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3.10.2018
mcamaramachado@fd.ul.pt
917666609
Manuais – lima pinheiro v. I e II + batista machado + ferrer correia + elsa dias oliveira casos
Caso 1
Há três orientações:
b)
Segundo a lex forista estamos sempre a usar o direito material do foro, sec. XII,
2015/241 R – ainda tem este método (insolvência). Clausulas contratuais gerais – proteção da
parte mais fraca.
Caso II
No brasil pode casar, pois remete para a lei portuguesa, sendo a do domicílio. Em
Portugal não pode, pois há remissão para a lei brasileira.
Método conflitual
Opções de um direito especial para estrangeiros: Direito especial de fonte interna, direito
especial de fonte internacional e um direito uniforme.
10.10.2018
Caso 3
Porém, nesse mesmo ano, deixa de haver residência habitual comum. Será necessário
recorrer ao art.º 52º/2, 2ª parte, onde é referido que será a lei pessoal do marido,
nomeadamente, a lei italiana que passará a reger as relações.
Houve quem defendesse que as normas de conflito não estavam sujeitas à constituição
porque seriam normas formais, sendo o direito de conflitos um espaço livre de intervenção
constitucional. De acordo com esta posição, a norma em apreço não seria inconstitucional
mesmo sendo desfavorável à mulher. Tal posição não tem acolhimento em Portugal, é então
considerado que as normas estão vinculadas e sujeiras à constituição.
TC alemão e Jorge Miranda – as normas de conflito são normas como quais quer
outras, logo estão sujeitas a fiscalização.
Visão restritiva : Ferrer Correia – o dip não tem de estar de acordo com a CRP, mas
tem de estar de acordo com alguns princípios e valores fundamentais
Dário Moura Vicente e Lima Pinheiro e Rui Moura Ramos – nem sempre se justifica
haver uma compatibilidade entre a CRP e as normas estrangeiras, o dip não é neutro
mas se houver uma discriminação tem de haver uma fiscalização
DIPrivado - práticas
O art.º 52º/2, última parte CC foi alterada em novembro de 1977, aplicando-se hoje a
lei do Estado onde a vida familiar se encontra mais estritamente conexa.
Preencher a lacuna ou ver qual a conexão mais estreita, centro das relações familiares.
Caso 4
25º - 31º -
Lei italiana – é italiano, pois de acordo com esta lei da nacionalidade basta que um
dos progenitores seja italiano.
Lei mexicana – tendo Paco nascido no México, é considerado mexicano.
É dito que a lei da nacionalidade espanhola é igual à portuguesa. De acordo com art.º
28º da lei da nacionalidade, quanto temos um conflito positivo entre duas nacionalidades releva,
em primeiro lugar, a nacionalidade do estado onde este tenha residência habitual (no caso, Paco
não habita em nenhum dos países de onde é nacional), e na falta deste, o Estado com o qual
mantenha uma vinculação mais estreita (que será o México, visto que voa todos os trimestres
para Cuidad Juàrez e traz iguarias e artesanato mexicano). Para a lei espanhola, irá relevar a
nacionalidade mexicana.
Porém, de acordo com o art.º 20º do TFUE, Paco, por possuir a nacionalidade de um
Estado-membro, Itália, torna-se cidadão da União. Ao possuir a cidadania europeia, no
seguimento do mesmo artigo, adquire o direito de circular e permanecer livremente no
território dos Estados-membros, usufruindo, então, do desejado direito de estabelecimento.