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Caso 16
Determine a lei aplicável à sucessão mobiliária de um francês que morreu, em 2014, com último
domicílio na Alemanha, admitindo que:
• a norma de conflitos (de fonte interna) francesa sujeita a sucessão mobiliária à lei do último
domicílio do de cujus;
• a norma de conflitos (de fonte interna) alemã sujeita a sucessão à lei da nacionalidade do de
cujus no momento da morte;
----que a remissa possa não ser entendidada como uma referencia material
Tipos de devolução
.No retorno de competência, ou reenvio de primeiro grau, o direito de conflitos estrangeiro remete a
solução da questão para o direito do foro...exemplo: a lei aplicavel á capacidade de um brasileiro
domiciliado em Portugal...o Direito português remete para o direito Brasileiro a titulo de
nacionalidade, mas o direito de conflito brasileiro submete a capacidade á ei do domicilio,
devolvendo, por esta razão, para o direito portugues...
No nosso caso estamos perante uma sucessão imobilaria de um frances que morreu e a sua última
residência é Alemanha-.. o que acontece é que há uma transmissão de competência ou reenvio em
segundo grau.
L1 é a lei portuguesa ..
lei 2 a francesa .
L1---l2...lei 3----lei 2 ---lei 3 ( há um retorno da lei l3 para a lei 3 ..da dois saltinhos e aplica a lei l 3)
Caso 17
Determine a lei aplicável à sucessão de um francês que morreu, em 2014, com último domicílio no
Brasil e deixando bens imóveis na Dinamarca, admitindo que:
• as normas de conflitos brasileiras e dinamarquesas submetem a sucessão mobiliária e
imobiliária à lei do último domicílio do de cujus;
• as normas de conflitos (de fonte interna) francesas sujeitam a sucessão imobiliária à lei do
lugar da situação do imóvel;
Sub-hipótese
• E se o francês tivesse falecido em 2016?
Caso 18
Determine a lei aplicável à sucessão de um argentino que morreu, em 2014, com último domicílio na
França, deixando bens imóveis situados no Paraguai, admitindo que:
• as normas de conflitos argentinas e paraguaias submetem a sucessão mobiliária e imobiliária à
lei do último domicílio do de cujus;
• as normas de conflitos (de fonte interna) francesas sujeitam a sucessão imobiliária à lei do
lugar da situação do imóvel;
Sub-hipótese:
E se o argentino tivesse falecido em 2016?
Caso 19
Alain e Beatrice são cidadãos franceses, casados um com o outro sem convenção antenupcial, e
residem habitualmente em Lisboa. Beatrice tinha adquirido, antes do casamento, uma casa no
Luxemburgo e vendeu-a, depois do casamento, a Charles. Determine qual a lei reguladora do regime
de bens deste casamento admitindo que:
• os órgãos aplicadores do Direito competentes são os portugueses;
• quer no ordenamento jurídico francês quer no luxemburguês vigora a Convenção da
Haia de 1978 sobre a lei aplicável ao regime de bens do casal;
• de acordo com as normas de conflitos previstas nesta Convenção, a lei aplicável para
regular o regime de bens do casal será a do país onde os imóveis do casal se
encontrarem, desde que os cônjuges assim o acordem. Alain e Beatrice celebraram,
aquando do casamento, um tal acordo, determinando que, no que respeitasse às
questões suscitadas pelos imóveis próprios ou comuns sitos no Luxemburgo, seria
aplicável ao regime de bens a lei luxemburguesa;
Caso 20
Determine a lei aplicável à sucessão de um súbdito do Reino Unido residente em Londres até 1993,
data em que mudou a sua residência para Roma, cujo património, à data da morte (em 2014), era
constituído por um imóvel situado na França, supondo que:
• o Reino Unido tem um ordenamento jurídico complexo e não dispõe de Direito interlocal
unificado, nem de Direito Internacional Privado unificado;
• as normas de conflitos (de fonte interna) francesas e inglesas sujeitam a sucessão imobiliária à
lei do lugar da situação da coisa;
• a norma de conflitos (de fonte interna) italiana sujeita a sucessão à lei da nacionalidade do de
cujus no momento da sua morte;
Caso 21
Carlos, nacional suíço com última residência habitual no Estado da Luisiana (EUA), falece em 15 de
setembro de 2015, deixando bens imóveis no Brasil. Determine qual a lei reguladora da sucessão
imobiliária, considerando que:
• os tribunais portugueses são internacionalmente competentes;