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Sumário
1. ATENDENTE DE LABORATÓRIO........................................................................................................2
1.1. Introdução.......................................................................................................................... 2
1.2. Estrutura e espaço físico de um Laboratório......................................................................2
2. CONHECIMENTOS BÁSICOS...........................................................................................................2
2.1. Vidrarias............................................................................................................................... 2
2.2.Tipos de vidrarias e suas funções........................................................................................2
2.3. Vidrarias mais comuns em laboratório.................................................................................3
3. MANUSEIO, LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO DE VIDRARIAS....................................................5
3.1. Procedimentos Gerais..........................................................................................................5
3.2. Regras Técnicas Básicas.....................................................................................................5
3.3. Limpeza de Material............................................................................................................. 6
3.4. Equipamentos (elétricos)......................................................................................................6
4. AUXILIAR DE LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS........................................................6
4.1. Atividades do Auxiliar de Análises Clínicas........................................................................6
4.2. Competências Pessoais para a Função.............................................................................7
5. MATERIAIS PARA COLETAS DE AMOSTRAS........................................................................7
5.1. Materiais para coletas com sistema a vácuo......................................................................7
5.2. Materiais para coletas por punção digital...........................................................................8
5.3. Normas e regulamentações para agulhas e tubos.............................................................8
6. Coleta de Sangue por Punção Venosa- Preparação...............................................................10
6.1. Cuidados com o usuário antes da coleta..........................................................................11
6.2. Utilização do garrote no braço..........................................................................................11
7. Coleta de Sangue por Punção Venosa – Seringa e Agulha....................................................12
8. Coleta de Sangue por Punção Venosa – Sistema a Vácuo.....................................................14
9. Coleta de sangue em Papel filtro.............................................................................................15
Exercício:..................................................................................................................................... 18
Referências Bibliográficas............................................................................................................34
RECIBO....................................................................................................................................... 34
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1. ATENDENTE DE LABORATÓRIO
1.1. INTRODUÇÃO
O Atendente ou Auxiliar de Laboratório, como o próprio nome já diz, desempenha tarefas dentro de um
laboratório. O profissional, também auxilia na coleta e na execução de ensaios de laboratório, lava e prepara
materiais, vidrarias, ampolas e frascos, preparo de soluções e manutenção da área limpa, desenvolve atividades
auxiliares de laboratório de acordo com as áreas específicas.
1.2. ESTRUTURA E ESPAÇO FÍSICO DE UM LABORATÓRIO
Um laboratório conta com uma estrutura que abriga atividades de ensino e pesquisa. Dentre os
equipamentos, podemos contar com capelas de exaustão, autoclaves, estufas, geladeiras, entre outros.
Além de diversos reagentes, meios de cultura e vidrarias.
Os armários possuem identificação sobre seus conteúdos, e alguns deles possuem informações
adicionais em seu interior sobre as variedades e quantidades do que abrigam. Os equipamentos também
possuem identificação do laboratório a que pertencem, e identificação da voltagem, assim como nas
tomadas em paredes e bancadas.
2. CONHECIMENTOS BÁSICOS
2.1. Vidrarias
Vidraria refere-se a uma grande variedade de equipamentos de laboratório que tradicionalmente são
feitos de vidro, mas também podem ser plásticos. Em geral são utilizados em análises e experimentos
científicos, principalmente nas áreas de química e biologia. Contudo o vidro ainda é muito utilizado
devido a sua transparência, resistência ao calor e por ser praticamente um material inerte.
2.2. Tipos de vidrarias e suas funções
Geralmente a vidraria de laboratório
apresenta graduações e marcas
volumétricas em suas paredes. Essa
marcação pode ser de maior ou de menor
precisão conforme o tipo de vidraria e sua
função.
Vidro cristal: vidro de alta qualidade e transparência, geralmente denominado vidro boro
que possui maios resistência a choques térmicos, mecânicos e químicos.
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3.MANUSEIO, LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO DE VIDRARIAS
Toda a vidraria empregada em laboratório deve ser perfeitamente limpa e livre de substâncias estranhas,
afim de não afetar os resultados de análises e preparações de soluções. Marcações com caneta, resíduos
químicos, resíduos biológicos, sujidades, tudo dever ser removido da vidraria durante o processo de
limpeza.
Para isso, podemos utilizar várias técnicas, específicas ou não.
Lavagem
Deve-se lavar a vidraria imediatamente após o uso, caso uma lavagem completa não for possível, o
procedimento é colocar a vidraria de molho em água. Caso isso não seja feito, a remoção dos resíduos
poderá se tornar impossível.
Ao lavar um recipiente pode-se usar sabão, detergente ou pó de limpeza, não permitindo que ácidos
entrem em contato com recipientes recém-lavados antes de enxaguá-los muito bem e se certificar que o
sabão (ou detergente) foi completamente removido, pois se isso acontecer, uma camada de graxa poderá
se formar.
A remoção de todo e qualquer resíduo de sabão, detergente e outros materiais de limpeza faz-se
absolutamente necessária antes da utilização dos materiais de vidro. Após a limpeza, os aparatos precisam
ser completamente enxaguados com água de torneira. Enchem-se os frascos com água, agitando bem e
esvaziando logo em seguida, repetindo este procedimento por cinco ou seis vezes para a remoção de
qualquer resíduo de sabão ou outro material de limpeza. Então enxaguar os aparatos com três ou quatro
porções de água destilada.
Banho ácido
Trata-se de uma metodologia indicada para a limpeza de vidrarias impregnadas pela análise de
metais, ou no preparo de frascos para coleta de amostras para análise de metais. A vidraria e submersa em
uma solução de ácido nítrico 1:1, onde permanece por até 12 horas. Não é recomendável expor vidrarias
ao banho ácido por períodos demasiadamente prolongados, devido ao desgaste de marcas e graduações
originais.
Esterilização por temperatura
Pode ser feita em autoclave ou estufa, onde a vidraria é exposta a altas temperaturas por um
determinado período de tempo. Vidrarias para medidas precisas não devem passar por esse processo, pois
o aquecimento do vidro faz com que ele perca sua calibração.
Manuseio
Toda vidraria requer um cuidado especial com o manuseio e o transporte.
Frascos, béqueres e outras vidrarias nunca devem ser seguros pela parte superior ou pelo gargalo. O
correto é segurar pela lateral e pelo fundo ao mesmo tempo para dar firmeza.
O transporte em quantidade deve ser feito em bandejas de forma organizada e equilibrada.
Para evitar quebras durante a fixação de materiais de vidro a suportes, o metal não deve entrar
diretamente em contato com o vidro, e deve-se tomar cuidado com a força empregada para não parti-lo ou
deixa-lo frouxo.
Trabalhos com altas temperaturas devem ser realizados em vidraria adequada (que suporta
variações de temperatura, e que não descalibram), e mesmo assim deve-se evitar choques térmicos e o
aquecimento do vidro vazio.
3.1. Procedimentos Gerais
Em um laboratório é indispensável observar certos cuidados tanto na manipulação quanto na limpeza.
Esse procedimento refletira na qualidade dos resultados obtidos.
Para isso existem regras básicas que condicionam o comportamento rotineiro do analista técnico
sem as quais não se pode ter nenhuma confiabilidade ou segurança.
3.2. Regras Técnicas Básicas
Nunca utilizar a mesma pipeta para diferentes soluções;
Nunca pipetar soluções toxicas ou corrosivas, sem a utilização de péra de borracha ou algodão na
extremidade superior da pipeta;
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5.2. Materiais para coletas por punção digital
Calce as luvas;
Utilize seringas e agulhas descartáveis;
Mostre ao usuário as embalagens lacradas da agulha e da seringa;
Posicione o braço do usuário;
Verifique se a manga está prendendo a circulação e atuando como um garrote. Caso isso
aconteça desdobre a manga;
Analise os possíveis locais para a punção venosa e escolha o calibre da agulha;
Abra e retire a seringa do envelope. Empurre o êmbolo para garantir o seu deslizamento sem
dificuldade;
Abra a embalagem contendo a agulha e encaixe-a na seringa;
Faça a antissepsia do local escolhido para a punção;
Garroteie o braço do usuário e solicite que ele feche a mão;
Coleta
Retire a capa da agulha e faça a punção imediatamente, com o bisel da agulha virado para cima;
Quando o sangue começar a fluir, solte o garrote e peça ao usuário que abra a mão;
Aspire o sangue em volume suficiente para as análises desejadas;
Evite a formação de bolhas e espuma, aspirando lentamente o sangue da veia;
Execute o procedimento com a maior agilidade possível, pois o processo de coagulação do
sangue é ativado desde o início da punção e, se a coleta demorar, o sangue pode se coagular
dentro da seringa;
Coleta de sangue - Diagnóstico e monitoramento das DST, Aids e Hepatites Virais
Finalização da coleta
Remova a agulha da veia e solicite que o usuário faça pressão sobre o local da punção com o
auxílio de gaze ou algodão seco;
Acione imediatamente o dispositivo de segurança da agulha;
Oriente o usuário para que mantenha o local pressionado, sem esfregar por, no mínimo, três
minutos;
Descarte imediatamente a agulha em recipiente apropriado para materiais perfurocortantes,
adotando todos os cuidados de biossegurança;
Abra a tampa do tubo e transfira o sangue da seringa, tomando o cuidado de deixar o sangue
escorrer lentamente pelas paredes do tubo, evitando a hemólise;
Feche corretamente o tubo e homogeneíze o conteúdo suavemente por inversão entre 5 e 10
vezes;
Coloque a amostra colhida em estante para tubos de modo que fique na posição vertical;
Descarte a seringa em recipiente para materiais contaminados;
Verifique se o local da punção parou de sangrar. Caso continue o sangramento troque o
algodão ou a gaze e oriente para que o usuário continue pressionando o local da punção até
parar o sangramento;
Cubra o local da punção com curativo oclusivo e oriente ao usuário para mantê-lo por, no
mínimo, 15 minutos;
Retire as luvas e descarte em recipiente próprio;
Quando o usuário estiver usando roupa de manga longa, verifique se a manga está prendendo a
circulação e atuando como um garrote. Caso isto aconteça desdobre a manga;
Orientações e encaminhamentos finais
Oriente o usuário a não dobrar o braço e não carregar qualquer peso no braço no qual foi feita a
punção por, no mínimo, uma hora;
Certifique-se que o usuário está se sentindo bem e em condições de se locomover sozinho;
Entregue a ele o comprovante de coleta;
Identifique data, horário e responsável pela coleta.
Encaminhe as amostras o mais rápido possível para o setor de processamento de amostras.
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8. Coleta de sangue em Papel filtro
A coleta de sangue em papel filtro e utilizada há muitos anos nos estudos de triagem neonatal de doenças
metabólicas congênitas e é bem-sucedida na triagem de várias infecções como, por exemplo, a infecção pelo
HIV.
As amostras de sangue coletadas em papel-filtro vêm sendo cada vez mais utilizadas no
diagnostico laboratorial em virtude da facilidade da coleta, do transporte, da estocagem e do
processamento.
As amostras coletadas em papel-filtro são conhecidas como “DBS”. Esta e uma sigla que
em ingles significa e Dried Blood Spot ou seja amostra de sangue seco.
Vantagens da coleta em papel-filtro
A coleta de amostras de sangue em papel-filtro apresenta vantagens únicas para programas de
triagem de doenças infecciosas e analises epidemiológicas de grande escala.
Uma pequena quantidade de sangue, obtida facilmente através de uma picada no dedo, e
suficiente para a realização de vários exames.
As amostras secas em papel-filtro não exigem refrigeração, podem ser encaminhadas, inclusive
pelos Correios, reduzindo significativamente os custos do transporte.
Características do papel-filtro
Para a coleta de amostras em papel-filtro somente podem ser utilizados os papeis com fibras
com 100% de algodão, com pH entre 5,7 e 7,5, que possuam a gramatura e uma malha especial que
atenda a especificações definidas pelo fabricante do conjunto diagnostico que será utilizado para fazer
o exame. A gramatura e a malha adequadas permitem a absorção dos volumes de sangue necessários a
realização de vários exames, inclusive exames sorológicos e de biologia molecular.
Esses papeis são diferentes de outros comumente utilizados nas filtragens feitas em laboratório.
Preparação dos materiais
Confira se você dispõe de todos os materiais que irá utilizar:
Cartão de coleta com círculos demarcados em papel-filtro e área para identificação da amostra;
Luvas;
Gaze ou algodão hidrófilo;
Álcool etílico 70 % (p/p);
Lanceta;
Recipiente com paredes rígidas para
descarte de material perfurocortante;
Caneta esferográfica;
Suporte para secagem.
Coleta
Pressione firmemente a lanceta contra o dedo e perfure a pele;
Despreze a lanceta em recipiente para
descarte de material perfurocortante;
Pressione o dedo do usuário próximo
ao local da punção para promover a
formação da gota de sangue;
Mantenha a mão do usuário levemente
inclinada para evitar que a gota
escorra;
Coloque o cartão de coleta próximo a Coleta em papel filtro com a mão inclinada
área puncionada, sem tocar no dedo.
Faça uma leve pressão na base do dedo até que se forme uma grande gota;
Deixe pingar uma gota dentro do primeiro círculo impresso no cartão de coleta. Não encoste o
papel na gota. Você pode pingar mais uma gota caso o círculo não tenha sido totalmente
preenchido.
Recomendação: Aplique o sangue apenas em um lado do papel-filtro – o que contém o círculo
impresso;
Repita a leve pressão no dedo e aplique uma gota no segundo círculo, impresso no cartão;
Preencha todos os círculos repetindo o procedimento acima: leve pressão no dedo até a formação
da gota e colocação no círculo no papel-filtro;
Finalização da coleta
Após preencher todos os círculos, cubra com gaze ou algodão o local puncionado no dedo e
solicite que o usuário faça pressão no local;
Verifique se o fluxo de sangue cessou. Caso contrário, solicite que o usuário mantenha a pressão
por mais tempo.
Cessado o fluxo, retire o algodão ou a gaze do dedo do usuário e descarte no recipiente para
material biológico.
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Pode ser realizada coleta com seringa e agulha ou com sistema a vácuo. Siga os seguintes passos:
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Colete sangue total em tubo contendo o anticoagulante EDTA.
Homogeneíze cada tubo entre 5 e 10 vezes; e
Pipete 50μL de sangue total no centro de cada círculo do cartão. Cuide para que área do cartão
contendo o sangue não toque em nada.
Validação da amostra em papel-filtro
Tenha certeza de que todo o círculo está preenchido e com bordas regulares.
Observe se os limites do sangue coletado coincidem com os limites dos círculos impressos no
papel-filtro.
Respeite este limite, pois é importante evitar o excesso de sangue no papel.
Caso haja qualquer dúvida quanto à qualidade da amostra coletada, repita o procedimento de
coleta em um novo cartão de coleta.
Secagem das amostras colhidas em papel-filtro
As amostras de sangue colhidas em papel-filtro devem secar em
temperatura ambiente. Os cartões de coleta devem ser colocados em
posição horizontal, suspensos e separados um do outro.
Alguns cartões contém uma extremidade que pode ser dobrada e
permite que as amostras fiquem suspensas sem tocar na superfície de
secagem.
Deixe o papel-filtro com a amostra pelo menos 3 horas em
temperatura ambiente, em local arejado, distante de fontes de calor e da
luz solar. Esse tempo varia de acordo com a temperatura e umidade do
local de secagem.
Em regiões úmidas a completa secagem pode levar até 24 horas.
Acondicionamento das amostras de papel filtro
Depois de secas, as amostras devem ser acondicionadas individualmente em um envelope de
plástico ou de alumínio, contendo um sache dessecante de sílica gel. Utilize envelope com fecho do
tipo “zip lock”.
Para vedar o envelope, pressione a embalagem de forma a retirar a maior quantidade possível de
ar de dentro e então feche corretamente a embalagem.
Quando o envio de vários cartões em um mesmo envelope não puder ser evitado, existem três
maneiras de proceder, para evitar a contaminação cruzada entre as amostras:
Pegue dois cartões, gire 180°, de modo Coloque entre os cartões de coleta,
que as amostras nos círculos fiquem uma folha de papel-vegetal, ou
em posições opostas, como indicado
papel- manteiga, de modo que uma
na foto ao lado.
amostra
Exercício:
4- O que é Béquer?
Verônica Oliveira Dias. Auxiliar de Saúde Bucal. 1ª edição. Montes Claros. Instituto Federal do
Norte de Minas Gerais. 2015
CNPJ 26986996/0001-40
RECIBO
RECEBI DE
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ASSINATURA OU CARIMBO
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