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Interceptação telefônica
- É um terceiro que grava a conversa entre dois ou mais interlocutores, sem o
conhecimento destes; é ilícito se feito sem a autorização judicial
- A instrução que não interessar à prova será inutilizada, por decisão judicial,
durante o inquérito, ou após ele em virtude de requerimento do MP ou da
parte interessada
- É realizada em um auto autônomo, apensado ao inquérito ou ao processo
criminal
- Prazo de 15 dias, renovável por mais 15 dias se comprovada a
indispensabilidade do meio de prova
- Legitimados para requerer a interceptação telefônica ao juiz
- Delegado, durante a investigação criminal
- Promotor, durante a instrução processual
- Defesa
- Pode requerer para demonstrar a inocência do réu
- O juiz pode requerê-la de ofício
- Se o fizer durante a fase de investigação policial, torna-se juiz
presente para o conhecimento de futura ação penal
Escuta telefônica (grampo)
- É o terceiro que grava a conversa entre dois ou mais interlocutores, sendo
que um destes sabe que a gravação está sendo feita; se não houver
imposição de sigilo, é lícito; se há sigilo, deve haver autorização judicial para
não ser considerado ilícito
Gravação clandestina
- Um dos interlocutores grava a sua conversa com o outro interlocutor; não é
uma conduta ilícita, mas pode ser se a informação for confidencial e se for
divulgada sem justa causa, nos termos do artigo 153 do CP
- Art. 153. Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento
particular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou
detentor, e cuja divulgação possa produzir dano a outrem