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ATO I, CENA 2

5. Como é caracterizado Manuel de Sousa Coutinho por Telmo na fala 3?

6. Com que sentimentos se refere Temo à «Palavra de Deus» (fala 3)?

7. Refere as figuras de estilo e respetiva expressividade presentes na fala 11.

8. Recolhe exemplos, na fala 12, de caracterização de personagens e relembra


em que consiste.

9. Repara na alternância na forma de tratamento de Madalena para com Telmo


na fala 20. Retira exemplos e explica-a

10. Telmo anuncia acontecimentos futuros. Faz o levantamento dos


presságios desta personagem, nesta cena.

11. Repara na pontuação, nas repetições de palavras existentes nos diálogos e


diz qual o seu objetivo. Toma como exemplo a fala 45.
12. A que se deve a credulidade de Telmo nas falas 53, 55, 57, 61?

13. De que pecado é Madalena acusada por Telmo (fala 63)?

14. Que sentimentos nutre Telmo pelo seu primeiro amo (fala 65)?

15. A que se refere Madalena com as últimas palavras da fala 66?

16. A que "fantasma" se refere madalena na fala 68?

17. Porque se fala em «espera» referente a d. Sebastião (fala 68)?

18. À semelhança do que foi pedido na cena 1, volta a fazer o levantamento de


palavras que fundamentam o estado de espírito de Madalena (fala 68).

19. Explica a utilização por parte de Madalena da expressão "dúvida fatal" (fala
68).

Tópicos de resposta
5. Homem culto, provindo de uma família igual¬mente dedicada às Letras,
nomeadamente o seu pai, que escrevia. 6. Respeito, frustração pela língua em que está
escrita (latim), solidariedade por aqueles que também se vêem impossibilitados de lê la,
chegando, por isso, a mostrar simpatia pelas ideias Reformistas. 7. Metáfora e
enumeração; ambas reforçam o afeto que Telmo nutre por Maria e a sua
difi¬culdade em caracterizá la apenas com uma só palavra. 8. «o escudeiro valido, o
familiar quase parente, o amigo velho e provado de teus amos». Consiste em usar
determinado atributo dire¬tamente para caracterizar alguém (como nes¬te caso) ou a
si próprio.
9. «dar vos conselho», «dar vos ordens», «tu to¬maste», «o que (...) dizes», «és tu a sua
do na », «não fales». Madalena pretende im¬primir à conversação maior
distanciamento (vós) ou familiaridade (tu). 10. «Ter ...» (põe em dúvida a morte de D.
João fala 15); «( ... ) tenho cá uma coisa que me diz que antes de muito, se há de ver
quem é que quer mais à nossa menina nesta casa.» (fala 29);» «"Vivo ou morto"
rezava ela "vivo ou morto..." / Não me esqueceu uma letra daquelas palavras: e eu
sei que homem era meu amo para as escrever em vão: "vivo ou morto, Madalena, hei de
ver vos pelo menos ainda uma vez neste mundo"» (fala 55); «Mas não se ia sem aparecer
tam¬bém ao seu aio velho.» (fala 61). 11. São marcas de oralidade, tentam reproduzir
a coloquialidade do discurso e adequar se / refletir o estado de espírito do
emissor; neste caso, arrependimento, culpa, submis¬são a D. Madalena e inquietação
por Maria. 12. À extrema fidelidade para com D. João, à plena convicção da sua existência
baseada numa carta escrita pelo seu amo há vinte e um anos atrás. 13. Falta de amor
para com o seu primeiro marido. 14. Saudade, respeito, admiração, solidariedade. 15. Ao
amor de Telmo por Maria. 16. Ao seu primeiro marido D. João.

17. Devido ao mito Sebastianista, ou seja, à espe¬rança (que muitos portugueses


alimentavam) no regresso de D. Sebastião, desaparecido na batalha de Alcácer Quibir,
para libertar Portugal da opressão filipina e restituir lhe a prosperidade. 18. «palavras
misteriosas», «agouros», «desgra¬ça», «dúvida fatal», «terror». 19. A concretizar se A
existencia de d. João seria nefasta para Madalena e a familia.

ATO I, CENA 3
20. Na fala 2 Madalena tenta dissuadir a filha de determinada Ideia.
Indica-a, bem como os motivos por que o faz.
21. Interpreta o provérbio "Voz do povo, voz de Deus” da fala 3.

22. Está evidente na fala 5, uma das principais características psicológicas de


Maria. Qual?

23. Numa das falas de Telmo algo faz prever a debilidade / doença de Maria.
Ilustra.

24. A ideia mencionada na questão anterior já foi referida na cena 2 deste ato e
vai ser reiterada na mesma cena do ato II. Localiza-as.

25. Que relação existe entre a doença de Maria e o seu final trágico (cfr. Ato
III, 12)?

Tópicos de resposta
20. Tenta dissuadir a filha de pensar na possibilidade do regresso de D.
Sebastião, pois este
implicaria a provável chegada do seu primeiro marido.
21. Tal como as palavras de Deus são absolutas, verdadeiras, também as
do povo o são na
perspetiva de Maria: as suas crenças (do povo) devem ter algum fundamento.
22. Sensibilidade ao sofrimento dos pais.
23. Fala 6: «Que febre que ela tem hoje, meu Deus! queimam-lhe as mãos... e
aquelas rosetas
nas faces...»
24. Ato I, cena 2, fala 22: «(...) não é uma criança muito forte»; fala 23: «É
delgadinha, é»; Ato
II, cena 2, fala 11: «E esta testa, esta testa! Escalda. Se isto está sempre a
ferver! »
25. Além da vergonha ao constatar a sua ilegitimidade e o sofrimento dos pais,
Maria sofria de
tuberculose, as quais contribuíram para a própria morte.

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