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ARTIGO ARTICLE
de origem animal no Brasil: histórico, legislação
e atuação da vigilância sanitária e demais sistemas regulatórios
Abstract Food safety became a relevant subject Resumo A segurança de alimentos é um tema
due to the increasing search for a better way of cada vez mais relevante, devido à crescente busca
life and consciousness of the consumers to stand por uma melhor qualidade de vida e conscienti-
on one’s rights to acquire healthy products. The zação dos consumidores quanto ao direito de ad-
use of substances in animals destined for human quirir produtos seguros à saúde. O uso de subs-
consumption requires from pharmacokinetics to tâncias em animais produtores de alimentos para
residue depletion studies, with the establishment o consumo humano requer de estudos de farma-
of limitative values so that do not constitute a cocinética à depleção dos resíduos, com o estabe-
risk to health. Beyond the substances used delib- lecimento de valores limitativos, de forma que não
erately, others coming from environment contam- constituam em um risco à saúde. Além das subs-
ination or contamination of feeding stuffs con- tâncias utilizadas intencionalmente, outras ad-
sumed by these animals may reach human vindas da contaminação ambiental ou contami-
through the diet. The aims of this paper are to nação das rações ingeridas por esses animais po-
collect and discuss the main federal acts covering dem atingir o homem através da dieta. Os objeti-
chemical residues and contaminants in food of vos deste artigo são reunir e discutir os principais
animal origin in Brazil, besides those on mea- atos federais relativos a resíduos e contaminantes
sures to control veterinary medicinal products químicos em alimentos de origem animal no Bra-
and additives for use in animal nutrition. The sil, além daqueles relativos ao controle de medica-
chronological presentation of the legal basis in- mentos de uso veterinário e aditivos para produ-
tends to facilitate the interpretation of the acts tos destinados à alimentação animal. A apresen-
inside respective political and economics scenar- tação cronológica das bases legais pretende facili-
ios. The actions proposed from the different agents tar a interpretação dos atos dentro dos respectivos
1
Instituto Nacional de
involved into the regulatory systems are discussed cenários políticos e econômicos. As propostas de
Controle de Qualidade de
Saúde, Fundação Oswaldo from the public health point of view. ação dos diferentes agentes envolvidos nos siste-
Cruz. Av. Brasil 4365, Key words Residues and contaminants, Veteri- mas regulatórios são discutidas sob o ponto de
Manguinhos. 21045-900
nary drugs, Food, Safety, Sanitary surveillance vista da saúde pública.
Rio de Janeiro RJ.
bernardete.spisso@ Palavras-chave Resíduos e contaminantes, Me-
incqs.fiocruz.br dicamentos veterinários, Alimentos, Segurança,
2
Instituto de Química,
Departamento de Química
Vigilância sanitária
Analítica, Universidade
Federal do Rio de Janeiro.
2092
Spisso BF et al.
Lei nº 1.283/50
Obrigatoriedade: Atribuições e
- Prévia fiscalização dos competências
produtos de origem
animal
- Registro dos Registro dos Fiscalização dos Análises fiscais
estabelecimentos estabelecimentos estabelecimentos de produtos e
industriais ou comerciais comerciais subprodutos
entrepostos desses
produtos
Secretarias ou Órgãos de
Ministério da Departamentos de saúde pública
Agricultura Agricultura dos
(MA) estados, territórios
e distrito federal Comunicação
S
S
30.691/52 5 A inspeção industrial Artigo 3º: inspeção de produtos 1.236 (2/09/1994) Tratar de produtos
e sanitária de destinados ao comércio 1.812 (8/02/1996) destinados ao
produtos de origem interestadual ou internacional à 2.244 (4/06/1997) comércio
animal. Divisão da Inspeção de interestadual ou
A Lei nº 2.312 de Produtos de Origem Animal internacional.
3/09/1954 - Código (DIPOA)/Departamento
Nacional de Saúde. Nacional da Produção Animal
(DNPA/MA).
DL 200/6710 Estabeleceu diretrizes para ampla Ao MS: “ação preventiva em geral; ______
reforma administrativa, com vigilância sanitária de fronteiras e de
descentralização das atividades da portos marítimos, fluviais e aéreos” e
administração federal. o “controle de drogas, medicamentos
e alimentos”10 (p. 4). Ao MA:
“padronização e inspeção de
produtos vegetais e animais ou do
consumo nas atividades
agropecuárias”10 (p. 4).
continua
2095
Quadro 3. Portarias (P) e Instruções Normativas (IN) relacionadas ao uso de anabolizantes (a partir da década de
oitenta).
P 51/9131 Usar hormônios naturais unicamente para Todas as substâncias com atividade
(IN 10/01)34 fins terapêuticos, sicronização do ciclo estral anabolizante, com caráter hormonal
e preparação dos animais doadores e ou não, para fins de crescimento e
receptores em tranferências de embriões. ganho de peso dos animais de abate.
P 1.428/9347 Incluiu como um requisito de PIQ o estabelecimento Deu enfoque ao caráter preventivo da
de limites máximos de “contaminantes” (agrotóxicos, proteção e defesa da saúde do consumidor.
drogas veterinárias, aditivos e inorgânicos).
D 1.662/9543 Regulamentou o registro dos produtos de uso Não incluiu os aditivos utilizados na
(D 5.053/04)19 veterinário pelo Ministério da Agricultura, do fabricação de produtos destinados à
Abastecimento e da Reforma Agrária (MAARA). alimentação animal, que obedecem à
legislação específica.
Quadro 4. continuação
P 74/9651 Aprovou roteiros para elaboração de relatórios técnicos Incluiu no roteiro de relatório técnico
para registro de produtos de uso veterinário. exigido para o registro dos produtos
farmacêuticos de uso veterinário
informações sobre farmacocinética e
controle de resíduos.
P 48/9752 Regulamento Técnico sobre produção, controle e Os rótulos, as instruções de uso e demais
emprego de antiparasitários de uso veterinário. impressos dos produtos ectoparasiticidas
que ofereçam riscos à saúde humana e/ou
ao meio ambiente deverão conter
informações de advertência.
P 490/9854 Designou um Grupo de Trabalho (GT) para discutir o Conclusões do GT publicadas em portaria
uso da avoparcina, um antibiótico glicopeptídeo específica recomendaram suspensão do
empregado como aditivo melhorador da eficiência uso.
alimentar em rações e sua contribuição ao
desenvolvimento de microorganismos resistentes à
vancomicina..
lância Sanitária (SNVS) e criação da ANVISA, mentos foi oficialmente incorporado como atri-
foi transformada na Lei nº 9782/9957, que alte- buição da VS, embora já fosse discutido pela Se-
rou o Decreto–Lei nº 986/6912, com modificação cretaria de Vigilância Sanitária.
do Art. 57 e revogação do Art. 58. O controle de Após o escândalo na Bélgica da contamina-
resíduos de medicamentos veterinários em ali- ção por dioxina de alimentos para animais, a
2099
rial nº 220/05 instituiu um GT79. Os autores não e JMPR (Joint FAO/WHO Meeting on Pesticide
tiveram acesso às conclusões. Residues) para o estabelecimento de níveis máxi-
Ainda em 2005, o MPF de São Paulo reco- mos de resíduos para medicamentos veterinári-
mendou que a ANVISA criasse um GT para defi- os e pesticidas, respectivamente. Dentre as limi-
nir as diretrizes e parâmetros do impacto na saúde tações referentes aos dados e procedimentos atu-
pública do uso de produtos veterinários. Além almente disponíveis, foi citado, em relação aos
disso, solicitou que o MAPA fornecesse à agência resíduos de medicamentos veterinários, o fato
as informações necessárias sobre os produtos de que as diferentes raças dos animais dos países
registrados. O relatório do GT incluiu uma série de clima tropical e de clima temperado podem
de recomendações relativas à atribuição de com- ter diferentes perfis metabólicos. Além disso, os
petências à ANVISA a fim de regulamentar o 2° dados de consumo de alimentos usados pela JE-
parágrafo do Art. 25 do Anexo do Decreto n° CFA na avaliação da exposição baseiam-se em
5.053/0480. uma cesta teórica de alimentos calculada com base
Um outro GT foi criado pela Portaria do em informações sobre os hábitos de consumo
MAPA n° 40/06, visando reavaliar o emprego das fornecidas há décadas por poucos países. Embo-
substâncias avilamicina, flavomicina, enramici- ra esta abordagem leve a estimativas conserva-
na, monensina e maduramicina como aditivos doras da exposição crônica, ela não reflete a situ-
em produtos destinados à alimentação animal81. ação real. Portanto, uma nova abordagem, base-
Para estudar a situação brasileira quanto aos ní- ada na Ingestão Diária Estimada (IDE), derivada
veis de micotoxinas nesses mesmos produtos, da mediana dos valores de concentração nos te-
também foi criado, no mesmo ano, um GT82. A cidos, e não na Ingestão Diária Teórica Máxima
composição de ambos os grupos não incluiu re- (IDTM), foi proposta e adotada na 66a reunião
presentantes de órgãos de defesa do consumidor do JECFA, em fevereiro de 200685. Além disso,
e do meio ambiente. Não foi possível localizar não há um procedimento para o cálculo da in-
informações sobre o trabalho desses dois GTs. gestão aguda para substâncias com uma dose de
Um projeto de IN sobre um novo RT para o referência aguda estabelecida (ARfD) e não há
licenciamento de produtos antimicrobianos de dados de consumo adequados para esse tipo de
uso veterinário (em substituição à Portaria n° avaliação. Outro ponto levantado é que os da-
193/98) está em consulta pública. Nesse projeto, dos sobre resíduos são provenientes dos estudos
foram acrescentadas as quinolonas aos demais apresentados pelos patrocinadores86.
antimicrobianos que devem ser evitados como As avaliações de risco são utilizadas para sub-
aditivos alimentares, promotores de crescimen- sidiar as decisões quanto ao gerenciamento. No
to ou como conservantes de alimentos83. Brasil, a ANVISA e o MAPA dividem as respon-
sabilidades referentes aos riscos de agravo à saú-
de decorrentes da exposição humana a resíduos
Discussão de medicamentos veterinários e têm participado
das reuniões do CCRVDF, o comitê de gestão de
Lucchese84 relata que a avaliação do risco, etapa risco do Codex sobre o assunto, para melhor fun-
da análise de risco de natureza técnico-científica, damentar suas decisões. Entretanto, o gerencia-
é uma atividade estreitamente relacionada à ca- mento e a comunicação do risco no país têm se
pacidade de pesquisa e desenvolvimento em cada baseado muito mais nas consequências advin-
país, e como os países menos favorecidos têm das da não adequação a exigências internacio-
insuficiência nessa área, muitas vezes essa etapa nais do que propriamente na proteção à saúde
acaba sendo inviabilizada pela falta de recursos e da população brasileira.
são adotadas avaliações de riscos realizadas em O modelo atual existente para regular as re-
países desenvolvidos que nem sempre refletem lações produção-consumo de alimentos no Bra-
as características do país que a adotou. sil, com a divisão de atribuições entre ANVISA e
Um workshop conjunto organizado pela FAO, o MAPA, é fruto do passado histórico e continua
pelo Instituto Nacional de Saúde Pública e Ambi- acarretando, muitas vezes, conflitos de compe-
ental dos Países Baixos (The Netherlands Natio- tências e indefinições.
nal Institute for Public Health and the Environ- O PNCR, em seus subprogramas de monito-
ment, RIVM) e pela OMS, em novembro de 2005, ramento e de investigação nos Programas Seto-
discutiu a atualização dos princípios e métodos riais de Controle, define que as amostras são
de avaliação de risco usados pelo JECFA (Joint provenientes de estabelecimentos sob o Serviço
FAO/WHO Expert Committee on Food Additives) de Inspeção Federal (SIF)60. Entretanto, a prática
2101
res aos da UE, as metodologias serão revisadas O PAMVet, sob coordenação geral da ANVI-
de modo a possibilitar a verificação da confor- SA, tem como objetivo principal avaliar o poten-
midade. cial de exposição do consumidor a resíduos de
O MAPA esclareceu ainda que uma série de medicamentos veterinários pela ingestão de ali-
melhorias foi implementada desde a missão da mentos de origem animal adquiridos no comér-
UE de 2003, tais como a elaboração de um ma- cio. Dificuldades de implementação conforme sua
nual de procedimentos de controle e investiga- idealização, com a introdução sequencial de no-
ção nos casos de infrações relativas a resíduos; a vas matrizes, além do leite, são problemas a serem
implantação de um novo sistema de informa- enfrentados. Além disso, como as amostras cole-
ções referentes ao PNCR, o SISRES, para dina- tadas são produtos finais para o consumo, mui-
mizar a comunicação entre todas as organiza- tas vezes já processados, como no caso do leite
ções envolvidas no programa, de produtores a UAT e leite em pó, o sistema de rastreabilidade fica
laboratórios; a criação de um corpo consultivo comprometido, dificultando a identificação do res-
estadual, o Serviço de Inspeção de Produtos Agro- ponsável pelo eventual problema de contamina-
pecuários (SIPAG), pertencente à Superintendên- ção no início da cadeia produtiva. Por conseguin-
cia Federal de Agricultura (SFA)89. te, a adoção de medidas de controle capazes de
É óbvio que os motivos técnicos alegados pe- prevenir, eliminar ou reduzir a níveis aceitáveis os
los países importadores também são usados como resíduos presentes também fica prejudicada.
barreiras protecionistas a seus mercados. Entre- As deficiências analítico-laboratoriais perpas-
tanto, é fato que os avanços no sentido de mini- sam as redes de laboratórios oficiais existentes
mizar as deficiências têm sido alavancados por no país. Somente com investimentos públicos na
forte pressão das autoridades sanitárias dos paí- aquisição de instrumentos adequados, capacita-
ses importadores, principalmente da UE, incluin- ção de pessoal e acreditação segundo a norma
do até mesmo o embargo de produtos brasileiros, ISO/IEC 17025 é possível atingir o grau de exper-
como aconteceu com o mel em 2006. Há que se tise necessário à execução das complexas análises
reconhecer os grandes esforços e avanços alcan- de resíduos e contaminantes.
çados pelo MAPA nos últimos anos no que diz É direito do consumidor obter informações
respeito aos sistemas de gestão da segurança de sobre os riscos à saúde decorrentes do consumo
alimentos de origem animal. A última visita da de produtos e serviços. Assim, o aperfeiçoamen-
missão européia ao Brasil no começo deste ano to dos sistemas de informação, incluindo a dis-
detectou progressos significativos em relação a ponibilização, nos sítios dos órgãos reguladores,
2005, com a adoção de várias medidas para atacar da relação atualizada de todos os medicamentos
as deficiências apontadas na ocasião90. Entretan- e aditivos registrados, bem como a agilização e
to, algumas questões ainda precisam ser apro- atualização periódica dos informes sobre o an-
fundadas. Até hoje não há participação dos seto- damento e os resultados dos programas de mo-
res saúde e meio ambiente nas avaliações para fins nitoramento nacionais, seria um avanço em ter-
de registro de produtos de uso veterinário, bem mos de cidadania e transparência pública no país.
como de aditivos empregados na alimentação
animal. Ainda observam-se discrepâncias entre
períodos de carência mencionados em bulas para Considerações finais
produtos idênticos registrados no Brasil e na UE.
É competência da ANVISA o estabelecimento Uma vez que as ações de VS compreendem, além
de limites de resíduos e contaminantes para os dos instrumentos da legislação e da fiscalização e
alimentos de origem animal. Entretanto, ela de- controle sanitário de produtos, serviços e ambi-
cidiu não internalizar a resolução GMC relativa entes, a comunicação e atividades de educação
aos LMRs (Resoluçõa no 54/00) até que houvesse em saúde, torna-se evidente que nessa área a efe-
condições de verificar o seu cumprimento. Ape- tividade das ações só será alcançada mediante
sar das críticas e da internalização pelo MAPA entrosamento e ação conjunta de todas as orga-
dessa resolução, a ausência de um regulamento nizações governamentais e segmentos sociais en-
nacional a respeito não acarretaria na falta de volvidos na cadeia produtiva de alimentos, com
parâmetros, uma vez que, de acordo com o anti- compartilhamento das responsabilidades das
go, mas o ainda vigente Decreto-Lei no 986/69, autoridades federais, estaduais e municipais e
podem ser adotados normas e padrões interna- coordenação entre as estruturas de registro, fis-
cionalmente aceitos. calização e avaliação laboratorial. Só através da
2103
Colaboradores
Agradecimentos
Referências
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trial e sanitária dos produtos de origem animal. Diá- animais, inclusive os destinados à alimentação hu-
rio Oficial da União 1950; 19 dez. mana e dá outras providências. Diário Oficial da União
5. Brasil. Decreto nº 30.691. Aprova o novo Regula- 1971; 5 nov.
mento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produ- 15. Brasil. Decreto nº 73.116. Regulamenta a Lei nº 5.760,
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7. Brasil. Decreto nº 49.974-A. Regulamenta, sob a de- a fiscalização dos produtos destinados à alimenta-
nominação de Código Nacional de Saúde, a Lei nº ção animal. Diário Oficial da União 1976; 7 jan.
2.312, de 3/9/54. Diário Oficial da União 1961; 28 jan. 18. Brasil. Lei nº 6.198. Dispõe sobre a inspeção e a
8. Brasil. Ministério da Agricultura. Portaria nº 609. fiscalização obrigatórias dos produtos destinados à
Torna extensiva a proibição do emprego de hormô- alimentação animal e dá outras providências. Diário
nios determinada pela Portaria Ministerial n° 545, Oficial da União 1974; 27 dez.
de 5/7/61. Diário Oficial da União 1962; 22 ago. 19. Brasil. Decreto nº 5.053. Aprova o regulamento de
9. Brasil. Ministério da Agricultura. Portaria nº 2. Re- fiscalização de produtos de uso veterinário e dos
voga a Portaria Ministerial nº 609, de 14/8/62. Diário estabelecimentos que os fabriquem ou comerciem,
Oficial da União 1972; 12 jan. e dá outras providências. Diário Oficial da União
2004; 23 abr.
2104
Spisso BF et al.
20. Brasil. Decreto nº 78.713. Regulamenta a Lei nº 6.275, 35. Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-
de 1/12/75, acrescenta parágrafo único ao artigo 3º cimento. Instrução Normativa nº 36. Torna obriga-
da Lei nº 5.760, de 3/12/71 e dá outras providências. tória a venda sob prescrição de médico veterinário
Diário Oficial da União 1976; 11 nov. os produtos farmacêuticos de uso veterinário que
21. Brasil. Lei nº 6.275. Acrescenta parágrafo único ao contenham as substâncias listadas. Diário Oficial da
artigo 3° da Lei n° 5.760, de 03/12/71, e dá outras União 2002; 11 jun.
providências. Diário Oficial da União 1975; 1 dez. 36. Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-
22. Brasil. Decreto nº 79.056. Dispõe sobre a organiza- cimento. Instrução Normativa nº 17. Proíbe a admi-
ção do Ministério da Saúde e dá outras providênci- nistração, por qualquer meio, na alimentação e pro-
as. Diário Oficial da União 1976; 31 dez. dução de aves, de substâncias com efeitos tireostáti-
23. Brasil. Lei nº 7.889. Dispõe sobre a inspeção sanitá- cos, androgênicos, estrogênicos ou gestagênicos, bem
ria e industrial dos produtos de origem animal, e como de substâncias b-agonistas, com a finalidade
dá outras providências. Diário Oficial da União 1989; de estimular o crescimento e a eficiência alimentar.
24 nov. Diário Oficial da União 2004; 21 jun.
24. Brasil. Lei nº 6.437. Configura infrações à legislação 37. Brasil. Lei nº 8.078. Dispõe sobre a Proteção do Con-
sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e sumidor e dá outras Providências. Diário Oficial da
dá outras providências. Diário Oficial da União 1977; União 1990; 12 set.
24 ago. 38. Brasil. Lei nº 8.080. Dispõe sobre as condições para
25. Brasil. Decreto nº 4.725. Aprova o Estatuto e o Qua- a promoção, proteção e recuperação da saúde, a
dro demonstrativo dos cargos em Comissão e das organização e o funcionamento dos serviços corres-
Funções Gratificadas da Fundação Oswaldo Cruz e pondentes e dá outras providências. Diário Oficial
dá outras providências. Diário Oficial da União 2003; da União 1990; 20 set.
10 jun. 39. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
26. Brasil. Ministério da Agricultura. Portaria nº 86. Cria Resolução RDC nº 4. Aprova o Regulamento Técni-
o Programa Nacional de Controle de Resíduos Bioló- co Glossário de Termos e Definições para Resíduos
gicos em Carnes. Diário Oficial da União 1979; 7 fev. de Medicamentos Veterinários. Diário Oficial da
27. Brasil. Ministério da Agricultura. Portaria nº 51. Dis- União 2001; 5 jan.
põe sobre a instituição do Plano Nacional de Con- 40. Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-
trole de Resíduos Biológicos em Produtos de Ori- cimento. Instrução Normativa nº 27. Adota o Regu-
gem Animal – PNCRB. Diário Oficial da União 1986; lamento Técnico Mercosul sobre critérios para defi-
7 fev. nição de prioridades aos Programas de Controle de
28. Brasil. Ministério da Agricultura, do Abastecimento Resíduos de Drogas Veterinárias em Produtos de
e da Reforma Agrária. Portaria nº 527. Atribui ao Origem Animal destinados ao consumo humano.
Secretário de Defesa Agropecuária a responsabilida- Diário Oficial da União 2003; 30 jun.
de de coordenar a execução do PNCRB. Diário Ofi- 41. Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-
cial da União 1995; 16 ago. cimento. Instrução Normativa nº 46. Adota o Regu-
29. Brasil. Ministério da Agricultura. Portaria nº 268. lamento Técnico Mercosul sobre Critérios para Va-
Registro e uso de substâncias. Diário Oficial da União lidação de Métodos Analíticos. Diário Oficial da União
1986; 13 jun. 2003; 11 jun.
30. Brasil. Ministério da Agricultura. Portaria nº 450. 42. Brasil. Ministério da Agricultura e do Abastecimen-
Revoga a Portaria nº 268. Diário Oficial da União to. Instrução Normativa nº 12. Adota o Regulamen-
1986; 28 nov. to Técnico Mercosul Metodologias Analíticas, In-
31. Brasil. Ministério da Agricultura. Relatório da comis- gestão Diária Admissível e Limites Máximos de Re-
são nominada pelo MAARA pela Portaria N° 51, de 09/ síduos de Medicamentos Veterinários em Alimen-
02/94, sobre o uso de promotores de crescimento hor- tos de Origem Animal. Diário Oficial da União 2001;
monal em pecuária de corte. Brasília: Ministério da 12 abr.
Agricultura; 1994. 43. Brasil. Decreto nº 1.662. Aprova o Regulamento de
32. Brasil. Ministério da Agricultura. Portaria nº 321. fiscalização de produtos de uso veterinário e dos
Cria comissão, susta vigência da Portaria nº 268. estabelecimentos que os fabriquem e comerciem, e
Diário Oficial da União 1986; 9 jul. dá outras providências. Diário Oficial da União 1995;
33. Brasil. Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. 9 out.
Portaria nº 51. Proíbe, em todo o território nacional, 44. Brasil. Ministério da Agricultura e do Abastecimen-
a produção, importação, comercialização e o uso to. Portaria nº 448. Proíbe a fabricação, a importa-
de substâncias naturais ou artificiais, com atividade ção, a comercialização e o emprego de preparações
anabolizante, ou mesmo outras dotadas dessa ativi- farmacêuticas de uso veterinário, de rações e de adi-
dade, mas desprovidas de caráter hormonal, para tivos alimentares contendo cloranfenicol, furazoli-
fins de crescimento e ganho de peso dos animais de dona e nitrofurazona, em animais cujos produtos
abate. Diário Oficial da União 1991; 27 maio. sejam destinados à alimentação humana. Diário Ofi-
34. Brasil. Ministério da Agricultura e do Abastecimen- cial da União 1998; 11 set.
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a produção, comercialização e o uso de substâncias cimento. Instrução Normativa nº 38. Proíbe a fabri-
naturais ou artificiais, com atividade anabolizante, cação, a importação e a comercialização de cloran-
ou mesmo outras dotadas dessa atividade, mas des- fenicol, de nitrofuranos e de produtos que conte-
providas de caráter hormonal, para fins de cresci- nham estes princípios ativos, para uso em prepara-
mento e ganho de peso em bovinos de abate. Diário ções de insumos utilizados na pecuária nacional.
Oficial da União 2001; 30 abr. Diário Oficial da União 2002; 9 maio.
2105
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ago 23]. Disponível em: http://www.idec.org.br “Regulamento de Fiscalização de Produtos de Uso Vete-
70. Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci- rinário e dos Estabelecimentos que os Fabriquem ou
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