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Para além destes sinais, existe uma regra bastante conhecida que determina quando uma
startup deixa ou não de a ser e faz a transição de startup a unicórnio. O escritor do
TechCrunch e empresário Alex Wilhelm definiu a sua própria regra 50-100-500 em que
segundo esta, se uma empresa exceder algum destes critérios deixa de ser
considerada startup: taxa de execução da receita de 50 milhões de dólares (num prazo de
12 meses), possuir 100 ou mais funcionários ou ser avaliada por mais de 500 milhões de
dólares.
Existem muitas métricas utilizadas para definir startups, como por exemplo, o número de
funcionários, número de rondas de financiamento e receita. Porém, é preciso relembrar que
uma startup vai muito além de números, sendo também considerada um estado de espírito.
O conceito de scaleup é apenas uma fase do ciclo de vida da empresa. Assim que esta atinja
um nível de estabilidade, deixa de ser considerada scaleup.
Unicórnio
Quando se ouve histórias de grande sucesso de startups geralmente referem-se a empresas
que transitaram de startup a unicórnio. Exemplos destas são o Facebook, Uber e Airnbnb.
Unicórnio são empresas fundadas após 2003 que possuem uma avaliação atual de mais de 1
bilião de dólares. Este conceito foi criado pela capitalista de risco Aileen Lee, que após uma
investigação sobre as startups existentes nos anos 2000, conclui que apenas uma mínima
percentagem destas atingiam uma avaliação deste gigante valor. Como ela afirmou,
encontrar startups que atingissem a marca dos 1 bilião de dólares seria tão raro quanto
encontrar um unicórnio.
Todavia, este fenómeno já não é considerado assim tão raro como antigamente, sendo que
cada vez assistimos a um aumento de interesse nas startups por parte de investidores, o que
leva a que mais dinheiro seja investido nestas e, consequentemente um aumento da
probabilidade de uma startup progredir no seu percurso de vida e atingir o tão desejado,
estatuto de unicórnio.