Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conhecimentos de produtos químicos utilizados para tratamento: funções e utilidades. Ex. Cloro,
sulfato de alumínio, cloreto férrico, ácido fluorsilícico. .............................................................................. 1
Vidraria de laboratório: pipetas, provetas, béquer, etc. ....................................................................... 8
Equipamentos de laboratório: phmetro. ............................................................................................ 12
Conhecimentos das fases de tratamento de água e esgotos. ........................................................... 16
Análise de controle: ph, sólidos residuais. Oxigênio dissolvido (OD). Demanda bioquímica de oxigênio
(DBO). Demanda química de oxigênio (DQO). ...................................................................................... 29
Tipos de tratamento de esgoto para afluentes domésticos. Lagoas de estabilização. Valas de oxidação.
Lodo ativado com aeração prolongada e filtros biológicos. .................................................................... 32
Conhecimentos básicos de eletricidade: voltagem. ........................................................................... 53
Mecânica: motores. ........................................................................................................................... 65
Noções de Eletrônica e Instrumentação............................................................................................. 72
Conceitos sobre normas de segurança do trabalho e uso de EPIs .................................................... 80
Questões. .......................................................................................................................................... 93
Os tipos de produtos químicos utilizados numa estação de tratamento de água podem varia muito, em
função da qualidade da água a ser tratada e do próprio mercado fornecedor.
Abaixo listamos alguns produtos químicos utilizados nas ETA’s, assim como nas ETE’s. Seu uso,
armazenamento e manuseio.
1
http://www.snatural.com.br/Produtos-Quimicos-tratamento-agua.html
Listamos abaixo alguns dos produtos mais utilizados nas ETAs e ETEs, sua forma, armazenamento e
manuseio.
SULFATO DE ALUMÍNIO
Quase sempre é fornecido sob forma sólida. Entretanto, pode também ser fornecido sob forma líquida.
O sulfato de alumínio utilizado para o tratamento da água não exige especificação rigorosa, exceto no
que diz respeito à granulometria do produto sólido, no caso de dosagem a seco, e quanto ao teor de
impurezas insolúveis e umidade excessiva, com o consequente elevado teor de ácido livre, o que indica
que o produto foi mal fabricado.
Armazenagem
Em sacas de papel multifolhado seja armazenado em local seco, com as sacas colocadas sobre
estrados de madeira e afastadas de paredes.
Essas providência evitará o rompimento das sacas, resultante da absorção de umidade pelo sulfato
de alumínio e a consequente formação de ácido sulfúrico
CAL HIDRATADA
É provavelmente o mais popular dos alcalinizantes utilizados nas estações de tratamento de água
brasileiras. É fornecida sob forma de pó, e pode ser dosada por via seca ou via úmida, sendo essa última
a mais comum em pequenas estações de tratamento.
Armazenagem
Como no caso do sulfato de alumínio sólido, as sacas de cal devem ser estocadas sobre estrados de
madeira, de forma a evitar que o contato com a umidade “empedre” o produto.
As sacas mais velhas devem ser utilizadas com prioridade. Isto porque a cal reage com o gás carbônico
presente na atmosfera, retornando assim ao calcário encontrado na natureza.
Pode-se, assim, empilhar até cerca de 14 sacas, umas sobre as outras.
Manuseio
Usar EPIs - Luvas de látex ou PVC, óculos ampla – visão, mascara contra empoeiramento intenso e
botas de PVC.
Medidas técnicas apropriadas: Ventilação forçada em caso de empoeiramento intenso.
Precauções para manuseio seguro do produto químico: N/R.
Avisos de manuseio seguro: Proteger da chuva e do vento.
ÁCIDO FLUOSSILÍCICO
É um subproduto da indústria de fertilizantes. É um líquido altamente solúvel e corrosivo, o que dificulta
o seu transporte e requer reservatórios apropriados. Todos os recipientes, tubulações e válvulas, que
estiverem em contato com o ácido devem ser de material plástico como: PVC, Polietileno, Polipropileno,
Acrílico ou Teflon. Os locais de armazenagem devem ser frescos e ventilados, por sua natureza tóxica,
pois ao vaporizar-se, decompõe-se em Ácido Fluorídrico e Tetrafluoreto de Silício. Suas principais
características são:
Segurança e manuseio
A segurança relacionada com o manuseio merece destaque em função da natureza tóxica do produto.
Os operadores devem evitar contato do composto com a pele, bem como qualquer possibilidade de
ingestão ou inalação dos vapores.
O manuseio do ácido Fluossilícico deve ser realizado com equipamentos de proteção individual – EPI
(NR 6 do Ministério do Trabalho e Emprego – 206.000.01/10): Óculos, máscara, luvas, botas e avental de
plástico ou borracha. O local de armazenagem deve possuir torneira com água corrente, de maneira a
ser utilizada em caso de acidente. Ocorrendo tal situação, a pele da pessoa acidentada deve ser lavada
com bastante água corrente.
Cuidados especiais
O vazamento de ácido deve ser neutralizado com água e cal. Os cuidados com a manipulação do
produto incluem a aplicação direta do recipiente, ventilação adequada, estocagem livre de outros
produtos, principalmente os incompatíveis. Os recipientes de armazenagem devem ter saída externa para
os gases e identificação. Atentar para as recomendações do rótulo com relação ao descarte do recipiente,
que deverá ser devolvido para reciclagem.
CLORO GASOSO
Trata-se de um gás amarelo-esverdeado, tóxico, de odor irritante e sufocante. Embora, por si só, não
seja corrosivo, ao entrar em contato com a água forma ácido clorídrico e ácido hipocloroso, tornando-se
então muito corrosivo para todos os metais comuns, a tal ponto que apenas o ouro, a platina, a prata e o
titânio são capazes de resistir à sua ação.
Embora não seja inflámavel ou explosivo, da mesma forma que o oxigênio, ele é capaz de manter a
combustão de certas substâncias.
Armazenagem
A armazenagem dos cilindros de cloro deve ser feita em local separado das demais unidades da casa
de química. Além disto, é de todo conveniente que cilindros fiquem abrigados do calor e da incidência
direta de raios solares, bem como livres da ação da umidade, em vista da possibilidade da formação do
ácidos clorídrico e hipocloroso, agressivos aos metais.
Cilindros de 90 kg
POLICLORETO DE ALUMÍNIO
Características gerais
Policloreto de alumínio é um coagulante/floculante inorgânico polimerizado, apresenta-se na forma
líquida de cor âmbar com aparência viscosa. Devido ao grande volume e da estrutura polimérica dos
flóculos produzidos, é muito eficiente na floculação numa ampla faixa de pH e temperatura.
Armazenagem
Armazenar preferencialmente em área fresca, seca, ventilada, piso impermeável e dotado de diques
de contenção. Tanques de estocagem, tubulação e bombas devem ser resistentes ao ácido clorídrico,
por exemplo, aço carbono, PVC, PP, PE.
Materiais incompatíveis: Agentes oxidantes fortes, alcalinos e metais.
Temperaturas elevadas (>35º C).
A sucção da bomba deve estar na parte inferior do tanque, não permitindo lastro.
Este produto deve ser estocado por um período máximo de 3 meses, ou conforme especificado no
rótulo.
Manter a embalagem bem fechada quando não estiver em uso. Estes recipientes não devem ser
reutilizados para outros fins e devem ser dispostos em locais adequados.
Embalagem: Bombonas e Containeres.
Manuseio
Não fumar no local de trabalho.
Utilizar Equipamento de Proteção Individual:
- Use respirador contra vapores ácidos, seguindo as instruções do fabricante, em locais onde possam
ser gerados gases, vapores, fumos, borrifos ou névoas.
- Usar luvas impermeáveis preferencialmente de PVC.
- Protetores faciais ou óculos de ampla-visão com ventilação indireta devem ser usados.
- Usar botinas e uniforme de proteção.
Garantir ventilação adequada no local de trabalho.
Nos locais onde se manipulam produtos químicos deverá ser realizado o monitoramento da exposição
dos trabalhadores, conforme PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) da NR-9.
Manusear de acordo com as boas práticas industriais de higiene e segurança. As instalações de
armazenagem e de utilização devem ser equipadas com instalações de lavagem de olhos e um chuveiro
de segurança. As vestimentas e EPI’s sempre devem ser limpas e verificadas antes de uso. Utilize sempre
para higiene pessoal água, sabão e cremes de limpeza. Bons procedimentos operacionais e de higiene
industrial ajudam a reduzir o risco no manuseio de produtos químicos.
Referências
http://www.dipaquimica.com.br
Avanex – Industria e Comércio Ltda.
Quirios Produtos Químicos SA
As vidrarias são, em sua maioria, instrumentos de vidro cristal ou temperado, para que as medidas
sejam precisas e o recipiente não reaja com a substância contida nele. Entretanto, elas devem ser
tratadas com o maior cuidado possível, principalmente porque o vidro utilizado nelas é mais trabalhado
que os de outros vidros quaisquer, assim sendo mais caros, obviamente. Os materiais de metal podem
servir para suporte e manuseamento das vidrarias. Existem também materiais de porcelana, de borracha
ou plástico e materiais que são fontes de aquecimento.
Para trabalhar em um laboratório químico é preciso ter a formação em Química (Químico, Técnico em
Química, Engenheiro químico), esses profissionais são capacitados para lidar com situações previsíveis
em um laboratório.
Nele, os profissionais dessa área – professores de química ou de ciências, pesquisadores, químicos
industriais, técnicos de nível médio e engenheiros químicos – realizam diversas análises, reações
químicas e outros processos que são facilitados por meio do uso de alguns equipamentos, aparelhos e
dispositivos criados especialmente para essas atividades.
Existem vários tipos de equipamentos presentes em laboratórios de química. É verdade que a
qualidade e a quantidade desses aparelhos dependem da instituição e do investimento feito em cada
laboratório. No entanto, a seguir apresentaremos alguns equipamentos encontrados em qualquer
laboratório de química, apontando a função e o nome de cada um:
-Balão de fundo chato: dissolve substâncias por meio de agitação, preparando, dessa forma,
soluções; aquece líquidos e realiza reações com desprendimento de gases;
-Balão de fundo redondo: semelhante ao anterior, mas é usado principalmente em processos de
destilação;
-Balão volumétrico: por possuir uma medida exata de volume ele é usado para diluir e preparar
soluções que exigem um volume com maior precisão. Existem vários tamanhos de balões volumétricos,
sendo que cada um possui uma única graduação que é mostrada por um traço de aferição no gargalo;
-Proveta ou cilindro graduado: usado para medir e transferir líquidos e soluções, sem muita precisão;
-Bureta: como as pipetas, a bureta mede e transfere volumes de líquidos e soluções, mas eles são
colocados nela pela sua parte superior, que é aberta e maior. Além disso, ela possui uma torneira
embaixo que pode ser aberta para fazer escoar o líquido de forma rápida e gota a gota, de modo que
o volume transferido seja exatamente o desejado.
Equipamentos de ferro:
Outros equipamentos
Chapa Elétrica e Agitador: É utilizada para o aquecimento de substâncias de uma forma em geral,
principalmente as substâncias inflamáveis. Esta é a forma mais comum e segura de aquecimento em um
laboratório de química, atualmente. Ela também pode ser utilizada para o agitamento de soluções,
aquecidas ou não.
Condensador: Utilizado na destilação, tem como finalidade condensar vapores gerados pelo
aquecimento de líquidos.
Dessecador: Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de umidade. Um
dessecador é um recipiente fechado que contém um agente de secagem chamado dessecante. A tampa
é engraxada (com graxa de silicone) para que feche de forma hermética. É utilizado para guardar
substancias em ambientes com baixo teor de umidade.
O agente dessecante mais utilizado é a sílica, que deve estar na coloração azul (seca). Quando a sílica
fica na coloração avermelhada, significa que já está saturada de água, impossibilitando que a mesma
absorva a água do interior do dessecador. Como auxílio ao processo de secagem de substâncias, é
comum o acoplamento de uma bomba de vácuo para reduzir a pressão no interior do dessecador, quando
o mesmo apresenta uma válvula para esta finalidade na tampa. Após o vácuo desejado, a válvula é
fechada e a bomba de vácuo desacoplada. Seu uso mais comum se dá nas etapas de padronização de
soluções, onde um sal de uma determinada substância é aquecido em estufa e posteriormente posto para
esfriar sob pressão reduzida no interior do dessecador.
Manta Aquecedora: Equipamento usado juntamente com um balão de fundo redondo; é uma fonte
de calor que pode ser regulada quanto à temperatura.
Pisseta ou Frasco Lavador: Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de
água, álcool ou outros solventes.
Alonga: Serve para conectar o condensador ao frasco coletor nas destilações, direcionando o fluxo
de líquido.
Autoclave: É um aparelho utilizado para esterilizar artigos através do calor úmido sob pressão,
inventado pelo auxiliar de Louis Pasteur e inventor Charles Chamberland.
Noções de pH
A sigla pH significa potencial hidrogeniônico e indica o teor de íons hidrônio (H3O+(aq)) livres por
unidade de volume da solução. Quanto mais hidrônios houver no meio, mais ácida será a solução. Por
consequência, podemos dizer que quanto mais íons OH-(aq) houver no meio, mais básica ou alcalina será
a solução
Em uma solução aquosa, sempre há esses dois íons (H3O+ e OH-), pois a própria água sofre uma auto
ionização. Veja:
Assim, para ser ácida, uma solução deve ter uma concentração maior de cátions H3O+ do que de OH-
livres em seu meio, e o contrário ocorre com as soluções básicas.
No caso da água, a quantidade desses íons no meio é igual ([H3O+] = [OH-]), por isso, ela é neutra.
Isso nos ajuda a entender melhor a escala de pH, que costuma ser usada entre os valores de 0 a
14, em temperatura de 25ºC. A temperatura precisa ser especificada porque ela altera a quantidade de
íons no meio. Se aumentarmos a temperatura, por exemplo, a energia das partículas também aumentará.
Por isso, elas se movimentarão mais rápido, o que resultará em um maior número de choques entre elas
e, portanto, em uma maior quantidade de íons produzidos.
Quanto menor o valor do pH, mais ácida é a solução, pois a escala de pH é definida como o logaritmo
negativo da concentração de íons H3O+, ou H+, na base 10. Veja como ele pode ser determinado a seguir:
pH = - log [H+]
[H ] = 10-pH, em mol/L
+
Se temos uma solução de concentração igual a 0,01 mol . L1-, por exemplo, isso quer dizer que seu
pH é igual a 3. Veja:
0,01 mol . L1-= 10-2 mol . L1-
10 mol de H3O1+ ---------- 1000 mL
-2
pH = - log [H3O1+]
pH = - log [10-2]
pH = - (-2)
pH = 2
Os cálculos acima também nos levam à conclusão de que, a cada unidade de pH diminuída, a
solução fica com 10 vezes menos íons H3O+. Se temos uma solução com pH igual a 2 e outra com pH
igual a 3, por exemplo, a primeira possui dez vezes mais íons hidrônio do que a segunda.
Agora vamos falar sobre o pOH ou potencial hidroxiliônico. Essa escala refere-se à concentração
dos íons OH- na solução. Analogamente ao cálculo que mostramos para o pH, temos para o pOH:
Voltando à auto ionização da água, temos que a água destilada (totalmente pura) possui pH igual a
7, por isso, é neutra. Dessa forma, o seu pOH também é igual a 7, pois, conforme dito, a concentração
desses dois íons na água é igual. À temperatura ambiente de 25ºC, o Kw (produto iônico da água) é
igual a 1,0 . 10-14 (mol/L)2. Sendo assim, chegamos à seguinte conclusão para a água:
Visto que, como mostrado acima, [H+] . [OH-] = 1,0 . 10-14 mol/L, então, em todos os casos, sejam as
soluções ácidas, básicas ou neutras, a soma do pH com o pOH sempre resulta em um total de 14. Veja
como isso é verdadeiro quando aplicamos o fator (-log) nos dois lados da equação:
Se temos uma solução ácida, por exemplo, com pH igual a 4, sabemos que o seu pOH é igual a 10.
IMPORTANTE: Nos cálculos envolvendo o pH de uma solução, sempre utilizamos logaritmo de base
10.
A partir da equação logarítmica acima, podemos ainda utilizar a seguinte simplificação (obtida por
aplicação de função logarítmica) dessa equação:
Observação: A expressão simplificada acima só poderá ser utilizada se o valor do pH for inteiro; caso
contrário, a função logarítmica deverá ser utilizada.
É importante ressaltar que os cálculos envolvendo o pH de uma solução estão sempre relacionados
com o pOH (potencial hidroxiliônico/ OH-), já que ambos os potencias baseiam-se na auto ionização da
água (Kw = 10-14, fenômeno no qual a água produz tanto H+ quanto OH-) e na lei da diluição de Ostwald
(quanto mais diluída uma solução, maior a quantidade de cátions H+ ). Assim:
Em relação à auto ionização da água:
pHmetro
O funcionamento do pHmetro depende de sua calibragem, que deve ser feita de acordo com os valores
de referência que constam nas soluções de calibração. A frequência com que o pHmetro deve ser
calibrado está diretamente relacionada à frequência de medições e à qualidade do equipamento.
Confira mais alguns fatores que podem influenciar e induzir erros na medição do pHmetro:
– Potencial de junção: a composição da solução usada na calibração do eletrodo deve ser semelhante
à composição iônica presente no meio interno e externo do eletrodo.
– Sódio: quantidades acima ou abaixo da indicada podem apresentar resultados diferentes do real.
– Temperatura: a calibração e a medição devem ser feitas na mesma temperatura para que o resultado
no pHmetro seja o correto.
ESTAÇÕES DE TRATAMENTO
A água é um constituinte inorgânico em relação a matéria viva: no ser humano, mais de 60% do seu
peso é constituído por água, sendo que em determinados animais aquáticos o percentual é de 98%.
A água abrange entre 97% referente aos mares e 3% relacionados às aguas doces. Entretanto,
apenas poderá ser usado para consumo 0,0,1% que é encontrada em rios e lagos e o restante em poços
ou nascentes.
Fonte: Sabesp
a. coagulação: ocorre através de uma mistura rápida adicionando-se sulfato de alumínio ou sulfato
ferroso, ocasionando a coagulação, em virtude dos compostos químicos. A união desses compostos por
meio de choques com as partículas de impurezas, são absorvidas por elas, causando desequilíbrio das
cargas elétricas superficiais.
d. filtração: grande parte das partículas fida retida no decantador, porém uma persiste na suspensão,
na qual a filtração irá remover essa parte. Hidraulicamente, a água irá transpassar uma camada filtrante,
formada por leito arenoso, com granulometria predimensionada, sustentada por uma camada de
cascalho, de forma que as impurezas, partículas e maiorias das bactérias fiquem retidos e água filtrada
ficará límpida.
e. desinfeção: uma água que tenha sido filtrada corretamente elimina as partículas e grande parte das
bactérias, contudo todas as bactérias devem ser removidas. A desinfecção irá cuidar desse procedimento,
com a adição de produtos químicos, em especial o cloro.
Este processo de aplicação do cloro na água é conhecido como cloração, que será feito com dosagens
de compostos de água e cloro, desinfetando a água.
f. fluoretação: será acrescido flúor à água em tratamento, com a finalidade de diminuir o elevado
número de cáries dentárias. Para esta finalidade será utilizado o fluorsilicato de sódio e o ácido
fluorsilícico.
Vejamos o esquema abaixo para entendermos o processo de tratamento da água:
O tratamento convencional para que se dê de forma adequada deve obedecer aos controles de
processo, quais sejam:
a) Controle Analítico
A realização de análises físico-químicas, durante as várias etapas do tratamento, possibilita o
acompanhamento da eficiência do mesmo e determina a necessidade, ou não, da implementação de
medidas preventivas e/ou corretivas.
Além disto, serve para monitorar os principais parâmetros relativos à potabilidade da água. Para cada
etapa, distintas análises são feitas, a saber:
- Água Bruta: normalmente, são realizadas as seguintes análises: temperatura, cor, turbidez, pH, odor,
alcalinidade, matéria orgânica, oxigênio dissolvido, dióxido de carbono, ferro, manganês e dureza. Esta
bateria de análises é realizada a cada turno de trabalho e tem como objetivo monitorar a qualidade da
água bruta que chega à ETA e detectar alterações na mesma.
- Água Coagulada: analisa-se pH, alcalinidade, cor, turbidez e alumínio.
- Água Decantada: cor, turbidez, pH, alcalinidade.
- Água Tratada: na água tratada são analisados os mesmos parâmetros avaliados na água bruta. Além
disto, a cada duas horas, são efetuadas análises de pH, turbidez, cor, flúor, cloro residual livre e alumínio
residual. Diariamente, análise bacteriológica.
b) Controle Operacional
O controle operacional compreende todas as ações necessárias ao bom andamento do processo de
tratamento da água. A seguir estão elencadas as principais atividades relativas à operação de estações
de tratamento de água:
- medição da vazão de água bruta;
-ajustes e conferências nas dosagens dos produtos químicos utilizados no tratamento;
- preparo de soluções dos produtos químicos utilizados no tratamento;
- lavagem de filtros;
- medição dos níveis dos reservatórios de água tratada;
- registro de consumo de produtos químicos, e
- verificação periódica do funcionamento de bombas, válvulas, dosadores e demais equipamentos
existentes nas estações de tratamento de água.
As águas bruta e tratadas passam pela análise do parâmetro físico, que indica a turbidez da água, sua
cor, sabor e odor, além da temperatura.
Por sua vez os parâmetros químicos indicam o PH, alcalinidade, dureza, cloretos, ferro e manganês,
alumínio, fluoretos, oxigênio e cloro residual.
Apostila gerada especialmente para: Juscimara Rodrigues Silva 053.357.635-07
. 18
Já os parâmetros bacteriológicos levam a transmissão de algumas doenças, como é o caso da cólera,
febre tifoide, disenterias. As principais doenças transmitidas pela água são causadas por bactérias e vírus.
A estação clássica efetua o tratamento convencional em compartimentos separados uns dos outros.
Nesse tipo de estação existem, portanto, os misturadores rápidos, os floculadores, os decantadores,
os filtros e o tanque de contato (onde a adequada desinfecção é assegurada).
A Figura apresenta alguns dos arranjos possíveis para os floculadores, decantadores e filtros de uma
estação clássica de tratamento de água, mais a denominada casa de química.
Essa casa é, na realidade, um prédio no interior do qual são realizadas, entre outras, as seguintes
atividades:
(a) armazenagem, preparo e dosagem de produtos químicos;
(b) análises de qualidade da água;
(c) administração da estação de tratamento de água.
De acordo com esses processos, a floculação, a decantação e a filtração podem ser realizadas no
interior de meios granulares (e.g.: colunas contendo seixos rolados).
A reunião dos três processos anteriores numa só coluna constitui o que se denomina impropriamente
de clarificador de contato (também impropriamente denominado de filtro russo, ou ainda filtro ascendente,
tendo em vista que essa unidade não é apenas um filtro, mas a reunião dos três processos citados).
MISTURADORES RÁPIDOS
Disposições da NBR-12216
A NBR 12216 reconhece como dispositivos de mistura os seguintes:
a) qualquer trecho ou seção de canal ou de canalização que produza perda de carga compatível com
as condições desejadas, em termos de gradiente de velocidade e tempo de mistura;
b) difusores que produzam jatos da solução de coagulante, aplicados no interior da água a ser tratada;
c) agitadores mecanizados;
d) entrada de bombas centrífugas.
Ainda, de acordo com essa Norma, podem ser utilizados como dispositivos hidráulicos de mistura:
a) qualquer singularidade onde ocorra turbulência intensa;
b) canal ou canalização com anteparos ou chicanas;
c) ressalto hidráulico;
d) qualquer outro trecho ou seção de canal ou canalização que atenda às condições especificadas por
essa Norma para dispositivos de mistura rápida.
Misturadores hidráulicos
Podem ser de diversos tipos. No Brasil, dois tipos são os mais utilizados: o medidor Parshall e a queda
d'água originária de vertedouros.
Outro tipo também utilizado no Brasil, porém com frequência bem menor, é a malha difusora, conforme
concebida originalmente ou com pequenas variações.
Medidor Parshall
Também denominado algumas vezes calha Parshall ou vertedor Parshall, este é, sem dúvida, o
dispositivo mais utilizado como misturador rápido em estações de tratamento de água brasileiras.
O medidor Parshall, idealizado pelo engenheiro R. L. Parshall, do Servico de Irrigação do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, alia, nas estações de tratamento de água, a função de
medidor de vazão à de misturador rápido, quando convenientemente utilizado.
A Figura representa um medidor Parshall em planta e em seção longitudinal.
Esse ressalto precisa ser provocado, fazendo-se tentativas, aumentando-se a lâmina d'água no canal
de jusante através de um artifício qualquer, utilizando, por exemplo, stop-logs, afogados ou não. O
ressalto, como foi visto, produz uma dissipação de energia relativamente grande.
Misturadores mecanizados
Muito especificados pelos projetistas há até alguns anos atrás, os misturadores mecanizados vem
caindo em desuso.
Isto porque os misturadores hidráulicos produzem resultados tão bons, ou mesmo superiores, e
apresentam uma grande vantagem: não possuem equipamentos que, devido ao uso, manutenção
inadequada, ou ambos, possam ficar fora de serviço, ainda que temporariamente.
Não obstante, algumas estações de tratamento de água ainda utilizam, com sucesso, misturadores
mecanizados.
Turbinas e hélices
São equipamentos especialmente construídos para efetuarem a mistura dos produtos químicos.
Por serem bastante utilizados na indústria, onde efetuam a mistura de líquidos diversos entre si, ou
mesmo de sólidos e gases em líquidos, diversos fabricantes especializaram-se em construir
equipamentos desse tipo.
Entretanto, por mais diversos que sejam os modelos oferecidos no mercado, podemos classificá-los
como turbinas ou hélices.
Tipos de floculadores
Normalmente, inicia-se a floculação com muita agitação da água em tratamento (isto é, com gradientes
de velocidade mais elevados).
Ao longo do floculador, esse grau de agitação (vale dizer: o gradiente de velocidade) vai sendo
reduzido.
Com isto, os flocos vão crescendo e se tornando mais pesados.
Na saída do floculador, deseja-se obter flocos pesados o suficiente para que a maioria deles possa ser
separada da água em tratamento, por sedimentação, no interior dos decantadores.
Existem, basicamente, duas formas de se efetuar essa agitação:
· fazendo com que a água percorra um caminho cheio de mudanças de direção, ou...
· introduzindo equipamentos mecânicos, capazes de manter a água em constante agitação.
No primeiro caso, tem-se os floculadores hidráulicos.
No segundo caso, tem-se os floculadores mecanizados.
Decantadores clássicos
O tipo mais utilizado é o de seção retangular, em planta.
Entretanto, algumas estações de tratamento de água possuem decantadores de seção circular,
também em planta.
Embora menos utilizado, esse último tipo permite, em determinadas situações, que se crie um manto
de lodo em seu interior, capaz de melhorar muito a qualidade da água decantada.
De modo geral, imediatamente após ser admitida no interior do decantador, a água floculada é
distribuída em toda sua seção transversal através de uma cortina distribuidora. Em seguida, ela percorre
a extensão do decantador com velocidade muito baixa, até atingir a zona de saída. Nesse local, a água
decantada é recolhida, através de calhas coletoras ou tubos perfurados, sendo o primeiro tipo o modo
mais comum no Brasil.
Decantadores tubulares
A água floculada é introduzida sob as placas, Ao escoar entre elas, ocorre a sedimentação dos flocos.
A água decantada sai pela parte de cima do decantador, após haver escoado entre as placas paralelas,
e é coletada por calhas coletoras.
Em algumas situações, em que se faz necessário ampliar a capacidade de tratamento das ETAs, cujos
decantadores são clássicos, e em que não há interesse, ou possibilidade, de se construir novos
decantadores desse tipo, eles podem ser convertidos em decantadores tubulares.
Dimensionamento
O sistema distribuidor deve ser dimensionado de modo que os gradientes de velocidade em seu interior
sejam, no máximo, iguais ao da última câmara de floculação, com o objetivo de evitar a quebra dos flocos
previamente formados.
Além disto, devem assegurar que a água floculada seja distribuída do modo mais uniforme possível
sob as placas dos decantadores.
Para atingir esse objetivo, pode-se fazer com que o duto principal (que distribui a água floculada para
os orifícios ou tubos de prolongamento) tenha seção variável, como foi feito para o canal de acesso aos
decantadores clássicos.
Se isto não for possível, uma receita de bolo é fazer com que a área da seção transversal do duto
distribuidor seja igual ao superior ao dobro da soma das áreas dos orifícios ou tubos de prolongamento
alimentados por ele.
Finalmente, é importante assegurar que a velocidade média no interior do duto principal seja igual ou
superior a 0,10 m/s, com o objetivo de impedir a sedimentação de flocos em seu interior.
FILTROS
Em tratamento de água, a filtração pode ser realizada através de processos que podem ser:
a) predominantemente biológicos: nos filtros lentos;
b) predominantemente físicos, químicos e físico-químicos: nos filtros rápidos.
Após decantada, a água em tratamento é encaminhada aos filtros.
Em algumas estações de tratamento, a água é apenas previamente coagulada ou, noutros casos,
previamente coagulada e floculada.
Conforme vimos anteriormente, denominam-se estações clássicas de tratamento de água as estações
que realizam, em unidades separadas, a mistura rápida, a floculação, a decantação e a filtração.
Quando os filtros recebem água coagulada ou floculada, sem passar, portanto, pelo decantador, diz-
se que a estação de tratamento de água é do tipo de filtração direta.
A filtração, numa estação de tratamento clássica, remove, da água em tratamento, as partículas em
suspensão que não foram retidas na decantação.
Filtros lentos
Destinados a potabilizar águas brutas de excelente qualidade física, química e físico-química, os filtros
lentos são capazes de propiciar águas tratadas com expressivas reduções no índice de coliformes, entre
outras melhorias.
Entretanto, por requererem águas brutas de boa qualidade, e por imporem áreas filtrantes muito
grandes, isto é, por exigirem grandes áreas para sua implantação (esses dois requisitos infelizmente vêm
se tornando cada vez mais raros), os filtros lentos vêm caindo em desuso.
TANQUE DE CONTATO
O tratamento da água para fins de potabilização só sé estará completo após haver sido assegurada à
eliminação dos organismos patogênicos que porventura tenham conseguido atravessar as fases de
tratamento anteriores.
Conforme foi visto, grande parte dos microorganismos patogênicos, especialmente vírus e bactérias,
é removida da água em tratamento pela decantação e filtração.
Entretanto, alguns deles poderão estar presente na água filtrada. Por este motivo, ela é desinfetada,
para o que quase sempre utiliza-se o cloro.
Outros métodos podem ser utilizados para a desinfecção, tais como: ozonização, utilização de raios
ultravioleta e utilização de compostos alternativos de cloro.
Além disto, o tratamento da água deve assegurar que a água tratada não seja corrosiva, nem
incrustante, aos componentes do sistema de abastecimento.
Finalmente, a água tratada deve ser utilizada para veicular, às crianças em fase de dentição, o íon
flúor, reconhecidamente capaz de reduzir o índice de cáries dentárias nas populações.
De modo geral, nas estações de tratamento de água brasileiras, os agentes desinfetantes,
fluoretadores e de correção do pH são adicionados à água filtrada numa mesma câmara, denominada
tanque de contato: o desinfetante imediatamente a montante do tanque; o produto químico destinado à
correção do pH, na saída desse tanque: e o produto destinado à fluoretação, num ponto qualquer entre
os dois anteriores. Este último é utilizado em estações de tratamento de água após as quais é necessário
bombear água tratada para a cidade.
Os principais tipos de microrganismos patogênicos existentes em águas contaminadas são: vírus,
bactérias, fungos, protozoários e vermes, originários, conforme foi visto, do lançamento de excrementos
humanos.
Identificar cada representante de uma população tão grande exigiria métodos e equipamento capazes
de tornar impraticável a implantação dos laboratórios de análise de águas, bem como a rotina de trabalho
de seus técnicos.
Referência
Hidráulica Aplicada as ETAs
DBO, DQO e OD
A) Água de diluição:
1. Em um béquer de 3000 mL coloque aproximadamente 2500 mL de água destilada e aere por
aproximadamente 30 minutos;
2. Imediatamente após a aeração, transfira 2000 mL desta água para um balão volumétrico de 2000
mL e acrescente 2 mL da solução tampão de fosfato e das soluções de sulfato de magnésio, cloreto de
cálcio e cloreto férrico.
CÁLCULOS
PRESERVAÇÃO DA AMOSTRA
• Frasco: polietileno, vidro ou borossilicato (pirex)
• Amostra: 2.000 mL
• Preservação: refrigeração a 4ºC
• Prazo: 24 horas
Oxigênio consumido: O termo "oxigênio consumido" quimicamente tem o mesmo significado que a
DQO, mas o mesmo é mais utilizado quando o oxidante é o permanganato. Assim o oxigênio consumido,
também conhecido como "matéria orgânica", é um indicador da concentração de matéria orgânica, como
a DQO, no entanto a oxidação é realizada em condições menos energéticas. A oxidação com
permanganato é mais utilizada para águas limpas, com baixa concentração de matéria orgânica.
A DQO é mais utilizada para concentrações acima de 5 mgO2 L-1 (águas mais com maior teor de
matéria orgânica) e o permanganato para concentrações inferiores a 5 mgO2 L-1 (águas mais limpas,
avaliação de potabilidade). A DQO ocorre em condições mais energéticas, temperaturas acima de 150oC
e meio muito ácido; os seus resultados são normalmente maiores que do Oxigênio Consumido com
permanganato que ocorre em temperaturas e inferiores a 100oC e condições menos ácidas.
Metodologia de análise:DQO
Aplicado para amostras com DQO<50 mg O2/L. Exemplos: águas brutas em geral, de rios, represas e
na ausência de poluição elevada e esgotos com baixo teor de matéria orgânica.
- Adicionar num balão de 500 mL, através de uma pipeta, 50 mL de amostra;
- Adicionar no balão 1,0g de sulfato mercúrico p.a. e pérolas de ebulição;
- Adicionar no balão, através de uma pipeta, 20 mL de solução de ácido sulfúrico/sulfato de prata para
dissolução do sal;
- Adicionar no balão, através de uma pipeta, 25 mL de solução padrão de dicromato de potássio
0,00417M e misturar;
- Adicionar 50 ml de ácido sulfúrico/sulfato de prata lentamente pelas paredes do balão, de modo que
o ácido chegue ao fundo sem reagir com a solução;
- Preparar de maneira semelhante ao balão com amostra, a prova em branco, utilizando 50 mL de
água deionizada e o controle do padrão utilizando 50 mL de solução padrão de biftalato de potássio.
Esta solução deve estar diluída de modo a cair na faixa de DQO < 50 mg O2/L.;
- Deixar os balões por 2 horas em refluxo na chapa. Esperar esfriar, lavar as paredes do condensador
com água deionizada e desconectar os condensadores;
- Lavar as paredes internas dos balões com água deionizada;
- Titular o conteúdo de cada balão sob agitação magnética com solução de sulfato ferroso amoniacal,
0,025M utilizando como indicador 2 a 3 gotas de solução indicadora de ferroin;
- Anotar os volume gastos correspondentes da solução de sulfato ferroso amoniacal. A mudança de
cor é nítida, de azul esverdeado a marrom avermelhado.
- Proceder à padronização da solução de sulfato ferroso amoniacal diariamente, conforme descrito a
seguir:
- Num erlenmeyer de 250 mL adicionar, através de uma pipeta, 10 mL de solução padrão de dicromato
de potássio 0,00417M;
- Adicionar no erlenmeyer, através de um balão volumétrico, 100 mL de água deionizada e, através de
uma pipeta, 30 mL de solução de ácido sulfúrico/sulfato de prata;
- Deixar esfriar e adicionar algumas gotas de solução indicadora de ferroin;
- Titular com solução de sulfato ferroso amoniacal 0,025M até a viragem de verde para marrom
avermelhado. Anotar o volume de titulante gasto na padronização da solução de sulfato ferroso
amoniacal. Com este volume calcular a molaridade M da solução, conforme a fórmula:
EXPRESSÃO DE RESULTADOS
onde,
A = volume (mL) de solução padrão de sulfato ferroso amoniacal gasto na titulação da prova em branco;
B = volume (mL) de solução padrão de sulfato ferroso amoniacal gasto na titulação da amostra; M =
Molaridade da solução padrão de sulfato ferroso amoniacal; V (mL) = volume da amostra
A relação DQO/DBO5
Dá indicações sobre a biodegradabilidade dos despejos e o processo de tratamento a ser empregado.
Baixa relação DQO/DBO5
A fração biodegradável é elevadaprovável indicação para tratamento biológico
Elevada relação DQO/DBO5
A fração inerte (não biodegradável) é elevada
Se a fração não biodegradável não for importante em termos de poluição do corpo receptorpossível
indicação de tratamento biológico
Se a fração não biodegradável for importante em termos de poluição do corpo receptor provável
indicação para tratamento físico-químico
O que é esgoto?
É todo despejo proveniente dos diversos usos da água, tais como as de uso doméstico, contendo
matéria fecal e águas servidas, industrial, de utilidade pública, de áreas agrícolas, de superfície, de
infiltração, pluviais e outros efluentes sanitários. Outra denominação: águas residuárias.
2
Apostila elaborada pelos servidores do SAMAE, Eng.ª Liseane Peluso Rech, Eng.º Edson Charles Rippel, Eng.ª Fernanda Ballardin Spiandorello e Silvana de
Fátima da Silva Mastella, designados através da Portaria n.º 23.314, de 01 de agosto de 2014.
Vazão de infiltração
Dependendo da execução da tubulação da rede de esgoto, água infiltra na rede, especialmente em
partes porosas da tubulação, poços de inspeção e conexões. Esta água de infiltração pode ter uma vazão
significante, especialmente se a maior parte da rede de coleta for construída usando materiais permeáveis
e/ou se o nível do lençol freático estiver acima da rede coletora.
A vazão de infiltração geralmente varia entre 0,05 l/s e 1,0 l/s por quilômetro de rede de esgoto
construída, dependendo das condições.
Níveis de tratamento
O tratamento de esgotos pode ser dividido em níveis de acordo com o grau de remoção de poluentes
ao qual se deseja atingir:
1- Preliminar
2 -Primário
3 -Secundário
4 -Terciário.
Tratamento Preliminar - remoção de grandes sólidos e areia para proteger as demais unidades de
tratamento, os dispositivos de transporte (bombas e tubulações) e os corpos receptores. A remoção da
areia previne, ainda, a ocorrência de abrasão nos equipamentos e tubulações e facilita o transporte dos
líquidos. É feita com o uso de grades que impedem a passagem de trapos, papéis, pedaços de madeira,
etc; caixas de areia, para retenção deste material; e tanques de flutuação para retirada de óleos e graxas
em casos de esgoto industrial com alto teor destas substâncias.
Poluentes removidos:
- Sólidos em suspensão sedimentáveis: matéria orgânica em suspensão (lodo primário)
- Sólidos flutuantes: óleos e graxas
Etapa de Desinfecção - grande parte dos microrganismos patogênicos foi eliminada nas etapas
anteriores, mas não a sua totalidade. A desinfecção total pode ser feita pelo processo natural - lagoa de
maturação, por exemplo – ou artificial - via cloração, ozonização ou radiação ultravioleta. A lagoa de
maturação demanda grandes áreas, pois necessita de pouca profundidade para permitir a penetração da
radiação solar ultravioleta. Entre os processos artificiais, a cloração é o de menor custo, mas pode gerar
subprodutos tóxicos, como organoclorados. A ozonição é muito dispendiosa e a radiação ultravioleta não
se aplica a qualquer situação. O desenvolvimento tecnológico no tratamento de esgotos está concentrado
na etapa secundária e posteriores. Uma das tendências verificada é o aumento na dependência de
equipamentos em detrimento do uso de produtos químicos para o tratamento. Os fabricantes de
equipamentos para saneamento, por sua vez, vêm desenvolvendo novas tecnologias para o tratamento
biológico.
Onde:
E = eficiência de remoção (%)
Co = Concentração afluente do poluente (mg/l)
Processos de tratamento
Para a definição do processo de tratamento dos efluentes são testadas e utilizadas diversas operações
unitárias. Os processos podem ser classificados em físicos, químicos e biológicos em função da natureza
dos poluentes a serem removidos e ou das operações unitárias utilizadas para o tratamento.
A comporta de entrada é utilizada para liberar ou impedir a entrada de esgoto afluente à ETE,
desviando para o canal de by-pass, eventualmente, quando a vazão for maior do que a admitida para a
operação da Estação, quando se percebe que o afluente possui características prejudiciais ao tratamento,
ou ainda, no caso da necessidade de manutenção e limpeza em equipamentos
Processos físicos
São os processos que basicamente removem os sólidos em suspensão sedimentáveis e flutuantes
através de processos físicos, tais como:
- Gradeamento;
- Peneiramento;
- Separação de óleos e gorduras;
- Sedimentação;
- Flotação;
Gradeamento
Com o objetivo da remoção de sólidos grosseiros capazes de causar entupimentos e aspecto
desagradável nas unidades do sistema de tratamento são utilizadas grades mecânicas ou de limpeza
manual. O espaçamento entre as barras varia normalmente entre 0,5 e 2 cm.
Peneiramento
Com o objetivo da remoção de sólidos normalmente com diâmetros superiores a 1 mm, capazes de
causar entupimentos ou com considerável carga orgânica são utilizadas peneiras.
As peneiras mais utilizadas têm malhas com barras triangulares com espaçamento variando entre 0,5
a 2mm, podendo a limpeza ser mecanizada (jatos de água ou escovas) ou ser estática.
Separação água/óleo
O processo de separação é um processo físico que ocorre por diferença de densidade, sendo
normalmente as frações oleosas mais leves recolhidas na superfície. No caso de óleos ou borras oleosas
mais densas que a água, esses são sedimentados e removidos por limpeza de fundo do tanque.
Fonte: enasa.com.br
Filtração
É o processo da passagem de uma mistura sólido – líquido através de um meio poroso (filtro), que
retém os sólidos em suspensão conforme a capacidade do filtro e permite a passagem da fase líquida.
A flotação no tratamento de efluentes e água separa líquidos de sólidos com nuvens de microbolhas de
ar que arrastam as impurezas em suspensão para a superfície.
Processos químicos
São considerados como processos químicos esses que utilizam produtos químicos, tais como: agentes
de coagulação, floculação, neutralização de pH, oxidação, redução e desinfecção em diferentes etapas
dos sistemas de tratamento; através de reações químicas promovem a remoção dos poluentes ou
condicionem a mistura de efluentes a ser tratada aos processos subsequentes.
A clarificação de efluentes
Os processos físico-químicos aplicados com o objetivo de clarificar efluentes são baseados na
desestabilização dos colóides por coagulação seguido da floculação e separação de fases por
sedimentação ou flotação.
Os colóides podem ser formados por microorganismos, gorduras, proteínas, e argilas, estando o
diâmetro das partículas coloidais na faixa de 0,1 de 0,01μm.
Eletrocoagulação
A Eletrocoagulação (EC) se obtém com a passagem de eletricidade pela água desestabilizando a
solução e coagulando os contaminantes. É considerada uma tecnologia amigável, sem grande impacto
ambiental.
Lagoas
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
A DBO solúvel e finamente particulada é
estabilizada aerobiamente por bactérias
dispersas no meio liquido, ao passo que a DBO
Lagoa Facultativa suspensa tende a sedimentar, sendo estabilizada
anaerobiamente por bactérias no fundo da lagoa.
O oxigênio requerida pelas bactérias aeróbicas é
fornecido pelas algas, através da fotossíntese
A DBO é em torno de 50% estabilizada na
lagoa anaeróbia (mais profunda e com menor
volume), enquanto a DBO remanescente é
Lagoas anaeróbia – lagoa facult.
removida na lagoa facultativa. O sistema ocupa
uma área inferior ao de uma lagoa facultativa
única.
O mecanismos de remoção da DBO são
similares aos de uma lagoa facultativa. No
entanto, o oxigênio é fornecido por aeradores
mecânicos, ao invés de através da fotossíntese.
Lagoa aerada facultativa
Como a lagoa é também facultativa, uma grande
parte dos sólidos do esgoto e da biomassa
sedimenta, sendo decomposta anaerobiamente
no fundo.
A energia produzida por unidade de volume da
lagoa é elevada, o que faz com que os sólidos
(principalmente a biomassa) permaneçam
dispersos no meio liquido, ou em mistura
completa. A decorrente maior concentração de
bactérias no meio liquido aumenta a eficiência do
sistema na remoção da DBO, o que permite que
Lagoa aerada de mistura completa – lagoa de
a lagoa tenha o voluma inferior ao de uma lagoa
decantação
aerada facultativa. No entanto o efluente contém
elevados teores de sólidos 0bactérias), que
necessitam ser removidos antes do lançamento
do corpo receptor. A lagoa de decantação a
jusante proporciona condições para esta
remoção. O iodo da lagoa de decantação deve
ser removido em período de poucos anos.
LODOS ATIVADOA
A concentração de biomassa no reator é
bastante elevada devido a recirculação dos
sólidos (bactérias) sedimentares no fundo do
decantador secundário. A biomassa permanece
mais tempo no sistema do que o líquido, o que
garante uma elevada eficiência na remoção da
DBO. Há a necessidade da remoção de uma
Lodos Ativados Convencional quantidade de lodo (bactérias) equivalente à que
é produzida. Este lodo removido necessita uma
estabilização na etapa de tratamento do lodo. O
fornecimento de oxigênio é feito por aeradores
mecânicos ou por ar difuso. A montante do reator
há uma unidade de decantação primária, de
forma a remover os sólidos sedimentáveis ao
esgoto bruto.
Similar ao sistema anterior, com a diferença
de que a biomassa permanece mais tempo no
sistema (os tanques de aeração são maiores).
Com isto, há menos DBO disponível nas
bactérias, o que faz com que elas se utilizem da
Lodos ativados por aeração prolongada
matéria orgânica do próprio material celular para
sua manutenção. Em decorrência, o lodo
excedente retirado (bactérias) já sai estabilizado.
Não se incluem usualmente unidades de
decantação primária.
A operação do sistema é intermitente. Assim,
no mesmo tanque ocorrem, em fases diferentes,
as etapas de reação (aeradores ligados) e
sedimentação (aeradores desligados). Quando os
aeradores estão desligados, os sólidos
Lodos ativados de fluxo intermitente sedimentam, ocasião em que se retira o efluente
(sobrenadante). Ao se religar os aeradores, os
sólidos sedimentados retornam à massa líquida,
o que dispensa as elevatórias de recirculação.
Não há decantadores secundários. Pode ser na
modalidade convencional ou aeração prolongada.
Biofilmes
Reator
SISTEMAS ANAERÓBIOS
A DBO é estabelecida anaerobiamente por
bactérias dispersas no reator. O fluxo do liquido é
ascendente. A zona parte superior do reator é
dividida nas zonas de sedimentação e de coleta
de gás. A zona de sedimentação permite a saída
Reator anaeróbio de mania de lodo do efluente clarificação e o retorno dos sólidos
(biomassa) ao sistema, aumentando a sua
concentração no reator. Entre os gases formados
incluir-se o metano. O sistema dispensa
decantação primaria. A produção de lado é baixa,
e o mesmo já sai estabelecido.
A DBO ´estabelecida anaerobiamente por
bactérias aderidas a um meio suporte
(usualmente pedras) no reator. O tanque trabalha
Filtro anaeróbio submerso, e o fluxo é ascendente. O sistema
requer decantação primaria (frequente fossas
sépticas). A produção de lodo é baixa, e o
mesmo já sai estabelecido.
Disposição no solo
DISPOSIÇÃO NO SOLO
Os esgotos são aplicados ao solo, fornecendo
agua e nutrientes necessários para o crescimento
das plantas. Parte do liquido é evaporado, parte
percola no solo, e a maior parte é absolvida pelas
Infiltração lenta
plantas. As taxas de aplicação no terreno são
bem baixas. O liquido pode ser aplicada segundo
os métodos de aspersão, do alagamento e da
crista e vala.
Os esgotos são dispositivos em bacias rasas, o
liquido passa pelo fundo poroso e percola pelo
solo. A perda por evaporação é menor, faça as
maiores taxas de aplicação. A aplicação e
Infiltração rápida intermitente, proporcionando um período de
descanso para o solo. Os tipos mais comum são:
percolação para a agua subterrânea,
recuperação por drenagem sub-superficial e
recuperação por poços freáticos.
O esgoto pré-decantado é aplicado abaixo do
nível do solo. Os locais da infiltração são
Infiltração sub-superficial preenchidos com um meio porção, no qual ocorre
o tratamento. Os tipos mais comuns são as valas
de infiltração e os sumidouros.
Etapas de Tratamento
Desarenadores mecanizados
O sistema de remoção de areia é constituído por caixas de areia com diâmetro de 6,0m, com um
sistema mecanizado de raspagem do fundo que encaminha a areia para um poço de acúmulo, de onde
é feita a retirada do material sedimentado através de rosca transportadora, para um contêiner de resíduos
a ser encaminhado a aterro sanitário.
Calha Parshall
Após a saída dos dois tanques desarenadores, o esgoto já destituído de sólidos minerais é
encaminhado para um canal de reunião do fluxo, onde está instalada a calha Parshall, com vistas à
medição da vazão afluente. Após a calha tem-se uma série de comportas e válvulas, as quais permitem
efetuar manobras de desvio de esgoto para as 4 linhas de tratamento (Linhas A-B-C-D), conforme for
conveniente para a operação do sistema.
Câmara de Contato
Consiste em um tanque de passagem do efluente tratado onde é dosada uma solução de dióxido de
cloro, que é um agente com alto potencial oxidante, cuja função é a eliminação de agentes patogênicos
presentes no efluente tratado, medidos por meio de análises laboratoriais de coliformes termotolerantes.
Esta câmara de contato é formada por chicanas que permitem que o efluente fique em contato com o
dióxido de cloro por cerca de 30 minutos, antes de seguir para o corpo receptor, garantindo assim o tempo
necessário para a eliminação de agentes patogênicos do esgoto. Após a passagem pela câmara de
contato, o esgoto tratado é encaminhado para o canal de emissário, e lançado no corpo hídrico receptor
do sistema.
Elevatória de reciclo
O lodo proveniente do sistema de limpeza dos floculadores, decantadores retangulares e dos filtros
aerados submersos, bem como o líquido purgado da centrífuga são encaminhados por meio de um
conjunto de válvulas, registros e tubulações até as estações elevatórias de reciclo, onde bombas
submersíveis instaladas dentro do poço de acúmulo recalcam o líquido afluente para dentro dos reatores
anaeróbios, sofrendo novo processo de tratamento.
Casa da centrífuga
Local onde estão instalados dois conjuntos de decanters centrífugos, um conjunto de preparo e
dosagem de polieletrólito e o painel geral de controle do sistema de deságue do lodo gerado na ETE, de
onde é possível efetuar todos os comandos referentes à operação de descarte e deságue de lodo, como
acionamento da válvula de controle, bombas helicoidais, sistema de dosagem de polieletrólito,
acionamento dos decanters centrífugos e sistema de limpeza dos mesmos. As bombas helicoidais
recalcam o lodo para os decanters centrífugos, onde na entrada é adicionada a solução de polieletrólito
que auxilia na separação da água/sólido. O lodo desaguado é descartado em contêineres localizados
abaixo das centrífugas, e o líquido clarificado e de limpeza do sistema é encaminhado para as estações
elevatórias de reciclo, onde retornam para o sistema de tratamento.
Casa de química
A armazenagem das soluções químicas, o sistema de geração de dióxido de cloro, e os sistemas de
dosagem dos produtos químicos utilizados no processo de tratamento estão localizados na casa de
química.
LODOS ATIVADOS
É um processo biológico onde o esgoto afluente, na presença de oxigênio dissolvido, agitação
mecânica e pelo crescimento e atuação de microrganismos específicos, forma flocos denominados lodo
ativado ou lodo biológico. Essa fase do tratamento objetiva a remoção de matéria orgânica biodegradável
presente nos esgotos. Após essa etapa, a fase sólida é separada da fase líquida em outra unidade
operacional denominada decantador. O lodo ativado separado retorna para o processo ou é retirado para
tratamento específico ou destino final.
Vantagens
- exige pouca área para implantação;
- maior eficiência no tratamento;
- maior flexibilidade de operação;
Desvantagens
- custo operacional elevado;
- controle laboratorial diário;
- operação mais delicada.
A massa biológica permanece no reator durante todos esses ciclos, eliminando assim a existência de
tanques decantadores como unidades físicas separadas. A duração usual de cada ciclo pode sofrer
alterações em função das variações da vazão afluente, das características do esgoto, das necessidades
do tratamento e da biomassa no sistema.
No ciclo denominado repouso é onde geralmente ocorre o descarte do lodo excedente, mas como o
descarte é opcional, tendo em vista que sua função é permitir o ajuste entre os ciclos de operação de
cada reator, ele pode se dar também em outras fases do processo. Existem algumas modificações nos
sistemas intermitentes, relacionadas à forma de operação e à sequência e duração dos ciclos associados
a cada fase do processo. Com estas variações permitem-se a simplificação adicional no processo ou a
remoção biológica de nutrientes.
VALO DE OXIDAÇÃO
Os valos de oxidação são unidades compactadas de tratamento com os mesmos princípios básicos
da aeração prolongada e constituem estações de tratamento completo de nível secundário. Suas
instalações, com o mínimo possível de unidades de tratamento, concentra processos físicos químicos e
biológicos.
A decantação no final é uma inclusão optativa e dependem do tipo de operação estabelecido mas, a
existência desta unidade no efluente do valo eliminará sólidos decantáveis transportados além de permitir
o funcionamento contínuo do sistema.
Lagoas de Estabilização
De maneira geral, as lagoas de estabilização são bastante indicadas para regiões de clima quente e
países em desenvolvimento, devido aos seguintes aspectos:
- Suficiente disponibilidade de área em um grande número de localidades;
- Clima favorável (temperatura e insolação elevadas);
- Operações simples;
- Necessário de poucos ou nenhum equipamento.
São indicados para as condições brasileiras devido ao clima favorável, suficiente disponibilidade de
área, à operação simples e à utilização de poucos equipamentos. As lagoas de estabilização podem ser
classificadas em três tipos: lagoas anaeróbias, lagoas facultativas e lagoas de maturação.
Lagoas anaeróbias: São lagoas com profundidades da ordem de 3 a 5 metros, cujo objetivo é
minimizar ao máximo a presença de oxigênio para que a estabilização da matéria orgânica ocorra
estritamente em condições anaeróbias.
A eficiência nesse tipo de sistema poderá atingir até 60% na remoção de DBO (Demanda Bioquímica
de Oxigênio) dependendo da temperatura.
É uma das melhores soluções técnicas, mas esbarra no problema de necessitar de uma grande área
para sua implantação. Na lagoa anaeróbia ocorre à retenção e a digestão anaeróbia do material
sedimentável e na facultativa ocorre predominantemente a degradação dos contaminantes solúveis e
contidos em partículas suspensas muito pequenas. O lodo retido e digerido na primeira lagoa tem de ser
removido em intervalos que geralmente variam de 2 a 5 anos. Na primeira, predomina o processo
anaeróbio e na segunda o aeróbio, onde se atribui às algas, a função da produção do oxigênio a ser
consumido pelas bactérias.
Lagoas facultativas: São lagoas com profundidade de 1,5 a 3 metros. Neste tipo de lagoa ocorrem 2
processos distintos: aeróbios e anaeróbios. Na região superficial ocorre os processos fotossintéticos
realizados pelas algas onde há liberação de oxigênio no meio, favorecendo o processo aeróbio e, no
fundo quando a matéria orgânica tende a sedimentar ocorrem os processos anaeróbios.
Lagoa Aerada Facultativa: Esta diminui a necessidade de grande área, mas em consequência da
utilização de aeradores, aumenta o seu custo de operação. Quando o sistema incluir um decantador
primário, a lagoa aerada pode ter o tempo de detenção (ou retenção) menor, porém, quando somente se
usa grade e caixa de areia, normalmente é empregado um tempo de detenção maior.
Lagoa Aerada de Mistura Completa – Lagoa de Decantação: O tempo de detenção típico da lagoa
aerada é da ordem de 2 a 4 dias. A operação deste tipo de lagoa são mais complicados devido ao fato
de se ter um menor período de armazenagem na lagoa, comparado com os outros sistemas.
Lagoas de maturação: São lagoas com profundidades de 0,8 a 1,5 m e sua principal função é remover
patogênicos devido a boa penetração de radiação solar, elevado pH e elevada concentração de oxigênio
dissolvido. A função desta lagoa é a remoção de patogênicos. Esta é uma alternativa mais barata à outros
métodos como por exemplo a desinfecção por cloração.
Há necessidade de suficiente iluminação solar, portanto, estas lagoas devem ser implantadas em
lugares de baixa nebulosidade e grande radiação solar. Na zona aeróbia há um equilíbrio entre o consumo
e a produção de oxigênio e gás carbônico. Enquanto as bactérias produzem gás carbônico e consomem
oxigênio através da respiração, as algas produzem oxigênio e consomem gás carbônico na realização da
fotossíntese.
Tem-se o perfeito equilíbrio entre o consumo e a produção de oxigênio e gás carbônico:
Influência da carga aplicada à lagoa e da hora do dia na espessura das camadas aeróbias (Sperling,
2002).
3
www.tratamentodeagua.com.br
Eletricidade Básica4
Eletricidade
Tão utilizada nos tempos atuais e, por conseguinte, bastante mencionada, praticamente todos
compreendem a sua importância. Mas, na verdade, o que é a eletricidade?
Conceito
Eletricidade é o resultado do movimento de elétrons de um ponto para outro ou do excesso ou falta de
elétrons em um corpo.
Essa definição, apesar de compacta, engloba os conceitos da eletricidade dinâmica, quando cita a
movimentação dos elétrons, e da eletricidade estática ou potencial, quando menciona a quantidade de
elétrons em um corpo.
Ao apreciarmos o conceito físico em geral, podemos observar que tanto em sua parte dinâmica como
em sua parte estática a participação dos elétrons é essencial, sendo estes considerados como partículas
minúsculas de eletricidade que estão presentes em todas as substâncias.
Elétrons em órbitas
Teoria atômica
Foi no século XX, entre 1921 e 1930, que os cientistas conseguiram visualizar um átomo, a menor
parte de uma substância que mantém as características dessa substância, e, assim, estudá-lo e
compreendê-lo.
Observou-se que um átomo é composto de duas partes distintas: um núcleo, onde se armazenam os
prótons e os nêutrons e, a girar em torno desse núcleo, a chamada órbita, os elétrons.
Se observarmos a representação de um átomo de Hidrogênio, notaremos que sua estrutura é como a
de um sol com um planeta girando a seu redor.
Átomo de hidrogênio
4FOWLER, Richard J. Eletricidade - Princípios e Aplicações. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1992.
4GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1985.
4U.S. NAVY, Bureau of Naval Personnel. Curso completo de eletricidade. São Paulo: Hemus, 1980.
4MARINHA DO BRASIL - DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS - ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO - CURSO DE FORMAÇÃO DE AQUAVIÁRIOS -
MÓDULO MARÍTIMO - CFAQ - III
Os elétrons das órbitas externas, ou seja, das órbitas mais distantes do núcleo, são atraídos pelo
núcleo com menor força que os elétrons das órbitas mais próximas. Esses elétrons externos são
chamados de “elétrons livres”, pois podem ser facilmente retirados das suas órbitas. Já os elétrons das
órbitas internas, ou seja das órbitas mais próximas do núcleo, são chamados de “elétrons presos”, porque
não podem ser retirados de suas órbitas com facilidade.
É o movimento dos elétrons livres, ao serem retirados de suas órbitas, que forma uma corrente elétrica,
ou seja, a eletricidade dinâmica.
Fontes da eletricidade
Para a retirada dos elétrons livres, uma força externa ao átomo, chamada de fonte de eletricidade,
deverá ser utilizada.
São em número de seis as fontes básicas de eletricidade que podem ser utilizadas:
1) Fricção (ou atrito) - friccionando-se dois materiais distintos, um cederá elétrons livres ao outro.
2) Pressão (ou piezoeletricidade) - a pressão mecânica sobre certos cristais, como o cristal de quartzo
por exemplo, faz com que estes cedam elétrons livres.
3) Calor (ou termoeletricidade) - o aquecimento da junção de dois metais diferentes faz com que um
dos metais ceda elétrons livres ao outro. Também conhecido como sistema do “termopar”, que não deve
ser confundido com a “termoelétrica”.
4) Luz (ou fotoeletricidade) - a incidência de luz sobre substâncias fotossensitivas faz com que estas
liberem elétrons livres.
5) Ação química - a reação química entre elementos distintos envoltos numa solução faz com que um
dos elementos ceda elétrons livres ao outro elemento.
6) Magnetismo - o movimento de um corpo dentro de um campo magnético faz com que este varie sua
quantidade de elétrons livres.
Das seis fontes citadas, as fontes da “ação química”, encontrada nas pilhas e baterias em geral, e do
“magnetismo”, encontrada nos geradores, são os meios comumente utilizados como fontes de
eletricidade nas condições industriais e comerciais, sendo as demais fontes utilizadas em condições
específicas ou laboratoriais.
Cargas elétricas
Os elétrons livres que forem retirados de suas órbitas causarão uma falta de elétrons no lugar de onde
saíram e, consequentemente, um excesso no ponto que atingiram.
A quantidade de elétrons livres que foram retirados de um corpo e atingiram um outro corpo é expressa
em “Coulomb”.
Para uma melhor compreensão dessa unidade, podemos fazer uma comparação com a medição de
cereais. Cada grão em si, como o do arroz por exemplo, é muito pequeno para ser usado como unidade
Lei de Coulomb
A força que age entre dois corpos carregados é variável, dependendo da carga elétrica de cada corpo
e da distância entre esses dois corpos.
Força eletromotriz
O potencial elétrico de uma carga é igual à quantidade de trabalho, de uma das fontes de eletricidade,
que se utilizou para produzir a carga, sendo a unidade utilizada para representar esse trabalho expressa
em Volt, cujo símbolo é V.
No caso da retirada de elétrons de um corpo, considera-se o potencial elétrico desse corpo como
sendo positivo, enquanto na adição de elétrons a um corpo, considera-se seu potencial elétrico como
negativo.
A força eletromotriz que existe entre duas cargas é igual à diferença dos potenciais elétricos entre
essas cargas, sendo, portanto, também expressa em Volt. Observe-se que, como numa conta comum de
subtração, o valor menor será sempre retirado do valor maior.
Em termos práticos, podemos considerar as designações tensão, força eletromotriz, diferença de
potencial e voltagem como sinônimos, expressando uma mesma grandeza, sendo todas essas
designações expressas em Volt.
(12 V) – (12 V) = 0 V
(-24 V) – (-24 V) = 0 V
Mesmo um corpo sem carga elétrica, 0 V, terá uma diferença de potencial elétrico em relação a um
outro corpo carregado.
Exemplos:
(36 V) – (0 V) = 36 V
(0 V) – (-36 V) = 36 V
Entre duas cargas de potenciais elétricos positivos ou de potenciais elétricos negativos, ou seja, cargas
elétricas de mesmo sentido, haverá uma voltagem, desde que quantitativamente as cargas não sejam
iguais.
Exemplos:
(12 V) – (10 V) = 2 V
(-24 V) – (-36 V) = 12 V. Não esqueça que é o menor retirado do maior.
Portanto, a tensão não é usada para expressar a quantidade de carga elétrica disponível, mas para
indicar uma comparação entre as cargas, ou os potenciais elétricos e, consequentemente, a força
eletromotriz entre estas.
Pelo princípio da diferença entre potenciais, podemos afirmar que uma tensão sempre terá um valor
positivo, mesmo que obtida entre cargas negativas.
O referencial maior para se medir o potencial elétrico de um corpo é compará-lo com a Terra,
representada pelo solo propriamente dito, que apresenta potencial 0 V. Assim, ao se comparar o potencial
pretendido com o potencial da Terra, ou seja, obter a tensão, encontra-se o valor do potencial.
Exemplo:
Mesmo variando as grandezas das cargas e das tensões, o Corpo “A” é sempre o mais positivo, ou o
Corpo “B” é o mais negativo em todos os instantes da tensão. Ou seja, o fluxo de elétrons sempre será
do Corpo “B” para o Corpo “A”.
Quando numa diferença de potencial entre dois corpos, mesmo mantendo o valor da tensão constante,
variar a condição de um dos corpos ser o mais positivo, ou o mais negativo, durante o tempo de
suprimento da tensão teremos a chamada tensão alternada, expressa como VCA, voltagem de corrente
alternada ou, em inglês, VAC, “voltage of alternated current”.
Exemplos:
Corpo “A” (12 V) Corpo “B” (4 V) = 8V (Instante 1)
Corpo “B” (20 V) Corpo “A” (12 V) =8 V (Instante 2)
Mesmo mantendo o valor da tensão constante, nota-se que durante o tempo de suprimento da tensão,
ora o Corpo “A” era o mais positivo, ou o Corpo “B” era o mais negativo, ora o Corpo “A” era o mais
negativo, ou o Corpo “B” era o mais positivo. Portanto, em alguns instantes, 1, 3 e 5, o fluxo de elétrons
será do Corpo “B” para o Corpo “A”, enquanto nos demais instantes, 2, 4 e 6, o fluxo de elétrons será do
Corpo “A” para o Corpo “B”.
Enfim, quando numa diferença de potencial os elétrons mantiverem um sentido de fluxo contínuo,
temos a tensão contínua, enquanto se numa diferença de potencial os elétrons alternarem seu sentido de
fluxo, temos a tensão alternada.
Já a representação gráfica de uma tensão alternada, na mesma condição “tempo” X “valor da tensão”,
será uma senóide, pela variação de seus valores e mesmo do seu sentido. A senóide iniciará no valor 0
V, com o passar do tempo aumentará o valor da tensão até um valor máximo, depois, ainda com o passar
do tempo, diminuirá este valor até retornar a 0 V, quando, ainda com o passar do tempo, aumentará o
valor da tensão até a um valor máximo, no sentido oposto ao da condição máxima anterior, devido à
inversão de sentido do fluxo de elétrons, retornando após, à condição inicial de 0 V.
Esta representação, “zero”, “máximo positivo”, “zero”, “máximo negativo” e “zero”, representa a
descrição de um ciclo, ou um período, da tensão alternada, que repete-se indefinidamente enquanto
houver o suprimento da tensão.
Devido à variação dos valores da tensão alternada, o que não acontece com a tensão contínua, o valor
final da tensão alternada foi determinado por meio de estudos e ensaios laboratoriais, considerando-se
somente o lado positivo de um ciclo, sendo este valor denominado como “valor eficaz” da tensão
alternada, ou valor “RMS”, que representa 70,7 % do valor máximo, também chamado “valor de pico” da
tensão. Assim, uma tensão de 127 VCA, fornecida por exemplo para o consumo elétrico doméstico, é o
“valor eficaz” de uma tensão de “valor máximo” de, aproximadamente, 180 VCA.
A descarga elétrica
Corrente elétrica
Apesar de basicamente sua concepção ser a mesma de uma descarga elétrica, sua diferença é a
condição de não ser considerada momentânea, pois uma corrente existirá, por meio do contato ou mesmo
por arco voltaico, enquanto for mantida a tensão, ou diferença de potencial entre os corpos. Ou seja,
enquanto uma das fontes de eletricidade suprir os elétrons do potencial mais negativo e retirar os elétrons
Corrente elétrica
Resistência elétrica
Em síntese, resistência elétrica é a oposição ao fluxo de corrente elétrica, agindo como uma “cola” que
tende a segurar os elétrons em movimento. Quanto maior o valor da resistência elétrica, melhor a
eficiência da cola e vice-versa.
Resistência elétrica
Para uma alimentação de intensidade constante de força eletromotriz, a tensão, quanto maior for a
oposição ao fluxo de corrente, a resistência elétrica, menor será o número de elétrons que circularão
através do condutor, a corrente elétrica, e vice-versa. Assim, pela variação da intensidade da resistência
elétrica pode-se ajustar a intensidade da corrente elétrica, de modo que está satisfaça às necessidades
de determinado equipamento elétrico.
Para se expressar a grandeza de uma resistência elétrica, utiliza-se como unidade o Ohm, que é
representado pela letra grega maiúscula ômega, “Ω”.
É necessária uma resistência elétrica de 1 Ω inserida num condutor alimentado por uma tensão elétrica
de 1 V para que possa fluir uma corrente elétrica de 1 A.
Condutor
Lei de OHM
Ohm foi o físico que transcreveu, matematicamente, a relação existente entre tensão, resistência e
corrente elétrica.
O emprego da Lei de Ohm torna-se fundamental para a compreensão e utilização dos fenômenos
elétricos.
Choque elétrico
Caracteriza-se como choque elétrico a passagem de um fluxo de elétrons pelo corpo de um ser vivo.
Ao contato com um condutor energizado, ou seja, por onde esteja circulando uma corrente, o corpo
humano serve como um caminho alternativo desse fluxo de elétrons entre o condutor energizado e a
terra, ou, ainda, ao se aproximar de um terminal com alto potencial elétrico, uma descarga elétrica por
arco voltaico pode também se utilizar do corpo humano como um caminho para terra.
Em ambas as situações, por corrente ou descarga elétrica, um fluxo de elétrons percorrerá o corpo
humano, podendo ser fatal para a vida desse corpo.
Estudos já realizados comprovam que a partir da intensidade de 0,2 A, ou 200 mA, uma corrente ou
descarga elétrica já causa consequências ao organismo vivo, podendo mesmo chegar ao ponto de ser
fatal a este.
Além de possíveis queimaduras, que se estenderão e agravarão em função da intensidade do fluxo de
elétrons, outra característica do choque elétrico é a de provocar contrações musculares que podem afetar
o coração e o diafragma, acarretando numa situação de irregularidade de funcionamento ou mesmo
parada cardiorrespiratória, que, se não tratadas devida e prontamente, podem levar à morte.
Portanto, ao se lidar com eletricidade, toda a atenção e cuidado devem ser observados. Atenção ao
que se está fazendo, mesmo com uma simples troca de lâmpada queimada, e cuidado em verificar se o
objeto de trabalho está devidamente isolado eletricamente.
O emprego de Equipamento de Proteção Individual, EPI, como luvas, calçados, capacete, óculos e
necessárias ferramentas e acessórios, todos com a máxima segurança possível quanto ao aspecto
isolamento elétrico, minimiza sensivelmente o perigo de um choque elétrico.
Infelizmente, a grande maioria dos acidentes elétricos acontece com “técnicos experientes” que, pela
“vasta experiência”, menosprezam a atenção, o cuidado e consideram o emprego do EPI como
desnecessário.
Potência e energia
Potência elétrica
Fisicamente, potência é a rapidez com que se faz um trabalho. Por sua vez, um trabalho é efetuado
sempre que uma força produz um movimento. Uma força exercida sem causar movimento, como a força
de uma mola sob tensão mecânica entre dois objetos imóveis, não produz trabalho e, consequentemente,
não apresenta potência.
Tensão elétrica é a força que pode causar uma corrente, ou seja, o movimento de elétrons. A tensão
elétrica existente entre dois pontos sem causar corrente, pela falta de um condutor por exemplo, é
semelhante à mola sob tensão mecânica e imóvel, não produzindo trabalho.
Desde que a tensão elétrica, “força”, cause uma corrente elétrica, “movimento” de elétrons, é realizado
um trabalho.
A razão em relação ao tempo em que esse trabalho é realizado é chamada de potência elétrica.
O fator tempo já está incluído na própria definição de corrente elétrica, que é uma vazão da quantidade
de elétrons, o Coulomb “por segundo”. Assim, potência elétrica é produto da tensão multiplicada pela
corrente elétrica.
Portanto, a fórmula básica da potência elétrica é: P = V. I.
A unidade representativa básica da potência elétrica é o “Watt”, cujo o símbolo é o W, sendo a tensão
e a corrente elétricas apresentadas em suas unidades básicas, ou seja Volt e Ampère, respectivamente.
Efeito Joule
É o efeito do aquecimento de um condutor quando da passagem de corrente elétrica por ele.
Sua intensidade, ou seja a intensidade do aquecimento, varia, principalmente, em função da
intensidade da corrente elétrica circulante ou do valor da resistência contida no condutor.
Energia Elétrica
Denomina-se energia elétrica a quantidade de potência elétrica fornecida durante um período de
tempo.
Como representação dessa grandeza convencionou-se o Watt como unidade de potência e a hora
como unidade de tempo.
Portanto, a unidade representativa de energia elétrica é o “Wh”, Watt-hora, que é a maneira como se
representa o consumo de uma potência elétrica. Em outras palavras: consome-se energia elétrica e não
potência elétrica, sendo por esta razão que o consumo doméstico, por exemplo, é expresso dessa forma
nas contas apresentadas pelas concessionárias.
Mecânica: motores.
Motores
As máquinas térmicas são dispositivos que permitem transformar calor em trabalho. O calor pode ser
obtido de diferentes fontes: combustão, energia elétrica, energia atômica, etc.
• COMBUSTÃO INTERNA (MCI): no qual o fluido de trabalho consiste nos produtos da combustão da
mistura de ar/combustível. Uma vantagem fundamental do motor alternativo de combustão interna, sobre
as instalações de potência de outros tipos, consiste na ausência de trocadores de calor no circuito do
fluido de trabalho, tal como a caldeira e condensador de uma instalação a vapor. A ausência dessas
peças não apenas conduz à simplificação mecânica mas, também, elimina a perda inerente ao processo
de transmissão de calor através de um trocador de área finita.
Nomenclatura básica
Um motor de combustão interna, alternativo, se divide em três partes principais:
01 – Bloco
02 – Cabeçote
03 – Carter
04 – Válvulas
05 - Eixo comando de válvulas
06 - Balancim (eixo de balancins)
07 – Molas
08 – Anéis
09 - Pistão
10 – Biela
11 - Pino do pistão
12 - Casquilhos (Bronzinas)
13 - Árvore de manivelas (Virabrequim)
14 - Volante do motor
15 - Vareta
16 - Tucho
OHV- “over head valves” – válvulas no cabeçote
OHC - “over head camshaft” - eixo comando de válvulas no cabeçote
DOHC - “double over head camshaft” - dois eixos comando de válvulas no cabeçote
Bloco
Componente que abriga em seu interior o virabrequim, bielas e pistões. Na prática, é a "estrutura de
suporte" do motor, na qual ficam os suportes da sede de casquilhos e também os cilindros. É de ferro-
gusa fundido ou de liga de alumínio e apresenta uma série de ranhuras de reforço nos pontos mais
críticos. Normalmente o bloco de um motor é fechado por cima pelo cabeçote e por baixo pelo cárter.
Pistão
Obs.: Para controle de dilatação, a cabeça do pistão é cônica e ele é de seção transversal oval.
• Em V
• Opostos
Motores rotativos
No grupo dos motores rotativos estão incluídos, as turbinas a gás e os motores Wankel.
Turbina a gás - O seu princípio de funcionamento está baseado no ciclo termodinâmico criado em
1873 por Brayton. Seus componentes básicos estão indicados na figura.
Noções de Eletrônica5
Conceitos básicos
Sabe também que tudo na vida evolui. No nosso século, a humanidade produziu tanto com a
eletricidade, que a própria eletricidade mudou, adquirindo uma nova cara: a cara da Eletrônica.
Eletrônica é um ramo da eletricidade que opera com correntes elétricas baixas, porém muito bem
controladas. Na automação, a eletrônica é mais usada no controle dos equipamentos. A eletrônica está
sempre presente no dia-a-dia. Quando você assiste a uma partida de futebol pela tevê, ouve música no
rádio ou lê um livro, como neste momento, está desfrutando de coisas que só a eletrônica é capaz de
proporcionar.
Os componentes eletrônicos vistos nesta aula são o transistor, o resistor, o capacitor, o indutor e o
diodo.
Transistor
A eletrônica moderna começou com o aparecimento do transistor em 1947. Um transistor é feito de
três camadas, geralmente de silício (elemento químico encontrado em grande quantidade na natureza).
No processo de fabricação do transistor, se uma das camadas é enriquecida com elétrons, passa a ser
chamada N; se é empobrecida, isto é, perde elétrons, vira camada P. Há dois tipos de transistores que
podem ser construídos com camadas P e N:
· transistores NPN;
· transistores PNP.
Todo transistor possui três terminais. Aquele que está ligado à camada do meio chama-se base. Os
que estão ligados às camadas das pontas, chamam-se emissor e coletor. A figura ao lado ilustra os
transistores PNP e NPN com seus símbolos.
A figura a seguir, mostra o aspecto físico de vários transistores, com a identificação dos terminais.
5
Curso de formação de operadores de refinaria - Física Aplicada - Eletricidade básica – Nestor Cortez Saavedra Filho - UNICENP – Petrobras
Telecurso 2000 - Curso Profissionalizante - Automação
Resistor
O resistor é um componente de dois terminais, feitos de carbono, película metálica, ou fio. O resistor
é usado para controlar a corrente num circuito.
Em muitas situações, é necessária uma mudança rápida da resistência elétrica, para controlar tensão
ou corrente. Você observa isto no controle de volume de um amplificador, na intensidade do brilho da
televisão ou ainda no controle da velocidade de um motor elétrico. Nesses casos, usa-se um resistor
variável, chamado potenciômetro.
A colocação da letra R (Resistência) ou do prefixo k (quilo, que equivale 1000 unidades) no lugar da
vírgula é para evitar que uma falha de impressão da vírgula possa ocasionar a leitura errada da
resistência.
Embora alguns resistores tragam impressos o valor da resistência, o código de cores é muito utilizado,
já que em alguns casos os resistores são tão pequenos que impossibilitariam a leitura de qualquer
caractere impresso nele. A tabela abaixo representa o código:
http://eletronsdadepressao.blogspot.com.br
Para evitar equívocos como definir o 1º anel pela esquerda ou pela direita, ele é sempre o mais próximo
das extremidades do resistor. Na nossa figura, é o da esquerda, que é verde. Para identificarmos o valor
do resistor, tomamos as duas primeiras cores em sequência, no caso, verde e azul. Consultando a tabela,
temos 5 do verde e 6 do azul, 56.
O terceiro anel é o multiplicador, que pode ser um múltiplo (quilo, mega, etc) ou submúltiplo (deci,
centi) do valor obtido nos dois primeiros anéis. No nosso exemplo, o terceiro anel é marrom, cujo valor é
10. Assim, o valor da resistência é 56 x 10 = 560 Ω.
Finalmente, o quarto anel é a tolerância no valor da resistência, ou seja, a margem de erro admitida
pelo fabricante. No nosso resistor, o quarto anel é prata, dando uma tolerância de 10%. Assim, a leitura
de nossa resistência é:
R = (560 ± 10%) Ω
Capacitor
Este componente possui duas placas condutoras (armaduras), separadas por um material isolante
chamado dielétrico. Serve para acumular cargas elétricas.
Indutor
Indutor é uma bobina, enrolada com fios condutores em torno de um núcleo que pode ser de ferro,
ferrite ou ar. Seu efeito é o de se opor às variações de corrente elétrica num circuito, por meio do
magnetismo criado no seu interior.
Diodo
Construído com duas camadas, P e N, geralmente de silício, o diodo é um componente usado como
uma chave: a corrente elétrica (os elétrons em movimento) passa pelo diodo quando entra pela camada
N e sai pela camada P; quando se tenta fazer a corrente passar da camada P para N, o componente
fecha a passagem.
Circuito de controle
Vejamos como construir um circuito de controle transistorizado para um motor de corrente contínua de
baixa potência. Quando a chave está aberta, não haverá corrente na base do transistor. Sem corrente de
base, não há corrente no coletor, e o motor fica parado, pois toda corrente que passa pelo motor deve
passar pelo coletor do transistor.
Quando a chave é acionada, começa a existir corrente de base. Os resistores R1 e R2 controlam esta
corrente. Quanto maior a corrente de base, maior a corrente entre coletor e emissor do transistor, isto é,
maior a corrente no motor. Com este circuito, conseguimos controlar a velocidade do motor, variando a
resistência do potenciômetro, que modifica a corrente de base do transistor.
Voltímetro
É o instrumento utilizado para medir a grandeza de uma tensão elétrica.
Voltímetro
Assim como uma tensão apresenta duas modalidades distintas, a contínua e a alternada, também um
voltímetro apresentará terminais diferentes, devidamente identificados, para o emprego específico da
medição em cada modalidade.
Antes do seu emprego, deverá ser observada a capacidade máxima de leitura do instrumento tanto
para a tensão contínua como para a tensão alternada, pois nessas duas modalidades podem haver limites
distintos.
Outro aspecto que também deve ser apreciado previamente ao uso, é a escala a ser utilizada em
função da grandeza da tensão a ser medida. Na dúvida do valor a ser medido, a maior escala deverá ser
utilizada, sendo empregada a escala subsequente inferior no caso de não sensibilidade à medição.
A unidade padrão de representação da tensão é o Volt, podendo ainda o voltímetro, dependendo de
suas especificações e devido emprego, apresentar escalas em múltiplos do Volt, como o quilovolt, “kV”,
que representa 1000 V, e submúltiplos do Volt, como o milivolt, “mV”, que representa 0,001 V.
Para se realizar a medição, sua ligação ao circuito é feita pelo contato de suas ponteiras com os
terminais dos potenciais elétricos que geram a tensão, numa ligação chamada de paralela, que representa
uma ligação por um caminho alternativo à corrente no circuito.
Amperímetro
É o instrumento utilizado para medir a grandeza de uma corrente elétrica.
Amperímetro
Assim como no caso do voltímetro, apresenta leitura para os dois tipos de corrente elétrica, a contínua
e a alternada, com terminais específicos.
Geralmente, seu campo de medição é restrito, devido principalmente aos fatores risco e robustez entre
outros, sendo suas medições restritas à grandeza de 10 A ou mesmo em limite ainda menor.
Como consequência da limitação de seu campo de medição, a unidade padrão de representação da
corrente é o Ampère, “A”, não apresentando, geralmente, múltiplos dessa unidade mas sim submúltiplos
como o miliampère, “mA”, que representa 0,001 A, e mesmo o microampère, “mA”, que representa
0,000001 A. Para se realizar a medição, sua ligação ao circuito é feita pela inserção no circuito, ligação
6
FOWLER, Richard J. Eletricidade - Princípios e Aplicações. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1992.
7
GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1985.
8
U.S. NAVY, Bureau of Naval Personnel. Curso completo de eletricidade. São Paulo: Hemus, 1980.
9
MARINHA DO BRASIL - DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS - ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO - CURSO DE FORMAÇÃO DE AQUAVIÁRIOS -
MÓDULO MARÍTIMO - CFAQ - III
Alicate amperímetro
Ohmímetro
É o instrumento utilizado para medir a grandeza de uma resistência elétrica.
Ohmímetro
Dos instrumentos de medição elétrica, é o único que, obrigatoriamente, deve ser utilizado com o
circuito desenergizado.
Sua unidade básica de representação é o Ohm, “Ω“ havendo ainda escala em múltiplos, como o
quilohm, “kΩ“, que representa 1000Ω, e em submúltiplos, como o miliohm, “mΩ “, que representa 0,001Ω.
Sua instalação para efetuar a medição é feita pelo contato de suas ponteiras com os terminais da
resistência elétrica a ser medida, sempre com o circuito desenergizado.
Outro emprego para o ohmímetro é a realização do “teste de continuidade”, que consiste de, pela
medição da resistência elétrica, verificar se um condutor encontra-se íntegro ou rompido.
Estando o condutor íntegro, a resistência elétrica será mínima, praticamente “zero”. Porém, estando o
condutor rompido, o ohmímetro estará ligado como que a dois condutores distintos, compondo uma alta
resistência elétrica pela falta de continuidade.
Megohmetro
É um tipo especial de ohmímetro utilizado para medições de grandes resistências elétricas. Para tanto,
sua unidade básica de representação da resistência elétrica é o megaohm, “MW”, que representa
1000000 W, daí vindo sua designação.
Seu princípio de funcionamento é, basicamente, idêntico ao do ohmímetro, assim como também seus
cuidados operacionais.
Em termos práticos, utiliza-se um ohmímetro para se realizar medições de resistências elétricas de um
circuito, enquanto utiliza-se um megohmetro para medir resistências de isolamento elétrico.
Wattímetro
É o instrumento utilizado para se medir a grandeza da potência elétrica de um circuito. Por estar ligado
à tensão e à corrente do circuito, ou seja informações reais, sua indicação é de potência efetiva, portanto
em Watt, “W”.
Wattímetro
Normalmente possui três terminais de ligações, sendo um comum, a ser ligado num terminal do
condutor, um paralelo, ligado em relação ao comum, que medirá a intensidade da tensão no circuito, e
um série, ligado em relação ao comum, que medirá a intensidade da corrente no circuito.
No caso de um circuito de corrente contínua, sua indicação é basicamente o mesmo valor da
multiplicação do valor demonstrado pelo voltímetro pelo valor demonstrado pelo amperímetro.
Já no caso de um circuito de corrente alternada, onde a presença de um wattímetro torna-se essencial,
o valor da leitura deste dividido pelo produto dos valores das leituras do voltímetro e do amperímetro,
permitirão a determinação real do valor de grandeza do fator de potência, o “cos ϕ”, que, como já
observado, tem valor real variável.
Geralmente, sua unidade básica de representação potência elétrica é feita em quilowatt, “kW”, que
representa 1000 W.
Multímetro ou multiteste
Muito cuidado deve ser tomado com esta designação pois, a princípio, multímetro ou multiteste quer
dizer aparelho de várias medições, não havendo vínculo com o tipo de medição e nem mesmo se esta
medição se refere ao universo eletricidade.
Assim, por exemplo, um multímetro ou multiteste não efetua a medição de uma tensão, que é realizada
pelo voltímetro, mas sim, pode ser composto por um voltímetro entre seus outros medidores.
Portanto, um multímetro ou um multiteste pode ser composto por um voltímetro, um amperímetro e um
ohmímetro, ou somente por um ou dois destes entre outros medidores.
Códigos
A SST (Saúde e Segurança no Trabalho) ou SMT (Segurança e Medicina no Trabalho) visa, por
meio de leis e princípios, buscar a diminuição dos riscos existentes no ambiente de trabalho. As atividades
relacionadas com SST, temos:
PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador);
CANPAT (Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho.
O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) é um órgão de âmbito Nacional com sede em Brasília e
tem entre suas diversas funções as de:
Fiscalizar:
Os dispositivos de SST (Saúde e Segurança do Trabalho);
As NR (Normas Regulamentadoras);
Emitir o CAI (Certificado de Aprovação das Instalações) para estabelecimentos novos.
Função:
Fomentar o emprego;
Liberar o seguro desemprego;
Emitir CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social).
10
https://docslide.com.br/documents/codigos-e-simbolos-de-saude-e-seguranca-do-trabalho.html.
ABNT - Órgão responsável pela normalização técnica no Brasil, ou seja, elabora normas técnicas para
facilitar o comércio e fornecer base para melhorar processos.
INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) – Responsável por planejar
e executar atividades de acreditação de laboratórios de calibração e de ensaios de avaliação de
conformidade de produtos. O INMETRO é o órgão responsável por realizar testes laboratoriais em EPI
(Equipamento de Proteção Individual).
Após a aprovação nos testes, o INMETRO confere ao EPI o número de CA (Certificado de Aprovação),
o qual demonstra conformidade às exigências técnica de proteção.
A SIT (Secretaria de Inspeção do Trabalho) cria e edita as normas regulamentadoras de que tratam o
SST(Saúde e Segurança do Trabalho) em nível Nacional. Ela possui dois departamentos;
DEFIT (Departamento de Fiscalização do Trabalho);
DSST (Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho).
AFT (Auditor Fiscal do Trabalho), também conhecido como “Fiscal Azia” é um servidor público
investido de poderes para fiscalizar o cumprimento das normas de SST (Saúde e Segurança no
Trabalho) e penalizar os infratores através do AI (Auto de Infração).
Dentro das medidas existentes em SST para buscar a prevenção de acidentes e doenças no trabalho,
existe a obrigatoriedade de que algumas empresas implantem uma comissão formada por empregados
dos mais diversos setores do estabelecimento com a missão de atuar como vigias das condições de
trabalho. Essa comissão se chama CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho).
A obrigatoriedade de existência da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de
Trabalho) depende do número de empregados que tenha o estabelecimento.
A CIPA determina que todos os anos sejam realizados uma semana com palestras e cursos sobre
prevenção de acidentes e doenças do trabalho, a qual chamamos de SIPAT (Semana Interna de
Prevenção de Acidentes de Trabalho).
Algumas empresas ainda são obrigadas a terem um serviço chamado SESMT (Serviço Especializado
em Segurança e Medicina do Trabalho) com funções essencialmente prevencionistas e encarregado
de aconselhar o empregado e os empregados sobre os requisitos necessários para manter a segurança
e a salubridade do local de trabalho.
Os programas mais importantes são o PPRA e o PCMSO, visto que são obrigatórios em todas as
empresas:
PPRA (PROGRAMA DE PREVENÇÃO A RISCOS AMBIENTAIS)
GR – Grau de Risco;
DDS (Diálogo Diário de Segurança) todos os dias, os TST e os EST reúne os trabalhadores para
falar sobre assuntos relacionados à SST.
A NR 26 é a Norma Regulamentadora que tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos
locais de trabalho para prevenção de acidentes.
Esse estudo das cores pode ser representado pelo Mapa de Risco do local de trabalho.
Sinalização de Segurança11
Nos locais de trabalho, devem ser empregadas cores, inclusive nas sinalizações de perigo (Artigo 200,
VIII, CLT).
Os materiais e substâncias empregados, manipulados nos locais de trabalho, quando perigosos ou
nocivos à saúde, devem conter, no rótulo, sua composição, recomendações de socorro e o símbolo de
perigo correspondente, segundo a padronização internacional.
Os locais de trabalho deverão conter avisos ou cartazes, com advertência quanto aos materiais e
substâncias perigosos ou nocivos à saúde, ou seja, o mapa de risco.
Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de
trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho.
11
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 28ª edição. São Paulo: Atlas, 2012, p. 675-676.
VERMELHA Usada para indicar e distinguir equipamentos de proteção e combate a incêndio, como
hidrantes, bombas de incêndio, etc.
AMARELA Utilizada para identificar gases não liquefeitos, em canalizações, ou é empregada para
indicar cuidado, em portas, escadas, corrimões.
BRANCA Será empregada para mostrar passarelas e corredores de circulação, localização de
bebedouros, áreas destinadas a armazenagem, zonas de segurança.
PRETA Será empregada para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta
viscosidade (óleo lubrificante, asfalto, alcatrão, piche).
AZUL É utilizada para identificar cuidado, ficando seu emprego limitado a aviso contra uso e
movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço.
VERDE É usada para indicar segurança.
PÚRPURA Será usada para indicar perigos provenientes das radiações eletromagnéticas
penetrantes de partículas nucleares.
LILÁS Deverá ser usada para indicar canalizações que contenham álcalis.
CINZA- Deverá ser usada para identificar canalizações em vácuo.
CLARO
CINZA- Usada para identificar eletrodutos.
ESCURO
ALUMÍNIO Será usado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis
de baixa viscosidade (exemplo: óleo diesel, gasolina, querosene).
MARROM Será adotada, a critério da empresa, para identificar qualquer fluido não identificável
pelas demais cores.
Outras Cores:
Cores de Canalizações:
Fonte:https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=forums&srcid=MTM3NzE0Mjg2ODYzMDQ2NTAxMzQBMDA3MzQwNDU4MTc3Mjc2MDM5OTEBM2ZsUkNILU
RKd0FKATAuMQEBdjI.
Fonte:https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=forums&srcid=MTM3NzE0Mjg2ODYzMDQ2NTAxMzQBMDA3MzQwNDU4MTc3Mjc2MDM5OTEBM2ZsUkNILU
RKd0FKATAuMQEBdjI.
Fonte:https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=forums&srcid=MTM3NzE0Mjg2ODYzMDQ2NTAxMzQBMDA3MzQwNDU4MTc3Mjc2MDM5OTEBM2ZsUkNILU
RKd0FKATAuMQEBdjI.
Sinalização de Proibição
São sinais que proíbem um comportamento suscetível de expor uma pessoa a um perigo ou de
provocar um perigo.
Fonte:https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=forums&srcid=MTM3NzE0Mjg2ODYzMDQ2NTAxMzQBMDA3MzQwNDU4MTc3Mjc2MDM5OTEBM2ZsUkNILU
RKd0FKATAuMQEBdjI.
Sinalização de Perigo
Os sinais nesta categoria visam advertir para uma situação, objeto ou ação susceptível de originar
dano ou lesão pessoal e/ou instalações.
Fonte:https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=forums&srcid=MTM3NzE0Mjg2ODYzMDQ2NTAxMzQBMDA3MzQwNDU4MTc3Mjc2MDM5OTEBM2ZsUkNILU
RKd0FKATAuMQEBdjI.
Sinalização de Obrigação
Fonte:https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=forums&srcid=MTM3NzE0Mjg2ODYzMDQ2NTAxMzQBMDA3MzQwNDU4MTc3Mjc2MDM5OTEBM2ZsUkNILU
RKd0FKATAuMQEBdjI.
Os sinais incluídos nesta categoria visam indicar, em caso de perigo, saídas de emergência, o caminho
para o posto de socorro ou local onde existam dispositivos de resgate.
Fonte:https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=forums&srcid=MTM3NzE0Mjg2ODYzMDQ2NTAxMzQBMDA3MzQwNDU4MTc3Mjc2MDM5OTEBM2ZsUkNILU
RKd0FKATAuMQEBdjI.
Sinalização de Incêndio
Os sinais inseridos nesta categoria visam indicar, em caso de incêndio, a localização dos
equipamentos de combate a incêndio à disposição do utilizador.
Fonte:https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=forums&srcid=MTM3NzE0Mjg2ODYzMDQ2NTAxMzQBMDA3MzQwNDU4MTc3Mjc2MDM5OTEBM2ZsUkNILU
RKd0FKATAuMQEBdjI.
NR 26 - Sinalização de Segurança12
12
Disponível em: http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR26.pdf.
Referências Bibliográficas:
http://cpan.sites.ufms.br/wp-content/blogs.dir/73/files/2014/06/2014-UFMS-Grupo-D-SINALIZA%C3%87%C3%83O-Sinaliza%C3%A7%C3%A3o.pdf.
Uso de EPIs
Qualquer atividade profissional que possa gerar algum tipo de risco físico para o trabalhador deve ser
executada com o auxílio de EPI's.13
Acidentes do trabalho vem sendo algo muito comum conforme o passar dos anos. São números
assustadores que deveriam ser evitados com iniciativas simples. Empresas, organizações do ramo de
construção civil, estão liderando este cenário de acidentes.
O órgão do trabalho de risco elaborou uma pesquisa, a fim de fazer um levantamento dos acidentes
nos últimos anos. É representada uma queda das casas dos 24,3% para 7%, porém mesmo com essa
13
Disponível em: http://www.yorgos.com.br/blog/a-importancia-do-uso-de-epi.html.
O que é EPI?
Acredito que muitos não tenham o real conhecimento sobre este assunto, então vamos partir do básico.
A sigla EPI significa Equipamento de Proteção Individual e caracteriza todo equipamento de segurança
utilitário a fim de garantir a segurança do colaborador.
Existe também o EPC ou Equipamento de Proteção Coletiva que engloba todos os utensílios de
proteção local, os mais conhecidos são os extintores, sistemas de sprinters que são os chuveiros
automáticos, fitas zebradas, cones, correntes que colocamos para isolar uma área, sinais sonoros para
avisos de emergência ou eventuais sinistros.
Sendo assim o uso de EPI é importantíssimo para proteção dos funcionários, mas não se trata apenas
do simples uso destes dispositivos, se faz necessário eliminar os riscos do ambiente e contar com o uso
do EPI como sendo um último recurso em caso de acidentes.
Outro fator que deve ser destacado aqui quanto ao uso de EPI, são os fabricantes deste equipamento
de segurança. Todo material fabricado deve ter uma amostra enviada para o MTE (Ministério do Trabalho
e Emprego) que fará uma série de baterias de testes de qualidade.
Exemplos: piridina, heptano, tetrahidrofurano (THF), xileno, tolueno, triclorobenzeno, acetato de etila,
acetona, éter, álcool, etílico, formaldeído.
• VO/GA (Vapores Orgânicos e Gases ácidos): Indicado para gases ácidos de até 1000ppm ou 10
vezes a sua capacidade de tolerância e também ao acumulo de IPVS menor que seja. Exemplo de Gases:
brometo de hidrogênio, cloro, peróxido de cloro, dióxido de enxofre, etc.
• Filtro combinado PE+P2: Indicado para quem trabalha com pesticidas. A aplicação de agrotóxicos
em baixo nível e lugares abertos é indicado que se use esse filtro. Filtro Químico (Amônia) indicado para
uso quem trabalha com amônia e metilamina até 1000ppm ou 10 vezes o seu limite de tolerância ou até
a concentração IPVS.
Manutenção de EPI
O EPI é um produto de alto valor dependendo da qualidade e grau de segurança que você precisa na
sua organização. Existem assistências técnicas que fazem esse tipo de serviço e são preparadas para
oferecer atendimento personalizado a sua empresa oferecendo junto um seguro assistência.
Por se tratar de segurança individual é necessário que essas vistorias sejam feitas com uma frequência
continua evitando assim qualquer tipo de problema futuro.
Procure sempre manter os dispositivos limpos, isso serve para máscaras, óculos de proteção,
uniformes, luvas, mangotes e botas. Manter o EPI limpo garante uma durabilidade maior do seu produto.
Procure deixar lubrificado e limpo os dispositivos de trabalhos em altura. Revisá-los diariamente
garante que você não tenha problemas.
Fonte:http://www.prosafe.com.br/getfile?MONITOR=NO&FL=OGVjYzM2OGM0Mzk5ZDdlMzg5NzNmMWJhOWY4M2FmOTA0NmQyODBmMF9mbF8xMjk0LlB
ERg.PDF.
• Capacete de segurança
• Óculos de segurança
• Protetores auriculares (tipo concha ou plug)
• Máscara e respiradores
• Protetores faciais
• Aventais
• Macacão e/ou jardineira impermeável tipo saneamento
• Luvas impermeáveis/ de raspa de couro
• Luvas para eletricidade para baixa e alta tensão
• Calçados de segurança
• Capa de chuva
• Cinto de segurança
Fonte:http://www.prosafe.com.br/getfile?MONITOR=NO&FL=OGVjYzM2OGM0Mzk5ZDdlMzg5NzNmMWJhOWY4M2FmOTA0NmQyODBmMF9mbF8xMjk0LlB
ERg.PDF.
Questões
(A) OD;
(B) DQO;
(C) DBO;
(D) pH;
(E) SS.
03(FCC -MPU - Analista Pericial – Antropologia) A DBO e a DQO são métodos para caracterizarem
efluentes quanto à carga de poluentes.
I. Substâncias, como cloretos dissolvidos nos efluentes, influenciam no resultado da DQO, sendo
necessária uma correção levando em conta este problema.
II. Enquanto que na determinação da DQO se utiliza um oxidante forte como uma mistura de dicromato
de potássio e ácido sulfúrico, na determinação da DBO, o oxidante utilizado é o oxigênio e a oxidação
requer a interferência de bactérias.
III. A determinação da DBO, para um mesmo efluente, é sempre mais rápida do que a determinação
da DQO.
IV. A diferença entre a DQO e a DBO indica aproximadamente a porcentagem de matéria orgânica
não biodegradável presente no efluente.
V. DQO e DBO medem a quantidade de oxigênio dissolvido nos efluentes através de processos
químicos e biológicos respectivamente.
Sobre estes métodos é correto o que se afirma em
07. A política de recursos humanos da Secretaria de Estado da Saúde deverá manter atividade de
capacitação permanente dos profissionais que atuam em vigilância sanitária e epidemiológica, de acordo
com os objetivos e campo de atuação das mesmas.
( ) Certo
( ) Errado
08. É permitida a reciclagem de resíduos sólidos infectantes gerados por estabelecimentos prestadores
de serviços de saúde.
( ) Certo
( ) Errado
09. A comercialização dos produtos importados de interesse à saúde ficará sujeita à prévia autorização
da autoridade sanitária competente.
( ) Certo
( ) Errado
13. Os atestados de vacinação obrigatória não poderão ser retidos por qualquer pessoa natural ou
jurídica.
( ) Certo
( ) Errado
14. Existindo indícios de que o óbito tenha ocorrido por doença transmissível, a autoridade sanitária
determinará a realização de necropsia.
( ) Certo
( ) Errado
15. O órgão de vigilância sanitária que interditar estabelecimentos de interesse à saúde ou suas
subunidades, deverá publicar edital de notificação de risco sanitário em Diário Oficial e veículos de grande
circulação.
( ) Certo
( ) Errado
17. (Prefeitura de Canavieira – Vigia – IMA/2015) Sobre os aspectos gerais relacionados ao Mapa
de Riscos, assinale a única alternativa INCORRETA.
18. (SES/PR – Técnico de Segurança do Trabalho – IBFC/2016) De acordo com o que está disposto
na Norma Regulamentadora N°26 (NR26; 26.1.4) que regulamenta sobre as normas de sinalização de
segurança, sobre as cores que devem ser adotadas na segurança do trabalho, está INCORRETO o que
se afirmar em:
(A) As cores a serem adotadas para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, possuem
a finalidade de indicar e advertir acerca dos riscos existentes.
(B) A utilização de cores adotadas na sinalização de segurança não dispensa o emprego de outras
formas de prevenção de acidentes.
(C) O uso de cores deve ser potencializado o máximo possível, a fim de alertar o trabalhador.
(D) As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar
áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos,
devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais.
(A) A utilização de cores dispensa o emprego de qualquer outra forma de prevenção de acidentes.
(B) As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança e as
tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases são escolhidas aleatoriamente pelo
empregador.
(C) O uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e
fadiga ao trabalhador.
(D) O produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto aos perigos para a
segurança e saúde dos trabalhadores, de acordo com os critérios estabelecidos pela Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes (CIPA).
(E) A rotulagem preventiva de produtos químicos utilizados no local de trabalho não necessita conter
palavras de advertência nem pictogramas de perigo.
(A) O uso de cores é uma medida efetiva para a sinalização. O uso de cores não possui probabilidade
de causar distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
(B) Na ausência de lista internacional de classificação harmonizada de substâncias perigosas, pode
ser utilizada lista nacional, com pictograma de dano do produto químico.
(C) O produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto aos perigos para a
segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema Universal
Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos, da Organização das Nações Unidas.
(D) O fabricante ou, no caso de importação, o fornecedor no mercado nacional deve elaborar e tornar
disponível ficha com dados de segurança do produto químico para todo produto químico classificado
como perigoso.
(E) Os trabalhadores devem receber treinamento para compreender a rotulagem corretiva e a ficha
com dados de segurança do produto químico.
(A) Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos
(B) Os equipamentos de transporte motorizados com capacidade superior a 1 tonelada, deverão
possuir sinal de advertência visual
(C) É permitido transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos inferiores a 1,00m (um
metro) de extensão, desde que as pranchas tenham largura mínima de 0,40m (quarenta centímetros)
(D) As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada a 3,00m (três metros) baseada
na geometria, tipo de amarração e inclinação mais desfavoráveis
(E) Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o
auxílio de ajudante, quando a distância exceder 80,00m (oitenta metros)
(A) NR 5.
(B) NR 6.
(C) NR 7.
(D) NR 9.
(E) NR 17.
(A) Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a trinta anos e maior de dezoito
anos.
(B) Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve
receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com
vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.
(C) Deverá ser exigido o transporte manual de cargas, por um trabalhador, cujo peso seja suscetível
de comprometer sua saúde ou sua segurança.
(D) Para as atividades em que os trabalhos devem ser realizados sentados, a partir da análise
ergonômica do trabalho, o comprimento da perna do trabalhador deverá se adaptar ao mobiliário, portanto
pessoas pequenas ou grandes demais não poderão trabalhar nesse mobiliário.
(E) Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, apropriada à natureza da
atividade, exceto quando o empregador passar por uma crise financeira.
30. (CVM - Analista - Recursos Humanos – ESAF) Marque a única informação sobre ergonomia que
está incorreta.
(A) Ergonomia física: está relacionada com as características da anatomia humana, antropometria,
fisiologia e biomecânica em sua relação à atividade física. Os tópicos relevantes incluem o estudo da
postura no trabalho, manuseio de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios músculoesqueletais
relacionados ao trabalho, projeto de posto de trabalho, segurança e saúde.
(B) Ergonomia cognitiva: refere-se aos processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio
e resposta motora conforme afetem as interações entre seres humanos e outros elementos de um
sistema. Os tópicos relevantes incluem o estudo da carga mental de trabalho, tomada de decisão,
desempenho especializado, interação homem computador, estresse e treinamento conforme esses se
relacionem a projetos envolvendo seres humanos e sistemas.
(C) Ergonomia organizacional: concerne à otimização dos sistemas sociotécnicos, incluindo suas
estruturas organizacionais, políticas e de processos. Os tópicos relevantes incluem comunicações,
gerenciamento de recursos de tripulações (domínio aeronáutico), projeto de trabalho, organização
temporal do trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, novos paradigmas do trabalho, trabalho
cooperativo, cultura organizacional, organizações em rede, teletrabalho e gestão da qualidade.
(D) Os Ergonomistas contribuem para o planejamento, projeto e a avaliação de tarefas, postos de
trabalho, produtos, ambientes e sistemas de modo a torná-los compatíveis com as necessidades,
habilidades e limitações das pessoas.
(E) A Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das
interações entre os seres humanos, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim
de otimizar o bem estar humano.
03 Resposta: C
I. Substâncias, como cloretos dissolvidos nos efluentes, influenciam no resultado da DQO, sendo
necessária uma correção levando em conta este problema. (CORRETA)
II. Enquanto que na determinação da DQO se utiliza um oxidante forte como uma mistura de dicromato
de potássio e ácido sulfúrico, na determinação da DBO, o oxidante utilizado é o oxigênio e a oxidação
requer a interferência de bactérias. (CORRETA)
III. A determinação da DBO, para um mesmo efluente, é sempre mais rápida do que a determinação
da DQO. (ERRADA)
Correção >>> É exatamente o contrário, o método químico (DQO) tem duração de 2 a 3 horas,
enquanto que o método bioquímico (DBO) equivale ao tempo de 5 dias. Sendo assim, a DQO é bem mais
rápida que a DBO.
IV. A diferença entre a DQO e a DBO indica aproximadamente a porcentagem de matéria orgânica
não biodegradável presente no efluente. (CORRETA)
V. DQO e DBO medem a quantidade de oxigênio dissolvido nos efluentes através de processos
químicos e biológicos respectivamente. (ERRADA)
Correção >>> A definição de DBO é um referente a Demanda bioquímica de oxigênio.
04 Resposta: D
Demanda Química de Oxigênio, identificada pela sigla DQO, avalia a quantidade de oxigênio dissolvido
(OD) consumido em meio ácido que leva à degradação de matéria orgânica, sendo essa biodegradável
ou não. É neste ponto que ela se diferencia da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), onde é medida
a quantidade de oxigênio necessária para ocorrer a oxidação da matéria orgânica biodegradável.
05 Resposta: A
A demanda nitrogenada (nitratos e nitritos) é um processo de transformação da matéria orgânica que
permitem determinar a DBO. A DBO é o parâmetro mais empregado para medir a poluição; quanto maior
o grau de poluição, maior a DBO.
16. Resposta: B.
A CIPA terá por atribuição, identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos,
com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver.
17. Resposta: B.
Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de
trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho.
18. Resposta: C.
26.1.4 O uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão
e fadiga ao trabalhador.
19. Resposta: C.
26.1.4 O uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão
e fadiga ao trabalhador.
20. Resposta: B.
26.2.2.2 A rotulagem preventiva deve conter os seguintes elementos:
a) identificação e composição do produto químico;
b) pictograma(s) de perigo;
c) palavra de advertência;
d) frase(s) de perigo;
e) frase(s) de precaução;
f) informações suplementares.
21. Resposta: A.
26.2.2.2 A rotulagem preventiva deve conter os seguintes elementos:
a) identificação e composição do produto químico;
b) pictograma(s) de perigo;
c) palavra de advertência;
d) frase(s) de perigo;
e) frase(s) de precaução;
f) informações suplementares.
22. Resposta: D.
26.2.3 O fabricante ou, no caso de importação, o fornecedor no mercado nacional deve elaborar e
tornar disponível ficha com dados de segurança do produto químico para todo produto químico
classificado como perigoso.
23. Resposta: B.
NR 11 - Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais.
24. Resposta: A.
11.1.4 Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.
25. Resposta: E.
NR 17 – ERGONOMIA: 17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que
permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores,
de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
26. Resposta: B.
17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves,
deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar,
com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.
28. Resposta: C.
A NR 17 da Portaria nº 3.214/78 estabelece regras para as condições de trabalho relacionadas com
levantamento, transporte e descarga de materiais.
29. Resposta: A
No âmbito internacional, a ergonomia é dividida em três domínios de especialização; são eles:
ergonomia física, ergonomia cognitiva e ergonomia organizacional.
30. Resposta: E
Segundo a Associação Brasileira de Ergonomia – Abergo (2013), Em agosto de 2000, a Associação
Internacional de Ergonomia – IEA adotou a definição oficial de ergonomia, como sendo uma disciplina
científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e diferentes elementos
ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos com o objetivo de
aperfeiçoar o bem estar humano e o desempenho global do sistema. Não podemos dizer que a ergonomia
é a ciência que estuda as interações entre os seres humanos! A ergonomia estuda a relação dos homens
com as maquinas, equipamentos e com o ambiente (ou seja, a relação do homem com os diferentes
elementos e sistemas).
31. B
32.C
33. D
34. C
35. C
14
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 31ª edição. São Paulo: Atlas, 2015, p. 727-728.