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MANUAL DO OPERADOR

TL60
TL60E
TL75
TL75E
TL85
TL85E
TL95
TL95E
Tratores

Código No. 84178204


2ª edição
Português 06/09
MANUAL DO OPERADOR
TL60
TL60E
TL75
TL75E
TL85
TL85E
TL95
TL95E
Tratores

Código No. 84178204


2ª edição
Português 06/09
ENDEREÇOS

Departamento de Assistência Técnica


Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC
Caixa Postal 14.040 - CEP 81450-903 Curitiba - PR
Telefone: (041) 2107-7010
(041) 2107-7251
(041) 2107-7421
Fax: (041) 2107-7131

Departamento de Peças
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Departamento de Vendas
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(041) 2107-7103
(041) 2107-7393
Fax: (041) 2107-7456

CNH LATIN AMERICA LTDA.


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Caixa Postal: 14.040 - CEP 81450-903 - Curitiba - PR
LISTA DE SEÇÕES

Introdução

1. Informações gerais, comandos e instrumentos

2. Funcionamento

3. Lubrificação e manutenção

4. Diagnóstico de avarias, causas possíveis e ações


corretivas

5. Especificações

6. Índice alfabético

Os modelos descritos neste Manual são identificados pela


potência do motor (ISO TR14369) da seguinte forma:

New Holland TL60 TL60E


New Holland TL75 TL75E
New Holland TL85 TL85E
New Holland TL95 TL95E
CONTEÚDO
Introdução Página
Ao usuário ......................................................................................................................................... ii
Identificação do trator ........................................................................................................................iii
Considerações ecológicas importantes............................................................................................. v
Trabalhar sempre em segurança .....................................................................................................vii
Trabalhar em segurança .................................................................................................................viii
Decalques de segurança.................................................................................................................xiv
Símbolos universais ...................................................................................................................... xviii
Seção 1 - Informações gerais, comandos e instrumentos
Tampas e proteções de segurança ................................................................................................1-2
Comandos e instrumentos - posição e função ...............................................................................1-4
Comandos operacionais.................................................................................................................1-9
Rebocar o trator ........................................................................................................................... 1-11
Colocar o trator sobre um veículo transportador .......................................................................... 1-11
Verificações antes de usar o trator ...............................................................................................1-12
Seção 2 - Funcionamento
Antes de utilizar o trator .................................................................................................................2-1
Instruções para utilização...............................................................................................................2-2
Como dar partida e parar o motor ..................................................................................................2-2
Painel de instrumentos ...................................................................................................................2-5
Caixa de velocidades:
- Transmissão mecânica - 30 km/h (12x4 velocidades - “Synchro Command”) ...........................2-10
- Transmissão com inversor - 30 km/h (12x12 velocidades - “Shuttle Command”)...................... 2-11
- Transmissão com inversor e super-redutor - 30 km/h (20x12 velocid. - “Shuttle Command”) ...2-12
Tração dianteira com acionamento eletro-hidráulico ...................................................................2-14
Bloqueio do diferencial .................................................................................................................2-15
Tomada de força (TDF) ................................................................................................................2-17
Sistema hidráulico ........................................................................................................................2-21
Engate de 3 pontos ......................................................................................................................2-26
Equipamento para reboque ..........................................................................................................2-29
Válvulas de controle remoto .........................................................................................................2-31
Diagrama para acoplar implementos auxiliares ...........................................................................2-33
Válvula de freio de reboque .........................................................................................................2-34
Ajuste da bitola das rodas ............................................................................................................2-36
Ajuste do ângulo da direção .........................................................................................................2-39
Pneus ...........................................................................................................................................2-42
Lastro do trator .............................................................................................................................2-53
Pesos máximos permitidos ..........................................................................................................2-58
Ajuste do assento do operador ....................................................................................................2-60
eção Lubrificação e Manutenção
Introdução - Informação geral ........................................................................................................3-1
Abastecer o trator ...........................................................................................................................3-2
Acesso para inspeção e manutenção ............................................................................................3-4
Tabela de lubrificação e manutenção .............................................................................................3-5
Manutenção flexível .......................................................................................................................3-7
Operações a realizar cada 10 horas de utilização ....................................................................... 3-11
Operações a realizar cada 50 horas de utilização .......................................................................3-13
Operações a realizar cada 300 horas de utilização .....................................................................3-17
Operações a realizar cada 900 horas de utilização .....................................................................3-22
Operações a realizar cada 1.200 horas de utilização ou uma vez por ano .................................3-22
Operações a realizar cada 1.200 horas de utilização ou de 2 em 2 anos ...................................3-25
Manutenção geral.........................................................................................................................3-28
Recomendações para manutenção da lataria..............................................................................3-37
Armazenagem do trator................................................................................................................3-38
Operações de enchimento ...........................................................................................................3-39
Seção 4 - Diagnótico de problemas
eção Especificações
Seção 6 - Índice alfabético
IDENTIFICAÇÃO DO TRATOR

AO USUÁRIO

O O SEGURANÇA

Este Manual de uso e manutenção foi preparado para As páginas vi a xi inclusive, indicam as precauções
auxiliá-lo no processo correto de uso e manutenção que devem ser observadas no sentido de garantir a
do trator. sua segurança, bem como a dos outros. Leia estas
precauções de segurança e observe os conselhos
Leia este Manual cuidadosamente e guarde-o num aqui oferecidos antes de utilizar o trator.
local conveniente para uma próxima consulta. No
entanto, se necessitar de conselhos sobre o seu tra- ME O E L O
tor, não hesite em contactar o seu Concessionário
New Holland. Ele dispõe de pessoal treinado pelo Após as primeiras 50 horas de utilização, é MUITO
fabricante, peças genuínas bem como o equipamento IMPORTANTE que você efetive as operações de
necessário para satisfazer todas as suas necessi- acordo com os itens descritos nas páginas 1 e 2 da
dades de Serviço. seção 3, deste Manual.

O seu trator foi concebido como uma fonte geradora O seu Concessionário New Holland utiliza equipa-
de potência e foi preparado para ser utilizado nas mentos recomendados pela Fábrica e conta com
habituais e tradicionais aplicações agrícolas. a experiência de mecânicos/técnicos treinados,
estando em condições de lhe prestar a melhor As-
O seu trator foi desenhado e construído de forma a sistência Técnica.
assegurar o máximo de performance, economia e
facilidade de funcionamento numa larga variedade ME O E L O
de condições de utilização. Antes da entrega, o trator
foi cuidadosamente inspecionado, tanto na Fábrica
Após as primeiras 300 horas de utilização, levar seu
como no seu Concessionário New Holland, de forma
trator juntamente com o Livrete de Garantia, ao seu
a garantir que lhe é entregue em perfeitas condições.
Concessionário New Holland, para que você efetue a
Para manter estas condições e permitir um funciona-
revisão de 300 horas, onde será oferecida a mão-de-
mento isento de problemas, é muito importante que
obra gratuita na revisão, lubrificação e ajustes.
as inspeções de rotina, como se especifica na Seção
3 deste Manual, sejam efetuadas aos intervalos re-
comendados. E E E O O

LM E O O As peças “não-genuínas” não foram examinadas


nem aprovadas pela New Holland. A aplicação e/ou
utilização de tais produtos poderá apresentar efeitos
O seu trator é uma máquina avançada, equipada
negativos sobre as características do seu trator, afe-
com comandos eletro-hidráulicos. Deverá lembrar-
tando assim a sua segurança. A New Holland não
se sempre deste pormenor quando limpar o trator,
é responsável por quaisquer danos causados pela
especialmente se utilizar um processo de lavagem
utilização de peças e acessórios “não-genuínos”. É
com jato de água.
proibido efetuar quaisquer modificações no trator a
não ser que as mesmas tenham sido especificamente
Quando utilizar jato de água, não se aproxime autorizadas por escrito, pela New Holland.
demasiado do trator, não dirija o jato diretamente para
os componentes elétricos, vedantes ou aberturas,
etc. GARANTIA

Nunca dirija o jato de água sobre o motor quente O seu trator está garantido de acordo com a lei
ou escape. Consulte também a página 37, Seção 3 vigente no nosso país e com o acordo contratual
(RECOMENDAÇÕES PARA A MANUTENÇÃO DA com o Concessionário New Holland vendedor. A
CHAPARIA). garantia, não se aplica, no entanto, no caso do trator
não ter sido utilizado, ajustado ou inspecionado em
acordo com as instruções constantes do Manual do
Operador.

ii
IDENTIFICAÇÃO DO TRATOR

E O O O
Os números de série e/ou os códigos de produção identificam o trator e os seus principais componentes. As
localizações dos diferentes dados identificativos encontram-se descritos e ilustrados abaixo:

Lado esquerdo do trator - Fig. 1

1. Tipo e número do motor (1).

Lado direito do trator - Fig. 2

1. Plaqueta de identificação do tipo de motor e do


chassi.
2. Número do chassi (ver a fig. 5).
3. Plaqueta de identificação do tipo de motor e do
chassi (modelos sem cabine, ver a fig. 4).

la ueta de identificação do motor


Figs. 1 e 3

A identificação do motor está gravada no lado es-


querdo do bloco do motor. Faça aqui a anotação
deste número.

iii
IDENTIFICAÇÃO DO TRATOR

la ueta de identificação do c assi i

A identificação encontra-se na plaqueta (1), abaixo


da plataforma do operador, lado direito, conforme se
mostra na fig. 4.

Faça aqui a anotação desta identificação:

dentificação do n mero do c assi i

A identificação do número de série está gravada no


berço de suporte do eixo, do lado direito e à frente.
Faça aqui a anotação desta identificação:

iv
CONSIDERAÇÕES ECOLÓGICAS IMPORTANTES

O E E E OL M O E

O solo, o ar e a água são elementos vitais da agricul- 4. Ao drenar líquido do sistema de arrefecimento,
tura e da vida em geral. Nos casos em que ainda não óleos de motor, transmissões, óleos de freios e
existe legislação sobre o tratamento de algumas sub- sistemas hidráulicos, evite o seu derramamento.
stâncias requeridas pela moderna tecnologia, deve Nunca misture óleos para freios ou combustíveis com
o bom senso orientar a utilização e a disposição dos lubrificantes. Guarde-os em condições de segurança
produtos de natureza química ou petroquímica. para satisfazerem a legislação local vigente sobre os
recursos disponíveis.
O que se segue são recomendações que poderão
ser de utilidade:

5. As modernas misturas utilizadas nos sistemas


de arrefecimento, ou sejam, anticongelantes e out-
Tome conhecimento e compreenda a legislação
ros aditivos, devem ser substituídas a intervalos de
sobre estes casos, aplicável no Brasil.
dois anos. Não devem ser lançadas ao solo mas sim
recolhidas e devidamente destruídas em condições
de segurança.

Nos casos em que não exista legislação, procure


obter informações junto dos fornecedores de lubrifi-
cantes, combustíveis, anticongelantes, agentes de
limpeza, etc., em relação aos seus efeitos sobre o 6. Nunca tente abrir o sistema de ar condicionado.
Homem e a natureza e como proceder à sua arma- Este contém gases que não devem ser lançados para
zenagem, utilizar e dispor destas substâncias. Os a atmosfera. O seu Concessionário New Holland ou
consultores agrícolas terão, em muitos casos, pos- os especialistas de ar condicionado dispõem de uni-
sibilidades de ajudarem-no sobre estes assuntos. dades especiais de extração para este fim e terão,
depois, de recarregar o sistema.

SUGESTÕES ÚTEIS

7. Repare imediatamente, quaisquer vazamentos


ou anomalias verificadas nos sistemas hidráulicos e
1. Evitar abastecer os depósitos de combustível de arrefecimento do motor.
utilizando baldes ou sistemas pressurizados desa-
conselhados e que poderão dar origem a grandes
derramamentos.

8. Não aumente a pressão num circuito pressur-


izado pois isto poderia dar origem a explosões em
2. De uma forma geral, evite o contacto com a pele
quaisquer componentes.
de todos os combustíveis, lubrificanes, ácidos, sol-
ventes, etc. A maior parte deles contém substâncias
que podem ser prejudiciais para a sua saúde.

9. Proteja os tubos durante as operações de solda-


3. Os modernos lubrificantes contém aditivos. Não gem pois as fagulhas que se desprendem poderão
queime combustíveis e/ou lubrificantes usados, nos abrir furos ou originar o seu enfraquecimento, dando
sistemas normais de aquecimento. origem a perdas de óleos, líquidos de arrefecimento,
etc.

v
CONSIDERAÇÕES ECOLÓGICAS IMPORTANTES

Reciclagem Obrigatória
Devolva a bateria usada ao revendedor no ato da troca.
on orme resolução onama de

TODO CONSUMIDOR/USUÁRIO FINAL É OBRIGADO A DEVOLVER SUA BATERIA USADA


A UM PONTO DE VENDA. NÃO DESCARTE NO LIXO.
OS PONTOS DE VENDA SÃO OBRIGADOS A ACEITAR A DEVOLUÇÃO DE SUA BATERIA
USADA, BEM COMO ARMAZENÁ-LA EM LOCAL ADEQUADO E DEVOLVÊ-LA AO FABRI-
CANTE PARA RECICLAGEM.

Riscos do contato com a solução cida e


com o chumbo:
A solução ácida e o chumbo contidos na
bateria se descartados na natureza de
forma incorreta poderão contaminar o solo,
o sub-solo e as águas, bem como causar
riscos à saúde do ser humano.

omposição sica c umbo cido sul rico No caso de contato acidental com os ol-
diluído e plástico. hos ou com a pele, lavar imediatamente
com água corrente e procurar orientação
médica.

vi
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

L EM E EM E

Este símbolo de advertência é utilizado M O E


sempre que a sua segurança possa estar
em risco.
Esta máquina foi concebida e produzida apenas para
ser utilizada na agricultura.

Qualquer outra utilização será contrária ao uso es-


Leia cuidadosamente as instruções de segurança pecífico que a NEW HOLLAND determinou e, desta
seguintes e siga as recomendações aqui descritas, forma, não pode ser responsável por quaisquer danos
de forma a evitar qualquer perigo e salvaguardar a que lhe possam ser provocados a si, à máquina ou
sua saúde e segurança. a terceiros.

Neste Manual Você encontrará este símbolo seguido Qualquer pessoa que utilize o trator de forma indevida
das seguintes palavras de alerta: e incorra em riscos, assume a total responsabilidade
das conseqüências provocadas por tal utilização.

O seguimento das instruções de utilização, ma-


CUIDADO - Quando a advertência se destina a evitar nutenção e reparação descritos neste Manual são
danos potenciais à máquina, que poderiam também condições essenciais para o uso específico que a
pôr em risco a sua segurança. NEW HOLLAND determinou.

Esta máquina apenas deve ser utilizada, assistida


ou reparada por pessoal treinado pelo método de
PERIGO - Esta advertência indica especificamente
trabalhos relevantes, que cumpram os regulamentos
um dano potencial ao usuário ou a qualquer outra
de segurança e que estejam autorizados a trabalhar
pessoa diretamente envolvida.
no trator.

O usuário deve observar sempre as regras de se-


gurança e prevenção de acidentes, tais como as do
No caso de não observar estas instruções precedi-
código de transito ao circular na via pública.
das pelas palavras (CUIDADO e PERIGO), poderá
causar graves danos ou provocar a morte às pessoas
envolvidas. Quaisquer modificações feitas nesta máquina isen-
tará a NEW HOLLAND de qualquer responsabilidade
sobre danos ou acidentes que possam ocorrer.

Além disto, este Manual contém agora instruções em


itálico, precedidas pelos termos NOTA e ADVERTÊN- A NEW HOLLAND e sua rede de Concessionários
CIA, com os seguintes significados: não podem ser responsáveis por danos que possam
ocorrer devido a qualquer mau funcionamento de
componentes e/ou peças não aprovadas pela New
Holland.
NOTA - Este texto destaca uma técnica ou processo
correto de utilização a ser seguido pelo operador. Em caso algum a garantia pode ser subscrita ou
seguida pela NEW HOLLAND em caso de danos
causados por qualquer mau funcionamento de peças
ADVERTÊNCIA - Alerta o operador de que pode e/ou componentes não aprovados pela NEW HOL-
provocar danos à máquina se não seguir o procedi- LAND.
mento descrito.

vii
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

L EM E

GENERALIDADES

Durante as diferentes fases de produção, este É recomendável ter sempre à mão um estojo de
trator foi cuidadosamente inspecionado para que primeiros socorros.
possa trabalhar em extrema segurança. No entanto,
a melhor maneira de evitar qualquer acidente é tomar
todas as precauções permanentemente. Não é bom
lembrar-se do que deveria ter feito depois do acidente
ter ocorrido.
Quando da operação de tratores sem cabine,
deve ser utilizado protetor auditivo.

Leia cuidadosamente este Manual antes de ar-


rancar, utilizar , prestar manutenção, abastecer com
combustível ou realizar qualquer trabalho no trator. O trator apenas deve ser utilizado por pessoas
responsáveis, previamente treinadas e que estejam
autorizadas a trabalhar com a máquina.

O tempo que vier a dispender lendo este Manual


dar-lhe-á os conhecimentos necessários para evitar Não altere a regulagem do sistema de injeção
perdas de tempo no futuro. Para além disto, auxiliá-lo nem tente aumentar a rotação máxima do motor.
na forma de evitar os acidentes.

Leia todas as decolcomanias de segurança do


trator e siga as instruções que se recomendam antes
de arrancar, trabalhar, abastecer ou reparar o trator.
Substitua de imediato qualquer decalcomania que
esteja danificada, em falta ou ilegível. Mantenha-as
sempres limpas, sem sujeiras.

Não use roupas folgadas que possam ser facil-


mente apanhadas pelas peças em rotação. Verifique
Lembre-se que o trator foi construído para fins se todos os componentes em rotação e ligados ao
agrícolas. Qualquer outro tipo de utilização requer eixo da TDF estão devidamente protegidos.
aprovação prévia da NEW HOLLAND.

viii
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Não tente alterar a regulagem das válvulas de Quand realizar as manobras com o trator, faça-o
segurança de pressão dos diferentes circuitos hidráu- sempre sentado a partir do respectivo posto de con-
licos (direção, sistema hidráulico, serviços auxiliares, dução.
etc.).

Evite utilizar o trator em condições impraticáveis;


é preferível parar de trabalhar.

Ao sair do trator, utilize sempre os degraus de


acesso e os corrimões; mantenha-os limpos e em
perfeitas condições de utilização.

Trabalhe sempre com a cabine ou a estrutura de


segurança corretamente montada no trator: verifique
periodicamente se os apoios não estão soltos e que
as estruturas não estão danificadas ou deformadas.
Não modifique a estrutura de segurança soldando
peças, fazendo furos, etc. pois tal poderia afetar, de
forma adversa, a rigidez da mesma.
Antes de arrancar com o trator, verifique sempre
de que ninguém se encontra no caminho e que não
existem obstáculos.

OM O O

Antes de dar partida ao motor, verifique se o freio


de estacionamento está aplicado e que as alavancas
da caixa e da TDF estão desengatadas, mesmo que
o trator esteja equipado com sistemas de segurança
para o arranque. Se não funcionar corretamente,
contate o seu Concessionário New Holland.

Antes de dar partida ao motor, assegure-se de


que baixou o implemento até o solo.

Antes de dar partida ao motor, verifique se todas


as tampas de proteção se encontram corretamente
montadas no trator, (estrutura de segurança, proteção
da TDF, cobertura do eixo da tração dianteira, etc.). Nunca dar partida ao motor num espaço reduzido
sem assegurar primeiramente que a área está bem
ventilada, pois os gases são prejudiciais à saúde e
podem até ser mortais.

ix
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

L O O O Quando o trator se desloca, o operador deverá


permanecer corretamente sentado no seu posto de
condução.
Escolha o ajuste de bitola mais adequada ao
trabalho a realizar, tendo sempre em consideração
a melhor estabilidade do trator. Não saia ou salte do trator enquanto este estiver
em movimento.

Se tiver de utilizar os freios, faça-os de forma


suave e progressiva.

Evite fazer curvas a alta velocidade.

Utilize sempre o trator a uma velocidade que


lhe garanta segurança em relação ao tipo de solo
em que está trabalhando. Quando trabalhar em solo
irregular, tome todas as precauções para garantir a
estabilidade da máquina.

Engatar lentamente a embreagem: se fôr en-


gatada demasiado rápido, especialmente ao sair
Se tiver de conduzir em terrenos inclinados,
de uma vala, terrenos lamacentos ou ao subir um
conduza a uma velocidade moderada especialmente
declive, pode fazer com que o trator capote. Pise
ao fazer curvas.
imediatamente na embreagem se as rodas dianteiras
começarem a levantar.

Proceda com muito cuidado quando conduzir


com as rodas próximo de valas ou ladeiras.

Quando descer uma encosta, mantenha o trator


engatado. Nunca pise no pedal da embreagem nem
Quando conduzir na via pública, tenha sempre
ponha a caixa em ponto-morto.
presente os regulamentos do código de transito.

x
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Quando estiver conduzindo, não apoie os pés Se o trator é utilizado para fazer reboques muito
sobre os pedais de freio ou da embreagem. pesados, utilize sempre mecanismos de reboque; não
o faça através dos braços do hidráulico ou juntamente
com o 3º ponto, pois existe o perigo do trator se vol-
tar.

Nunca leve passageiros no trator, nem mesmo na


cabine, a não ser que esta possua o assento próprio
para um passageiro.

Quando conduzir na via pública, interligue os


pedais de freio entre si. Se aplicar os freios com estes
desligados entre si, pode fazer com que o trator der-
rape e de origem a um grave acidente. Além disto,
utilize o motor como freio para evitar o desgaste nos
freios.

L O E E ME O E M -
NARIA AGRÍCOLA

REBOQUE E TRANSPORTE
Não ligue nenhum implemento ou máquina que
Para garantir a estabilidade do trator quando este exija potência maior a que o seu trator pode propor-
se desloca, ajuste o gancho ao reboque ou imple- cionar.
mento a rebocar (veja o Cuidado que se menciona
na pág. 39, Seção 2).

Não fazer curvas muito fechadas com a TDF


sincronizada com a roda ligada e a cargas elevadas
Quando rebocar pesos acentuados, conduza
pois poderá danificar os cardans da árvore de trans-
devagar.
missão que ligam à TDF.

Para sua própria segurança, não faça reboques


sem ter um sistema de freio independente. Quando estiver engatando um implemento,
nunca se posicione entre esta e o trator quando este
estiver em marcha-ré.

xi
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Quando estiver engatando um implemento que Quando estacionar, procure fazê-lo num terreno
necessite que o trator esteja estacionado mas com o plano, se possível, engate a caixa de velocidades
motor trabalhando mantenha as alavancas da caixa e e aplique o freio de estacionamento. Em terrenos
do redutor em ponto-morto, o freio de estacionamento inclinados, aplicar o freio de estacionamento, engate
aplicado e calços adequados nas rodas. a 1ª velocidade se o trator ficar estacionado como se
etivesse subindo, ou a marcha-ré se ficar descendo.
Como segurança adicional, utilize calços nas rodas
(disponíveis como opção).

Não acione o implemento ligado à TDF sem


primeiro assegurar-se de que ninguém se encontra
próximo. Verifique também as peças em rotação e Não se esqueça deste procedimento quando
ligadas à TDF se encontram bem protegidas. estacionar com um reboque atrelado ao trator.

Se aplicar um equipamento de elevação na di-


anteira do trator, (por exemplo, um carregador frontal)
não se esqueça de aplicar pesos atrás. M E O O O

CUIDADO: Neste Manual algumas das figuras


mostram os painéis ou tampas retiradas para maior
PARAR O TRATOR compreensão. Nunca utilize o trator sem ter os painéis
ou proteções montados nos respectivos locais.
Quando o trator está estacionado, nunca deixe
os implementos erguidos; deverá baixá-los ao solo
antes de parar o motor. Não faça reparos nos pneus a menos que possua
as ferramentas especiais adequadas e a experiência
necessária. Se os pneus forem mal montados, a
sua segurança pode estar em risco. Se tiver alguma
Antes de abandonar o posto de condução, dúvida, contate pessoal especializado.
coloque as alavancas da caixa em ponto-morto, des-
ligue a TDF, aplique o freio de estacionamento, pare
o motor e engate a caixa. Além disto, retire sempre
a chave de partida por uma questão de precaução. Quando mudar ou armazenar pneus, assegure-
se de que estes não caiam ou rolem para não lhe
provocarem danos pessoais.

xii
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Antes de mexer em componentes elétricos,


desligue o cabo de massa da bateria.

Antes de examinar, limpar, ajustar ou fazer


Antes de retirar qualquer tubo hidráulico, certi- qualquer trabalho de manutenção ou engatar
fique-se de que o sistema não está pressurizado. qualquer implemento ligado ao trator, certifique-se
sempre de que o motor está parado, as alavancas
estão em ponto-morto, os freios estão aplicados, a
TDF está desligada e que todas as outras peças em
movimento já se encontram imobilizadas.

Os vazamentos de óleo hidráulico pressurizado


podem dar origem a graves danos: assim, quando
estiver verificando algum vazamento, utilize o equi-
pamento de segurança apropriado, tais como filtros, Se o trator fôr utilizado em dias de muito sol, não
óculos de proteção e luvas. abasteça totalmente o depósito de combustível, pois
este pode expandir e derramar. Se isto acontecer,
limpe imediatamente quaisquer vazamentos.

Mantenha um extintor sempre à mão.

Retire a tampa do radiador apenas quando o


motor tiver frio: com o motor parado, retire a tampa
lentamente e deixe a pressão sair antes de retirar
completamente a tampa.

xiii
DECALQUES GERAIS E DE SEGURANÇA

DECALQUES DE SEGURANÇA

Os decalques de segurança das páginas seguintes Recomendamos que estude estas páginas e loca-
foram colocados no seu trator nos locais abaixo lize os decalques no trator, assegurando que os
indicados. compreende e entende o seu significado.

Estes decalques são importantes tanto para a sua Leia as instruções dadas abaixo com as pessoas que
segurança como para as pessoas que trabalham conduzem o trator.
com você.
Conserve os decalques limpos e legíveis. Se algum
se danificar substitua-o através do seu Concessio-
nário.

xiv
DECALQUES GERAIS E DE SEGURANÇA

4. Localização: De ambos os lados


e na parte de trás do radiador. Para
evitar ferimentos graves, mantenha as
mãos e as roupas afastadas da ven-
1. Localização: Vários pontos. Na toinha, das correias e quaisquer outros
coluna interna da estrutura de pro- componentes em rotação.
teção contra capotamento, do lado
direito. Se não seguir as instruções
dadas neste Manual, pode provocar
ferimentos graves ao operador ou às
pessoas que se encontrem próximo.
Leia as instruções de segurança.

2. Localização: Na coluna interna


da estrutura de proteção contra
capotamento, do lado direito. No
caso do trator se voltar, segure-se Locali ação Montado na parte
firmemente ao volante. Não tente frontal superior do radiador - é
saltar do trator (imagem ao lado). necessário levantar o capô do trator.
Sistema de arrefecimento pressuriza-
do. Deixe esfriar e, em seguida, retire
a tampa com cuidado. Use um pano
para afrouxar a tampa até o primeiro
batente de segurança e deixe aliviar
a pressão antes de retirar a tampa
completamente.

3. ALERTA GERAL. Localização:


Sobre a proteção do eixo da tomada
de força traseira. Tenha atenção
redobrada nos pontos onde este sím-
bolo aparecer.

Locali ação apa interna de fi ação traseira


do capô - necessário levantar o capô. Indicação do
fluido de freio recomendado. Para manter o sistema
de freio em boas condições de funcionamento,
consulte o Manual do Operador. Se a luz vermelha
do painel de instrumentos acender, isto indica uma
anomalia no sistema de freio.

xv
DECALQUES GERAIS E DE SEGURANÇA

Locali ação Montado na parte superior


frontal do radiador - é necessário levantar o capô
do trator. Indicações sobre o aditivo do líquido de
arrefecimento do radiador.
11. Localização: Face interna do pára-lamas do
lado esquerdo. Alavanca de operação da tomada
de força (PTO).

12. Localização: Carenagem do lado esquerdo do


trator, entre o capô e o painel de instrumentos do
8. Localização: Parte traseira interna do pára- trator. Decalque “Aprovado para o Biodiesel B5.
lama do lado esquerdo. Decalque de indicação de
lubrificantes.

13. Localização: Carenagem do lado esquerdo do


trator, entre o capô e o painel de instrumentos do
trator. Decalque indicativo de biodiesel.

9. Localização: Lado direito do radiador. Informa-


ção da proporção de água e aditivo para o sistema
de arrefecimento.

14. Localização: Voltado para o operador na face


interna do pára-lama esquerdo. Não utilizar o inver-
Locali ação a coluna de direção do trator sor com o trator em movimento.
unto a c a e de partida do motor Corte de com-
bustível.

xvi
DECALQUES GERAIS E DE SEGURANÇA

Locali ação obre a c apa de fi ação da ba-


teria. Procedimento de partida ao motor com bateria
auxiliar e precauções de segurança.

16. Localização: Fixado na face interna do pára-lamas do


lado esquerdo (vista do operador). Recomendações de
operação do trator e precauções gerais de segurança.

19. Localização: Junto a alavanca no


lado direito da plataforma do operador.
Alavanca seletora da tomada de força.

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17. Localização: Fixado à EPCC. Orien- ������������������������������
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tações quanto ao risco de capotamento,
conservação da EPCC e uso do cinto de ������������������ �������������������������� ����������
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segurança. ������������������ ����������������������� ���������

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18. Localização: Fixado à EPCC. Plaqueta de identi-


ficação da EPCC (Plaqueta da Estrutura de Proteção
Contra Capotamento).

xvii
SÍMBOLOS UNIVERSAIS

M OLO E
Como auxílio para o funcionamento do seu trator, foram utilizados vários símbolos e definições universais.
Estes símbolos estão de acordo com os procedimentos standarizados,acompanhados por uma indicação do
seu significado.

Termostato de Buzina Tomada de força Posição contro-


partida lada

Transmissão em
Carga do alter- Rádio Esforço contro-
ponto-morto
nador lado

Nível de combus- Memória de Super-redutor Tomada auxiliar


tível emergência de corrente

Indicadores de Regulagem lenta Tomada de cor-


Corte automático rente para imple-
direção ou baixa
de combustível mento

Indicadores de Levantador ino-


rpm do motor Regulagem rápida
direção do 1º perante
(rpm x 100) ou alta
reboque

Horas de trabalho Indicadores de Velocidade deslo- Percentagem (%)


direção do 2º camento de patinagem
reboque
Bloqueio do dife- Atenção! Sob
Pressão do óleo Lava/limpa rencial pressão. Abrir
do motor párabrisas cuidadosamente

Temperatura
Lava/limpa vidro do óleo do eixo Subida do levan-
Temperatura do tador
motor traseiro traseiro

Controle da
Pressão do óleo Descida do levan-
temperatura do
Luzes do trator da transmissão tador
aquecimento

Tração dianteira Limite de subida


Ventoinha do
Luz alta ligada do levantador
aquecimento

Tração dianteira Filtros do hidráu-


Luz baixa Ar condicionado desligada lico e da transmis-
são

Filtro de ar obs- Cuidado! Válvula remota


Luzes de freio
truído extendida

Faróis dianteiros Sinalizador de


Freio de estacio- Válvula remota
de trabalho emergência
namento recolhida

Sinalizador rota- Cuidado! Subs- Válvula remota


Faróis traseiros
tivo tância corrosiva em flutuação
de trabalho

Avaria! Consultar
Nível de líquido Temperatura do Controle variável
o Manual do Ope-
de arrefecimento intercooler rador
xviii
NOTAS
SEÇÃO 1

INFORMAÇÕES GERAIS, COMANDOS E


INSTRUMENTOS

INTRODUÇÃO

Este Manual de uso e manutenção foi produzido os pesos são apenas aproximados e as figuras não
para fornecer ao usuário informações práticas, docu- representam forçosamente os tratores nas suas
mentos e instruções sobre o procedimento correto versões normais.
durante o período de condução e manutenção do
novo trator.

Para informações precisas sobre os modelos e


versões específicos, contate o seu Concessionário
O Manual está subdividido em 5 seções conforme se New Holland.
mostra na página do Conteúdo. O Índice alfabético
encontra-se no final deste Manual (Seção 6).

A New Holland está empenhada no constante de-


senvolvimento e melhoramento nos seus produtos e,
Leia e consulte este Manual cuidadosamente e desta forma, reserva-se o direito de alterar especifica-
conserve-o sempre num local conveniente, de forma ções, componentes e preços sem aviso prévio.
a poder consultá-lo quando necessário.

Neste Manual, as referências aos lados “esquerdo” e


“direito” do trator são determinados estando sentado
Se em qualquer momento, pretender qualquer infor-
no posto de condução e voltado para a frente.
mação sobre o seu trator, não hesite e contate o seu
Concessionário New Holland.
Este dispõe de pessoal devidamente treinado, peças
genuínas e o equipamento necessário para realizar As precauções necessárias para garantir a segurança
os serviços de manutenção. do operador e de terceiros encontram-se mencio-
nadas e descritas na Seção de Informações Gerais
deste Manual, no capítulo “Instruções de Segurança”
nas páginas vii a xiv. Leia e siga estas informações
Todos os dados fornecidos neste Manual estão ANTES de utilizar o trator.
sujeitos a variações de produção. As dimensões e

1-1
INFORMAÇÕES GERAIS, COMANDOS E INSTRUMENTOS

TAMPAS E PROTEÇÕES DE SEGURANÇA


O trator está equipado com tampas e proteções para
segurança do operador e de terceiros quando estiver
trabalhando.

CUIDADO: Antes de pôr o motor em movi-


mento ou utilizar o trator, verifique sempre se
todas as tampas e proteções estão correta-
mente montados.

CAPÔ - Fig. 1

O capô (1) cobre as peças móveis do motor. Antes de


pôr o motor em movimento e utilizar o trator, o capô
1 deverá estar sempre fechado.

PROTEÇÃO DA TDF DO TRATOR - FIG. 2

A tampa de proteção 1 cobre o eixo da TDF. Para


facilitar a substituição do eixo, afrouxar os parafusos
2 e retirar a proteção.

CUIDADO: A proteção nunca deve ser retirada


quando o trator está em serviço e nunca deve
ser modificado.

TAMPA DO EIXO DA TDF - FIG. 3

A tampa 1 deve estar sempre montada no eixo da


TDF quando não houver nenhum implemento ligado
a TDF.
Voltar a colocar a tampa sempre que não utilizar a
TDF.

CUIDADO: Antes de utilizar o trator, verifique


sempre se todas as tampas e proteções estão
corretamente montadas.

1-2
SEÇÃO 1

ESTRUTURA DE PROTEÇÃO contra capotamento


(EPCC) – Figura 4

A estrutura de proteção contra capotamento (EPCC)


instalada no seu trator, foi concebido de forma a
oferecer segurança ao operador em caso de capo-
tamento do trator.

A armação deve estar sempre em boas condições


de utilização.
1

AVISO: Quando utilizado de forma incorreta,


um trator pode capotar. Use sempre o cinto
de segurança.

AVISO: Não ligue correntes ou cordas ao EPCC de


proteção para fins de reboque, pois o trator poderá
capotar para trás. Puxe sempre pela barra de tração
do trator. Tenha o maior cuidado quando passar por
portões ou sob condições de pouca altura. Veja se há
espaço suficiente para a passagem do EPCC.

Seu trator está equipado com uma estrutura de


proteção contra capotamento (EPCC), testada
pela fábrica e homologada com base nas normas
NBR10001 e OECD Code IV (exceto para baixas
temperaturas). 4

Realize inspeções periódicas na EPCC para mantê-la


em perfeito estado. Caso observe qualquer problema
na estrutura, procure o Concessionário New Holland
mais próximo.

O EPCC possui uma plaqueta de identificação, que


está fixada na face interna da estrutura, onde estão
detalhadas suas características.

ESPELHO RETROVISOR (quando


instalado)
A New Holland disponibiliza espelho retrovisor desen-
volvido para proporcionar maior segurança durante
a condução.

1-3
INFORMAÇÕES GERAIS, COMANDOS E INSTRUMENTOS

COMANDOS E INSTRUMENTOS - POSIÇÃO E FUNÇÃO

A posição e função dos comandos e instrumentos do IMPORTANTE: Esta seção do Manual destina-se a
seu trator são descritos nas páginas seguintes. proporcionar informações gerais, necessárias para o
operador localizar e identificar a função de cada um
dos comandos, mas não descreve a sua utilização
em detalhes. Para mais informações, leia cuida-
dosamente a Seção 2 do Manual, relacionando-as
com as “Instruções para Utilização” das leituras dos
Os comandos são descritos em 4 seções, depen- comandos e dos instrumentos, antes de arrancar e
dendo da sua posição na cabine: utilizar o trator.

1. Comando do painel de instrumentos (Painel de


comando).

2. Comandos de funcionamento, lado esquerdo.

3. Comandos de funcionamento, lado direito.


CUIDADO: Não utilize o trator se não estiver
4. Comandos dos pedais e chapa do piso. familiarizado com todos os comandos.

1-4
SEÇÃO 1

Painel de Comando

1. Interruptor de partida a frio ou de partida com éter 5. Interruptor da tração dianteira.


(Opcional).
6. Sem utilização.
2. Interruptor dos faróis de trabalho.
7. Chave de partida.
3. Interruptor da sinalização de emergência.
8. Alavanca de comandos das luzes com indicadores
4. Sem utilização. de direção e buzina incorporados.

1-5
INFORMAÇÕES GERAIS, COMANDOS E INSTRUMENTOS

CHAVE DE PARTIDA - Fig. 7

Para ativar as 3 funções do interruptor, girar a chave


(1) através das seguintes posições:

A. Não há corrente nos circuitos (a chave pode ser re-


tirada). O motor está parado: ativação automática
do dispositivo de corte de combustível.

B. Ligação prévia do motor. Funcionamento das luzes


e instrumentos do painel. Corrente nos diversos
circuitos.

C. Acionamento do motor de partida.


7

NOTA: Para mais detalhes, consultar a pág. 3, Seção


2.

INTERRUPTOR DA TRAÇÃO DIANTEIRA -


Fig. 8

Apertar o interruptor (1) para a posição B para ligar a


tração dianteira e para a posição A para voltar à tração
simples. A tração é ativada eletro-hidraulicamente.

NOTA: Para mais detalhes, consultar a pág. 22,


Seção 2.

INTERRUPTOR DO BLOQUEIO DO DIFER-


ENCIAL - Fig. 9 (Opcional para mercados
espec ficos

O bloqueio do diferencial é acionado eletro-hidrauli-


camente e o interruptor tem 3 posições:

- Posição A = bloqueio desligado.

- Posição B = bloqueio ligado, de funcionamento


automático com os freios.

- Posição C = bloqueio ligado, de funcionamento


automático com o Lift-O-Matic e com os freios.
9

1-6
SEÇÃO 1

INTERRUPTOR DE PARTIDA A FRIO OU DE


PARTIDA COM ÉTER - Fig. 10 (opcional)

Manter apertado o interruptor 1 em A, para acionar


o sistema de partida a frio. Quando se solta o inter-
ruptor, este regressa automáticamente à posição B.
Ver as instruções para partida a baixas temperaturas,
pág. 3, Seção 2.

10

INTERRUPTOR DA SINALIZAÇÃO DE
EMERGÊNCIA - Fig. 11

Apertar o interruptor (1) do lado vermelho para ligar a


sinalização de emergência: quando ativado, o inter-
ruptor também fica piscando. A luz do painel sinaliza
em simultâneo com os indicadores de direção.

11

INTERRUPTOR DE COMANDO DAS LUZES


AUXILIARES - Fig. 12

O interruptor (2) possui duas posições:

- Posição A = luzes desligadas.

- Posição B = luzes traseiras ligadas.

12

1-7
INFORMAÇÕES GERAIS, COMANDOS E INSTRUMENTOS

ALAVANCA DE COMANDO DAS LUZES -


Fig. 13

A alavanca aciona as luzes externas, a buzina e os


indicadores de direção.

As luzes externas só trabalham com a chave de


partida na posição B, fig. 5.

Para mais detalhes, consultar a pág. 9, Seção 2.

13

PAINEL DE INSTRUMENTOS - Fig. 14

O painel de instrumentos (1) possui uma série de


luzes que fornecem indicações sobre o rendimento
do seu trator.

Para mais detalhes, consultar a pág. 5, Seção 2.

14

1-8
SEÇÃO 1

COMANDOS OPERACIONAIS

COMANDOS DO LADO DIREITO DA PLATA-


FORMA

1. Alavanca principal das velocidades.

2. Alavanca das gamas de velocidade.

3. Alavancas do hidráulico.

4. Alavanca do freio de estacionamento (com botão


de liberação):
- Para cima = travado.
- Para baixo = destravado.
15
5. Alavancas das válvulas de controle remoto.

Fig. 16

1. Alavanca seletora da TDF sincronizada com o


motor/avanço. (Standard).

2. Alavanca do super-reduto.

16

COMANDOS DO LADO DIREITO DO PÁRA-


LAMA - Fig. 17

1. Alavanca do acelerador manual.


- Para frente = rotação máxima do motor.
- Para trás = rotação mínima do motor.

2. Comando de subida/descida rápida dos braços


do hidráulico (LIFT-O-MATIC).

17

1-9
INFORMAÇÕES GERAIS, COMANDOS E INSTRUMENTOS

COMANDOS DO LADO ESQUERDO


Fig. 18

1. Alavanca do inversor ou do overdrive (opcional).

2. Alavanca de comando da embreagem da TDF.

18

COMANDOS DOS PEDAIS - Fig. 19

1. Pedal do acelerador.

2. Pedal do freio direito.

3. Pedal do freio esquerdo.

4. Pedal da embreagem da caixa.

5. Pino de interligação dos pedais de freio.

19

CUIDADO: Quando conduzir em via pública,


ligue sempre os pedais de freio com o pino 5.
A frenagem com os pedais independentes um
do outro pode dar origem a derrapagem do trator.

COMANDOS COM PEDAIS - Fig. 20

1. Pedal do bloqueio mecânico do diferencial tra-


seiro.

20

1-10
SEÇÃO 1

REBOCAR O TRATOR

REBOCAR O TRATOR 1. Rebocar apenas numa distância curta.

NOTA:O trator apenas deve ser rebocado em distân- 2. Manter uma velocidade de 8 km/h.
cias curtas, por exemplo, da garagem até ao pátio.
Nunca deve ser rebocado em distâncias grandes, 3. Se possível, dar partida ao motor para que haja
como em via pública com muito trânsito. lubrificação e direção.

NOTA: Em transporte, o trator deve ser transportado


com as 4 rodas apoiados em plataforma plana ou
caminhão. ADVERTÊNCIA: Nunca utilize cordas ou cabos
para rebocar o trator, porque se alguma corda
ou cabo se romper ou escapar, pode bater com
força suficiente para provocar graves danos.
Quando utilizar uma corrente, engatar de forma a
Utilizar uma corrente forte quando rebocar o trator; que o gancho aberto fique voltado para cima. No
rebocar o trator por trás, utilizando apenas a barra caso do gancho saltar, este cai ao chão e não tem
de tração, gancho de reboque ou o respectivo apoio; tendência a voar.
rebocar o trator pela frente, utilizando apenas pino de
reboque do suporte dianteiro. Coloque um operador
ao volante e freie o trator.
CUIDADO: Não reboque o trator a uma ve-
Para não danificar a transmissão ou outros com- locidade superior a 8 km/h. A direção torna-se
ponentes que rodam mas que não são lubrificados mais lenta e mais pesada quando o motor não
durante o reboque, observar o seguinte: está funcionando.

COLOCAR O TRATOR SOBRE UM VEÍCULO


TRANSPORTADOR

TRANSPORTE DO TRATOR IMPORTANTE: Não prenda ou engate correntes à


volta da árvore de transmissão do eixo dianteiro,
Carregar o trator com as 4 rodas apoiadas no veículo cilindros da direção, eixo dianteiro ou outros compo-
ou sobre a plataforma de transporte. nentes do trator que possam ser danificados pelas
correntes.

Prender o trator à plataforma com correntes adequa-


das. PARA TRATORES COM MOTOR TURBO

IMPORTANTE: Tapar a saída de escape para evitar


Utilizar o gancho de reboque que é fornecido para
que o turbocompressor possa rodar com o vento e
este fim.
danificar os respectivos mancais.
Deve evitar-se que a turbina do turbocompressor gire
Utilizar a barra de arrastar ou o respectivo suporte livremente com o motor parado, pois os mancais do
como ponto de reboque traseiro do trator. eixo não serão lubrificados.

1-11
INFORMAÇÕES GERAIS, COMANDOS E INSTRUMENTOS

VERIFICAÇÕES ANTES DE UTILIZAR O TRATOR

Antes de utilizar o trator, verificar se está familiar- 2. Acumulo de sujeira em volta do motor.
izado com a posição e funcionamento de todos os
comandos do trator.
3. Vazamentos ou componentes danificados ligados
aos tubos de pressão, válvulas e uniões.

Assegure-se de que as operações de manutenção e


lubrificação descritas na Seção 3 deste Manual são 4. Pneus danificados.
totalmente realizadas.

5. Parafusos soltos.

Após a manutenção diária, realizar uma inspeção


visual à parte externa do trator, tomando particular 6. Acumulo de sujeira ou vazamentos na bomba
atenção aos seguintes pontos: hidráulica e peças associadas.

1. Sinais de rompimento da correia da ventoinha. Antes de voltar a utilizar o trator, realize sempre
quaisquer reparações que sejam necessárias.

1-12
SEÇÃO 1

NOTAS

1-13
INFORMAÇÕES GERAIS, COMANDOS E INSTRUMENTOS

NOTAS

1-14
SEÇÃO 2

FUNCIONAMENTO

ANTES DE UTILIZAR O TRATOR

Leia esta seção atentamente antes de utilizar o trator. Depois do trator estar em movimento poderá ser tarde
Trata-se de uma seção particularmente importante para aprender.
para que o trator seja utilizado corretamente, pois
contém todas as informações necessárias a uma
perfeita utilização com os comandos do trator. Se tiver dúvidas sobre algum aspecto funcional do
trator, consulte o seu Representante/Distribuidor
Mesmo que já tenha trabalhado com outros tra- New Holland.
tores, deve ler atentamente esta seção do Manual
e certificar-se que está perfeitamente familiarizado
com todas as características. Preste atenção às recomendações sobre o amacia-
mento para que o trator lhe preste a confiabili-dade
operacional desejada e um longo serviço, para o qual
foi concebido e construído.
Após ler toda esta seção, assegure-se de que não
tem dúvidas quanto à utilização do trator. Assegure-
se também de que conhece as especificações do A respeito de confiabilidade e longa duração do trator,
trator em questão. consulte cuidadosamente a seção 3.

A seção 3, contém detalhes de toda a lubrificação e


as operações gerais de manutenção a realizar.
Não ligue o motor enquanto não estiver familiarizado
com todos os comandos.
As especificações do trator são indicadas na seção
5.

2-1
FUNCIONAMENTO

INSTRUÇÕES PARA UTILIZAÇÃO

ATENÇÃO: Antes de pôr o motor em marcha e FUNCIONANDO O MOTOR


deslocar o trator, seguir estas instruções:

- Não arrancar ou acionar o trator num espaço


reduzido. a. Se o trator não tiver sido utilizado durante um
longo período, ou se fôr posto em movimento
- Antes de dar a partida do motor, verificar se todos pela primeira vez a baixa temperatura ambiente,
os comandos estão em ponto-morto. atuar a alavanca de arranque da bomba injetora
cerca de 20 vezes e dar partida ao motor durante
- Todos os comandos devem ser atuados apenas 5 - 10 segundos com a bomba injetora colocada
a partir do posto de condução. na posição “stop”.

- Parar o motor antes de realizar qualquer operação


de serviço ou manutenção no trator. b. Apertar o pedal da embreagem para acionar o in-
terruptor do dispositivo de segurança na partida.
- Utilizar os degraus de acesso para entrar e sair
do trator.

c. Deslocar a alavanca do acelerador cerca de


- Conservar as proteções corretamente mon-
metade do seu curso.
tados.

- Quando se deslocar na estrada sinalizar a sua


intenção de que vai parar, virar ou reduzir a mar- d. Girar a chave de partida para a posição C (fig. 1,
cha. pág. 3). Soltar a chave logo que o motor esteja
em marcha.
- Utilizar os dispositivos de alerta adequados para
indicar que o veículo se desloca lentamente.

COMO DAR PARTIDA E PARAR O MOTOR

DAR PARTIDA A UMA TEMPERA- - esperar pelo menos 1 minuto entre cada tentativa
para dar partida do motor.
TURA EXTERNA BAIXA
ADVERTÊNCIA: Quando a temperatura externa for
baixa e o motor estiver frio, cobrir o radiador com um
objeto apropriado antes de dar a partida, para que o
- é aconselhável não realizar mais do que 6 tenta-
líquido de arrefecimento do motor possa atingir rapi-
tivas de partida do motor para evitar descarregar
damente a temperatura correta. Em seguida retirar a
a bateria.
cobertura. Ter em atenção os seguintes pontos:

2-2
SEÇÃO 2

PARTIDA DO MOTOR COM O SISTEMA DE


PARTIDA A FRIO (OPCIONAL)

Proceder da seguinte forma:

- Realizar as operações a, b e c conforme descrito


anteriormente.

- Girar a chave de partida para a posição (B), Fig.


1.

- Ligar a partida a frio através do interruptor (1), Fig.


1, e manté-lo apertado durante 25 segundos.

- Girar a chave de partida para a posição (C) en- 1


quanto mantém apertado o interruptor (1), Fig. 1,
até que o motor entre em movimento.

- Quando o motor estiver em movimento, soltar a


chave de partida e o interruptor. Se após 2 ou 3
tentativas o motor não tiver sido posto em movi-
mento e observar que aparece fumaça negra no
escape, pôr o motor em movimento sem utilizar
o arranque a frio.

TRATOR EQUIPADO COM PILOTO


DE PARTIDA (ETER) (OPCIONAL)
Acionar o piloto de partida a frio apenas quando o
motor de arranque estiver em movimento. Proceder
da seguinte forma:

- Realizar as operações a, b e c conforme descrito


anteriormente.

- Girar a chave de partida para a posição (C), Fig.


1. 2
- Ligar o piloto de partida a frio apertando o inter-
ruptor (1), Fig. 2.
CUIDADO: Utilizar apenas o piloto de partida
a frio quando estritamente necessário (tem-
- Quando o motor estiver em movimento, soltar a peratura abaixo de -15oC). Quando utilizar
chave de partida e o interruptor. o piloto de partida a frio o motor deve ser posto
imediatamente em movimento. Se não conseguir,
aconselha-se não repetir a operação e contatar pes-
soal devidamente especializado.

2-3
FUNCIONAMENTO

CUIDADO: Quando o motor é posto em movi- ADVERTÊNCIA: Para aumentar a vida dos pneus
mento após um longo período de imobilização, e os componentes da transmissão, é aconselhável
evite utilizar imediatamente o sistema hidráulico, não utilizar o trator continuamente à potência máxima
pois todas as peças necessitam de ser devidamente quando trabalhar a velocidades inferiores a 7 km/h,
lubrificadas antes de serem sujeitas carga máxima. particularmente se o trator estiver com muitos pe-
Especialmente quando a temperatura externa atinge sos.
os 0oC, colocar o motor a 1.300-1.500 rpm durante
cerca de 5 minutos para que o óleo da transmissão Quando rebocar cargas pesadas e se deslocar a
traseira atinja a temperatura correta. baixas velocidades, não é aconselhável colocar
muitos pesos no trator. Com respeito a esta situação,
seguir as instruções dadas no Capítulo referente aos
componentes de lastragem e de reboque.
CUIDADO: Nos tratores com motor turbo, an-
tes de acelerar ou sair com o trator, pôr o motor
à 1.000 rpm durante 30 segundos para assegurar que COMO PARAR O TRATOR
o turbocompressor está totalmente lubrificado.
- Reduzir a velocidade do trator.

CUIDADO: Se alguma lâmpada de alerta acusar - Pisar no pedal da embreagem e no freio.


anomalia, parar o motor e investigar o prob-
lema. Se a lâmpada de alerta continuar acesa, Com o trator imobilizado, colocar as alavancas de
consulte o seu Concessionário New Holland. velocidades e das gamas em ponto-morto, soltar o
pedal na embreagem e acionar o freio de estacio-
namento.
PÔR O TRATOR EM MOVIMENTO
- Pisar no pedal da embreagem e deslocar a ala- PARA DESLIGAR O MOTOR
vanca de velocidades e das gamas para a posição
desejada. CUIDADO: Nos tratores com motor turbo,
antes de parar o motor deixá-lo trabalhando a
- Acelerar o motor de acordo com o necessário. 1.000 rpm durante, pelo menos, 3 minutos.

- Baixar a alavanca do freio de estacionamento e en- - Girar a chave de partida para a posição A - STOP
gatar a embreagem, soltando lentamente o pedal. (fig. 1, pág. 3).

2-4
SEÇÃO 2

PAINEL DE INSTRUMENTOS

1. Indicador de direção esquerdo (verde) 14. Luz indicadora de baixo nível de fluido dos freios
2. Sem utilização (vermelha)
3. Indicador de direção do 1º reboque (verde) 15. Indicador de tração dianteira engatada (verde)
4. Luz de pressão de óleo do motor (vermelha) 16. Sem utilização
5. Indicador de direção do 2º reboque (verde) 17. Indicador de bloqueio do diferencial engatado
(âmbar)
6. Luz de alerta de carga do alternador baixa (ver-
melha) 18. Luz indicadora de baixa pressão de óleo da
transmissão (vermelha)
7. Indicador de luz alta (azul)
19. Indicador de freio de estacionamento aplicado
8. Luz de alerta de filtro de ar sêco obstruído (âm-
(vermelha)
bar)
20. Indicador de freio de reboque aplicado (ver-
9. Indicador de luzes de posição (verde)
melha)
10. Indicador de faróis de trabalho (âmbar)
21. Indicador de direção direito (verde)
11. Indicador de velocidade alta engrenada (verde)
22. Indicador de temperatura do líquido de arrefeci-
(apenas na caixa Dual Command com HI-LO)
mento do motor.
12. Indicador da TDF engrenada (âmbar)
23. Velocímetro e tacômetro/horímetro
13. Indicador de velocidade baixa engrenada (âmbar)
24. Indicador de nível de combustível
(apenas na caixa Dual Command com HI-LO)

2-5
FUNCIONAMENTO

3. Indicador de direção do 2º reboque

Se estiver ligado, ficará piscando simultaneamente


com as luzes do trator.

4. Indicador de direção do 1º reboque

Se estiver ligado, ficará piscando simultaneamente


com as luzes do trator.

5. Indicador de direção esquerdo do trator

Ficará piscando simultaneamente com o indicador


respectivo.
4
Figura 4

2. Luz de baixa pressão de óleo do motor

Esta luz deve apagar após alguns segundos depois


do motor ter sido posto em movimento. Se perman-
ecer acesa, quando o motor está trabalhando parar
o motor e localizar a anomalia. Se a luz continuar Figura 5
acesa, particularmente quando o trator se desloca,
consultar o Concessionário New Holland. Quando 1. Luz de alerta de mau funcionamento do
o motor está quente e trabalhando a baixa rotação sistema de carga da bateria (vermelha)
com o trator estacionado, a luz pode acender sem
indicar um problema. A luz deverá apagar assim que o motor é posto em
movimento e trabalha a cerca de 1.000 rpm.

Lu de alerta de filtro de ar s co obstru do

A luz acenderá quando o elemento de filtro estiver


parcial ou totalmente obstruído. Parar o motor e lim-
par o elemento conforme se descreve na operação
4, Seção 3.

3. Indicador de faróis de trabalho

A luz acenderá quando os faróis de trabalho são


ligados.

4. Indicador de luz de posição

A luz acenderá quando se acendem as luzes do


5 trator.

5. Indicador de luz alta

A luz acenderá quando se acendem os faróis de luz


alta.

2-6
SEÇÃO 2

Figura 6

1. Luz indicadora da TDF

A luz acende para indicar que a TDF está engrenada,


com o motor trabalhando.

Lu de alerta de bai o n el de luido dos


freios

A luz acende quando o nível se encontra abaixo do


“MIN” (mínimo).

Verificar periodicamente se a luz trabalha correta-


mente, girando a chave de partida para a 1ª posição 6
e apertando na tampa do reservatório do fluido; a luz
deverá acender.
3. Indicador do freio de estacionamento
3. Luz indicadora da tração dianteira
A luz acende quando o freio é aplicado (chave de
partida na posição B, fig. 1, pág. 3).
A luz acende quando a tração dianteira é engatada.
CUIDADO: Para sua segurança, aplicar
4. Luz indicadora da gama baixa (*)
sempre o freio de estacionamento antes de
abandonar o posto de condução.
Indica que foi selecionada a gama baixa da caixa.

5. Luz indicadora da gama alta (*)


4. Indicador do bloqueio do diferencial

Indica que foi selecionada a gama alta da caixa.


A luz acende para indicar que o bloqueio do diferencial
está engatado.

5. Indicador de direção direito do trator

(*) APENAS NA CAIXA DUAL COMMAND. Ficará piscando simultaneamente com o indicador
respectivo.
Figura 7

1. Luz suplementar para aplicações adicionais

2. Luz de alerta de baixa pressão de óleo na caixa


HI-LO (Dual Command)

A luz deverá apagar alguns segundos após o motor


ter sido posto em movimento. Se não apagar, par-
ticularmente quando o trator se desloca sob carga,
consultar o seu Concessionário New Holland.

Com o motor trabalhando a baixa rotação e o trator


estacionado, a luz pode acender sem indicar um
problema.

2-7
FUNCIONAMENTO

Figura 8

eloc metro e or metro tac metro


Este mostrador indica as rotações do motor e o
totalizador de horas trabalhadas até ao máximo de
6 dígitos: os números que se encontram em fundo
preto referem-se às horas trabalhadas e o número
em fundo vermelho (da direita) refere-se a décimos
de uma hora.

ndicador de temperatura do l uido de ar-


refecimento do motor

8 - Zona verde = temperatura normal


- Zona branca = temperatura demasiado baixa
- Zona vermelha = sobreaquecimento do motor
Neste caso, baixar as rotações do motor ao mínimo
(não parar o motor) e, se a luz permanecer acesa,
verificar o sistema de arrefecimento.

Figura 9

ndicador de combust el
Apresenta o nível de combustível no depósito.
Quando o depósito está cheio, a agulha está no
extremo direito.
Quando o nível desce abaixo de 1/4, a agulha
desloca-se para a zona vermelha.

2-8
SEÇÃO 2

ALAVANCA DE COMANDO DAS LUZES -


Figs. 10, 11 e 12
A alavanca de comando aciona a buzina, os indicado-
res de direção, aciona a luz alta e realiza a comutação
da luz baixa.

Indicadores de direção
Para indicar que vai virar à direita, deslocar a alavanca
(1), fig. 10 na direção A.
Para indicar que vai virar à esquerda, deslocar a
alavanca na direção B.
Com os indicadores ligados, a luz 1 ou 21, fig. 3
do painel de instrumentos piscará conjuntamente
com as luzes 3 e 5 se houver um ou dois reboques 10
engatados.

Sinalização com a luz alta


Com as luzes desligadas ou em luz baixa, puxar a
alavanca para cima, para a posição A, fig. 11 para
fazer sinal de luzes.
Quando se solta a alavanca, esta regressa automati-
camente à posição inicial.

NOTA: A sinalização das luzes apenas funciona com


a chave de partida na posição B, fig. , Seção .

Luz de posição
Com a alavanca (1) na posição B, fig. 11 girar o indi-
cador (1), fig. 12 no comando (2) para coincidir com
o símbolo (3) que mostra o símbolo de luz baixa.
11

Luz alta
Com a luz baixa ligada conforme se descreveu ante-
riormente, deslocar a alavanca (1), fig. 11 da posição
B para a posição C, fig. 11.

Buzina
Apertar na ponta da alavanca de comando (2) na
direção da seta da fig. 12.

NOTA: Quando o indicador (1 , fig. 2 do comando


(2) se encontra alinhado com o símbolo (4) todas as
luzes estão desligadas. Apenas os indicadores de
direção e a buzina continuam funcionais.
12

2-9
FUNCIONAMENTO

M O ME M
(12x4 velocidades - “SYNCHRO COMMAND”)

CUIDADO: Com o motor trabalhando e com


apenas uma alavanca em ponto-morto, o
trator pode deslocar-se se acidentalmente a
alavanca fôr tocada, com os conseqüentes riscos que
possam ocorrer. Para evitar que tal possa acontecer,
colocar ambas as alavancas em ponto-morto, baixar
o implemento e parar o motor antes de abandonar o
posto de condução.

A caixa é controlada por duas alavancas.

A alavanca principal das mudanças (1), fig. 13 se-


leciona as 4 velocidades (1ª, 2ª, 3ª e 4ª) que são
13 totalmente sincronizadas.

A alavanca das gamas de velocidades (1), fig. 14


proporciona 3 gamas distintas I, II e III e outra R
para cada uma das velocidades, não sendo sin-
cronizada.

Existem assim 12 velocidades para a frente e 4 em


marcha-ré.

Para mudar de uma velocidade intermediária para


uma inferior ou superior, parar o trator, deslocar a
alavanca de gamas para a direita e para a frente para
reduzir ou para trás para aumentar.

Para engatar a marcha-ré R, parar o trator e deslocar


a alavanca das gamas para a esquerda e, para trás,
engatando a macha-ré.

Para mudar de velocidade dentro da mesma gama,


deslocar a alavanca principal para a velocidade pre-
tendida após ter apertado o pedal da embreagem (o
trator não precisa ser imobilizado pois a velocidades
são sincronizadas).

Posições da alavanca das gamas de veloci-


dades - Fig. 13
- I = Gama Baixa
- II = Gama Média
- III = Gama Alta
- R = Marcha-ré

14

2-10
SEÇÃO 2

M O OM E O M
(12x12 velocidades - “SHUTTLE COMMAND”)

CUIDADO: Com o motor trabalhando e com


apenas uma alavanca em ponto-morto, o
trator pode deslocar-se se acidentalmente a
alavanca fôr tocada, com os conseqüentes riscos que
possam ocorrer. Para evitar que tal possa acontecer,
colocar ambas as alavancas em ponto-morto, baixar
implemento e parar o motor antes de abandonar o
posto de condução.

A caixa é controlada por três alavancas.

A alavanca principal das mudanças (1), fig. 15 se-


leciona as 4 velocidades (1ª, 2ª, 3ª e 4ª) que são
totalmente sincronizadas. 15
A alavanca das gamas de velocidades (1), fig. 16
proporciona 3 gamas distintas, não sendo sincroni-
zadas.

- I = Gama Baixa

- II = Gama Média

- III = Gama Alta

A alavanca do inversor (1), fig. 17 proporciona o


deslocamento do trator para a frente (B) ou para
trás (A).

Existem assim 12 velocidades para a frente e 12 em


marcha-ré. 16

Para mudar de uma gama intermediária para uma


inferior ou superior, parar o trator, deslocar a alavanca
de gamas para a direita e para a frente para reduzir
ou para trás para aumentar.

Para mudar de velocidade dentro da mesma gama,


(incluindo a marcha-ré) deslocar a alavanca principal
para a velocidade pretendida após ter apertado o
pedal da embreagem (o trator não precisa ser imobi-
lizado pois as velocidades são sincronizadas).

Para inverter o sentido de marcha, PARAR o trator,


deslocar a alavanca do inversor (1), fig. 17 para trás
(A) para obter a marcha-ré ou para a frente (B) para
obter o movimento para a frente.
17

2-11
FUNCIONAMENTO

TRANSMISSÃO COM INVERSOR E SUPER-REDUTOR


M
(20x12 velocidades - “SHUTTLE COMMAND”)

A alavanca de velocidades, a das gamas (1), fig. 18


e a do inversor são idênticas no modo de funciona-
mento à transmissão com inversor.
É utilizada uma alavanca adicional para o super-redu-
tor (1), fig. 19 para selecionar velocidades extralentas
nas gamas média e baixa, de forma a proporcionar
velocidades suplementares.
O super-redutor apenas trabalha na gama Baixa (I),
fig. 18 e na gama Média (II).
Existe um dispositivo mecânico de bloqueio que
não permite o engrenamento da alavanca do super-
redutor (1), fig. 19 para a posição D, com a alavanca
das gamas (1), fig. 18 na posição III (gama alta) e
vice-versa.
18

ALARME SONORO DE RÉ E LUZ DE RÉ ALAVANCA DO SUPER-REDUTOR - Fig. 19


(QUANDO INSTALADO)

Ao levar a alavanca de velocidades para a posição de


marcha ré, um sinal sonoro intermitente será emitido. Pode engrenar-se a alavanca do super-redutor (1),
Esse dispositivo de segurança alerta outras pessoas fig. 19 para a posição D ou para a posição C.
sobre a reversão do sentido de movimento do trator
evitando eventuais acidentes. A utilização combinada das duas alavancas (1), figs.
18 e 19 proporciona 20 velocidades para a frente e
Nunca altere ou desative o alarme sonoro de ré 12 em marcha-ré.
e seus componentes. Procure imediatamente um
Concessionário New Holland caso o sistema deixe
de funcionar.
Posições da alavanca do super-redutor

- Alavanca 1 para a frente (Posição D) = Engrena-


mento das velocidades extra-lentas nas gamas
Baixa e Média.

- Alavanca 1 para trás (Posição C) = Velocidades


extra-lentas desengatadas e funcionamento nor-
mal com todas as gamas disponíveis.

ADVERTÊNCIA: Para engatar a alavanca do super-


redutor (1 , fig. na posição D, assegure-se de que
a alavanca das gamas (1 , fig. 8 não se encontra na
gama Alta (Posição III).

19

2-12
SEÇÃO 2

DECALCOMANIAS DAS VELOCIDADES de rotação do motor: 1.500, 2.200 (rpm do motor


onde se consegue as 540 rpm da TDF) indicada por
É fixado, do lado direito do pára-lama uma decalco-
uma pinta branca no centro de cada barra negra da
mania idêntica à que aqui se apresenta .
decalcomania, 2.500 rpm que é a rotação máxima
As decalcomanias indicam as velocidades aproxi- do motor.
madas e todas as velocidades em três alternativas

Caixa com inversor, de 30 km/h


(12x4 velocidades) - “SYNCHRO
COMMAND”)

Caixa com inversor, de 30 km/h


(12x12 velocidades) - “SHUTTLE
COMMAND”)

Caixa com inversor e superredutor,


de 30 km/h (20x12 velocidades ) -
“SHUTTLE COMMAND”)

2-13
FUNCIONAMENTO

TRAÇÃO DIANTEIRA COM ACIONAMENTO


ELETRO-HIDRÁULICO

UTILIZAÇÃO DA TRAÇÃO DIANTEIRA

A tração dianteira faz aumentar a capacidade de


tração do trator; os benefícios da dupla tração são
particularmente sentidos quando se trabalha em
terrenos irregulares, lamacentos ou escorregadios,
com implementos pesados no solo ou em condições
difíceis.

CUIDADO: Utilizar apenas a tração simples


ao conduzir em terrenos duros para evitar o
desgaste prematuro dos pneus. O desgaste anor-
20
mal dos pneus pode também ser devido a pressões
incorretas.

Funcionamento em manual
Engatar a tração dianteira colocando o interruptor (1),
fig. 21 na posição B.
Nesta posição, a tração dianteira fica permanente-
mente ligada.
Para desligá-la, colocar o interruptor na posição A.

Funcionamento em automático
A tração dianteira liga automaticamente mesmo com
o interruptor (1) na posição A, se os pedais de freio
forem acionados; desliga assim que se soltam os
pedais.
A luz indicadora (1), fig. 20 no painel de instrumentos
acende quando a tração dianteira é ligada.

CUIDADO: A tração dianteira é automatica-


mente ligada quando se acionam os dois
pedais de freio simultaneamente.

21

2-14
SEÇÃO 2

BLOQUEIO DO DIFERENCIAL
(COMANDO MECÂNICO)

COMANDO DO BLOQUEIO DO DIFEREN-


CIAL - Fig. 22
O diferencial permite que as rodas girem a difer-
entes velocidades quando o trator está fazendo uma
curva.

ATENÇÃO: Nunca use o bloqueio do diferen-


cial ao fazer manobras ou curvas acentuadas
com o trator.

O diferencial possui um dispositivo de bloqueio


controlado pelo pedal (1), fig. 22. É aconselhável
bloquear o diferencial nas seguintes situações:

- Em terrenos lavrados, para evitar que a roda que


está do lado de fora patine; 22

- Se uma das rodas motoras se encontra em ter- Apertar no pedal de freio para desligar o bloqueio.
renos irregulares, lamacentos ou escorregadios,
e tende a patinar.
CUIDADO: Não mantenha o bloqueio ligado
desnecessariamente pois haverá perdas de
Para ligar o bloqueio, reduzir a velocidade do trator potência e esforços que podem causar danos
e apertar a fundo no pedal (1), fig. 22. na transmissão, desgaste nos pneus e problemas
de direção.

BLOQUEIO DO DIFERENCIAL
OM O ELE O L O O O L O MO ELO M E M
Opcional para mercados espec ficos
INTERRUPTOR DE COMANDO
ELETRO-HIDRÁULICO PARA O BLOQUEIO
DO DIFERENCIAL - Fig. 23

O diferencial permite que as rodas girem a diferentes


velocidades quando o trator está fazendo curva.

O diferencial possui um dispositivo de bloqueio con-


trolado eletro-hidraulicamente, através do interruptor
(1), fig. 24, desta seção.

A luz indicadora (1), fig. 23 no painel de instrumentos


acende para indicar que o sistema está engatado.

23

2-15
FUNCIONAMENTO

FUNCIONAMENTO

É aconselhável bloquear o diferencial nas seguintes


situações:

- Em terrenos lavrados, para evitar que a roda que


está do lado de fora patine;

- Se uma das rodas motoras se encontra em ter-


renos irregulares, lamacentos ou escorregadios,
e tende a patinar.

24
Para desligar o bloqueio, reduzir a velocidade do tra-
tor e colocar o interruptor (1), fig. 24 na posição A.

O interruptor do bloqueio (1), fig. 24 tem 3


posições:

1. Posição A: Bloqueio do diferencial: DESLIGA-


DO.

2. Posição B: Bloqueio do diferencial: LIGADO.


O boqueio desliga quando se aplicam os freios,
ligando automaticamente logo que se soltam os
freios.

3. Posição C: Bloqueio do diferencial: LIGADO (AU-


TOMÁTICO).
O bloqueio desliga quando se aplicam os freios
ou se levanta o hidráulico com o interruptor do
LIFT-O-MATIC (1), fig. 25. O bloqueio volta a ligar
automaticamente logo que se soltam os freios ou
se descem os braços do hidráulico.

CUIDADO: Utilizar apenas o bloqueio se uma


das duas rodas estiver patinando excessi-
vamente. Não mantenha o bloqueio ligado
desne-cessariamente pois haverá perdas de potência
e esforços que podem causar danos na transmissão,
desgaste nos pneus e problemas de direção.

25

2-16
SEÇÃO 2

TOMADA DE FORÇA (TDF)

Quando não estiver utilizando a TDF, mantenha


sempre a tampa de proteção (1), fig. 26 aplicada no
respectivo lugar.

CUIDADO: Quando não estiver utilizando a


TDF, com ou sem implemento aplicado ao
eixo da TDF, assegure-se de que a alavanca
de comando (1 , fig. 2 está na posição O des-
ligado e que a alavanca seletora , fig. 28 está na
posição central.

CUIDADO: Quando não estiver utilizando a


TDF e especialmente ao passar de uma veloci- 26
dade para outra, verifique se o eixo que está
montado é o correto para a velocidade que pretende
selecionar. CUIDADO: Antes de ligar qualquer implemento
Quando utilizar um implemento de 540 rpm, nunca acionado pela TD , verifique se a embreagem
selecione o eixo de 1.000 rpm e vice-versa. de segurança (se estiver montada) no eixo de
tansmissão da máquina se encontra em perfeitas
condições de funcionamento, devendo patinar em
PERIGO: Nunca se apoie sobre a proteção caso de sobrecarga.
da TDF (2 , fig. 2 quando esta estiver tra-
balhando.

CUIDADO: Nunca acione nenhum implemento


ligado à TDF a uma velocidade superior à
especificada.
INFORMAÇÕES ÚTEIS

PERIGO: Verifique sempre se as proteções


A TDF montada no trator é utilizada para transferir a de plástico do eixo de transmissão estão em
potência do motor diretamente para o implemento. perfeitas condições.
Pode ser controlada diretamente pelo motor ou por
engrenagens de transmissão.

Todos os tratores possuem, como equipamento stan- PERIGO: Parar sempre o motor do trator antes
dard, uma TDF sincronizada a 540 rpm. de ligar o implemento ao eixo da TDF.

2-17
FUNCIONAMENTO

FUNCIONAMENTO DA TOMADA DE FORÇA

TDF acionada pelo motor (comando


mecânico) - Figs. 27 e 28

Quando não estiver utilizando a TDF, manter sempre


a alavanca (1), na posição A. TDF desligada.

Para acionar a TDF proceder da seguinte forma:

- Colocar a alavanca seletora (2), fig. 28 na posição


B.

- Engatar lentamente a embreagem com a ala-


vanca (1), fig. 27 para a posição D para transferir
a potência para o eixo de saída da TDF: isto será
27
observado na luz indicadora 12 da pág. 5 desta
Seção.

Neste caso, o funcionamento é totalmente inde-


pendente da velocidade de deslocamento e pode,
portanto:

- Parar o trator sem parar a TDF.

- Parar a TDF sem parar o trator (desengatando a


embreagem da TDF), movendo a alavanca (1),
fig. 27 para a posição A.

O eixo da TDF gira para a direita quando se olha de


frente para o eixo.

Para desligar a TDF, colocar a alavanca (1), fig. 27


na posição A.

Nas paradas temporárias e para manobras, parar


aTDF apenas utilizando a alavanca (1), fig. 27.

Quando não estiver utilizando a TDF, manter a ala-


vanca seletora (2 , fig. 28 desengatada, na posição E
e a alavanca da embreagem (1), Fig. 27 na posição
A.

PERIGO: Mantenha sempre as proteções de


plástico do eixo de transmissão em perfeitas
condições.

28

2-18
SEÇÃO 2

TDF sincronizada com a velocidade de


avanço (comando mecânico) - Figs. 29 e 30

Para acionar a TDF proceder da seguinte forma:


- Com o trator totalmente parado e a alavanca (1),
fig. 29 na posição A, colocara a alavanca seletora
(2), fig. 30 na posição C.

NOTA: Caso não ocorra o acoplamento, mover


lentamente o trator para permitir que os
dentes engrenem. Isto será percebido pelo
movimento suave da alavanca.

A TDF recebe potência diretamente da transmissão.


Quando o trator está parado a TDF não gira.
Para inverter o sentido de rotação do eixo de saída 29
engatar a marcha-ré.

Para desligar a TDF da transmissão, parar o trator CUIDADO: Não engatar a TDF sincronizada
totalmente e passar a alavanca (2), fig.30 para a com o avanço enquanto o trator não estiver
posição E. totalmente parado.

A rotação do eixo da TDF está relacionada à ve-


locidade de deslocamento do trator, pela seguinte
relação:

540 rpm da TDF:


ADVERTÊNCIA: Quando não estiver utilizando a
- Modelos TL60E e TL60
TDF, manter a alavanca da embreagem (1 , fig. 2
de 30 km/h ................................... 8,2 voltas na posição A e a alavanca seletora (2 , fig. 3 na
posição E.
- Modelos TL75E, TL75, TL85E, TL85, TL95E e
TL95
de 30 km/h ................................... 8,9 voltas

30

2-19
FUNCIONAMENTO

VELOCIDADES DA TOMADA DE
FORÇA
TDF de 540 rpm
A TDF de 540 rpm está disponível com acionamento
mecânico (standard) ou eletro-hidráulico.
Possui um eixo de saída (1), fig. 31 de 6 estrias e um
diâmetro de 1 3/8”.

31
Rotações da TDF:

- 540 rpm com o motor a: ............... 2.199 rpm

2-20
SEÇÃO 2

SISTEMA HIDRÁULICO
O sistema hidráulico utiliza o óleo da transmissão, o
qual é alimentado através de uma bomba de engre-
nagem montada do lado direito do motor e acionada
pelas engrenagens da distribuição.

O hidráulico, que é sensibilizado através dos braços


inferiores por meio de uma barra de flexão permite
que sejam executadas as seguintes operações:

- Controle de posição (profundidade constante)


(1)

- Controle de esforço (tração constante) (2)

- Sistema de flutuação

- Controle misto de posição e esforço. 32

A alavanca de controle de posição (1) e a de esforço


(2), fig. 32, são utilizadas para selecionar e trabalhar
com a grande maioria dos implementos.
Consultar a tabela de Guia para Utilização do Hidráu-
lico, na pág. 24, onde encontrará informações úteis
sobre o modo de escolha referente ao tipo de imple-
mento a ser utilizado.

LIFT-O-MATIC (Interruptor de comando


para subir e baixar totalmente os braços do
hidráulico) - Fig.33
1. Interruptor para baixar os braços.
2. Interruptor para subir os braços.

Para baixar o implemento, apertar no interruptor (1),


fig. 33 até ao fundo e os braços descem até ao limite
pré-definido com a utilização da alavanca de posição
(1), fig. 32 ou através da regulagem da profundidade
com a alavanca (2) de controle de esforço.

Para subir o implemento, puxar o interruptor (2), fig.


34 para trás, na direção da seta que se mostra na
figura, de forma a soltar o interruptor da trava. Os
braços subirão na totalidade.

33
CUIDADO: Quando trabalhar com implementos mon-
tados que estejam ligados à TDF e que necessitem
a utilização do Lift-O-Matic, esticar os cilindros ao
máximo para evitar danos no eixo da transmissão
quando levanta os braços do hidráulico.

2-21
FUNCIONAMENTO

CONTROLE DE POSIÇÃO (Profundidade


constante ou posição controlada)
- Deslocar a alavanca do controle de esforço (2),
fig. 35 totalmente para a frente para torná-lo in-
operante.
- Regular a posição do implemento, acima ou
abaixo do solo, colocando a alavanca de posição
(1), fig. 35 para a frente para baixar e para trás
para levantar. O movimento do implemento será
proporcional ao movimento da alavanca.
- Empurrar o interruptor (2), fig. 34 na direção da
seta para subir o implemento no final de campo
e apertar no interruptor (1), fig. 34 do Lift-O-Matic
para dentro para baixar o implemento para re-
34
começar o trabalho ou quando necessário, sem
ter de utilizar a alavanca do levantador.

CONTROLE DE ESFORÇO (Tração con-


stante ou esforço controlado)

- Deslocar a alavanca do controle de posição (1),


fig. 35 totalmente para a frente para torná-la in-
operante.

AJUSTE DO LIMITE DE ALTURA MÁXIMO


- Fig. 37
35
Ajustar o curso dos braços da seguinte forma:
- Ligar o tirante aos casquilhos oscilantes dos bra-
ços.
- Pôr o motor a 1.200 - 1.500 rpm.
- Apertar no botão (1), fig. 34 do Lift-O-Matic, até
que os braços baixem completamente.
- Colocar as alavancas (1) e (2), fig. 36 totalmente
para a frente.
- Através da alavanca de posição, levantar os bra-
ços até à posição desejada.
- Colocar o dispositivo de bloqueio (2) para baixo e
rodar o quadrante (1) até tocar no rolete (3).
- Após o ajuste travar o quadrante (1) colocando a
alavanca de bloqueio para cima.

36

2-22
SEÇÃO 2

- Regular a profundidade desejada para o imple-


mento em relação ao solo, deslocando a alavanca
(2), fig. 35. A profundidade obtida é proporcional à
tração necessária, determinada pela consistência
do solo. Neste caso, o hidráulico manterá au-
tomaticamente o esforço controlado a um nível
constante.

NOTA: Utilizar os comandos do Lift-O-Matic para


subir e baixar o implemento durante as operações.

FLUTUAÇÃO

- Para acionar o hidráulico no modo de flutuação, ou 37


seja, os braços do hidráulico com deslocamento
livre, deslocar ambas as alavancas (1) e (2), fig.
36 totalmente para a frente.

- O hidráulico é utilizado apenas para subir e baixar


o implemento no final das cabeceiras; utilizar sem-
pre o comando do Lift-O-Matic nesta operação.

COMANDO DE POSIÇÃO MISTA

- Ajustar a profundidade desejada do implemento ao


solo e a profundidade de trabalho necessária para
trabalhar, conforme se descreve para o controle
de esforço.

- Quando o implemento estiver ajustado à pro-


fundidade desejada, deslocar gradualmente a
alavanca de controle de posição (1), fig. 36 até
que os braços começem a subir.
O hidráulico trabalha em esforço controlado
mas evita também que o implemento afunde de-
masiado no caso deste encontrar solo com pouca
resistência, com o risco de trazer à superfície solo
impróprio para cultivo.

- Para subir e baixar o implemento nas operações


de final das cabeceiras, utilizar sempre o comando
do Lift-O-Matic.

NOTA: Não utilizar as alavancas de comando (1) e


(2 , fig. 3 para subir e baixar o implemento para
não provocar alterações nas condições de funcio-
namento. Utilizar apenas os comandos (1) e (2),
fig. 3 do ift-O- atic.

2-23
GUIA PARA UTILIZAÇÃO DO HIDRÁULICO

2-24
Quando utilizar o hidráulico, recomendamos que utilize esta tabela apenas como referência. Estas informações não devem ser consideradas como
definitivas, uma vez que podem existir técnicas de trabalho diferentes e alterações nas especificações dos implementos, e o solo pode obrigar a ajustes
específicos em que a experiência é por vezes um fator determinante.

Orificios do Condições Rodas de Correntes Posição dos


3o Ponto (*) de trabalho profundidade estabilizadoras estabilizadores
FUNCIONAMENTO

MÁQUINA OU EQUIPMENTO NOTAS

Arados de aivecas:
- 1, 2 ou 3 relhas (convencional ou reversível) Ajustar as
correntes de
- 4 ou 5 relhas forma que o mo-
1-2 Controle de Não Frouxo n vimento lateral do
Arado de discos: esforço misto implemento seja
- 2 discos ................................................................. limitado a 50-
- 3 discos ................................................................. 60 mm.
- 4 discos ................................................................. Quando se sobe o
implemento, deve
Grades - de lâminas, bicos ou discos: .................... estar sujeito a
1-2 Controle de n deslocamentos la-
Subsoladores: ............................................................ Não Frouxo
esforço terais excessivos.
Abre-valas: .................................................................
Cultivadores (todos os tipos) ..................................... Controle de
1-2 Sim/Não Frouxo n
esforço
Margeadores, etc.. ..................................................... Flutuação Sim Esticado n
1-2
Enxada rotativa, roçadeira, etc. Contr. esforço Não Frouxo n
Se o imple-
Semeadeiras Controle de mento possuir
Espalhadores de estrume: ........................................ 1-2 posição Sim/Não Esticado n
rodas, deslocar
a alavanca para
Niveladores, brocas, garfo de carga, caixas Controle de o modo de flutu-
de carga, etc............................................................... 1-2 posição Não Esticado
ação.

Segadeiras, garfos de feno, ancinho rotativo......... 1-2 Controle de Não Esticado


posição
Necessário
Pás escavadoras, reboques basculantes, imple- – – –
– – – válvulas de
mentos rebocados acionados hidraulicamente comando
Trator em movimento sem implementos, imple- – – – Esticado n
mento de au lio
Para favorecer o acoplamento do implemento – – – Frouxo n

(*) A escolha do orifício depende da altura da máquina ou do implemento.


SEÇÃO 2

CONDIÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DO


SISTEMA HIDRÁULICO

A Alavanca de controle de posição 1 Solo de consistência média

B Alavanca de controle de esforço


2 Solo compacto

D Posição controlada
3 Solo solto
E Controle de esforço
T Tempo de ação constante
F Controle misto

G Modo de flutuação V Velocidade de descida constante

2-25
FUNCIONAMENTO

ENGATE DE 3 PONTOS
INTRODUÇÃO

Os tratores estão disponíveis com os engates da


Categoria II.

Tratores plataformados - Fig. 38


1. 3º ponto ajustável.
2. Ajuste do braço do lado direito.
3. Tirante do lado direito.
4. Estabilizadores laterais telescópicos standard em
todos os modelos.
5. Braços do hidráulico.
38
6. Tirante do lado esquerdo.
7. Suporte do 3º ponto.

3º Ponto ajustável - Fig. 39

O 3º Ponto (1) pode ser ligado ao suporte de ligação


através de um dos dois orifícios. Selecionar o orifí-
cio mais conveniente para ligar o implemento, con-
sultando a tabela “Guia para utilização do hidráulico”
na pág. 24.
Para ajustar o comprimento do 3º ponto, girar o braço
utilizando a alavanca (2). O 3º ponto não deve ultra-
passar 870 mm de comprimento.
O 3º ponto pode ser retirado ou ficar preso pelo
grampo (3) quando não estiver sendo utilizado.

39

Suporte de ligação do 3º ponto - Fig. 40

O suporte (1) possui dois oríficios. Antes de ligar o


3º ponto a um dos orifícios, consultar a tabela “Guia
para utilização do hidráulico” na pág. 24.

NOTA: Quando o pino (4 , fig. 3 de rentenção do 3


ponto é inserido, ajustá-lo de forma a que o parafuso
de segurança esteja no orifício correto (2 , fig. .

40

2-26
SEÇÃO 2

Tirante do braço esquerdo - Fig. 41

Ajustar o comprimento do tirante (1) apertando-o ou


afrouxando-o na ponta inferior. Ajustá-lo de forma
a que o implemento seja regulado para ficar tra-
balhando paralelo ao solo.

41

Estabilizadores laterais telescópicos


Fig. 42

Para ajustar o comprimento do estabilizador, retirar


o pino de mola (2) e apertar ou afrouxar o braço (1).
Para regular os estabilizadores para a melhor posição
a utilizar com o implemento, consultar a tabela “Guia
para utilização do hidráulico”, na pág. 24.

IMPORTANTE: Regular os estabilizadores (1 , fig. 2


de forma a que o movimento lateral dos braços do
hidráulico (2 , fig. 3 não seja superior a 2 cm. 42

NOTA: Pode obter-se um certo movimento lateral livre


nos braços (1 , fig. 3 se os pinos forem montados
nos furos oblongos (2 , fig. 3. sto é particularmente
indicado quando se utilizam implementos muitos lar-
gos grades de discos, escarificadores, etc. .

43

2-27
FUNCIONAMENTO

POSIÇÃO DOS BRAÇOS INFERIORES NA


BARRA DE FLEXÃO

Para trabalhos leves - Fig. 44

Quando trabalhar com o hidráulico em esforço con-


trolado ou misto, montar os braços inferiores (5), fig.
38, com os espaçadores (1) montados no interior
dos braços, para maior sensibilidade no levantador
quando trabalhar com equipamento leve.

44

Para trabalhos normais ou pesados - Fig.


45

Quando trabalhar com o hidráulico em esforço con-


trolado ou misto, montar os espaçadores (1) por fora
dos braços para trabalhos normais ou pesados.

Esta posição, que reduz a sensibilidade do levanta-


dor, melhora o rendimento na utilização do trator.

As figs. 44 e 45 ilustram as posições mais adequadas


para as operações acima descritas.

45

2-28
SEÇÃO 2

EQUIPAMENTO PARA REBOQUE


CUIDADO: O equipamento para reboque de- - Quando utilizar a tração dianteira, o suporte do
verá ser selecionado de acordo com o tipo de reboque deve estar na posição mais baixa, com
reboque ou implemento a rebocar e deverá estar de o eixo quase na horizontal.
acordo com a legislação em vigor.
- Evitar rebocar cargas excessivamente pesadas.
- A facilidade de manuseio e a segurança na con-
dução dependem do ajuste correto do reboque. - Arranque com o trator lenta e progressivamente
para evitar que o trator se empine para trás.
- Um equipamento de reboque montado muito alto
faz aumentar a capacidade do trailer mas também - Frenar sempre, primeiro o reboque e só depois o
o trator tem tendência a levantar à frente. Deste trator.
modo, assegure-se de que o eixo do reboque
não faz um ângulo demasiado pronunciado para
cima.

BARRA DE TRAÇÃO OSCILANTE - Fig. 46


e 47

Utilizar a barra de tração oscilante para implementos,


maquinaria agrícola e reboques de dois eixos. Não
utilizar a barra em reboques de apenas um eixo, pois
há uma grande incidência de carga sobre a barra
de tração, com o risco acrescido de poder virar o
trator.

A grande trajetória horizontal da barra é extremamente


útil para implementos e máquinas que necessitem de
movimento lateral livre, tais como enfardadeiras. Este
equipamento pode ser fornecido:
46
- Com suportes adequados para montar um gancho
de reboque rígido ou oscilante.

- Com um suporte concebido apenas para uma


barra de reboque.

Podem ser feitas na barra os seguintes ajustes:

- Ajuste da altura, montando o suporte em cima ou


em baixo da barra, fig. 46.

- Prevenção da oscilação lateral, inserindo uma


forquilha limitadora (1), fig. 47.

47

2-29
FUNCIONAMENTO

Quando realizar os ajustes acima descritos, a distância


A da forquilha (1), fig. 48 da barra de tração oscilante
deverá estar entre 291 mm no mínimo e 455 mm no
máximo a partir do eixo (2), fig. 48 da TDF.

Para ligar implementos corretamente à TDF, montar


o suporte de reboque voltado para baixo, fig. 46.

48

2-30
SEÇÃO 2

VÁLVULAS DE CONTROLE REMOTO


(Opcional)

a das de en ate r pido i


Pode se montar 1 ou 2 válvulas de controle remoto
(saídas auxiliares) no trator, para comandar à distân-
cia cilindros hidráulicos de efeito simples ou efeito
duplo. Cada válvula possui 2 fêmeas de engate rápido
de ½” e que podem ser ligadas a machos correspon-
dentes que estejam sob pressão, disponíveis como
opção. Desta forma, poderia ligar as mangueiras sob
pressão com apenas uma mão.

Empurrar as mangueiras para dentro para acoplar e


puxá-las para desacoplar dos engates fêmeas, mas
só depois de:
- Parar o motor.
49
- Baixar o implemento que estiver acoplado ao
hidráulico.
- Limpar cuidadosamente ambas as pontas a aco-
plar.

Trocar de efeito simples para efeito duplo e


vice-versa. Fig. 50
Para trocar as válvulas de comando para:

- Efeito simples, afrouxar o parafuso (1), fig. 50


próximo da articulação da alavanca de comando
da válvula até o limite.

- Efeito duplo, apertar totalmente o parafuso (1),


fig. 50.
Quando utilizar o sistema de simples efeito, para
identificar rapidamente o engate onde deve ser
ligado o implemento, atuar a alavanca da válvula e
observar os dois tubos: o tubo que contém o óleo
deve mover-se.
50

Para maior segurança ao utilizar o sistema de efeito


simples, verificar se o tubo onde o implemento é
ligado corresponde ao corpo da válvula que se en-
contra mais afastada do parafuso (1), fig. 50.

2-31
FUNCIONAMENTO

ADVERTÊNCIA: Quando se soltam as alavancas Alavancas de comando das válvulas 1 e 2,


elas regressam automaticamente à posição neutra, para os cilindros de efeito simples ou efeito
travando o equipamento na posição pretendida. duplo - Fig. 51

As alavancas podem estar numa das duas posições


ou na posição central neutra:

- Para a frente = Descida.

- Para trás = Subida.

VÁLVULAS REMOTAS COM SISTEMA DE


DESARME AUTOMÁTICO

As válvulas possuem um sistema de fixação mecânico


para segurar a alavanca de comando na sua posição
de subida ou descida, bem como um mecanismo
51 que faz o deserme automático da alavanca quando
o cilindro chega ao final do seu curso.
Quando se utiliza uma válvula de efeito simples, o
mecanismo apenas dispara na posição de subida.
Quando o implemento atinge a posição desejada,
deslocar a alavanca da válvula de comando à mão,
para a posição neutra.

VÁLVULAS COM SISTEMA DE FLUTUAÇÃO


(QUANDO MONTADAS)
O trator pode estar equipado com válvulas com
sistema de flutuação incorporado para os implemen-
tos que necessitem desta versão.

Para selecionar a posição de flutuação, empurrar


52 a alavanca da válvula respectiva totalmente para a
frente, de forma a ultrapassar o batente.
CUIDADO: Os vazamentos de óleo hidráulico
Um sistema de fixação mecânico manterá a alavanca
sob pressão podem penetrar na pele e provocar
engatada na posição de flutuação.
danos graves.
Para soltar a alavanca da posição de flutuação
- Nunca utilizar as suas próprias mãos para pesqui- basta puxá-la para cima, para a sua posição de
sar quaisquer tipo de vazamentos - utilizar papelão descanso.
ou papel.

- Parar o motor e despressurizar o sistema antes


Ponto de ligação para escoamento rápido
de ligar ou desligar mangueiras que estejam sob do óleo proveniente dos equipamentos
pressão. auxiliares - Fig. 52
Nos equipamentos com motor hidráulico é necessário
- Apertar todas as uniões antes de pôr o motor em fun- ligar o tubo de drenagem (escoamento) do óleo
cionamento ou pressurizar o sistema hidráudlico. ao ponto de ligação (1). Antes de acionar o motor
hidráulico, assegure-se de que o tampão (2) está
Se o uido penetrar na pele, pedir de imediato assistência
totalmente fechado.
médica para evitar complicações mais graves.

2-32
SEÇÃO 2

DIAGRAMA PARA ACOPLAR IMPLEMENTOS


AUXILIARES

53

O trator está provido, em ambos os lados, de furos Os pontos de fixação A, C e E, estão localizados no
roscados para montagem de implementos e equipa- suporte do eixo frontal e nas laterais da carcaça da
mentos auxiliares. transmissão. A figura acima ilustra a localização dos
pontos de fixação de implementos auxiliares nos
tratores TL.

A figura acima ilustra pontos de fixação de implemen-


tos do trator do lado esquerdo, os quais são idênticos
e simétricos aos pontos de fixação do lado direito.

2-33
FUNCIONAMENTO

VÁLVULA DE FREIO DE REBOQUE


ão dispon el em todos os modelos

CUIDADO: Para utilizar corretamente o freio


hidráulico de reboque, seguir as instruções
abaixo. Além disso, seguindo as instruções evitará
situações perigosas que possam ocorrer e que podem
provocar danos graves.

PERIGO: Para travar simultaneamente o trator


e o reboque, interligar sempre os pedais de
freio entre si com o pino (1 , fig. , tal como
se recomenda quando se conduz em estrada.

A válvula utiliza o mesmo óleo do sistema hidráulico. É


54 controlado hidraulicamente através do pedal de freio
esquerdo (2), fig. 54 e está equipada com um macho
de engate rápido (1) fig. 55.

LIGAÇÃO TRATOR-REBOQUE

Começar por engatar o reboque ao trator e, em


seguida, com o motor parado, ligar o tubo de freio do
reboque ao engate rápido (1) fig. 55 do trator.

CUIDADO: Antes de ligar o reboque, verificar


se o freio de estacionamento está aplicado e
o trator está engatado.

ARRANCAR COM O TRATOR

Funcionar o motor e apertar nos pedais de freio para


reduzir o tempo para liberar os freios do reboque.
Quando a luz indicadora (1) na fig.56 desta Seção
tiver apagado, pode arrancar com o trator.

ADVERTÊNCIA: Antes de sair com o trator, verificar


se a luz de alerta (1 , fig. , no painel de instrumen-
tos se apagou.
Se a luz não apagar após ter apertado nos pedais
de freio, mandar verificar o sistema no seu Conces-
sionário New Holland.
A luz não apaga porque a pressão é insuficiente no
55 sistema que solta os freios do reboque.

2-34
SEÇÃO 2

PARA PARAR O TRATOR


Quando o trator está parado com o reboque ligado
e o motor funcionando, colocar a alavanca (1) da
caixa e do redutor (2) em ponto-morto, fig. 57 antes
de sair do trator. Nesta altura, puxar a alavanca do
freio (3), fig. 57 para aplicar o freio de estacionamento
do reboque.

PERIGO: Quando o trator estiver imobilizado,


aplicar o freio de estacionamento e aguardar
pelo menos 10 segundos antes de parar o motor e
assegurar que o freio de estacionamento do reboque
está aplicado. 56

DESENGATAR O REBOQUE DO
TRATOR
Para desengatar o reboque do trator, proceder de
acordo com as seguintes instruções.

- Parar o trator conforme descrito anteriormente.

- Desligar o motor e aguardar conforme descrito


anteriormente.

- Desligar o tubo de freio do reboque do engate


rápido do trator.

Se o reboque não ficar num terreno plano, para maior


segurança colocar calços nas rodas.

ADVERTÊNCIA: Se o motor parar acidentalmente e


o trator estiver com um reboque engatado, a luz de
aviso vermelha (1 , fig. do painel de instrumentos
acenderá, indicando que o freio de estacionamento
do reboque está aplicado. Para soltar, seguir as
instruções no parágrafo entitulado “Arrancar com
o trator”.

CUIDADO: No caso de haver alguma ir-


regularidade no funcionamento do sistema de
frenagem, contatar imediatamente o seu Con–
cessionário New Holland para corrigir o problema.

57

2-35
FUNCIONAMENTO

AJUSTE DA BITOLA DAS RODAS

BITOLA DIANTEIRA, 2 RM
Para ajustar a bitola dianteira, proceder da seguinte
forma:

- Levantar a frente do trator, colocando um macaco


no meio do eixo.

- Ajustar as pontas do eixo, retirando os parafusos


de retenção (1) e (2), fig. 58, dois de cada lado
(torque de aperto: 220 Nm - 22,5 kgfm - 162,7
lb.ft).
58

- Ajustar o comprimento dos tirantes da direção que


ligam as 2 rodas, retirando os parafusos (3), fig.59
(torque de aperto: 39 Nm - 4 kgfm - 28,9 lb.ft).

- Podem obter-se 7 bitolas diferentes, conforme


mostrado na fig. 60.

Pode obter-se uma 8ª bitola, mais larga (bitola


máxima) invertendo as rodas nos cubos, exceto para
os pneus 9.00-16 e 10.00-16, cuja as rodas já vem
montadas nessa posição.

Utilizar a largura da bitola máxima, apenas quando


fôr absolutamente necessário.

59 O torque de aperto das porcas dos cubos das rodas


é de 314 Nm - 32 kgfm - 231,4 lb.ft).

ADVERTÊNCIA: Proceder conforme o descrito anteriormente para a roda esquerda. Para a roda direita, após-
soltar a extremidade do eixo, deve-se alterar o ângulo interno do cilindro hidráulico, da seguinte forma, conforme
o necessário:

- Afrouxar as uniões dos tubos do cilindro. - Apertar a cavilha torque de aperto: 2 Nm- 3
kgfm - 2 , lb.ft .

- Afrouxar o parafuso 3 fig. .


- Apertar o parafuso (3 , fig. torque de aperto:
3 Nm - kgfm - 2 lb.ft .
- Inserir o pino de ajuste do ângulo (1 , fig. , em
um dos orifícios (2 , fig. .
- Verificar se os tubos não estão torcidos e apertar
as uniões.

2-36
SEÇÃO 2

BITOLAS DIANTEIRAS, 2 RM

60

Pneu (*) “Bitola Largura de Bitola (mm)


Standard” A B C D E F G H
7.50-16 1524 1424 1524 1624 1724 1824 1924 2024 2157
(*) Aplicavel a todos os modelos 2WD.

2-37
FUNCIONAMENTO

AJUSTE DAS BITOLAS DIANTEI-


RAS NAS VERSÕES 4RM E
DAS BITOLAS TRASEIRAS NAS
VERSÕES 2RM E 4RM

As rodas dianteiras podem ser montadas com a


superfície côncava voltada para dentro ou para fora
(ver a fig. 61).
Podem obter-se diferentes bitolas utilizando ambas
as posições dos discos, conforme mostrado nas figs.
65 e 66.

61
Quando ajustar as bitolas, verifique sempre se os
pneus continuam posicionados corretamente, de
acordo com a seta estampada no flanco do pneu.

Verificar sempre se as rodas dianteiras e traseiras


estão simetricamente alinhadas em relação ao eixo
longitudinal do trator.

Rodas dianteiras, 4RM

O torque de aperto das porcas dos discos aos cubos


é de 255 Nm - 26 kgfm - 188 lb.ft e das porcas dos
discos ao aro é de 216 Nm - 22 kgfm - 159 lb.ft.
62

Rodas traseiras PÁRA-LAMAS DIANTEIROS, 4RM - FIG. 62


(OPCIONAL)
O torque de aperto das porcas dos discos aos cubos Podem ser feitos os seguintes ajustes nos pára-lamas
é de 255 Nm - 26 kgfm - 188 lb.ft e das porcas dos dianteiros, visando adequá-los aos pneus utilizados
discos ao aro é de 245 Nm - 25 kgfm - 180,75 lb.ft. e à bitola escohida.
Posição horizontal:
ADVERTÊNCIA: Selecionar a bitola traseira ad- O pára-lama pode ser deslocado horizontalmente,
equada antes de proceder alterações na bitola afastando-o ou aproximando-o do trator, colocando os
dianteira. parafusos (1) nos orifícios alternativos (2) no suporte
do pára-lama (3). Além disto, o suporte (4) é fixado ao
eixo dianteiro por dois parafusos (5). Colocando estes
PERIGO: Quando retirar as rodas, proceder parafusos em outro conjunto de orifícios será possível
com extrema cautela, utilizando equipamento deslocar o conjunto completo do pára-lama.
adequado para levantar o trator e suportes robustos Posição vertical
para apoiar o mesmo. Utilizar equipamento apro-
priado para deslocar acessórios pesados. O pára-lama pode ser deslocado verticalmente, colo-
cando os parafusos (6) e (7) nos orifícios apropriados
do suporte do pára-lama (4). Soltar os parafusos
(6) e (7), deslocar o pára-lama de acordo com o
necessário, e apertar os parafusos.

2-38
SEÇÃO 2

AJUSTE DO ÂNGULO DA DIREÇÃO

Quando utilizar as larguras das bitolas mais estrei-


tas, os pneus podem tocar no capô se, por exemplo,
as rodas forem esterçadas a um extremo e o eixo
dianteiro inclinar até à sua posição máxima. 1
Para evitar este problema, o eixo possui um parafuso 2
batente para a direção, que pode ser ajustado de
forma a obter-se o ângulo de giro ótimo para cada
bitola.
Proceder da seguinte forma para ajustar o ângulo
da direção:

- Virar as rodas.

- Ajustar a projeção do parafuso de ajuste (1) (figs


63 e 64), de acordo com a tabela abaixo, de forma 63
a evitar interferência entre o pneu (ou para-lama)
e o corpo do trator.
NOTA: Como conseqüência do ajuste do ângulo de
- Travar o parafuso (1) com a contraporca (2). esterçamento da direção, certifique-se de que, ao
virar as rodas totalmente para cada um dos lados,
Ângulo de direção (modelos 4RM) existe uma folga mínima de 50 mm entre as partes
mais próximas do pneu ao trator (ou o pára-lama e o
trator, se montado).
Ângulos da direção L = mm
25 Graus 63
30 Graus 53
35 Graus 42
40 Graus 32
45 Graus 21
50 Graus 11
55 Graus 0

64

2-39
BITOLA DO EIXO DIANTEIRO, MODELOS 4RM

65

40
BITOLA DO EIXO TRASEIRO, MODELOS 2RM E 4RM

66

41
FUNCIONAMENTO

PNEUS

UTILIZAÇÃO, MANUTENÇÃO E SUBSTITUIÇÃO

n Quando trocar os pneus, selecionar outros que n No caso de haver um ou mais problemas como
sejam adequados para a utilização que deseja, tendo os expostos, mandar um especialista verificar os
em atenção as combinações recomendadas. pneus.

n Não exceder a carga máxima permitida que está n No caso de algum pneu ter sido sujeito a um
gravada nos pneus. choque violento, mesmo que não apresente sinais
de danos, mandar um especialista verificar o pneu.

n Não exceder a velocidade máxima permitida que


está gravada nos pneus, que além do aquecimento, n Os pneus têm a sua própria duração, mesmo
provoca o desgaste prematuro dos mesmos. que com pouca utilização ou que nem sequer ten-
ham sido utilizados. Fissuras nos flancos, por vezes
acompanhados por bolhas ou deformações são sinais
n Não utilizar pneus usados, desconhecendo a de pneus já antigos.
utilização que lhes foi dada anteriormente. Aconselhe-
se junto do Concessionário New Holland ou de um
especialista em pneus. n Os pneus montados nos tratores e que não sejam
utilizados durante longos períodos tendem a envel-
hecer mais rapidamente do que os pneus utilizados
n Após a montagem dos pneus, verificar se as por- com mais freqüência. Neste caso, é aconselhável
cas das rodas estão apertadas depois de percorrer 100 levantar o trator para que os pneus não fiquem em
km ou 3 horas de funcionamento. Posteriormente, contato com o solo e protegê-lo da luz direta do sol.
verificar o aperto de uma forma regular.

n Não permitir que os pneus tenham substâncias ADVERTÊNCIA: Os pneus devem ser trocados por
com hidrocarbonetos (óleos, diesel, graxas lubrifi- pessoal especializado, que possui as ferramentas ad-
cantes, etc.). equadas e os conhecimentos técnicos. Se os pneus
forem trocados por pessoas não habilitadas, poderão
ocorrer graves danos físicos, danos nos pneus e até
nos aros, que podem ficar deformados.
n Os pneus montados no trator devem ser verifi-
cados periodicamente, tomando particular atenção
ao seguinte:

- A banda de rodagem deve apresentar desgaste


uniforme.

- Os flancos não devem apresentar fissuras, defor-


mações, ou abrasões provocadas por atritos.

2-42
SEÇÃO 2

INFORMAÇÃO SOBRE A CARGA DOS PNEUS

Carga máxima permitida no pneu para a velocidade especificada pelo respectivo código de velocidade, nas
condições específicas dadas pelo fabricante do pneu.

Velocidade Máxima 32 km/h


kPA (lb/pol²)
Pneus
“95 (14)” “110 (16)” “125 (18)” “140 (20)” “150 (22)” “165 (24)” “180 (26)” “190 (28)”
kg
9.5-24 605 650 700 740 (4) 785 825 865 940 (6)
12.4-24 870 945 (4) 1010 1075 1140 1200 (6) – –
12.4-38 1080 1165 (4) 1250 1330 1405 1480 (6) – –
14.9-24 1225 1325 1420 1510 (6) – – – –
16.9-30 – 1770 1895 (6) – – – – –
18.4-30 – 2120 (6) 2275 2420 (8) 2555 2685 2815 (10) –
18.4-34 – 2250 (6) 2415 2564 (8) 2715 2855 2990 (10) –
23.1-26 – 2850 (8) 3055 3250 (10) 3435 3615 (12) – –

NOTA: Números entre parêntese indicam capacidade de lonas para qual a carga sublinhada e pressão de
in ação indicada são as máximas.

ATENÇÃO: Para casos especiais, as pressões podem variar conforme recomendação do fabricante.

CÓDIGO DE VELOCIDADE

Código de velocidade O código de velocidade indica a velocidade a que o


pneu pode rodar transportando a carga correspon-
SÍMBOLO km/h dente ao seu Índice de Carga, nas condições espe-
cíficas dadas pelo fabricante do pneu:
A1 5

A2 10 ADVERTÊNCIA: Relativamente aos limites máximos


dados na tabela, estes valores asseguram um com-
A3 15 portamento e durabilidade em perfeitas condições. As
sobrecargas nos pneus reduzem substancialmente
A4 20 a sua duração.
A5 25
NOTA: Os valores dados nestas tabelas encontram-
A6 30 se também gravados nos ancos dos pneus.
A7 35

A8 40

B 50

C 60

D 65

2-43
FUNCIONAMENTO

PRESSÃO DOS PNEUS


Para uma utilização segura dos pneus e longa
duração, é extremamente importante observar as
seguintes instruções:

Assegure-se das pressões corretas por cada eixo


e de acordo com o tipo de utilização que pretende
dar.

67 Assegure-se de que as pressões não são inferi-


ores ao valor recomendado para evitar o sobreaque-
cimento dos pneus, que podem causar:

- Desgate do pneu

- Desgate do talão

- Danos internos

- Desgate irregular e menor duração

Não encher demasiado os pneus, pois torna-


os mais susceptíveis de danos no caso de algum
impacto e, em condições extremas, o aro pode ser
deformado ou o pneu pode rebentar.
68

Pelo menos uma vez, de 15 em 15 dias, verificar


a pressão dos pneus, especialmente se utilizar lastro
líquido. As pressões apenas devem ser verificadas
com os pneus frios, pois a pressão aumenta à medida
que o pneu vai aquecendo com a utilização.
Os pneus podem ser considerados frios se não tiv-
erem sido utilizados pelo menos uma hora antes da
última utilização ou não tiverem percorrido mais de
2 ou 3 quilometros.
PRESSÃO CORRETA

Quando verificar a pressão dos pneus, nunca


69 coloque nenhuma parte do seu corpo na frente da
válvula de enchimento ou da tampa da válvula.

2-44
SEÇÃO 2

COMBINAÇÃO DE PNEUS
COMBINAÇÕES RECOMENDADAS -
MODELOS TL65E, TL60 e TL70 (Relação de Transmissão: 1,376)

LEGENDA 8.0 X 18 9.5 X 24 11.2 X 24 12.4 X 24

COMPATÍVEL R1 R1 R1 R1

PNEUS DIANTEIROS
F (12PR) 6 PR 6 PR 6 PR
INCOMPATÍVEL

DYNA TORQUE II (8/10PR)


SIGLAS:
G - GOODYEAR
P - PIRELLI

SUPER LAMEIRO
DYNA TORQUE II

CHAMPION G.G.
F - FIRESTONE
M - MICHELIN

FRONTIERA
A - MAGGION

SAT 23°

SAT 23°
R1 - GARRA NORMAL

TM 93

TM 95
R2 - GARRA ALTA (ARROZEIRO)

PNEUS TRASEIROS FAB

G
G
A

P
F

F
DYNA TORQUE II (6/8/10PR) G X
SUPER LAMEIRO G X
6 PR

12.4 X 24 R1
CHAMPION G. G. F
SAT 23° F

DYNA TORQUE II G X X X X X X
TRACTOR CULTIVADORA G X X X
6 PR

13.6 X 38 R1 POWER TORQUE G X X X X X X


TM 64/R P X X X X X X
TM 93 P X X X X

DYNA TORQUE II G X X
TRACTION FIELD & ROAD (8PR) F X
10 PR

16.9 X 28 R1 SAT FWD F X


TM 95 P X
POWER TORQUE G X X

DYNA TORQUE II G X X
6 PR

16.9 X 30 R1 TM 93 P
CHAMPION G. G. F X X

POWER TORQUE G X
12 PR

18.4 X 26 R1
MB 39 P

DYNA TORQUE II (10/12PR) G X X X X X X


TM 93 P X X X
TM 95 P X X X
10 PR

18.4 X 30 R1 POWER GRIP N X X X


SAT 23° F X X X X
TRACTION FIELD & ROAD F X X
CHAMPION F - 151 F X X X X X X

PD 22 P
6 PR

18.4 X 30 R2
CHAMPION S. GRIP II F X X
continua...

2-45
FUNCIONAMENTO

COMBINAÇÕES RECOMENDADAS -
MODELOS TL65E, TL60 e TL70 (Relação de Transmissão: 1,376) (continuação)

14.9 X 24 9.5 R 24 12.4 R 24

R1 R1 R1
LEGENDA
6 PR 107A8 119A8
COMPATÍVEL

PNEUS DIANTEIROS
INCOMPATÍVEL

SIGLAS:
G - GOODYEAR

SUPER TRACTION RADIAL


P - PIRELLI
F - FIRESTONE

POWER GRIP 125 A6


M - MICHELIN
A - MAGGION

DYNA TORQUE II

CHAMPION G.G.
R1 - GARRA NORMAL
R2 - GARRA ALTA (ARROZEIRO)

SAT 23°

TM 200
TM 95
PNEUS TRASEIROS

M
G

G
P

P
F

F
FAB

SUPER ARROZEIRO G X X X X X
10 PR

23.1 X 26 R2 PD 22 P X X X X X

CHAMPION SG II F X X X X X

X
136A8

SUPER TRACTION RADIAL G


16.9 R 28 R1

X
137A8

TM 300 S P
16.9 R 30 R1

NOTA: Tabela válida para jogos de pneus novos. Consulte o seu concessionário New Holland para orientá-lo
na aquisição de pneus compatíveis entre medidas e marcas recomendadas.

2-46
SEÇÃO 2

COMBINAÇÕES RECOMENDADAS
MODELOS TL75E e TL80 (Relação de Transmissão: 1,357)

11.2 X 24 12.4 X 24
LEGENDA
R1 R1
COMPATÍVEL
6 PR 6 PR

PNEUS DIANTEIROS
INCOMPATÍVEL

DYNA TORQUE II (8/10PR)


SIGLAS:
G - GOODYEAR

DURATORQUE I (8PR)
P - PIRELLI
F - FIRESTONE

SUPER LAMEIRO
DYNA TORQUE II

CHAMPION G.G.
M - MICHELIN

R1 - GARRA NORMAL

SAT 23°

TM 95
R2 - GARRA ALTA (ARROZEIRO)

PNEUS TRASEIROS FAB

G
P
F

F
DYNA TORQUE II G X X X

TRACTOR CULTIVADORA G X X X X X
6 PR

13.6 X 38 R1 POWER TORQUE G X X X X X

TM 64/R P X X X X X

TM 93 P X X X X X

DYNA TORQUE II G X

TRACTION FIELD & ROAD (8PR) F X


10 PR

16.9 X 28 R1 SAT FWD F X

TM 95 P X

POWER TORQUE G X

DYNA TORQUE II (10/12PR) G X X X

TM 93 P X X X X

TM 95 P X X X X X

POWER GRIP M X X X X X
10 PR

18.4 X 30 R1
SAT 23° F X X X X X

TRACTION FIELD & ROAD F X X X

CHAMPION F - 151 F X X X X

DT 195 (12PR) G X X X X X

continua...

2-47
FUNCIONAMENTO

COMBINAÇÕES RECOMENDADAS
MODELOS TL75E e TL80 (Relação de Transmissão: 1,357) (continuação)

14.9 X 24 14.9 X 24 13.6 R 24 12.4 R 24


LEGENDA
R1 R2 R1 R1
COMPATÍVEL
6 PR 6 PR 121 A8 119 A8

PNEUS DIANTEIROS
INCOMPATÍVEL

SUPER TRACTION RADIAL


SIGLAS:
G - GOODYEAR
P - PIRELLI

POWER GRIP 125 A6

SUPER ARROZEIRO
F - FIRESTONE

DYNA TORQUE II

CHAMPION G.G.
M - MICHELIN

R1 - GARRA NORMAL

SAT 23°

TM 200
TM 95

PD 22
R2 - GARRA ALTO (ARROZEIRO)

PNEUS TRASEIROS FAB

M
G

G
P

P
F

F
PD 22 P X X
6 PR

18.4 X 30 R1
CHAMPION S. GRIP II F X

DYNA TORQUE II G X X X X

TM 95 P X X X X X

TM 93 P X X X X X
10 PR

18.4 X 34 R1
CHAMPION F - 151 F X X X X X

POWER GRIP M X X X X

SAT 23° F X X X X

SUPER ARROZEIRO G X X X X X
10 PR

23.1 X 26 R2 PD 22 P X X X X X X

CHAMPION S. GRIP II F X X X X X X

X
139A8

TM 300 S P
16.9 R 34 R1

X
142A8

SUPER TRACTION RADIAL G


18.4 R 30 R1

NOTA: Tabela válida para jogos de pneus novos. Consulte o seu concessionário New Holland para orientá-lo
na aquisição de pneus compatíveis entre medidas e marcas recomendadas.

2-48
SEÇÃO 2

COMBINAÇÕES RECOMENDADAS
MODELOS TL75E e TL80 (Relação de Transmissão: 1,365)

8.0 X 18 9.5 X 24 11.2 X 24


LEGENDA
R1 R1 R1
COMPATÍVEL
F (12PR) 6 PR 6 PR

PNEUS DIANTEIROS
INCOMPATÍVEL

SIGLAS:
G - GOODYEAR
P - PIRELLI
F - FIRESTONE

DYNA TORQUE II
M - MICHELIN
A - MAGGION

FRONTIERA
R1 - GARRA NORMAL

SAT 23°
R2 - GARRA ALTO (ARROZEIRO)

PNEUS TRASEIROS FAB

G
A

F
DYNA TORQUE II G X

SUPER LAMEIRO G X
6 PR

12.4 X 24 R1
CHAMPION G. G. F
SAT 23° F

DYNA TORQUE II G X

TRACTION FIELD & ROAD F X


10 PR

16.9 X 28 R1 SAT FWD F X

TM 95 (8PR) P X

POWER TORQUE (8PR) G X

POWER TORQUE G X
12 PR

18.4 X 26 R1
MB 39 P

continua...

2-49
FUNCIONAMENTO

COMBINAÇÕES RECOMENDADAS
MODELOS TL75E e TL80 (Relação de Transmissão: 1,365) (continuação)

12.4 X 24 14.9 X 24

LEGENDA R1 R1
6 PR 6 PR
COMPATÍVEL

PNEUS DIANTEIROS
INCOMPATÍVEL

SIGLAS:
G - GOODYEAR
P - PIRELLI
F - FIRESTONE

POWER GRIP 125 A6


M - MICHELIN

SUPER LAMEIRO
A - MAGGION

DYNA TORQUE II

DYNA TORQUE II
CHAMPION G.G.

CHAMPION G.G.
R1 - GARRA NORMAL
R2 - GARRA ALTA (ARROZEIRO)

SAT 23°

SAT 23°
TM 95

TM 95
PNEUS TRASEIROS FAB

M
G

G
P

P
F

F
DYNA TORQUE II G X X X

TRACTOR CULTIVADORA G X X X X X
6 PR

13.6 X 38 R1 POWER TORQUE G X X X X X

TM 64/R P X X X X X

TM 93 P X X X X X

DYNA TORQUE II G X X X X X

TM 93 P X X X

TM 95 P X X X
10 PR

18.4 X 30 R1 POWER GRIP 125 A6 M X X X X X

SAT 23° F X X X X X

TRACTION FIELD & ROAD F X X X

CHAMPION F - 151 F X X X X X

DYNA TORQUE II G X X X X X

TM 95 P X X X X X

TM 93 P X X X X X
10 PR

18.4 X 34 R1
CHAMPION F - 151 F X X X X X

POWER GRIP 125 A6 M X X X X

SAT 23° F X X X X

SUPER ARROZEIRO G X X X X X
10 PR

23.1 X 26 R2 PD 22 P X X X X X

CHAMPION S. GRIP II F X X X X X

NOTA: Tabela válida para jogos de pneus novos. Consulte o seu concessionário New Holland para orientá-lo
na aquisição de pneus compatíveis entre medidas e marcas recomendadas.

2-50
SEÇÃO 2

COMBINAÇÕES RECOMENDADAS
MODELOS TL85E, TL90 e TL95E (Relação de Transmissão: 1,357)

12.4 X 24 14.9 X 24 14.9 X 24

LEGENDA R1 R1 R2
6 PR 6 PR 6 PR
COMPATÍVEL

PNEUS DIANTEIROS
INCOMPATÍVEL

SIGLAS:
G - GOODYEAR
P - PIRELLI
F - FIRESTONE

POWER GRIP 125 A6

SUPER ARROZEIRO
M - MICHELIN

SUPER LAMEIRO
DYNA TORQUE II

DYNA TORQUE II
CHAMPION G.G.

CHAMPION G.G.
R1 - GARRA NORMAL
R2 - GARRA ALTA (ARROZEIRO)

SAT 23°

SAT 23°
TM 93

TM 95

TM 95

PD 22
PNEUS TRASEIROS

M
G

G
P

P
F

F
FAB

DYNA TORQUE II G X X X X

TRACTOR CULTIVADORA G X X X X X X
6 PR

13.6 X 38 R1 POWER TORQUE G X X X X X X

TM 64/R P X X X X

TM 93 P X X X X X X

TM 63 P X X
6 PR

15.5 X 38 R1

DYNA TORQUE II (10/12PR) G X X X X

TM 93 P X X X X X X

TM 95 P X X X X X X
10 PR

18.4 X 30 R1 POWER GRIP M X X X X X X

SAT 23° F X X X X X X

TRACTION FIELD & ROAD F X X X

CHAMPION F - 151 F X X X X

DYNA TORQUE II G X X X X

TM 95 P X X X X X

TM 93 P X X X X X
10 PR

18.4 X 34 R1
CHAMPION F - 151 F X X X X X

POWER GRIP M X X X X

SAT 23° F X X X X

SUPER ARROZEIRO G X X X X X
10 PR

23.1 X 26 R2 PD 22 P X X X X X X

CHAMPION SG II F X X X X X X

continua...

2-51
FUNCIONAMENTO

COMBINAÇÕES RECOMENDADAS
MODELOS TL85E, TL90 e TL95E (Relação de Transmissão: 1,357) (continuação)

12.4 R 24 13.6 R 24 14.9 R 24


LEGENDA
R1 R1 R1
COMPATÍVEL
119 A8 121 A8 126 A8

PNEUS DIANTEIROS
INCOMPATÍVEL

SUPER TRACTION RADIAL


SIGLAS:
G - GOODYEAR
P - PIRELLI
F - FIRESTONE
M - MICHELIN

R1 - GARRA NORMAL

TM 200

TM 200
R2 - GARRA ALTA (ARROZEIRO)

PNEUS TRASEIROS

P
FAB

X
139A8

TM 300 S P
16.9 R 34 R1

X
142A8

SUPER TRACTION RADIAL G


18.4 R 30 R1

X
144A8

TM 300 S P
18.4 R 34 R1

NOTA: Tabela válida para jogos de pneus novos. Consulte o seu concessionário New Holland para orientá-lo
na aquisição de pneus compatíveis entre medidas e marcas recomendadas.

2-52
SEÇÃO 2

LASTRO DO TRATOR

PESOS EM FERRO FUNDIDO


Se o trator necessitar de elevada capacidade de
tração, as rodas de tração podem patinar por não
se fixarem convenientemente ao solo, provocando
perdas de potência e de velocidade, maior consumo
de combustível e desgaste prematuro dos pneus.
Desta forma, recomendamos a montagem de rodas
em ferro fundido para aumentar o peso nas rodas
de tração ou a aplicação de anéis de ferro fundido
ou lastrar com água, conforme se descreve na pág.
50. Quando utilizar implementos muito compridos e
pesados que podem afetar a estabilidade longitudinal
do trator, instalar pesos no eixo dianteiro para contra-
70
balanço apropriado.

Pesos dianteiros - Fig. 70

8 pesos com garras de manuseio, pesando cada um


40 kg e o suporte com o peso de 70 kg, para um
total de 390 kg.

71

Pesos nas rodas traseiras - Fig. 71

6 anéis em ferro fundido, pesando cada um 50 kg,


para um total de 300 kg.

2-53
FUNCIONAMENTO

LASTRO LÍQUIDO
ENGATES PARA INTRODUZIR E DRENAR A
ÁGUA - Fig. 72

1. Engate para introduzir água

2. Tubo de drenagem da água

3. Ligação para o ar comprimido

4. Tubo de drenagem da água

Pode ser utilizada água nas rodas traseiras se não


houver o perigo de congelamento.
72

CUIDADO: A pressão da água introduzida


nunca deve exceder bar , psi .

PROCESSO DE ENCHIMENTO DOS PNEUS PROCESSO PARA DRENAR A ÁGUA DOS


COM ÁGUA: PNEUS

- Levantar a roda do solo e colocar a válvula na


posição mais elevada.
- Levantar a roda do solo e colocar a válvula do
pneu na sua posição mais baixa.
- Afrouxar ligeiramente a válvula e aguardar que o
pneu se esvazie.

- Baixar a roda até que o pneu esteja cerca de - Afrouxar o vedante da válvula e drenar a água.
30% suspenso, para evitar que o peso da água
danifique a câmara de ar.
- Rosquear o engate (NEW HOLLAND nº 291886)
- Rosquear o engate (NEW HOLLAND nº 291885) na sede da válvula; os tubos 2 e 4 entram em
na sede da válvula e montar o tubo de água no contato com a parte interna do pneu.
engate (1), não se esquecendo de desligá-lo
quando o pneu começar a inchar para permitir
que o ar saia.
- Colocar ar comprimido através do engate (3); a
água restante escapará pelos tubos 2 e 4.
- Quando a água escapar do engate (1), o pneu
encontra-se 75 % cheio. Se desejar colocar menos
água, ou obter menos peso, posicionar a roda de
forma a que a válvula fique na parte inferior. - Retirar o engate, colocar o vedante na válvula e
encher o pneu à pressão correta.
- Retirar o engate (1), apertar a válvula e enchê-lo
com ar até à pressão especificada.

2-54
SEÇÃO 2

Pneus dianteiros, 4 RM ENCHIMENTO DOS PNEUS COM


ÁGUA
Pneus Água (1)
9.5 - 24 65 A quantidade de água indicada para cada pneu é
11.2 - 24 90 apenas aproximada.
12.4 - 24 115
(1) As quantidades de água para cada pneu apre-
11.2 - 28 100 sentadas na tabela podem diferir, dependendo do
13.6 - 24 120 fabricante do pneu.
14.9 - 24 150

Pneus traseiros, 4 RM
ENCHIMENTO DOS PNEUS COM
Pneus Água (1) SOLUÇÕES ANTI-CONGELANTES
9.5 - 24 65
11.2 - 24 90
12.4 - 24 115
11.2 - 28 100 Para evitar que a água congele e danifique os pneus,
usar uma solução de cloreto de cálcio neutralizado
13.6 - 24 120 (em flocos) em vez de água pura.
14.9 - 24 150

Preparar a solução colocando a água necessária


num recipiente e adicionando o cloreto de cálcio, (um
pouco de cada vez), misturando continuamente.

As quantidades de água e de cloreto necessárias para


produzir uma solução suficiente de anti-congelante
para encher cada pneu a 75% são apresentadas nas
tabelas da página seguinte.

CUIDADO: Nunca proceda em sentido inverso.


Colocar a água no cloreto pode ser perigoso.

CUIDADO: Aconselhamos de que se dirija a


um especialista de pneus para assegurar que
enche os pneus corretamente.

2-55
FUNCIONAMENTO

ENCHIMENTO DOS PNEUS DIANTEIROS COM SOLUÇÃO ANTI-CONGELANTE, MODELOS


4RM

Os valores apresentados na tabela têm apenas efeito informativo pois podem variar, dependendo da marca
dos pneus.

Aconselhamos que consulte um especialista de pneus.

2-56
SEÇÃO 2

ENCHIMENTO DOS PNEUS TRASEIROS COM SOLUÇÃO ANTI-CONGELANTE,


MODELOS 2RM E 4RM
Os valores apresentados na tabela têm apenas efeito informativo pois podem variar, dependendo da marca
dos pneus.

Aconselhamos que consultem um especialista de pneus.

2-57
FUNCIONAMENTO

PESOS MÁXIMOS PERMITIDOS


A distribuição estática correta do peso garante a - Maior consumo de combustível.
eficiência e produtividade máxima do trator e aumenta
a duração dos componentes envolvidos. - Desgasta prematuro dos pneus.

CUIDADO: O peso total do trator, incluindo to- - Compactação excessiva do solo.


dos os tipos de pesos e implementos não deve
exceder os limites dados na tabela abaixo. - Danos nos componentes da transmissão devido
a sobrecargas, com o conseqüente aumento nos
Se trabalhar com demasiado peso no trator pode dar custos operacionais.
origem a:
Quando utilizar o trator no campo é extremamente
- Redução da potência disponível para trabalhar importante ter a máxima potência disponível para
com implementos e, como conseqüência, redução utilizar os implementos; deste modo, devem evitar-se
da produtividade. as perdas de potência por excesso de lastragem.

ar as m imas admiss eis em todas as bitolas e elocidades

(o) Os pesos estáticos admissíveis que são indicados para o eixo traseiro, destinam-se aos tratores com pesos
incluídos e implementos montados e não apoiados.

ar as m imas admiss eis no ei o dianteiro com carre ador rontal

(*) Os pesos estáticos admissíveis que são indicados para o eixo dianteiro dos modelos 2RM e 4RM destinam-
se aos tratores com carregador frontal montado.

2-58
SEÇÃO 2

ADVERTÊNCIA: Não utilizar contrapesos que não Acrescentar ou retirar pesos do trator logo que esteja
sejam os indicados. Não aplicar pesos desnecessári- totalmente equipado, até conseguir o equilíbrio na dis-
os ao trator: não apenas por ser supér uo como pode tribuição estática do peso em relação ao implemento
causar danos ao trator. que vai utilizar, tendo o cuidado de não exceder os
pesos máximos operacionais.
ADVERTÊNCIA: Com implementos montados na
parte traseira do trator, é aconselhável aplicar à frente
um peso mínimo extra de 20%.

DISTRIBUIÇÃO ESTÁTICA DO PESO NO


Os valores percentuais na distribuição dos pesos
TRATOR - Fig. 73 que são dados para os modelos de dupla tração
são apenas indicativos e estão relacionados com
A montagem de implementos à frente e atrás do tra- o peso total do trator e todo o equipamento e pesos
tor provoca alterações na distribuição do peso sobre aplicados.
os eixos.

MODELOS DE DUPLA TRAÇÃO

73

EIXO DIANTEIRO EIXO TRASEIRO


40% 60%

2-59
FUNCIONAMENTO

AJUSTE DA COLUNA DA DIREÇÃO - Fig.74


Opcional para mercados espec ficos
O volante pode ser regulado em inclinação e também
em altura.
Para regular o volante, utilizar a alavanca (1), fig. 74.
Quando estiver regulado satisfatoriamente, travar
a coluna empurrando a alavanca de fixação para
baixo.
1. Ajuste da coluna
- Alavanca para baixo, coluna da direção travada
em posição.
- Alavanca para cima, coluna da direção solta.
74

AJUSTE DO ASSENTO DO OPERADOR

Para que faça uma condução segura, mesmo em Assento standard - Fig. 75
condições difíceis, aconselhamos que regule con-
venientemente o assento. Para evitar situações O assento possui ajuste para a sua suspensão,
perigosas, seguir as instruções indicadas: altura e aproximação/afastamento em relação aos
- Não ajustar o assento quando o trator estiver em comandos.Desta forma, pode escolher a posicão mais
movimento. confortável para condução e pode alterá-la enquanto
trabalha.
- O assento deve ser montado e reparado apenas
por pessoal especializado.
- Para colocar o assento à frente ou atrás, empurrar
- Verificar periodicamente se os parafusos de fixa- a alavanca (4) para o lado.
ção estão apertados e se os comandos de ajuste
estão tensionado corretamente, para assegurar - Após ter deslocado o assento, soltar a alavanca
segurança e estabilidade ao trabalhar. e certificar-se de que o assento ficou preso na
posição escolhida.

AJUSTE DA SUSPENSÃO DO ASSENTO

Para um ajuste correto, girar o botão (1) para a direita


ou para a esquerda até que, sentado no assento,
encontre a posição mais confortável, conforme o
indicador (2).

AJUSTE DA ALTURA DO ASSENTO

Para subir o assento, afrouxar as porcas (3) e posi-


coná-lo na altura mais adequada.

Quando ausentar-se do trator por um periodo maior,


destrave a alavanca (5) e escamoteie o assento até
apoiá-lo ao volante do trator. Para retornar o assento
à posição de uso, destrave a alavanca (6) e volte o
assento à posição original até que a alavanca (5)
trave-se.
75

2-60
SEÇÃO 2

ASSENTO COM SUSPENSÃO PNEUMÁTICA


- Fig. 76, 77 e 78 (Opcional para merca-
dos espec ficos

O assento possui os comandos para realizar os


ajustes anteriormente descritos.

Desta forma, pode escolher a posição mais confortável


para condução e pode alterá-la enquanto trabalha.

la anca para apro imar a astar o assento


do volante - Fig. 76
76
- Para deslocar o assento para a frente ou para trás,
puxar a alavanca (1) para cima.

- Após deslocar o assento, soltar a alavanca


e verificar se fica travado na posição cor-
reta.Man pulo de inclinação do encosto
Fig. 77

Para regular a inclinação do encosto do assento puxar


o manípulo (2), fig. 77 para cima.

Man pulo para a uste da altura e suspensão


pneumática - Fig. 77

Para um ajuste correto da suspensão, proceder da


seguinte forma:

- Puxar o manípulo (3) para cima para encher a


almofada de ar.

- Permanecer sentado e puxar o manípulo (3) para 77


cima para acionar o compressor e depois soltá-
lo.

O compressor pára automaticamente quando a al-


mofada de ar atinge o ajuste do seu peso.

Utilizar o manípulo (3) para regular a altura do as-


sento quando estiver sentado, devendo proceder da
seguinte forma:

- Ajuste inferior = empurrar o manípulo (3) para a fr-


ente, para a posição A e em seguida para cima.

2-61
FUNCIONAMENTO

- Ajuste intermediário = empurrar o manípulo (3)


para cima, mantendo-o na sua posição normal
B.

- Ajuste superior = empurrar o manípulo (3) para


trás, para a posição C e em seguida para cima.

O assento desloca-se automaticamente para a altura


pretendida, deixando a suspensão inalterada em
relação à posição anterior.

Alavanca de ajuste longitudinal - Fig. 78

A suspensão longitudinal é particularmente recomen-


dada quando se trabalha em terrenos irregulares,
onde um assento com posição rígida é particular-
mente irritante.

- Alavanca (2) na posição A = suspensão longitu-


dinal solta.

- Alavanca (2) na posição B = suspensão longitu-


dinal travada. od io de re ula em do as-
sento - Fig. 78

78 Para alterar a almofada em relação à base, girar o


botão (1) para a esquerda ou para a direita.

Ajuste do apoio lombar - Fig. 78

Girar o botão (1) para a esquerda ou para a direita


para ajustar a forma do encosto do assento para a
posição mais confortável.

2-62
SEÇÃO 2

CINTOS DE SEGURANÇA

Seu trator está equipado com cinto de segurança


testado e homologado.

Utilizar sempre o cinto de segurança quando estiver


disponível no assento do operador e o trator seja
equipado com EPCC.

Encontram-se disponíveis duas versões de cintos


de segurança:

- Sem dispositivo enrolador inercial, para os as-


79
sentos standard.

- Com dispositivo enrolador inercial, para os as-


sentos De-Luxe e pneumáticos.

CINTOS DE SEGURANÇA SEM DISPOSI-


TIVO ENROLADOR INERCIAL Fig. 79

Para apertar o cinto, inserir a ponta (3) no rasgo


(1).

Para soltar o cinto, apertar no botão (2) e puxá-lo


para fora.

Ajustar o comprimento do cinto puxando-o pela parte


(4) para aumentar o comprimento ou pela parte (5)
para encurtar.

CINTOS DE SEGURANÇA COM DISPOSI-


TIVO ENROLADOR INERCIAL Fig. 80

Para apertar o cinto, puxá-lo pelo enrolador de inércia


e inserir a ponta (2) no furo (3).

NOTA: O cinto ajusta-se automaticamente ao corpo


do condutor.

Para soltar o cinto, apertar no botão (4). O cinto re-


colhe automaticamente.

80

2-63
FUNCIONAMENTO

NOTAS

2-64
SEÇÃO 3
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO
INTRODUÇÃO Ajustar os intervalos em relação às condições am-
bientais e de trabalho. Os intervalos devem ser re-
Esta Seção inclui todos os pormenores dos proces- duzidos em condições adversas (água, lama, areia,
sos de Serviço necessários para manter o seu trator excesso de poeira).
no máximo de sua eficiência. A tabela de lubrificação
e manutenção na pág. 5, constitui uma referência
rápida a estes requisitos. Cada operação é numerada TABELA DE LUBRIFICAÇÃO E MANUTEN-
para uma consulta mais rápida. ÇÃO - Págs. 5 e 6
Além das operações indicadas de manutenção Esta tabela indica os intervalos aos quais se devem
regular, verificar os pontos a seguir indicados sem- fazer as verificações de rotina, lubrificações, operações
pre que necessário, durante as primeiras 50 horas de Serviço/ajustes. Utilize a tabela como um guia de
de trabalho: consulta rápida, quando prestar assistência ao trator. As
operações descrevem-se na seqüência da tabela.
Aperto das porcas das rodas;
Níveis de óleo dos cubos e eixo dianteiro.
PERÍODO DE AMACIAMENTO
ADVERTÊNCIA: Estacionar o trator numa superfície
horizontal e, se possível, estender todos os cilindros Durante o período de amaciamento (cerca de 50
horas de trabalho), recomendamos que realize as
hidráulicos antes de ver os níveis de óleo.
seguintes operações adicionais, todas as “10 horas
de Serviço” e durante as primeiras 50 horas:
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA
Ponha o motor em movimento durante alguns
Leia e observe todas as precauções de segurança minutos a baixas rotações e depois em lenta, a
constantes da Seção “Manutenção do trator”, no início cada vez que faz um arranque a frio.
deste Manual.
Não deixe o motor trabalhar muito tempo a baixas
NOTA: Todos os filtros e leos usados devem ser rotações.
destruídos de forma a não afetarem o meio ambiente.
Não utilize continuamente o trator em trabalhos
CUIDADO: Não verifique, lubrifique, e efetue opera- pesados.
ções de Serviço ou ajustes no trator com o motor
Siga as recomendações descritas após substitu-
acionado.
ições de algum componente principal.

COMO EVITAR A CONTAMINAÇÃO DO NAS PRIMEIRAS 50 HORAS DE OPERAÇÃO


SISTEMA
Em adição às operações regulares de manutenção,
Para evitar a contaminação ao trocar óleos, filtros, verificar os seguintes itens em cada 10 horas ou diaria-
etc., limpe sempre a área em volta dos tampões de mente durante as primeiras 50 horas de operação.
enchimento, bujões de nível, varetas e filtros, antes
de retirá-los. Antes de ligar cilindros remotos, veja Verificar o nível do óleo da transmissão, eixo
se o óleo que neles de encontra está limpo, não se traseiro e hidráulico.
deteriorou devido a armazenagem muito prolongada Aperto das porcas das rodas (discos e aros).
e é do tipo recomendado.
Nível de óleo nos cubos das rodas dianteiras
Para evitar a entrada de sujeiras durante a lubrifica- (4WD).
ção, limpar cuidadosamente os copos de lubrificação
antes de iniciar a operação. Após a lubrificação, IMPORTANTE: Estacionar o trator em piso nivelado e
limpar o excesso de graxa. se necessário distender os cilindros antes de verificar
os níveis dos óleos.
INTERVALOS FLEXÍVEIS DE MANUTENÇÃO
MANUTENÇÃO NAS PRIMEIRAS 50 HORAS
Os intervalos indicados na tabela de lubrificação e ma-
nutenção, são indicações que devem ser observadas Certificar-se de que nas primeiras 50 horas de ope-
quando se trabalha em condições normais. ração sejam executadas as seguintes operações
adiconais:

3-1
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Trocar óleo e filtro do óleo do motor. Verificar o torque dos parafusos do arco de se-
Trocar filtro do combustível. gurança.
Verificar o torque dos parafusos do coletor de
NOTA: O filtro do combust vel de reposição é maior
escape.
que o filtro instaldo na linha de produção.
Trocar filtro do óleo hidráulico. NOTA: Os itens descritos na verificação da
inspeção das 50 horas são importantes. Caso
Verificar nível de óleo da transmissão, eixo tra-
não sejam executados, terá como resultado o
seiro e hidráulico.
desgaste prematuro dos componentes e limitação da
Verificar nível do óleo do diferencial da tração vida útil do trator.
dianteira (4WD).
Verificar nível de óleo dos cubos dianteiros CUIDADO: Após as primeiras 50 horas de uti-
(4WD). lização, substitua o óleo do cárter (operações nº 23
Aplicar graxa nos pontos de lubrificação e árvo- e 2 bem como o filtro operação n 28 .
res de transmissão.
Verificar e ajustar os freios. CUIDADO: Realizar as operações indicadas nesta
Verificar todas as uniões das entradas de ar. seção aos intervalos especificados, para assegurar
Apertar todas as uniões das mangueiras do que o trator funciona corretamente. embre-se no
sistema de arrefecimento. entanto, de realizar as inspeções e ajustes de acordo
Verificar o torque dos parafusos dos pesos dian- com a experiência e o bom senso cuja freq ência
teiros (se montados). pode variar com as condições de trabalho e ambi-
entais).

ABASTECER O TRATOR
CUIDADO: Quando trabalhar com óleo diesel, ob- ARMAZENAGEM DO COMBUSTÍVEL
serve o seguinte: Tomar as seguintes precauções para se assegurar
Não fume próximo do combustível. Em nenhuma que o combustível armazenado se mantém isento de
circunstância se deve adicionar gasolina, álcool ou sujeiras, água e outros conhecimentos.
quaisquer outros combust veis, pois existe risco de Guarde o combustível em depósitos de ferro preto e
fogo ou explosão. Num espaço fechado, como é o não galvanizado, pois o revestimento de Zinco rea-
caso do depósito de combustivel, estas misturas girá com o combustível e formará compostos que
são mais explosivas do que a gasolina pura. Nunca contaminariam a bomba injetora e os injetores.
utilize estas misturas. Além disso, a mistura de leo
diesel e álcool não é aprovada devido possibilidade Instalar os depósitos afastados da luz direta do
da lubrificação inadequada do sistema de injeção sol, inclinando-os ligeiramente para que os sedi-
de combustível. Limpar a área do tampão de enchi- mentos no depósito se depositem, afastados do
mento e retirar quaisquer matérias estranhas. Encher tubo de saída.
o depósito após cada dia de trabalho para reduzir a Para facilitar a eliminação da umidade e dos
condensação que se verifica durante a noite. Nunca sedimentos, instale um bujão de drenagem na
retire o tampão ou abasteça o seu trator com o mo- parte mais baixa da extremidade oposta ao tubo
tor trabalhando. Quando estiver abastecendo, nunca de saída.
deixe de observar a ponta da mangueira. Não encha o
dep sito até o limite da sua capacidade. Deixe espaço Se o combustível não for filtrado do depósito, use
para a expansão do combustível. Se perder o tampão um funil com um filtro de tela metálica muito fina
original, substitua-o por outro original e aperte-o firme- quando estiver abastecendo o trator.
mente. impe imediatamente qualquer combust vel Prepare as suas compras de combustível de
derramado. forma a que o óleo de Verão não fique para ser
consumido no inverno.
ESPECIFICAÇÕES DO COMBUSTÍVEL
A qualidade do combustível utilizado, é um fator ABASTECIMENTO
importante para uma performance confiável e uma Antes do abastecimento, limpe a área circundante ao
vida satisfatória do motor. Os combustíveis devem bocal de enchimento para evitar o ingresso de ma-
ser limpos, bem refinados e não corrosivos para o térias estranhas no depósito. Após o abastecimento,
sistema de alimentação. Certifique-se de estar a voltar a colocar o tampão e apertá-lo totalmente.
utilizando combustível de qualidade conhecida e
NOTA: A capacidade do dep sito de combust vel é
fornecido por um fornecedor idôneo. de 110 litros.
NOTA: Se o tampão do depósito se perder ou dani-
ficar, substitu -lo por outro original.
3-2
SEÇÃO 3

VERIFICAÇÕES DIVERSAS SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO MOTOR

Verificar regularmente os seguintes componentes É aconselhável substituir o líquido de arrefecimento


e, no caso de existir algumas anomalia, contatar o a cada 2 anos ou 1.200 horas de serviço, conforme
Concessionário especializado e substituir as peças o que ocorrer primeiro.
danificadas, se necessário.

Rótulas de direção: verificar se não existem folgas


e que as pontas cônicas se encontram firmes nos
locais; verificar também se não há sinais de graxa
escapando pelos vedantes das rótulas e que os RADIADOR
vedantes se encontram em perfeitas condições.
Para que o circuito do arrefecimento funcione cor-
Tubos dos cilindros da direção hidrostática: os retamente, é importante que as aletas do radiador
tubos não devem apresentar quaisquer sinais de não estejam entupidas.
amassamento, fraturas ou outros danos na parede
externa, nem haver vestígios de óleo entre o tubo Limpá-lo com regularidade, mesmo várias vezes ao
e a união. dia, no caso do ambiente em que trabalha ser par-
ticularmente poeirento.
Alavanca do freio de estacionamento: verificar se
o mecanismo dentado bloqueia com firmeza.

PNEUS

LUZES INDICADORAS Montar e retirar os pneus sempre em perfeitas


condições de limpeza. Evitar trabalhar na terra. Para
O trator está equipado com luzes indicadoras para auxiliar a montagem e a remoção dos pneus, evitar
informar sobre as condições de funcionamento do a utilização de graxas e, como opção, prefira água
trator. Algumas anomalias devem ser corrigidas de e sabão.
imediato, por exemplo, nível do óleo do motor, fluido
dos freios, líquido de arrefecimento, líquido do láva- Quando montar um pneu novo ou usado, enchê-lo a
párabrisa, entupimentos do filtro de ar, etc. 3,5 bar (3,6 kgf/cm2 - 51,2 psi) para que o pneu en-
caixe convenientemente e, então, enchê-lo a pressão
correta para serviço.
BOMBA INJETORA DE COMBUSTÍVEL

Durante o período de garantia todos os reparos re-


alizados devem ser executados, exclusivamente, PRESSÃO DOS PNEUS
por pessoal especializado do Concessionário. Se
o lacre de segurança da bomba fôr violado, a New Os valores podem diferir dependendo dos seguintes
Holland não pode, em caso algum, ser responsável fatores: diferentes pneus dos que são montados pela
pelos termos da garantia. New Holland, tipos de pesos, diferentes condições
de utilização, etc. O fabricante dos pneus será cer-
tamente capaz de aconselhá-lo nas pressões.

CONSIDERAÇÕES ECOLÓGICAS Não se esqueça de verificar as pressões regular-


mente. A freqüência de tal inspeção dependerá das
Quando fôr necessário encher o depósito de com- condições de utilização e condições climáticas.
bustível ou mudar o óleo, nunca se esqueça de
colocar um recipiente sob o componente para que
não haja derramamentos. Os produtos utilizados são
poluentes e, como conseqüência, é importante evitar
a contaminação do ambiente onde vivemos.

3-3
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

ACESSO PARA INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

INTRODUÇÃO

1 Para ter acesso aos componentes do motor e pro-


ceder a inspeções, lubrificações ou manutenções, o
capô deve estar aberto.

As instruções seguintes descrevem o procedimento


a seguir.

CAPÔ
1
O capô possui dobradiças atrás para permitir acesso
fácil e seguro aos diferentes componentes do mo-
tor.

2 Um amortecedore a gás (3), fig. 3, mantém o capô


em uma das duas posições possíveis.

ABERTURA DO CAPÔ - Fig. 3

2 Retirar o tubo de escape (2), fig. 2, girar o manípulo


(1), fig. 1, levantar a parte da frente do capô no lo-
cal em que se mostra com a seta e deixá-lo depois
abrir por si.

O amortecedor a gás (3), fig. 3, manterá o capô


aberto.

CUIDADO: Retirar o tubo (2 , fig. 2, de preferência


quando o motor estiver frio. Utilizar um par de luvas
adequado para evitar queimar as mãos se o tubo
estiver quente.

3 NOTA: Para fechar o capô, basta puxá-lo para baixo


e pressionar ligeiramente na parte superior para as-
segurar que fica fechado.

3-4
SEÇÃO 3

TABELA DE LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Os números na 2ª coluna dizem respeito às operações das páginas seguintes desta seção.
Horas de trabalho

Nº da Operação

Serviço a realizar

Substituir
Lubrificar
Ver nível
erificar

Ajustar
Limpar

Página
1 Embreagem da caixa de marcha 7
Manutenção
2 Correias do ventilador 8
e el
3 Válvula de saída, filtro de ar sêco 8
4 Elemento principal, filtro de ar sêco 9
Quando a
luz de aviso 5 Reservatório do fluido dos freios 10
acender
6 Filtro de sedimentos de combustível 10

Cada 10 7/8 Cárter do motor 11


horas 9 Depósito de expansão do radiador 12
10 Cubos das rodas traseiras 13
11 Hidráulico e articulações 13
12 Gancho de reboque 13
13 Cilindro da direção, 4RM 14
14/15 Articulações dos eixos, 4RM 14
Cada 50
horas 16 Cilindro da direção, 2RM 15
(*)
17 CIlindro e manga de eixo do lado direito, 2RM 15
18 Mangas de eixo do lado esquerdo, 2RM 15
19 Mancal do eixo dianteiro, 2RM 16
20 Braços do hiráulico 16
21 Filtro de combustível (dreno do condensador) 16

( ) Atenção: Nas primeiras 50 horas de operação, certificar-se de que sejam executadas as operações adicionais,
conforme descrito nas páginas 1 e 2 desta seção.

3-5
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO
Horas de trabalho

Nº da Operação
Serviço a realizar

Substituir
Lubrificar
Ver nível
erificar

Ajustar
Limpar

Página
22 leo do motor, modelos de 4 cilindros 17
23 leo do motor, modelos de 3 cilindros 17
24 Filtro de combustível 17
25 FIltro da bomba de combustível 18
26 Filtro do óleo do hidráulico 18
27 Filtro do óleo do motor 18
Cada 300
28 Elemento externo do filtro de ar sêco 19
horas
29 Transmissão traseira e hidráulico 19
30 Alojamento do eixo dianteiro 19
31 Freio de estacionamento na transmissão 20
32 Redução dos cubos do eixo dianteiro 20
33 Rodas dianteiras, 2RM 20
34 Mangas de eixo, 4RM 21
Cada 900
35 Válvulas do motor 22
horas
36 Elemento interno e externo do filtro de ar sêco 22
Cada 1.200 37 Reservatório de combustível 23
horas ou
anual-mente 38 Luva da árvore de transmissão do eixo dianteiro 23
39 Nível do eletrólito da bateria 24
40 Injetores 25
Cada 1.200 41 leo do eixo dianteiro, 4RM 25
horas ou de
2 em 2 anos 42 Sistema de arrefecimento do motor 26
43 leo da transmissão traseira e hidráulico 27
Sangrar o sistema de combustível 28
Sangrar o sistema de freio 29
Manutenção
Sistema elétrico 30
geral
Notas da manutenção da lataria 37
Armazenagem do trator 38

3-6
SEÇÃO 3

MANUTENÇÃO FLEXÍVEL

OPERAÇÃO 1

AJUSTE DA EMBREAGEM - Figs. 1 e 2

Se a posição do pedal da embreagem estiver muito


alta ou se não alcançar a sua posição de descanso
mais alta (para evitar que a embreagem patine) veri-
ficar se a distância A do pedal (2), Fig. 1, em relação
à plataforma é de 185 mm para tratores sem cabine, 1
ou de 162 mm para tratores com cabine; se não fôr,
ajustar o comando da seguinte forma:

Afrouxar as porcas (1), e fig. 1 e retirar a tampa


para ter acesso aos comandos de ajuste.

Soltar a contraporca (1), fig. 2, e a porca (2), fig.


2, para a esquerda.

Verificar se a distância A está correta.

Apertar a contraporca (1), fig. 2.

Voltar a verificar se o curso do pedal está de 2


acordo com o especificado.

3-7
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 2

CORREIA DO VENTILADOR - Fig. 5

Verificar se a deformação A da correia é de 10 a 11


mm com uma carga de 78 a 98 N (8 a 10 kgf), medido
tal como se mostra na figura.

Para ajustar a correia afrouxar a porca (1), fig. 5 e


restabelecer a tensão conforme indicado acima.

NOTA: Se a correia estiver com cortes ou necessitar


5 de ajustes freq entes é melhor substitu -la.

OPERAÇÃO 3

VÁLVULA DO FILTRO DE AR - Fig. 6

Verificar se a válvula de saída (2) está obstruída ex-


ercendo pressão na tampa da ponta da borracha.

3-8
SEÇÃO 3

QUANDO A LUZ INDICADORA ACENDE


NO PAINEL DE INSTRUMENTOS

MANUTENÇÃO DO FILTRO DE AR SÊCO

NOTA: Tomar sempre a ação corretiva quando a luz


indicadora vermelha (1 , fig. acende indicando que
o filtro está obstru do.
Substituir o elemento externo todos os anos ou
quando aparecer fraturas vis veis colocando uma
luz no interior . Não lavar ou assoprar o filtro de
segurança interno. Substituir o filtro externo si-
multaneamente com o filtro interno.

OPERAÇÃO 4

ELEMENTO PRINCIPAL DO FILTRO DE AR


SÊCO - Fig. 8

Quando a luz vermelha indicadora acender, indicando


restrição no painel de instrumentos, retirar o filtro
externo (1), fig. 8 e limpá-lo da seguinte forma:

A. Com um jato de ar comprimido a uma pressão


inferior a 5,9 bar (6 kgf/cm2). Inserir a ponta do jato
de ar no interior do elemento e assoprar a poeira
de dentro para fora.

ou:

B. Com água e um detergente que não faça espuma,


enxaguar com um jato de água a uma pressão
inferior a 2,9 bar (3 kgf/cm2) e secar com ar quente
a uma temperatura inferior a 50oC.

Nunca limpar o elemento batendo-o numa superfície


rija. É preferível bater na palma da mão.
Limpar todo o interior da caixa do filtro cuidadosa-
mente com um pano que não deixe fios.

NOTA: A cada 5 limpezas (A) ou 1 limpeza (B), sub- 8


stituir o filtro de ar.

3-9
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 5

NÍVEL DO FLUIDO DOS FREIOS - Fig. 9

Verificar se o nível do fluido não se encontra abaixo


da seta indicadora do reservatório.

ADVERTÊNCIA: Se a luz de aviso vermelha acender


no painel de instrumentos, isto indica que o n vel
de óleo no reservatório está abaixo do nível “MIN”.
Encher até o n vel, imediatamente. Quando tiver ter-
minado, sangrar o circuito conforme se descreve na
página 29 desta seção. Se a luz permanecer acessa,
9
contatar o seu Concessionário New Holland.

NOTA: Verificar periodicamente a eficiência do indi-


cador. Se estiver correto, a lâmpada indicadora 14,
página , seção 2 deverá acender quando se aperta
no botão azul colocado na tampa.

OPERAÇÃO 6

FILTRO SEDIMENTADOR DE COMBUSTÍV-


EL - Fig. 10

Com o reservatório completamente cheio, afrouxar o


parafuso inferior (1) até que a água seja drenada.

Para assegurar a descarga completa, afrouxar


também o parafuso superior (2). Apertar o parafuso
superior (1) e, quando o combustível começar a sair
sem bolhas de ar, apertar o parafuso superior (2).

10

3-10
SEÇÃO 3

CADA 10 HORAS

OPERAÇÃO 7

NÍVEL DE ÓLEO DO MOTOR - Figs. 11 e 12

Verificar o nível com o trator numa superfície plana


e com o motor parado. Antes de verificar o nível,
aguardar pelo menos 5 minutos para que o óleo
assente.

- Retirar a vareta (1), limpá-la com um pano e voltar


a colocá-la no bocal.

11
- Retirar a vareta novamente e verificar se o nível
de óleo se encontra entre as marcas “MIN” e
“MAX”.

- Se necessário, adicionar óleo pelos bocais (2) fig.


11 ou (1) fig. 12, até obter o nível correto.

NOTA: Se o nível do óleo estiver baixo acende uma


luz de aviso vermelha no painel.

ADVERTÊNCIA: Quando o nível de óleo estiver


abaixo da marca “MIN” nunca pôr o motor em fun- 12
cionamento.

OPERAÇÃO 8

ENCHIMENTO DO CÁRTER, NOS MO-


TORES DE 3 CILINDROS - Fig. 13

Verificar o nível e óleo conforme se descreve na


operação 7.

Se necessário adicionar óleo através dos bocais (2),


fig. 11, ou no bocal (1), fig. 13.

13

3-11
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 9

RESERVATÓRIO DE EXPANSÃO DO RADIA-


DOR (Quando instalado) - Fig. 15

O nível deve estar sempre acima da marca “MIN”,


conforme se mostra na figura.

Se necessário completar através do bocal (1).

15

3-12
SEÇÃO 3

CADA 50 HORAS

OPERAÇÃO 10

CUBOS DAS RODAS TRASEIRAS - Fig. 16

Verificar regularmente se quando lubrifica a graxeira


(1) com graxa AMBRA GR75MD, (uma de cada lado),
a graxa escapa pelo retentor interno. Para encher de
forma uniforme o recipiente de graxa, entre o cubo e
o redutor, deverá girar a roda. Quando trabalhar em
zonas particularmente poeirentas ou lamacentas, a
operação deve ser realizada com freqüência para
expelir qualquer poeira ou água que tenha entrado.
(Exceto Arrozeiro)

16

OPERAÇÃO 11

ARTICULAÇÕES DO HIDRÁULICO - Fig. 17

Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AM-


BRA GR75MD nas graxeiras (1) que se mostram
na figura.

17

OPERAÇÃO 12

GANCHO DE REBOQUE - Fig. 18 (Opcional)

Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AMBRA


GR75MD nas graxeiras que se mostram na figura.

18

3-13
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 13

CILINDROS DA DIREÇÃO, VERSÃO 4 RM


Fig. 19

Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AMBRA


GR75MD nas graxeiras que se mostram na figura.

19

OPERAÇÃO 14

MANCAL TRASEIRO, VERSÃO 4RM


Fig. 20

Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AMBRA


GR75MD na graxeira que se mostra na figura.

20

OPERAÇÃO 15

MANCAL DIANTEIRO, VERSÃO 4RM


Fig. 21

Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AMBRA


GR75MD, na graxeira que se mostra na figura, até
começar a sair pela saída (1).

21

3-14
SEÇÃO 3

OPERAÇÃO 16

CILINDROS DA DIREÇÃO, VERSÃO 2 RM


Figs. 22 e 23

Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AMBRA


GR75MD na graxeira que se mostra na figura.

22

OPERAÇÃO 17

CILINDRO DA MANGA DE EIXO DO LADO


DIREITO, VERSÃO 2RM - Fig. 23

Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AM-


BRA GR75MD nas 2 graxeiras que se mostram na
figura.

23

OPERAÇÃO 18

MANGA DE EIXO DO LADO ESQUERDO,


VERSÃO 2RM - Fig. 24

Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AMBRA


GR75MD, na graxeira que se mostra na figura.

24

3-15
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 19

MANCAL DO EIXO DIANTEIRO, VERSÃO


2RM - Fig. 25

Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AMBRA


GR75MD na graxeira que se mostra na figura.

25

OPERAÇÃO 20

BRAÇOS DO HIDRÁULICO COM PONTAS


TELESCÓPICAS - Fig. 26 (opcional)

Utilizando uma bomba de graxa, injetar graxa AMBRA


GR75MD na graxeira que se mostra na figura (uma
de cada braço).

26

OPERAÇÃO 21

FILTRO DE COMBUSTÍVEL - Fig. 27

Retirar a condensação, afrouxando o parafuso (1) três


ou quatro voltas e acionando a alavanca da bomba
de combustível.

27

3-16
SEÇÃO 3

CADA 300 HORAS

OPERAÇÃO 22

CÁRTER DO MOTOR: MODELOS TL75E,


TL75,TL85E, TL85,TL95E e TL95 - Fig. 28

Drenar através do bujão e encher através do bocal


(1), fig. 12 desta seção.

28

OPERAÇÃO 23

CÁRTER DO MOTOR: MODELO TL60E


eTL60 - Fig. 29

Drenar através do bujão e encher através do bocal


(1), fig. 13 desta seção.

NOTA: Quanto s quantidades de leo, consultar a 29


tabela da pág. 39 desta seção.

OPERAÇÃO 24

FILTRO DE COMBUSTÍVEL - Fig. 30

Afrouxar o elemento de filtro (1), com a mão e sub-


stituí-lo. Sangrar o ar conforme se descreve na pág.
28 desta seção.

30

3-17
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 25

BOMBA DE COMBUSTÍVEL - Fig. 31

Retirar a tampa (1) e limpar o filtro.

31

OPERAÇÃO 26

FILTRO DO ÓLEO DO HIDRÁULICO - Fig. 32

Substituir o filtro (1) e lubrificar o vedante, rosquear


e apertar o elemento 3/4 de volta à mão. Encher de
óleo até o nível. Não utilize óleo usado.

32

OPERAÇÃO 27

FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR - Fig. 33

Substituir o filtro (1): lubrificar o vedante, rosquear e


apertar à mão o elemento filtrante 3/4 de volta. Encher
com óleo até o nível; não utilizar óleo usado (ver as
operações nº 7 e 8 desta seção.

33

3-18
SEÇÃO 3

OPERAÇÃO 28

ELEMENTO EXTERNO DO FILTRO DE AR


SÊCO - Fig. 34

Retirar a tampa, retirar o elemento externo (1) e


limpá-lo conforme se descreve na operação 4 desta
seção.

34

OPERAÇÃO 29

TRANSMISSÃO E SISTEMA HIDRÁULICO -


Fig. 35

Com o trator numa superfície plana, o motor desli-


gado e os braços do hidráulico em baixo, verificar se
o nível de óleo atinge a marca “MAX” na vareta (1).
Se necessário, adicionar óleo retirando a tampa (2)
e enchendo através deste bocal.

NOTA: Quanto ao tipo de óleo consultar a tabela da


página 39 desta seção.

35

OPERAÇÃO 30

ALOJAMENTO DO EIXO DIANTEIRO NOS


MODELOS 4 RM - Fig. 36

Verificar o nível de óleo da seguinte forma:

- estacionar o trator numa superfície plana.

- retirar o bujão (1), e verificar se o óleo sai pelo


orifício.

Se necessário, encher através do orifício (1) até que


o óleo começe a sair.
36

NOTA: Quanto ao tipo de óleo, consultar a tabela da


página 39 desta seção.

3-19
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 31

FREIO DE ESTACIONAMENTO NA TRANS-


MISSÃO - Fig. 37

O freio deverá atuar ao terceiro estalo da catraca;


se não atuar soltar a porca (1), afrouxar a porca de
ajuste (2) até obter a atuação no terceiro estalo. Após
o ajuste, apertar a porca (1).

37

OPERAÇÃO 32

REDUTORES DOS CUBOS DO EIXO DI-


ANTEIRO NOS MODELOS 4 RM - Fig. 38

Posicionar o bujão (1) na sua posição mais baixa,


colocar um recipiente por baixo do orifício e drenar
o óleo.

Colocar o orifício na posição horizontal e encher com


óleo novo.

NOTA: Quanto ao tipo de óleo, consultar a tabela da


página 39 desta seção.
38

OPERAÇÃO 33

RODAS DIANTEIRAS NOS MODELOS 2RM


Fig. 39

Retirar as tampas (1) dos cubos, enchê-los com graxa


AMBRA GR75MD e voltar a colocar as tampas.

39

3-20
SEÇÃO 3

OPERAÇÃO 34

ROLAMENTOS DAS RÓTULAS DOS MOD-


ELOS 4RM - Fig. 40

Pelo menos uma vez por ano, injetar graxa AMBRA


GR75MD nas duas graxeiras de lubrificação que se
mostram (2 de cada lado).

40

3-21
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

CADA 900 HORAS

OPERAÇÃO 35

VÁLVULAS DO MOTOR - Fig. 41

Verificar a folga das válvulas com o motor frio. A folga


deverá ser de 0,20mm para as válvulas de admissão
e de escape.

41

CADA 1.200 HORAS OU UMA VEZ POR ANO

OPERAÇÃO 36

FILTROS DE AR SÊCO - Fig. 42

Substituir o filtro externo (1) simultaneamente com o


filtro interno (2).

NOTA: A cada 5 limpezas (A) ou 1 limpeza (B), sub-


stituir o filtro de ar. Ver operação desta seção.

42

3-22
SEÇÃO 3

OPERAÇÃO 37

RESERVATÓRIO DE COMBUSTÍVEL - Fig.


43

Com o trator numa superfície plana e o motor


parado, drenar o combustível conforme se descreve
a seguir:
- Colocar um recipiente por baixo do depósito.
- Retirar o bujão (1) e drenar o combustível para
remover quaisquer impurezas do depósito.
Voltar a encher o depósito com combustível limpo e
sangrar o sistema conforme se descreve na pág. 28
desta seção.

43

OPERAÇÃO 38

LUVA DA ÁRVORE DE TRANSMISSÃO DA


TRAÇÃO DIANTEIRA - Fig. 44

Siga estas instruções para efetuar o controle:


- retire a proteção da árvore de transmissão da
tração dianteira;
- afrouxe os parafusos (1) para soltar o suporte (2)
da caixa de transmissão;
- remova o anel elástico (4);
- mova a luva (3) na direção indicada pela seta.
Faça com que a árvore de transmissão desça
o suficiente para poder retirar a referida luva.
Verifique se as ranhuras internas não apresentam 44
sinais de desgaste excessivo.

NOTA: Se as ranhuras internas da luva apresentarem


um desgaste excessivo, entre em contato com o seu
Concessionário NE O AND para a eventual
substituição.

3-23
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 39

NÍVEL DO ELETRÓLITO DA BATERIA - Fig.


44a

IMPORTANTE: Esta operação s se aplica s ba-


terias em tratores que trabalham em climas tempe-
rados. Tratores que trabalham em climas tropicais
devem verificar o n vel do eletr lito a cada 3 horas.
Ver Operação 14.

Desrosquear e retirar as seis tampas (1) da face


superior da bateria.
44a
Para evitar a formação de zinabre (corrosão), os
bornes da bateria deverão ser limpos e cobertos
com vaselina.

IMPORTANTE: Se a bateria estiver descarregada


e a tensão nos terminais for inferior a volts, a
recuperação exigirá um processo especial de carga.
Contatar o seu Concessionário New Holland.

3-24
SEÇÃO 3

CADA 1.200 HORAS OU DE 2 EM 2 ANOS

OPERAÇÃO 40

INJETORES - Fig. 45
Revisar através do pessoal especializado do seu
Concessionário New Holland, calibragem: (consultar
a página 4 seção 5). Para retirar do motor, retirar os
tubos e retirar o flange.
NOTA: Antes de soltar ou desligar qualquer parte do
sistema de injeção, limpar cuidadosamente o local
em que se deve trabalhar.
NOTA: Montar tampas em toda a tubulação e nas
aberturas dos injetores para impedir a entrada de
sujeira.
45

OPERAÇÃO 41

ALOJAMENTO DO EIXO DIANTEIRO NOS


MODELOS 4RM - Fig. 46

Colocar um recipiente por baixo do alojamento,


afrouxar o bujão (1), deixar escorrer o óleo todo e
encher com óleo novo através do orifício (1), opera-
ção 31, desta seção.

NOTA: Quanto ao tipo de óleo, consultar a tabela da


página 39 desta seção.

46

3-25
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 42

LAVAGEM DO SISTEMA DE ARREFECI-


MENTO - Figs. 48, 49 e 50

O sistema utiliza uma mistura de água e um líquido


AMBRA AGRILANT a 5%. Este líquido tem pro-
priedades anti-oxidantes, anti-espumantes e anti-
cavitantes.

Em baixas temperaturas utilizar:

GRAU °C -8 -15 -25 -30


% por volume de
48 20 30 40 50
"AMBRA AGRIFLU"

O enchimento do circuito quando da compra do trator


garantirá que podem ser atingidas as temperaturas
mínimas que se encontram identificadas no capô.

Esta mistura pode ser mantida inalterada durante


um período de 2 anos, partindo do princípio que o
trator não irá trabalhar mais de 1.200 horas no total,
devendo-se então substituir a mistura no caso que
ocorrer primeiro.

Em caso de emergência, para evitar o sobreaqueci-


mento do motor, encher o sistema colocando água
pela abertura do radiador (3), fig. 50

Após o enchimento, por o motor em movimento du-


49 rante um período curto e deixar que os dois líquidos
se misturem completamente.

ADVERTÊNCIA: eparar qualquer dano e


completar a mistura logo que poss vel tendo
em atenção as percentagens da tabela acima
mencionada.

DRENAGEM DO SISTEMA

Substituir o anticongelante a cada 1.200 horas, ou de


2 em 2 anos, conforme o que ocorrer primeiro.

Proceder da seguinte forma:


50
- Retirar a tampa (1), fig. 48, do depósito de ex-
pansão, retirar o tampão (3), fig. 50, do radiador,
e drenar a água pelo bujão (2), fig. 49, enquanto
o motor está quente.

3-26
SEÇÃO 3

OPERAÇÃO 43

DRENAR O ÓLEO DA TRANSMISSÃO E DO


SISTEMA HIDRÁULICO - Figs. 51, 52 e 53

Alojamento da transmissão

Colocar um recipiente por baixo do alojamento no


lado esquerdo da caixa de transferência, próximo
do depósito de combustível e drenar o óleo através
dosorifícios (1 e 2), fig. 51.

51

arra de e ão do idr ulico

Colocar um recipiente por baixo do alojamento e


drenar o óleo através do orifício (1), fig. 52.

edutor final nos modelos M

Colocar um recipiente por baixo do alojamento e


drenar o óleo através do orifício (1), fig. 52.

52

Filtros do óleo

Substituir o elemento do filtro de óleo do hidráulico


(operação 27).

Quando o óleo estiver drenado, voltar a colocar e


apertar os bujões e encher com óleo novo através
do bocal (2), operação 30.

NOTA: Quanto ao tipo de óleo, consultar a tabela da


página 39 desta seção.
53

3-27
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

MANUTENÇÃO GERAL
SANGRAR O SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Procedimento para sangrar - Figs. 54 e 55

Quando o trator não é utilizado durante longos


períodos, quando o filtro e os tubos são retirados ou
quando não há nenhum combustível no depósito, o
ar pode entrar no sistema.

A presença de ar torna o arranque mais difícil e,


deste modo, o sistema necessita de ser sangrado da
seguinte forma com o depósito cheio.

54

Para retirar ar do sistema, afrouxar o parafuso do filtro


(1) (fig.54) e acionar a alavanca da bomba (2) até
que saia somente combustível pelo parafuso, depois
apertar o parafuso. Em seguida, proceder da mesma
forma, com o parafuso da bomba injetora.

Finalmente afrouxar o parafuso superior da bomba


injetora (3) (fig.55) e acionar a bomba manual (2) até
que somente saia combustível pelo parafuso.

Girar a chave de partida para a posição C (fig.1, seção


2) e, logo que o motor pegue, soltar a chave.

NOTA: Se o motor não arrancar, repetir as operações.


55 Se mesmo assim o motor não arrancar, contactar o
seu Concessionário New Holland.

3-28
SEÇÃO 3

COMO SANGRAR O CIRCUITO DO FLUIDO DOS FREIOS

O ar deve ser sangrado sempre que realizar qualquer


trabalho no sistema hidráulico dos freios. No caso de
ocorrer algum problema com o sistema de frenagem,
consultar pessoal epecializado ou então sangrar o
circuito, tomando particular atenção às seguintes
instruções:

- Limpar cuidadosamente os componentes exter-


nos da unidade que circunda os sangradores e a
tampa do reservatório do fluido hidráulico.

- Verificar se os reservatórios dos freios do lado dire-


ito (1) e do lado esquerdo (2), fig. 56 estão cheios 56
antes e durante as operações de sangria.

- Apertar lentamente o pedal do freio esquerdo


totalmente de forma que óleo fique sob pressão.

- Mantendo o pedal apertado, soltar o sangrador (1),


fig. 57, meia volta e deixar que o óleo misturado
com ar escape pelo sangrador.

- Apertar o sangrador (1), fig. 57, e repetir as op-


erações anteriormente descritas até que o óleo
deixe de aparecer misturado com ar.

- Apertar novamente no pedal do freio para pôr o


circuito sob pressão: quando o pedal regressa à
posição normal este fica sob pressão. 57

- Repetir estas operações para o circuito de frena-


gem do lado direito.

- Quando o procedimento estiver completo, comple-


tar o óleo do reservatório.

VÁLVULA DO FREIO DE REBOQUE - Fig. 58

CUIDADO: Nos tratores com válvula de freio


de reboque, sangrar primeiro o ar no sangra-
dor (1 , fig. , e de seguida, no sangrador
(1 , fig. 8. 58

3-29
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

SISTEMA ELÉTRICO

Tensão Nível de Carga


12,60 100%
12,42 75%
12,24 50%
12,09 25%

Se a tensão estiver próximo de 12,30 V, recarregar


imediatamente a bateria com uma corrente equiva-
lente a 1/10 da capacidade em Ah (uma bateria de
50 Ah deve ser carregada a 5 A).

NOTA: Se a bateria necessitar ser completada ou


59 se tiver tendência a descarregar, mande verificar o
sistema elétrico do trator através do seu Conces-
BATERIA - Fig. 59 sionário New Holland.

Os tratores estão equipados com baterias sem ma-


nutenção de 100 Ah 12 V. CUIDADO: Antes de recarregar a bateria,
desligar sempre os cabos. A bateria deve ser
Conservar a parte superior da bateria limpa e sêca. retirada do trator e deve ser recarregada longe
deste.

PERIGO: Quando recarregar a bateria, man-


ter a área bem ventilada e manter afastadas
quaisquer chamas ou cigarros acesos.

CUIDADO: Nunca completar a bateria com


ácido sulfúrico.
NOTA: Se for necessário substituir a bateria antiga
por outra nova, proceder da seguinte forma:

Nunca utilizar carregadores de bateria na posição - Começar por desligar o cabo negativo (-) e, em
rápida quando recarregar as baterias. seguida desligar o terminal positivo (+).

Verificar a carga através de um voltímetro digital da - Instalar a nova bateria no local correto sem apertar
seguinte forma: demasiado os parafusos de fixação.

- Ligar o voltímetro aos dois terminais da bateria de - Limpar os bornes e ligá-los aos terminais da ba-
acordo com os símbolos (negativo com negativo e teria, assegurando que o terminal negativo - é
positivo com positivo) e ler o valor no aparelho. ligado por último.

- Comparar os resultados com os valores da tabela - Apertar totalmente os terminais aos bornes e co-
seguinte para determinar a carga da bateria. locar um pouco de vaselina sobre os terminais.

3-30
SEÇÃO 3

ADVERTÊNCIA PARA FUNCIONAR O MO- - É no entanto necessário, ligar uma bateria de


TOR SEM BATERIA OU COM A BATERIA 12V capaz de pôr o motor em movimento e, em
MUITO FRACA seguida, aplicar-se uma bateria a ser instalada no
trator.

Para evitar danificar o alternador e o regulador de


tensão, proceder da seguinte forma: Em condições normais, o motor nunca deve trabalhar
sem o terminal D , terminal B e o condensador
ligados ao alternador.

Quando a bateria do trator está parcialmente


descarregada e é utilizada uma bateria auxiliar para
funcionar o motor, ligar a bateria auxiliar à bateria do
trator assegurando que os bornes coincidem entre
si (positivo com positivo e negativo com negativo).
Esta regra também deve ser observada quando recar-
regar uma bateria retirada do trator.

Se tiver que dar partida no motor com uma bateria


totalmente descarregada ou quando o trator não
tem nenhuma bateria lembre-se de que:
CAIXA DE FUSÍVEIS E RELÉS - Fig. 60

A caixa de fusíveis está localizada sob o painel de


instrumentos do lado esquerdo do trator.
- Não é possível rebocar o trator em virtude do
sistema de corte da bomba injetora ser acionado Para ter acesso à caixa, afrouxar as porcas (2) e a
eletromagneticamente para evitar que o motor proteção (1).
pegue.

- É possível pôr o motor em marcha com uma


bateria auxiliar após ter começado por desligar
o terminal D+ , o terminal B+, e o condensador
do alternador, mas é certo que o motor irá parar
logo que a alimentação da bateria auxilar cesse
no sistema de corte eletromagnético.

- Não se recomenda dar a partida com uma ba-


teria auxiliar com o terminal D , terminal B e o
condensador do alternador ligados.
60

3-31
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

DISPOSIÇÃO DOS FUSÍVEIS E RELÉS Fig.


55
I. Relé de partida
II. Sem utilização
III/V. Farol dianteiro
IV. Freio
VI. Sinalização de emergência eletrônica
VII. Ligar/desligar a tração dianteira
VIII. Sem utilização
IX. Circuito HI-LO
X. Sem utilização
61
XI. Sem utilização
XII. Sem utilização
PERIGO: Se algum relé necessitar ser substi- A. Sem utilização
tuido no sistema elétrico, verificar se a peça
de substituição é exatamente igual anterior B. Sem utilização
e que a coloca no local correto. C. Sem utilização

A utilização estrutural ou funcional de diferentes D. Sem utilização


relés - mesmo que intercambiáveis - poderá ter E. Sem utilização
conseq ências graves para os comandos do trator
F/G. Circuito da TDF
podendo inclusive resultar em perigo.
H. Sem utilização

3-32
SEÇÃO 3

FUSÍVEIS E RELÉS

Disposição dos fusíveis e relés

Fusível CIRCUITOS PROTEGIDOS ampères

1 Sem utilização -

2 Circuito HI-LO 5

3 Sinaleira frente-direito e traseiro-esquerdo, nas luzes indicadoras 5

4 Sinaleira frente-esquerdo e traseiro-direito 5

5 Sem utilização -

6 Sem utilização -

7 Luz alta 15

8 Luz baixa 15

9 Sem utilização -

10 Sinalização de emergência 10

11 Plug de corrente do alarme acústico 10

12 Instrumentos 10

13 Solenoide de parada do motor 5

14 Sem utilização -

15 Sem utilização -

16 Sem utilização -

17 Circuito de tração 10

18 Circuito da TDF traseira 5

19 Sem utilização -

20 Sem utilização -

21 Indicadores de direção 10

22 Farol de serviço 15

23 Tomada de 25 A 25

24 Partida a frio 15

3-33
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

62

AJUSTE DOS FÁROIS DIANTEIROS - Figs. - Para regular os feixes luminosos ajuste nos para-
62 e 63 fusos (1).

Ajustar os faróis da seguinte forma:

Substitua as lâmpadas que estiverem queimadas por


outras da mesma potência (55/60 W).
- Retirar o lastro do trator e encher os pneus à
pressão especificada com este numa superfície
plana e, se possível, em frente a uma parede
branca.

- Marcar duas cruzes na parede correspondendo


ao centro de cada farol (esq. e dir.).

- Recuar o trator cerca de 5 metros e ligar a luz


alta.

63

3-34
SEÇÃO 3

SUBSTITUIÇÃO DAS LÂMPADAS DOS


FARÓIS DIANTEIROS - Fig. 64

IMPORTANTE: Quando manusear lâmpadas de ha-


logênio, segurá-las apenas pela parte metálica.

Se a lâmpada estiver em contato com os dedos, a


sua intensidade e luz será reduzida e sua duração
será seriamente afetada.

No caso de tocar com os dedos, limpar a lâmpada


com um pano embebido em álcool e deixá-la secar.
23833BR
Substituir as lâmpadas queimadas da seguinte
64
forma:
1. Remover o conector (1);
2. Retirar a proteção de borracha (2);
3. Retirar a mola de retenção (3) e girar para a es-
querda.

Substituir a lâmpada danificada por outra de ha-


logênio da mesma potência (55/60 W).

SUBSTITUIÇÃO DAS LÂMPADAS DE


POSIÇÃO - Fig. 64
1. Remover o terminal (4).
2. Girar o soquete (5) no sentido anti-horário até
soltá-lo.
3. Substituir a lâmpada queimada por uma de mesma
potência (5 W).
4. Proceder na ordem inversa para montagem.

SUBSTITUIÇÃO DAS LÂMPADAS DAS SI-


NALEIRAS TRASEIRAS - Fig. 65

Retirar a lente (1), apertar na lâmpada para dentro,


girá-la para a esquerda e retirá-la.

Substituir a lâmpada por outra da mesma potência.


2. Luz indicadora: 21 W
3. Luzes de duplo filamento de freio e posição: 21/5
W.

NOTA: A lente c r-de-laranja deve ficar montada para


65
fora do pára-lamas.

3-35
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

66

SUBSTITUIÇÃO DAS LÂMPADAS INDICA-


DORAS DO PAINEL DE INSTRUMENTOS -
Fig. 66, 67 e 68

Substituir as lâmpadas da seguinte forma:

- Afrouxar os dois parafuos (1), fig. 67.

- Retirar o painel de instrumentos e desligar o ter- 67


minal (1), fig. 68, do horímetro.

- Desligar os conectores (2), fig. 68, e retirar o pai-


nel.

- Afrouxar os parafusos de fixação da tampa (3),


fig. 68.

- Afrouxar a lâmpada defeituosa, fig. 66, 1/4 de volta


para a esquerda, retirá-la e substituí-la por outra 68
de 1,2 W.

3-36
SEÇÃO 3

RECOMENDAÇÕES PARA A MANUTENÇÃO


DA LATARIA

Lataria

Quando houver arranhões ou riscos profundos que freqüência e, se estiver em presença de substâncias
deixem a chapa à mostra, esta necessita ser ime- orgânicas ou químicas, lavar imediatamente após o
diatamente retocada com produtos genuínos e da trator ter sido utilizado. Utilizar água a baixa pressão,
seguinte forma: lavar com uma esponja numa solução de 2-4 % de
shampoo em água, esfregar totalmente o trator e
- Lixar completamente a área afetada. secá-lo, se possível, com ar comprimido.

- Aplicar o fundo com primer. Evitar lavar o trator após ter estado ao sol e se o motor
estiver quente, para proteger o brilho da pintura.
- Deixar secar.
É boa prática proteger a pintura através de polimento
- Aplicar a tinta. com produtos específicos (cêras de silicone) de tem-
pos em tempos e, quando a pintura começar a ficar
sem brilho, pode utilizar massa de polir que tem uma
- Polir.
ligeira ação abrasiva.

De uma forma geral, a pintura é mantida com lavagens


periódicas, cuja freqüência varia com as condições
de utilização e ambientais: em zonas de poluição
atmosférica e em zonas costeiras, lavar com mais

3-37
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

ARMAZENAGEM DO TRATOR

Tomar as seguintes precauções se o trator não fôr Não deixar a chave de partida no interruptor.
utilizado durante um período prolongado:

Assegurar que as hastes e cilindros (direção


O motor está equipado com bomba injetora rota- hidrostática, hidráulico, etc.) estão corretamente
tiva: mantê-la de acordo com as instruções dadas na alinhados.
página 3 desta seção.

Encher o depósito de combustível com diesel.


Proteger o motor da seguinte forma:

1. Quando a armazenagem fôr por um mês: não Retirar a bateria, limpar a tampa e untar os ter-
são necessárias precauções desde que o óleo minais e bornes com vaselina; em seguida, colocar
do motor não tenha ainda excedido 100 horas a bateria num local ventilado mas que não esteja
em serviço. De outra forma proceder conforme exposto a temperaturas inferiores a 10oC e que esteja
se descreve no parágrafo abaixo. afastada da luz direta do sol.

2. Quando a armazenagem fôr superior a um mês:


drenar o óleo do motor enquanto este estiver Verificar a carga da bateria utilizando um voltímetro
quente. Encher o cárter com óleo AMBRA SU- conforme se descreve na página 30 desta seção.
PER GOLD e pôr o motor em movimento durante
alguns minutos a uma rotação média.

3. Retirar o elemento de filtro de ar externo e limpá-lo Montar calços ou outros suportes sob os eixos
de acordo com as instruções desta seção. para afastar as rodas do solo. Com o trator ainda
levantado, recomendamos que retire ar dos pneus.
De outra forma, levantar o trator e verificar a pressão
4. Não drenar o sistema de arrefecimento do mo- dos pneus de tempos em tempos.
tor durante o inverno; no entanto, assegure-se
de que proporções da mistura de água e
anticongelante AMBRA AGRIFLU se encontra
conforme o especificado. Nesta fase, seguir as Cobrir o trator com uma cobertura permeável não
instruções da página 26 desta seção. plástica.

Limpar o trator, especialmente a chaparia, prote-


ger as peças pintadas aplicando uma camada de cêra
e proteger as peças metálicas que não estão cobertas ADVERTÊNCIA: Quando o motor é posto em
com lubrificantes de proteção; conservar sempre o movimento após um período de armazena-
trator num local sêco, coberto e ventilado. mento, tome particular atenção s instruções
dadas na página 2, seção 2, relacionadas com a
partida do motor.
Verificar se todos os comandos estão em ponto-
morto (incluindo os interruptores elétricos e o freio de
estacionamento).

3-38
SEÇÃO 3

OPERAÇÕES DE ENCHIMENTO

COMPONENTE QUANTIDADE PRODUTO ESPECIFICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO


A SER dm3 NEW HOLLAND NEW HOLLAND INTERNACIONAL
COMPLETADO (litros) RECOMENDADO CORRESPONDENTE
Sistema de arrefecimento:
modelos TL60E e TL60 12 AMBRA AGRILANT
modelos TL75E, TL85E e TL95E 14 5% - -
TL75, TL85 E TL95

Depósito de combustível principal 110 Diesel filtrado e - -


Depósito auxiliar (opcional) 55 decantado

Cárter do motor:
sem filtro:
modelos TL60E e TL60 7 leo AMBRA NH 330 G API CF - 4 /SG
modelos TL75E, TL85E e TL95E 9,5
TL75, TL85 E TL95 SUPER GOLD (SAE 15W-40) CCMC D4
com filtro: 15W-40 ou NH324G MIL-L-2104E
modelos TL60E e TL60 8 10W-30 (SAE 10W-30)
modelos TL75E, TL85E e TL95E 10,5
TL75, TL85 E TL95
Circuito dos freios 0,4 leo AMBRA NH 610A ISO 7308
BRAKE LHM
Eixo dianteiro:
carcaça:
modelos TL60E e TL60 4,5
modelos TL75E, TL85E e TL95E 7,0
redutores finais (cada):
modelos TL60E e TL60 0,8
modelos TL75E, TL85E e TL95E 1,25
TL75, TL85 E TL95 leo AMBRA NH 410B API GL4
Eixo traseiro (grupo cônico, MULTI G ISO 32/46
redutores finais e freios), SAE 10W-30
transmissão, sistema hidráulico e
TDF:
modelos TL60E e TL75E 49
TL60 e TL75
modelos TL85E e TL95E 55
TL85 E TL95
com inversor sincronizado:
modelos TL85E e TL95E 55
TL85 E TL95
Cubos das rodas dianteiras - Graxa
Graxeiras - AMBRA GR75MD NH 720A NLGI 2

3-39
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

A viscosidade correta do óleo do motor depende,


acima de tudo, da temperatura ambiente. Consultar o
gráfico do lado direito quando selecionar o óleo para
o motor do trator.

NOTA: Nas zonas onde ocorram temperaturas extre-


mas durante longos per odos, é aceitável a utilização
de leos espec ficos, tal como a utilização de SAE
5W em temperaturas extremamente baixas ou SAE
50 em temperaturas extremamente elevadas.

Enxofre no combustível
Nesta seção são indicados os períodos de troca de
óleo do motor. No entanto, o combustível local pode
ter um elevado teor de enxofre e, nestes casos, os
períodos de troca do óleo devem ser alterados da
seguinte forma:

Período de troca
Teor de enxofre % de óleo
Inferior a 0,5 Normal
0,5 a 1,0 Metade do normal
Superior a 1,0 1/4 do normal

Não se recomenda a utilização de combustível com


teor de enxofre superior a 1,3 %.

3-40
SEÇÃO 3

NOTAS

3-41
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

NOTAS

3-42
SEÇÃO 4
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

LOCALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE AVARIAS

INTRODUÇÃO

A informação seguinte destina-se a ajudá-lo a identificar e corrigir quaisquer avarias que ocorram no trator.

CÓDIGOS DE AVARIAS - ÁREAS AFETADAS

A informação seguinte descreve as avarias que podem ocorrer, as causas possíveis e a ação corretiva a
tomar. As áreas afetadas encontram-se descritas na seguinte ordem:

Motor Sistema Hidráulico Freios

Sistema elétrico Engate de 3 pontos

4-1
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

MOTOR
PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

O motor não pega ou pega com Processo de partida incorreto. Rever o processo de partida.
dificuldade.
Pouco ou nenhum combustível. Ver o nível de combustível.
Ar no sistema. Sangrar o sistema de alimenta-
ção.
Viscosidade incorreta do óleo do Usar óleo com a viscosidade cor-
motor. reta.
Combustível não aconselhado para Usar o combustível adequado
as condições de temperatuta. para as recomendações de tem-
peratura.
Sistema de alimentação contami- Limpar o sistema.
nado.

Sedimentador obstruido. Limpar o sendimentador.


Filtro de combustível obstruído. Substituir o elemento do filtro.
Injetores danificados. Consultar o Concessionário New
Holland.
O motor trabalha irregularmente e/ Sedimentador ou filtro de com- Limpar o sedimentador e substituir
ou para. bustível obstruído. o filtro.
Sistema contaminado. Limpar o sistema.
Injetores desregulados. Consultar o Concessionário
New Holland.
O motor não desenvolve toda a sua Motor sobrecarregado. Mudar para uma marcha mais
potência. baixa ou reduzir a carga.
Filtro de ar obstruído Limpar o filtro de ar.
Sedimentador ou filtro de combus- Limpar o sedimentador e substituir
tível obstruídos. o filtro.
Combustível do tipo incorreto. Usar o combustível especificado.
Motor superaquecido. Identificar a origem do aqueci-
mento do motor.
Baixa temperatura de funcio- Ver o termostato.
namento do motor.

Defeito nos injetores. Mandar verificar os injetores.


Implemento mal ajustado. Ver o Manual de instruções do
implemento.

4-2
SEÇÃO 4

MOTOR
PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

O motor não desenvolve toda a sua Folga incorreta das válvulas. Verificar e regular.
potência (cont.)
Injetores danificados. Peça ao Concessionário para veri-
ficar os injetores.

Rotação do motor está muito baixa. Consultar o Concessionário.

O motor bate. Baixo nível de óleo. Completar com tipo de óleo cor-
reto.
Baixa pressão do óleo.
Consultar o Concessionário.

Motor superaquecido. Identificar a origem do superaque-


cimento do motor.

Baixa temperatura de funciona-


mento do motor. Termostato danificado. Substituir o termostato.
Baixa pressão do óleo.
Baixo nível do óleo. Completar conforme necessário.

Tipo ou viscosidade incorretos do Drenar e completar com o tipo e


óleo. viscosidade corretos.

Consumo excessivo do óleo. Nível de óleo excessivo. Reduzir o nível de óleo.

Viscosidade incorreta do óleo. Usar óleo de viscosidade correta.

Vazamento de óleo. Reparar os vazamentos.

Filtro de ventilação do cárter ob- Substituir o filtro de ventilação.


struído.

O motor aquece excessivamente. Colméia do radiador suja. Limpar.

Sobrecarga do motor. Mudar para uma marcha mais


baixa ou reduzir a carga.

Baixo nível de óleo do motor. Completar conforme necessário.

Baixo nível do radiador. Completar o depósito de expansão.


Ver se há vazamentos no sistema
de arrefecimento.

Tampão do radiador danificado. Substituir o tampão.

Correia do ventilador frouxa ou Verificar o dispositivo tensor; Sub-


gasta. stituir a correia se estiver com
desgaste.

4-3
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

MOTOR
PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

O motor aquece excessivamente. Sistema de arrefecimento ob- Lavar o sistema de arrefecimento.


(cont.) struído.

Termostato danificado. Verifcar o termostato.

Vazamento nas ligações e con- Apertar as conexões.


exões dos tubos.

Indicador ou sensor de temperatura Consultar o Concessionário.


danificados.

Consumo excessivo de combus- Tipo incorreto de combustível. Usar o combustível correto.


tível.

Filtro de ar obstruído ou sujo. Limpar o filtro de ar.

Motor com sobrecarga. Mudar para uma marcha mais


baixa ou reduzir a carga.

Folga incorreta das válvulas. Verificar e ajustar.

Implemento desregulado. Ver o Manual de Instruções do


implemento quanto ao funciona-
mento correto.

Baixa temperatura do motor. Verificar o termostato.

Lastro excessivo. Ajustar o lastro ao peso correto.

Bicos injetores sujos. Consultar o Concessionário para


ajustar os injetores.

4-4
SEÇÃO 4

SISTEMA ELÉTRICO
PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

O sistema elétrico está inoperan- Terminais da bateria soltos ou cor- Limpar e apertar os terminais.
te. roídas.

Baterias sulfatadas. Ver se a tensão da bateria é, no


mínimo, de 12 volts. Ver o nível
do eletrólito e a densidade espe-
cífica.
A rotação do motor de partida é Terminais soltos ou corroídos. Limpar e apertar os teminais.
baixa e o motor gira lentamente.
Bateria descarregada. Ver se a tensão da bateria, é de
12 volts, no mínimo. Ver o nível
do eletrólito e a densidade especí-
ficada.
Viscosidade incorreta do óleo do Use o óleo com a viscosidade
motor. correta para as condições de tem-
peratura.

O motor de partida não funciona. Alavanca de mudanças está en- Colocar a alavanca em ponto-morto.
gatada.

Terminais soltos ou corroídos. Limpar e apertar os terminais.


Baterias descarregadas. Carregar ou substituir as baterias.
A luz indicadora de carga continua Rotação muito baixa. Aumentar a rotação.
acesa com o motor em movi-
mento. Correia do ventilador frouxa. Verificar o dispositivo tensor da
correia.
Bateria danificada. Ver se a tensão da bateria é,
no mínimo de 12. Ver o nível do
eletrólito e a densidade especí-
fica.
Alternador danificado. Consultar o Concessionário para
verificar o alternador.

As baterias não recebem carga. Ligações dos terminais soltos ou Limpar e apertar os terminais.
corroídos.

Baterias sulfatadas. Ver se a tensão da bateria é, no


mínimo de 12 volts. Ver o nível
do eletrólito e a densidade espe-
cífica.
Correia do ventilador frouxa ou Verificar o dispositivo tensor da
gasta. correia. Se necessário, substituir
a correia.

O indicador de carga indica tensão Alternador danificado. Consultar o Concessionário para


de carga excessiva. verificar o alternador.

4-5
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

SISTEMA HIDRÁULICO
PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

O sistema hidráulico não funciona Baixo nível de óleo. Completar o sistema.


corretamente.

Filtro hidráulico obstruído. Substituir o filtro hidráulico.

Filtro (de tela) da bomba da direção Limpar o filtro (de tela).


hidrostática entupido (versão com
reservatório independente).

Sistema hidráulico danificado. Consultar o Concessionário.

O óleo hidráulico aquece exces- Nível do óleo muito alto ou muito Corrigir o nível do óleo.
sivamente. baixo.

Elemento do filtro de óleo ob- Substituir o filtro.


struído.

Ajustar o controle de fluxo para


Ajuste do controle de fluxo desre- baixa capacidade.
gulado.

As mangueira não acoplam. Substituir os engates por uniões


Engate rápido macho incorreto. normais ISO - 1/2”, que encontrará
no Concessionário.

Válvulas de controle remoto: ala- A pressão de desarme das ala- Ajustar a pressão de desarme das
vancas desarmam prematura- vancas está mal ajustada. alavancas.
mente.

Controle remoto não funciona. As mangueiras não estão correta- Ligar as mangueiras correta-
mente ligadas. mente.

Engates rápidos não acoplados


corretamente. Movimentar as alavancas de con-
trole remoto. Se o problema persis-
tir, substituir as uniões macho.

A carga excede a capacidade do


sistema. Reduzir a carga ou usar um cilindro
com as dimensões corretas.

4-6
SEÇÃO 4

LEVANTADOR HIDRÁULICO E ENGATE DE 3 PONTOS


PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

O levantador não se move quando Tubos do cilindro mal conectados. Conectar corretamente os tubos do
se desloca a alavanca de co- cilindro do levantador.
mando.

Carga excessiva no levantador. Reduzir a carga.

O levantador não levanta completa- O limitador superior dos braços não Ajustar o limitador.
mente. está corretamente ajustado.

O levantador baixa lentamente. O controle da velocidade de descida Ajustar o controle da velocidade


não está corretamente ajustada. de descida.

O levantador é muito lento para A combinação de profundidade/ Ajustar a combinação profundida-


responder na posição de esforço esforço não está corretamente de/esforço.
controlado. ajustado.

Velocidade de descida muito len- Ajustar as válvulas.


ta.

Ajustar o implemento.
O implemento não funciona cor-
retamente.

O levantador responde rapida- A combinação profundidade/ Ajustar as válvulas.


mente na posição de esforço esforço não está corretamente
controlado. ajustada.

4-7
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

FREIOS
PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

O pedal está solto com o motor Ar no sistema. Consultar o Concessionário.


parado.
O pedal encosta no piso com o Vazamento nas borrachas do Consultar o Concessionário.
motor parado. pistão do freio.
Discos dos freios gastos. Consultar o Concessionário.

Vazamento no sistema de soltar Consultar o Concessionário.


os freios.
Vazamentos na(s) válvula(s) dos Consultar o Concessionário.
freios.
Curso excessivo do pedal ou Vazamento na(s) válvula(s). Consultar o Concessionário.
pedal muito rijo com o motor fun-
cionando.
Ar no sistema. Consultar o Concessionário.

Vazamento nas borrachas do Consultar o Concessionário.


pistão do freios.
Tubos dos freios com vazamento. Consultar o Concessionário.

4-8
SEÇÃO 4

NOTAS

4-9
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

NOTAS

4-10
SEÇÃO 5
ESPECIFICAÇÕES
Os dados contidos nas páginas seguintes são de caráter informativo. Para mais detalhes referentes ao trator,
contacte o seu Concessionário New Holland.

DIMENSÕES DOS MODELOS 2RM COM PNEUS STANDARD

Dimensões (mm) TL60E e TL60 TL75E e TL75


A 2700
B 2150
C 3700
E (estrutura de segurança) 2700 2780
F 1613 1614
G 1628 1920
H 159
I 115 133
L 500 419
M 87

5-1
ESPECIFICAÇÕES

DIMENSÕES DOS MODELOS 4RM COM PNEUS STANDARD

Dimensões (mm) TL60E e TL60 TL75E e TL75 TL85E e TL85 TL95E e TL95
A 2700 2700
B 2350
C 4027
E (estrutura de segurança) 2545 2780
F 1613 1614
G 1628 1920
H 159
I 115 133
L 413 419
M 87

5-2
SEÇÃO 5

PESOS

Modelo TL60E e TL60 TL75E e TL75 TL85E e TL85 TL95E e TL95


2RM 4RM 2RM 4RM 4RM 4RM
Sem Lastro
2880 3180 2960 3260 3410 3530
Com Lastro
– – 3580 3880 4030 4150

NOTA: Os pesos acima indicados baseiam-se em unidades padrões, sem equipamentos adicionais, e deverão
ser utilizados somente como guia.

MOTOR

Modelo TL60E e TL60 TL75E e TL75 TL85E e TL85 TL95E e TL95


Fabricante do motor MWM - Série 229
Bomba injetora DELPHI
Diesel, 4 tempos
Injeção direta
- Aspiração natural SIM SIM - -
- Turboalimentado - - SIM SIM
Nº de cilindros 3 4 4 4
Diâmetro e curso ........... mm 102 x 120 102 x 120 102 x 120 102 x 120
Cilindrada........................cm3 2940 3922 3922 3922
Relação de compressão 16,6 : 1 17:01 17:01 15,96 : 1
Potência máx. do motor
cv 61 75 83 103
kW 45,2 55,6 61,6 76,4
Rotação correspondente
rotações/min 2400 2400 2400 2400
Rotação ao torque máx.
rotações/min 1400 1400 1400 1400
Equilibrador (balanceador)
massa dinâmico NÃO SIM SIM SIM

5-3
ESPECIFICAÇÕES

Distribuição

Com válvulas no cabeçote Dados de comando


TL60E, TL60, TL75E, TL75, TL85E e TL85 TL95E e TL95
Admissão:
- APMS ................................................................. 0º (±3) 0º (±3)

- DPMI .................................................................. 30º (±3) 30º (±3)


Escape:
- APMI .................................................................. 30º (±3) 46º (±3)
- DPMS ................................................................. 0º (-3) 0º (±3)
Folga das válvulas, inspeção de comando..............mm 1 1

Folga das válvulas com o motor frio:


- Admissão e escape ............................................mm 0,20 0,20

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
Bomba de combustível de diafragma duplo no tubo
de alimentação da bomba injetora.
Bomba injetora rotativa com governador de velocidade
centrífugo e com avanço automático................................................................................... tipo DP100 Delphi

Filtragem de combustível
- Filtro de tela na bomba injetora.

- Elemento de filtro substituível no tubo de alimentação da bomba injetora, com separador de água.

Sedimentador de combustível (opcional).


Filtro de ar seco de elemento duplo, com pré-filtro centrífugo e extrator automático de poeiras.
Filtro de ar com dispositivo de auto-limpeza, disponível como opção (Donaspin).

uste da bomba in etora no motor TL60E e TL60 TL75E e TL75 TL85E e TL85 TL95E e TL95
Cilindro N. 1, APMS duante o curso
22° 18° 25° 15°
de compressão

n etores TL60E e TL60 TL75E e TL75 TL85E e TL85 TL95E e TL95


- Ordem de injeção 1-3-2 1-3-4-2
- No. de orifícios 5 5 5 5
- Ajuste da pressão:
- bar 245 à 255
- kgf/cm2 250 à 260

Lubrificação
Pressurizada, através de bomba de engrenagens.
Filtragem do óleo; pressurizada através do elemento de filtro substituível e
filtro de tela na entrada da bomba.
Pressão de lubrificação com o motor quente e à potência máxima:
- 3,0 bar.

leo do motor arrefecido através de um trocador de calor com a utilização do líquido de arrefecimento do motor.
(Apenas para os tratores TL85E, TL85, TL95E e TL95).

5-4
SEÇÃO 5

rre ecimento
Água, circulação pressurizada através de bomba centrífuga.
Radiador equipado com colmeia de 3 filas de tubos de cobre verticais.
Hélice montada no mesmo eixo da bomba de água.
Circulação de água controlada por temostato do motor para o radiador.

TRANSMISSÃO

Embreagem
Disco duplo a sêco de 11” (standard no modelo TL60E) ou disco duplo a sêco 12” (standard nos modelos TL75E,
TL85E e TL95E), com comandos separados: por pedal para a caixa de velocidades e alavanca manual para a
TDF (TL60E, TL75E, TL85E e TL95E ).
Material de frição do disco de transmissão:

- Modelos TL60E e TL60: orgânico (standard)

- Modelos TL75E, TL75, TL85E ,TL85, TL95E e TL95: cerametalic (standard)

- Disco de Embreagem da TDF: orgânico para todos os modelos

ai a de elocidades

Seção principal:
Engrenagens helicoidais permanentemente engrenadas com 4 relações. Totalmente sincronizada.
Seção das gamas de velocidades.

- Modelos TL60E, TL60, TL75E e TL75, : Ligação em cascata com 3 gamas de velocidades para a frente e
uma para marcha-ré. Total de velocidades: 12 Frente + 4 Ré.

- Modelos TL85E ,TL85, TL95E e TL95: Ligação em cascata com 3 gamas de velocidades e inversor sincroni-
zado. Total de velocidades: 12 Frentes + 12 Ré.

Transmissão traseira

Grupo cônico com relação 9/43 e diferencial com bloqueio acionado por pedal e com desbloqueio automático
pelo pedal do freio. Redução final epicicloidal.

TDF
Totalmente independente, em versão: 540 rpm, sincronizadas com a roda ou com a rotação do motor a:
- 2.199 rpm TDF a 540 rpm

Comando manual: alavanca de comando da embreagem, alavanca da TDF e alavanca


seletora de velocidade.
Direção de rotação vista de trás: para a direita.

5-5
ESPECIFICAÇÕES

SISTEMA HIDRÁULICO

Realiza as seguintes funções:

- Esforço controlado

- Posição controlada

- Posição mista de esforço/posição

- Funcionamento em flutuação

O esforço controlado é feito nos braços inferiores por meio de uma barra de flexão.

Os braços do hidráulico sobem e descem em operação através do dispositivo acionado por um interruptor (Lift-
O-Matic).

O óleo de alimentação é proveniente da transmissão através da bomba de engrenagens e esta é acionada


pelo motor.

- Tipo TANDEN ............................................................................................................. bomba de engrenagens

- Velocidade da bomba com o motor à potência máxima .......................................rpm .......................... 2.400

- Capacidade nominal correspondente:


bomba 19 cm /rpm ................................................................................................l/min ............................45

- Ajuste da válvula de segurança de pressão .........................................................bar .............................. 190


kgf/cm2 ...................................... 194

apacidade de le antamento m ima

Com os tirantes ligados nos orifícios traseiros:

- Nas pontas dos braços na horizontal:


Nos modelos TL60E e TL60 ............................................................................................................. 2.900 kgf
Nos modelos TL75E, TL75, TL85E, TL85, TL95E e TL95 ................................................................ 3.460 kgf

- Com o centro de gravidade a 610 mm das pontas dos braços e até à altura máxima:
Nos modelos TL60E e TL60 ............................................................................................................. 2.760 kgf
Nos modelos TL75E, TL75, TL85E, TL85, TL95E e TL95 ................................................................ 3.340 kgf

5-6
SEÇÃO 5

Engate de 3 pontos

Hidráulico de 3 pontos:

– Cat. II, nos modelos TL60E, TL60, TL75E, TL75,TL85E, TL85 e TL95E e TL95

Estabilizadores:

Modelos TL60E, TL60, TL75E, TL75,TL85E, TL85 e TL95E e TL95

– Estabilizadores telescópicos (standard).

Braços com pontas de engate rápido (opcional).

Válvulas de controle remoto de ação simples ou dupla: até 3 válvulas, uma com flutuação e disparo automáti-
co.

EIXO DIANTEIRO

Eixo simples 2RM com pivô central, telescópico, com estrutura em “U” invertido.
Ajuste da bitola para variar a largura do eixo. O eixo possui 7 posições disponíveis. É possível obter uma 8ª
posição invertendo a posição das rodas.

RODAS DIANTEIRAS - 2RM

Rodas com discos integrais em chapa.

RODAS DIANTEIRAS - 4 RM

Rodas em 2 peças: disco e aro em chapa. Ajuste de bitola: diferentes montagens do disco no aro e no cubo (7
bitolas disponíveis).

RODAS TRASEIRAS

Rodas em 2 peças: disco e aro em chapa. Ajuste de bitolas: diferentes montagens do disco no aro e no cubo
(7 bitolas disponíveis).

5-7
ESPECIFICAÇÕES

DIREÇÃO

Sistema hidrostático com circuito independente.

Filtro de óleo em cartucho metálico, montado na linha de sucção.

Bomba de engrenagens acionada diretamente pelo motor.

- Velocidade da bomba com o motor


à potência máxima .................................................................................................rpm .......................... 2.400

- Fluxo de óleo total:


Bomba 14 cm3/rpm.................................................................................................dm3/min (l/min) ............. 33

- Regulagem da válvula de segurança de pressão:


Modelos 2RM ........................................................................................................bar .............................. 145
(kgf/cm2) ..................... 148
Modelos 4RM .........................................................................................................bar .............................. 170
(kgf/cm2) ..................... 173

Raio de giro mínimo - Modelos 2 RM


- Modelos TL60E, TL60, TL75E e TL75 (sem freio) ................................................m ................................. 3,8
- Modelos TL60E, TL60, TL75E e TL75 (com freio) ................................................m ................................. 3,4

EIXO DIANTEIRO - 4 RM

Com pivô central: com árvore de transmissão coaxial e uniões no eixo longitudinal do trator. Árvore de tansmis-
são sem cardans. Diferencial com 2 pinhões planetários.

Relação do diferencial:
- Modelos TL60E, TL60, 4RM .................................................................................................................... 9/29
- Modelo TL75E e TL75, 4RM .................................................................................................................. 10/35
- Modelo TL85E, TL85, TL95E e TL95, 4RM .............................................................................................. 9/39

Raio de giro mínimo sem freio e tração dianteira desligada:


- Sem auxílio de freio .............................................................................................. m .................................. 4,1
- Com auxílio de freio .............................................................................................. m .................................. 3,5

5-8
SEÇÃO 5

FREIOS DE SERVIÇO

Freios de disco em banho de óleo, montados nos semi-eixos.

Acionados hidraulicamente com circuitos independentes para os freio esquerdo e direito, atuados por pedais
separados.

Os pedais são ligados entre si para frenagem simultânea quando se conduz em estrada.

FREIO DE ESTACIONAMENTO NA TRANSMISSÃO

Freio de disco totalmente independente, montado no pinhão da transmissão traseira. Acionado mecanicamente
por meio de alavanca.

CHAPARIA E ASSENTO DO CONDUTOR

- Com estrutura de segurança


A plataforma, painel de instrumentos e pára-lamas formam uma única estrutura modular, suspensa em 4
semiblocos.
Os pára-lamas são de aço estampado pré-galvanizado, parcialmente salientes.
Construção de montagem para estrutura de segurança.
Depósito de combustível montado do lado esquerdo, sob a plataforma.
O capô abre para trás e fica em posição com amortecedor a gás.

Assento

Almofadado, com suspensão e ajustável.

SISTEMA DE REBOQUE

- Barra transversal com orifícos (opcional).

- Barra de tração oscilante traseira.

- Gancho rígido traseiro com altura ajustável (opcional).

- Gancho de reboque traseiro (opcional).

- Gancho de reboque para semi-reboques (opcional).

- Gancho de reboque dianteiro (opcional).

5-9
ESPECIFICAÇÕES

SISTEMA ELÉTRICO

Tensão ............................................................................................................................................................12 V

Alternador

Capacidade de carga ......................................................................................................................................90A

Regulador de tensão eletrônico incorporado.

Bateria

12 volts 100 Ah

Motor de partida

Potência 3,0 kW , acionado eletro-magneticamente.

Luzes

Dois faróis dianteiros assimétricos, com lâmpadas de 50/60 W (branco ou amarelo).

Duas lanternas de posição com lâmpadas de 5 W (branco).

Dois sinaleiros dianteiros com:

- luz de posição (5W) com lente branca, transparente.

- Indicadores de direção (21 W) com lente laranja, transparente;

Dois sinaleiros traseiros com:

- Luz de posição (5 W) com lente vermelha, transparente;

- Indicadores de direção (21 W) com lente laranja, transparente;

- Luzes de freio (21 W), com lente vermelha, transparente;

- Luz de placa de licença (opcional para mercados específicos).

Retro-refletores traseiros.

nstrumentos e acess rios

- Painel de instrumentos com múltiplas funções (ver pág. 5, seção 2).

- Partida a frio ou piloto de partida.

- Indicador de sinalização de emergência para o trator e reboque.

- Dois faróis de serviço traseiros com lâmpada de 55 W. (Opcional).

5-10
SEÇÃO 5

CAPACIDADES DE ENCHIMENTO

TL60E TL75E TL85E TL95E


omponentes a ser enc ido TL60 TL75 TL85 TL95
dm3 (litros)
Sistema de arrefecimento:
- sem cabine 12 14
Tanque de combustível 110
Tanque auxiliar (opcional) 55
Cárter do motor:
- sem filtro 7 9,5
- com filtro 8 10,5
Circuito de freios 0,4
Circuito da direção hidrostática 2,0
Eixo dianteiro:
- carcaça do diferencial 4,5 7
- redutores finais (cada) 0,8 1,25
Transmissão traseira (diferencial, redu-
tores finais e freios), caixa de veloci-
dades, hidráulico, TDF e direção hidros-
tática 49 55
- com inversor sincronizado 55 55
Cubos das rodas dianteiras
Lubrificação
Graxeiras

Quanto aos lubrificantes, consultar a pág. 39, Seção 3.

5-11
ESPECIFICAÇÕES

NOTAS

5-12
ÍNDICE ALFABÉTICO
Seção/página
Abastecimento do trator ............................................................................................. 3-2
Acesso para as operações de inspeção e manutenção ............................................. 3-4
Acessórios elétricos, especificações .......................................................................... 5-10
Ajuste da bitola, rodas dianteiras - 4RM..................................................................... 2-37
Ajuste da bitola, rodas dianteiras - 2RM..................................................................... 2-40
Ângulos da direção ..................................................................................................... 2-39
Antes de utilizar o trator.............................................................................................. 2-1
Armazenagem ............................................................................................................ 3-38
Assento....................................................................................................................... 2-60

Barra de tração oscilante............................................................................................ 2-29


Bateria ........................................................................................................................ 3-30, 5-10
Bitolas traseiras, ajustes............................................................................................. 2-41
Bloqueio do diferencial (comando mecânico)............................................................. 2-15
Bloqueio do diferencial (comando eletro-hidráulico) .................................................. 2-15
Braços do hidráulico ................................................................................................... 2-26

Caixa de velocidades:
- 12 x 4, 30 km/h, “Synchro Command” ................................................................ 2-10
- especificações .................................................................................................... 5-5
- 12 x 12, 30 km/h, “Shuttle Command” ................................................................ 2-11
- 20 x 12, 30 km/h, “Shuttle Command” ................................................................ 2-12
Comandos e instrumentos.......................................................................................... 1-4
Comandos do lado direito da plataforma.................................................................... 1-9
Comandos dos pedais ................................................................................................ 1-10
Comandos, coluna do lado direito .............................................................................. 1-9
Comandos do lado direito do pára-lamas................................................................... 1-9
Comandos operacionais ............................................................................................. 1-9
Combinações de pneus .............................................................................................. 2-45
Como parar e dar partida ao motor ............................................................................ 2-2
Considerações ecológicas.......................................................................................... v

Decalques de segurança ............................................................................................ xiv


Diagnóstico de falhas - sistema elérico ...................................................................... 4-5
Diagnóstico de falhas - freios ..................................................................................... 4-8
Diagnóstico de falhas - sistema hidráulico ................................................................. 4-6
Diagnóstico de falhas - motor ..................................................................................... 4-2
Diagnóstico de falhas ................................................................................................. 4-1
Diagnóstico de falhas - levantador hidráulico ............................................................. 4-7
Dimensões.................................................................................................................. 5-1, 5-2
Direção, especificações.............................................................................................. 5-8

1
ÍNDICE

Eixo dianteiro 4RM ..................................................................................................... 2-38


Embreagem, ajuste .................................................................................................... 3-7
Encher e completar com combustível ........................................................................ 3-39, 5-11
Engate de 3 pontos .................................................................................................... 2-26
Engates das válvulas de controle remoto................................................................... 2-31
Equipamentos para reboque ...................................................................................... 2-29
Especificações............................................................................................................ 5-1
Estabilizadores telescópicos ...................................................................................... 2-27

Filtros:
- de óleo, motor ..................................................................................................... 3-18
- de óleo, sistema hidráulico ................................................................................. 3-18
- de combustível .................................................................................................... 3-17
Freios:
Usos e manutenção.................................................................................................... 3-10, 3-29
Fusíveis e relés .......................................................................................................... 3-31, 3-32, 3-33

Graxeiras de lubrificação ............................................................................................ 3-13, 3-14, 3-15, 3-16


Guias para utilização do hidráulico............................................................................. 2-24

Informações ao operador ........................................................................................... II


Informações gerais, comandos e instrumentos .......................................................... 1-1
Injetores ...................................................................................................................... 3-25
Instruções para utilização ........................................................................................... 2-2
Interruptores de comando das luzes .......................................................................... 1-6, 2-9

Lâmpadas, mudança .................................................................................................. 3-35


Líquido de arrefecimento do motor, especifícações ................................................... 5-5
Lubrificação e Manutenção ........................................................................................ 3-1
Lubrificação, tabela de manutenção........................................................................... 3-5
Lubrificantes ............................................................................................................... 3-39
Luzes indicadoras e sinais indicadores (Painel de instrumentos) .............................. 2-5
Luzes dianteiras ......................................................................................................... 3-34

Manutenção da lataria ................................................................................................ 3-37


Manutenção flexível.................................................................................................... 3-7
Manutenção geral, tabela ........................................................................................... 3-5
Manutenção geral ....................................................................................................... 3-1, 3-5, 3-28
Motor, filtro do óleo ..................................................................................................... 3-18
Motor, temperatura do líquido de arrefecimento......................................................... 2-8
Motor, pressão do óleo ............................................................................................... 2-6
Motor, partida/parada ................................................................................................. 2-4

2
SEÇÃO 6

Motor, filtro de ar......................................................................................................... 3-9, 3-19, 3-22


Motor, sistema de combustível ................................................................................... 3-28
Motor, cárter do motor ................................................................................................ 3-17
Motor, especificações ................................................................................................. 5-3
Motor, velocímetro/horímetro/tacômetro..................................................................... 2-8
Motor, manutenção do sistema de arrefecimento ...................................................... 3-26
Motor, diagnóstico de falhas ....................................................................................... 4-2

Operações .................................................................................................................. 2-1

Painel de comando ..................................................................................................... 1-5


Painel de instrumentos ............................................................................................... 1-8
Parada do motor ......................................................................................................... 2-4
Período de amaciamento ........................................................................................... 3-1
Pesos, rodas traseiras ................................................................................................ 2-53
Pesos do trator ........................................................................................................... 2-53
Pesos, eixo dianteiro .................................................................................................. 2-53
Pesos máximos permitidos nos eixos ........................................................................ 2-58
Pesos, lastro do trator ................................................................................................ 2-53
Pneus:
- Identificação e informação sobre cargas ............................................................ 2-43
- Pressões ............................................................................................................. 2-44
- Informações gerais ............................................................................................. 2-42
- Enchimento com água ........................................................................................ 2-55, 2-56
- Utilização ............................................................................................................ 2-42
- Manutenção ........................................................................................................ 2-42
Pontos de engate de implementos ............................................................................. 2-33
Pôr o motor em movimento ........................................................................................ 2-2
Pôr o motor em movimento com éter ......................................................................... 2-3
Pôr o motor em movimento com partida a frio ........................................................... 2-3
Práticas para trabalhar em segurança ....................................................................... vii
Procedimentos durante o amaciamento ..................................................................... 3-1

Reboque ..................................................................................................................... 2-29


Reboque do trator....................................................................................................... 1-11
Rodas dianteiras......................................................................................................... 2-38
Rodas traseiras .......................................................................................................... 2-38
Rodas, especificações................................................................................................ 5-7

Sistema hidráulico
- Descrição geral ................................................................................................... 2-21
- Comandos........................................................................................................... 2-21

3
ÍNDICE

- Esforço e posição controlados ............................................................................ 2-22


- Condições de utilização ...................................................................................... 2-25
- Posição controlada ............................................................................................. 2-22
- Especificações .................................................................................................... 5-6
- Esforço controlado .............................................................................................. 2-22
- Flutuação ............................................................................................................ 2-23
Sistema elétrico, manutenção .................................................................................... 3-30
Sistema de combustível, especificações .................................................................... 5-4
Sistema elétrico, especificações ................................................................................ 5-10
Substituição das lâmpadas......................................................................................... 3-35, 3-36

Tampas e proteções de segurança ............................................................................ 1-2


TDF, 540 rpm .............................................................................................................. 2-20
TDF, especificações ................................................................................................... 5-5
TDF, funcionamento ................................................................................................... 2-18
Tração dianteria ......................................................................................................... 2-14
Trator, dimensões ....................................................................................................... 5-1, 5-2
Trator, carregamento para transporte ......................................................................... 1-11
Trator, instruções para utilização ................................................................................ 2-1
Trator, dados de identificação .................................................................................... iii
Transmissão traseira, especificações ........................................................................ 5-5

Válvula para o freio hidráulico de reboque ................................................................. 2-34


Válvulas de controle remoto - Posição de flutuação .................................................. 2-32
Válvulas de controle remoto - Desarme automático................................................... 2-32
Válvulas de controle remoto - Engates....................................................................... 2-31
Velocidades, decalques .............................................................................................. 2-13

4
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