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Linguagens, Narrativas e Subjetividades

A linha de pesquisa propõe estudos sobre as experiências dos sujeitos, expressas nas
suas multiplicidades de pontos de vista. Partindo da premissa de que a linguagem
condiciona a possibilidade de conhecimento e comunicação entre os seres humanos, é
preciso ponderar, também, sobre os constrangimentos que essa mesma linguagem impõe
para as manifestações do/sobre o passado.
As linguagens são definidoras de culturas e sociedades e se apresentam de formas
múltiplas. Neste sentido, a História é compreendida como interpretação que elabora
discursos sobre o passado. Esta linha, portanto, busca compreender as vivências a partir
das narrativas dos próprios sujeitos, na perspectiva de problematizar o lugar e os
sentidos que os mesmos atribuem às suas práticas, construindo, assim suas identidades.
Compreende-se o relato das ações dos sujeitos como discursos marcados por múltiplos
sentidos, entendidos, portanto, como versões da realidade, que elaboram um enredo e
traduzem o passado.
Assim, analisar as narrativas, significa compreender sua construção, ou seja, exige sua
decomposição, considerando os fatos, o contexto e os narradores/sujeitos. Desta forma,
é preciso avaliar as diversas manifestações disponíveis à pesquisa histórica, tais como:
orais, escritas, visuais, sonoras, imagéticas, iconográficas, corporais, audiovisuais, entre
outras; pensar sobre os locais de produção, circunstâncias, propósitos, motivações, bem
como os circuitos de circulação e recepção de suas mensagens.
Busca-se, ainda, compreender as subjetividades, manifestadas através dos sentimentos,
expressos em formas sensíveis de interpretar o mundo por meio do simbólico.
Problematizam-se assim, as emoções, os anseios, os receios, as estéticas e as ideias; as
sensibilidades na análise histórica, a “tradução da realidade” por meio da explicitação
das emoções, sentidos e imaginários tanto individuais quanto coletivos. Portanto, opta-
se pelos pressupostos teórico-metodológicos que focalizam as subjetividades que
evidenciam, tanto o vivido, como também o desejado, ou seja, o real e o que “poderia
ter sido”; em outras palavras, busca-se compreender o simbólico, identificando a
capacidade dos sujeitos de atribuir sentido às suas experiências.
Formato

Considerar aspectos
Pontos avaliados

1 – Fazer artigo para a


Centúrias.
2 – Atualizar o Lattes.
3 – Preparar para o
projeto.

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