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14. Que sentimentos nutre Telmo pelo seu primeiro amo (fala 65)?
19. Explica a utilização por parte de Madalena da expressão "dúvida fatal" (fala
68).
Tópicos de resposta
5. Homem culto, provindo de uma família igual¬mente dedicada às Letras,
nomeadamente o seu pai, que escrevia. 6. Respeito, frustração pela língua em que está
escrita (latim), solidariedade por aqueles que também se vêem impossibilitados de lê la,
chegando, por isso, a mostrar simpatia pelas ideias Reformistas. 7. Metáfora e
enumeração; ambas reforçam o afeto que Telmo nutre por Maria e a sua
difi¬culdade em caracterizá la apenas com uma só palavra. 8. «o escudeiro valido, o
familiar quase parente, o amigo velho e provado de teus amos». Consiste em usar
determinado atributo dire¬tamente para caracterizar alguém (como nes¬te caso) ou a
si próprio.
9. «dar vos conselho», «dar vos ordens», «tu to¬maste», «o que (...) dizes», «és tu a sua
do na », «não fales». Madalena pretende im¬primir à conversação maior
distanciamento (vós) ou familiaridade (tu). 10. «Ter ...» (põe em dúvida a morte de D.
João fala 15); «( ... ) tenho cá uma coisa que me diz que antes de muito, se há de ver
quem é que quer mais à nossa menina nesta casa.» (fala 29);» «"Vivo ou morto"
rezava ela "vivo ou morto..." / Não me esqueceu uma letra daquelas palavras: e eu
sei que homem era meu amo para as escrever em vão: "vivo ou morto, Madalena, hei de
ver vos pelo menos ainda uma vez neste mundo"» (fala 55); «Mas não se ia sem aparecer
tam¬bém ao seu aio velho.» (fala 61). 11. São marcas de oralidade, tentam reproduzir
a coloquialidade do discurso e adequar se / refletir o estado de espírito do
emissor; neste caso, arrependimento, culpa, submis¬são a D. Madalena e inquietação
por Maria. 12. À extrema fidelidade para com D. João, à plena convicção da sua existência
baseada numa carta escrita pelo seu amo há vinte e um anos atrás. 13. Falta de amor
para com o seu primeiro marido. 14. Saudade, respeito, admiração, solidariedade. 15. Ao
amor de Telmo por Maria. 16. Ao seu primeiro marido D. João.
ATO I, CENA 3
20. Na fala 2 Madalena tenta dissuadir a filha de determinada Ideia.
Indica-a, bem como os motivos por que o faz.
21. Interpreta o provérbio "Voz do povo, voz de Deus” da fala 3.
23. Numa das falas de Telmo algo faz prever a debilidade / doença de Maria.
Ilustra.
24. A ideia mencionada na questão anterior já foi referida na cena 2 deste ato e
vai ser reiterada na mesma cena do ato II. Localiza-as.
25. Que relação existe entre a doença de Maria e o seu final trágico (cfr. Ato
III, 12)?
Tópicos de resposta
20. Tenta dissuadir a filha de pensar na possibilidade do regresso de D.
Sebastião, pois este
implicaria a provável chegada do seu primeiro marido.
21. Tal como as palavras de Deus são absolutas, verdadeiras, também as
do povo o são na
perspetiva de Maria: as suas crenças (do povo) devem ter algum fundamento.
22. Sensibilidade ao sofrimento dos pais.
23. Fala 6: «Que febre que ela tem hoje, meu Deus! queimam-lhe as mãos... e
aquelas rosetas
nas faces...»
24. Ato I, cena 2, fala 22: «(...) não é uma criança muito forte»; fala 23: «É
delgadinha, é»; Ato
II, cena 2, fala 11: «E esta testa, esta testa! Escalda. Se isto está sempre a
ferver! »
25. Além da vergonha ao constatar a sua ilegitimidade e o sofrimento dos pais,
Maria sofria de
tuberculose, as quais contribuíram para a própria morte.