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SEMINÁRIO BATISTA LOGOS

Teologia que educa a mente e molda o coração


C.N.P.J. 43.019.942/0001-24 – Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 2.747 – Jabaquara – São Paulo – SP – CEP 04309-011
Fone/Fax: (11) 3331-5463 – 3223-4928 - 3331-5451 – Site: www.sebarsp.org.br – E-mail: sebarsp@sebarsp.org.br

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Disciplina: Teologia Panorâmica
Curso: Curso Livre de Música
Créditos: 02 Hora/Aula: 32
Prof: Thiago Moreira Ano Letivo: 2015 1º semestre 2015

I. EMENTA
O propósito desta matéria é o de conceder ao aluno, um panorama das principais
doutrinas da Escritura, para que o mesmo estabeleça sua base teológica, ganhando
argumentações convincentes do conteúdo abordado. Tal base, na prática, deve redundar
na convicção e fortalecimento do próprio ministério do aluno na área musical.

II. OBJETIVOS
O alvo da matéria é capacitar alunos aptos para:
1. Descrever e definir a natureza de Deus e Sua Palavra, Jesus Cristo, Espírito
Santo, dos anjos, do homem, do pecado e da salvação à luz das Escrituras;
2. Descrever e definir o que é Igreja, seu propósito e função;
3. Conhecer um panorama dos eventos futuros;
4. Aplicar a influência dos assuntos abordados em sua vida e na de sua igreja;
5. Entender a importância do conhecimento teológico para o ministério musical;

III. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

AULA DATA MATÉRIA TAREFA


01 05/03 Introdução/Bibliologia ------
02 12/03 Bibliologia Enns, 159-197
03 19/03 Teologia Enns, 201-221
04 26/03 Teologia Enns, 222-244
05 02/04 Angelologia Enns, 331-346
06 09/04 Cristologia Enns, 249-264
07 16/04 Cristologia Enns, 264-280
08 23/04 Pneumatologia Enns, 283-307
09 07/05 Pneumatologia Enns, 307-328
10 14/05 Antropologia Enns, 349-361

O SEBARSP existe para equipar pastores, professores e outros cristãos a fim de glorificar ao Senhor, servindo a Igreja com excelência no
Brasil e no mundo.
Afiliado à AETAL - Associação Evangélica de Educação Teológica na América Latina, à ABIBET - Associação Brasileira de Instituições
Batistas de Ensino Teológico e à Horizon International Schools
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11 21/05 Hamartiologia Enns, 361-367


3
12 28/05 Soteriologia Enns, 371-381
13 11/06 Soteriologia Enns, 381-399
14 18/06 Eclesiologia Enns, 405-431
15 25/06 Escatologia Enns, 433-460
16 02/07 Escatologia Enns, 460-483

IV. METODOLOGIA
1. Palestras em sala de aula
2. Leituras
3. Testes
4. Pesquisa

V. AVALIAÇÃO
1. Leituras (20%)
2. Testes (50%) – Realizados ao final de cada doutrina e no início das aulas.
3. Pesquisa (30%) – Identificar cinco músicas cristãs com erros teológicos e
efetuar as devidas correções. Entrega: 02/07

VI. BIBLIOGRAFIA BÁSICA


ENNS, Paul. Manual de Teologia Moody. São Paulo: Editora Batista Regular, 2014.

ERICKSON, Millard J. Introdução à Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova,


1997.

GRUDEM, Wayne A. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999.

PENTECOST, J. Dwight. Manual de Escatologia. São Paulo: Vida, 2006.

RYRIE, Charles Caldwell. Teologia Básica. São Paulo: Mundo Cristão, 2004.
STRONG, Augustus Hopkins. Teologia Sistemática. São Paulo: Hagnos, 2007.

O SEBARSP existe para equipar pastores, professores e outros cristãos a fim de glorificar ao Senhor, servindo a Igreja com excelência no
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BIBLIOLOGIA 4

I. REVELAÇÃO
É a manifestação de Deus aos homens para que conheçam Sua pessoa e vontade.
Esta é necessária devido a nossa limitação. Por sermos criaturas, necessitamos que Deus
se revele a nós, além disso, a presença do pecado tornou ainda mais necessária a Sua
revelação aos homens. Esta revelação é dada de duas formas: a geral e a especial.

A. Revelação Geral: É a manifestação abrangente de Deus acessível a todos os


homens, em todos os lugares e épocas. Exemplos:

1. Natureza (Sl 19.1-4).


2. Homens (Rm 2.14-15).
3. Providência (At 14.17).
4. Religião (At 17.22-31).

Limitações – Apesar de podermos saber que Deus existe e conhecer algo sobre Seu
caráter e leis morais através da revelação geral, ela apresenta algumas limitações que
demonstram a necessidade de outro tipo de revelação para o homem:
 Não podemos conhecer o evangelho através da revelação geral (Rm 10.13-17).
 Não podemos ter nossa vida espiritual sustentada pela revelação geral (I Pe
2.2).
 Não podemos ter um conhecimento seguro da vontade de Deus pela revelação
geral (Dt 29.29).

B. Revelação Especial: É a manifestação de Deus para pessoas específicas, em


épocas e lugares específicos. Exemplos:

1. Urim e Tumim (Nm 27.21).


2. Sonhos (Gn 20.3).
3. Visões (Is 1.1).
4. Anjos (Lc 1.26-38).
5. Teofanias (Ex 3.2).
6. Profetas (Zc 1.1).
7. Encarnação de Cristo (Jo 1.14).
8. Escrituras (I Pe 1.16-21).

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A revelação especial é necessária porque a raça humana perdeu o


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relacionamento que tinha com Deus antes da queda. Portanto, o objetivo principal da
revelação especial está no campo do relacionamento e não do simples conhecimento.

II. INSPIRAÇÃO

“Por inspiração das Escrituras entendemos a influência sobrenatural do Espírito


Santo sobre os autores das Escrituras, que converteu seus escritos em um registro
preciso da revelação ou que faz com que seus escritos sejam realmente a Palavra de
Deus”.1
O termo inspiração significa “soprar para dentro, aspirar”, o que indica que o
termo inspirada por Deus literalmente é “soprada por Deus”, ou seja, produzida por
Ele. Sendo assim, através desse conceito da inspiração da Bíblia podemos ter a certeza
de que ela é realmente a Palavra de Deus, pois o Espírito Santo preparou e conduziu os
autores das Escrituras a escreverem única e exclusivamente aquilo que Ele queria
revelar, sem retirar a personalidade e consciência humana e mantendo também suas
características, realidades e formas naturais em sua escrita. A própria Bíblia mostra que
a inspiração é fundamental na sua composição. (II Tm 3.16-17; II Pe 1.20-21).

A. Inspiração Verbal: Todas as palavras registradas na Bíblia são inspiradas por


Deus (Mt 5.18).

B. Inspiração Plenária: A Bíblia como um todo foi inspirada por Deus. Não há
nenhum livro, ou nenhuma parte que não seja inspirada por Ele (II Tm 3.16).

III. ILUMINAÇÃO
É a ação do Espírito Santo que capacita o salvo a compreender e aplicar as
Escrituras em sua vida (Jo 14.26, 16.3; 1Co 2.12-15).
A iluminação, diferentemente do processo de inspiração que ficou reservado aos
escritores da Bíblia é uma das funções do Espírito Santo que Ele utiliza para ensinar e
dar entendimento a todo cristão que estuda a Palavra de Deus.
Porém, esse processo está intimamente ligado ao estudo da Palavra de Deus. O

1
ERICKSON, Millard J. Introdução à Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1997. p. 67.
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Espírito Santo utiliza o estudo da Palavra de Deus para ensinar o cristão, portanto,
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aquele cristão que não lê e estuda a Bíblia “apaga o Espírito” e não recebe o
crescimento espiritual resultante desse processo de iluminação. Além da falta de estudo
da Palavra de Deus, a carnalidade na vida do cristão pode “prejudicar” este ministério
do Espírito. (I Co 3:1-2)
Diante disso, nossa atitude como cristãos deve ser a de estudar a Palavra que o
Senhor deixou para nós e orar para que o Espírito Santo exerça seu ministério de
iluminação, nos ajudando a entender e aplicar a Palavra de Deus em nossa vida. (Sl
119:18; Ef 1:17-19)

IV. INERRÂNCIA
A Bíblia é total e completamente ausente de erros em seus escritos originais.
Todo o seu conteúdo (em todas às áreas do conhecimento que ela aborda) é verdadeiro.

A. A Bíblia é inerrante porque Deus não pode mentir nem falar com falsidade
(Nm 23.19; Tt 1:2).
B. A Bíblia não é apenas verdadeira, mas o padrão definitivo da verdade (Jo
17.17).

A definição de inerrância revela que apenas os manuscritos originais são


inspirados e inerrantes. Nós temos esses escritos originais hoje? Não, temos apenas
cópias. Então o que dizer da Bíblia que temos hoje? Será que podemos confiar nela? A
resposta é sim! Nós podemos confiar porque sabemos que o manuscrito original dizia
mais de 99% das palavras da Bíblia que temos hoje, e mesmo nesse menos de 1% em
que há variante textual (palavras diferentes em cópias diferentes), a decisão correta é
muitas vezes bem clara pelo contexto.

V. AUTORIDADE

Por ser revelada e inspirada por Deus e por não conter erros, a Bíblia tem o
direito de direcionar aquilo que nós cremos e a forma como vivemos, por isso, Ela deve
guiar as decisões em nossa vida (Hb 4.12-13; Js 1.7-8).

A Bíblia é autoridade simplesmente porque Ela é Palavra de Deus. Se cremos


que Deus criou tudo o que existe, então podemos concluir que Ele sabe melhor do que

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ninguém como suas criaturas devem pensar e viver. Deus sabe que existe uma natureza
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pecaminosa em nós que tende a nos afastar dos caminhos dEle e é por isso que Ele nos
revelou Sua Palavra, para termos uma orientação, uma autoridade. Se não estamos
obedecendo a Bíblia, estamos desobedecendo ao próprio Deus. A Bíblia não é um livro
apenas para ser conhecido intelectualmente, mas para ser vivido de forma prática, para
ser obedecido (Mt 4:24-27).

A. A autoridade não está no fato de algo dar certo ou não (Dt 13:1-5).
B. A autoridade não está no que sentimos (Jr 17:9-10; Hb 4:12).
C. A autoridade não está em nossas experiências (Mt 17:1-8 e II Pe 1:16-21).
D. A autoridade não está em nossa própria sinceridade (Rm 10:1-2; Fp 3:5-7).
E. A autoridade não está no que consideramos correto (I Sm 15:1-23).

Além disso, a autoridade da Bíblia é única. Outras autoridades podem e devem


ser desobedecidas em certos casos quando entram em conflito com a Palavra de Deus
(At 5:29), mas a Bíblia nunca deve ser desobedecida, pois é nossa autoridade máxima.

VI. SUFICIÊNCIA
“A Bíblia contém todas as palavras divinas que Deus quis dar ao seu povo em
cada estágio da história da redenção, e hoje contém todas as palavras de Deus que
precisamos para a salvação, para que, de maneira perfeita, nele possamos confiar e a ele
obedecer”.2
A Bíblia contém tudo aquilo que o homem necessita conhecer para a vida, tanto
para o seu relacionamento com Deus (salvação), quanto para seu desenvolvimento na
vida cristã (edificação) (Sl 19.7-11; II Tm 3.14-17).
Isso não significa que Deus revelou conhecimento sobre todos os assuntos na
Bíblia, mas, significa que tudo o que precisamos para viver bem (uma vida de adoração
ao Senhor, que é o propósito da nossa existência - Rm 11:36) está revelado nas
Escrituras, por isso devemos estudá-la constantemente. Também não significa que a
Bíblia responde a todas as perguntas que possamos ter (Dt 29:29), mas que toda
orientação que o povo de Deus necessita e que Deus quis revelar a este povo está
contida na Bíblia.

2
GRUDEM, Wayne A. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999. p. 86.
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A suficiência das Escrituras também nos mostra que não devemos acrescentar
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nada à Bíblia nem equiparar algum outro escrito ou ensinamento à Bíblia, por isso
devemos tomar cuidado com ensinamentos que são passados como fato, mas que na
verdade são contrários às Escrituras, devemos conhecer a Bíblia para discernir o que é
verdadeiro e o que é falso.

VII. CÂNON
O termo cânon deriva de uma palavra grega que significa junco, de onde vem o
sentido figurado de vara de medir ou régua. Daí deriva o sentido geral de norma ou
padrão e, por fim, lista ou rol. Aplicado às Escrituras, cânon refere-se à lista de escritos
reconhecidos pela igreja cristã como pertencentes à Bíblia.
O cânon do Antigo Testamento é composto de 39 livros. O próprio Senhor Jesus
Cristo reconheceu o cânon do Antigo Testamento conforme era conhecido pelos judeus
(Lc 24.44; Lc 11.51).
O cânon do Novo Testamento é composto de 27 livros e também apresentam o
mesmo tipo de autoridade que o cânon do Antigo Testamento, também sendo
reconhecido como Palavra de Deus (II Pe 3.15-16; I Tm 5.17-18).
Os critérios utilizados para verificar a autenticidade dos livros e incluí-los no
cânon das Escrituras foram: autoridade do escritor, o conteúdo, a universalidade e a
aceitação dos livros pelos judeus e pais da igreja.

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TEOLOGIA 9

I. ATRIBUTOS DE DEUS
“Os atributos de Deus são as características distintas da natureza divina
inseparáveis da ideia de Deus e que constituem a base e apoio das suas várias
manifestações às suas criaturas.”3
Não podemos perder de vista que Deus é um ser pessoal. Ele não é uma simples
“força” cósmica, mas um ser inteligente, livre, moral e volitivo. Por essa razão Deus é
um ser relacional e que toma decisões.
Dois termos muito importantes, nos quais se baseia toda a classificação dos
atributos divinos, são a imanência e a transcendência de Deus:
Imanência - Deus está presente e ativo dentro de sua criação e dentro da raça
humana, mesmo naqueles membros não creem nele ou não lhe obedecem. Sua
influência está em toda parte. Ele age nos processos naturais e por meio deles.
Transcendência - Ao mesmo tempo em que está presente em sua criação, Deus
não se restringe a ela. Ele não é limitado à sua criação e nem à nossa capacidade de
compreendê-lo.

A. Atributos Incomunicáveis: São as características relacionadas à existência de


Deus que pertencem somente a Ele. São elas:

1. Independência (Auto-existência): Uma vez que Deus não foi criado (Ele
sempre existiu) e que tudo que existe faz parte de sua criação, Ele não depende de
nada além de Si mesmo para a perpetuidade de seu ser (At 17.24-25; Jo 5.26).

2. Imutabilidade: Deus não muda o que Ele é; de forma que o seu ser, suas
características, sua vontade e seus desígnios permanecem inalteráveis eternamente
(Ml 3.6; Tg 1.17).

3. Eternidade: Por ser Deus o criador do tempo, não está limitado a ele. Ele não
tem princípio e nem fim (Sl 93.2; Sl 102.25-27).

3
STRONG, Augustus Hopkins. Teologia Sistemática. São Paulo: Hagnos, 2007. p. 430.

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4. Onipresença: Por ser Deus o Criador do espaço, este não pode limitá-lo.
10
Assim, Deus está presente com todo o seu ser em todos os lugares ao mesmo
tempo (Sl 139.7-10; Jr 23.23-24).

5. Onisciência: Deus tem um conhecimento eterno de todas as coisas, de um


modo perfeito e ilimitado (Jó 37.16; 1Jo 3.20).

6. Onipotência: Deus é infinito em seu poder, de forma que não existe nada que o
limite de executar o que está de acordo com a Sua natureza e é da sua vontade (Ef
3.20; Ap 1.8).

7. Espiritualidade: Deus não existe em forma de matéria. Portanto, não é


limitado por dimensões ou restrições físicas, e nem pode ser percebido pelos
sentidos corpóreos do homem. Mesmo assim, é um ser vivo e pessoal (Jo 4.24;
1Ts 1.9).

8. Soberania: Deus é o governante de todo o Universo. Ele reina sobre todas as


coisas e tem poder sobre qualquer uma de suas criaturas. Ele faz tudo de acordo
com a Sua perfeita vontade (Sl 135.6; Ef 1.11).

B. Atributos Comunicáveis: São as características relacionadas ao caráter de Deus e


que podem ser transmitidas aos homens. São elas:

1. Verdade: Por Deus ser verdadeiro, todas as suas revelações são concordantes
com o seu ser e, portanto, plenamente verdadeiras. (Jo 17.3; Jr 10.10).

2. Santidade: A santidade de Deus implica não somente que Ele é perfeitamente


puro, mas também que Ele está eternamente separado da possibilidade de ter sua
pureza maculada pelo pecado (Is 6.3; Lv 19.2).

3. Amor: O amor é a expressão da eterna doação de Deus em favor dos homens,


que teve sua máxima comunicação no perfeito plano redentor (Jo 3.16; Rm 5.8).

4. Graça: É o favor de Deus dado aos homens de forma imerecida, é a bondade


de Deus manifestada aos que mereciam o castigo eterno (Ef 2.8-9; Tt 2.11).

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5. Misericórdia: É a ação de Deus em favor dos pecadores que retira o castigo


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merecido pelo pecado, além de retirar as aflições e angústias do necessitado de
forma incondicional (2Sm 24.14; Lm 3.22).

6. Justiça (Retidão): Deus sempre julga as ações de suas criaturas em perfeita


harmonia com suas leis (que são retas), sem favoritismo ou parcialidade (Gn
18.25; Dt 32.4).

7. Fidelidade: Todas as promessas de Deus não falham, ou seja, todas elas se


cumprem em seu devido tempo e para o seu propósito determinado (Nm 23.19;
2Tm 2.13).

8. Sabedoria: Deus sempre faz o que é o melhor. Ele tem todo o conhecimento
para agir da melhor maneira possível em toda e qualquer situação (Sl 104.24; Rm
11.33).
9. Paciência: É o ato onde Deus, por meio de sua bondade, adia a punição
merecida pelos que persistem no erro do pecado (Sl 103.8; Rm 2.4).
10. Zelo: É o cuidado de Deus para que sua essência e suas ações sejam
reconhecidas pelos homens da forma como verdadeiramente são (Ex 34.14; Is
48.11).

II. DECRETOS DE DEUS


É o desígnio eterno de Deus de acordo com a Sua soberana vontade. Ele
determinou as coisas que irão acontecer para a Sua própria glória, por isso, Deus
nunca foi nem poderá ser surpreendido por algum evento na história (Is 37.26; At
2.23).

III. PROVIDÊNCIA DE DEUS


É o relacionamento contínuo de Deus com o Seu universo, através do qual
Ele executa o Seu plano para a sua própria glória (Is 48.11). É evidenciada de duas
formas:

A. Preservação: Deus mantém, protege e provê para conservar em existência a


Sua criação (Ne 9.6; At 17.28).

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B. Governo: Deus dirige todos os acontecimentos no Universo, para que estejam


12
de acordo com o Seu plano (Ef 1.11; Sl 103.19).

IV. TRINDADE
Existe apenas um Deus que se revela em três pessoas distintas: Deus Pai,
Deus Filho e Deus Espírito Santo. Cada pessoa da Trindade é plenamente Deus,
possuindo os mesmos atributos, importância, glória e autoridade. Mesmo assim,
existem diferenças nas funções executadas pelas três pessoas da Trindade, o que não
impede a absoluta harmonia em amor e propósito (Mt 3.16-17; Mt 28.19; 2Co
13.13).
A doutrina da Trindade pode expressar-se nas seguintes seis afirmações: 1.
Há na Escritura três que são reconhecidos como Deus. 2. Estes três são descritos de
tal modo que somos compelidos a concebê-los como pessoas distintas. 3. Esta
tripessoaldade da natureza divina não é simplesmente econômica e temporal, mas
imanente e eterna. 4. Esta tripessoalidade não é triteísmo; pois, conquanto haja três
pessoas, há apenas uma essência. 5. As três pessoas, Pai, Filho e Espírito são iguais.
6. Inescrutável, embora não autocontraditória, esta doutrina fornece a chave de todas
outras doutrinas.4

4
STRONG, Augustus Hopkins. Teologia Sistemática. São Paulo: Hagnos, 2007. p. 536-615.

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ANGELOLOGIA 13

I. DEFINIÇÃO
Os anjos são seres espirituais criados por Deus (Sl 148.2 e 5). São seres pessoais,
inteligentes, poderosos e com juízo moral (At 12.6-11; 2Pe 2.4). Foram criados por
Deus em quantidade incontável (Hb 12.22), porém, eles são incapazes de se reproduzir
(Mt 22.30). A Bíblia também indica que existe uma hierarquia e diversidade entre os
anjos ao revelar diferenças de nomenclatura desses seres: arcanjo, querubim, serafim (Jd
9; Is 6.2-7; Gn 3.24). Foram criados santos, porém, um dos anjos (Satanás) se rebelou
contra Deus e muitos outros o seguiram, deixando seu estado original (Jd 6). Os anjos
são divididos em dois grupos:

II. ANJOS BONS


São aquelas criaturas espirituais que mantiveram seu estado original através da
obediência e fidelidade ao Senhor.

A. Funções:
1. Revelaram mensagens de Deus aos homens (Lc 1.13-20; At 8.26).
2. Louvam e glorificam continuamente a Deus (Sl 103.20; Ap 5.6-14).
3. Ministram aos salvos (At 5.19; Hb 1.14).
4. Executam as ordens de Deus (Ap 16.1).
5. Estarão envolvidos na segunda vinda de Cristo (Mt 25.31).

B. Limitações:
1. Não são oniscientes (Mt 24.36).
2. Não podem mudar o que foi estabelecido por Deus (Gl 1.8).
3. Não são onipresentes (Dn 10.12-14).
4. Não devem receber adoração (Ap 22.8-9).

C. Destino: Os anjos bons, que conservaram seu estado original, irão adorar ao
Senhor por toda a eternidade (Ap 5.6-14).

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III. ANJOS MAUS E SATANÁS:


14
São aqueles seres espirituais que foram criados bons e santos, mas se rebelaram
contra o Senhor e tornaram-se maus (2Pe 2.4; Jd 6). Satanás foi o líder dessa rebelião,
pois queria ser igual a Deus (Ez 28.11-19; Is 14.12-23).

A. Funções:
1. Possuir homens e animais (Lc 8.27-30; At 8.7).
2. Infligir doenças (Mt 12.22; Mc 9.17 e 25).
3. Atrapalhar os anjos bons (Dn 10.12-13).
4. Opor-se ao progresso espiritual do povo de Deus (Ef 6.12).
5. Cegar o entendimento a respeito do evangelho (2Co 4.4).
6. Mentir, matar, roubar, destruir (Jo 8.44; Jo 10.10).
7. Tentar para que o homem peque (Jó 1.6-12; Mt 4.1).
8. Enganar e acusar (Ap 12.9-10).

B. Limitações: Assim como os anjos bons, não são oniscientes, nem onipresentes e
só podem fazer aquilo que Deus permite, não podendo ir além do controle dEle (Jó
1.12; Lc 22.31-32).

C. Destino: Os anjos maus e Satanás irão sofrer eternamente (Mt 25.41; Ap 20.10).

D. Relação dos cristãos com os anjos maus e Satanás:


1. Não minimizar o seu poder (I Pe 5.8).
2. Não exagerar o seu poder (Jó 1.12).
3. Estar preparado e alerta contra os seus ataques (Ef 6.10-18)

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15

APLICAÇÕES PARA O MINISTÉRIO MUSICAL:

I. A boa música cristã deve ser teologicamente sadia.

II. A boa música cristã é alicerçada na autoridade da Palavra de Deus.

III. A boa música cristã deve conduzir à adoração ao Deus Trino.

IV. A boa música cristã exalta a grandeza de Deus.

V. A boa música cristã reconhece a soberania de Deus.

VI. A boa música cristã distingue Deus do restante de Sua criação.

VII. A boa música cristã reconhece a presença dos seres espirituais, sem diminuir
nem exagerar a sua importância.

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CRISTOLOGIA 16

I. PREEXISTÊNCIA DE CRISTO
Cristo, sendo Deus (segunda pessoa da Trindade) é eterno, ou seja, não tem
início nem fim. Ele sempre existiu e sempre existirá. As Escrituras evidenciam isso no
Antigo Testamento: O Anjo do Senhor (Gn 16.7-14; Ex 3.1-14) e no Novo Testamento
através do próprio testemunho de Cristo (Jo 8.58), através do testemunho de João
Batista (Jo 1.15) e através do testemunho dos apóstolos (Cl 1.16-17).

II. HUMANIDADE DE CRISTO


Cristo ao encarnar assumiu uma natureza humana permanente (para sempre). As
Escrituras comprovam a humanidade de Cristo ao mostrar que:

A. Ele teve um nascimento e desenvolvimento humano (Mt 1.18-25; Lc 2.40 e


52).

B. Ele possuía um corpo humano (Lc 24.39; Hb 2.14).

C. Ele possuía uma alma humana capaz de sentir: alegria, tristeza, angústia, ira
(Lc 10.21; Mt 26.38; Jo 12.27; Mc 3.5).

D. Ele apresentava limitações características de um ser humano: cansaço, fome,


sede, sono, morte (Jo 4.6; Mt 4.2; Jo 19.28; Mt 8.24; Mt 27.50).

E. As pessoas próximas de Jesus consideravam-no um ser humano comum (Mt


13.53-58; Jo 7.5).

F. Ele era identificado por nomes humanos e também pela genealogia humana:
Jesus, filho de Abraão, filho de Davi, filho do Homem (Mt 1.1; Mc 14.21).

Mas qual é a importância da humanidade de Cristo? Por que é importante a


defesa dessa doutrina? Wayne Grudem responde a essas perguntas da seguinte
maneira:5
1. Para possibilitar uma obediência representativa.
2. Para ser um sacrifício substitutivo.
3. Para ser o único mediador entre Deus e os homens.

5
GRUDEM, Wayne A. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999. p. 444-447.
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4. Para cumprir o propósito original do homem de dominar a criação.


17
5. Para ser nosso exemplo e padrão de vida.
6. Para ser o padrão de nosso corpo redimido.
7. Para compadecer-se como sumo sacerdote.

III. DIVINDADE DE CRISTO


Cristo não era apenas plenamente humano, mas também plenamente divino. Ele
não perdeu sua divindade ao encarnar, mas continua sendo Deus. As Escrituras deixam
isso bem claro ao mostrar que:

1. Ele possuía atributos divinos: eternidade (Jo 8.58; Ap 22.13); Imutabilidade (Hb
13.8); independência ou auto-existência (Jo 1.1-4); Santidade (1Pe 1.22-23);
Onipotência (Ap 1.8); Onipresença (Mt 18.20; Mt 28.20).

2. Ele fazia coisas que somente Deus poderia fazer: perdoar pecados (Mt 9.2),
criar e sustentar o Universo (Cl 1.16-17).

3. Ele aceitava quando as pessoas afirmavam que Ele era Deus (Mt 23.63-64; Jo
20.28).

4. Ele afirmava ser Deus (Mc 2.27-28; Jo 14.6ss; Jo 5.18).

5. Ele era identificado por nomes divinos: Senhor (Mt 3.3; Lc 2.11); Deus (Jo 1.1;
Jo 1.18).

Mas qual é a importância da divindade de Cristo? Por que é importante a defesa


dessa doutrina? Wayne Grudem responde a essas perguntas da seguinte forma:6
1. Só alguém que fosse Deus infinito poderia arcar com toda a pena de todos os
pecados de todos os que cressem nele – qualquer criatura finita não seria capaz de
arcar com tal pena.
2. A salvação vem do Senhor (Jn 2.9), e toda a mensagem das Escrituras é
moldada para mostrar que nenhum ser humano, nenhuma criatura, jamais
conseguiria salvar o homem – só Deus mesmo poderia.

6
GRUDEM, Wayne A. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999. p. 456-457.
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3. Só alguém que fosse verdadeira e plenamente Deus poderia ser o mediador


18
entre Deus e homem (I Tm 2.5), tanto para nos levar de volta a Deus como
também para revelar Deus de maneira mais completa a nós (Jo 14.9)

IV. UNIDADE DE CRISTO


A pessoa de Cristo possui duas naturezas, a divina e a humana. Cristo é 100%
Deus e 100% homem, e essas duas naturezas são inseparáveis. Dessa forma Cristo é
plenamente divino, como o Pai e o Espírito e plenamente humano, como nós, porém,
sem pecado algum (Jo 1.14; Gl 4.4).
A importância dessa doutrina se encontra no fato de que somente alguém que
fosse homem poderia ser o sacrifício substitutivo que representaria a raça humana, e
somente alguém que fosse Deus poderia ser o mediador entre o homem e Deus,
concedendo salvação a este homem.
Cristo não deixou de ser Deus para se tornar homem, nem deixou de ter os
atributos divinos, mas, enquanto esteve sobre a terra, Cristo deixou de exercer os seus
atributos, realizando o seu ministério no poder do Espírito Santo (Mt 4.1; Lc 10.21; Fp
2.5-8).

V. NASCIMENTO VIRGINAL DE CRISTO


Cristo nasceu de uma virgem chamada Maria, através do poder sobrenatural do
Espírito Santo no ventre desta, resultando na união da Segunda Pessoa da Trindade a
um corpo e natureza humana, e isso, sem participação alguma do homem (Is 7.14; Mt
1.16; Lc 1.34-35).
Millard Erickson destaca a importância dessa doutrina afirmando que:7
A. A doutrina do nascimento virginal é um lembrete de que nossa salvação é
sobrenatural.
B. O nascimento virginal também é um lembrete de que a salvação divina é em tudo
uma dádiva da graça.
C. O nascimento virginal é prova da singularidade de Jesus, o Salvador.
D. O nascimento virginal é uma indicação do poder e soberania de Deus sobre a
natureza.

7
ERICKSON, Millard J. Introdução à Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1997. p. 294-295.
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VI. IMPECABILIDADE DE CRISTO


19
Jesus Cristo por muitas vezes foi tentado durante sua vida e ministério terrestres
(Lc 4.1-13, Hb 2.17-18), porém nunca fez nada que desagradasse Deus, ou seja, nunca
pecou (Hb 4.15; 1Pe 2.22-23).
Era impossível que Jesus Cristo pecasse, pois sua santa natureza divina impedia
isso de acontecer (Tg 1.13). A natureza humana jamais existiu à parte da divina, ou seja,
se Cristo pecasse isso envolveria todo o seu ser. Isso significa que Deus pecaria, e isso é
impossível devido à sua santidade.
Porém, suas tentações foram reais e muito mais profundas do que as nossas, pois
Ele suportou o peso das tentações até o fim, pois não cedeu a elas, mas resistiu-as em
sua totalidade (Hb 4.14-16).

VII. OBRA DE CRISTO


A. Humilhação
Envolve sua encarnação, morte e sepultamento. Ao assumir a natureza
humana e morrer pelos pecados do seu povo, Jesus traspassou o abismo que havia
entre Deus e homem, a fim de salvar os seus. (Mt 1.21; Rm 3.23-25; Hb 9.23-28).
O homem merecia receber a consequência de seus pecados, mas Cristo os
levou sobre si, dando vida abundante e eterna ao seu povo. (Is 53.5; Rm 6.23).

B. Exaltação
Envolve sua ressurreição, ascensão e segunda vinda. Ao ressuscitar, subir aos
céus e prometer retornar, Cristo triunfou sobre a morte e garantiu o futuro dos seus em
um corpo semelhante ao dele (1Co 15.20-26, 55-57; At 1.11).

C. Ofícios
1) Profeta: Cristo exerce sua função de profeta ao revelar Deus e transmitir Sua
Palavra ao homem (Jo 14.9; Hb 1.1-2).
2) Sacerdote: Cristo exerce sua função de sacerdote ao oferecer a Deus um
sacrifício em nosso favor, sendo que ele mesmo é o próprio sacrifício (Hb 4.14-
16; Hb 5.5-10).

3) Rei: Cristo exerce sua função de rei ao governar sobre Israel, sobre a Igreja e
sobre todas as coisas existentes (Mt 2.2; Ef 1.20-23; Ap 19.11-16).

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PNEUMATOLOGIA 20

I. DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO


Como vimos anteriormente, o Espírito Santo é Deus. Ele é a terceira pessoa da
Trindade, sendo da mesma essência do Pai e do Filho. Alguns fatos nas Escrituras que
comprovam sua divindade são:

A. Ele é associado ao Pai e ao Filho em igualdade (2Co 13.13; Mt 28.19; 1Pe 1.2;
Jo 14.16).

B. Ele é chamado de Deus (At 5.3-4; I Co 3.16).

C. Ele possui atributos divinos: Onisciência (1Co 2.10-11); Onipresença (Sl 139);
Onipotência (Jó 33.4); Eternidade (Hb 9.14); Graça (Hb 10.29).

D. Citações de YHWH no Antigo Testamento são atribuídas ao Espírito Santo


no Novo Testamento (Is 6.8-10 e At 28.25-27; Jr 31.31-34 e Hb 10.15-17).

E. Ele realiza certas obras que são atribuídas a Deus: Criação (Sl 104.30);
Inspiração das Escrituras (2Tm 3.16; 2Pe 1.21); Regeneração (Jo 3.5-8; Tt 3.5);
Santificação (Rm 8.13).

II. PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO


As Escrituras também ensinam que o Espírito Santo é um ser pessoal. Os fatos
que comprovam sua personalidade são:

A. O uso do pronome masculino para representá-lo (Jo 15.26; Jo 16.13-14). A


palavra grega para espírito é neutra, porém, nesses textos são utilizados os pronomes
masculinos e não neutros como seria o esperado, demonstrando que estava se
referindo a uma pessoa e não a uma coisa.

B. Ele possui atributos de uma pessoa: inteligência (1Co 2.10-13; Rm 8.26-27);


emoções (Ef 4.30); vontade (1Co 12.11).

C. Ele possui atividades morais de uma pessoa: guia (Jo 16.13); convence (Jo
16.8); intercede (Rm 8.26); Ensina (Jo 14.26); Testemunha (Jo 15.26).

D. Ele recebe atribuições de uma pessoa: deve ser obedecido (At 10.19-21); pode
ser resistido (At 7.51); pode-se mentir a Ele (At 5.3); pode ser entristecido (Ef 4.30).

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E. Sua associação com o Pai e o Filho revela sua personalidade (Mt 28.19; 2Co
21
13.13).

III. OBRA DO ESPÍRITO SANTO

A. Antigo Testamento:
1. Ativo na criação (Gn 1.2; Sl 104.30).
2. Doador da vida aos homens (Jó 27.3).
3. Autor das Escrituras (2Sm 23.1-2; 2Pe 2.19-21).
4. Capacita aos homens de Deus (Ex 31.1-5; Jz 3.10; Ez 11.5).
5. Repreende aos homens por causa do pecado (Ne 9.30).
6. Habita nos escolhidos de Deus (1Sm 16.13).

B. Novo Testamento:
1. Convence o homem do pecado (Jo 16.8).
2. Regenera o homem (Tt 3.5).
3. Habita no cristão (I Co 6.19).
4. Batiza no Corpo de Cristo (1Co 12.13).
5. Capacita o cristão (1Co 12.1-11).
6. Intercede pelo cristão (Rm 8.26-27).
7. Ilumina o cristão (Jo 14.26).
8. Santifica o cristão (Gl 5.16-25).
9. Consola o cristão (Jo 14.16).
10. Unifica a Igreja (Ef 4.3).
11. Dirige a Igreja (At 20.28).

IV. BATISMO DO ESPÍRITO SANTO


O batismo do Espírito é a inclusão do homem no corpo de Cristo, que ocorre a
todos aqueles que são salvos no momento de sua conversão ao Senhor Jesus Cristo.
Dessa forma a pessoa passa a ser habitada pelo Espírito Santo de Deus e é imergida no
Corpo de Cristo, a Igreja (1Co 12.12-13).

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V. PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO


22
A plenitude do Espírito Santo ocorre quando o cristão se submete à influência do
Espírito Santo, de forma que esta influência domine seus pensamentos e ações e
demonstre a presença dEle em sua vida. A plenitude do Espírito Santo só ocorre quando
há abandono do pecado e a uma vida de obediência a Deus em semelhança ao caráter de
Cristo (Ef 5.18-20; Gl 5.22-23).

Um bom resumo das diferenças entre o batismo e a plenitude do Espírito Santo é


fornecido por Charles Ryrie na seguinte tabela:8

Batismo Plenitude
Ocorre somente uma vez na vida do
É uma experiência repetida
cristão
Jamais ocorreu antes do dia de Pentecostes Ocorreu no Antigo Testamento

Necessário para todos os cristãos Não é necessariamente experimentado por


todos os cristãos
Não pode ser desfeito Pode ser perdida
Resulta em “posição” Resulta em “poder”
Ocorre quando cremos em Cristo Ocorre ao longo da vida cristã
Não há pré-requisitos (exceto fé em
Depende da submissão
Cristo)

VI. DONS ESPIRITUAIS


Dom espiritual é a capacitação dada pelo Espírito Santo de Deus para todo salvo,
com a finalidade de servir e edificar o Corpo de Cristo.

A. Dons Temporários
Foram dons que existiram no período inicial da Igreja que tiveram como
propósito autenticar a mensagem do evangelho e servir como sinal para a
incredulidade de Israel (Hb 2.3-4; 1Co 14.21-22). São eles:

1. apostolado (Ef 4.11; 1Co 12.28).


2. profecia (Ef 4.11; 1Co 12.10).

8
RYRIE, Charles Caldwell. Teologia Básica. São Paulo: Mundo Cristão, 2004. p. 439.
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3. cura (1Co 12.9).


23
4. línguas (1Co 12.10).
5. milagres (1Co 12.10).

B. Dons Permanentes
São os dons que continuam existindo até os nossos dias com o propósito de
edificar a Igreja. São eles:

1. ensino (Rm 12.7).


2. ministério (Rm 12.7; Ef 4.11).
3. exortação (Rm 12.8).
4. evangelização (Ef 4.11).
5. liderança e administração (Rm 12.8; 1Co 12.28).
6. contribuição (Rm 12.8).
7. socorro (1Co 12.28).
8. misericórdia (Rm 12.8).
9. fé (1Co 12.9).
10. sabedoria (1Co 12.8).
11. conhecimento (1Co 12.8).
12. discernimento (1Co 12.10).

APLICAÇÕES PARA O MINISTÉRIO MUSICAL:

I. A boa música cristã reconhece Cristo como Deus-homem.

II. A boa música cristã exalta a graciosa obra de Cristo.

III. A boa música cristã destaca tanto a morte expiatória como a ressurreição de
Cristo.

IV. A boa música cristã reconhece o Espírito Santo como Deus.

V. A boa música cristã ensina a grandiosa obra do Espírito Santo em Sua igreja.

VI. A boa música cristã preserva a verdadeira doutrina a respeito de Cristo e do


Espírito Santo.
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ANTROPOLOGIA 24

I. ORIGEM DO HOMEM
A. As Escrituras revelam que o homem foi criado por Deus, a imagem e
semelhança dEle (Gn 1.27).
1. Imagem e semelhança em aspectos mentais – capacidade de avaliação,
raciocínio e escolha.
2. Imagem e semelhança em aspectos morais – capacidade de discernimento entre
certo e errado.
3. Imagem e semelhança em aspectos espirituais – não apenas a parte material,
mas também o espírito que possibilita o relacionamento com Deus.
4. Imagem e semelhança em aspectos sociais – capacidade e desejo de relacionar-
se com outras pessoas.
5. Imagem e semelhança em aspectos representativos – o homem é colocado
como representante de Deus na terra.

B. O homem teve seu corpo formado do pó da terra e sua parte imaterial veio a
existir pelo sopro de Deus (Gn 2.7).

C. O homem foi criado sem pecado algum (Gn 1.31).

D. O propósito da sua existência é glorificar a Deus (Is 43.7).

II. CONSTITUIÇÃO DO HOMEM


O ser humano é constituído de duas partes: a parte material (corpo) e a parte
imaterial (alma ou espírito) (Gn 2.7; Ec 12.7; Ez 37.1-14). Essa visão é conhecida como
dicotomia. Wayne Grudem evidencia essa constituição ao observar que:9

A. As Escrituras usam “alma e espírito” indistintamente (Lc 1.46-47).

B. Na morte, as Escrituras dizem tanto que a “alma” parte quanto que o


“espírito” parte (Is 53.12; Lc 23.46).

9
GRUDEM, Wayne A. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999. p. 389-393.

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C. O homem é tido tanto como “corpo e alma” quanto como “corpo e espírito”
25
(Mt 10.28; Tg 2.26).

D. A “alma” pode pecar, ou o “espírito” pode pecar (I Pe 1.22; II Co 7.1).

E. Tudo o que se diz que a “alma” faz, diz-se que o “espírito” também faz; e
tudo o que se diz que o “espírito” faz, diz-se que a “alma” também faz.

Porém, isso não significa que essas partes são independentes, pelo contrário, o
homem é visto por Deus como uma unidade. Deus se preocupa com o homem como um
todo, tanto alma como o corpo (I Co 15).

III. TRANSMISSÃO DA PARTE IMATERIAL DO HOMEM


Tanto o corpo como a alma de uma criança é gerada pelos pais, não havendo por
parte de Deus nenhum outro ato criativo da alma no nascimento. Dessa forma, o corpo e
alma existem pela atividade mediata de Deus, que supervisiona e controla a formação
do homem como um todo (Gn 5.1-3; Rm 5.12). Essa teoria é conhecida como
traducianismo.

IV. UNIVERSALIDADE DO HOMEM


As Escrituras apresentam a humanidade em uma mesma condição diante de
Deus. Para o Senhor não há classes especiais de seres humanos, todos são iguais,
independente de sua nacionalidade, cor, gênero, classe socioeconômica ou idade.

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HAMARTIOLOGIA 26

I. DEFINIÇÃO DE PECADO
“Pecado é qualquer falta de conformidade, ativa ou passiva, com a lei moral de
Deus. Isso pode ser uma questão de ato, de pensamento ou de disposição”.10

II. ORIGEM DO PECADO


Quanto à raça humana o pecado se originou na desobediência de Adão e Eva ao
comerem do fruto da árvore que estava no meio do jardim (Gn 3.1-7). Porém, antes
disso, o pecado já tinha se originado na esfera angelical, quando Satanás e outros anjos
se rebelaram contra Deus (Ez 28.11-19; Is 14.12-23).
A queda do homem gerou uma série de consequências:

A. Imediatas:
1. Adão e Eva tornaram-se pecadores (Gn 3.7-8).
2. Maldições para o homem, a mulher e a serpente (Gn 3.14-19).
3. Adão e Eva foram expulsos do paraíso (Gn 3.23-24).
4. Adão e Eva tiveram o relacionamento com Deus interrompido (Gn 3.8-10).

B. Últimas:
1. Morte física (Gn 5.5).
2. Morte espiritual (Ef 2.1).
3. Morte eterna (Mt 25.41).

III. EXTENSÃO DO PECADO


O pecado atingiu proporção universal. Ele afeta os seres humanos (Rm 3.10-12;
Rm 3.23), além de boa parte dos anjos (2Pe 2.4; Jd 6), e também a natureza (Gn 3.17-
18; Rm 8.22). Além disso, o homem é totalmente atingido pelo pecado, não é apenas
uma parte dele que é contaminada pelo pecado, mas todo o seu ser (Rm 1.21-27; Rm
6.17).

10
ERICKSON, Millard J. Introdução à Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1997. p. 239.
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IV. ALVOS DO PECADO


27
A. Deus: Todo pecado é uma ofensa direta contra Deus (Rm 8.7).

B. Homem: O pecado pode ter também como alvo o nosso semelhante (Mt 18.21).

C. Nós mesmos: O pecado também tem como alvo o próprio pecador que sofre as
suas consequências (Pv 8.36).

V. MANIFESTAÇÕES DO PECADO

A. Estado
O pecado é uma disposição do coração do homem, porque todos os homens
possuem uma natureza pecaminosa que os inclina para o mal (Sl 51.5; Jr 17.9).

B. Ato
O pecado se revela naquilo que o homem faz. Por causa de seu coração
pecaminoso o homem gera atitudes pecaminosas (Rm 1.28-32; Gl 5.19-21).

C. Pensamentos
O pecado também se manifesta nos pensamentos, nos impulsos e intenções do
homem e não apenas em seus atos (Mt 5.27-28).

D. Omissão
O pecado envolve não apenas a atividade, mas a passividade também.
Quando o homem não faz o que sabe que deveria fazer, também está pecando (Tg
4.17).

VI. TRANSMISSÃO DO PECADO


O pecado é transmitido a todos os homens porque Adão era o representante da
raça humana quando pecou, dessa forma, todos os seus descendentes foram afetados
pelo pecado que ele cometeu (Rm 5.12-21). Além disso, todo ser humano estava
presente em Adão, pois ele é o pai de toda a humanidade, e todo homem comete pecado,
o que o torna indesculpável diante de Deus (Rm 3.23).

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VII. CONSEQUÊNCIAS DO PECADO


28

A. Em relação a Deus

1. Ausência de relacionamento (Rm 3.23).


2. Inimizade (Rm 8.7).
3. Morte espiritual e eterna (Rm 6.23).
4. Culpa (Gl 3.10).
5. Incapacidade de fazer a Sua vontade (Jo 8.34).
6. Punição (Hb 10.30-31).

B. Em relação ao próximo
1. Transferência de culpa (Gn 3.12-13).
2. Conflitos interpessoais (Tg 4.1-2).
3. Dificuldade de amar (1Jo 2.9-11).
4. Rejeição da autoridade (Rm 13.1-7).

C. Em relação ao pecador
1. Escravidão (Rm 6.17).
2. Engano (Mt 7.3).
3. Conflito interior (Rm 7.15-24).
4. Ausência de paz (Is 57.20-21).
5. Insensibilidade (Ex 32.7-9).

D. Em relação a natureza
1. Destruição
2. Exploração

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SOTERIOLOGIA 29

I. NATUREZA DA SALVAÇÃO
A salvação é obtida por meio da graça de Deus, através da fé na pessoa e na obra
do Senhor Jesus Cristo. Envolve arrependimento e confissão de pecados e o
reconhecimento do Senhor Jesus como único e suficiente Senhor e Salvador. É a
aplicação da obra expiatória de Cristo na vida da pessoa (Jo 3.16; Ef 2.8-9).
A salvação redime o homem inteiro (alma e corpo) de todos os pecados através
da expiação substitutiva (vicária) de Cristo em favor dos seus. Cristo se torna o
substituto ao cumprir a justiça que o homem não é capaz de cumprir e ao carregar os
seus pecados, pagando a penalidade deles e o reconciliando com Deus. (Rm 4.5-8; 2Co
5.21; 1Pe 2.24).

II. NECESSIDADE DE SALVAÇÃO


A salvação é necessária a todo ser humano, pois como já vimos anteriormente,
todos são pecadores e incapazes de salvarem a si mesmos. Dessa forma, o homem é
descrito nas Escrituras como:

A. Cego (2Co 4.3-6).


B. Perdido (Lc 19.10).
C. Condenado (Jo 3.36).
D. Morto (Ef 2.1).
E. Separado e sem esperança (Ef 2.11-12).
F. Escravo do pecado (Rm 6.6).
G. Sob o domínio de Satanás (Ef 2.2).

III. ASPECTOS TEMPORAIS DA SALVAÇÃO

A. Passado
A partir do momento em que a pessoa crê no Senhor Jesus Cristo como seu
Salvador, ela recebe uma nova posição em Cristo e é salva da condenação do pecado
(Jo 5.24; Tt 3.5).

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B. Presente
30
Após a sua conversão, o cristão é salvo do domínio do pecado em sua vida,
experimentando a santificação progressiva (Fp 2.12; Hb 7.25).

C. Futuro
Na glória o cristão se verá definitivamente salvo da presença do pecado para
todo o sempre. Aqui a salvação alcança a sua plenitude (Rm 8.29-30; I Pe 1.3-5).

IV. CONCEITOS DA SALVAÇÃO

A. Graça: É o favor de Deus dado aos homens de forma imerecida. É a fonte de


todas as bênçãos espirituais dadas aos pecadores (Ef 2.8-9; Tt 2.11-14).

B. Eleição: É o ato de Deus escolher, antes da fundação do mundo, pessoas para


serem salvas pela sua soberana vontade (Ef 1.4-11; Rm 8.29-30).

C. Chamado: É a obra de Deus, através do Espírito Santo, de convocação de


algumas pessoas para si mesmo, de forma que estas pessoas respondam com fé
salvífica (Rm 8.30; 1Co 1.24-25).

D. Fé: É a mudança da confiança em si mesmo para a completa confiança em Cristo


para obter salvação. É através dela que recebemos a graça de Deus (Ef 2.8-9; At
16.31).

E. Arrependimento: É uma sincera tristeza pelo pecado, seguida de abandono do


mesmo e de mudança para obediência a Deus. (At 2.37-38; 2Co 7.9-10).

F. Conversão: É o momento da aplicação da salvação ao eleito de Deus. Envolve


tanto o aspecto de arrependimento como o de fé (At 9.35; 1Ts 1.9).

G. Regeneração: É o ato de Deus pelo qual Ele dá nova vida ao homem,


transformando-o instantaneamente em uma nova criatura (Jo 3.3-7; 2Co 5.17).

H. Redenção: É o resgate da escravidão do pecado e do domínio de Satanás para a


vida plena em Cristo Jesus (Mt 20.28; 1Co 6.20).

I. Propiciação: É a retirada da ira de Deus sobre o homem mediante a oferta do


sacrifício de Cristo (1Jo 2.2).

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J. Justificação: É a declaração de Deus em nosso favor que considera os nossos


31
pecados perdoados e a justiça de Cristo como pertencente a nós, declarando-nos
justos (Rm 3.24; Rm 8.33-34).

K. Adoção: É a inclusão dos eleitos de Deus em Sua família, pela qual, Deus passa a
considerá-los como seus filhos (Jo 1.12; Ef 1.5).

L. Segurança eterna: É a convicção que todo verdadeiro cristão será guardado e


conservado pelo poder Deus, sendo impossível que este perca a sua salvação (Jo
10.27-29; Ef 1.13-14).

M. Santificação: É a separação e consagração para o Senhor. Tem o seu sentido


posicional, onde o cristão é separado para Deus (1Co 1.2). Tem seu sentido
progressivo, onde o cristão é aperfeiçoado de acordo com o caráter de Cristo (Hb
12.14). Terá seu sentido futuro, onde o cristão estará totalmente separado do pecado
(1Ts 3.13).

N. Glorificação: É o último estágio da salvação, onde cada cristão terá seu corpo
transformado e livre da presença do pecado, a semelhança do corpo de Cristo (Rm
8.30; 1Co 15.50-54).

APLICAÇÕES PARA O MINISTÉRIO MUSICAL:

I. A boa música cristã reconhece o homem como criatura a imagem e semelhança


de Deus.

II. A boa música cristã destaca a finalidade do homem como adorar ao seu
Criador.

III. A boa música cristã compreende a terrível condição pecaminosa do homem.

IV. A boa música cristã destaca a profunda necessidade de salvação do homem.

V. A boa música cristã exalta a grandiosa obra de salvação do Senhor Jesus Cristo
em favor dos seus.

VI. A boa música cristã destaca os conceitos da salvação atuante da vida dos
cristãos.

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ECLESIOLOGIA 32

I. NATUREZA DA IGREJA
A igreja é o povo de Deus na terra. Assim como Israel foi o representante de
Deus na terra e voltará a ser um dia, hoje a Igreja exerce esse papel. A igreja não é a
instituição, nem o prédio, mas as pessoas.
A igreja também é ilustrada na Bíblia por diversas figuras. A igreja é: Povo de
Deus (Tt 2.14), Corpo de Cristo (Ef 4.15-16), Noiva de Cristo (Ef 5.22-27), Edifício de
Deus (Ef 2.20-22), Família de Deus (Ef 2.19) e Rebanho de Deus (At 20.28).
Para que o entendimento a respeito da Igreja fique claro precisamos de algumas
definições:

A. Igreja Universal
A Igreja Universal é a totalidade dos que foram salvos através da fé no
Senhor Jesus Cristo, sendo batizados no Seu Corpo e formando a Igreja do Senhor
Jesus espalhada pela terra (Mt 16.18; Ef 1.22-23).

B. Igreja Local
A Igreja local é a reunião de pessoas que professam a fé no Senhor Jesus
Cristo em uma determinada localidade (Rm 16.5; 1Co 1.2).

II. PROPÓSITO DA IGREJA


O propósito principal da Igreja é glorificar a Deus (Ef 1.3-14). Ela cumpre esse
propósito servindo ao Senhor, ao viver a missão que Ele deixou a ela, que é: evangelizar
os descrentes (1Pe 2.9), discipular os convertidos (Mt 28.19-20) e louvar o Seu
Grandioso nome (Cl 3.16). Portanto, podemos definir a igreja como um grupo de salvos
unidos em uma aliança para cumprir a missão do Senhor!

III. OFICIAIS DA IGREJA

A. Pastores
São os responsáveis em liderar e ensinar a igreja nos princípios da Palavra de
Deus. São descritos nas Escrituras com três títulos diferentes: Presbítero, Bispo e

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Pastor, indicando as funções que esses homens têm sobre a igreja: ensinar, presidir e
33
cuidar do povo de Deus (1Tm 3.2; 1Tm 5.17; 1Pe 5.2ss).

B. Diáconos
São os responsáveis em servir à Igreja, auxiliando os pastores no suprimento
das necessidades do povo de Deus. As responsabilidades desses oficiais são
especialmente administrativas e sociais, deixando os pastores livres para a área de
ensino da Palavra (At 6.1-7; 1Tm 3.8-13).

IV. ORDENANÇAS DA IGREJA

A. Batismo
É a identificação pública da fé em Cristo Jesus, servindo como símbolo da
associação do cristão com a morte e ressurreição de Cristo, indicando sua morte para
a antiga vida e a ressurreição para a nova em Cristo Jesus (At 8.36-37; Rm 6.3-11). O
batismo segundo as Escrituras deve ser realizado através da imersão do indivíduo na
água (Mt 3.6 e 16; At 8.38-39).

B. Ceia do Senhor
É o memorial do sacrifício de Cristo em favor do Seu povo, onde o pão
representa o corpo e o cálice representa o sangue do Senhor Jesus. A Ceia também
simboliza a ligação do crente com Cristo e uns com os outros e a esperança de
celebrar novamente com ele na vida que está por vir (Mt 26.26-29; 1Co 11.23-26).

V. GOVERNO DA IGREJA
As Escrituras revelam que havia um regime congregacional nas igrejas. Claro
que esse regime congregacional era feito sob a supervisão da liderança de cada igreja e
era limitada pelos princípios da Palavra de Deus. Esse modelo de governo é
demonstrado através da autoridade que cada igreja tinha para: eleger seus oficiais (At
6.1-6), disciplinar seus membros (Mt 18.15-17), resolver os problemas da sua
comunidade (1Co 5 e 6) e tomar decisões internas (At 13.2-3; At 15.22). Porém, essa
autonomia não impedia as igrejas de trabalharem em conjunto em prol da expansão do
evangelho (1Co 16.1-19; Fp 4.14-16).

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VI. RELAÇÃO DA IGREJA COM O ESTADO


34
A igreja também não deve ter ligação com o Estado para que não haja
interferência em sua administração, porém, cada cristão de ser submisso às autoridades,
desde que estão não contrariem a vontade de Deus (Rm 13.1-7; At 5.29).

VII. DISCIPLINA DA IGREJA11


A igreja local não é a autora da disciplina, mas sim sua administradora, pois
quem disciplina é o Senhor àqueles a quem ama (Ap 3.19; Hb 12.5-11).

A. Alvos
1. Evitar futuros erros (I Tm 5.20; I Co 11.31-32).
2. Realçar a diferença dos que são de Cristo.
3. Não permitir que o mundo ridicularize a Igreja (I Co 5.6-7).
4. Produzir um coração humilde e dependente do Senhor.
5. Evitar distorções do evangelho, através de ensinos errados (II Ts 3).
6. Buscar a restauração do disciplinado (Gl 6.1-2; II Co 2.6-8).

B. Motivos
1. Imoralidade (I Co 5.1-3).
2. Doutrina falsa (I Tm 6.3-5; II Jo 7-10).
3. Andar desordenado (II Ts 3.6, 12-14).
4. Divisões (Rm 16.17-18).
5. Persistência em desobediência (Mt 18.15-17).

C. Prática
1. Devemos orar pelo ofensor (I Jo 5.16)
2. Devemos aconselhá-lo (Mt 18.15-16).
3. Devemos relatar o caso à igreja em caso de contínua desobediência (Mt 18.17).
4. Devemos nos separar (exclusão) do ofensor caso não haja mudança (Mt 18.17).

VIII. SEPARAÇÃO DA IGREJA


A Igreja é exortada nas Escrituras a se separar de diversas ideias e práticas:

A. A separação das práticas e ideias mundanas (Tg 4.4; 1Jo 2.15-17).


B. A separação dos que se dizem cristãos, mas não são (1Co 5.9-13; 2Tm 3.5-9).
C. A separação dos falsos mestres (2Tm 2.16-18; 2Jo 7-11).
D. A separação dos irmãos que estão em pecado, através da disciplina (Mt
18.15-17; 2Ts 3.6-13).

11
Extraído da Apostila de Teologia IV do prof. Wagner Amaral. p. 34-36
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ESCATOLOGIA 35
I. ISRAEL E IGREJA
Distinguir os papéis do povo de Israel e da Igreja de Cristo como povo de Deus
na terra é fundamental para o entendimento sobre escatologia. As Escrituras
demonstram que Israel e Igreja são povos distintos da seguinte maneira:12

A. Israel e gentios são contrapostos no Novo Testamento (At 3.12; 4.8; 21.28;
Rm 10.1).
B. O Israel natural e a igreja são contrapostos no Novo Testamento (Rm 11.1-
25; I Co 10.32).
C. Os judeus cristãos, que fariam parte do Israel espiritual, e os cristãos gentios
são contrapostos no Novo Testamento (Rm 9.6; Gl 6.15-16).
Dessa forma, os papéis de Israel e da Igreja podem ser ilustrados da seguinte
maneira:13

ISRAEL IGREJA ISRAEL

AT NT Tempos finais

Pentecostes Arrebatamento

II. ARREBATAMENTO DA IGREJA


É a trasladação de todos os salvos do período da Igreja. Nesse evento os mortos
serão ressuscitados e todos os cristãos serão transformados para encontrarem o Senhor
Jesus Cristo nos ares (1Ts 4.13-18; Ap 3.10).

A. Tribunal de Cristo
Logo após o arrebatamento haverá esse julgamento no céu para os que foram
arrebatados (Igreja). Esse julgamento não é para determinar a salvação, pois todos os
que estão presentes já são salvos, mas o julgamento tem o propósito de recompensar
com galardão os cristãos, pelo serviço que desempenharam na terra (1Co 3.10-15;
2Co 5.10).
12
PENTECOST, J. Dwight. Manual de Escatologia. São Paulo: Vida, 2006. p. 117.
13
As ilustrações foram extraídas da Apostila de Escatologia do prof. Wagner Amaral.
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B. Bodas do Cordeiro
36
Após o Tribunal de Cristo, ocorrerá essa celebração do casamento do Noivo
(Cristo) com sua Noiva (Igreja). (Ap 19.7-10).

III. A GRANDE TRIBULAÇÃO


Enquanto estiver acontecendo o Tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro nos
céus, aqui na terra ocorrerá uma Grande Tribulação para os que ficarem. Será um
período de sete anos que se iniciará após o arrebatamento da igreja. Esse período será
um tempo de juízo de Deus (sete selos, sete trombetas, sete taças), mas nesse período
também, Deus voltará a se relacionar com Israel como Seu povo na terra (Dn 9.20-27;
Ap 6-11).

IV. VOLTA DE CRISTO


É o retorno de Cristo a terra juntamente com seus anjos e a Igreja para salvar Israel. Isso
ocorrerá no final da Grande Tribulação (Zc 14.1-7; 2Ts 1.7-12; Ap 19.11-14). Alguns
acontecimentos marcarão a volta do Senhor Jesus Cristo:

A. Batalha de Armagedom
Nessa batalha Cristo exterminará o exército do Anticristo que perseguia
Israel. Após essa batalha o Anticristo e o Falso Profeta serão lançados no lago de
fogo e todo o Israel será salvo (Zc 14.1-7; Ap 19.15-21).

B. Julgamento
Esse julgamento tem o propósito de separar os salvos dos não-salvos. Os
salvos entrarão no milênio e os não salvos irão para o inferno (Mt 13.36-43).

C. Ressurreição dos santos do Antigo Testamento e da Tribulação


Todos os santos do Antigo Testamento e os que foram mortos no período da
Tribulação serão ressuscitados nesse período para entrarem no Reino milenar de
Cristo (Dn 12.13; Ap 20.6).

D. Prisão de Satanás
Satanás ficará preso por mil anos, ou seja, durante o período do reinado do
Senhor Jesus Cristo sobre a terra (Ap 20.1-3).

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V. MILÊNIO
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Será um período de mil anos literais onde Cristo reinará sobre a terra. Será um
tempo de bênçãos do Senhor, onde as promessas dadas a Israel se cumprirão (Is 65.20-
25; Ap 20.1-6). Após o reino milenar de Cristo sobre a terra ainda teremos dois eventos
marcantes. São eles:

A. Batalha de Gogue e Magogue


Após o reinado milenar Satanás será solto e seduzirá as nações para uma
rebelião contra o reinado de Cristo, mas serão exterminados e Satanás será lançado
dentro do lago de fogo e enxofre (Ap 20.1-10).

B. Trono Branco
Esse é o julgamento final, onde todos os gentios de todos os tempos serão
julgados por suas más obras. Todos eles serão lançados para dentro do lago de fogo e
enxofre para todo o sempre (Ap 20.11-15).

VI. ESTADO ETERNO


É o período onde todos os salvos de todos os tempos com seus corpos
glorificados estarão diante do Senhor Jesus Cristo, adorando-o por toda a eternidade
(Ap 21 e 22).
Podemos resumir um cronograma básico dos eventos escatológicos através da
seguinte ilustração:

Tribunal de Cristo Bodas do Cordeiro

3 ½ anos 3 ½ anos 1000


666

7 selos 7 trombetas e taças

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38

APLICAÇÕES PARA O MINISTÉRIO MUSICAL:

I. A boa música cristã reconhece a importância da igreja como povo de Deus.

II. A boa música cristã incentiva a igreja para o cumprimento de sua missão.

III. A boa música cristã ensina a igreja a distanciar-se das práticas mundanas.

IV. A boa música cristã exalta a Cristo, a cabeça da Igreja.

V. A boa música cristã distingue entre os papéis e promessas feitas à Israel e à


igreja.

VI. A boa música cristã reconhece a soberania de Deus sobre todas as coisas e o
louva pela certeza de um futuro glorioso.

VII. A boa música cristã gera expectativa pelo retorno do Senhor Jesus Cristo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 39

ERICKSON, Millard J. Introdução à Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova,


1997.

GRUDEM, Wayne A. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999.

PENTECOST, J. Dwight. Manual de Escatologia. São Paulo: Vida, 2006.

RYRIE, Charles Caldwell. Teologia Básica. São Paulo: Mundo Cristão, 2004.
STRONG, Augustus Hopkins. Teologia Sistemática. São Paulo: Hagnos, 2007.
Apostilas de Teologia II, III e IV do prof. Wagner Amaral.
Apostila de Escatologia do prof. Wagner Amaral.

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