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Direito Internacional Privado

1.R: Os elementos estruturantes do artigo 38º do CC são: conceito quadro - a representação da


pessoa colectiva por intermédio dos seus órgãos; consequência jurídica – é regulada pela
respectiva lei pessoal; elemento de conexão: território ou lugar.

2.R: O elemento de conexão é território ou lugar, sendo que: quanto a natureza é objectivo;
quanto ao número é único e quanto à forma

3.R: são teorias dos conflitos das qualificações as seguintes: A teoria da Lex Fori, a teoria
comparatista e a teoria teleológica.

4.R: A teoria sobre a solução dos conflitos das qualificações aceite em Moçambique é a
teleológica, que advoga que os conceitos que integram o conceito quadro deve ver o seu
conteúdo atado aos interesses que o legislador do ------ salvaguardar ao elaborar aquela norma
com aquele elemento de conexão.

5. R: O conflito positivo (cúmulo jurídico) dá-se quando numa relação do DIP com elemento
estrangeiro concorrem normas de dois ou mais países (de conflito), chamados para regular um
conflito de leis no espaço e todos se mostram competentes.

O conflito negativo (vácuo jurídico) dá-se quando numa relação de DPI com elemento
estrangeiro concorre normas de dois ou mais países (de conflitos) chamados a regular um
conflito de leis no espaço e todos se mostram incompetentes/nenhum se mostra competente e a
solução é o reenvio.

6.b) R: L1------------------L2

(Lei de Foro) (Lei Material)

Moçambique Jamaica

Artigo 41º do CC.

a)R: Em primeira instancia, importa referir que estamos perante uma relação jurídica com
elemento estrangeiro, em que o caso está sendo julgado em Moçambique (Consulado de
Moçambique em Bruxelas) mas por força do art. 41 do CC (princípio da autonomia de vontade)
tem competência material para regular as obrigações provenientes do negocio jurídico a lei
Jamaicana.

c) Só podemos falar do reenvio quando o DIP do foro atribuir competência para um outro
ordenamento jurídico e esta referência não for entendida como material, só assim respeitará que
este outro ordenamento possa atribuir competência a outros, caso não seja competente. No
entanto, o envio feito pela lei moçambicana a lei jamaicana deve ser entendida como uma
referencia material, pois resulta do princípio da autonomia privada e por conta de nº 3 do art. 19
do CC não se pode fazer o reenvio se a lei estrangeira tiver sido designada pelos -------.

d) A teoria aplicável ao caso vertente é a teoria de referencia material que diz que quando o DIP
do foro atribuir competência a outro ordenamento estrangeiro, essa remissão deve sewr
entendida como uma referencia material, de tal sorte que o ordenamento jurídico para o qual é
remetida a questão ---- pode ter em conta as normas materiais e não o sistema de conflitos
daquele ordenamento (art. 16 do CC).

e) R: Os pressupostos do reenvio são:

- Que a norma de conflito do foro atribua competência a uma lei estrangeira;

- Que essa remissão não seja entendida com referencia material e

- Que a lei material designada não se considere competente.

f) R: A lei material que vai regular a capacidade civil do Sr. Machai é a lei moçambicana que é a
lei da sua nacionalidade, de acordo com o art. 25º , conjugado com o art. 31º, nº 1 do CC.

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