Motivação – Bibliografia

Eccles, J. & Wigfield, A. (2002). Motivational beliefs, values

and goals. Annual Review Psychology, 53, 109-132.

• Bandura, A. (1994). Self-efficacy. In V. S. Ramachaudran

(Ed.), Encyclopedia of human behavior (Vol. 4, pp. 71-81).
New York: Academic Press.
• Brophy, J. (1998). Motivating Students to learn. Boston:
McGraw Hill. (pp. 1-20; 104-112).
• Fontaine, A. M. (1990). Motivação e realização e escolar. In B.
C. Campos (Ed.), Psicologia do desenvolvimento e educação de
Jovens (pp. 110-116). Lisboa: Universidade Aberta.
 Motivação - Bibliografia

• Rainey, H. (2001). Work Motivation. In Golembiewski, R.

Handbook of Organizational Behavior (pp. 19-42). New York:
Marcel Dekker

• Rego, A. (2000). Os motivos de sucesso, afiliação e poder –

Desenvolvimento e validação de um instrumento de medida.
Análise Psicológica, 18(3), 335-344.

• Ryan, R. & Deci, E. (2000) –Intrinsic and extrinsic motivation:

Classic Definitions and new directions. In Contemporary
Educational Psychology, 25, 54-67.

• Stipek, D. (2002). Motivation to learn : Integrating theory and

practice. Boston: Allyn & Bacon.
Motivação

De onde vem o termo?

O que é estar motivado?

Como nos apercebemos?

Será uma atitude? Será o mesmo que satisfação?

Motivação
 Conceito fundamental em educação, no trabalho, no dia-a-dia

 Várias teorias explicativas – contraditórias ou complementares?

 Mudanças de foco nos últimos anos

Segundo Rainey as teorias de motivação podem considerar-se de

2 tipos – Teorias de Conteúdo e Teorias de Processo

Teorias de Conteúdo - Teorias de Maslow, McClelland, etc.

Teorias de Processo – Comportamentalista, Bandura, Deci e Ryan,
Atkinson, Weiner, etc.
 • Maslow
Conteúdo •McClelland

Comportamentalista –
Motiv. extrínseca
Teorias da
Motivação
Expectativa
Bandura

Processo Valor Motiv.

Intrínseca; Flow;
T. Objectivos

Cognitivistas Expectativa X
Valor Weiner,
Atkinson, Eccles &
Wigfield
Teorias de Conteúdo - Teoria de Maslow
Para Maslow as necessidades ou motivos humanos seguem uma
hierarquia.
 Teoria de Maslow - Críticas

 Determinação dos comportamentos?

Validação empírica para os níveis considerados?

Confirmação da sua estrutura cumulativa?

 Teoria de McClelland
Considera 3 tipos de necessidades
motivacionais:

Motivação para a Realização (Achievement Motivation – n-achiev)

(objectivos realistas, desafiantes, progredir, realização)

Motivação para o Poder (Power/Authority Motivation – n-power)

(influenciar, impacto, dirigir, prevalecer ideias, prestígio, estatuto )

Motivação para a Afiliação (Affiliation Motivation – n-affil)

(relações amigáveis, interacção, popularidade )
 Teoria de McClelland
Descrição Genérica:

 Combinação de características
 Por vezes enviesamento para uma necessidade motivacional
específica.
 Consoante combinação impacto no comportamento

Aplicação em contexto de trabalho

Rego, 2000

243 participantes – trabalhadores e estudantes

Resultado

 Correlação baixa entre os três motivos

 Amostra global predomina motivo afiliativo e baixo
motivo de poder
 Diferenças entre género só para o motivo afiliativo
 Gestores e não gestores diferiam nos motivos afiliativo
e de poder
Rego e Carvalho, 2002

342 estudantes universitários

Questionários - motivos, dificuldade
percebida em relação ao curso e média
Dificuldade Percebida
Amostra Média Elevada
Global
Realização 0,17** 0,25** 0,03
Afiliação -0,12* -0,19* 0,00
Poder -0,05 -0,02 -0,04
F 3,19* 3,46* 0,10
R2 3% 7% 0%
R2 ajustado 2% 5% 0%
Regressão para o desempenho dos estudantes
 Teoria de McClelland
Características das pessoas motivadas
para a realização:
 Realizações / recompensas materiais ou financeiras.
Satisfação pessoal ao atingir objectivos
Papel das recompensas financeiras?
Procura constante em melhorar
Importância do feed-back?
Que tipo de trabalhos preferem?
Motivação – Teorias de Processo

Perspectivas Perspectivas
comportamentalistas cognitivistas

Sujeito passivo Agentes exteriores Sujeito é agente

e reactivo manipulam o activo e selectivo
comportamento do seu
comportamento
Perspectiva comportamentalista- Teoria do reforço

Valor de abordagens extrínsecas?

• São as técnicas mais simples

• São as técnicas bastante directas

• São técnicas usadas no dia a dia (elogios, notas,

castigos, etc.)
• Não se pode negar a sua eficácia, mas trazem riscos.
 Perspectivas comportamentalista- Teoria do reforço
Valor de abordagens extrínsecas?
Reforço pode ser útil?
– Indicações sobre os valores e comportamentos mais
importantes (escolha).
– Confirma critérios de sucesso e competência percebida.
– Quando o sujeito não está mesmo motivado …
Internalização da motivação extrínseca - Harter
(competência, segurança, prazer, satisfação)
Efeito positivo das recompensas? (Brophy, 1998)
Saliência / Contingência / Natural
Internalização e integração de valores e regulação dos
comportamentos (Deci & Ryan, 2000)