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Chamam-se MODOS as diferentes formas que b) Pessoal. Quando se refere a uma pessoa grama-
toma o verbo para indicar a atitude (de certeza, de tical, ou seja quando tem sujeito próprio: Ao nos
dúvida, de suposição, de mando, etc.) da pessoa que despedirmos, ele queixou-se de uma dor de
fala em relação ao fato que enuncia. cabeça (Ribeiro Couto)
Há três modos em português: 1)Indicativo; 2)Subjuntivo
e o 3)Imperativo. GERÚNDIO
1. Indicativo. O indicativo apresenta o fato de um
modo real, certo, positivo. Exemplos: Estudo O gerúndio equivale a um advérbio ou a um
português/Voltei ao colégio; adjetivo em forma oracional: Voltando [=quando voltou]
2. Subjuntivo. O subjuntivo é uma expressão de a si, viu que estava outra vez só (Machado de Assis)/Por
desejo, apresenta o fato como possível ou cima uma bola desgraciosa representando [=que
duvidoso: Meus pais desejam que eu estude representa] a cabeça (Euclides da Cunha).
português/Esperam que eu tenha voltado ao
colégio; PARTICÍPIO
3. Imperativo. O imperativo apresenta o fato como
objeto de uma ordem, conselho, exortação ou O particípio corresponde a um adjetivo e, como
súplica: Volta ao colégio (ordem)/Estuda portu- tal, pode flexionar-se, em certos casos, em número e em
guês, para que passes de ano (conselho)/Dorme, gênero: Sobre as paredes internas que restavam,
meu filhinho (exortação)/Senhor, tende piedade equilibravam-se pontas de vigamento, revestidas de um
de nós (súplica). bolor claro de cinza, tições enormes, apagados (Raul
Pompéia).
Formas Nominais do Verbo
São FORMAS NOMINAIS DO VERBO o Infinitivo, Tempos do Verbo
o Gerúndio e o Particípio. Tempo é a variação que indica o momento em que
se dá o fato expresso pelo verbo
INFINITIVO Os três tempos naturais são o PRESENTE, o
PRETÉRITO (passado) e o FUTURO, que designam,
O infinitivo equivale a um substantivo e pode ser: respectivamente, um fato ocorrido no momento em que
a) Impessoal. Quando não se refere a uma pessoa se fala, antes do momento em que se fala e após o
gramatical, isto é, quando não tem sujeito: Viver momento em que se fala.
não é obedecer às paixões, mas aborrecê-las ou O presente é indivisível, mas o pretérito e o futuro
sufocá-las (Machado de Assis); subdividem-se no modo Indicativo e no Subjuntivo,
como se vê adiante:
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MODO SUBJUNTIVO
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1ª Conjugação
Afirmativo VERBO DAR
tem (tu) (desusado) sê (tu) está (tu)
tenha (você) haja (você) seja (você) esteja (você) Pres. Ind.: dou, dás, dá, damos, dais, dão;
tenhamos (nós) hajamos (nós) sejamos (nós) estejamos (nós) Pret. Perf. Ind.: dei, deste, deu, demos, destes,
tende (vós) havei (vós) sede (vós) estai (vós)
deram;
tenham (vocês) hajam (vocês) sejam (vocês) estejam (vocês)
M.-que-perf. Ind.: dera, deras, dera, déramos,
déreis, deram;
Pres. subj.: dê, dês, dê, demos, deis, dêem;
Negativo Pret. Imperf. Subj.: desse, desses, desse,
déssemos, désseis, dessem;
não tenhas (tu) não sejais (tu)
não tenha (você) não seja (você)
Fut. Subj.: der, deres, der, dermos, derdes,
não tenhamos (nós) não sejamos (nós) derem;
não tenhais (vós) não sejais (vós)
não tenham (vocês) não sejam (vocês) 2ª Conjugação
não hajas (tu) não estejas (tu)
não haja (você) não esteja (você) VERBO CABER
não hajamos (nós) não estejamos (nós)
não hajais (vós) não estejais (vós) Pres. Ind.: caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis,
não hajam (vocês) não estejam (vocês) cabem;
Pret.perf.Ind.: coube, coubeste, coube, coube-
mos, coubestes, couberam;
M.-q.perf.Ind.: coubera, couberas, coubera,
CONJUGAÇÃO DOS VERBOS coubéramos, coubéreis, couberam;
IRREGULARES Pret.imp.Subj.: coubesse, coubesses, coubesse,
coubéssemos, coubésseis, coubessem;
Nesta relação de verbos apresentamos, além das Fut.Subj.: couber, couberes, couber, coubermos,
formas irregulares, algumas regulares em que freqüen- couberdes, couberem.
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OBS: Por este se conjugam descobrir, dormir, (regular Pret.perf.Ind.: fui, foste, foi, fomos, fostes,
no part.: dormido), encobrir, recobrir e tossir (regular no foram;
part.: tossido). M.-q.perf.Ind.: fora, foras, fora, fôramos, fôreis,
foram;
VERBO CAIR Fut.pres.: irei, irás, irá, iremos, ireis, irão;
Fut.pret.: iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam;
Pres.Ind.: caio, cais, cai, caímos, caís, caem; Pres.Subj.: vá, vás, vá, vamos, vades, vão;
Pret.imperf.Ind.: caía, caías, caía, caíamos, Pret.imperf.Subj.: fosse, fosses, fosse, fôssemos,
caíeis, caíam; fôsseis, fossem;
Pret.perf.Ind.: cai, caíste, caiu, caímos, caístes, Fut.Subj.: for, fores, for, formos, fordes, forem;
caíram; Imperativo: vai, vá, vamos, ide, vão;
M.-q.perf.Ind.: caíra, caíras, caíra, caíramos, Gerúndio: indo;
caíreis, caíram; Part.: ido.
Fut.pres.: cairei, cairás, cairá, cairemos, caireis,
cairão; VERBO MEDIR
Fut.pret.: cairia, cairias, cairia, cairíamos,
cairíeis, cairiam; Pres.Ind.: meço, medes, mede, medimos, medis,
Pres.Subj.: caia, caias, caia, caiamos, caiais, medem;
caiam; Pres.Subj.: meça, meças, meça, meçamos,
Pret.imperf.Subj.: caísse, caísses, caísse, meçais, meçam.
caíssemos; caísseis, caíssem;
Fut.Subj.: cair, caíres, cair, cairmos, cairdes, Assim se conjugam desmedir e pedir.
caírem;
VERBO PEDIR
OBS: Por este se conjugam atrair, contrair, distrair,
esvair, retrair, sair, subtrair, trair. Pres.Ind.: peço, pedes, pede, etc;
Pres.Subj.: peça, peças, peça, etc.
VERBO IR
Pedir serve hoje de modelo para desimpedir, despedir,
Pres.Ind.: vou, vais, vai, vamos (ou imos), ides, expedir (que não são derivados de pedir).
vão;
Pret.imperf.Ind.: ia, ias, ia, íamos, íeis, iam; VERBO MENTIR
Por este verbo se conjugam despolir e sortir (=abastecer, Pres.Ind.: sirvo, serves, serve, servimos, servis,
prover, misturar, combinar). Surtir (com u) é regular: servem;
surto, surtes, surte, surtimos, surtis, surtem. Pres.Subj.: sirva, sirvas, sirva, sirvamos, sirvais,
sirvam;
VERBO PROGREDIR Imperativo: serve, sirva, sirvamos, servi, sirvam.
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Por este verbo se conjugam aderir, advertir, aferir, Por este modelo se conjugam advir, avir-se, convir,
compelir, competir, conferir, conseguir, convergir, deferir, desavir, intervir, provir, sobrevir.
despir, digerir, divertir, expelir, impelir, inserir, perseguir,
preferir, repelir, seguir, sugerir, vestir.
VERBO SUBMERGIR
A ORAÇÃO E SEUS TERMOS
Pres.Ind.: submerjo (ê), submerges (é), submerge
(é), submergimos, submergis, submergem (é); FRASE, ORAÇÃO, PERÍODO
Pres.Subj.: surmerja (ê), submerjas (ê), submer-
ja (ê), submerjamos, submerjais, submerjam (ê);
Imperativo: submerge (é), submerja (ê) A FRASE E SUA CONSTITUIÇÃO
submerjamos, submergi, submerjam ((ê).
Quando expressamos os nossos pensamentos e
Seguem este modelo aspergir, emergir, imergir. sentimentos, servimo-nos de FRASES, que são as
enunciações de sentido completo, as verdadeiras
VERBO VIR unidades da fala.
As frases podem ser formadas:
Pres.Ind.: venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm; 1. De ma só palavra: Chove; Atenção!/Silêncio!;
Pret.imperfeito Ind.: vinha, vinhas, vinha, 2. De várias palavras, entre as quais se inclui ou
vínhamos, vínheis, vinham; não um verbo:
Fut.Pres.: virei, virás, virá, viremos, vireis, virão; a) Com verbo: Preste atenção!/Cai a chuva
Fut.Pret.: viria, virias, viria, viríamos, viríeis, com fragor;
viriam b) Sem verbo: Que tristeza!/Que nada!/Noite
Pres.Subj.: venha, venhas, venha, venhamos, linda!
venhais, venham;
OBSERVAÇÃO:
Fut.Subj.: vier, vieres, vier, viermos, vierdes, A frase é sempre acompanhada de uma melodia, de
vierem; uma entoação particular. A medida caracteriza a fim do
Imperativo: vem, venha, venhamos, vinde, enunciado e, nas frases organizadas com verbo, enuncia
venham; geralmente a pausa forte que vem depois dele. É o caso, por
exemplo, das seguintes: Cai o crepúsculo/Chove/Sobe a
Gerúndio: vindo; névoa.../A sombra desse.../Cai a tarde muda e calma..
Part.: vindo.
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Quando a frase não possui verbo, a melodia é a b) Numa forma nominal (infinitivo ou gerúndio): Ah!
única marca por que podemos reconhecê-la. Sem ela, frases não poder dormir!.../doente, quase não podendo
como: Atenção!/Que tristeza!/Noite linda!
andar, fui ter com o Evaristo.
Seriam simples vocábulos, unidades léxicas sem
função, sem valor gramatical. ORAÇÃO E PERÍODO
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muita vez a consultar os dicionários, e tal executa a ação, ou por não haver interesse no seu
freqüência é causativa; conhecimento. Dizemos, então, que o sujeito é
d) Mais de uma palavra ou expressão substantiva- indeterminado.
da, como no provérbio: Querer e saber querer Nestes casos em que o sujeito não vem expresso
são coisas distintas; na oração nem pode ser identificado, põe-se o verbo:
e) Mais de uma oração substantiva: Era melhor a) Ou na 3ª pessoa do plural: Anunciaram que você
esquecer o nó e pensar numa cama igual à de morreu;
seu Tomás de bolandeira (Graciliano Ramos) b) Ou na 3ª pessoa do singular, com o pronome se:
Não se falava dele no Ateneu.
NOTA IMPORTANTE
Outras combinações podem entrar na formação do ORAÇÃO SEM SUJEITO
sujeito composto, sendo particularmente comum a de
pronome + substantivo, ou vice-versa: Éramos meu pai e Não deve ser confundido o sujeito indeterminado,
eu/E um negro, negro cavalo (Vinícius de Morais)
que existe, mas não se pode ou não se deseja
identificar, com a inexistência do sujeito.
SUJEITO OCULTO (DETERMINADO) Em orações como as seguintes: Chove/ Anoitece/
faz frio.
É aquele que não está materialmente expresso na interessa-nos o processo verbal em si, pois não o
oração, mas pode ser identificado. A identificação se atribuímos a nenhum ser. Diz-se, então, que o verbo é
faz: impessoal; e o sujeito INEXISTENTE.
a) Pela desinência verbal: Adormeci num grande Eis os principais casos de inexistência do sujeito:
desânimo. O sujeito de adormeci, indicado pela a) Com verbos ou expressões que denotam
desinência i, é eu; fenômenos da natureza: Troveja fortemente/
b) Pela presença do sujeito em outra oração do Ontem fez calor no Rio;
mesmo período ou de período contíguo: Soropita b) Com o verbo haver na acepção de “existir”: Ainda
ali viera, na véspera, lá dormira; e agora retornava há jasmins/Ainda há rosas/Ainda há violões
a casa. (Guimarães Rosa). O sujeito de viera, modinhas em certas ruas saudosas. (Ribeiro
dormira e retornava é Soropita, mencionado na Couto);
primeira oração, antes de viera. c) Com os verbos haver, fazer e ir, quando indicam
tempo decorrido: Chegou há menos de três
SUJEITO INDETERMINADO meses/Conhecera-o assim, fazia quase vinte
anos/E há quanto tempo você mora aqui?/Vai
Algumas vezes o verbo não se refere a uma para uns quinze anos;
pessoa determinada, ou por se desconhecer quem
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d) Com o verbo ser, na indicação do tempo em geral: OBJETO DIRETO. Na voz passiva, o OBJETO (paciente)
Era inverno na certa no alto sertão?/Eram sete torna-se o SUJEITO do verbo.
horas da noite quando entrei no carro ali no
Jardim Botânico. COM OS VERBOS DE ESTADO
OBSERVAÇÃO
PREDICADO NOMINAL
Como vemos, na voz ativa, o termo que representa o
agente é o sujeito do verbo; o que representa o paciente é o O Predicado Nominal é formado por um verbo de
ligação + predicativo.
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1.O Verbo de Ligação pode expressar: O Predicativo Verbal tem como núcleo, isto é,
a) Estado permanente: A menina é alegre; como elemento principal da declaração que se faz do
b) Estado transitório: A menina está alegre/A sujeito, um Verbo Significativo.
menina anda alegre; VERBOS SIGNIFICATIVOS são aqueles que trazem
c) Mudança de estado: A menina ficou alegre/A uma idéia nova ao sujeito. Podem ser INTRANSITIVOS e
menina tornou-se alegre; TRANSITIVOS.
d) Continuidade de estado: A menina permanece
alegre/A menina continua alegre; 1.Verbos Intransitivos. Vejamos o seguinte: Cai o
e) Aparência de estado: A menina parece alegre. crepúsculo/Chove.
Verificamos que a ação está integralmente
Os VERBOS DE LIGAÇÃO servem para estabelecer contida nas formas verbais cai e chove. Tais verbos são,
a união entre duas palavras ou expressões de caráter pois, INTRANSITIVOS, ou seja NÃO TRANSITIVOS: a
nominal. Não trazem propriamente idéia nova ao ação não vai além do verbo.
sujeito; funcionam apenas como elo entre este e o seu
predicativo. 2.Verbos Transitivos. Vejamos: Não tenho dinheiro/O
Senhor te abençoe. Vemos aqui que as formas verbais
2.O Predicativo pode ser representado: tenho e abençoe exigem uma palavra para completar-
a) Por Substantivo ou expressão Substantivada: A lhe o significado.
principal moeda era o selo; Como o processo verbal não está integralmente
b) Por Adjetivo ou Locução Adjetiva: Moleque contido nelas, mas se transmite a outro elemento (o
Nicanor já estava imóvel/Ele ficou pasmo, sem substantivo dinheiro e o pronome te), estes verbos se
palavras; chamam TRANSITIVOS.
c) Por Pronome: Vou calar-me e fingir que eu sou
eu.../Nunca fora nada na vida...; Os Verbos Transitivos podem ser DIRETOS,
d) Por Numeral: Nós éramos cinco e brigávamos INDIRETOS ou DIRETOS E INDIRETOS ao mesmo
muito, recordou Augusto, olhos perdidos num tempo.
ponto X, quase sorrindo/Tua alma o um que são
dois quando dois são um...; 1.Verbos Transitivos Diretos. Vejamos: Abrirei o
e) Por Oração substantiva Predicativa: O pior é que portão/Verei meu filho?.
parti os óculos/O melhor é não pensar. A ação expressa por abrirei e verei se transmite a
outros elementos (o portão e meu filho) diretamente, ou
PREDICADO VERBAL seja, sem o auxílio de preposição. São, por isso,
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chamados TRANSITIVOS DIRETOS, e o termo da oração A este predicado misto, que possui dois núcleos
que lhes integra o sentido recebe o nome de OBJETO significativos (um verbo e um predicativo), dá-se o
DIRETO. nome de VERBO-NOMINAL.
Consiste em designar um objeto por uma palavra É um exagero que extrapola o sentido literal para
designativa de outro objeto que tem com o primeiro uma destacar a idéia e chamar a atenção.
relação de causa/efeito; continente/conteúdo; lu-
gar/produto; matéria/objeto; abstrato/concreto; au-
tor/obra.
-A relação é mais mental do que física.
Exemplos:
Lc 16.29 “Moisés e os Profetas”, significa seus
escritos – Velho Testamento;
Sl 18.1 “Fortaleza minha” , como se diz: minha
segurança!; Exemplos:
I Co 10.21 “Mesa do Senhor”, fala da comunhão Nm 13.33 “Éramos como gafanhotos...”;
dos santos. Gn 22.17 “como a areia... do mar”;
II Cr 28.4 “debaixo de toda a árvore verde”.
PARÁBOLA
SINÉDOQUE
É uma espécie de alegoria apresentada sob a
forma de uma narração relatando fatos naturais ou Figura que se funda na relação de compreensão e
acontecimentos possíveis, sempre com o objetivo de consiste no uso do todo pela parte, plural pelo singular,
declarar ou ilustrar uma ou várias verdades gênero pela espécie e vice-versa.
importantes. -A relação é mais física do que mental.
Exemplos: Exemplos:
Lc 18.1-7 “O Juíz iníquo”; Sl 73.9 “sua língua”, língua aqui é palavra;
Mt 13.3-8 “ O semeador”; Sl 52.4 (língua aqui, está no lugar da pessoa);
Mt 25.1-12 “as 10 virgens”. Lc 2.1 (mundo aqui é: toda a pessoa).
HIPÉRBOLE PLEONASMO
É a figura pela qual se representa uma coisa como É a palavra ou expressão redundante: repetição
muito maior ou menor do que em realidade é, para da mesma idéia, com a finalidade de reforçar e avivar a
apresentá-la viva à imaginação. Tanto a ironia como a expressão e o pensamento.
hipérbole são pouco usadas nas Escrituras, porém, Exemplos:
alguma ou outra vez ocorrem. Mt 13.15 “veja com os olhos”;
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Js 7.25 “apedrejar com pedras; queimar com Usa-se esta figura quando se personificam as
fogo” coisas inanimadas, atribuindo-se-lhes os feitos e ações
Jó 42.5 “ouvir dos ouvidos”. das pessoas.
Exemplos:
IRONIA I Co 15.55 (fala da morte, como sendo uma
pessoa);
Expressão que contém censura ou ridículo sob a Sl 85.10,11 (fala das bênçãos próprias do reinado
capa de louvor ou elogio. (Consiste em dizer o contrário do Messias.
do que pensamos e geralmente em tom de zombaria).
Exemplos: ALEGORIA
Jó 12.2 “convosco morrerá a sabedoria”;
II Sm 6.20 “quão honrado foi hoje o rei”; É uma seqüência de metáfora
I Co 4.8 “já estais fartos...”. Exemplos:
Sl 80. 8-15 (várias metáforas);
PARADOXO Jo 10.1-18.
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SÍMBOLO
EUFEMISMO
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O
ch são letras simples no alfabeto grego. Ao recordar este
homem não age diretamente sobre as coisas. Sempre
fato, o peixe simbólico era lido da seguinte maneira:
há um intermediário, um instrumento entre ele e
seus atos. Isto também acontece quando faz ciência,
quando investiga cientificamente. Ora, não é possível
I Iesous Jesus fazer um trabalho científico, sem conhecer os instrumentos.
CH CHristos Cristo E estes se constituem de uma série de termos e conceitos
TH THeou De Deus que devem ser claramente distinguidos, de conhecimentos a
U Uios Filho respeito das atividades cognoscivas que nem sempre entram
S Soter Salvador na constituição da ciência, de processos metodológicos que
devem ser seguidos, a fim de chegar a resultados de cunho
científico e, finalmente, é preciso imbuir-se de espírito
científico.
Nossas possibilidades de conhecimen-
to são muito e até, tragicamente, pe-
quenas. O que Sabemos é pouquíssi-
mo e, aquilo que sabemos, sabemo-lo
muitas vezes superficialmente, sem
grande certeza. A maior parte de nosso
conhecimento somente é provável.
Existem certezas absolutas, incondici-
onais, mas estas são raras.
CEGALA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática 1. Há um só Deus, poderoso, perfeito, santo e eternamente subsistente em três ( 3 ) pessoas:
Pai, Filho e Espírito Santo;
da Língua Portuguesa, Editora Nacional, 1990; 2. As Escrituras Sagradas, compostas do Antigo e Novo Testamentos, são inteiramente
inspiradas por Deus, infalíveis na sua composição original e completamente dignas de
confiança em quaisquer áreas que venham a se expressar, sendo também a autoridade final
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portugue- 3.
e suprema de fé e conduta;
Jesus – o Cristo, nasceu do Espírito Santo e da Virgem Maria, é o verdadeiro Deus e a vida
sa, Editora Nacional, 33ª edição, 1989; eterna; é o único mediador entre Deus (o Pai) e o homem; somente Ele foi perfeito em
natureza, ensino e obediência;
4. Nosso Senhor ressuscitou fisicamente dentre os mortos; ascendeu aos céus, está assentado
à direita do Pai e voltará;
CUNHA, Celso. Gramática do Português Contempo- 5. O Espírito Santo é o regenerador e santificador dos redimidos; o doador dos dons e frutos
espirituais; o Consolador permanente e Guia da Igreja;
râneo, Editora Bernardo Álvares S.A, 3ª edição, 6. Em Adão a humanidade foi criada à imagem e semelhança de Deus. Através da queda de
Adão, a humanidade tornou-se radicalmente corrupta, distanciada de Deus e desintegrada
1972; de seu coração. A necessidade premente do homem é a restauração de sua comunhão com
Deus, a qual o homem é incapaz de operar por si mesmo;
7. Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do
BUENO, Francisco da Silveira. Dicionário Escolar 8.
Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do reino dos céus;
No Perdão dos pecados, na Salvação presente e perfeita e na eterna Justificação da alma
da Língua Portuguesa, FAE, 11 ª edição, 1986; 9.
recebidos gratuitamente pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor;
Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória
e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do
Espírito Eterno, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do Poder de Jesus Cristo;
CEGALA, Domingos Paschoal. Minigramática da 10. No Batismo bíblico, efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou Nosso Senhor;
Língua Portuguesa, Editora Nacional, 2006; 11. No Batismo bíblico com o Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão
de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a Sua vontade;
12. Na atualidade dos Dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua
XAVIER, Gilson. Manual de Hermenêutica Bíblica. 13.
edificação conforme a sua soberana vontade;
A tarefa da Igreja é ensinar a todas as nações, fazendo que o Evangelho produza frutos em
Apostila, 2003; cada aspecto da vida e do pensamento. A missão suprema da Igreja é a Salvação das almas.
Deus transforma a natureza humana, tornando-se isto então o meio para a redenção da
sociedade.
14. Na Segunda vinda pré-milenar de Cristo em duas fases distintas: a primeira – invisível ao
EMANUEL, Marcos, Manual de Hermenêutica. Apostila. mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da grande tribulação; a segunda –
1999. visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil (1000)
anos;
15. Que todos os cristãos comparecerão ante ao Tribunal de Cristo para receber a recompensa
dos seus feitos em favor da causa de Cristo, na terra;
BÍBLIA SAGRADA, ARC, Rio de Janeiro: Imprensa 16. No comparecimento de todos os ímpios desde Caim ao último infiel, mesmo no Milênio
Bíblica Brasileira, 1995; 17.
perante o Juízo Final, onde receberão a devida punição final do Todo-Poderoso;
Na punição eterna que sofrerá Satanás, seus demônios, a Besta, o falso profeta e todos
aqueles que rejeitaram o Filho de Deus durante a sua existência na terra., onde serão
enviados ao Lago de Fogo e enxofre e serão eternamente separados de Deus.
18. E na Vida Eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza para os infiéis.
NISSO CREMOS...
Elaboração: FAETESP Elaboração: FAETESP
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FAETESP Língua Portuguesa II FAETESP Língua Portuguesa II
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VERBO,
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