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“comer uns ao outros”
Português 11ºano - Exame
Os voadores, foram criados por Deus para serem peixes, mas como têm barbatanas maiores do que os
outros peixes, queriam imitar as aves. Esta ambição de os voadores se quererem transformar naquilo que
verdadeiramente não são, só lhes traz sofrimento porque estão sujeitos aos perigos do mar e aos perigos do ar
– no mar morrem enganados pelo isco e no ar morrem porque as velas, as cordas e os laços dos barcos se
transformam em redes, apanhando-os. Por isso, simbolizam a presunção, a vaidade e a ambição. A última
criatura a ser criticada é o polvo. Este peixe, na verdade, parece um monge e uma estrela, simula brandura e
mansidão, contudo, debaixo desta aparência é “o maior traidor do mar”. Simboliza a traição. Com a sua
capacidade de dissimulação, o polvo engana os outros peixes com malícia e mentira, caçando-os mais
facilmente. A tradição é de tal forma repugnante que Vieira afirma que o polvo é pior que Judas, porque o
apóstolo planeja a entrega de Cristo às escuras mas executou a traição às claras, enquanto o polvo,
escurecendo a água com a sua tinta, rouba a luz à sua presa para a apanhar.
Capítulo VI (peroração)
O Padre António Vieira reaviva a memória dos ouvintes sobre as virtudes e as repreensões com vista à
última tentativa de convencer o seu público e de o influenciar na adoção de um novo estilo de vida, de uma vida
mais voltada para o Céu e menos presa à terra. Vieira refere o facto de os peixes nunca serem animais
escolhidos para os sacrifícios rituais, porque, como não vivem fora da água, chegaram mortos ao altar. O
orador afirma que, tal como os peixes, há muitos homens que chegam ao altar “mortos”, ou seja, em pecado
mortal. Refere a sorte que os peixes têm, pois embora irracionais, não ofendem a Deus nem com as
palavras, nem com a memória, nem com o entendimento, nem com a vontade; apenas desempenham a missão
para que Deus os criou, enquanto ele foi criado para servir Deus, missão que não realiza na sua plenitude, pois
não consegue converter os homens. O último parágrafo constitui uma exortação aos peixes para que louvem a
Deus, porque Ele os fez numerosos, belos e diversos, porque lhes deu a água para nela viverem e se
multiplicarem e porque escolheu os pescadores (os apóstolos) para com Ele privaram. O sermão termina de
modo provocatório, pois como a pregação foi destinada aos peixes e estes, pela sua condição, não são capazes
“de Glória nem de Graça”, o sermão também “não acaba (...) em Graça e Glória”, ou seja, não atinge o seu
objetivo. O pregador remete então para Deus a bênção final.
Estrutura
Estrutura Externa Estrutura Interna
Hybris (desafio) - O desafio lançado pelo D. Madalena ama D. Manuel ainda durante o casamento com D. João.
protagonista após um momento de crise Este “adultério” íntimo constitui um desafio à lei divina, que consagra a
santidade do casamento
Agón (conflito) - Combate ou luta que surge D. Madalena trava uma batalha interior por temer ter sido adúltera
do desafio perante os olhos de Deus e por recear que D. João não esteja morto
Anankê (destino) - O destino, a força cega à O regresso de D. João (sob a forma de “Romeiro”) é a mão implacável
qual nem os deuses é permitido desobedecer. do destino que se abate, sem aviso, sobre D. Madalena, Manuel Luís de
É cruel, imprevisto, implacável, inexorável. Sousa Coutinho e Maria.
Peripeteia (peripécia) - Súbita mudança de O incêndio do palácio de Manuel Coutinho conduz a que a sua família
acontecimentos que altera completamente o se abrigue no palácio de D. João de Portugal , aproximando D.
rumo da ação. Madalena do passado que a atormenta
Katastrophé (catástrofe) - Desenlace fatal que D. Madalena e Manuel recolhem ao convento para encobrir a vergonha
se consuma com a destruição das personagens da honra indelevelmente manchada (morte simbólica). Maria, imagem
dessa mancha, morre “de vergonha”.
Personagens
D. Madalena de Vilhena ⇒ Presumível viúva de D. João de Portugal; casada, em segundas núpcias, com
Manuel Luís de Sousa Coutinho; Mãe de Maria, fruto do segundo casamento. Fisicamente é traçada por ser
bela. Socialmente é aristocracia nobre, ou seja concorda que o governo seria supostamente justo se fossem os
melhores e mais aptos a governar. Psicologicamente é uma personagem dominada pelo sentimento de amor.
Religiosa, mas não compreendia que o amor de Deus pudesse exigir o sacrifício do amor humano. Amava a
filha, mas o amor por Manuel Luís de Sousa era superior a isso. É emotiva e sensível, e por isso vive com um
medo, insegurança e angústia por não saber se D. João vai voltar. Receios: a volta de D. João; ter de se separar
de Manuel Luís de Sousa Coutinho; a ilegitimidade da filha e o agravamento da doença da mesma. Com o fim
trágico: forçada a separar-se de Manuel Coutinho, ingressa na vida religiosa e morre socialmente.
Manuel Luís de Sousa Coutinho ⇒ Segundo marido de D. Madalena; pai de Maria; irmão de Frei Jorge.
Fisicamente é traçado por ser belo. Socialmente é aristocracia, cavaleiro de Malta. Psicologicamente, antes do
aparecimento do Romeiro, é dominado pela racionalidade e sensatez. Sempre guiado por uma ordem de
valores aceitos universalmente: a liberdade, a moral, a honra e o nacionalismo. Depois do aparecimento do
Romeiro, torna-se mais emotivo e romântico. É corajoso. Receios: o agravamento da doença de Maria; a volta
de D. João (receio não revelado ao longo da história, suposição). Com o fim trágico: forçado a separar-se de
Madalena, ingressa na vida religiosa e morre socialmente.
Maria de Noronha ⇒ Filha de Manuel Luís de Sousa Coutinho e D. Madalena de Vilhena. Fisicamente é
traçada por ser alta, delgada e formosa. Tem 13 anos. Socialmente é aristocracia nobre. Psicologicamente é
frágil, pura, doente, mas muito inteligente. Influenciada pela intranquilidade da mãe e pelo sebastianismo de
Telmo. Cheia de fantasias incontroláveis e com uma curiosidade invencível. Maria não aparece como uma
personagem real, já que o grau de idealização e que foi concebida, já que é angelical como uma criança e
perspicaz como uma adulta. Receios: a possível separação dos seus pais e vive no pressentimento de que
qualquer coisa terrível estava iminente sobre a sua família. Com o fim trágico: sobre a vergonha da
ilegitimidade e morre fisicamente, na presença dos pais.
Telmo Pais ⇒ Escudeiro fiel de D. João, no passado; leal servidor de Madalena e sua família no presente.
Fisicamente é traçado como idoso. Socialmente é do povo, um escudeiro de famílias poderosas.
Psicologicamente é sebastianista, pelo menos até compreender o que significa para Maria. Dedicado e fiel a
ambas as famílias estabelecendo assim o elo entre elas. É o confidente de Maria e D. Madalena. Receios: o
agravamento da saúde de Maria e a desonra da mesma. Com o fim trágico: vive o dilema de escolher entre a
lealdade a D. João e o amor de Maria e assiste à destruição da família.
Frei Jorge ⇒ Irmão de Manuel Luís de Sousa Coutinho e frade. Socialmente é do clero. Psicologicamente é
caracterizado pela sua racionalidade e sensatez, é também confidente. Contribui para que os acontecimentos
trágicos sejam suavizados por uma perspectiva cristã. Receio: o despontar de uma situação funesta na família.
Com o fim trágico: assiste à destruição da família e aconselha casal a professar como meio de consolo e
redenção.
Português 11ºano - Exame
D. João de Portugal / Romeiro ⇒ primeiro marido de Madalena, desaparecido na batalha de Alcácer Quibir.
Fisicamente é caracterizado por ter grandes barbas e ter uma aparência idosa. Socialmente é da nobreza,
pertencia ao círculo mais próximo do rei. Psicologicamente é inteligente, de grande humanidade e austeridade.
É corajoso, por ter ido com o rei. Nos dois primeiros atos é uma personagem abstrata, só existe na fantasia de
Madalena, Telmo e Maria. Aparece no 3º ato como romeiro (povo) numa forma de caracterizar os receios que
torturavam Madalena. Receios: a destruição da família de Madalena e o sofrimento da mulher que ama. Com o
fim trágico: ao regressar após 21 anos de cativeiro, encontra Madalena casada com Manuel e vê a destruição da
família de Madalena, que em vão, tenta evitar.
Ato I
No cenário elegante do palácio de D. Manuel Luís de Sousa Coutinho, em Almada. Ambiente leve e
exótico que revela o estado de espírito da família (feliz no geral). Inicia-se com D. Madalena a ler um excerto d’
Os Lusíadas, mas precisamente o excerto de Inês de Castro, em que afirma que o amor cega e condena a alma
ao sofrimento. “Naquele engano d’alma lego e cego, Que a fortuna não deixa durar muito". Estes versos
avolumam as dúvidas e temores, cheia de pressentimentos e inseguranças que há muito torturam D. Madalena,
pelo seu casamento com Manuel Coutinho e o possível aparecimento de D. João. Telmo, o escudeiro, entra em
cena e ambos discutem sobre Maria. Os medos de D. Madalena em relação ao regresso do ex-marido, que
nunca regressou da batalha, refletem-se na proteção da sua filha em relação ao Sebastianismo (se D. Sebastião
voltasse, D. João também podia), um tema na altura muito discutido. Maria é frágil, e Telmo, que já fora
escudeiro de D. João, incentiva-a a acreditar no Sebastianismo, ao que ela fortemente abraça apesar do
desaproveitamento de sua mãe. Por fim chega D. Manuel, um cavaleiro da nobreza, que informa as
personagens da necessidade de movimentação daquela casa, porque os "governantes" (na altura Portugal
estavam sob o domínio espanhol (viriam e desejavam instalar-se em sua casa. O acto acaba com D. Manuel a
incendiar a sua própria casa, como um símbolo de patriotismo, incendiando também o seu retrato (simboliza o
início da destruição da família), movendo-se a família para o palácio de D. João de Portugal (apesar dos
agouros de D. Madalena).
Ato II
No cenário de D. João de Portugal, em Almada, no salão antigo. O ambiente fechado, sem janelas, com
os quadros grandes das figuras de D. João, D. Sebastião e Camões revelam uma presença indesejada e uma
família mais abatida (algo está por vir). D. Madalena apresenta-se muito abatida (fraca), com a chegada de D.
Manuel (que teve de fugir devido à afronta dos governantes). A indicação de que estes o tinham perdoado
deixou D. Madalena fica mais descansada, mas ao saber por Frei Jorge, um frei do convento de Domínios, que
D. Manuel terá de partir para Lisboa para se apresentar, ficando de novo desassossegada.
D. Manuel parte para Lisboa na companhia de Maria e Telmo, deixando em casa D. Madalena e Frei
Jorge. Aparece um Romeiro que a princípio não se quer identificar, mas dá indícios de ser D. João de Portugal,
que voltaria exatamente 21 anos depois da batalha de Alcácer-Quibir.
Ato III
Decorre na parte baixa do palácio de D. João de Portugal. Um ambiente muito fechado, representando
a falta de saída da família que, caso o Romeiro fosse D. João, estaria perante um casamento e uma filha
ilegítimos (a morte era a única forma de divórcio). Romeiro encontra-se a sós com Telmo (que entretanto volta
com D. Manuel e Maria), este imediatamente reconhece o antigo amo e fica num dilema para decidir a quem
prestar a sua lealdade (entre Maria e D. João). Romeiro pede a Telmo que minta por ele, que diga que este é
um impostor, que salve a família (momento em que acredita que possa ainda haver salvação). Telmo vai pedir
conselhos a Frei Jorge, que lhe diz que, se tem a certeza ser D. João, a verdade não deve ser escondida. Por fim,
não tendo outra salvação, Maria morre de desgosto (de ser filha ilegítima; de tuberculose) e os pais D.
Madalena e Manuel Coutinho vão para um convento (religião como consolação), tornando-se D. Manuel,
Frei Luís de Sousa.
Português 11ºano - Exame
Temas de Frei Luís de Sousa
Liberdade individual — é visível na revolta de D. Manuel de Sousa Coutinho contra um governo ao
serviço de Espanha, revolta que é apoiada por Maria e por Telmo, bem como no discurso final desta última
personagem, no qual a jovem se insurge contra as normas de uma sociedade que lhe impõe a separação dos
país; além disso, a própria D. Madalena afirma a sua liberdade, ao casar-se com o homem que amava
sem ter provas irrefutáveis de que o seu anterior marido tinha morrido;
Patriotismo — é evidente não apenas na crença no comportamento de D. Manuel anteriormente
referido, mas também na esperança de Telmo e de Maria no regresso de D. Sebastião, que implicaria a
libertação de Portugal do jugo estrangeiro;
Cosmovisão cristã — a religião tem um papel fundamental em Frei Luís de Sousa: é graças a ela que D.
Manuel e D. Madalena conseguem libertar-se da desonra que se abateu sobre eles com o regresso de D. João de
Portugal (o ingresso na vida monástica permitir-lhes-á expiarem o seu pecado e renascerem para uma nova
existência); A religião apresenta-se como uma salvação; existem outros exemplos que incitam a audiência a
acreditar no final trágico da história.
Importância do oculto — a valorização do inconsciente e da intuição característica do Romantismo é
visível pela referência às premonições de Telmo, de D. Madalena e de Maria (que, no caso desta última, se
associam à crença de que possui a capacidade de prever o futuro, através de elementos como os sonhos ou as
estrelas); de notar que, à medida que a tensão dramática se adensa, a visão racional do mundo defendida por
D. Manuel e por Frei Jorge é cada vez mais posta em causa — até que, no desenlace, todos os presságios de
catástrofe se cumprem;
Primazia dos sentimentos sobre a razão — além de comprovável pelo destaque conferido ao lado mais
irracional do Homem (referido no tópico anterior), a valorização das emoções é também visível na importância
conferida ao amor: é ele que leva D. Madalena a casar com o homem que amava sem ter a certeza plena de que
o seu primeiro marido estaria morto;
Amor – caracterizado como algo que cega; impossível de se sair feliz do amor; perceptível desde a
primeira cena; e ainda o amor entre Telmo e Maria e D. João, na fidelidade do escudeiro feliz.
Sebastianismo – o culto, quase religião, do mito sebastianismo, neste drama anunciado pelas bocas de
Telmo e Maria, contra a vontade de D. Madalena. O sebastianismo consiste, inicialmente, na crença de que
jovem rei, que morreu em Alcácer-Quibir, regressará não só para recuperar a independência de Portugal como
também para dar um novo impulso ao Reino a fim de conseguir que este saia do estado de ruína e marasmo
em que se encontra. Nesta vertente, trata-se de uma crença messiânica pois parte do princípio de que a
salvação da pátria e de um povo está nas mãos de uma figura (histórica ou lendária) e que ela fará renascer a
Nação a partir das cinzas e a conduzirá num caminho glorioso. Com o passar dos tempos, o sebastianismo já
não se referiu ao regresso físico de D. Sebastião mas sim à chegada de uma personagem que assumisse esta
função salvadora ou a uma ideia que desempenhasse esse papel, como sucede com o mito do Quinto Império,
de que Vieira e Fernando Pessoa trataram. Em Frei Luís de Sousa, D. João de Portugal não regressa de
Alcácer-Quibir, é feito prisioneiro e só voltará vinte e um anos depois à Pátria, com D. Madalena casada em
segundas núpcias, desencadeando assim as consequências trágicas que se conhecem. D. João alude
simbolicamente a D. Sebastião, e o seu regresso serve para especular sobre as consequências do regresso do
antigo rei. Nesta peça de Garrett, o sebastianismo é perspetivado de forma crítica e negativa. Por um lado,
porque a saudade deste velho Portugal, que Telmo protagoniza, não traz a solução para o problema da Pátria.
Por outro, porque o regresso de D. João (e da ideia de uma nação decadente) impossibilita que se opere a
mudança e o surgimento de um novo Portugal (de Madalena, Manuel e Maria) que consiga triunfar.
Português 11ºano - Exame
Camilo Castelo Branco – Amor de perdição
Simão Botelho, filho de Domingos Botelho, juiz, e de Rita Botelho. Simão causa desgostos à sua família
por se relacionar apenas com pessoas sem escrúpulos e levar uma vida boémia. Simão apaixona-se por Teresa
de Albuquerque, filha de Tadeu de Albuquerque, e muda de comportamento passando a levar uma vida mais
regrada. Os Botelho e os Albuquerque são inimigos, o que dificulta a relação de amor entre Simão e Teresa, que
passam a odiar as suas famílias, namorando às escondidas, embora as famílias desconfiem. Tadeu de
Albuquerque decide prometer em casamento a filha, Teresa, ao seu sobrinho Baltasar Coutinho. Teresa recusa
o casamento, enfrentando o pai; Tadeu, revoltado, promete deserdá-la e enviá-la para um convento. Domingos
Botelho, também desagradado com a paixão dos dois, envia Simão para Coimbra. Simão, desesperado de
saudades de Teresa, vai a Viseu visitá-la e fica em casa de João da Cruz, pai de Mariana. Teresa vai para um
convento em Viseu, aguardando a sua entrada num convento do Porto. Simão, furioso por Teresa já se
encontrar no convento, tenta raptá-la, mas, num duelo inesperado com Baltasar Coutinho, dá-lhe um tiro fatal.
O amor-paixão:
A relação afetiva de Simão e de Teresa é, de facto, um amor-paixão, construído de excessos, que conduz a um
desenlace trágico de amor e morte, pois este sentimento afetivo caracteriza-se por encontrar na morte a
solução para a sua impossibilidade. Ao associar o amor à morte, destaca-se uma outra característica do
amor-paixão, a ideia de eternidade, um amor que perdura para além da morte, porque quando se ama, é para
sempre. Deste modo, o amor adquire um carácter sagrado e religioso como se ultrapassasse a mera dimensão
da vida real. Este par amoroso simboliza a pureza da entrega a um amor idealizado a que a sociedade se opõe,
empurrando os protagonistas para o sofrimento e para uma morte libertadora. Através do amor, como valor
absoluto, Teresa e Simão ascendem a um estatuto superior de heróis.
Configurações do Ideal:
- O Ideal é sempre algo Perfeito, Absoluto, Eterno, é o seu «Palácio da Ventura», o Inatingível (daí a
frustração/angústia existencial);
- As religiões não lhe chegam porque Deus, que conhece, não assume para Antero essa Perfeição, esse
Absoluto, que é o não-sentir, o não-pensar, o Bem imaterial;
- Tipos e formas de Ideal: a Beleza, o Bem, uma entidade metafísica absoluta e superior (ainda não
encontrada), o Nada supremo, a Liberdade, o Nirvana, o Amor total e absoluto (sem dor nem
materialismo), a Consciência, a Sabedoria, a Paz.