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Isto quer dizer que a partir de então, a mulher passou a ser vista com outros
olhos por empresários e políticos, já nos anos 50 do século passado, elas alçaram
posições de destaques em áreas que eram da hegemonia masculina, e logo já
mostraram competência profissional, ate então as mulheres seguiam o rígido padrão
bíblico – judaíco e portanto cuidavam de suas casas, dos filhos e do marido; o trabalho
era coisa de homem.
MULHERES NA BÍBLIA
TEOLOGIA
Romanos 16.7. A base do argumento a favor do ministério feminino é um texto
de saudação do Apóstolo a muitos irmãos e irmãs, Paulo faz referencia a um “casal”,
conhecidos por: Andrônico e a Júnias, a questão é que Paulo cita que eles se
distinguem entre os apóstolos, nenhuma versão bíblica desfaz a referencia da forma
como conhecemos, Paulo ainda declara que “eram antes de mim”, declarando que
eles tinham um ministério mais antigo e por isso ainda mais respeitável, porém ai
nasce algumas questões:
A primeira propõe que Júnia era uma judia helenizada e que ela era parte da
atividade missionária de Paulo aos gentios, livre da Lei. Neste cenário, Paulo
estaria reforçando a atividade do casal, elogiando-os. Este ponto de vista é mais
aceito pelos diferencialistas.
Porém, não importando com quem ela teria se associado, todas as conjecturas
sobre suas afiliações pressupõem que ela era uma mulher de grande prestígio. Ser
chamada de "apóstolo" significaria que ela teria tido uma experiência de Jesus
pós-ressurreição e seria parte da "comissão divina". Ela provavelmente estava
entre os quinhentos que Paulo menciona terem recebido uma visão de Jesus em 1
Coríntios 15:6.
É também notável que Júnia possua um nome latino que possa ter derivado de
suas origens servis. Isso pode significar que ela era uma escrava liberta que adotara o
nome de seu patrão. Alternativamente, como já mencionado, ela poderia ter pertencido
a uma família de judeus helenizados. De acordo com Harry Leon, era comum nesta
época que famílias judias falantes do grego batizar suas filhas com nomes latinos e
seus filhos, com nomes gregos (daí o nome grego "Andrônico").
A relação de Júnia com Andrônico também é algo ambígua. Enquanto em geral
se aceita que eles eram um casal, eles podem também ter sido irmãos ou
simplesmente um par de evangelistas. O que é importante é que Júnia é referida
nominalmente e não como um apêndice de outro. Isto significa que ela teria merecido
o título e a posição por seus próprios méritos ao invés de aceitá-los por derivação do
status de seu marido.
OUTRAS REFERENCIAS
Os adjetivos usados por Paulo [a meu ver], não serve como via de regra para
se estabelecer modelos, ou seja, um texto isolado não fala por toda a Bíblia, desde
Genesis, a hierarquia é sempre seguida por sufixo masculino, o homem foi
estabelecido por líder, isto não é privilégio é ordem (1 Co 11.3; Ef 5.23).
No entanto, há mulheres notáveis, que brilham com seu talento e que possuem
valores inestimáveis, que como mães, esposas e filhas se destacam, como servas de
Deus, que atuam como as Marias no ministério de Jesus e Paulo, que mesmo não
tendo intitulações, são verdadeiras colunas.
CONCLUSÃO
Não há proibição bíblica à consagração de mulheres, mas também não há
nenhum que categoricamente ordene consagrá-las, conjecturas e subjetividades têm
muitas, mas nada de concreto, o que vejo é muitos forçando os textos ao ponto de
estrangulá-lo, a fim de adaptá-lo a agrados e inovações, visando bajular pessoas,
mesmo que para isso contrarie as Escrituras.
Concluo agradecendo ao nobre pastor Enilson Heiderick pela preciosa
oportunidade e aos seletos membros deste grupo