imprimir as folhas para o Prontuário do Paciente, preencher o protocolo para o exame de
anatomia patológica e entregar resultado do exame (laudo médico).

2. Compete a Enfermagem realizar registros dos processos de enfermagem na admissão na sala de


exames, sala de preparo e sala de recuperação. Receber o paciente e prepará-lo, certificando-se de sua
identificação correta, preparo adequado para o exame e realizar os registros pertinentes as atividades

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executadas. Cabe ao mesmo, supervisionar as ações executadas.

3. Compete ao Médico explicar o procedimento, esclarecer dúvidas do termo de consentimento,


realizar o exame, redigir, conferir e assinar o laudo de exame.

PASSOS - ADMISSÃO

1. Ao receber o paciente, identificar-se, e perguntar para qual exame está agendado. Logo após,
verificar o agendamento no sistema o mesmo
2. Verificar se beneficiário está em jejum e se realizou preparo conforme orientado na consulta de
avaliação pelo médico.
3.Conferir o pedido médico devidamente preenchido, assinado e carimbado.
4. Imprimir o termo de consentimento para o exame, ficha de atendimento, Lista Procedimento
Seguro, Orientações de alta.
5. Esclarecer dúvidas e preocupações do beneficiário em relação ao exame e assegurar ao beneficiário
tranquilidade e segurança no atendimento.
6. Solicitar o beneficiário que realize a leitura com assinatura do termo de consentimento livre e
esclarecido de acordo com o tipo de procedimento a ser realizado, e certificar de que o paciente está
com um acompanhante.

PASSOS - PROCEDIMENTOS

- Conforme POP 07.

INTERCORRÊNCIA E EVENTOS ADVERSOS


1. Se houver evento adverso relacionado a falta de equipamento, médico e problemas relacionados a
estrutura física o secretário deverá orientar ao beneficiário a remarcar o procedimento, realizando
encaixe nas agendas. Essas exceções serão de acordo com o quantitativo de beneficiários que serão
desmarcados.
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2. Comunicar os procedimentos, intercorrências e o estado de saúde do paciente é fundamental para
que ocorra a continuidade de ações que resultaram no bem-estar e melhora daqueles que recebem os
cuidados.
Com isso, a clínica possui registro de intercorrências e eventos adversos contendo data e horário do
exame, nome do paciente, data de nascimento, sexo, procedimentos realizado, nome do profissional e
identificação do equipamento e tipo de intercorrência ou evento adverso, além das medidas de suporte
prestadas ao paciente (ANEXO I).

CONTROLE DE MEDICAMENTOS

1. A clínica possui registro de controle das substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial
(entorpecentes e psicotrópicos) utilizados durante o procedimento endoscópico conforme (ANEXO
II), servindo de suporte para o controle e indicação dos medicamentos realizados durante o
procedimento.

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

1.Em caso de emergência, a clínica deverá acionar imediatamente o Serviço de Emergência (SAMU)
através do número 192, passando ao mesmo a ficha do paciente, o documento do procedimento pelo
qual este passou, registro de intercorrência e eventos adversos.

ANEXOS

ANEXO I: REGISTRO DE INTERCORRÊNCIAS E EVENTOS ADVERSOS

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ANEXO II: REGISTRO DE CONTROLE DAS SUBSTÂNCIAS E MEDICAMENTOS

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Elaborado por: Bruna Caldeira Andrade Souto 05/12/2023

Revisado por: Thayssa Rodrigues de Oliveira 05/12/2023

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Procedimento Operacional Código: Página:
Padrão
POP-008 1/1
Data da Data da Revisão:
MEDICAMENTO:
Elaboração:
Cloridrato de Midazolam
05/12/2023

INJETÁVEL
O Cloridrato de Midazolam injetável é uma droga indutora de sono de ação curta e indicada a
pacientes adultos, pediátricos e neonatos para:

 Sedação da consciência antes e durante procedimentos diagnósticos ou terapêuticos com


ou sem anestesia local (administração I.V.);
 Pré-medicação antes de indução anestésica (incluindo administração I.M. ou retal em
crianças);
 Indução anestésica, como um componente sedativo em combinação com anestesia em
adultos (não deve ser utilizado para indução anestésica em crianças);
 Sedação em unidades de terapia intensiva.

SOLUÇÃO ORAL
O Cloridrato de Midazolam solução é indicado para uso em pacientes adultos e pediátricos acima
de 6 meses como sedativo, ansiolítico e para produção de amnésia antes de procedimentos
diagnósticos, terapêuticos ou endoscópicos, ou antes de indução de anestesia.

O Cloridrato de Midazolam solução é indicado para uso somente em ambiente hospitalar ou


ambulatorial e não para uso crônico ou domiciliar.
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O Cloridrato de Midazolam é associado com alta incidência de diminuição completa ou parcial de
memória pelas horas subsequentes.

CONTRAINDICAÇÕES
Injetável:

O Cloridrato de Midazolam injetável é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade


conhecida a benzodiazepínicos ou a qualquer excipiente das suas formulações.

Solução Oral:

O Cloridrato de Midazolam solução é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade


conhecida ao fármaco ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
Os benzodiazepínicos são contraindicados para pacientes com glaucoma de ângulo estreito. Os
benzodiazepínicos podem ser usados em pacientes com glaucoma de ângulo aberto, somente se
estiverem recebendo terapia apropriada.
Este medicamento é contraindicado para o uso em pacientes com glaucoma de ângulo estreito e
com hipersensibilidade aos componentes da fórmula do Cloridrato de Midazolam solução. Este
medicamento é contraindicado para menores de 6 meses. Este medicamento não deve ser
utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

COMO USAR
Injetável

Dose padrão

Cloridrato de Midazolam é um agente sedativo potente que requer administração lenta e

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individualização da dose.

A dose deve ser individualizada e titulada até o estado de sedação desejado de acordo com a
necessidade clínica, o estado físico, a idade e a medicação concomitante.

Em adultos acima de 60 anos, pacientes debilitados ou cronicamente doentes, a dose deve ser
determinada com cautela, e os fatores especiais relacionados a cada paciente devem ser levados
em consideração.

O início da ação de Cloridrato de Midazolam ocorre em, aproximadamente, dois minutos após a
injeção intravenosa. O efeito máximo é obtido em cinco a dez minutos.

A dose padrão está descrita conforme a tabela abaixo. Maiores detalhes estão descritos no texto
após a tabela.

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Sedação da consciência

Para sedação basal (consciência) prévia à intervenção cirúrgica ou diagnóstica, Cloridrato de


Midazolam é administrado I.V. A dose deve ser individualizada e titulada, não devendo ser
administrada por injeção rapidamente ou em bolus. O início da sedação pode variar para cada
indivíduo, de acordo com o estado físico do paciente e das circunstâncias detalhadas da aplicação
(por exemplo: velocidade de administração, quantidade da dose). Se necessário, podem ser
administradas doses subsequentes de acordo com a necessidade individual. Cuidados especiais
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devem ser adotados para pacientes com comprometimento da função respiratória.

Adultos:
A injeção I.V. de Cloridrato de Midazolam deve ser administrada lentamente a uma velocidade
de, aproximadamente, 1 mg em 30 segundos.

Em adultos com menos de 60 anos, a dose inicial é 2 mg a 2,5 mg, administrada cinco a dez
minutos antes do início do procedimento. Podem ser administradas doses adicionais de 1 mg, se
necessário. Doses médias totais têm sido em torno de 3,5 a 7,5 mg. Geralmente, não é necessária
dose total maior que 5,0 mg.

Em adultos acima de 60 anos, pacientes debilitados ou com doenças crônicas, a dose inicial deve
ser reduzida para cerca de 0,5 mg a 1 mg e ser administrada cinco a dez minutos antes do início
do procedimento. Doses adicionais de 0,5 mg a 1 mg podem ser administradas, se necessário.
Uma vez que nesses pacientes o pico do efeito pode ser atingido menos rapidamente, doses
adicionais de Cloridrato de Midazolam devem ser tituladas muito lenta e cuidadosamente.

Geralmente, não é necessária dose total maior que 3,5 mg.

Crianças:
Intramuscular (crianças de 1 até 15 anos de idade)
Em crianças, a dose é 0,05 a 0,15 mg/kg, administrada cinco a dez minutos antes do início do
procedimento.

Geralmente não é necessária dose total maior que 10,0 mg. Essa via de administração somente
deve ser utilizada em casos excepcionais. A administração retal é preferível, pois a injeção
intramuscular pode ser dolorosa.

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Em pacientes pediátricos com menos de 15 kg de peso corpóreo, soluções de Cloridrato de
Midazolam com concentração superior a 1 mg/mL não são recomendadas. Soluções mais
concentradas devem ser diluídas para 1 mg/mL.

Intravenosa
O Cloridrato de Midazolam deve ser titulado lentamente até o efeito clínico desejado. A dose
inicial de Cloridrato de Midazolam deve ser administrada em dois a três minutos. Deve-se esperar
um tempo adicional de dois a cinco minutos para avaliar completamente o efeito sedativo antes
de iniciar um procedimento ou repetir a dose. Se for necessária sedação complementar, continuar
a titular com pequenos incrementos até que o nível apropriado de sedação seja alcançado. Bebês e
crianças pequenas menores que 5 anos de idade podem requerer doses substancialmente mais
altas que crianças de mais idade e adolescentes.

Pacientes pediátricos menores que 6 meses de idade: Informações limitadas estão disponíveis em
pacientes pediátricos não entubados menores de 6 meses de idade. Pacientes pediátricos de menos
de 6 meses de idade são particularmente vulneráveis à obstrução de vias aéreas e à
hipoventilação. Desse modo, o uso de Cloridrato de Midazolam para sedação em crianças com
menos de 6 meses de idade não é recomendado, a menos que os benefícios sejam superiores aos
riscos. Nesses casos, a titulação com pequenos incrementos até o efeito clínico e monitoração
cuidadosa são essenciais.

Pacientes pediátricos de 6 meses a 5 anos de idade: Doses iniciais de 0,05 a 0,1 mg/kg. Uma dose
total de até 0,6 mg/kg pode ser necessária para alcançar o objetivo final, mas não deve exceder
6mg. Sedação prolongada e risco de hipoventilação podem estar associados ao uso de doses
maiores.

Pacientes pediátricos de 6 a 12 anos de idade: Dose inicial de 0,025 a 0,05 mg/kg. Uma dose total
até de 0,4 mg/kg e até um máximo de 10 mg. Sedação prolongada e risco de hipoventilação
podem estar associados ao uso de doses maiores.

Pacientes pediátricos de 13 a 16 anos de idade: Devem ser consideradas as mesmas doses


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utilizadas por adultos.

Retal (crianças maiores que 6 meses de idade)

A dose total de Cloridrato de Midazolam varia de 0,3 a 0,5 mg/kg. A dose total deve ser
administrada em uma única aplicação e deve-se evitar a administração retal repetida.

O uso em crianças menores que 6 meses de idade não é recomendado, uma vez que dados
disponíveis nessa população são limitados. Administração retal da solução da ampola é realizada
por meio de um aplicador plástico fixado no bico da seringa. Se o volume a ser administrado for
muito pequeno, pode-se adicionar água a um volume total de 10mL.

Anestesia – Pré-medicação

Pré-medicação:

Cloridrato de Midazolam administrado lentamente antes de um procedimento produz sedação


(indução do sono ou sonolência e alívio da apreensão) e comprometimento da memória pré-
operatória.

O Cloridrato de Midazolam pode também ser administrado em combinação com anticolinérgicos.

Para essa indicação, Cloridrato de Midazolam deve ser administrado por via I.V. ou I.M.,
profundamente dentro de uma grande massa muscular, 20 a 60 minutos antes da indução
anestésica.

Adultos:

Para sedação pré-operatória (indução do sono ou sonolência e alívio da apreensão) e para


comprometer a memória de eventos pré-operatórios, a dose de baixo risco recomendada para
adultos (estado físico ASA I e II, pacientes abaixo de 60 anos) é de 1 - 2 mg I.V; repetida quando
necessário, ou 0,07 a 0,1 mg/kg I.M.

A dose deve ser reduzida e individualizada quando Cloridrato de Midazolam é administrado a

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idosos acima de 60 anos, pacientes debilitados ou com doenças crônicas. A dose inicial
recomendada I.V. é de 0,5 mg e deve ser lentamente aumentada caso necessário. Aguarde dois ou
três minutos para avaliar os efeitos entre as doses. A dose de 0,025 a 0,05 mg/kg I.M. é
recomendada se não há administração concomitante de narcóticos. A dose habitual é de 2 a 3 mg.

Em pacientes acima de 70 anos, Cloridrato de Midazolam I.M. deve ser administrado


cautelosamente, sob observação contínua, porque pode ocorrer sonolência excessiva.

Crianças:
Intramuscular (crianças de 1 a 15 anos de idade)
Em crianças entre as idades de 1 a 15 anos, são necessárias doses proporcionalmente mais altas
que em adultos em relação ao peso corpóreo. A dose média de 0,08 a 0,2 mg/kg de Cloridrato de
Midazolam administrada via I.M. tem mostrado ser efetiva e segura. É recomendado que
Cloridrato de Midazolam seja administrado profundamente em uma grande massa muscular, 30 a
60 minutos antes da indução anestésica.

Retal (crianças acima de 6 meses)


A dose total de Cloridrato de Midazolam, geralmente de 0,4 mg/kg, variando de 0,3 a 0,5 mg/kg,
deve ser administrada 20 a 30 minutos antes da indução anestésica. A administração retal da
solução da ampola é realizada por meio de um aplicador plástico fixado no bico da seringa. Se o
volume a ser administrado for muito pequeno, pode-se adicionar água a um volume total de 10
mL.

Indução anestésica
Adultos:
Se Cloridrato de Midazolam injetável for usado para indução de anestesia antes de outros agentes
anestésicos terem sido administrados, a resposta individual é variável. A dose deve ser titulada até
o efeito desejado de acordo com a idade e o estado clínico do paciente. Quando Cloridrato de
Midazolam injetável é usado antes de outros agentes I.V. para indução anestésica, a dose inicial
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de cada agente pode ser significativamente reduzida, para apenas 25% da dose usual inicial dos
agentes usados isoladamente.

O nível desejável de anestesia é atingido por titulação escalonada e cautelosa. A dose de indução
I.V. de Cloridrato de Midazolam deve ser administrada lentamente em pequenos incrementos.
Cada incremento, de 5mg ou menos, deve ser injetado em 20 a 30 segundos, com intervalo de
dois minutos entre os sucessivos incrementos.

Adultos abaixo de 60 anos:


Em adultos abaixo de 60 anos hígidos, geralmente é suficiente uma dose de 0,2 mg/kg,
administrada I.V. em 20 a 30 segundos, com intervalo de dois minutos para o efeito. Uma dose
inicial de 0,2 mg/kg é recomendada para pacientes idosos cirúrgicos de baixo risco (ASA I e II).
Em alguns pacientes com doença sistêmica grave ou debilidade, pode ser suficiente uma dose
ainda menor.

Em adultos não pré-medicados, com idade abaixo de 60 anos, a dose pode ser mais alta (0,3 a
0,35 mg/kg), administrada I.V. em 20 a 30 segundos, com intervalo de aproximadamente dois
minutos para efeito. Se necessário, para completar a indução, pode ser usado incremento de,
aproximadamente, 25% da dose inicial do paciente. Em vez disso, a indução pode ser completada
com anestésicos líquidos voláteis inalatórios. Em casos resistentes, uma dose total de 0,6 mg/kg
pode ser usada para indução, mas essas doses elevadas podem prolongar a recuperação.

Adultos acima de 60 anos e / ou criticamente doentes e / ou alto risco:


Pacientes idosos não pré-medicados, a dose inicial recomendada de Cloridrato de Midazolam
injetável para indução é de 0,15 - 0,2 mg/kg. Em pacientes pré-medicados, a dose de Cloridrato
de Midazolam por administração intravenosa é de 0,05 - 0,15 mg/kg administrada em 20 a 30
segundos. Deve-se aguardar dois minutos para avaliação do efeito.

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Crianças:
O Cloridrato de Midazolam não é recomendado para a indução de anestesia em crianças, já que a
experiência é limitada.

Componente sedativo em combinação com anestesia


Adultos:
O Cloridrato de Midazolam pode ser administrado como um componente sedativo em
combinação com anestesia, com o uso de pequenas doses I.V. intermitentes (média de 0,03 a 0,1
mg/kg) ou infusão I.V. contínua de Cloridrato de Midazolam (média entre 0,03 e 0,1 mg/kg/h)
tipicamente em combinação com analgésicos.

As doses e os intervalos entre elas variam de acordo com as reações individuais de cada paciente.

Em adultos acima de 60 anos de idade, doentes crônicos ou debilitados, são necessárias doses de
manutenção menores.

Crianças:
A utilização de Cloridrato de Midazolam como componente sedativo em combinação com
anestesia é restrita aos adultos, pois a experiência com crianças é limitada.

Sedação intravenosa na unidade de terapia intensiva


O nível desejável de sedação é alcançado por titulação escalonada de Cloridrato de Midazolam
I.V., por infusão contínua ou bolus intermitente, de acordo com a necessidade clínica, estado
físico, idade e medicação concomitante.

Adultos:
A dose inicial deve ser administrada lentamente em incrementos. Cada incremento de 1 a 2,5 mg
deve ser injetado em 20 a 30 segundos, permitindo dois minutos entre incrementos sucessivos.

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A dose inicial I.V. pode variar de 0,03 a 0,3 mg/kg, mas, geralmente, não é necessária uma dose
total maior que 15 mg.

Em pacientes hipovolêmicos, com vasoconstrição e hipotermia, a dose inicial deve ser reduzida
ou omitida.

Quando Cloridrato de Midazolam é usado com analgésicos potentes, esses analgésicos devem ser
administrados inicialmente, de modo que o efeito sedativo de Cloridrato de Midazolam possa ser
titulado com segurança, somado à sedação causada pelo analgésico.

A dose de manutenção pode variar de 0,03 a 0,2 mg/kg/h. Em pacientes hipovolêmicos, com
vasoconstrição ou hipotermia, a dose de manutenção deve ser reduzida. O nível de sedação deve
ser mensurado regularmente se as condições do paciente permitirem.

Crianças:
Em recém-nascidos pré-termo, recém-nascidos de termo e pacientes pediátricos com menos de 15
kg de peso corpóreo, soluções de Cloridrato de Midazolam com concentração superior a 1 mg/mL
não são recomendadas. Soluções mais concentradas devem ser diluídas para 1 mg/mL.

Crianças acima de 6 meses de idade


Em pacientes entubados e ventilados, uma dose de ataque 0,05 a 0,2 mg/kg I.V. deve ser
administrada em, no mínimo, dois ou três minutos, para estabelecer o efeito clínico desejado.
Cloridrato de Midazolam não deve ser administrado rapidamente por meio de injeção
intravenosa. A dose de ataque é seguida por infusão contínua I.V. de 0,06 a 0,12 mg/kg/h (1 a 2
microgramas/kg/min). A velocidade de infusão pode ser aumentada ou diminuída (geralmente em
25% do inicial ou da taxa de infusão subsequente) de acordo com a necessidade, ou doses I.V.
suplementares de Cloridrato de Midazolam podem ser administradas para aumentar ou manter o

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efeito desejado.

Quando se iniciar a infusão intravenosa com Cloridrato de Midazolam em pacientes


hemodinamicamente comprometidos, a dose inicial habitual deve ser titulada em pequenos
incrementos e o paciente monitorado quanto à instabilidade hemodinâmica, como hipotensão.
Esses pacientes são também vulneráveis aos efeitos depressores respiratórios de Cloridrato de
Midazolam e necessitam de monitoração cuidadosa da frequência respiratória e saturação de
oxigênio.

Crianças até 6 meses de idade


O Cloridrato de Midazolam pode ser administrado como uma infusão I.V. contínua, iniciando
com 0,03 mg/kg/h (0,5 microgramas/kg/min) em neonatos com idade menor ou igual a 32
semanas ou 0,06 mg/kg/h (1 micrograma/kg/min) em neonatos com mais de 32 semanas.

Doses intravenosas iniciais não devem ser usadas em neonatos. Até certo ponto a infusão pode
correr mais rapidamente nas primeiras horas para estabelecer níveis plasmáticos terapêuticos. A
taxa de infusão deve ser cuidadosa e frequentemente reavaliada, particularmente após as
primeiras 24 horas, no sentido de administrar a menor dose efetiva possível e reduzir o potencial
para acúmulo de droga.

Instruções posológicas especiais


Pacientes com insuficiência renal:
Em pacientes com insuficiência renal grave, Cloridrato de Midazolam pode ser acompanhado de
sedação mais pronunciada e prolongada, possivelmente incluindo depressão respiratória e
cardiovascular clinicamente relevante. Cloridrato de Midazolam deve, portanto, ser doseado
cuidadosamente nesses pacientes e titulado para o efeito desejado.

Pacientes com insuficiência hepática:

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Os efeitos clínicos em pacientes com insuficiência hepática podem ser mais intensos e
prolongados. A dose de Cloridrato de Midazolam pode precisar ser reduzida e os sinais vitais
devem ser monitorados.

Solução Oral
Inserção do adaptador do frasco
Separe o frasco a ser utilizado e um envelope contendo dosador oral e adaptador.
Remova a tampa do frasco.
Encaixe o adaptador no gargalo do frasco.
Uso do dosador oral
Remova a tampa do dosador.
Insira a ponta do dosador firmemente na abertura do adaptador.
Vire o conjunto inteiro (frasco e dosador) de cabeça para baixo.
Puxe o êmbolo do dosador até que a quantidade desejada de medicamento seja alcançada.
Retorne o conjunto para a posição original e retire cuidadosamente o dosador do frasco.
A medicação poderá ser administrada diretamente do dosador ou ser transferida para um copo
antes da dispensação.
Não misture Cloridrato de Midazolam solução com nenhum outro líquido antes da dispensação.
Obs.: Se a quantidade de Cloridrato de Midazolam solução a ser administrada for superior a 5
mL, repita o procedimento retirando do frasco a dose complementar de medicação.

Importante: Utilizar a seringa dosadora para retirar a quantidade necessária para cada paciente.
Transferir o conteúdo da seringa dosadora para uma colher ou copo para a administração ao
paciente. Lavar cuidadosamente a seringa dosadora com água corrente para a próxima utilização.
Caso dispensar a medicação diretamente com a seringa dosadora, inutilizá-la após o uso.

Cloridrato de Midazolam solução não é indicado para uso crônico ou para administração por vias
diferentes da recomendada .

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Cloridrato de Midazolam solução não deve ser utilizado sem a individualização das doses.

Monitoramento
Cloridrato de Midazolam solução somente deve ser usado em ambientes hospitalares e
ambulatoriais incluindo-se consultórios médicos e odontológicos que possam fornecer
monitoramento das funções cardíaca e respiratória, por profissionais especificamente treinados no
uso de anestésicos e no controle efetivo dos efeitos respiratórios dos anestésicos, incluindo se a
ressuscitação cardíaca e respiratória do grupo etário em tratamento. Deve ser assegurada a
disponibilidade imediata de medicamentos para ressuscitação e equipamentos apropriados de
ventilação e intubação adequados para idade e tamanho do paciente, bolsa/válvula/máscara e de
pessoal treinado e habilitado no seu uso. Recomenda-se que o flumazenil esteja imediatamente
disponível).

Deve-se monitorizar continuamente as funções cardíaca e respiratória do paciente durante o


procedimento e recuperação.

A eficácia e a segurança de Cloridrato de Midazolam solução são relacionadas às doses


administradas, estado clínico individual de cada paciente e o uso concomitante de outros
medicamentos.

Efeitos antecipados podem variar de sedação leve a níveis profundos de sedação com a perda
potencial dos reflexos protetores.

Dosagem
Considerar protocolos clínicos e preparo adequado para sedação.

O Cloridrato de Midazolam solução é indicado como dose única. Em geral, recomenda-se que a

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dose seja individualizada e modificada, baseando-se na idade do paciente, nível de ansiedade e
necessidade médica.

Pacientes pediátricos de 6 meses a 16 anos de idade


0,25 - 0,50 mg/kg em dose única, dependendo do estado clínico e efeito desejado (máximo de 20
mg).

Pacientes pediátricos mais novos (6 meses a 6 anos de idade) e menos cooperativos podem exigir
doses superiores à habitual, de até 1 mg/kg (máximo 20 mg), e podem necessitar de
monitoramento restrito.

Uma dose de 0,25 mg/kg pode ser suficiente para pacientes mais velhos (6 a 16 anos) ou
cooperativos, especialmente se a intensidade antecipada e a duração da sedação for menos crítica.

Para todos os pacientes pediátricos, a dose de 0,25 mg/kg deverá ser considerada, quando o
Cloridrato de Midazolam solução for administrado em pacientes com comprometimento cardíaco
ou respiratório, outros pacientes com maior risco cirúrgico, e pacientes que receberam,
concomitantemente, narcóticos ou outros depressores do sistema nervoso central.

Em pacientes pediátricos obesos, a dose deverá ser calculada baseando-se no peso corpóreo ideal.
REAÇÕES
Injetável:
Os seguintes efeitos adversos têm sido relatados com Cloridrato de Midazolam injetável:
Distúrbios do sistema imune:
Reações de hipersensibilidade generalizada (reações de pele, reações cardiovasculares,
broncoespasmo), choque anafilático e angioedema.

Distúrbios psiquiátricos:

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Estado de confusão, desorientação, distúrbios emocionais e do humor. Mudanças na libido foram
relatados ocasionalmente. Reações paradoxais, tais como inquietação, agitação, irritabilidade,
movimentos involuntários (incluindo movimentos tônico-clônicos e tremor muscular),
hiperatividade, nervosismo, hostilidade, raiva, agressividade, ansiedade, pesadelos, sonhos
anormais, alucinações, psicose, comportamento inadequado e outros efeitos comportamentais
adversos, excitação e agressividade paradoxal foram relatados, particularmente em crianças e
idosos.

Dependência:
O uso de Cloridrato de Midazolam, mesmo em doses terapêuticas, pode levar ao desenvolvimento
de dependência física. Após administração I.V. prolongada, a descontinuação, especialmente a
descontinuação abrupta do produto, pode ser acompanhada de sintomas de abstinência, incluindo
convulsões de abstinência.

Abuso foi reportado em poli-toxicodependência.

Distúrbios do sistema nervoso:


Sedação prolongada, redução da atenção, cefaleia, tontura, ataxia, sedação pós-operatória,
amnésia anterógrada cuja duração é diretamente relacionada com a dose. A amnésia anterógrada
pode ainda estar presente no final do procedimento e, em casos isolados, amnésia prolongada tem
sido relatada.

Foram relatadas convulsões em lactentes prematuros e neonatos.

Distúrbios cardíacos:
Eventos adversos cardiorrespiratórios graves têm ocorrido em raras ocasiões. Esses eventos têm
incluído parada cardíaca, hipotensão, bradicardia, efeitos vasodilatadores. A ocorrência de
incidentes com risco à vida é mais provável em adultos com mais de 60 anos de idade e naqueles

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com insuficiência respiratória preexistente ou comprometimento da função cardíaca,
particularmente quando a injeção é administrada muito rapidamente ou quando se administra uma
dose elevada.

Distúrbios respiratórios:
Eventos adversos cardiorrespiratórios graves têm ocorrido em raras ocasiões. Esses eventos
incluem depressão respiratória, apneia, parada respiratória, dispneia, laringoespasmo. A
ocorrência de incidentes com risco à vida é mais provável em adultos com mais de 60 anos de
idade e naqueles com insuficiência respiratória preexistente ou comprometimento da função
cardíaca, particularmente quando a injeção é administrada muito rapidamente ou quando uma alta
dose é administrada.

Distúrbios do sistema gastrintestinal:


Náusea, vômito, constipação e boca seca.

Distúrbios da pele e anexos:


Rash cutâneo, urticária, prurido.

Reações locais e gerais:


Eritema e dor no local de aplicação da injeção, tromboflebite e trombose.

Lesões, envenenamento e complicações de procedimentos:


Existem relatos de quedas e fraturas em pacientes sob uso de benzodiazepínicos. O risco é maior
em pacientes recebendo, concomitantemente, sedativos (incluindo bebidas alcoólicas) e em
pacientes idosos.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a


Medicamentos - VIGIMED, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed, ou para a

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Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Solução Oral
Reação comum (>1/10)
Náusea, vômito, sonolência excessiva, sonolência, dessaturação.

Reações adversas com frequências desconhecidas


Sem informações detalhadas: Eletroencefalograma anormal, comprometimento da cognição,
movimentos involuntários, sintomas de abstinência que incluem distensão abdominal, náuseas,
vômitos e taquicardia.
Ocorrências: urticária, rash.
Estudos clínicos: Comportamento anormal (pesadelos, falta de apetite, ansiedade, negativismo e
enurese), transtornos psicóticos, depressão respiratória, retirada induzida de Cloridrato de
Midazolam pode ser a causa do início das convulsões em pacientes de unidade de terapia
intensiva.
Reações adversas graves
Parada cardíaca (geralmente em combinação com fármacos depressores do SNC (Sistema
Nervoso Central), movimentos involuntários, dessaturação (sangue), parada respiratória,
depressão respiratória.

Elaborado por: Bruna Caldeira Andrade Souto 05/12/2023

Revisado por: Thayssa Rodrigues de Oliveira 05/12/2023

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Procedimento Operacional Código: Página:
Padrão
POP-009 1/3

EXAMES DE
ULTRASSONOGRAFIA

OBJETIVO
Orientar procedimento de Ultrassonografia.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Sala de ultrassonografia.
DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
Não se aplica.
COMPETÊNCIA
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Médico Ultrassonografista

ETAPAS DO PROCEDIMENTO
MÉDICO ULTRASSONOGRAFISTA:
Receber a paciente e checar nome e outros dados no prontuário, como história clínica, exame físico e
outros itens, que levarão à sua orientação no diagnóstico imagenológico.
Quando solicitado dá orientações sobre o exame para a paciente. Permite ou não a possibilidade de
acompanhante (apenas um) em cada exame, levando em conta todas as variáveis: idade, condição clínica e
outros.
Fazer a orientação sempre no exame transvaginal, quanto à colocação do transdutor.
Realizar os exames com cópias, que serão usadas para aferição dos mesmos. Estas cópias são arquivadas
junto ao pedido de solicitação do exame, devidamente assinado pelos pacientes sendo documento
comprobatório de sua realização.
Elaborar o laudo de forma objetiva, com letra legível, e carimbar com o CRM, inclusive as cópias.

NORMATIZAÇÃO DE EXAMES DE ULTRASSONOGRAFIA PELO CBR


Ultrassonografia de Abdome Superior
Inclui a avaliação do Fígado, Vias Biliares, Vesícula Biliar, Baço e Pâncreas.
Não inclui a avaliação de Rins, Aorta Abdominal, Veia Cava Inferior e demais estruturas retroperitoneais.
O estudo com Doppler não está incluído neste tipo de exame, devendo ser solicitado especificamente o
órgão desejado no pedido médico quando for necessária sua realização (há inclusive códigos específicos
para alguns órgãos e estruturas).
A avaliação das estruturas da parede abdominal não está incluída nesse tipo de exame.

Ultrassonografia de Abdômen Total


Inclui a avaliação do Fígado, Vias Biliares, Vesícula Biliar, Baço, Pâncreas, Rins e Bexiga.
O estudo em modo B (sem Doppler) da Aorta Abdominal e a Veia Cava Inferior e demais estruturas

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retroperitoneais também está incluído neste tipo de exame. Quando necessária, a avaliação com Doppler
de alguma destas estruturas ou de outros órgãos abdominais deverá ser solicitada especificamente e
cobrada adicionalmente ao exame de base (há códigos específicos).
Alças intestinais, apêndice cecal, adrenais e outras estruturas abdominais devem ser citadas se detectada
patologia demonstrável pelo método durante a realização do exame.
A avaliação dos órgãos pélvicos (útero, ovários e anexos, próstata e vesículas seminais) não está incluída
nesta avaliação.
A realização de avaliação pós-miccional da bexiga não é realizada rotineiramente, podendo ser incluída à
critério do médico executante ou quanto explicitamente solicitada no pedido médico.
A avaliação das estruturas da parede abdominal não está incluída nesse tipo de exame.

Ultrassonografia de Rins e Vias Urinárias


Inclui a avaliação dos Rins e Bexiga.
Os ureteres e as glândulas adrenais são citados apenas se detectada alguma patologia demonstrável pelo
método, não sendo necessariamente incluídas no relatório do exame na ausência de achados ou quando
estes órgãos não forem detectados no exame ecográfico. A realização de avaliação pós-miccional da
bexiga pode ser incluída à critério do médico executante, em respeito à indicação clínica ou, ainda, quanto
explicitamente solicitada no pedido médico.
A avaliação dos órgãos pélvicos (útero, ovários e anexos, próstata e vesículas seminais) não está incluída
nesta avaliação. O estudo com Doppler não está incluído neste tipo de exame, devendo ser solicitado
especificamente no pedido médico e cobrada adicionalmente ao exame de base quando sua realização for
necessária.

Ultrassonografia de Parede Abdominal


Inclui a avaliação da integridade dos grupos musculares da parede abdominal, bem como a pesquisa de
hérnias, lesões subcutâneas em parede abdominal anterior (inclusive em região umbilical). O estudo
frequentemente é realizado direcionado para a região da queixa do paciente ou para a região indicada no
pedido médico. A avaliação das regiões inguinais (inclusive pesquisa de hérnias, massas, coleções ou

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linfonodomegalias nestas regiões) não está incluída neste tipo de exame, devendo ser solicitada
separadamente quando necessária (unilateral ou bilateral). Não inclui a avaliação dos órgãos intra-
abdominais e da pelve, cujo estudo, quando for necessário ao médico-assistente, deverá ser solicitado
separadamente.

Ultrassonografia de Região Inguinal


Inclui a pesquisa de hérnias, massas, coleções ou linfonodomegalias em regiões inguinais. Pode ser uma
avaliação unilateral ou bilateral, a depender da solicitação médica, que deve especificar a indicação do
estudo e a lateralidade da investigação desejada.

Ultrassonografia de Próstata (Via Abdominal) ou da Pelve Masculina (Abdômen inferior)


Inclui avaliação transabdominal da Bexiga, Próstata (volumetria e estimativa de peso), Vesículas Seminais
e aferição de resíduo vesical pós-miccional.
Ultrassonografia de Próstata (Via Transretal) Não inclui a avaliação transabdominal da Bexiga nem a
aferição de resíduo vesical pós-miccional.

Ultrassonografia da Pelve Feminina (Abdome inferior)


Inclui avaliação transabdominal da Bexiga, Útero, Ovários e Regiões Anexiais. A realização de avaliação
pós-miccional da bexiga não é rotineiramente executada, porém pode ser incluída à critério do médico
executante, em respeito à indicação clínica ou, ainda, quanto explicitamente solicitada no pedido médico.

Ultrassonografia Transvaginal
Inclui avaliação endovaginal do Útero, Ovários e Regiões Anexiais. A vagina é citada apenas se detectada
alguma patologia demonstrável pelo método, não sendo necessariamente incluída no relatório do exame na
ausência de alterações. A realização de avaliação transabdominal complementar ao estudo endocavitário
não é rotineiramente executada. O estudo com Doppler não está incluído neste tipo de exame, devendo ser
solicitado especificamente no pedido médico quando sua realização for necessária.

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Ultrassonografia de Tireoide
Inclui avaliação da Tireoide (Volumetria, Avaliação da sua ecotextura, Pesquisa e Caracterização de
Nódulos ou outras Lesões Focais). Não inclui a avaliação de linfonodos cervicais. O Doppler da Tireoide e
de suas lesões focais (inclusive nódulos) não está incluído neste tipo de exame, devendo ser solicitado
especificamente no pedido médico quando sua realização for necessária.
O Doppler de Tireoide não inclui a avaliação de vasos cervicais (carótidas e jugulares) que tem código
próprio e cuja avaliação deve ser solicitada especificamente no pedido médico quando for necessária à sua
realização.

Ultrassonografia de Região Cervical


Inclui avaliação dos linfonodos cervicais em todos os seus compartimentos (centrais e laterais), bem como
do leito tireoideano (exclusivamente em caso de tireoidectomia total prévia), das lojas paratireoideanas e
dos principais grupos musculares cervicais. Glândulas paratireoides e grupos musculares são especificados
no relatório médico apenas em caso de patologia detectada ao método, não sendo necessário relato dessas
estruturas se não forem individualizadas ou se não apresentarem alterações. Não inclui a avaliação da
Tireoide e das Glândulas Salivares, que têm códigos específicos e devem ser especificados separadamente
no pedido médico.
O estudo com Doppler não está incluído neste tipo de exame, devendo ser solicitado especificamente no
pedido médico quando sua realização for necessária. O exame de Região Cervical com
Doppler não inclui a avaliação de vasos cervicais (carótidas e jugulares) que têm código próprio e cuja
avaliação deve ser solicitada especificamente no pedido médico quando for necessária à sua realização.

Ultrassonografia de Glândulas Salivares


Inclui avaliação das Glândulas Submandibulares, Parótidas e Sublinguais bilateralmente. O estudo com
Doppler não está incluído neste tipo de exame, devendo ser solicitado especificamente no pedido médico
quando sua realização for necessária. Não inclui a avaliação da Tireoide e da Região Cervical.

Ultrassonografia de Crânio Transfontanela

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O estudo com Doppler não está incluído neste tipo de exame, devendo ser solicitado especificamente no
pedido médico quando sua realização for necessária.

Ultrassonografia de Mamas
Inclui avaliação das Glândulas Mamárias (Avaliação da sua ecotextura, Pesquisa e Caracterização de
Nódulos ou outras Lesões Focais). Não inclui o estudo das regiões axilares, o que deve ser solicitado
especificamente no pedido médico (incluindo lateralidade). O estudo com Doppler não está incluído neste
tipo de exame, devendo ser solicitado especificamente no pedido médico quando sua realização for
necessária.

Ultrassonografia de Axila
Avaliação das partes moles da axila direita ou esquerda conforme o pedido médico, incluindo a pesquisa
de linfonodos atípicos nos níveis I, II e III. O estudo com Doppler não está incluído neste tipo de exame,
devendo ser solicitado especificamente no pedido médico quando sua realização for necessária. A
Comissão Nacional de Ultrassonografia do CBR revisará quando necessário e oportuno as padronizações
supra descritas, permanecendo à disposição para dirimir quaisquer dúvidas adicionais que nos sejam
encaminhadas.
Exames não mencionados neste documento serão objeto de normatização em publicações subsequentes.

Comissão Nacional de Ultrassonografia do CBR Validade: 28 de fevereiro de 2021.

Elaborado por: Bruna Caldeira Andrade Souto

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