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ALGUMAS CARACTERÍSTICAS
DA TEOLOGIA CRISTÃ
Autoria de
Pr. Paulo André Barbosa
Edição - 2019
É proibida a reprodução total ou parcial deste livro.
Direitos reservados ao Instituto Bíblico Esperança.
Arte e Diagramação:
Carisson André Stallbaum Klaus
(51) 3577 1323 | 9 9241 3443
atendimento@tecnoinfo-rs.com.br
Pr. João Oliveira de Souza
Presidente da Assembleia de Deus de Porto Alegre - RS
C
om muita satisfação apresentamos esta unidade de
ensino, que tem como objetivo preparar obreiros
e leigos, homens e mulheres para realizarem uma
grande obra para o Senhor. Quando nos propomos a estu-
dar a Palavra do Senhor, não só o fazemos para nosso cres-
cimento espiritual, mas principalmente estamos investindo
no Reino de Deus.
Desejamos que você, de forma humilde e piedosa,
aprenda as verdades doutrinárias, estando apto a refutar
as heresias que têm se multiplicado nos dias atuais, sendo
usado nas mãos de Deus para pregar o Evangelho com gra-
ça e sabedoria, ganhando muitas almas para o Senhor.
C
aro irmão e estudante do nosso Instituto Bíblico Es-
perança, é grande a minha alegria em apresentar a
você este livro. O conhecimento teológico é uma
bênção para a Igreja de Cristo e deve ser valorizado como
tal. Por isso, meu conselho é que você curse esta e as de-
mais unidades deste nível com o maior empenho possível,
pedindo sempre que Deus, por meio do Espírito Santo,
conceda-lhe a plena compreensão das verdades eternas
de Sua santa Palavra.
A graça do Senhor Jesus Cristo seja com você.
É
com muita satisfação que apresento essa Unidade de
estudo, que tem como objetivo preparar homens e
mulheres para realizar uma grande obra para o Senhor.
Quando você se propõe a estudar teologia, não só está fazen-
do para o seu crescimento espiritual, mas principalmente está
investindo no Reino de Deus.
Desejo que você, de forma humilde e piedosa, aprenda
as verdades doutrinárias, estando apto a refutar as heresias que
têm se multiplicado nos dias atuais, sendo usado nas mãos de
Deus para pregar o evangelho com graça e sabedoria, gan-
hando muitas almas para o Senhor.
A
gradeço a Deus pelo IBE, que, no decorrer de sua
história, tem contribuído para o crescimento espiritual
de inúmeros irmãos e irmãs. Desejamos que essa Uni-
dade de Estudo seja uma importante ferramenta no preparo in-
telectual e na qualificação teológica de obreiros que procuram
preparar-se para melhor servir ao Senhor Jesus e Sua obra.
Rogamos a Deus que todos cheguem ao pleno conhe-
cimento da Sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento
espiritual, vivendo de modo digno do Senhor, para o Seu in-
teiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no
conhecimento de Deus.
Que o Espírito Santo venha ajudar nessa gloriosa tarefa
de estudar a Palavra de Deus.
A graça do Senhor Jesus Cristo seja com todos!
AS DIVISÕES DA TEOLOGIA
A teologia é vastíssima, pois subdivide-se em diversas
disciplinas.
TEOLOGIA HISTÓRICA
Acompanha a trajetória de fé do povo de Deus através
da Bíblia e da história eclesiástica, observando o desenvol-
vimento das doutrinas cristãs através dos tempos, expres-
sas nas confissões de fé e nos credos da Igreja.
COM HUMILDADE
”Humilhai-vos na presença do Senhor, e Ele vos exalta-
rá” (Tg 4.10). Quando passamos a estudar teologia, des-
ORIENTAÇÕES GERAIS
Para matricular-se no Curso Básico em Teologia do IBE,
o candidato precisa, primeiramente, estar convicto quan-
to à responsabilidade que vai assumir. Deve estar movido
unicamente pelo propósito de obter e/ou melhorar conhe-
cimentos bíblicos, para melhor servir a Deus e ao próximo.
Cada aluno, ao matricular-se, está assumindo o com-
promisso de estudar a Unidade de Estudo (livro) do curso
no mínimo durante 1h30min por dia, lendo-a, consultan-
do os versículos sugeridos no decorrer do texto e fazendo
os exercícios de fixação propostos, além de frequentar as
aulas presenciais no dia proposto pelo núcleo.
MATRÍCULA
As principais condições para a matrícula de candidatos
são as seguintes:
¾¾ Ser membro de uma igreja evangélica e estar em
comunhão pelo período mínimo de um ano – para mem-
bros de outras denominações, é solicitada carta de reco-
mendação do respectivo pastor;
¾¾ Ter idoneidade, integridade moral e vida cristã
aprovada e recomendada pelo pastor;
¾¾ Ter idade mínima de 15 anos completos na oca-
sião da matrícula (para os casos de alunos menores de 18
anos, é necessária autorização do responsável);
¾¾ Ter, preferencialmente, o ensino fundamental
completo (antigo 1º grau);
INTRODUÇÃO À CRISTOLOGIA
TEXTO 01 - A PREEXISTÊNCIA DE CRISTO
TEXTO 02 - OS TÍTULOS E NOMES DE CRISTO
TEXTO 03 - A PESSOA DE CRISTO
TEXTO 04 - A IMPECABILIDADE DE CRISTO
INTRODUÇÃO À CRISTOLOGIA
A PREEXISTÊNCIA DE CRISTO
3. João 1.10: “O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele,
mas o mundo não o conheceu”.
4. “Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos
de Israel: EU SOU me enviou a vós outros.”
5. Esboços de Teologia, pág. 533.
7. De “maschach”, ungir.
2.6 - SENHOR
O nome “Senhor” (do grego “Kyrios”, divindade, gló-
ria, soberania) é aplicado a Deus na Septuaginta10:
a) Como equivalente de Yaweh;
b) Como tradução de Adonai;
c) Como versão de um título honorífico aplicado
a Deus (Js 3.11; Sl 97.5).
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2.9 - EMANUEL
“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e
ele será chamado pelo nome de Emanuel, que quer di-
zer: Deus conosco” (Mt 1.23, cf. Is 7.14). Esse nome do
Salvador salienta duas verdades básicas:
a) Sua divindade - O nome Emanuel significa
“Deus conosco”, isto é, Cristo é Deus, o que o próprio
DeusPai reconhecia (Hb 1.8; Sl 45.6,7). Os títulos que
Isaías aplica ao Senhor (Is 9.6) indicam a natureza divi-
na do Senhor Jesus.
b) Sua presença - “E o Verbo se fez carne e ha-
bitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a
sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14).
Cristo é o Emanuel, o Deus conosco, porque Sua obra é
estar entre o homem e Deus, sendo nosso mediador (Is
8.8; 1Tm 2.5).
12. Confira com Gn 3.15: O descendente messiânico é vitorioso, mas “é ferido no
calcanhar”.
A PESSOA DE CRISTO
A IMPECABILIDADE DE CRISTO
A DIVINDADE E A HUMANIDADE
DO SENHOR JESUS
TEXTO 01 - A DIVINDADE DE CRISTO
TEXTO 02 - AS PROVAS BÍBLICAS DA DIVINDADE
DE CRISTO
TEXTO 03 - A UNIDADE DA PESSOA DE CRISTO
TEXTO 04 - OS ESTADOS DE CRISTO (ESTADO DE
HUMILHAÇÃO)
TEXTO 05 - OS ESTADOS DE CRISTO (ESTADO DE
EXALTAÇÃO)
A DIVINDADE E A HUMANIDADE
DO SENHOR JESUS
A DIVINDADE DE CRISTO
AS PROVAS BÍBLICAS DA
DIVINDADE DE CRISTO
2.1.1 - Deus
O termo é usado no sentido absoluto, referindo-se à
Divindade (Hb 1.8; Jo 20.28; 1.18; 5.20; At 20.28; Rm
9.5; Tt 2.13).
2.1.2 - Filho de Deus
Este nome é dado ao Senhor Jesus mais de
40 vezes nas Escrituras (Mt 16.16,17; 27.40,43; Mc
14.61,62; Lc 22.70; Jo 5.25; 10.36; 11.4; veja Mt 8.29).
28. O SENHOR me possuiu no princípio de seus caminhos [e] antes de suas obras
mais antigas (arc).
29. Referindo-se a Jesus.
30. “Mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a
Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.”
31. ARA - Almeida Revista e Atualizada e ARC - Almeida Revista e Corrigida.
42. Timoty George. Teologia dos Reformadores. pág. 217, Edições Vida Nova.
43. Idem pág. 218.
OS ESTADOS DE CRISTO
(ESTADO DE HUMILHAÇÃO)
51. James Montgomery Boyce. O Evangelho da Graça, pág. 85, Cultura Cristã.
OS ESTADOS DE CRISTO
(ESTADO DE EXALTAÇÃO)
A OBRA DE CRISTO
TEXTO 01 - O TRÍPLICE OFÍCIO DE CRISTO
TEXTO 02 - A EXPIAÇÃO
TEXTO 03 - A ESCATOLOGIA E CRISTO
TEXTO 04 - A ESCATOLOGIA E CRISTO (CONTI-
NUAÇÃO)
60. Em Ex 7.1 e Dt 18.18, a palavra indica alguém que vem com mensagens de
Deus para o povo.
61. Estas palavras acentuam o fato de que o profeta recebe revelações de Deus,
particularmente, em forma de visões.
62. Composta de “pro” e “phemi”.
65. Romanos 8.34: “Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes,
quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também in-
tercede por nós”.
66. Lucas 17.21: “Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está
dentro de vós”.
A EXPIAÇÃO
67. Charles Hodge (pág. 834) registra algumas objeções à palavra “expiação”,
dizendo que expressa somente o efeito e não a natureza da obra de Cristo. Para
ele, a palavra não é suficientemente abrangente, pois inclui a obra sacrificial de
Cristo, mas não a Sua obediência vicária à Lei divina. Por isso, muitos teólogos
preferem a palavra “satisfação”.
68. Rm 3.25; Hb 2.17; 1Jo 2.2; 4.10.
2.2.1 - Satisfação
Esta palavra quer dizer reparar um dano. Anselmo da
Cantuária, no livro “Cur Deus Homo?71”, argumenta que
Deus Se fez homem para fazer expiação pelo pecado
como único fundamento possível para nossa salvação.
Anselmo explicou que o pecado é uma ofensa infinita
do homem contra a honra de Deus. Uma coisa é certa,
se nós não entendermos a realidade do pecado, vamos
69. Deus não podia aceitar-nos em comunhão consigo mesmo a menos que a
penalidade fosse paga.
70. Que põe o homem no centro de tudo.
71. Por que Deus se fez homem?
72. As primeiras tábuas tinham sido quebradas, mas novas foram escritas.
73. Que é a tampa da arca.
75. Mediador é a pessoa que vem entre dois partidos para representar cada um
ao outro a fim de reconciliá-los.
76. obediência ativa.
77. obediência passiva.
A ESCATOLOGIA E CRISTO
3.1.1 - Pós-Tribulacionismo
Afirma que os crentes vivos serão arrebatados na se-
gunda vinda de Cristo, que ocorrerá somente no final
da Grande Tribulação. Seus defensores mais conhecidos
são: George E. Ladd, Douglas Môo, J. Sidlow Baxter e
parte representativa das igrejas tradicionais.
3.1.2 - Meso-Tribulacionismo
Salienta que os crentes serão arrebatados no meio
da Grande Tribulação. Tem como seus mais conhecidos
expositores: Gleasson Archer, Merril Tenney e J. Oliver
Buswell.
3.1.3 - Arrebatamento Parcial
Defende que somente os santos espiritualmente ma-
duros e que estão esperando a vinda do Senhor é que
serão arrebatados. Seus defensores mais conhecidos
são: Ira E. David; Joseph Seiss; Witness Lee e Robert Go-
vett.
3.1.4 - Pré-Tribulacionismo
Ensina que Jesus Cristo virá buscar a Sua Igreja antes
da Grande Tribulação. A igreja está livre da ira que o
mundo experimentará no período da Grande Tribula-
ção. Seus mais famosos defensores são: Edward Irving,
J. Nelson Darby, C. I. Scofield, Hal Lindsey, Charles Ryre,
Seminário de Dallas e Chamada da Meia Noite. O pré-
tribulacionismo é a posição escatológica da maior par-
A ESCATOLOGIA E CRISTO
(CONTINUAÇÃO)
84. A palavra mistério no original grego significa algo que não foi revelado antes,
mas está sendo agora aos iniciados.
85. A morte do crente é “comparada” a um sono. Nada tem a ver com as heresias
adventistas e russelitas do sono da alma. Ao morrer, a alma do crente passa a
estar, imediatamente, na presença do Senhor em estado consciente (2Co 5.1-10;
Fp 1.21-23).
ANGELOLOGIA
TEXTO 01 - A IMPORTÂNCIA DA ANGELOLOGIA
TEXTO 02 - A NATUREZA DOS ANJOS
TEXTO 03 - O MINISTÉRIO DOS ANJOS
TEXTO 04 - DEMONOLOGIA BÍBLICA
TEXTO 05 - BATALHA ESPIRITUAL
ANGELOLOGIA OU A DOUTRINA
DOS ANJOS
INTRODUÇÃO
A angelologia, durante algum tempo, era quase ig-
norada pelos não crentes e até pelos evangélicos no
Brasil, mas o movimento Nova Era e outras seitas de
cunho esotérico têm despertado o interesse das pes-
soas, fornecendo livros que trazem ideias alheias às
Escrituras sobre quem são esses seres. Livros, novelas
de televisão e filmes também trazem frequentemente o
tema, sempre, é claro, de forma contrária ao ensino da
Bíblia Sagrada.
Do outro lado, muitas igrejas estão sendo movidas a
um interesse tão grande a respeito dos anjos que estão
chegando próximo à heresia, pois foge, e muito, do que
a Bíblia ensina sobre o assunto.
É comum ouvirmos em igrejas pentecostais os cha-
mados “hinos de anjos”, com letras que são verdadeiras
heresias, pois atribuem aos anjos poder e autoridade
que só pertencem a Deus. Isso reflete a ignorância de
parte do povo evangélico sobre esse tão importante te-
ma.
Um filão literário muito lucrativo está sendo a cha-
mada literatura de “batalha espiritual”, que, quando
87. Entre esses livros, podemos citar: “Este mundo tenebroso”; “Ele veio para
libertar os cativos”; “Porcos na sala”; “Filho do fogo” e outros.
A IMPORTÂNCIA DA ANGELOLOGIA
94. “O Deus Eterno veio do monte Sinai; ele surgiu como o sol por cima de Edom
e do monte Parã brilhou sobre o seu povo. Com ele vieram milhares de anjos, e à
sua direita havia fogo” (NTLH).
95. “Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos
anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares”.
3.9 - TEOFANIA
Teofania é uma palavra grega que significa “mani-
festação de Deus”, empregada pelos estudiosos da Bí-
blia para explicar os inúmeros casos de manifestação de
106. Um grande exército de anjos enviado a Dotá para proteger Eliseu dos Sírios.
3.10.1 - A Abraão
“Apareceu o SENHOR a Abraão nos carvalhais de
Manre, quando ele estava assentado à entrada da ten-
da, no maior calor do dia. Levantou ele os olhos, olhou,
e eis três homens de pé em frente dele. Vendo-os, cor-
reu da porta da tenda ao seu encontro, prostrou-se em
terra” (Gn 18.1,2). Nesse caso, o que aconteceu foi uma
teofania, enquanto que, com os anjos, tratou-se de
uma materialização.
3.10.2 - A Jacó
“Ficando ele só; e lutava com ele um homem, até ao
romper do dia... Perguntou-lhe, pois: Como te chamas?
Ele respondeu: Jacó. Então, disse: Já não te chamarás
Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus
e com os homens e prevaleceste. Tornou Jacó: Dize,
rogo-te, como te chamas? Respondeu ele: Por que per-
guntas pelo meu nome? E o abençoou ali. Àquele lugar
DEMONOLOGIA BÍBLICA
111. “Não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na con-
denação do diabo.”
112. Neófito quer dizer recém plantado.
113. Quer dizer Adversário.
BATALHA ESPIRITUAL
118. “nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para
que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a ima-
gem de Deus”.