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Ementa
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período?
Contudo, na região latino-americana e sobretudo no Brasil, as mesmas lutas de
reconquistas da dignidade humana continuavam fazendo parte da agenda dos
movimentos negros cujo ensino da história da África e das diásporas negras constituíam
uma das prioridades das mobilizações dos movimentos sociopolíticos.
Em análise comparativa, décadas depois, no contexto brasileiro, o governo do
presidente Fernando Henriques Cardoso levou o Brasil a operar uma guinada política e
cultural a fim de colocar o Brasil nos trilhos da democracia. Estas novas políticas
públicas incluírem iniciadas pelo então presidente ganharam consistentes e
aplicabilidade no governo do presidente Lula com a obrigatoriedade do ensino da
História da África, dos brasileiros de "origem africana" e das sociedades indígenas. No
entanto, Por que foi preciso estabelecer uma Lei para o ensino da História do Continente
Africano, dos africanos e das suas diásporas? Seriam os políticos mais "sábios/menos
conservadores" que os universitários?
Objetivos
- Analisar o lugar do Egito Faraônico na formação das bases do que viria a ser o maior
orgulho do mundo ocidental: "as engenhosidades" gregas e contextualizar o
cosmopolitismo do Egito Faraônico e o papel do Mar Mediterrâneo nas circulações das
ideias e das técnicas.
2
- Analisar os trabalhos feitos pelos teólogos e depois as ciências para a construção do
branco a partir da Família Santa.
Conteúdo Programático
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Avaliação
A avaliação será realizada através de 1 prova e um trabalho final.
Tema I
Bibliografia
Leituras complementares
4
KLEIN, Richard G; EDGAR, Blake. O despertar da cultura. A polêmica teoria sobre a
origem da criatividade humana. Rio de Janeiro, Jorge zahar, 2004.
THURAM, Lilian. Mes étoiles noires. De Lucy à Barack Obama. Paris. Philippe Rey,
2010. (capitulo 3: La Charte Du Mande. “Toute vie est une vie...”. les chasseurs Du
Manden, 1222.)
Livros sagrados
Alcorão
A Bíblia
Torá. A Lei de Moisés.
Tema II
O Egito Faraônico
Bibliografia
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BARGEMAN, Lisa Ann. A origem egípcia do cristianismo. São Paulo,, Ed.
Pensamento, 2012. (aulas 4-5)
ROONEY, Anne. A historia da física. São Paulo, M. Books, 2013. (Um-a aluno-a
fara a apresentação do primeiro capitulo).
Leituras complementares.
Tema III
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O continente africano no cruzamento das religiões monoteístas universalistas:
Bibliografia
CHANDA, Nayan. Sem Fronteira. São Paulo, Ed. Companhia das Letras,
2011. Capitulo 2.
LEWIS, David Levering. O Islã e a formação da Europa de 570 a 1215. Barueri/SP,
Amarilys, 2010.
ALMEIDA Carlos Alberto Ferreira. Notas sobre a Alta idade Média no noroeste de
Portugal. In: http://ler. Letras.up.pt/uploads/ficheiro/3315.pdf.10/10/2016.
ARENDT, Hannah. O conceito de amor em Santo Agostinho. Lisboa, Jean Piaget.
BOXER, Charles R. A igreja militante e a expansão ibérica 1440- 1770. São Paulo,
Companhia das Letras, 2007.
BRANCO, Alberto Manuel Vara. Do Reino de Axum ao Reino da Etiópia (século I
d.C ao século XVII): a forma e o isolamento do Cristianismo na África do norte e
nordeste. Millenium, n. 48 (jan/jun). 2015, p.63-74.
Da Silva, Glaydson (org). A história da antiguidade clássica. São Paulo, Alameda,
2017.
DIOP, Cheikh Anta. L´Afrique noire pré-coloniale. Paris, Presence africaine, 1987.
- Nations negres et culture. De l antiquité negre egyptienne aux
problemes culturels de l´Afrique Noire d´aujourd´hui. Paris, Présence africaine, 1979.
Farei apresentação dos pontos essenciais.
FREUD, Sigmund. Moisés e o monoteísmo. Lisboa, Imago, s/d.
GOODY, Jack. O roubo da história. Como os europeus se apropriaram das ideias e
invenções do Oriente. São Paulo, Contexto, 2008.
JÚNIOR, Lincoln Etchebéhère; LEPINSKI, Thiago Pereira de Sousa. Cristandade
oriental: a Igreja Etíope na idade média. Mirabília, Vitória-ES, n. 9,dez 2009, p.75-88.
HOURANI, Albert. Uma história dos povos árabes. São Paulo, Companhia das Letras,
1993.
KALY, Alain Pascal. A consciência negra: perigos ou salvação de uma nação? In:
http://revistaeixo.ifb.edu.br/index.php/RevistaEixo/article/viewFile/517/281
LEWIS, Davis Levering. O Islã e a formação da Europa de 570 a 1215. São Paulo,
Amarilys, 2010.
M´BOKOLO, Elikia. África negra. História e civilizações. Tomo I. São Paulo/Salvador,
Casa das Áfricas/Edufba, 2011.
7
PIRATELI, Marcos Roberto. De corretione donastistarum liber unus: igreja universal e
poder temporal na carta 185 de santo Agostinho, 2010. In:
http:/www.ppe.uem.br/jean/anais/2010/pdf/23.pdf.5/11/2016.p.3
REBOIRAS, Fernando Domingues. A Espanha medieval, fronteiras da cristandade.
International studies on law and education 12 set-dez 2012 Cemoroc-feusp/UI-Univ. de
Porto.
SANCOVSKY, Renata Rozental. Reis, bispos e rabinos. Das polêmicas anti-judaícas à
invenção do converso na Alta Idade Média (séculos V a VII d.c). Curitiba, Ed. Prisma,
2015.
- Inimigos da fé. Judeus, conversos e judaizantes na
Península Ibérica século VII. Rio de Janeiro, Imprinta, 2010.
OLIVEIRA, Anderson José Machado de. Devoção e identidade: significados do culto de
santo Elesbão e Santa Efigênia no Rio de Janeiro e nas Minas gerais no Setecentos.
Topii, v.7,n.12,jan-jun. 2006, PP.60-115.
- A santa dos pretos: apropriações do culto de
santa Efigênia do Brasil Colonial. Afro-Ásia, n. 35. 2007, PP.237-262
Leituras complementares
-CROWLEY, Roger. Impérios do mar. A batalha final entre cristãos e muçulmanos
pelo controle do Mediterrâneo. , 1521 – 1580. São Paulo, Três Estrelas, 2009.
-LYON, Jonathan. A casa da sabedoria. Como a valorização do conhecimento pelos
árabes transformou a civilização ocidental. Rio de Janeiro, Zahar, 2011.
Livros sagrados
Filme: Os Dez mandamentos
Alcorão
A Bíblia
Torá. A Lei de Moisés.
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Tema IV
Bibliografia
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KALY, Alain Pascal. Uma presença-ausência. A presença-ausência dos árabes e
de muçulmanos nos processos de modernização Brasileira: a readequação dos
mapas coloniais. In:
http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rpcsoc/article/view/
5144
KEAY, John. A rota das especiarias. Uma aventura épica. As origens misteriosas, os
exploradores destemidos e as cargas exóticas. Lisboa, CasadasLetras, 2007.
M´BOKOLO, Elikia. África negra: História e civilizações. Tome I. São Paulo, Casa das
África2012.
REDIKER, Marcus. O navio negreiro. Uma história humana. São Paulo, Companhia
das Letras, 2011.
ROTH, Luis Carlos de. O renascimento do Atlântico: os grandes impérios marítimos.
In: Atlântico. A história de um oceano. São Paulo, Companhia das Letras,2013. Capitulo
III.
RUSSELL-WOOD, John. Histórias do Atlântico portugués. Sao Paulo, EdUnesp,
2014
WILLIAMS, Eric. Capitalismo & escravidão. São Paulo, Companhia das Letras, 2012.
Tema V
Bibliografia
ALLENDE, Isabel. A Ilha sob o mar. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2009.
ALEXANDER, Michelle. A nova segregação. Racismo e encarceramento em massa.
São Paulo, Boitempo, 2017.
DEPELCHIN, Jacques. Por uma recuperación de la historia africana. De África a Haití
a Gaza. Barcelona, OOzebap, 2010.
10
GOMES, Flavio (org). Mocambos de Palmares. Historias e fontes (séculos XVI-XIX).
Rio de Janeiro, 7Letras & Faperj, 2010.
COOPER, Frederick; HOLT, Thomas; SCOT, Rebecca. Além da escravidão.
Investigações sobre raça, trabalho e cidadania em sociedade pós-emancipação. Rio de
Janeiro, Civilização brasileira/Sephis, 2003. Capitulo, I.
GRANDIN, Grec. O império da necessidade. Escravatura, liberdade e ilusão no Novo
Mundo. Rio de Janeiro, Rocco,2014.
GUERRERO, Dolores Fernández. La revolución haitiana y el fin de un sueño colonial
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GUIMARAES, Renato. Dois estudos para a mão esquerda. Cabanagem. Guerrilha ou
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HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções, 1789 – 1848. São Paulo, Paz e Terra,
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HELG, Aline. Os afro-cubanos, protagonistas silenciados da história cubana. : Revista de
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HOCHSCHILD, Adam. Enterrem as correntes. Profetas e rebeldes na luta pela
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HUNT, Lynn. A invenção dos direitos humanos. Uma história. São Paulo, 2009
JAMES, C.L.R. os jacobinos negros. Toussaint L’ Ouverture e a revolução de São
Domingos. São Paulo, Boitempo, 2000.
JACOBSON, Matthew Frye. « Pessoas livres brancas” na República, 1790 – 1840. In:
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11
THOMPSON, Robert Farris. Flash of spirit. Arte e filosofia africana e afro-
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TOMICH, Dale. Pensando o “impensável”: Victor Schoelcher e o Haiti. In: Mana 15
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THURAM, Lilian. Mes étoiles noires. De Lucy à Barack Obama. Paris. Philippe Rey,
2010. (capitulo 3: La Charte Du Mande. “Toute vie est une vie...”. les chasseurs Du
Manden, 1222.)
WILMORE, Gayraud S ; CONE, James H. Teologia negra. São Paulo, Paulinas,
1986.
Filmes: Não sou o teu negro; Sarafina.
Tema VI
Africanos e suas diásporas nas lutas pela modernização social e política dos seus
estados nações: o caso do Brasil.
Bibliografia
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