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METAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL METAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Educação Ambiental: é uma forma de educação em que os temas Educação Ambiental: caracteriza-se pelos seus objectivos. Trata-
que se abordam se relacionam com os problemas do meio se fundamentalmente de modificar as atitudes e
ambiente (contaminação, ruído, erosão dos solos, perda de comportamentos e estabelecer um compromisso.
património genético, da paisagem e inclusivé da cultura.
Também deve tratar de problemas de utilização e gestão de
recursos. (…)
Educação no ambiente/
para o ambiente/
A Educação Ambiental deveria estar baseada em… deveria ser
uma verdadeira educação ”económica”. educação ambiental?
A Educação Ambiental caracteriza-se antes de tudo pelos seus
objectivos (carta de Bergrado): Educação Ambiental, porque tem subjacente a ideia de
1. Consciência compromisso, preocupação pela defesa e pela utilização
2. Conhecimento concreta do meio ambiente.
3. Atitudes É uma verdadeira Educação Cívica, Educação para a
4. Competências Responsabilidade
5. Participação
In Giordan, Souchon, 1997, p. 7-16 In Giordan, Souchon, 1997, p. 7-16
Teresa Vilaça Teresa Vilaça
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Noção holística Saúde Características diferenciais da EA/ EpS
de saúde e ambiente
1- Fazer com que a criança e depois o adulto aprenda, conheça e analise o seu meio
Física Psicológica
2- EA/ EpS deve permitir que a pessoa actue sobre o seu meio para resolver problemas
Estilo de vida Condições de vida ambientais/de saúde
Acções
•Colectivas
•Individuais
Teresa Vilaça Jensen, Grabrielsen, (1991) Teresa Vilaça In Giordan, Souchon, 1997
1- existência de estruturas escolares rígidas 1- Tomada de uma posição clara pelo governo
2- possível resistência face à inovação por parte dos professores 2- Adesão das correntes de opinião (formar os políticos, público, etc.) para que admitam
as inovações pedagógicas ligadas à EA/EpS
3- necessidade de formação dos professores
3- utilização das estruturas escolares já existentes: adaptação de disciplinas que já
4-perigo de querer criar uma nova disciplina faziam EAEpS (Biologia, Ciencias Sociais…) e utilização de novas áreas
curriculares (Formação Cívica, Área Projecto, Educação para a Cidadania, Projecto
5-risco de dar prioridade a iniciativas isoladas de Turma, Projecto de Escola…)
4- Início da transformação de estruturas existentes, com a formação de professores
Teresa Vilaça In Giordan, Souchon, 1997 Teresa Vilaça In Giordan, Souchon, 1997
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Conceitos integradores de uma EA/ EpS? Conceitos integradores de uma EA/ EpS e processos
Teresa Vilaça In Giordan, Souchon, 1997 Teresa Vilaça In Giordan, Souchon, 1997
In Silberman, 1998, p. 2
Teresa Vilaça Teresa Vilaça
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EA/EpS e construtivismo: uma visão histórica crítica às MODERNIDADE SIMPLES
metodologias de ensino Estudante = O conhecimento
Correspondência Ciência =
Página branco transmite-se
CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE VÁRIOS elaborado Ciência-realidade Corpo fechado
MÉTODOS EDUCATIVOS
Conferência 5% psicológico epistemológico
FUNDAMENTOS
Leitura 10%
Audiovisuais 20% MODELO DE
Demonstração 30% TRANSMISSÃO- RECEPÇÃO
Discussão 50%
Praticar fazendo 75% PRINCÍPIOS SINTAXE SISTEMA SOCIAL SISTEMA DE APOIO
Ensinar os outros 90%
Aprender Ensinar • Aulas • Professor • Material de
magistrais Instrução =
Ciência = Ciências como transmissor,
= • Currículo = • Professor = Livro de texto
Assimilar Expor Lista de fonte de autoridade
In Silberman, 1998, p. 2 conteúdos conteúdos conteúdos
In Aleixandre, 1996, p. 128
Teresa Vilaça
Teresa Vilaça
COGNITIVISMO
Estudante O conhecimento Indutivismo Ciência Rejeita a máxima behaviourista:
aprende constrói-se
Caracterizada “Não se pode especular sobre os mecanismos internos da mente”
melhor o que mediante a
descobre actividade pelo método
JEAN PIAGET (1929 A 1976) Teoria do Desenvolvimento Psicológico
A actividade organizadora do sujeito é tão importante como os
psicológico epistemológico estímulos exteriores.
FUNDAMENTOS
O sujeito só se torna sensível aos estímulos se forem assimiláveis às
MODELO DE estruturas já construídas.
DESCOBERTA As estruturas já construídas modificam e enriquecem em função das
novas assimilações.
PRINCIPIOS SINTAXE SISTEMA SOCIAL SISTEMA DE APOIO O mecanismo básico do desenvolvimento psicológico é a “assimilação”:
“Toda a ligação nova se integra numa estrutura anterior”.
Partir do Professor Recursos A aquisição intelectual é dinâmica:
Aprender Ensinar
interesse dos como variados à S (Og) R
Ciências é Ciências = alunos
Coordenar coordenador disposição dos
dominar estudantes O desenvolvimento intelectual e de construção da inteligência:
processos actividades Currículo =
Interacção entre ”Equilibração” (auto-regulação).
do método experimen Destrezas
científico cognitivas e estudantes “Equilibração” “Assimilações”/ “acomodações”.
tais Teresa Vilaça
processos In Aleixandre, 1996, p. 128
Teresa Vilaça
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AUSUBEL- Etapas do desenvolvimento cognitivo AUSUBEL- Desenvolvimento Cognitivo
1ª ETAPA pré-operacional (2-7 anos): 1. “Formação de conceitos”, ou seja, a aquisição
HÁ AQUISIÇÃO
O aluno adquire conceitos primários (por formação indutiva e espontânea a indutiva e espontânea de ideias genéricas
DE CONCEITOS
partir da experiência concreta e empírica), tornando-se capaz de os manipular (“casa”, “cachorro”), por crianças pré-escolares
e relacionar, com o fim de resolver problemas. a partir da experiência empírico-concreta.
2º Há uma diferenciação de conceitos que ocorre para ligar os O material tem que ter significado.
novos conceitos, de um modo não arbitrário, à estrutura cognitiva
(Hierarquização de conceitos).
A estrutura cognitiva do aluno tem que
possuir ideias inclusoras.
3º Há uma reconciliação integradora de conceitos, quando os
conjuntos de conceitos se organizam formando novas relações
(elaboração de um mapa conceptual mental).
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Aprendizagem Significativa AUSUBEL- Metaconhecimento e meta-aprendizagem
Incorporação dos novos conhecimentos na estrutura cognitiva de
modo não arbitrário, substantivo e não literal. Aprendizagem Clarificação Instrução Investigação científica
Esforço deliberado para ligar os novos conhecimentos a conceitos de significativa de relações audiotutorial bem Nova música ou
nível superior, mais inclusivos, na estrutura cognitiva. entre concebida Nova arquitectura
Aprendizagem relacionada com experiências com acontecimentos ou conceitos
objectos.
Compromisso afectivo para relacionar os novos conhecimentos com a Palestras ou A maior parte da
aprendizagem prévia. a maioria das “pesquisa” ou
apresentaçõe produção intelectual
Aprendizagem Memorística s dos livros Trabalho no rotineira
Incorporação dos novos conhecimentos na estrutura cognitiva de de texto laboratório escolar
modo arbitrário, não substantivo e literal.
Aprendizagem
Nenhum esforço para integrar os novos conhecimentos com
memorística Tabelas de Aplicar fórmulas para
os já existentes na estrutura cognitiva.
Aprendizagem relacionada com experiências com acontecimentos ou multiplicar resolver problemas Soluções de “puzzles”
objectos. por tentativa e erro
Nenhum compromisso afectivo para relacionar os novos Aprendizagem Aprendizagem por Aprendizagem por
conhecimentos com a aprendizagem prévia. receptiva descoberta guiada descoberta autónoma
Teresa Vilaça Teresa Vilaça
Aprendizagem
Ciência =
AUSUBEL- Objectivos do ensino- aprendizagem significativa
relacionada Ideias Interpretação
Ensino de generalizações (ou regras) e conceitos específicos. com Construção distintas o mundo
Observação
conhecimentos pessoal do da ciencia mediante
Transmissão de conjuntos sistematizados de conteúdos carregada de
prévios. conh. escolar modelos
teoria
programáticos.
empírico
Salientar as relações entre conteúdos. psicológico epistemológico
FUNDAMENTOS
MODELO DE
AUSUBEL- Planificação
CONSTRUTIVISTA
1º Conhecer as estruturas cognitivas do aluno sobre o assunto em
estudo. PRINCIPIOS SINTAXE SISTEMA SOCIAL SISTEMA DE APOIO
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JEAN PIAGET- Tradição MODERNIDADE COMPLEXA
CONSTRUTIVISMO
Orientação
RELAÇÃO ENTRE A APRENDIZAGEM E O AMBIENTE SOCIAL Pré- Deus Destino Responsabi Destrezas
• Distinção entre consciência (cognição, emoções, sentimentos, Modernidade modernidade lidade
etc.), linguagem e comunicação. Simples existencial
•Acoplamento estrutural. Modernidade Homem Razão Responsabi Escola
lidade
AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO colectiva
• Adaptação
Modernidade Altamente Comple Auto- Responsabi Tu próprio
• Selectividade
Complexa diferenciada xidade referência lidade
... Actividade intencional (selecção e própria
contingência)
MODERNIDADE COMPLEXA
• Construtivismo Radical
• Construtivismo Operativo
Rasmussen (2001, comunicação oral)
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Sistema autopoiético: está organizado como uma rede de
processos de produção de componentes que, continuamente, pelas
suas interacções, regeneram a rede que as produziu e que
constituem o sistema como uma unidade concreta no espaço onde
ela existe, especificando o domínio topológico onde ela se
materializa como rede.
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Conduta ou comportamento
Aprendizagem
In Maturana, 1995, p. 48
Teresa Vilaça Teresa Vilaça
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EA/ EpS e construtivismo: Trabalho de Projecto EA/ EpS e construtivismo: Trabalho de Projecto (cont.)
ANÁLISE DA SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA
1.Diferentes investigações / Clarificação dos valores em jogo ANÁLISE PROCURA
2. Procura de elementos - do sentido - de apoios
3. Comparação das relações - da intensidade - de agentes
4. Análise e juízo das causas (a curto e a longo prazo) - da duração - de meios
5. Estruturação - das consequências a curto e a longo prazo
6. Produção dos princípios de organização - Das consequências directas e indirectas
7. Transferência / reutilização de opções: quem decide? Em função de que
prioridade? Em nome de que valores?
PLANIFICAÇÃO
DADOS ACTUAIS
ACÇÃO SOBRE O MEIO
Natureza do problema Natureza das possíveis opções
Produção da informação
PROCURA DE SOLUÇÕES ALTERNATIVAS
Informação debates com os agentes sociais
Teresa Vilaça In Giordan, Souchon, 1997, p.91-109 AVALIAÇÃOTeresa Vilaça In Giordan, Souchon, 1997, p.91-109
EA/ EpS e construtivismo: Trabalho de Projecto orientada para a EA e construtivismo: Trabalho de Projecto orientada para a acção e
acção e participação - Abordagem IVAM (Investigações, Visões, participação - Abordagem IVAM (Investigações, Visões, Acções &
Acções & Mudança Mudança
C: Acção e mudança
A: Investigação do tema
que mudanças nos trazem para mais próximo das nossas
porque é importante para nós?
visões?Mudanças dentro de nós próprios, na turma e na
qual é o seu significado para nós/outros? – agora/ no futuro?
sociedade?
que influência têm os estilos de vida e as condições de vida?
que possibilidades de acção existem para realizar estas
a que influencias estamos expostos e porquê?
mudanças?
Como eram as coisas antes e porque mudaram?
que barreiras nos podem impedir de realizar essas acções?
que barreiras podem impedir as acções de resultar em
mudanças?
B: Desenvolvimento de visões que acções iremos iniciar?
como vamos escolher avaliar essas acções?
que alternativas são imagináveis?
como são as condições nos outros países e culturas?
que alternativas preferimos e porquê?
Teresa Vilaça In Jensen, 1997, p.91-109 Teresa Vilaça In Jensen, 1994
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JENSEN (1994, 2000)- Modelo S-IVAM Influência dos participantes em relação à definição de saúde/
METODOLOGIA ambiente
+ Saúde
*VISÃO
Influência só
*ACÇÃO como um meio
*MUDANÇA - Saúde
PhD Course on Sustainable Development, Participation and Education From Johannesburg 2002 to Quatro dimensões do conhecimento orientado para a acção
Sweden 2004 2. Causas (natureza social, cultural e
económica)
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Objectivo principal da Educação para a Saúde e Educação COMPETÊNCIA DE ACÇÃO
Ambiental
É o desenvolvimento da habilidade dos alunos para
influenciar a sua própria vida e a sua habilidade para
influenciar as suas condições de vida.
Desenvolver a habilidade dos alunos para agir e mudar. • Aumentar o conhecimento e insights
• Fortalecer o envolvimento
• Desenvolver visões
• Desenvolver experiências de acção
• Desenvolver o pensamento crítico
• Fortalecer a sua auto- confiança
• Contribuir para clarificar os seus valores
Teresa Vilaça Teresa Vilaça
O Conceito de Participação
Participação e aprendizagem
• Razões éticas
Porque é que a participação é importante?
• A necessidade: os problemas de DS/A estão abertos às
• A realidade é complexa questões sociais
• Da “iniciativa” para o “diálogo” • Razões de eficácia da aprendizagem - “ownership”!
• Participação e/ou colaboração? - crescimento pessoal, auto-estima, esperança
• Questões importantes - competências sociais
- “educação para a democracia”
- saúde e bem-estar
• Razões de eficácia
- capital social
- melhorias ambientais
In Jensen, Junho de 2004 In Jensen, Junho de 2004
Teresa Vilaça Teresa Vilaça
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Participação - em relação a quê? Participação - diferentes formas
• Associar-se ao projecto?
• Seleccionar o tópico? • Participantes sugerem - decisões comuns
• Investigar o tópico? • Participantes sugerem - participantes decidem
• Desenvolver visões? • Facilitador sugere - decisões comuns
• Agir? • Facilitador sugere - “take it or leave it!”
• Avaliar?
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Bibliografia
Aleixandre, M. P. J. (1996). Dubidar para Aprender. Vigo: Edicións Xerais de Galicia.
Silberman, M., Lawson, K. (1995). 101 Ways to Make Training Active. New York: Jossey-
Bass/Pfeiffer. A Wiley Company.
Jensen, B. B., Schnack, K. & Simovska, V. (2000). Critical Environmental and Health Education.
Research Issues and Challenges. Copenhagen, Denmark: Research Centre for Environmental and
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Mogensen, F., Mayer, M. (ed.) (2005). ECO – schools: trends and divergences. A comparative study
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Ministry of Education, Science and Culture.
Novo, M. (1996). La Educación Ambiental. Bases Éticas, Conceptuales y Metodológicas. Madrid:
Editorial Universitas, S.A.
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Tilbury, D, & Wortman, D..(2002). Engaging people in sustainability. Gland and
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Tilbury, D., Stevenson, R., Fien, J. & Schreuder, D. (Ed.). (2002). Education and Sustainability:
Responding to the Global Challenge. Gland and Cambridge: CEC/IUCN,.
Teresa Vilaça Roger Hart
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