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Resoluções de casos práticos

Direito internacional privado

3.

a) No caso sub-judice, estamos diante duma situação conflitual em que não é


admissível a figura do reenvio.

Entretanto, segundo as regras das normas de conflito, os elementos de conexão


presentes na seguinte hipótese são: a nacionalidade de António Vila Nova e a sua
residência actual.

Ademais, o conceito quadro será a violação do contrato celebrado entre A. Vila Nova
e a produtora LS;

Por fim, a consequência jurídica será o incumprimento do contrato celebrado, visto


que viola o preceito estatuído no nº 1 do art 406.º do Cciv.

Destarte, segundo as regras do reenvio, não são aplicáveis, pois, a regra é clara e
estatui que a situação controvertida te de estar em contacto com duas leis, ou seja,
dois direitos matérias estrangeiros distintos o que não ocorre neste caso em análise;
ademais, não é admitido o reenvio, pois a situação em causa viola a norma
estabelecida no nº 1 do art 19º Cciv.

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d) R: De notar que, estamos diante do reenvio de competência quando o direito
material que esteja em contacto com a situação, acha-se incompetente para dirimir
o conflito e remete a outro Estado competente.

Por outra, na transmissão de competência, a situação se encontra em contacto com


2 ou mais direitos e todos se acham competentes, sendo assim, cada direito material
pode transmitir a sua competência para o outro.

5 Entenda que:

a) Utiliza-se a teoria da referência global em casos em que a L1 manda aplicar


L2 e esta não aceita o retorno, temos de nos socorrer as regras da norma de
conflito.
b) R: Supondo que os bens imóveis estão em França, a L1 é clara, para os bens
móveis vamos a lei do último do último domicílio. Portanto, tratando-se de
uma coisa bem móvel, será o direito material francês o competente.
6 A lei do foro aplica a L1 por imposição por retorno ( não aceitação) da L2,
logo buscaremos a teoria da referência global de modos a dirimir o conflito,
tendi como fundamento a certeza jurídica e a administração da justiça.

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